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Preventiva > Pesquisa Epidemiológica e Medidas de Associação > Flashcards

Pesquisa Epidemiológica e Medidas de Associação Flashcards

1
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Associação
Definição?

A

Duas variáveis estão ligadas, mas não necessariamente uma é a causa da outra.

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2
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade
Definição?

A

Duas variáveis estão ligadas, sendo que uma é causa da outra.

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3
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Como saber se uma associação é causal?

A

Critérios de Bradford-Hill.

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4
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Critérios?

(9)

A
  1. Força de associação;
  2. Consistência;
  3. Especificidade e Reversibilidade;
  4. Temporalidade;
  5. Gradiente biológico;
  6. Plausibilidade biológica;
  7. Coerência;
  8. Evidência experimental;
  9. Analogia.
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5
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Força de associação?

A

É a magnitude da relação entre exposição e desfecho.

(quanto mais forte a associação, maior probabilidade de causalidade)

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6
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Consistência?

A

Repetição de resultados.

(reprodutibilidade)

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7
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Especificidade e Reversibilidade?

A
  1. Especificidade: exposição está fortemente relacionado a um único desfecho;
  2. Reversibilidade: remover ou controlar a exposição, o desfecho tende a diminuir ou desaparecer.

Ex:
* Ac. Fólico na gestação → defeitos no tubo neural;
* Ac. Fólico na gestação → sem defeitos no tubo neural.

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8
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Temporalidade?

A

Exposição deve ocorrer antes do desfecho.

(único critério obrigatório)

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9
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Gradiente biológico?

A

Quanto maior a exposição, maior a gravidade do desfecho (relação dose-resposta).

(Ex: quanto maior o IMC → maior PAS e PAD)

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10
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Plausibilidade biológica?

A

A relação é biologicamente explicável segundo o conhecimento científico atual.

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11
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Coerência?

A

A relação entre exposição e desfecho é consistente com o conhecimento existente.

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12
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Evidência experimental?

A

A causalidade é sustentada por estudos experimentais que demonstram mudanças no desfecho com a manipulação da exposição.

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13
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Causalidade de BradFord-Hill
Analogia?

A

A relação é semelhante a outras causalidades já estabelecidas.

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14
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudos Epidemiológicos
Definição?

A

São metodologias em que avaliamos se existe associação entre uma determinada exposição e desfecho.

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15
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudos Epidemiológicos
Tipos?

(11)

A
  1. Relato de casos;
  2. Serie de casos;
  3. Estudos Ecológicos;
  4. Estudos Seccionais/Transversais;
  5. Estudos de Coorte;
  6. Estudos de Caso-Controle;
  7. Ensaios Clínicos;
  8. Ensaios de Campo;
  9. Ensaios Comunitários;
  10. Revisões Sistemáticas;
  11. Metanálises.
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16
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Tipo de dado coletado, como é dividido?

A

Individual e agregagado.

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17
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Sinônimo de dado agregado?

A

Populacional.

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18
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Dados individual, como é avaliado?

A

Avaliado de forma individualizada.

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19
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Dados agregados, como é avaliado?

A

Constitui um único bloco.

(idosos, adultos, crianças)

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20
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estratégia de observação, como é dividido?

A

Longitudinal e transversal.

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21
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

O que é a estratégia de observação transversal?

A

É um foto.

(observação pontual de exposição e desfecho)

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22
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

O que é a estratégia de observação longitudinal?

A

É um vídeo.

(observação de exposição e desfecho em tempos diferentes)

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23
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Atitude do pesquisador, como é dividido?

A

Obeservador e experimentador.

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24
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

O pesquisador observador ele faz…

A

apenas observação.

(não experimental)

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25
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

O pesquisador experimentador ele faz…

A

uma intervenção.

(experimental)

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26
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Sentido do estudo na linha do tempo, como é dividido?

A

Retrospectivo x Prospectivo.

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27
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

O estudo prospectivo ele vai…

A

pra frente na linha do tempo.

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28
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

O estudo retrospectivo ele…

A

volta na linha do tempo.

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29
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual a divisão dos estudos epidemiológicos oberservacionais?

(2)

A
  1. Descritivo;
  2. Analíticos.
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30
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual a função dos estudos epidemiológicos obeservacinais descritivos ?

A

Relatar os eventos.

(relato de casos)

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31
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual a função dos estudos epidemiológicos obeservacinais analíticos ?

A

A comprovação de uma relação de causa e efeito.

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32
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Como pode ser avaliado o tempo dos estudos epidemiológicos observacionais?

A

Transversal e longitudinal.

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33
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Como pode ser avaliado o tempo dos estudos epidemiológicos intervencionistas?

A

Longitudinais apenas.

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34
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estudo?

Agregado + observacional + transversal.

A

Ecológico.

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35
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Vantagens do estudo ecológico?

(2)

A
  1. Rápidos, baratos e fácil execução;
  2. Excelentes para a formulação de hipóteses iniciais.
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36
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Desvantagens do estudo ecológico?

A

Não é possível estabelecer causalidade, pois a exposição e o desfecho são avaliados em níveis populacionais e não no mesmo indivíduo.

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37
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo ecológico
Características?

(2)

A
  1. Podem ser descritivos e analíticos.
  2. Falácia ecológica.

(normalmente comparam cidades, estados ou países)

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38
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Falácia ecológica
O que é?

A
  • Extrapolar para indivíduos, associações encontradas por meio de estudos agregados.

Ex: países com maior escolaridade média têm taxas de criminalidade mais baixas e concluir que indivíduos mais escolarizados têm menos chances de cometer crimes. Isso é errado, pois a correlação é válida para o grupo (países), mas não pode ser aplicada automaticamente a indivíduos.

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39
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estudo?

Individuado + observacional + tranversal.

A

Prevalência.

(prevalência → casos totais de doença em um tempo.

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40
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo de prevalência
Sinônimos?

A

Seccional e inquérito.

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41
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudos transversais
Vantagens?

(2)

A
  1. Rápidos, baratos e de fácil execução;
  2. Utilizado para formulação de hipóteses iniciais.
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42
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudos Transversais
Desvantagens?

A

Não é possivel estabelecer temporalidade, pois a exposição e desfecho são aferidos ao mesmo tempo.

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43
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estudo?
Individuado + observacional + longitudinal.

A

Caso-controle e coorte.

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44
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual estudo parte do desfecho e vai em direção exposição?

(doença → fator de risco)

A

Estudo de caso-controle.

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45
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo caso-controle
Como é feito a divisão dos indivíduos?

A

Casos e controles → divisão segundo o desfecho.

(doentes e não doentes → buscar no passado os fatores de risco)

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46
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo caso-controle
Vantagens?

(3)

A
  1. Rápidos;
  2. Fácil;
  3. Bons para doenças raras ou longas.
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47
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo caso-controle
Quantos fatores de risco podem ser estudados?

A

Diversos.

(doença no presente → diversos fatores de risco)

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48
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo caso-controle
Desvantagens?

A
  1. Não estabelece temporalidade (não podemos afirmar que a exposição antecedeu o desfecho);
  2. Não afere incidência → não afere risco.
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49
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Verdadeiro ou Falso?

O estudo caso-controle ele é responsável por definir o risco.

A

Falso.
O estudo caso-controle ele é responsável por estimar o risco.

(levantar hipóteses, chances)

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50
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual estudo parte da exposição e vai em direção ao desfecho?

(fatores de risco → doença)

A

Coorte.

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51
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual estudo mede a incidência ?

A

Estudo de coorte e ensaios clínicos.

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52
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual estudo mede a prevalência ?

A

Transversal.

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53
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo de coorte
Como é feito a divisão dos indivíduos?

A

Expostos e não expostos → divisão segundo a exposição.

(com fator de risco / sem fator de risco → observar quem fica doentes)

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54
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo de coorte
Vantagens?

(3)

A
  1. Afere a incidência → afere risco;
  2. Garante temporalidade;
  3. Bons para investigar etiologia e exposições raras.
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55
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo de coorte
Desvantagens?

(4)

A
  1. Alto custo;
  2. Longo;
  3. Vulnerável a perdas;
  4. Ruim para doenças longas e raras.
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56
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Verdadeiro ou Falso?
​
O estudo coorte ele é responsável por estimar o risco.

A

Falso.
O estudo coorte ele é resposável por definir o risco.

57
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual estudo observacional individual é reponsável por definir o risco e confirmar suspeitas?

A

Coorte.

58
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual estudo observacional individual é reponsável por estimar o risco e levantar hipóteses?

A

Caso-controle.

59
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Verdadeiro ou Falso

Estudos de coorte so pode avaliar uma doença e um fator de risco.

A

Falso.
Os estudos de coorte podem investigar diversas doenças e diversos fatores de risco.

60
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Verdadeiro ou Falso?
O grupo controle é obrigatório no estudo de coorte.

A

Falso.

(controle é obrigatório no caso-controle)

61
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Quando não devemos indicar os estudos de coorte?

A

Doenças raras e longas.

62
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Verdadeiro ou Falso
O estudo de coorte só pode ser prospectivo.

A

Falso.
O estudo de coorte pode ser prospectivo e retrospectivo.

(coorte histórica → retrospectivo)

63
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Coorte histórica
Definição?

A

Seleção de grupos expostos e não expostos realizada no passado, com acompanhamento até o presente

(retrospectivo)

64
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Verdadeiro ou Falso?
O estudo caso-controle é obrigatoriamente retrospectivo.

A

Verdadeiro.

65
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Coorte prospectivo
Ação prática?

A

Observar quem adoece.

66
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Coorte retrospectivo
Ação prática?

A

Oberservar quem adoeceu.

67
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Estudo caso-controle
Qual os principais viéses envolvidos?

(2)

A
  1. Viés de memória: o paciente lembra mais dos eventos que o grupo controle;
  2. Viés de seleção: grupos selecionados muito diferentes entre si.

(+ susceptível a erros que o coorte)

68
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Caso-controle
Ação prática?

A

Perguntar sobre fatores de risco no passado.

69
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estudo?

Estudo que acompanha veteranos de guerra, verificando no passado quem foi exposto à radiação, para comparar a incidência de câncer entre os expostos e os não expostos.

A

Coorte histórica.

70
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estudo?
Estudo que acompanha veteranos de guerra expostos à radiação e não expostos ao longo do tempo, para observar o desenvolvimento de câncer.

A

Coorte.

71
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estuo?
Estudo que compara veteranos de guerra com câncer (casos) e veteranos sem câncer (controles), investigando a exposição à radiação no passado.

A

Caso-controle.

72
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estudo?
Individual + longitudinal + intervencional.

(experimental = intervencionista)

A

Ensaio clínico.

73
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Principal diferença entre ensaio clínico e coorte?

A

Estrutura semelhante, porém o ensaio clínico possui intervenção.

74
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínicos
Vantagens?

(2)

A
  1. Investigação de tratamentos;
  2. Grande relevância científica.
75
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Desvantagens?

(5)

A
  1. Complexo;
  2. Caro;
  3. Longo;
  4. Vulnerável a perdas;
  5. Risco social e ético.
76
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Cite uma particularidade.

A

Capacidade de interferir no risco.

77
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Verdadeiro ou Falso?
O ensaios clínicos pode ser retrospectivo.

A

Falso.

(ensaios clínicos → só prospectivos)

78
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Efeito Hawthorne
Definição?

A

Mudança no comportamento dos participantes de um estudo devido à consciência de que estão sendo observados.

79
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Efeito placebo
Definição?

A

Referir melhora sem sequer a droga ter surtido efeito.

80
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Qual o estudo?
Agregado + longitudinal + intervencionista.

A

Ensaios comunitários.

81
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Fases?

(5)

A
  1. Pré-clínica (0);
  2. Clínica (1, 2, 3 e 4).
82
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Fase pré-clínica (0)?

A

Experimentos em animais.

83
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Fase I.

(3)

A
  1. Segurança;
  2. Tolerabilidade;
  3. Farmacocinética.

(segurança é prioridade nº 1)

84
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensio clínico
Fase II.

A

Dose correta para o efeito desejável na população alvo (eficácia).

85
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Fase III.

A

Estudos comparativos (droga x placebo ou tratamento convencional).

(larga escala)

86
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clinico
Fase IV.

A

Analisa efeitos colaterais mais raros ou que surgem à longo prazo.

(farmacoVIgilância)

87
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Características?

(4)

A
  1. Controlado;
  2. Randomizado;
  3. Mascarado;
  4. Cross over.
88
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Controlado?

A

Experimento X placebo.

(2 grupos)

89
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Mascarado?

A
  • Aberto: todos sabem quem pertece a cada grupo;
  • Simples cego: apenas os paciente não sabem;
  • Duplo cego: pacientes e médico assistente não sabem;
  • Triplo cego: paciente, médico e profissionais que analisarão os dados não sabem. Apenas o pesquisador.
90
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Cross Over?

A

Os participantes recebem dois tratamentos.

91
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Como evitar o erro de intervenção?

A

Grupo controle

92
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Como evitar os erros de seleção/confusão?

A

Randomizar o estudo.

(sortear os grupos)

93
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Como evitar o erro de aferição?

A

mascarar (cegar) o estudo.

94
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Como é feito a interpretação?

A
  1. Análise final → somente pacientes que foram até o fim da pesquisa (eficácia);
  2. Intenção de tratar → avalia todos pacientes, inclusive o grupo que abandonou a pesquisa. (efetividade).
95
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
O que é a validade?

(2)

A
  1. Validade interna → avalia quem foi até o fim do estudo (grupo ideal);
  2. Validade externa → avalia o grupo que abandonou.
96
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
Verdadeiro ou falso?
A intenção de tratar possui apenas validade interna.

A

Falso.
A intenção de tratar possui validade interna e externa, pois avalia o grupo ideal (que foi até o final da pesquisa) e o grupo que abandonou.

97
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
A eficácia avalia a intervenção em quais situações?

A

Ideais.

98
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

A efetividade avalia a intervenção em quais situações?

A

Reais.

99
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Ensaio clínico
O que é a eficiência?

A

Custo-benefício.

(tudo que tem ciência, tem dinheiro envolvido)

100
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Revisão sitemática
Definição?

A

Pesquisa que reúne e analisa estudos sobre um tema, de forma rigorosa e imparcial.

(ex: metanálise)

101
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Metanálise
Vantagens?

(4)

A
  1. Capacidade de síntese de informação;
  2. Baratos;
  3. Rápidos;
  4. Facil execução.
102
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Metanálise
Desvantagens?

(2)

A
  1. Viés de publicação (tendência para publicar estudos com resultados positivos);
  2. Divergência entre os vários estudos.
103
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Metanálise
Como são expressos os resultados?

A

Gráfico forest plot.

104
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Evidência de Oxford
Melhor nível?

(2)

A
  • 1A → revisão sistemática de ensaio clínico;
  • 1B → ensaio clínico;
105
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Evidência de Oxford
Segundo melhor nível?

(3)

A
  • 2A → revisão sistemática de coorte;
  • 2B → coorte;
  • 2C → ecológico.
106
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Evidência de Oxford
Terceiro melhor nível?

A
  • 3A → revisão sistemática de caso-controle;
  • 3B → caso-controle;
107
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Evidência de Oxford
Quarto melhor nível?

A

Série de casos.

108
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Evidência de Oxford
Quinto melhor nível?

A

Opinião de especialista.

109
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Vieses
O que é?

A

Erros na sistematização dos estudos.

110
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Vieses
Principais categorias?

A
  1. Viés de confusão;
  2. Viés de seleção;
  3. Viés de aferição.
111
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Viés de confundimento
Quando ocorre?

A

É quando há uma associação entre a exposição e o desfecho, mas na verdade, essa relação ocorre devido a um “mal entendido”.

¨
(Ex: um estudo mostra que bebedores de café têm maior risco de doenças cardíacas, mas na realidade, o tabagismo, comum entre os bebedores de café, é o verdadeiro fator de risco, e não o café)

112
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Vies de aferição
Quando ocorre?

A

Ocorre quando a exposição ou o desfecho são aferidos de forma inadequada.

113
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Vies de seleção
Quando ocorre?

A

Ocorre quando as diferenças iniciais entre os grupos afetam os resultados do estudo.

114
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Como evitar o viés de aferição?

A

Mascarar o estudo.

(cegamento)

115
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Como evitar o viés de seleção?

A

Randomizar o estudo.

(cegamento)

116
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Definição?

A

São medidas que indicam se há ligação (associação) entre exposição e o desfecho..

(informa a força de associação)

117
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Principais?

A
  1. Risco Relativo (RR);
  2. Razão de chances ou odds ratio (OR);
  3. Razão de prevalências (RP).
118
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
O que quer dizer quando a razão é igual a 1?

A

Não existe associação.

119
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
O que quer dizer quando a razão é maior que 1?

A

Indica risco.

120
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
O que quer dizer quando a razão é menor que 1?

A

Indica proteção.

121
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Quais estudos utilizam risco relativo (RR)?

A

Coortes ou ensaios clínicos.

122
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Como é calculado o risco relativo (RR)?

A

Incidência absoluta nos expostos / Incidência absoluta nos não expostos.

123
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
O que pode ser calculado quando RR > 1?

(2)

A
  1. Risco atribuível (RA);
  2. Risco atribuível proporcional (RAP).
124
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
O que pode ser calculado quando RR < 1?

A
  1. Redução absoluta do risco (RAR);
  2. Redução relativa do risco (RRR).
125
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Como calcular o risco atribuível (RA)? O que é avaliado?

A
  1. RA = Risco nos expostos - Risco não expostos.
  2. Avalia o risco “adicional”.

(pegar imagem gráfica da aula)

126
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Como calcular o risco atribuível proporcional?

A

RAP = Risco atribuível / risco expostos.

127
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Como calcular a redução absoluta do risco (RAR)

A

RAR = Risco em não expostos - Risco em exposto.

(maior - menor)

128
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Como é calculado a redução do risco relativo (RRR)? O que ele reflete?

A
  1. RRR = 1 - RR.
  2. Reflete a eficácia do tratamento.
129
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Em ensaios clínicos podemos fazer qual cálculo extra?

A

Número necessário a tratar (NNT).

130
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Como é calculado o número necessário a tratar (NNT)?

A

NNT = 1 / RAR.

(quanto menor, melhor)

131
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Qual estudo utiliza razão de chances (odds ratio)?

A

Caso-controle.

(podem ser utilizado em transversais e coorte)

132
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Como é calculado o odds-ratio?

A

(AD)/(BC).

133
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Medidas de associação
Qual estudo utiliza a razão de prevalência (RP)?

A

Transversais.

134
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

Como minimizar o efeito do acaso?

A

p < 5% (0,05) e intervalo de confiaça (IC) 95%.

135
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

A
136
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

A
137
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

A
138
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

A
139
Q

Preventiva - Pesquisa Epidemiológica

A

Preventiva (2 decks)

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