Penal Flashcards

1
Q

Não há crime sem lei anterior que o defina, é qual princípio?

A

Legalidade/reserva legal.

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2
Q

A criminalização de uma conduta pode ser de qual forma? É exclusiva?

A

Apenas por lei, não pode de outra forma.

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3
Q

É permitido a retroatividade de lei mais gravosa ou mais benéfica?

A

Só mais benéfica.

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4
Q

Crimes tipificados por tratados e convenções internacionais tem validade automática?

A

Não, precisam ser transformados em lei pelo CN. Territorialidade temperada.

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5
Q

O que é tipo penal indeterminado? Cabe no ordenamento jurídico brasileiro?

A

Quando não é claro/preciso. Não cabe.

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6
Q

Qual o princípio que proíbe a criminalização de imoralidades/ideologias/crenças pessoais? Limita a atividade administrativa legislativa, evitando a criminalização de comportamentos que não lesionem ou cause perigo de lesão a valor ou interesse jurídico socialmente relevante?

A

Exclusiva proteção de bens jurídicos.

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7
Q

O DP apenas deve ser usado em situações de extrema gravidade, que princípio é esse?

A

Intervenção mínima.

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8
Q

Apenas quando o direito civil ou administrativo não consigam resolver de forma satisfatória/última ratio é a … . Apenas estejam em jogo os bens jurídicos relevantes a … .

A

Subsidiariedade e fragmentariedade.

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9
Q

Qual o princípio que determina que não há crime sem ofensa ou exposição a perigo de um bem jurídico. Proíbe a punição de atitudes internas/convicções/cogitações, atos preparatório, a auto lesão. Sem lesão ou ameaça de lesão, é:

A

Da ofensividade/lesividade.

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10
Q

A lesão tem que ser em relação a 3º, em caso de auto lesão pra fraudar seguro, será apenas estelionato, além de ser derivado da ofensividade, é:

A

Alteridade/transcendência.

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11
Q

A responsabilização do agente apenas quando a conduta for condenável, e comportamento reprovável - tem que ter dolo ou culpa (não cabe responsabilidade objetiva), é:

A

Culpabilidade.

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12
Q

Quais as características do

Princípio da culpabilidade:

A

Imputabilidade, potencial consciência de ilicitude, exigibilidade de conduta, e limite material.

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13
Q

O cumprimento provisório da pena antes do Trânsito em julgado fere o princípio da inocência?

A

Não.

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14
Q

Qual a responsabilidade aplicada? Objetiva ou subjetiva?

A

Subjetiva - dolo e culpa.

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15
Q

Qual princípio determina que não pode ter responsabilidade penal por fato alheio?

A

Responsabilidade pessoal ou individual.

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16
Q

A PJ pode ser responsabilizado por algum crime?

A

Apenas ambientais.

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17
Q

A persecução da pessoa fisica para punir a pessoa jurídica era o que? Ainda é aplicado?

A

Teoria da dupla imputação. Não, o STF afastou isso.

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18
Q

A não punição de pensamentos, sendo necessário exteriorizar e botar em perigo os bens jurídicos tutelados, é:

A

Materialização ou exteriorização.

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19
Q

No princípio da materialização se pune o que se fez (fato) ou quem fez?

A

O fato.

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20
Q

Fato aceito pela sociedade, não deverá mais ser punido, mesmo que seja típico formal, não é mais típico material, é:

A

Adequação social.

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21
Q

A pena não deve ultrapassar o limite do tolerável, que princípio é?

A

Proporcionalidade em sentido estrito.

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22
Q

O que o princípio da proporcionalidade previne?

A

Abuso ou excesso de poder do estado (negativo); proíbe a proteção deficiente (positivo) - proíbe a omissão estatal; analisar a necessidade concreta da pena ou a suficiência da pena alternativa.

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23
Q

Quando o fato causa irrelevante ofensa ao bem jurídico tutelado, não deve ser punido/considerado crime, qual o princípio?

A

Insignificância/bagatela.

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24
Q

O princípio da bagatela, o fato típico se almolda na descrição penal (…), mas é irrelevante (…).

A

Formal; material.

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25
Q

O princípio da bagatela é causa de exclusão de tipicidade.

A

Sim.

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26
Q

Quais são os requisitos da bagatela?

A

Mínima ofensividade da conduta; nenhuma periculosidade social da ação; reduzido grau de reprovabilidade da conduta; e inexprissividade da lesão jurídica provocada.

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27
Q

Os tribunais superiores limitam ainda mais o princípio da bagatela?

A

Sim, não pode ter maus antecedentes ou reincidente.

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28
Q

…. o fato já nasce irrelevante. Já a … o gato não nasce irrelevante para o DP, mas se verifica que não é necessário a aplicação da pena por irrelevância penal do fato, como o perdão judicial:

A

Bagatela própria; bagatela imprópria.

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29
Q

Quando ocorre violência ou grave ameaça de pessoas; crimes contra a mulher no âmbito familiar; moeda falsa; contra os entes da federação ou da administração pública; tráfico ou posse de drogas para consumo; furto com arrombamento; contrabando; descaminho e crimes tributários federais (até 20 mil), se aplica ou não a bagatela?

A

Não se aplica.

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30
Q

Leis que necessitam de completação por meio de outras normas são:

A

Normas penais em branco.

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31
Q

Na norma penal em branco, quando é complementado por lei … . Se for por lei penal é … . Se for por lei extrapenal … . Quando o complemento é por ato administrativo … . Por fim, quando a incompletude está no efeito secundário (pena).

A

Homogênea/imprópria/sentido amplo; homovitelineas/homólogas; heterovitelineas/heterologas; heterogeneas/próprias/sentido amplo; invertidas/ao avesso/ao revés.

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32
Q

Modo de integração e não interpretação, quando há ausência de lei específica, busca-se outra lei que regulamenta caso semelhante:

A

Analogia.

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33
Q

Direito penal deve ser guardado para situações de extrema gravidade, que princípio é esse? Apenas quando o direito civil ou administrativo não consigam resolver de forma satisfatória/última ratio é … . Apenas estejam em jogo os bens jurídicos relevantes … .

A

Intervenção mínima; subsidiariedade; fragmentariedade.

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34
Q

Qual o princípio que determina que não há crime sem ofensa ou exposição a perigo de um bem jurídico. Que proíbe a punição de atitudes internas/convicções/cogitações e atos preparatório; a auto lesão; a incriminação de simples estados ou condições existências; condutas que não causam lesões ou ameaça de lesão a qualquer bem jurídico?

A

Da ofensividade/lesividade.

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35
Q

Qual o princípio que determina que a lesão tem que ser em relação a 3º? E caso tenha auto lesão pra fraudar seguro, será estelionato e não o crime de auto lesão em si? É derivado da ofensividade:

A

Alteridade/transcendência.

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36
Q

O princípio que determina a responsabilização do agente apenas quando a conduta for condenável, e comportamento reprovável - tem que ter dolo ou culpa (não cabe responsabilidade objetiva).

A

Culpabilidade.

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37
Q

Quais as características do

Princípio da culpabilidade:

A

Imputabilidade, potencial consciência de ilicitude, exigibilidade de conduta, e deve ter um limite material.

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38
Q

O cumprimento provisório da pena antes do Trânsito em julgado fere o princípio da inocência?

A

Não.

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39
Q

Qual a responsabilidade aplicada? Objetiva ou subjetiva?

A

Subjetiva - dolo e culpa.

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40
Q

Qual princípio determina que não pode ter responsabilidade penal por fato alheio?

A

Responsabilidade pessoal ou individual.

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41
Q

A PJ pode ser responsabilizado por algum crime?

A

Apenas ambientais.

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42
Q

Quando tinha que ter a persecução da pessoa fisica para punir a pessoa jurídica era o que? Ainda é aplicado?

A

Teoria da dupla imputação. Não o STF afastou isso.

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43
Q

Qual princípio determina que não pode punir pensamentos, que precisa exteriorizar e botar em perigo os bens jurídicos tutelados?

A

Materialização ou exteriorização.

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44
Q

No princípio da materialização se pune o que se fez (fato) ou quem fez?

A

O fato.

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45
Q

Quando um fato é aceito pela sociedade, ele não deverá mais ser punido, mesmo que seja típico formal, não é mais típico material. Não enseja o crime de prostituição ou a venda de DVD pirata, que princípio é?

A

Adequação social.

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46
Q

Existe alguma exceção ao princípio da adequação social?

A

Crime de prostituição ou a venda de DVD pirata.

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47
Q

A pena não deve ultrapassar o limite do tolerável, que princípio é?

A

Proporcionalidade em sentido estrito.

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48
Q

A prevenção ao abuso ou excesso de poder do estado (negativo); a proibição da proteção deficiente (positivo) - proíbe a omissão estatal; analisar a necessidade concreta da pena ou a suficiência da pena alternativa é característica de qual princípio:

A

Proporcionalidade.

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49
Q

Quando o fato causa irrelevante ofensa ao bem jurídico tutelado, não deve ser punido/considerado crime, qual o princípio?

A

Insignificância/bagatela.

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50
Q

No princípio da bagatela, o fato típico se almolda na descrição penal (…), mas é irrelevante (…).

A

Formal; material.

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51
Q

O princípio da bagatela é causa de exclusão de tipicidade.

A

Sim.

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52
Q

Quais são os requisitos da bagatela?

A

Mínima ofensividade da conduta; nenhuma periculosidade social da ação; reduzido grau de reprovabilidade da conduta; e inexprissividade da lesão jurídica provocada.

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53
Q

Os tribunais superiores limitam ainda mais o princípio da bagatela?

A

Sim, não pode ter maus antecedentes ou reincidente.

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54
Q

Na … o fato já nasce irrelevante. Já a … o fato não nasce irrelevante para o DP, mas se verifica que não é necessário a aplicação da pena por irrelevância penal do fato, como o perdão judicial:

A

Bagatela própria; bagatela imprópria.

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55
Q

A bagatela de aplica nos casos de violência ou grave ameaça de pessoas; crimes contra a mulher no âmbito familiar; moeda falsa; contra os entes da federação ou da administração pública; tráfico ou posse de drogas para consumo; furto com arrombamento; contrabando; descaminho e crimes tributários federais (até 20 mil)?

A

Não se aplica.

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56
Q

Leis que necessitam de completação por meio de outras normas são:

A

Normas penais em branco.

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57
Q

Complemento por lei é … . Se for por lei penal é … . Se for por lei extrapenal … . Quando o complemento é por ato administrativo … . Por fim, quando a incompletude está no efeito secundário (pena), é … .

A

Homogênea/imprópria/sentido amplo; homovitelineas/homólogas; heterovitelineas/heterologas; heterogeneas/próprias/sentido amplo; invertidas/ao avesso/ao revés.

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58
Q

Quando há ausência de lei específica, busca-se outra lei que regulamenta caso semelhante:

A

Analogia.

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59
Q

Cabe analogia in malan partem ou bonam partem?

A

Apenas bonam partem.

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60
Q

Existe alguma exceção para aplicar a analogia in malam partem?

A

Sim, roubo com arma de brinquedo.

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61
Q

Tempo do crime é no momento da ação e omissão, ainda que outro momento seja o do resultado?

A

Sim.

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62
Q

Quanto ao conflito de leis penas no tempo, qual se aplica?

A

Lei penal vigente.

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63
Q

Quando a lei posterior é mais benéfica ou maléfica, ela retroage?

A

Apenas benéfica.

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64
Q

A … se divide em: … aplica-se a lei em fatos ocorridos antes da sua vigência; e … quando a extensão da lei penal se aplica para além da sua revogação.

A

Extra-atividade; retroatividade; ultra-atividade.

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65
Q

Quando a lei nova discriminaliza fatos até então considerados crimes, é?

A

Abolotio criminis.

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66
Q

Na abolitio criminis cessam os efeitos penais e os civis?

A

Apenas os penais, continua obrigado a reparar os civis.

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67
Q

A abolotio criminis pode ser aplicada após o trânsito em julgado? Quem compete analisar?

A

Sim, comete ao juízo da execução.

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68
Q

Quando a lei é revogada formalmente, mas o fato típico não deixou de existir, só virou outro, é:

A

Princípio da continuidade normativa típica.

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69
Q

O princípio da continuidade normativa típica se aplica a abolitio criminis?

A

Não.

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70
Q

Quando um juiz junto partes de leis e “cria” uma, é?

A

Combinação de leis.

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71
Q

Existem 2 entendimento em relação a combinação de leis. 1) pode - se o juiz aplica lei de forma inteira, pode aplicar parte dela; 2) não, pois o juiz estaria legislando. Qual a majoritária?

A

A segunda.

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72
Q

Lei com prazo de vigência temporária, é:

A

Lei temporária.

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73
Q

Uma lei que vive durante uma situação emergencial, como guerra e calamidade, é:

A

Leis excepcionais.

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74
Q

Nos casos de leis temporárias e excepcionais são: …, sem necessidade de lei posterior revoga-la; e … ainda que decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinam:

A

Autorrevogáveis; ultra-atividade.

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75
Q

Delitos da mesma espécie, subsequentes/continuação do primeiro crime:

A

Crimes continuados.

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76
Q

Quando a consumação se prolonga no tempo, como o sequestro, é:

A

Crimes permanentes.

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77
Q

Quando o Início do crime continuado ou permanente tem a vigência de uma lei mais branda, e anterior à cessação da continuidade ou permanência, muda para uma lei mais grave, se aplica qual?

A

A mais grave - súmula 711 STF.

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78
Q

Qual a teoria utilizada no tempo do crime?

A

Teoria da atividade.

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79
Q

Quanto ao lugar do crime, é onde ocorreu a ação e omissão, no todo ou em parte, mas não onde se produziu ou devia produzir o resultado, está correto?

A

Em relação a ação e omissão sim, mas é também onde ocorreu o resultado.

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80
Q

Qual a teoria do lugar do crime?

A

Teoria da ubiquidade.

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81
Q

Delito cometido em território nacional aplica-se qual lei? Qual o nome disso?

A

Brasileira. Territorialidade temporária.

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82
Q

A superfície terrestre, águas territoriais, espaços aéreos são conceitos de:

A

Território nacional.

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83
Q

Embarcações e aeronaves brasileiras públicas ou a serviço do governo onde estiverem; e as brasileiras mercantis ou privadas em espaço aéreo ou marítimo correspondente ou em alto mar, são:

A

Extensões ao território nacional.

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84
Q

A aplicação de lei penal brasileira em crimes praticados fora do Brasil - extensão da jurisdição penal é:

A

Extraterritorialidade.

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85
Q

Cabe a extraterritorialidade para as contravenções penais?

A

Não.

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86
Q

Crimes no exterior contra o Presidente, patrimonio dos entes da federação ou administração pública (este último por quem está a seu serviço), genocídio quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil, qual lei deve ser aplicada? Qual o termo correto?

A

Brasileira, extraterritorialidade incondicionada.

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87
Q

Quando determinados crimes precisam de condições para serem aplicadas as leis brasileiras é:

A

Extraterritorialidade condicionada.

88
Q

Quais as condições de extraterritorialidade condicionada?

A

O agente entrar no Brasil; ser crime punível onde foi cometido, e não ter sido absolvido, não tenha cumprido pena lá ou que tenha sido extinta a punibilidade ; estar incluso nos crimes que o Brasil autoriza a extradição.

89
Q

A lei de tortura, afirma que se aplica a lei brasileira quando o crime cometido no estrangeiro, com vítima brasileira ou o agente se encontrar em jurisdição brasileira, está correto?

A

Sim.

90
Q

Nos casos que o estrangeiro comete crime contra brasileiro no exterior, devendo ser observado se foi pedido ou negado a extradição e se houve requisição do ministro da justiça, é o que?

A

Territorialidade hiper condicionada.

91
Q

A lei da nacionalidade do agente é em relação ao princípio da:

A

Nacionalidade ou personalidade.

92
Q

O princípio que remete a lei do bem jurídico ofendido é:

A

Defesa/real/proteção.

93
Q

O princípio que leva em consideração o local que o agente se encontra é o:

A

Justiça penal universal/universalidade.

94
Q

O princípio que remete ao meio de transporte privado que o crime foi praticado, é:

A

Representação/bandeira/pavilhão.

95
Q

Se o agente for punido no Brasil e estrangeiro pelo mesmo crime se aplica as duas leis?

A

Evitar o bis in idem. Pena cumprida fora atenua a brasileira, pelo mesmo crime diversos, ou é computada quando idênticas.

96
Q

A pena pode ser cumprida no estrangeiro?

A

Sim.

97
Q

Quando 2 ou mais leis colidem entre si, em relação a determinado fato, é?

A

Conflito aparente de normas.

98
Q

Quando é aplicado a lei especial em detrimento da lei geral (mesmo que esta mais grave). Ex: infanticídio exclui o homicídio simples.

A

Especialidade.

99
Q

Quando a norma que prevê uma ofensa maior, exclui a de ofensa menor (subsidiária) do mesmo bem jurídico, é:

A

Subsidiariedade.

100
Q

Quando a própria lei declara que somente será aplicada se o fato não constituir crime mais grave, é:

A

Subsidiária expressa/explícita.

101
Q

Quando a norma subsidiária é elementar ou circunstância da norma mais grave, é:

A

Subsidiariedade tácita/implícita.

102
Q

Quando o fato é definido por norma incriminadora, mais ampla e mais grave, absorve outros fatos, menos amplos e menos graves, que funcionam como preparação ou exaurimento, é:

A

Consunção ou absorção.

103
Q

Crime … é o que absorve o de menor gravidade; o … é o absorvido.

A

Consultivo; consunto.

104
Q

Quando a lei considera elementos ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, como o latrocínio (junção do homicídio + roubo), é:

A

Consunção de complexo puro ou sentido estrito.

105
Q

Quando ocorre a fusão de um fato típico é um atípico (constrangimento ilegal + relação sexual) é:

A

Consunção de crime impuro/sentido estrito.

106
Q

Quando faz um crime menos grave para atingir um resultado maior, mais gravoso, como lesão corporal - homicídio. Responde pelo homicídio, é:

A

Consunção de crime progressivo.

107
Q

Quando ocorre o dolo do agente, no mesmo contexto tático, e sofre mutação. Intenção inicial do menos grave. Ex: inicia com injúria de bar - lesão corporal - homicídio, é:

A

Consunção por progressão criminosa.

108
Q

A diferença de crime progressivo e progressão criminosa é que o primeiro tem pluralidade de atos contínuos - dolo inicial está voltado ao menos grave; o segundo é um único ato, dolo inicial está voltado ao mais grave, está correto?

A

Não, é o contrário.

109
Q

Quando o fato anterior menos grave, precede um posterior mais grave. O menos grave se torna um meio necessário/preparatório para realizá-lo. Ex: falso se exaure com estelionato, é:

A

Fato anterior não punível.

110
Q

O agente, depois de realizar a conduta, torna a atacar o mesmo bem jurídico para adquirir vantagem em relação a prática anterior, sendo um mero exaurimento, é:

A

Fato posterior não punível.

111
Q

Um tipo penal (crime) com vários verbos nucleares (várias formas de realizar a conduta) - infração penal única, 1 crime. Ex: lei de drogas, é:

A

Alternatividade.

112
Q

Infração penal punida com reclusão ou detenção (máxima de 30 anos) ou pena de multa; cabe tentativa; extraterritorialidade; AP pública e privada:

A

Crime.

113
Q

Infração penal, isoladamente, pena de prisão simples (cumprimento máximo de 5 anos) ou multa, ou ambas; não cabe tentativa ou extraterritorialidade; AP pública incondicionada:

A

Contravenção penal.

114
Q

Violação da norma penal é:

A

Violação formal.

115
Q

O comportamento humano que ofende ou expõe a perigo bem jurídico tutelado pela lei penal:

A

Violação material.

116
Q

O conceito … depende da teoria adotada:

A

Analítica.

117
Q

Segundo a teoria causalística/naturalistica e finalista tripartida, crime é:

A

Fato típico, ilícito e culpável.

118
Q

Segundo a teoria finalista bipartida, crime é:

A

Fato típico e ilícito; culpabilidade é mero pressuposto de aplicação de pena.

119
Q

Quando o filo descreve a conduta e o resultado naturalístico, sendo este necessário para consumação, é crime:

A

Material.

120
Q

Crime material contra a ordem tributária deve ocorrer após o lançamento definitivo do tributo está certo?

A

Sim.

121
Q

Quando o tipo descreve uma conduta que possibilita a produção de um resultado naturalístico, mas não é necessário para sua consumação:

A

Crime formal.

122
Q

Quando o tipo descreve apenas a conduta, da qual não decorre nenhum resultado naturalístico externo a ela, como o porte ilegal de armas:

A

Mera conduta.

123
Q

Crimes que podem ser práticos por qualquer pessoa:

A

Crimes comuns.

124
Q

Crimes que somente podem ser praticados pelo sujeito ativo descrito no tipo, como no caso do peculato (funcionário público):

A

Crime próprio.

125
Q

Crimes que exigem condições especial do sujeito ativo, requer que este pessoalmente pratique a conduta - falso testemunho, é:

A

Crime de mão própria.

126
Q

Crimes cuja consumação ocorre em momento determinado, não se prolonga no tempo é:

A

Instantâneo.

127
Q

Crimes cuja consumação se protai no tempo - cárcere privado:

A

Permanente.

128
Q

Crime instantâneo que se caracterizam pela índole duradoura de suas consequências. Ex: certidão falsa que usa por tempo:

A

Instantâneo de efeitos permanentes.

129
Q

Crimes que se consumam com a reiteração de atos que denotam um estilo ou modo de vida do agenda, como curanderismo:

A

Crimes habituais.

130
Q

Crimes que consumam-se com a prática de um só ato - injúria verbal:

A

Crimes unissubsistentes.

131
Q

Crimes que consumam-se com a prática de vários atos - injúria por escrita:

A

Plurissubsistente.

132
Q

Crimes que pode ser pratico por uma ou mais pessoas:

A

Monossubjetivo/concurso eventual.

133
Q

Crime que exige mais de uma pessoa, como associação criminosa:

A

Plurissubjetivo/concurso necessário.

134
Q

Crimes praticados por ação:

A

Comissivo.

135
Q

Crimes praticados por omissão:

A

Omissivos.

136
Q

O caso de obrigação de fazer e não o faz (omissão de socorro):

A

Puro/próprio.

137
Q

Quando o agente pode e deve agir para evitar o resultado:

A

Omissivo impróprio.

138
Q

Quando o agente, por lei, tem a obrigação de cuidado/proteção/vigilância, como o policial que vê uma cena de estupro e não faz nada, é:

A

Dever legal

139
Q

Quando o agente assumiu a responsabilidade de impedir o resultado, como a babá de criança:

A

Dever contratual.

140
Q

Quando o agente, com seu comportamento anterior, criou o risco de ocorrência do resultado, como quando convido a pessoa para nadar no rio e ela não sabe:

A

Dever de ingerência.

141
Q

O crime que se consuma com a efectiva lesão do bem jurídico, como o roubo:

A

Crime de dano.

142
Q

O crime que consuma-se com a possibilidade de lesão ao bem jurídico, é:

A

Crime de perigo.

143
Q

O crime que exige a comprovação de perigo concreto para consumação é:

A

Perigo concreto.

144
Q

O crime que dispensa a comprovação do perigo para consumar. Ex: dar veículo para dirigir pra quem não tem carteira, não tem que comprovar o perigo é:

A

Crime de perigo abstrato ou presumido.

145
Q

O tipo penal na sua forma básica é:

A

Simples

146
Q

O tipo penal que há circunstâncias previstas na sequência do tipo penal que aumentam as penas mínimas e máximas previstas, é:

A

Qualificado.

147
Q

Os crimes que exigem as circunstâncias previstas na sequência do tipo penal, que diminuem as penas mínimas e máximas é:

A

Privilegiado.

148
Q

O crime que exige Lena mais grave na produção de x resultado, como lesão corporal seguida de morte é:

A

Qualificado pelo resultado.

149
Q

O crime que exige o dolo na conduta antecedente e culpa no consequente:

A

Preterdolosos ou pre intencionados.

150
Q

Crime pretordoloso cabe tentativa?

A

Não, pois não tem como ter tentativa na culpa.

151
Q

Crimes com apenas um verbo nuclear de tipo penal é:

A

Único.

152
Q

Crime com mais de um tipo penal, onde qualquer um configura crime (1 pena):

A

Múltipla.

153
Q

Quando se pune um acúmulo de resultados advindos das condutas, e não uma única conduta, pois ela por si só não ofende os bens jurídicos - como o meio ambiente.

A

Crimes cumulativos ou de acumulação.

154
Q

Crimes cuja conduta e resultado se dão em países diferentes é:

A

Crimes a distância ou intervalo máximo.

155
Q

Crimes cuja conduta e resultado ocorrem em comarcas diferentes do mesmo país, é:

A

Prurilocais.

156
Q

Quando ocorre o erro de proibição invertido ou delito putativo por erro de proibição, quando acha que prática um crime, mas é atípico, é:

A

Crime de alucinação.

157
Q

Quando a pessoa provoca o agente a prática de um crime e ao mesmo tempo toma providências pra que não se consuma (ex: induz a delinquir), é:

A

Crime putativo por obra do agente provocado.

158
Q

Há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação?

A

Não.

159
Q

Quem realiza o verbo nuclear (executor) ou possui domínio finalista de fato (funcional) como quem, de qualquer outra forma, concorre para o crime é:

A

Sujeito ativo.

160
Q

A vítima, que pode ser … a titular do bem jurídico violado ou ameaçado; ou … que é o titular do mandamento proibitivo - estado, é:

A

Material/eventual; formal/constante; sujeito passivo.

161
Q

Morto é sujeito passivo - vítima? E sua família?

A

Não é, pois não é titular de direitos. A família é.

162
Q

Nos casos de maus tratos de animais, quem é a vítima?

A

A sociedade.

163
Q

Nos casos de PJ e crimes contra a honra, a PJ pode ser vítima de difamação, calúnia ou injúria?

A

Difamação e calúnia sim, mas o crime que é acusado tem que ser ambiental. Injúria não, pois não tem honra subjetiva.

164
Q

A autolesão é punível no Brasil? Como funciona?

A

Não é, salvo se for pra fraudar o seguro, mas aí será estelionato e não a autolesão em si.

165
Q

Quando o sujeito passivo é indeterminado, como o porte ilegal de armas é:

A

Sujeito de crimes vagos.

166
Q

A conduta, resultado, nexo causal e tipicidade faz parte dos:

A

Crimes materiais.

167
Q

Quando apenas a conduta e a tipicidade fazem parte desse tipo de crime é:

A

Formal.

168
Q

A teoria aceita da ação, que diz que o dolo e culpa estão dentro do tipo é:

A

Finalista.

169
Q

Os crimes por omissão que são unissubsistentes, que não admitem tentativa e são sempre dolosos é:

A

Omissão própria.

170
Q

Nos casos de crimes por omissão plurissubsistentes, que admitem a tentativa, e que podem ser dolosos e culposos é:

A

Omissão imprópria.

171
Q

Quando ausente a vontade ou consciência (pressupostos das conduta) significa que não há conduta:

A

Ausência de conduta.

172
Q

Quando o coator vale-se do coagido como se este fosse um instrumento - exclui a conduta do coagido, é:

A

Coação física irresistível.

173
Q

Quando exclui a culpabilidade do coagido por coação, é:

A

Coação moral irresistível.

174
Q

Quando falta capacidade psíquica de vontade, que faz desaparecer a conduta, como praticar ato quando sonâmbulo, é:

A

Estados de inconsciência.

175
Q

A teoria que determina que todos os crimes possuem o resultado, é:

A

Normativa ou jurídica.

176
Q

A teoria que determina que o resultado é a efetiva modificação do mundo exterior - há crimes sem resultado, é:

A

Naturalística.

177
Q

Segundo a teoria naturalística, somente se consuma com a produção dos resultados naturalística é:

A

Material.

178
Q

Segundo a teoria naturalística, a consumação é irrelevante - ela ocorre antes e independente da sua produção, como no caso extorsão:

A

Formal ou de consumação antecipada.

179
Q

Segundo a teoria naturalística, quando o tipo não prevê a ocorrência de resultado naturalístico - violação de domicílio, é:

A

De mera conduta.

180
Q

O vínculo entre a conduta e o resultado naturalístico, sendo apenas necessário apenas nos crimes materiais, por exigir a produção de resultado naturalístico para a consumação é o:

A

Nexo causal.

181
Q

Qual a teoria adotada pelo CP que fala que causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, é:

A

Teoria da equivalência dos antecedentes causais.

182
Q

Pode regredir a punição ao infinito? Ex: punir o fabricante de armas pelo homicídio?

A

Não.

183
Q

O que descreve uma conduta (ação ou omissão) proibida:

A

Tipicidade.

184
Q

A tipicidade … se divide em a) … que ocorre a subsunção de fato a norma penal; e b) … desvaloriza conduta e do resultado - autor ofendeu o bem jurídico de forma a usar o DP para punir:

A

Objetiva; formal; material.

185
Q

A tipicidade que determina o dolo + um elemento subjetivo especial é:

A

Subjetivo.

186
Q

Quando o fato se aplica perfeitamente a lei penal:

A

Adequação típicos direta ou imediata.

187
Q

Quando é necessário o concurso de outra norma, como no caso de omissão imprópria, tentativa e participação, é:

A

Adequação típica indireta/mediata.

188
Q

Quando quer praticar a conduta do tipo penal e o resultado - vontade, é:

A

Dolo direto de 1o grau.

189
Q

Quando o resultado é obtido como consequência necessária da produção do fim:

A

Dolo indireto de 2o grau.

190
Q

Quando o agente não quer produzir o resultado, é:

A

Dolo indireto.

191
Q

Quando o agente não quer produzir o resultado, mas prevê é aceita como possível, assumindo o risco que ele ocorra (teoria do consentimento), é:

A

Dolo indireto eventual.

192
Q

O agente, com igual intensidade, deseja produzir um ou outro resultado. Ex: atira pra matar ou ferir:

A

Dolo alternativo.

193
Q

Quando tem vontade eclética de produzir o bem jurídico é:

A

De dano.

194
Q

Quando há vontade de expor o bem jurídico a uma situação de perigo, é:

A

De perigo.

195
Q

Quando o agente achou que produziu um resultado (matou com tiro), e realiza nova conduta, com nova finalidade (joga corpo no mar), sendo a segunda a causadora do resultado pretendido - quando o erro do curso causal é irrelevante:

A

Dolus generalis ou erro sucessivo.

196
Q

Omissão culposa é:

A

Negligência.

197
Q

O agir culposo é:

A

Imprudência.

198
Q

Culpa profissional é:

A

Imperícia.

199
Q

Quando o agente da causa por negligência, imprudência e imperícia é:

A

Culpa.

200
Q

Pode ser por culpa se não tem previsão legal:

A

Não.

201
Q

A finalidade da conduta da culpa normalmente é:

A

Lícita.

202
Q

A não observância de deveres, provocando danos a bens jurídicos de terceiros, na culpa é:

A

Violação do dever objetivo de cuidado.

203
Q

Na culpa, quando o homem pode prever o resultado, é:

A

Previsibilidade objetiva do resultado.

204
Q

Na culpa, há previsibilidade? Tem alguma exceção?

A

Não, salvo na culpa consciente.

205
Q

Em regra, na culpa, o tipo penal é:

A

Aberto - juiz deve complementar.

206
Q

Quando o agente sabe da possibilidade do resultado, mas não assume o risco - confia sinceramente que não ocorrerá, é:

A

Culpa consciente.

207
Q

Quando o agente não quer o resultado é não assume o risco de produzi-lo:

A

Culpa própria.

208
Q

Quando decorre de erro inescusável:

A

Culpa imprópria.

209
Q

Cabe compensação e concorrência?

A

Não cabe compensação, apenas concorrência cabe (quando os dois se agridem - lesão corporal).

210
Q

Quando exclui o dolo, mas permite a punição por culpa, se previsto em lei:

A

Erro de tipo.

211
Q

Esse tipo de erro de tipo não pode ter sido evitado, mesmo por homem de grau médio:

A

Escusável/inevitável.

212
Q

Nos casos de erro de tipo, quando podia ter sido evitado se fosse cauteloso - apenas exclui o dolo, mas pode aplicar por culpa, se previsto em lei:

A

Inescusável/evitável.

213
Q

Qual o erro de tipo que abrange os dados acessórios/secundários do crime - não isenta de pena, porém pode aplicar o princípio da insignificância que exclui a tipicidade material:

A

Acidental.

214
Q

Quando a pessoa confunde a vítima com outra, porém é punido de igual forma é:

A

Erro sobre a pessoa.

215
Q

Quando o agente supõe que a conduta recai sobre algo (relógio rolex) e na verdade recai sobre outro (imitação) e se punk igualmente:

A

Erro sobre o objeto.