PBL UC-XX Flashcards
É a causa mais comum de artrite no mundo
osteoartrite
Está associada ao envelhecimento e caracteriza-se pela falha total da articulação, com degeneração da cartilagem, do osso subcondral, dos ligamentos, cápsula articular, dos tendões, dos nervos e dos músculos.
Osteoartrite
Culmina com a formação de osteófitos, redução do espaço articular e formação de esclerose e cistos subcondrais
Osteoartrite
É a via comum final de todas as doenças articulares
Osteoartrite
Pode ser primária ou secundária a outras doenças da articulação.
Osteoartrite
Dentre os locais em que a osteoartrite (OA) primária se desenvolve, destacam-se
as mãos (interfalângicas proximais e distais e primeira carpometacárpica), quadris, joelhos, coluna (discos e facetas), primeira metatarsofalângica e acromioclaviculares
OA generalizada
Quando acomete três ou mais sítios simultaneamente
O que são osteófitos e qual é o seu papel na osteoartrite?
são crescimentos ósseos anormais que se formam nas bordas da articulação como resultado do desgaste, contribuindo para a deformidade e a limitação do movimento.
O que acontece com os músculos ao redor das articulações afetadas?
Os músculos podem se atrofiar devido à falta de uso, o que pode piorar a estabilidade da articulação e aumentar a dor.
Osteoartrite
Quadro clínico
artralgia de ritmo mecânico, protocinética, que piora com o movimento e com o uso da articulação. Geralmente, as queixas são mais importantes ao final da tarde ou início da noite, após longos períodos de esforço físico. Porém, os pacientes também podem relatar uma piora pela manhã, logo após acordar e iniciar o movimento. A rigidez matinal dura pouco tempo, de modo geral, menos de 30 minutos. Associados às queixas de dor podem surgir sinais de instabilidade da articulação, como falseios (principalmente na OA de joelhos). Em casos mais graves, pode haver dor noturna, que interfere no sono.
Tempo da rigidez matinal na osteoartrite:
menos de 30 minutos
Fatores de risco da osteoartrite
Idade avançada (> 50 anos);
Sexo feminino;
Obesidade;
História familiar de OA (principalmente mãos e joelhos);
Alterações estruturais prévias da articulação;
Sobrecarga articular (determinada atividade laboral ou de vida diária);
Artropatias inflamatórias (OA secundária);
Trauma (OA secundária).
V ou F?
A obesidade não é fator de risco somente para articulações de carga/sustentação, como joelhos e quadris, mas também para OA de mãos.
Verdadeiro
V ou F?
OA de mãos e joelhos é mais comum em mulheres, e a de quadril é mais prevalente em homens.
Falso
OA de mãos e joelhos é mais comum em mulheres, e a de quadril é igualmente prevalente entre os sexos.
Osteoartrite:
nódulos de Heberden
interfalângicas distais
Osteoartrite:
nódulos de Bouchard
interfalângicas proximais
dor protocinética
é aquela que aparece ou piora do início do movimento, melhora com o decorrer exercício, mas piora com esforço prolongado
Rizartrose
O acometimento da primeira carpometacárpica (rizartrose) determina dor na face lateral do punho, principalmente à mobilização do polegar com compressão dessa articulação.
Osteoartrite
Alterações nos joelhos
são comuns desalinhamentos em valgo ou em varo, a depender do compartimento acometido. Derrame articular é comum, mas tem características menos inflamatórias do que o encontrado nas artropatias inflamatórias. Geralmente é bilateral, porém um lado pode ser mais gravemente afetado. A dor pode ser anterior, medial ou anteromedial e depende do compartimento envolvido. Em geral, não provoca dor posterior.
Osteoartrite
Diagnóstico:
O diagnóstico é clínico e endossado por exames de imagem, principalmente a radiografia da articulação acometida. Na radiografia, observam-se osteófitos, redução do espaço articular, esclerose e cistos subcondrais.
Osteoartrite tratamento
Não farmacológico (reabilitação)
Orientação, proteção articular e conservação de energia;
Perda ponderal (em indivíduos com sobrepeso e obesidade);
Fisioterapia com fortalecimento muscular, alongamento, exercícios aeróbicos (baseados em solo ou água);
Uso de órteses e auxiliares de marcha como bengalas e muletas para diminuição da carga articular.
Osteoartrite tratamento
Farmacológico:
Analgesia com analgésicos comuns, anti-inflamatórios (preferir uso tópico, se possível) ou opioides, de acordo com o nível de dor;
Em alguns pacientes com acometimento de múltiplas articulações e comorbidades concomitantes que contraindiquem AINEs orais, para aqueles com OA de joelho que não responderam satisfatoriamente a outras intervenções ou para pacientes com sinais de dor por sensibilização central, pode ser usado condicionalmente
Duloxetina
Infiltração articular é terapia padrão para osteoartrite?
Infiltração articular com corticoide não é uma terapia padrão, mas pode ser usada em casos de surtos inflamatórios da osteoartrite;
Quando o tratamento é cirurgico na osteoartrite?
Em casos de sintomas refratários em joelho ou quadril, o paciente deve ser encaminhado para a artroplastia total de joelho ou quadril.
V ou F?
A artrose e a artrite reumatoide são mais comuns em mulheres do que em homens e afetam mais aqueles que estão acima do peso.
Verdadeiros
Artrite Reumatoide
Definição:
Doença inflamatória, sistêmica e crônica, de etiologia desconhecida, que acomete primariamente as articulações sinoviais.
Artrite Reumatoide
Sexo e idade com maior prevalência?
A incidência é maior no sexo feminino, dos 35 aos 50 anos.
Artrite Reumatoide
Fatores ambientais:
O tabagismo é o principal fator de risco ambiental (OR 1,5-2), através do aumento da citrulinização de autoantígenos. Há, ainda, participação de bactérias presentes na doença periodontal (Porphyromonas gingivalis);
Artrite Reumatoide
Fatores genéticos:
O principal fator de risco genético é a presença do epítopo compartilhado do HLA. Os principais HLA de risco são: HLA-DRB10101, HLA-DRB10401 e HLA-DRB1*0404;
Artrite Reumatoide
Autoanticorpos:
A falha na seleção negativa de linfócitos autorreativos leva à produção de autoanticorpos, com destaque para o fator reumatoide, os anticorpos contra peptídeos citrulinados (ACPA/anti-CCP) e os anticorpos contra peptídeos carbamilados;
Artrite Reumatoide
Citrulinização:
Processo catalisado pela PAD (peptidil-arginina deaminase), uma enzima que transforma a peptidil-arginina em peptidil-citrulina. Essa proteínas citrulinadas são alvos dos anticorpos contra peptídeos citrulinados (ACPA/anti-CCP), com alta especificidade para AR;
Artrite Reumatoide
Sinóvia:
Ocorre hiperplasia da camada íntima, infiltrado inflamatório misto (com predomínio de linfócitos T CD4+ e células de memória, linfócitos B, plasmócitos e macrófagos), angiogênese e depósitos de fibrina (na doença ativa);
Artrite Reumatoide
Quadro clínico:
A apresentação típica consiste em poliartrite aditiva, distal e simétrica, com tendência ao acometimento das mãos e dos pés. Qualquer articulação sinovial pode ser acometida, mas, curiosamente, a doença tende a poupar interfalângicas distais, colunas dorsal e lombar e sacroilíacas;
Pode haver acometimento da articulação temporomandibular (com dor e disfunção), cricoaritenóidea (com rouquidão, disfagia e, em alguns casos, insuficiência respiratória aguda obstrutiva) e atlantoaxial (com subluxação e mielopatia compressiva/síndrome bulbar). Com a evolução do quadro, pode levar à deformidade articular, que compromete a função da articulação afetada;
Artrite Reumatoide
Tempo de rigidez matinal
Maior que 1 hora
Artrite Reumatoide
manifestações extra-articulares
Nódulos subcutâneos;
Acometimento ocular (como esclerite, episclerite e escleromalácia perfurante);
Pleurite;
Pericardite;
Doenças difusas do parênquima pulmonar e vasculite;
A síndrome de Sjögren secundária é frequente e deve ser manejada à semelhança da forma primária;
Glomerulonefrite e amiloidose ocorrem muito raramente;
Artrite Reumatoide
Marcadores de gravidade:
Alta atividade de doença com limitação funcional;
Manifestações extra-articulares;
Provas inflamatórias elevadas (VHS e PCR);
Altos títulos de FR e ACPA (anti-CCP);
Presença de erosões ósseas no baseline;
Polimorfismos genéticos do HLA-DRB1*0401;
Tabagismo.
Artrite Reumatoide
Fatores de risco:
Tabagismo;
Mau estado de conservação dentária;
Baixo nível socioeconômico;
Sexo feminino;
História familiar de artrite reumatoide;
AR
Exame fisico:
deformidades, como desvio ulnar, deformidade em pescoço de cisne e deformidade em botoeira
Em relação aos punhos, pode haver subluxação volar do carpo no rádio com consequente desvio lateral. É frequente e característica a presença de tenossinovite do extensor ulnar do carpo (VI compartimento da mão).
AR
sítio mais comum dos nódulos reumatoides subcutâneos.
cotovelos
AR
cisto de Baker
A sinovite nos joelhos pode levar ao desenvolvimento de cisto poplíteo (cisto de Baker), que é detectado pela palpação da fossa poplítea. A ruptura do cisto com extensão para panturrilha tem importância clínica, uma vez que é diagnóstico diferencial de trombose venosa profunda e tromboflebite aguda.
AR
Exames de rotina:
VHS e/ou PCR: O grau de elevação correlaciona-se à atividade da doença;
FR e ACPA (anti-CCP): Resultados negativos não excluem o diagnóstico; não realizar dosagens seriadas, pois não se correlacionam com atividade;
FAN: É positivo em até 40 a 50% dos pacientes; não deve ser solicitado de rotina, caso não haja suspeita de doença difusa do tecido conjuntivo;
Sorologias para hepatites B e C, HIV e sífilis: Avaliar necessidade de terapia antes do início de medicamentos modificadores do curso da doença (MMCD) ou imunossupressores; além disso, essas doenças podem causar quadros semelhantes à AR;
AR
Alterações radiográficas:
É possível observar alterações de alinhamento decorrentes das deformidades articulares, osteopenia justa-articular ou difusa, erosões, redução de espaço articular e aumento de partes moles, dependendo do grau de comprometimento articular.
AR
Líquido sinovial
A análise do líquido sinovial revela leucócitos entre 1.500 e 25.000/mm3, com predomínio de polimorfonucleares, glicose baixa e níveis de proteínas próximos aos séricos.
V ou F?
AR
As radiografias de mãos (PA e oblíqua) e pés (AP e oblíqua) devem ser realizadas semestralmente, para avaliar a progressão radiográfica, em pacientes com atividade de doença.
Falso
As radiografias de mãos (PA e oblíqua) e pés (AP e oblíqua) devem ser realizadas anualmente, para avaliar a progressão radiográfica, em pacientes com atividade de doença.
AR
tratamento farmacológico
Recomenda-se iniciar a terapia com MMCD o mais rápido possível (idealmente antes de 12 semanas do início dos sintomas, para maior prevenção de progressão radiográfica e redução das sequelas).
Medicação de primeira linha para AR?
Metotrexato
AR
Em casos refratários, a associação de metotrexato com …….. é uma boa opção terapêutica
Leflunomida
V ou F?
No SUS, conforme atualização do PCDT da AR em novembro/2019, caiu Nota Técnica Nº41/2018 e todos os biológicos anti-TNF e não anti-TNF (com exceção do Rituximabe) e o Tofacitinibe podem ser indicados após a falha com dois MMCD sintéticos em combinação.
Verdadeiro
AR
Medicamentos com doença em atividade:
podem ser usados anti-inflamatórios ou corticoides em baixas doses (< 10 mg/dia). Com 6 meses de terapia, o paciente idealmente deve estar sem usar corticoide. Evitar uso crônico de AINEs.
Quais são as principais indicações do Metotrexato?
Artrite reumatoide, psoríase, alguns tipos de câncer como leucemia e câncer de mama.
Qual é o mecanismo de ação do Metotrexato?
O metotrexato atua inibindo a enzima diidrofolato redutase, que é crucial para a síntese do ácido fólico. O ácido fólico é necessário para a síntese de DNA e RNA. Ao interferir nesse mecanismo, o metotrexato reduz a proliferação das células imunes que estão atacando erroneamente as articulações na artrite reumatoide.
Quais são as contraindicações do Metotrexato?
Insuficiência hepática ou renal grave, gravidez e lactação, hipersensibilidade ao medicamento.
Quais são as principais indicações da Leflunomida?
Principalmente usada para tratar artrite reumatoide e psoríase artrítica.
Qual é o mecanismo de ação da Leflunomida?
A leflunomida inibe a enzima diidroorotato desidrogenase, que é essencial na via da síntese de pirimidina. A pirimidina é uma base nitrogenada necessária para a síntese de DNA e RNA. Isso inibe a proliferação das células T e B, que estão envolvidas na inflamação e destruição das articulações na artrite reumatoide.
Quais são as contraindicações da Leflunomida?
Insuficiência hepática, gravidez e lactação, hipersensibilidade ao medicamento.
AR
Diagnóstico
Sinovite em pelo menos uma articulação, exclusão de diagnóstico diferencial e seis ou mais pontos em relação ao ACR-EULAR 2010
AR
Critérios classificatórios ACR-EULAR 2010
Número e tamanho das articulações acometidas (deve-se identificar sinais clínicos de sinovite [derrame articular] em pelo menos uma delas):
2 a 10 grandes articulações (ombro, cotovelo, quadril, joelho, tornozelo) = 1 ponto;
1 a 3 pequenas articulações (metacarpofalangeana, interfalangeana, metatarsofalangeana, punho) = 2 pontos;
4 a 10 pequenas articulações = 3 pontos;
> 10 articulações, incluindo, pelo menos, uma pequena articulação = 5 pontos.
FR e anti-CCP:
Positividade fraca = 2 pontos;
Positividade forte (> 3 vezes o valor de referência) = 3 pontos.
Elevação de VHS e/ou PCR: 1 ponto;
Sintomas por, pelo menos, 6 semanas: 1 ponto.
Dor articular
- DURAÇÃO:
AGUDA: MENOR DE 3 MESES
CRONICA: MAIS QUE 3 MESES ( DOENÇAS AUTOMINUSE SERIA ACIMA DE 6 SEMANAS)
Dor articular
- INTENSIDADE:
LEVE: não tem comprometimento para realizar as atividades habituais
MÉDIA: comprometimento parcial para realizar as atividades habituais
INTENSA: alto comprometimento para realizar as atividades habituais
Dor articular
- LOCALIZAÇÃO
- NÚMERO DE ARTICULAÇÕES ENVOLVIDAS:
- MONO (1)
- OLIGO ( 2-4)
- POLIARTICULAR
Dor articular
-DISTRIBUIÇÃO:
- Simétrica
- Assimétrica
Dor articular
- ENVOLVIMENTO:
- Axial; coluna
- Apendicular; articulações periféricas
- Ambos
Dor articular
- IRRADIAÇÃO:
- Radicular: raiz nervosa
- Tendinite: irradiação da dor no tendão
Dor articular
CARÁTER DA DOR: melhora ou piora com o movimento
Inflamatória:
piora com repouso
Dor articular
CARÁTER DA DOR: melhora ou piora com o movimento
Mecânica:
piora com o movimento
edema intra-articular
derrame articular
edema extra articular
tendinites/bursites
Rigidez articular matinal:
inflamação articular;
dor/travamento ao iniciar o movimento;
rigidez mais prolongada indica maior o processo inflamatório
Dor articular sistêmica
sinais e sintomas gerais:
febre, perda de peso e mialgia
Dor articular sistêmica
manifestações cutâneas:
Lupus eritematoso sistêmico: rash malar
Artrite psoriásica: lesões eritematosas descamativas
Dor articular sistêmica
Pulmão:
dispneia, hemoptoicos -> vasculites
Dor articular sistêmica
coração:
cardite -> febre reumática
Dor articular sistêmica
Rim:
Hematúria -> nefrite lúpica (LES)
Dor articular sistêmica
SNC
convulsões, abalos -> vasculite do SNC, Coréia de Sydenhan
Dor articular sistêmica
Ocular:
xeroftalmia -> Sd Sjogren
Dor articular sistêmica
genital:
leucorreia -> artrites reativas
Envolvimento articular
predominio periferico:
AR, LES
Envolvimento articular
predominio axial:
Espondilite anquilosante
Envolvimento articular
Simetria:
AR +++ LES ++
Envolvimento articular
Assimetria:
Artrite reativa, artrite psoriásica
Envolvimento articular
Aditiva:
AR
Envolvimento articular
Migratória:
Febre reumática
Envolvimento sistêmico:
LES, Artrite reativa, Artrite psoriásica
Menos frequente: AR, espondilite
DORT é uma doença?
Não é uma doença, mas sim um conjunto de diagnósticos que devem ser individualizados e tratados especificamente.
Quais os disturbios mais comuns da DORT?
Os distúrbios mais comuns são as tendinites, mialgias, lombalgia e síndrome do túnel do carpo.
DORT
Tenossinovite estenosante (“dedo em gatilho”):
ocorre nos tendões flexores superficiais dos quirodáctilos, geralmente na região da cabeça do metacarpo, que contém uma polia contensora. Um espessamento no tendão
o leva a ficar encarcerado em flexão. Manobra: o destravamento ocorre
com um esforço ativo ou passivo, produzindo um movimento súbito e um
estalido acompanhado de dor.
DORT
Tenossinovite de De Quervain:
ocorre nos tendões abdutor longo e extensor
curto do polegar. Manobra de Finkelstein: a mão deve ser fechada com os dedos envolvendo o polegar. A flexão radial do carpo provoca dor intensa na
base do polegar, na altura do processo estiloide radial.
DORT
Epicondilite lateral (“cotovelo de tenista”)
decorre do envolvimento da origem dos tendões extensores do carpo. Teste de Cozen: manobra com o cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em pronação. A extensão do punho contra resistência provoca dor no epicôndilo lateral.
DORT
Epicondilite medial (“cotovelo de golfista”):
: decorre do envolvimento da origem dos tendões flexores do carpo. Manobra: cotovelo fletido em 90º com a
mão posicionada em supinação. A flexão do punho contra resistência provoca dor no epicôndilo medial.
DORT
Síndrome do pronador redondo:
é a compressão do nervo mediano no antebraço pelo músculo pronador. Manobras: dor à palpação do músculo pronador. A percussão da região (Tinel) provoca parestesia na área do nervo mediano, isto é, do 1º à face radial do 4º quirodáctilo.
DORT
Tendinopatia do supra-espinhoso:
no teste de Jobe, é feita a abdução dos braços em rotação interna com os antebraços estirados contra resistência, provocando dor no ombro no caso de lesão do tendão supraespinhoso. O examinador deve também observar a redução da força do membro afetado.
DORT
Síndrome do impacto:
: é a compressão do tendão supraespinhoso entre a cabeça do úmero e o
arco acromial quando o braço é
abduzido acima de 60º. Manobra: no teste do impacto ou teste
de Neer, é feita a abdução passiva
rápida do braço, estabilizando-se
a escápula, o que produz dor no
ombro.
DORT
Tendinopatia biciptal:
manifesta-se como dor na região anterior do
ombro. Manobra de Yergason: cotovelos em flexão de 90º. A supinação contra resistência provoca
dor na região anterior do ombro.
DORT
Síndrome do túnel do carpo: Manobra de Tinel
na face ventral do punho, o nervo mediano e os
tendões flexores dos dedos atravessam um túnel formado posteriormente
pelos ossos do carpo e anteriormente pelo ligamento volar do carpo. Na tendinopatia dos tendões flexores ocorre compressão do nervo mediano. Manobra de Tinel: a percussão do ligamento volar provoca dor e parestesias na área
do nervo mediano, isto é, do 1º à face radial do 4º quirodáctilo.
DORT
Tendinopatia do subescapular:
no
teste de Gerber, o cotovelo deve
ser posicionado em flexão e o ombro em rotação interna, com o
dorso da mão atrás da região lombar. O paciente refere dor e dificuldade para afastar a mão posteriormente.
DORT
Tendinopatia do infraespinhal:
manobra com o ombro abduzido em 90º e rodado externamente com a palma da mão voltada anteriormente, com o cotovelo fletido em 90º. A rotação externa contrarresistência provoca dor no
ombro.
DORT
Tendinopatia biciptal:
na manobra de Speed, a flexão do braço contra resistência, com o antebraço totalmente estendido e a mão em posição supinada,
provoca dor na região anterior do ombro.
DORT
Síndrome do desfiladeiro torácico:
: decorre da compressão do plexo braquial,
da artéria e da veia subclávia quando da passagem pela fenda entre a clavícula e o gradeado costal (costela cervical) e entre as porções anterior e média
do músculo escaleno. Teste de Adson: deve-se abduzir o braço com o cotovelo em extensão, promovendo leve rotação externa do ombro. A cabeça deve
voltar-se para o lado examinado. No caso de compressão vascular, ocorre uma
redução na impulsão do pulso radial.
DORT
Síndrome do túnel do carpo: Phalen
no teste de Phalen, os punhos são posicionados em flexão e os dedos ficam estendidos. As mãos devem ser colocadas
em oposição com as faces dorsais. Ocorrem dor e parestesias na área inervada pelo mediano.
DORT
Síndrome do túnel de Guyon:
é diagnosticada com a compressão do nervo ulnar na passagem pelo carpo, entre os ossos pisiforme e o hámulo do hamato.
A compressão ou a percussão (Tinel) da região provoca dor e parestesias na
área inervada pelo ulnar, ou seja, o 5º e a face ulnar do 4º quirodáctilo.
Quais são as lesões mais frequentes do LER / DORT
Tendinite: Inflamação ou irritação de um tendão, comumente encontrada nos ombros, cotovelos e punhos.
Tenossinovite: Inflamação do revestimento do tendão, comumente afeta os tendões da mão e do punho.
Síndrome do Túnel do Carpo: Compressão do nervo mediano no punho, levando a dor, dormência e fraqueza na mão e no braço.
Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista): Dor e inflamação na parte externa do cotovelo, frequentemente causada por atividades que envolvem movimentos repetitivos do pulso e do antebraço.
Epicondilite Medial (Cotovelo de Golfista): Semelhante à epicondilite lateral, mas afeta a parte interna do cotovelo.
Bursite: Inflamação da bursa, um pequeno saco cheio de líquido que reduz o atrito entre osso e músculo. Pode ocorrer em várias articulações, incluindo ombros, cotovelos e joelhos.
Dor nas Costas e Lesões nos Discos Intervertebrais: Problemas na coluna vertebral podem ocorrer devido à má postura e esforço repetitivo.
Síndrome do Ombro Doloroso: Inclui várias condições que causam dor e restringem o movimento do ombro, como tendinite e bursite.
Síndrome do Desfiladeiro Torácico: Compressão dos nervos ou vasos sanguíneos entre a clavícula e a primeira costela, levando a dor e dormência nos ombros e braços.
Mialgia: Dor muscular que pode ocorrer em qualquer parte do corpo, muitas vezes resultante de tensão muscular por esforço repetitivo.
Tendinite:
Inflamação ou irritação de um tendão, comumente encontrada nos ombros, cotovelos e punhos.
Tenossinovite:
Inflamação do revestimento do tendão, comumente afeta os tendões da mão e do punho.
Síndrome do Túnel do Carpo:
Compressão do nervo mediano no punho, levando a dor, dormência e fraqueza na mão e no braço.
Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista):
Dor e inflamação na parte externa do cotovelo, frequentemente causada por atividades que envolvem movimentos repetitivos do pulso e do antebraço.
Epicondilite Medial (Cotovelo de Golfista):
Semelhante à epicondilite lateral, mas afeta a parte interna do cotovelo.
Bursite:
Inflamação da bursa, um pequeno saco cheio de líquido que reduz o atrito entre osso e músculo. Pode ocorrer em várias articulações, incluindo ombros, cotovelos e joelhos.
Dor nas Costas e Lesões nos Discos Intervertebrais:
Problemas na coluna vertebral podem ocorrer devido à má postura e esforço repetitivo.