PATOLOGIA Flashcards
Transtornos Mentais
3 definições principais
BASES BIOLÓGICAS DOS TRANSTORNOS MENTAIS
Teoria Clássica: Os genes causam doenças mentais
- Modelo do endo fenótipo sintomático
- Modelo de gene hipotético de anormalidade sutil
- Modelo de estresse-diátese
ESQUIZOFRENIA
DSM-V 4 tipos
Transtorno depressivo maior;
* Transtorno depressivo persistente;
* Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento;
* Transtorno depressivo devido a outra condição médica.
ESTRUTURAS AFETADAS
Modulação do comportamento
Hipótese monoaminérgica
Hipótese monoaminérgica - CARD 2
Hipótese monoaminérgica - Neurotransmissores
Hipótese monoaminérgica - Neurotransmissores
PRINCIPAIS PROJEÇÕES
Correspondência entre os sintomas depressivos e os circuitos
As três monoaminas – Noradrenalina (NA), Serotonina (5HT) e Dopamina (DA) – pode estar disfuncional em
vários circuitos cerebrais dependendo do perfil sintomatológico do paciente.
VERDADEIRO OU FALSO?
VERDADEIRO
Sinapse Noradrenérgica
Sinapse Dopaminérgica
Sinapse Serotoninérgica
Hipótese neurotrófica da depressão
Durante o estresse crônico, os genes para
o BDNF podem ser desativados, reduzindo
sua produção.
VERDADEIRO OU FALSO?
VERDADEIRO
Atividade do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHSR)
Resposta normal ao estresse. O ACTH induz a liberação de glicocorticoides pela glândula suprarrenal,
que retroalimenta o hipotálamo e inibe a liberação de CRF, interrompendo a resposta ao estresse.
Hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHSR)
Estresse crônico. A liberação excessiva de glicocorticoides pode causar atrofia do hipocampo. O
hipocampo inibe o eixo HHSR, a atrofia dessa região pode levar à ativação crônica do eixo HHSR.
Novos alvos para o tratamento dos transtornos induzidos pelo estresse residam nesse eixo.
Desenvolvimento normal de resiliência ao estresse
Desenvolvimento de sensibilização ao estresse
Progressão da sensibilização ao estresse para a depressão
Genética da serotonina e estressores da vida
Indivíduos portadores da variante s do gene do SERT parecem ser mais vulneráveis aos efeitos do
estresse, enquanto os da variante l parecem ser mais resilientes. Assim, os portadores de s apresentam
aumento da atividade da amígdala a rostos amedrontadores e estressores na vida.
Neuroimagem da ativação do cérebro na depressão
Resposta neuronal de pacientes deprimidos à tristeza versus felicidade induzidas
Testes provocativos, nos quais essas emoções são induzidas, mostram que a atividade neuronal na amígdala
é hiperreativa à tristeza induzida, porém hiporreativa à felicidade induzida.
ANSIEDADE
Emoção normal em circunstâncias de estresse e ameaça;
Faz parte da reação adaptativa evolutiva de “luta ou fuga” para a sobrevivência;
Pode ser decomposta em dois sintomas nucleares: medo e preocupação.
TAG
PANICO
ANSIEDADE SOCIAL
TEPT
Os transtornos de ansiedade NÃO podem estar associados a comorbidades.
VERDADEIRO OU FALSO?
FALSO
Diferença de sintomas centrais (transtorno depressivo x transtorno ansioso):
Transtorno depressivo: humor deprimido e/ou perda de interesse
Transtorno de ansiedade: Medo e /ou preocupação excessiva.
Ligação entre os sintomas nuc. | . res de ansiedade e circuitos MEDO
Medo: regulado por circuito centrado na amígdala;
* Preocupação: regulada por alça corticoestriadotalamocortical;
O que diferencia um transtorno de outro?
MEDO
Regulado por conexões entre a amígdala e o córtex cingulado anterior (CCA) e entre a amígdala e córtex
orbitofrontal (COF).
ESQUIVA
Regulado por conexões entre a amígdala e a substância cinzenta periaquedutal (SCC);
É uma resposta motora – luta/fuga ou paralisação.
RESPOSTA ENDÓCRINA
Regulado por conexões entre a amígdala e o eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal.
RESPOSTA RESPIRATÓRIA
Regulado por conexões entre a amígdala e o núcleo parabraquial (NPB).
Excitação do NPB.
RESPOSTA AUTONÔMICA
Regulado por conexões entre a amígdala e o locus coeruleus (LC).
Ativação do sistema nervoso autônomo.
Associada a respostas do sistema simpático.
MEMÓRIA - REVIVÊNCIA
Regulado por conexões entre a amígdala e o hipocampo.
Bem característico do transtorno de estresse pós-traumático.
PREOCUPAÇÃO/OBSESSÃO
Regulado por conexões entre o CTEC e o córtex pre-frontal dorsolateral (CPFDL).
Cada conexão utiliza neurotransmissores que os regulam.
Cada conexão utiliza neurotransmissores que os regulam. cCARD2
Vários genótipos para a enzima COMT (catecol-O-metiltransferase) regulam a disponibilidade de dopamina.
QUAIS SÃO ?
GABA
Principal neurotransmissor inibitório
Modulação alostérica dos receptores GABAA
Serotonina 2
Ação dos agonistas 5HT1a na ansiedade
Ligação tanto com autorreceptores somatodendríticos pré-sinápticos quanto pós-sinápticos.
Ex agonista: Buspirona
Noradrenalina 2
ESQUIZOFRENIA
Transtorno caracterizado por sintomas positivos e negativos que deve durar cerca de 6 meses ou
mais, com, pelo menos, um mês de delírios, alucinações.
Sintomas positivos da esquizofrenia
Sintomas negativos da esquizofrenia
Sintomas negativos identificados por observação
Sintomas negativos identificados por perguntas
Sintomas cognitivos da esquizofrenia
Circuitos cerebrais e dimensões dos sintomas na esquizofrenia
Neurotransmissores na esquizofrenia
PRINCIPAL HIPOTESE
Neurotransmissores na esquizofrenia
TERMINO DA AÇÃO DE DOPAMINA
Neurotransmissores na esquizofrenia
RECEPTORES DE DOPAMINA
Receptores pós-sinápticos: D1, D2, D3, D4 e D5. As funções dos receptores D2 estão mais bem
elucidadas, já que se trata do principal sítio de ligação para praticamente todos os agentes antipsicóticos.
Neurotransmissores na esquizofrenia
3 SITUAÇÕES
VIAS DOPAMINÉRGICAS
HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA MESOLÍMBICA E PROJEÇÃO
A HIPERATIVIDADE dos neurônios dopaminérgicos na via dopaminérgica mesolímbica medeia os sintomas positivos da psicose,
como delírios e alucinações. Essa via também está envolvida no prazer, na recompensa e no comportamento de reforço, e muitas
substâncias de uso abusivo interagem aqui.
Se projeta da área tegmental ventral no tronco encefálico para o nucleus accumbens.
HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA MESOCORTICAL
Circuitos dopaminérgicos no córtex pré-frontal dorsolateral: regulam a cognição e as funções executivas
Circuitos dopaminérgicos no córtex pré-frontal ventromedial: regulam as emoções e o afeto
O aumento da dopamina na via dopaminérgica mesocortical poderia melhorar os sintomas negativos, cognitivos e afetivos da esquizofrenia.
Entretanto, como existe, excesso de dopamina dentro da via dopaminérgica mesolímbica, qualquer aumento da dopamina nessa via iria, na
verdade, agravar os sintomas positivos. Dessa maneira, esse estado de atividade da dopamina no cérebro de pacientes com esquizofrenia
representa um dilema terapêutico: como aumentar a dopamina na via mesocortical e, simultaneamente, diminuir sua atividade na via
dopaminérgica mesolímbica?
HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA NIGROESTRITAL
Na esquizofrenia sem tratamento, a ativação dessa via se encontra “normal”.
deficiência de dopamina nos núcleos da base também pode inquietação motora e distonia (movimentos de torção, particularmente da
face e do pescoço). Esses distúrbios do movimento podem ser reproduzidos por fármacos que bloqueiam os receptores D2 nessa via.
HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA TUBEROINFUNDIBULAR
Na esquizofrenia sem tratamento, a ativação dessa via se encontra “normal”.
Níveis elevados de prolactina estão associados à amenorreia (perda da ovulação e dos períodos menstruais) e,
possivelmente, a outros problemas, como disfunção sexual. Esses problemas podem ser observados após o tratamento com
antipsicóticos, que bloqueiam os receptores D2.
principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central.
GLUTAMATO
As ações do glutamato nos receptores NMDA dependem DE QUE?
em parte, da presença de um cotransmissor, a glicina ou a D-serina.
VIAS GLUTAMATÉRGICAS
A interação entre córtex, área tegmental ventral (VTA) e o nucleus accumbens é regulada por receptores NMDA nos
interneurônios gabaérgicos. Se esses receptores estão hipoativos, ocorre uma cascata que resulta em maior liberação de
dopamina, o que pode contribuir para o desenvolvimento de sintomas psicóticos. A redução da liberação de dopamina no
córtex pré-frontal e constitui a base biológica teórica dos sintomas negativos da psicose.
TRANSTORNO DE HUMOR
definição
tanstornos caracterizados por anormalidades do humor, que compreendem a depressão, a mania ou ambas.
ep maniaco
ep depressivo maior
ep hipomaniaco
ep misto
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR – com episódio único ou episódios
recorrentes.
DISTIMIA:
tipo de depressão menos grave, porém de longa duração (mais de 2 anos de duração) e frequentemente sem remissão.
DEPRESSÃO DUPLA:
pacientes que alternam entre a depressão maior e a distimia, porém sem alcançar
remissão.
TRANSTORNO BIPOLAR I:
pacientes apresentam episódios maníacos ou episódios mistos (mania e depressão),
frequentemente seguidos de um episódio depressivo.
TRANSTORNO BIPOLAR I: card 2
TRANSTORNO BIPOLAR II:
caracteriza-se por, pelo menos, um episódio hipomaníaco que ocorre após um
episódio depressivo.
TRANSTORNO CICLOTÍMICO:
caracteriza-se por oscilações do humor entre hipomania e distimia,
porém sem episódio maníaco ou depressivo maior.
TEMPERAMENTOS
tipos
Temperamento hipertímico: acima do humor normal, mas sem constituir o transtorno do humor.
Temperamento depressivo: abaixo do humor normal, não apresentam necessariamente prejuízos funcionais.
Maior risco de desenvolver transtorno de humor mais tarde na vida.
Nem todas as variações do humor são patológicas
VERDADEIRO OU FALSO
VERDADEIRO
TRANSTORNO ESQUIZOBIPOLAR
Combina sintomas positivos de psicose com episódios maníacos,
hipomaníacos e depressivos.
Bipolar I ½ :
Hipomania recorrente sem episódio depressivo
Bipolar II ½:
Oscilações entre estados hipertímicos ou hipomaníacos (acima do normal) e estados depressivos
ou distímicos (abaixo do normal), em que ocorre intrusão de um episódio depressivo maior
TRANSTORNO BIPOLAR III:
Pacientes que desenvolvem episódios maníacos ou hipomaníacos quando estão
em uso de antidepressivo.
Transtorno bipolar III ½:
Transtorno bipolar com uso abusivo de substâncias associado a esforços para
alcançar a hipomania
TRANSTORNO BIPOLAR IV:
consiste na associação de episódios depressivos a um temperamento
hipertímico preexistente.
TRANSTORNO BIPOLAR V:
episódios depressivos maiores com sintomas hipomaníacos que ocorrem
durante o episódio depressivo maior
TRANSTORNO BIPOLAR VI:
Instabilidade do humor em uma fase mais avançada da vida, seguida de problemas na
atenção, irritabilidade, redução da motivação e perturbação do sono
Nem todos os pacientes com depressão apresentam transtorno depressivo maior exigindo tratamento com
monoterapia antidepressiva
VERDADEIRO OU FALSO
VERDADEIRO
DELIRIUM
Alteração do estado mental caracterizada por atenção anormal e flutuante
DELIRIUM X DEMENCIA