PCR CRIANÇA Flashcards
IOT tamanho e profundidade do tubo
Tubo:
- Número do tubo = (idade em anos/4) + 4;
- Separar sempre mais de uma unidade: 0,5 acima e 0,5 abaixo do número estimado;
- Tubos com balonete pode-se considerar 0,5 a menos do número estimado;
- Profundidade = (idade em anos/2) + 12 ou diâmetro do TOT x3. Atenção ao sinalizador.
C – Compressão Torácica de alta qualidade
- Posição: Sobre uma superfície plana e rígida. Compressões com a região hipotênar da mão (em crianças uma mão ou duas pelo ampoio e em lactentes com apenas os dedos justapostos) sobre o esterno, na altura da linha intermamilar (em crianças na metade inferior do esterno, e em lactentes no terço inferior esternal); cotovelos esticados, com um ângulo de 90° entre o braço e a superfície torácica do paciente. A força de compressão deve ser proveniente do tronco
- Frequência: 100 a 120 compressões por minuto;
- Sístole: corresponde a profundidade, devendo ter, em média, 1/3 do diâmetro anteroposterior, o que
corresponde de 4 a 5cm em crianças e 4cm em lactentes; - Diástole: corresponde ao retorno total do tórax após compressão;
- Mínimas interrupções;
- Troca de compressor a cada 2 minutos.
A – Vias Aéreas:
Analisar obstruções e promover a permeabilidade (cânula orofaríngea – COF).
B – Ventilações
- Escolha e uso de dispositivo adequado (bolsa válvula-máscara).
- Técnica C e E;
- Ventilações de, em média, 1 segundo e atingindo a mínima expansibilidade torácica.
- A frequência deve ser 15:2 em crianças e lactentes. Nesse público a recomendação é de que haja tanto compressões, quanto ventilações, não fazendo o hands only.
- A hiperventilação e hiperinsuflação leva ao aumento da pressão intratorácica, acarretando em compressão de grandes vasos (menor retorno venoso, menor pré-carga, menor débito cardíaco e consequente menor perfusão coronariana). As chances de broncoaspiração e barotrauma também aumentam.
- Caso estejam sendo feitas apenas ventilações ou tenha-se estabelecido VA definitiva, deve-se seguir a frequência de uma ventilação a cada 2 a 3 segundos (1001, 1002, 1003).
Ritmos chocáveis - conduta
1 - Choque seguindo a biossegurança, uso do gel e carga inicial de 2J/kg, devendo retornar às compressões imediatamente após. Deve-se realizar o acesso e separar os materiais para intubação.
2 - Aumentar a carga para 4J/kg e seguir com a administração de drogas vasoativas (epinefrina). Estabelecer via aérea avançada.
3- 6,8,10j/kg ou até mesmo atingir a carga máxima do monitor (200J) seguido de compressões e administração de amiodarona 5mg/kg EV em bólus
(macete: ampola de 150mg: peso/10ml) ou lidocaína 1/mg/kg.
A partir do quarto ciclo são alternadas as administrações de epinefrina e amiodarona, atingindo até 3 doses de medicações anti-arrítmicas.
Nunca se constata óbito com ritmos chocáveis na pediatria, mantém-se a reanimação.
Ritmos não chocáveis - Conduta
- Retornam-se as compressões de maneira imediata
- Administração de drogas vasoativas.
Na presença de assistolia, assim como em adultos, deve ser feito o protocolo CAGADO (checagem de cabos, mudança de ganho e de derivações);
No caso de AESP é feita a checagem de pulso a partir do segundo ciclo com esse ritmo.
A consideração de via aérea avançada se dá de maneira mais imediata possível na PCR infantil
Droga vasoativa - Epinefrina
- Deve ser feita em após : 1ml de epinefrina em 9ml de solução em uma seringa de 10ml.
- A dosagem administrada dessa solução é de na criança.
- A dose “pura” de epinefrina é de 0,01mg/kg.
- A administração é feita a cada 3 a 5 minutos.
- Se for ser administrada intra-tubo, a dosagem passa a ser 10x maior, ou seja, de 0,1mg/kg de epinefrina não diluída.
- Também pode ser feita a administração por meio de acesso intra-ósseo.
Etiologia
6Hs 5Ts:
- Hidrogênio – acidose metabólica;
- Hipo ou hipercalemia;
- Hipóxia;
- Hipovolemia;
- Hipotermia;
- Hipoglicemia;
- Trombose coronariana (SCA;
-Tensão no tórax; - Tamponamento cardíaco;
- Toxinas;
- Trombose pulmonar (TEP);
Dose correção hipoglicemia
A dose para corrigir hipoglicemia em adultos consiste em 15 a 20g de glicose hipertônica;
já em crianças essa dose é de 0,5 a 1g/kg, devendo saber a concentração da solução para o cálculo da dosagem correta:
- 50%: 1 a 2ml/kg. Realiza-se a diluição de 1:3 para administração;
- 25%: 2 a 4ml/kg. Realiza-se a diluição de 1:1 para administração;
- 10%: 5 a 10ml/kg. Não é necessário realizar diluição para administração.
Mesmo durante a parada, deve-se tentar trazer os familiares e fazer com que eles entendam o quadro de saúde da criança, sem dar falsas esperanças.