PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995 2.1.1 - Marcação dos lotes: Flashcards
PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995, MARCAÇÃO DOS LOTES:
Visando manter a identificação de procedência, os lotes de animais deverão ser tatuados na região dorsal anterior esquerda por meio de aparelho tatuador próprio a esta finalidade para atender os trabalhos de classificação e tipificação de carcaças. Esta tatuagem, preferencialmente, deverá ser feita na granja de onde procedem os animais, identificando o local de origem e proprietário dos animais.
PORTARIA Nº 711, DE 1º DE NOVEMBRO DE 1995
CAPÍTULO IX PARTE GERAL:
1 - LOCALIZAÇÃO
1.4 - Terreno
a) as condições topográficas devem apresentar declividade suficiente, mas não excessiva para o livre escoamento das águas pluviais;
b) a indústria deverá ser construída elevada, aproximadamente a 1m do solo, afastada suficientemente das vias públicas, de forma a permitir a movimentação e circulação de veículos, prevendo-se área suficiente, não só para a instalação do estabelecimento, mas também para sua possível expansão;
c) será proibida localização de estabelecimento destinado ao abate no perímetro urbano;
d) não será autorizado funcionamento ou construção de indústrias de produtos cárneos suínos, quando localizadas nas proximidades de outros estabelecimentos, que, por sua natureza, possam prejudicar a qualidade dos produtos destinados a alimentação humana.
DURANTE OS TRABALHOS DE MATANÇA.
atenção especial no caso de matança de emergência a fim de que: 1. seja feita a identificação dos animais pela tatuagem conforme estabelecido no item 2.2, Iª parte do Capítulo VII; as vísceras com lesões de interesse seja obrigatoriamente encaminhadas à Inspeção Final, sendo as demais condenadas pelo Inspeção Federal nas “Linhas de Inspeção”;
t) controle da velocidade, do volume, e dos níveis máximos da matança diária;
u) verificação das condições higiênicas e de temperatura das câmaras de resfriamento no momento da entrada das primeiras carcaças e durante todo carregamento destas câmaras
DURANTE O FUNCIONAMENTO DA INDÚSTRIA
verificação pelo serviço de plantão dos seguintes tópicos:
1 - lavagem geral com água quente, sob pressão e com detergente adequado, quando for o caso, das paredes, túnel de sangria, área de depilação, plataformas, pisos, mesas, “chutes”, carrinhos, recipientes, Inspeção Final e seções anexas da sala de matança, devendo ser seguida de abundante enxaguagem. Sempre que for possível ao estabelecimento ou sempre que a Inspeção Federal achar necessário, desinfecção geral da sala de matança e de pendências anexas, em determinado dia da semana, também a aplicação de detergentes nas paredes e “chutes” e a limpeza dos trilhos aéreos e do teto, estas últimas semanalmente e em caráter obrigatório;
2 - desinfecção, com água fervente, das mesas de inspeção, esterilizadores e serras, higienização dos ganchos, correntes, roldanas e balancins;
3 - remoção das cerdas e “casquinhos” dos suínos abatidos, para posterior secagem ou subproduto.
Sistema de identificação de lotes e animais de matança de emergência
a)Visando manter a identificação de procedência, o primeiro suíno de cada lote será marcado dependurando-se na orelha esquerda, logo após a insensibilização, a chapa metálica “tipo 5” numerada de 1 a 30;
b) os suínos retidos para observação, serão abatidos sempre em separado (matança de emergência). Neste caso serão individualmente identificados por etiqueta metálica ou plástica numerada de 1 a 50 - (“tipo 6) grampeada na orelha esquerda por meio de alicate especial. Esta etiqueta terá seu número lançado na papeleta de inspeção “ante mortem” e “post-mortem” da matança de emergência (Modelo 2) que é preenchida pelo Médico Veterinário e se destina a Inspeção Final, como subsídio para o diagnóstico no exame “post-mortem”.
HIGIENE DO AMBIENTE DA INSPEÇÃO “ANTE MORTEM”, “POST MORTEM”, INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E INDUSTRIALIZAÇÃO DE PRODUTOS.
2 – POCILGAS
A localização das pocilgas a uma distância mínima de 15m do corpo do estabelecimento, visa num sentido higiênico diminuir a contaminação ambiental dos locais onde se elaboram produtos comestíveis.
Carimbagem de carcaças:
Carimbagem de carcaças liberadas nas Linhas de Inspeção
Serão carimbadas com o “modelo 2” (metálico) aplicado sobre os pernis, região lombar e paletas, as meias carcaças liberadas pela Inspeção Federal. Este trabalho será realizado sobre plataforma prevista no item 20, alínea “B” do Capítulo I (junto a retirada do unto). Item 20 (RETIRADA DO “UNTO”), alínea “B” do Capítulo I: disporá de plataformas com dimensões suficientes para os trabalhos de retirada do “unto” e carimbagem das carcaças;
Animais de matança de emergência
A Inspeção Final ao receber a carcaça e órgãos do animal abatido de emergência, já tem em seu poder a papeleta respectiva (modelo B2) que leva o número da tatuagem de identificação do suíno.
Nesta papeleta estão consignados os dados da Inspeção “ante mortem”. Com base nesses dados e no exame do inteiro conjunto de órgãos e carcaça do animal, o Médico Veterinário tem elementos para um julgamento do caso e criteriosa destinação das carnes. As carcaças terão aproveitamento condicional ou serão condenadas, conforme o caso, nunca, porém serão liberadas para o consumo direto. Todas as carcaças dos animais abatidos de emergência, como já foi referido no item 2.2.2 (parte II, Capítulo VII), serão obrigatoriamente encaminhadas a Inspeção Final.
Os dados dos exames realizados são anotados na “Papeleta de Inspeção Ante mortem” da matança de emergência (modelo B 2). Item 2.2.2 (parte II, Capítulo VII): Marcação de carcaças de matança de emergência: é feita por meio de tatuagem da letra “E”, na dimensão 4cm x 1,5cm, seguida de numeração ordinal dos suínos destinados à matança de emergência na região dorsal anterior esquerda durante a inspeção “ante mortem” por ocasião do desembarque.
Os locais ou pontos da sala de matança onde se realizam esses exames são denominados “Linhas de Inspeção”, as quais estão assim padronizadas:
Linha “A1”- Inspeção de cabeça e nodos linfáticos da “papada”;
Linha “A”- Inspeção do útero;
Linha “B”- Inspeção de intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga;
Linha “C”- Inspeção de coração e língua;
Linha “D”- Inspeção de fígado e pulmão;
Linha “E”- Inspeção de carcaça;
Linha “F”- Inspeção de rins;
Linha “G”- Inspeção de cérebro.
A linha “G” (inspeção de cérebro) somente será realizada a partir do momento em que a indústria comercialize ou industrialize o cérebro.
HIGIENE DAS OPERAÇÕES
Abertura abdominal torácica e corte da sínfise pubiana
a) são as primeiras operações realizadas obrigatoriamente na “zona limpa” da sala de matança pelo uso de faca e alicate especial em duplicatas, de forma a permitir sua higienização em esterilizador próprio;
b) o uso de faca especial será obrigatório visando principalmente evitar a secção de alças intestinais e a consequente contaminação fecal, favorecendo ainda a técnica e rapidez da operação.
Os locais ou pontos da sala de matança onde se realizam esses exames são denominados “Linhas de Inspeção”, as quais estão assim padronizadas:
Linha “A1”- Inspeção de cabeça e nodos linfáticos da “papada”;
Linha “A”- Inspeção do útero;
Linha “B”- Inspeção de intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga;
Linha “C”- Inspeção de coração e língua;
Linha “D”- Inspeção de fígado e pulmão;
Linha “E”- Inspeção de carcaça;
Linha “F”- Inspeção de rins;
Linha “G”- Inspeção de cérebro.