Performance Flashcards

1
Q

PESOS DA AERONAVE
Qual documento trata sobre o assunto?
Quais são os pesos previstos?
Qual a divisão de combustível?

A

FAA WEIGHT AND BALANCE HANDBOOK
- MEW: peso da estrutura da ACFT com itens de fábrica;
- BEW: MEW + SI (F O C A - fluído hidráulico; óleo dos motores e APU; combustível não drenável; água não potável);
- BOW: BEW + OI ( T E C C C A M - tripulação com bagagem; ELT portátil; coletes salva-vidas; comissaria; cartas; água potável; manuais). Obs.: ELT portátil e coletes somente para voos a 200 nm da costa, segundo o RBAC 121;
- ZFW: BOW + PAYLOAD/TRAFFIC LOAD (passageiros com bagagens de mão; bagagens despachadas; carga; ~ EXTRA CREW ~);
- RW: ZFW + BLOCK FUEL;
- ATOW: RW - TÁXI FUEL;
- ALW: ATOW - TRIP FUEL.
Block fuel inclui: combustível para acionamento e táxi, combustível da etapa (A - B), contingencia (5%/5min/10%), para alternar (B - C), reserva (30 min) e extra (fuel tankering, WX etc.)

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2
Q

COMBUSTÍVEL REQUERIDO
Quais são segundo RBAC 91 e 135?
Qual é segundo o RBAC 121?
Quais os combustíveis previstos (trip, taxi etc.)?

A

RBAC 91/135
VFR: A - B + 30 (diurno) / A - B + 45 (noturno)
IFR: A - B - C + 45

RBAC 121
A - B + (10%/5%/5’ x AB) - C + 30 (1500 FT AFE em condição ISA)
Se o voo for despachado com dois ALTN C será o mais distante
No caso de despacho sem ALTN (zonas remotas), será A - B (CONTINGENCY) + 30 + 15

  • BLOCK FUEL: antes do acionamento;
  • TÁXI FUEL: taxi, incluindo consumo previsto da APU;
  • TAKEOFF FUEL: requerido + extra fuel (TRIP + CONTINGENCY + ALTN + RESERVE +EXTRA FUEL);
  • TRIP FUEL: A - B
  • CONTINGENCY FUEL: 10% ou, caso o operador possua um program de monitoramento de degradação de performance, 5%. Em nenhum caso esse valor poderá ser inferior a 5 minutos (desvios, erro de performance, nível diferente do pretendido etc.);
  • ALTN FUEL: combustível requerido para cumprir a aproximação perdida, subir até o nível de cruzeiro, descer para o início do procedimento em C e seguir com o pouso;
  • RESERVE FUEL: 30’ voando sobre C a 1500 AFE em condição ISA e com MAX endurance;
  • EXTRA: ATC; WXX; OPN; ADD; TANKERING; BALLAST.
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3
Q

PESOS MÁXIMOS ESTRUTURAIS
Quais são eles (total de quatro)?
Quais documentos tratam sobre eles?
Qual a especificação de cada um?

A

São eles: MTOW; MLW; MZFW; PCN.
FAR 25; RBAC 25; RBAC 153; IS 153.103-01
MTOW é limitado pela estrutura da aeronave e deve permitir um pouso com razão de até 360 FPM, sem danificar a estrutura do trem de pouso
MLW estruturas, deve permitir pouso com razão de até 600 FPM, sem danificar o trem de pouso
Um pouso duro tem, aproximadamente, 200 FPM de razão
MZFW estrutura da raiz da asa
PCN de acordo com o ACN da aeronave
Porém, no último caso, poderá ter operação acima do permissível (R 5% acima e F 10% em 5% das operações anuais diluídas)

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4
Q

TEORIA DE VOO
O que é corda média aerodinâmica?
Qual documento trata sobre o assunto?

A

FAA WEIGHT AND BALANCE HANDBOOK
ACFT de asas enflechadas possuem cordas variáveis. Porém, é possível achar uma média para fins de cálculo. Área da asa dividido pela envergadura. Transforma a asa enflechada em uma retangular fictícia. LEMAC e TEMAC.

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5
Q

LAST MINUTE CHANGE
Qual documento antigo discorre sobre o assunto?
O que é o LMC?
Quando é permitido?

A

IAC 121-1001
Quando há uma alteração de última hora na loadsheet, ao invés de atrasar para documentar, a regulamentação permite a operação com uma diferença de 0,5% do LW, apenas isso para não prejudicar o trim e o combustível.
Só posso aumentar se tiver underload e só PAX - PAX ou CARGA - CARGA
EMBARQUE OU DESEMBARQUE
Pode ser combustível

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6
Q

INFLUÊNCIA DO CG
Qual documento trata sobre o assunto?
Qual a posição para uma ACFT estável?
Discorra sobre.

A

FAA WEIGHT AND BALANCE HANDBOOK
CG a frente do CP
L = W + NEGATIVE LIFT
Ou seja, se o CG estiver a frente, aumenta o negative lift, que aumenta o arrasto.
Se o CG estiver mais traseiro, diminui o negative lift, diminuindo o arrasto e o consumo.
Em cruzeiro o CG traseiro é mais vantajoso.
Na decolagem o CG dianteiro é mais vantajoso, no ponto de vista de OEI.

Conclusão: o CG traseiro economiza combustível, consegue carregar mais peso e melhor subida. Dianteiro é bom apenas para questões de falha de motor (decolagem e pouso@!)

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7
Q

DISTÂNCIAS DECLARADAS DE PISTA
Qual documento fala sobre o assunto?
Quais são as distâncias declaradas?
Quais as dimensões e especificações de STRIP, RESA, SWY e CWY?

A

FAR 25
RBAC 154
- TORA (THR deslocada até o final da pista)
- ASDA (TORA + SWY)
- TODA (TORA + CWY)
- LDA (pista em si)
STRIP - 150 m para cada lado do eixo da RWY e 60 m ao final da pista
RESA - 150 m de comprimento mínimo a partir do final da pista, porém o recomendado é 300 m e largura de 2x o tamanho da RWY
CWY - 150 m de largura e comprimento nao mais que a metade da pista (TORA), sem nenhum obstáculo acima de 1.25%. Somente utilizável em pista seca
SWY - mesma largura da pista, sem requisito de comprimento, porém nao pode ter itens que danifiquem a ACFT

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8
Q

FAR 23/25
Quais requisitos de certificação?

A

FAR 23 igual ou menor que 19000lb de MTOW e/ou 19 assentos
FAR25 maior que 19000lb de MTOW e/ou 19 assentos / a jato 12500 lb e/ou 9 assentos
Categoria normal e transporte

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9
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (Vs, Vs1g e VSR)
O que são?

A

Vs - aeronave sem sustentação, porém em aeronaves limpas é difícil notar
Vs1g - acelerômetro abaixo do banco do piloto, quando tem o G brake de 0.5% é a VS1G
Vsr - valor maior do que a Vs1g para fins de segurança

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10
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (VMCG E VMCA)
Qual documento trata sobre o assunto?
O que é Vmcg? Quais os critérios para cálculos?
O que é Vmca? Quais os critérios para cálculos?
Qual o principal fator que altera essas velocidades?

A

FAR 25
Velocidade mínima de controle no solo. Após a falha do motor crítico é possível manter o controle da aeronave utilizando somente o leme direcional (150 pounds) com um desvio máximo de 30 ft para recuperar.
Vmcg:
- Leme direcional (150);
- MTOW;
- TOGA;
- CG traseiro;
- Desvio máximo de 30 ft.
Velocidade mínima de controle no ar.
- 5 graus de bank;
- Leme direcional;
- Desvio máximo de HDG de 20;
- MTOW;
- TOGA;
- Sem efeito de solo;
- CG mais desfavorável.
Potência. Quando maior a temperatura, menor a potência e menor a Vmcg/Vmca. Quanto maior a altitude, menor a potência e menor a Vmcg/Vmca. Quanto maior a densidade, maior a potência e maior a Vmcg/Vmca.

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11
Q

VEF
O que é?

A

É a velocidade calibrada em que se assume que o motor critico falha. Não pode ser menor que a Vmcg. Normalmente, é 1s antes da V1. Por isso o callout de V1 5 KT antes da V1, pois a taxa de aceleração desses motores é normalmente 5KT/s

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12
Q

VELOCIDADE DE DECISÃO (V1)
Discorra sobre.

A

A velocidade de decisão é a maior velocidade em que uma ação já deve ter sido iniciada em caso de OEI. Essa velocidade é calculada por meio de uma tabela, sendo que:

  • O eixo X corresponde á V1;
  • O eixo Y corresponde ao tamanho da pista requerida;
  • Começando da parte inferior esquerda tem a linha que corresponde ao accelerate and stop (diagonal crescente, já que quanto menor a V1, menor será a distancia requerida para e parar);
  • Acima dessa reta tem a accelerate and go (diagonal decrescente, já que quanto menor a V1 maior será a distancia acelerando em condição OEI);

Análise:
- Com um tamanho de pista abaixo do cruzamento dessas retas, não terá uma V1 que consiga cumprir os dois requisitos;
- Sendo assim, o menor comprimento de pista é o cruzamento dessas duas retas (accelerate and go e accelerate and stop);
- O menor comprimento de RWY garante uma pista balanceada por meio da V1 balanceada.
- Se a pista for maior que esse valor, consigo ter uma V1 mínima e V1 máxima, porém difere dos outros requisitos (V1mcg, Vmbe e Vr);
- Desbalancear sem SWY e/ou CWY não é vantajoso, é melhor subir o gráfico aumentando o peso, por isso a V1 ótima é, na maioria das vezes, a V1 balanceada.

Em uma análise referente ao peso máximo de decolagem, os dados se invertem:
- O eixo Y corresponde ao peso;
- O eixo X corresponde a V1;
- A linha diagonal de baixo vira a accelerate and go. Porque quando menor a V1, nesse caso, menor o peso de decolagem e quanto maior a V1, maior o peso de decolagem.
- A linha diagonal de cima vira a accelerate and stop.

Análise:
- Caso eu tenha uma SWY, a linha que sai de baixo sobre para a esquerda, aumentando o peso de decolagem, o caso da CWY é verdadeiro.

A v1 deverá ser 1s após a Vef ou V1mcg e antes da Vr/Vmbe.

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13
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (VMBE)
O que é?
É algum limitante?

A

Maximum brake energy speed
É a velocidade máxima de aplicação dos freios para que a aeronave pare completamente.
A V1 deverá ser menor ou igual a essa velocidade.

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14
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (VR)
O que é?
Quantos graus inicialmente?
Qual o limitante?

A

Velocidade de rotação, quando os pilotos retirar o trem de pouso do nariz do chão
2 a 3 graus por segundo
Deverá ser maior ou igual a 105% da Vmca

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15
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (VLOF)
O que é?
Quais os limitantes?

A

Lift-off speed (despegue)
Momento em que o trem de pouso principal perde contato com o solo
105% da Vmu OEI (para garantir que não bata a cauda)
110% da Vmu AEO
Deverá ser menor que a Vmáx tire

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16
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (VMU)
O que é?

A

Minimum unstick speed
É a velocidade mínima de despegue, para validar essa velocidade a aeronave atinge o angulo de ataque máximo possível durante a corrida de decolagem, causando um tail strike, a fim de definir a velocidade mínima e poder utilizar como referencia para a VLOF.

L = Cl Vˆ2 RO S

Depende do comprimento da aeronave. Quanto mais longa, maior essa velocidade.

17
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (VTIRE)
O que é?
Quais os limitantes?

A

Velocidade máxima de rotação dos pneus, acima disso pode estourar
Vlof deverá ser igual ou menor que essa velocidade

18
Q

VELOCIDADES CERTIFICADAS (V2)
O que é?
Quais os limitantes?

A

Velocidade de segurança de decolagem. É a velocidade que a aeronave atingirá na screen height em OEI. Garante gradientes de performance e manobrabilidade de 30 graus de bank.
Maior ou igual a 1.13% da Vvsr
Maior ou igual a 1.10% da Vmca

19
Q

SEGMENTOS DE DECOLAGEM
Qual documento trata sobre o assunto?
Quais são os segmentos em relação a (potência, flape, velocidade, trem de pouso, início, término e gradientes)?

A

FAR 25
1° segmento
Maximum TKOF thrust
TKOF flape
V2
Recolhendo
35 FT da DER / trem de pouso recolhido
0 / 0.3 / 0.5

2º segmento
Maximum TKOF thrust
TKOF flape
V2
Recolhido
Trem de pouso recolhido / Acceleration height
2.4 / 2.7 / 3.0

3º segmento
MCT
Flape recolhendo
Acelerando para a VFTO
Recolhido
ACC HEIGHT / Flapes recolhidos
1.2 / 1.5 / 1.7 (só para ter sobra de potência)

4º segmento
MCT
Flape recolhido
VFTO
Recolhido
Flapes recolhidos/1500 AFE ou RTE
1.2 / 1.5 / 1.7

20
Q

LIMITANTES DE PERFORMANCE (FIELD)
Qual o menor comprimento de pista necessário para uma decolagem?

A

1) TOD
A) Em pista seca:
I) TOD n-1 => brake release até 35 ft acima da pista, considerando OEI;
II) 1.15TOD => 115% brake release até 35 ft acima da pista, considerando AEO.
B) Em pista molhada:
I) TOD dry => o maior valor acima;
II) TOD n-1 wet => brake release até 15 ft acima da pista considerando OEI e que a ACFT atingirá a V2 a 35 ft.
Conclusão: para pista seca será o maior valor das distâncias acima.

2) ASD
A) Em pista seca:
I) ASD (n-1) dry => acelerar do brake release até a Vef; acelerar OEI até a V1; 2s na V1; parada total da ACFT;
II) ASD => acelerar AEO até a V1 e abortar mais 2s na V1.
B) Em pista molhada:
I) ASD dry => a maior acima;
II) ASD (n-1) wet;
III) ASD wet.
Conclusão: o maior valor dos acima.
Em pista seca, não é considerado para ASD o reversor.

21
Q

LIMITANTE DE PERFORMANCE (OBSTACLE)
Quais obstáculos são levados em consideração?
Qual a diferença entre NFP e GFP?

A

Decolagem sem curva:
- Obstacle Accountability Area => DER com largura máxima de 90 metros para cada lado e mínima de 60 metros + metade da envergadura da aeronave. Após, em uma proporção de 12.5% até chegar a 1800 metros de largura e é dito até a ACFT atingir 1500ft AFE (começa a aumentar após 60 metros da DER);
- Obstáculos dentro da OAA => caso passe 1.2% após a DER, serão considerados (disponibilizados na AOC);
- A margem para livrar os obstáculos da OAA será de 35ft e, caso a aeronave esteja em curva acima de 15º, 50ft.
Isso tudo seria o NFP, porém adiciona uma margem de segurança pro GFP, de:
0.8/0.9/1.0

Na prática, a análise não é pra certificar, então é a partir de 35ft AFE e trajetória parabólica.

22
Q

IMPROVED CLIMB TECHNIQUE
O que precisamos entender antes de entramos no assunto?
- Arrasto parasita e induzido, arrasto total;
- Fórmula do gradiente de subida;
- Arrasto e gradiente;
- Curva do gradiente e V2.
Quando posso utilizar e quando não (três)?
Dentre as possibilidades, sempre consigo tirar vantagem?

A

Arrastos:
- Eixo X é a velocidade;
- Eixo Y é o arrasto;
- Duas retas que se cruzam, sendo a inferior o parasita e o superior o induzido (vendo da esquerda para a direita);
:. Quanto menor a velocidade, maior o arrasto induzido e menor o parasita. Isso leva a um gráfico resultante de arrasto. Sendo os mesmos eixos, porém com uma parábola positiva (U).

Arrasto total:
- Para um voo reto e nivelado;
- Diminuir a velocidade, aumenta o arrasto total e necessita de maior potencia (menor disponível);
- Aumentar a velocidade, aumenta o arrasto e precisa de mais potência (menor o disponível);
- No centro da parábola tem a velocidade de maior gradiente de subida, pois tem mais sobra de potência.

Gradiente de subida é resultado de = 100 x T-D/W, logo gera uma curva de gradiente oposto ao do arrasto. V2 improved climb é o ápice da parábola.

Posso utilizar quando limitado por climb/obstacle
Não posso usar quando limitado por TIRE, BRAKE ou FIELD. Todas as Vspeeds aumentam.
Nem sempre pra obstacle será bom , porque saio mais a frente da pista (screen height).

23
Q

REDUÇÃO DE POTÊNCIA (DERATE E FLEX TEMPERATURE)
Qual documento fala sobre o assunto?
Quando é possível realizar? Discorra sobre benefícios.
Discorra sobre FLEX TEMPERATURE.
Discorra sobre DERATE.

A

FAA AC 25-13
Basicamente, são métodos aplicáveis quando meu peso atual de decolagem é menor do que o máximo permissível (FIELD LIMIT). Sendo assim, é possível reduzir a minha potência de modo a preservar o motor, reduzir manutenção (turbina opera em uma temperatura menor) e custos gerais.
Em relação ao método FLEX TEMPERATURE:
- Todo motor é certificado flat rate até a OAT ISA + 15 ( Tref), a partir disso há uma redução gradual de potência devido à limitação de temperatura. Porém, em situações normais posso tirar vantagem dessa redução. De acordo com o peso atual, entro no gráfico e vejo qual a OAT que permitiria a decolagem utilizando potência máxima, seria o mesmo que mentir a temperatura para evitar fadiga no motor. Essa redução é limitado a no máximo 25% e não é permitida em pista contaminada e molhada (a não ser que o fabricante leve em consideração a degradação de performance);
- O TOGA continua disponível, nesse caso (FLX airbus).
Em relação ao método DERATE:
- O motor vem certificado para degradações menores;
- Utiliza de um deles;
- Em alguns casos pode ser vantajoso até para aumentar o peso de decolagem, pois reduz a Vmcg;
- Não é possível aumentar para TOGA nesse caso;
- Não tem relação com estado da pista, já que tem analise e as velocidades alteram.

É possível combinar os dois métodos, porém a redução não pode ultrapassar 40% de potência.

24
Q

PISTA CONTAMINADA E RUNWAY CONDITION CODE
Qual documento trata sobre o assunto?
O que é pista seca, molhada e contaminada?
Quais são os tipos de contaminantes?
Pista molhada x contaminada?
Como o RCC é determinado e qual documento trata sobre isso?

A

FAA AC 25-31 e DOC 991

Pista seca - quando menos de 25% da pista está coberta por umidade visível;
Pista molhada - quando mais de 25% da pista está coberta por umidade vísivel, porém com espessura igual ou inferior a 3 mm;
Pista contaminada - quando mais de 25% da pista está coberta por umidade vísivel, porém com espessura superior a 3 mm.

Contaminantes:
- Dry snow;
- Wet snow;
- Compacted snow;
- Slush;
- Frost;
- Water;
- Ice;
- Wet ice.

Distâncias- aceleração/parada
Seca - = / =
Molhada - = / +
Contaminada (fluído ou água) - + / +
Contaminada (escorregadia) - = / ++

RCC

25
PERFORMANCE DE SUBIDA O que é Vx? O que é Vy? O que é a green dot speed?
Vx é a velocidade de maior ângulo de subida. Permite um maior ganho de altitude em uma determinada distância, por isso utilizada para livrar obstáculos. Vy é a velocidade de maior razão de subida. Permite um maior ganho de altitude em determinado tempo, utilizado para atingir mais rápido o FL de cruzeiro (otimiza o consumo). Green dot (Embraer e Airbus) é a velocidade que garante a maior razão entre sustentação e arrasto. Garante a maior razão de sujidade em condição OEI e em AEO garante L/D ratio.
26
PERFORMANCE DE CRUZEIRO O que é MSC? O que é MRC? O que é LRC? O que é CI? Qual a relação com a velocidade econômica de cruzeiro?
MSC é a velocidade máxima de cruzeiro e será a menor entre a Vmo (limitado por estrutura) e Mmo (limitado pelos efeitos da onda de choque). MRC é a maximum range cruise speed, que garante o melhor fuel mileage (quilômetro por litro). Não confundir com maximum endurence speed, pois neste caso é para realizar espera, ou seja, será o menor fuel flow já que se deseja voar por mais tempo com menor gasto, diferente do MRC (maior alcance com menor gasto). LRC é a long range cruise speed, velocidade 3 a 5% maior que a MRC e aumenta apenas 1% do consumo anterior. Mais utilizada pela curva de aceleração do motor e por encaixar mais voos durante o dia e reduzir gastos. Cost Index é a razão entre Custos/Combustível. Isto é, quanto maior o valor dos custos (fixos + variáveis) tripulação, manutenção, etc., maior o CI e maior será a velocidade. Quanto maior o custo com combustível, menor CI e, consequentemente, menor a velocidade (+ próxima do MRC). ECON SPEED normalmente é dita por meio do CI. O vento interfere no CI, se dor de proa aumenta o CI, vento de cauda diminui. A CAS varia com o peso do avião e CI.
27
PERFORMANCE DE CRUZEIRO O que é e como é definida a altitude ótima de cruzeiro? O que é stepclimb e climbcruise? Como é dita a altitude capability? O que é drift down?
A optimum altitude é a altitude que garante o melhor fuel mileage com determinado peso. Quanto menor o peso, maior a altitude ótima. Esse valor altera com a queima do combustível durante o voo, por isso, o ideal seria executar uma subida contínua e sem parada até chegar ao teto prático (altitude capability). Porém, isso não é possível com o volume de tráfego atual. Por isso, há o step climb. Este consiste em começar o voo 1000 ft acima da altitude ótima, deixa-la passar 1000 ft da altitude atual e subir 2000 ft, ficando na maior parte do tempo 1000 ft acima. Nem sempre é assim (EJET). Esse valor de 2000 ft possibilita ainda voar de acordo com a tabela de níveis. Altitude capability é a capacidade máxima da aeronave manter. A fim de certificação a ACFT precisa demonstrar 100 FPM em condição OEI e 300 FPM em AEO no altitude máxima (sobra de potência) essa altitude varia com temperatura, peso e buffet margin. Quando na condição OEI normalmente essa altitude cai drasticamente e é necessário realizar uma manobra chamada drift down. Consiste aumentar a potência no motor remanescente, voar nivelado até a velocidade de melhor L/D ratio e iniciar a descida para a altitude de drift down. Essa deve garantir uma separação com obstáculos em um raio de 5 nm da rota em descuidado de 2000 ft e nivelado de 1000 ft NFP e GFP de mais 1.1/1.4/1.6%. Há ainda o critical point, antes dele, retorne, depois dele continue (OCS).
28
PERFORMANCE DE POUSO Qual documento fala sobre isso? O que é Vref? O que é Vapp? Quais são os limitantes de pouso?
Vref é Reference Landing Speed utilizada para calcular distância de pouso e gradiente de arremetida. Garante 40 graus de bank e tem que ser maior que 1.23 da Vsr, 1.30 da Vs0 e maior que a Vmcl (mínima de controle em configuração de pouso) . A Vref varia com a velocidade de estol, que varia com o peso da aeronave. Vapp é a final approach speed. Vapp= Vref + wind component (WC). WC = 1/2 HW + Gust Factor (mínimo de 5 KT e máximo de 20 KT. Limitantes estruturais - MLW e PCN; Limitantes de perfomance - LDG climb, APP climb e field. LDG climb - Vref, trem baixado, flape de pouso, AEO, gradiente de 3.2%. APP climb - 1.4 da Vsr, trem recolhido, flape de aproximação, OEI, gradiente de 2.1/2.4/2.7%
29
PERFORMANCE DE POUSO Quais os documentos que tratam sobre o assunto? Como é definido o comprimento de pista requerido para o pouso? Qual o conceito TALPA?
RBAC 121, FAA AC 25-7 e Order 8900 50 ft na Vref, hard landing technique, minimum flare, toque na marca de 1000, frenagem máxima, reverso somente em pista molhada, slope 0%, ISA e vento calmo Essa distância define a Unfactored Landing Distance (ULD). Porém, ainda há a adição de um fator de segurança 1.67 x ULD (o mesmo que dizer: a distância mínima devera gastar no máximo 60% da pista). Além disso, em pista molhada ainda há um incremento de 15%, que o mesmo que ULD x 1.92. TALPA 50 ft na Vapp, inicia o flare na de 1000, gasta 7s para tocar o solo (na de 1500 e frenagem variavel;vento, QNH, temperatura e slope.
30
EDTO Qual o documento que fala sobre o assunto? O que significa dizer que uma aeronave não EDTO? Qual o tempo previsto para o Brasil e porque? Quando uma aeronave é certificada para esse tipo de voo?
RBAC 121 Significa dizer que essa aeronave deverá voar sempre em um raio de 60 min de uma aerodromo aplicável para um pouso. Porém, o Brasil não tem infraestrutura para isso, sendo assim, aumentaram para 75 min. Uma aeronave é certificada quando o operador pretende aumentar esse raio de voo, a fim de permitir voos mais diretos, economicos e rápidos. Há um requisito de homologacao especificado. (90; 120/138; 180/207; 240 etc.).
31
RECLEARENCE IN FLIGHT Qual o documento que trata sobre o assunto? Para que foi criado? Como deverá ser levado em consideração o combustível?
RBAC 121 Foi criado para reduzir o combustível de contingência para etapas longas, sem reduzir a segurança (por isso o redespacho). Despacha para um aeroporto no meio da rota e, caso no ponto de redespacho, possua combustível suficiente, poderá seguir para o destino. Para o destino: AB + 5% 10% PI até B + C + 30 min Para o aeroporto de redespacho: AD + 5% 10% AD + E + 30 min (será menor, porque é intermediário Deverá ter combustível no RP para: RP B + 5% disso + C + 30 min