Pato UP2 Flashcards

1
Q

Agonistas Muscarínicos

A

Acetilcolina e Pilocarpina

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2
Q

Inibidores de Acetilcolinesterase

A

Neostigmina
Piridostigmina
Rivastigmina
Galantamina

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3
Q

Antagonistas Muscarínicos

A

Atropina
Escopolamina e Butilescopolamina
Ipatrópio

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4
Q

Agonistas Nicotínicos

A

Succinilcolina (Suxametónio)
Vareniclina

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5
Q

Antagonistas Nicotínicos

A

Atracúrio
Vecurónio
Pancurónio

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6
Q

Agonistas Alfa e Beta

A

Adrenalina
Noradrenalina

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7
Q

Agonistas Alfa-1

A

Fenilefrina
Oximetazolina

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8
Q

Agonistas Alfa-2

A

Brimodinina
Clonidina
Metildopa

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9
Q

Agonistas Beta Inespecíficos

A

Isoproterenol/Isoprenalina

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10
Q

Agonistas Beta-1

A

Dobutamina

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11
Q

Agonistas Beta-2

A

Salbutamol/Albuterol
Terbutalina
Salmeterol

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12
Q

Antagonistas Alfa

A

Fenoxibenzamina
Prazosina
Terazosina
Tamsulosina
Alfuzosina

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13
Q

Antagonistas Beta

A

Propanolol
Timolol
Metoprolol
Atenolol

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14
Q

Antagonistas Mistos Alfa-Beta

A

Labetalol
Carvedilol

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15
Q

Agonistas R5HT1

A

Ergotamina
Sumatriptano

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16
Q

Antagonistas dos R5HT3

A

Ondansetron

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17
Q

Antagonistas R5HT(2C)

A

Aglomelatina
Fluoxetina

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18
Q

Agonistas R5HT(2C)

A

Lorcaserin

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19
Q

Antagonistas R5HT(2A)

A

Risperidona/Olanzapina

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20
Q

Antagonistas R5HT(1A)

A

Buspirona

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21
Q

Recetores Muscarínicos Acoplados a Proteína Gq/11

A

M1, M3 e M5

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22
Q

Recetores Muscarínicos Acoplados a Proteína Gi

A

M2 e M4

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23
Q

Ações da Proteína Gq

A

Ativação da fosfolipase C
Aumento da produção de DAG e IP3
IP3 provoca mobilização de Ca2+ intracelular
DAG junto com o cálcio ativa a proteína cinase C

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24
Q

Ações da proteína Gi

A

Inibição da adenilatociclase
Diminuição do AMPc
Inibição dos canais de Ca2+ dependentes de voltagem
Ativação de canais de K+
Hiperpolarização e inibição das membranas excitáveis

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25
Q

Aumento das secreções salivares
Aumento da secreção gástrica

A

Recetores M1

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26
Q

Efeitos cronotrópicos e ionotrópicos negativos no coração
Diminuição da velocidade condução NSA
Contração no músculo liso respiratório e gastrointestinal

A

Recetores M2

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27
Q

Aumento da motilidade no músculo liso gastrointestinal
Aumento das secreções das glândulas exócrinas
No músculo liso respiratório há contração (broncoconstrição)
No endotélio há aumento da produção de óxido nítrico e vasodilação
No olho há acomodação

A

Recetores M3

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28
Q

Contração do útero
Diminuição locomoção

A

Recetores M4

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29
Q

Libertação de dopamina

A

Recetores M5

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30
Q

Opção correta sobre a acetilcolina:
- A sua ação é terminada pela colina-acetiltransferase
- É formada a partir de colina e acetato
- Atua em recetores ionotrópicos permeáveis a Cl-
- Promove broncoconstrição

A

Promove broncoconstrição. (pelos recetores M3)

Ação terminada pela acetilcolinesterase.
Formada a partir de colina e acetil coenzima A.
A colina e o acetato são os produtos de degradação da acetilcolina.
Atua em recetores ionotrópicos de Ca2+, Na+ e Mg2+.

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31
Q

Opção que não corresponde a um constituinte do sistema nervoso periférico:
- Nervo ciático
- Plexo braquial
- Gânglios para vertebrais
- Medula espinhal

A
  • Medula espinhal. (Esta em conjunto com o encéfalo constitui o sistema nervoso central)
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32
Q

Tipos de plexos que existem

A
  • Plexo cervical (impulsos motores para os músculos do pescoço) - C1 a C5
  • Plexo braquial (ramos para o ombro, braço, antebraço, punho e mão) - C6 a T1
  • Plexo lombossacral (maior ramo é o nervo ciático) - T12 a S5
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33
Q

Fase inicial da Miastenia Gravis

A

Afeta os pequenos músculos - oculares, mastigação e fala

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34
Q

Nervos Cervicais

A

C1 a C8

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35
Q

Nervos Torácicos

A

T1 a T12

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36
Q

Nervos Lombares

A

L1 a L5

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37
Q

Nervos Sacrais

A

S1 a S5

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38
Q

Impulsos Sensoriais (Aferentes)

A

Entram na medula espinhal e são transmitidos para o cérebro em tratos ascendentes de matéria branca

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39
Q

Impulsos Motores (Eferentes)

A

Vêm do cérebro e são transportados pelos tratos descendentes para o sistema nervoso periférico

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40
Q

Arco Reflexo

A

Caminho completo de um estímulo através do sistema nervoso até à resposta sem coordenação pelo cérebro
Via funcional e básica do sistema nervoso

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41
Q

Partes básicas do arco reflexo

A

Recetor - célula receptora especializada que deteta um estímulo
Neurónio sensorial/aferente - célula que transmite impulsos em direção ao SNC - entram no corno dorsal da matéria cinzenta na medula espinhal
Sistema nervoso central - impulsos coordenados e resposta organizada, um ou + interneurónios que podem transportar e distribuir os impulsos
Neurónio motor - célula que transmite impulsos longe do CNS - saem da medula através do corno anterior da substância cinzenta da medula espinhal
Efetor - músculo ou glândula fora do SNC que realiza uma resposta - arco reflexo pode envolver 2 ou mais neurónios com sinapse no SNC

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42
Q

Constituintes Sistema Nervoso Central

A

Encéfalo
Medula Espinhal
Protegidas pelas estrutura óssea formada pelo crânio e pela coluna vertebral + membranas que formam as meninges

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43
Q

Constituintes Sistema Nervoso Periférico

A

Gânglios Nervosos
Nervos

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44
Q

Funções Sistema Nervoso Periférico

A
  • Informar ao SNC sobre o estado de outros tecidos e órgãos através da via aferente
  • Desencadear ações em diferentes tecidos através da via eferente
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45
Q

Divisão Somática do SNP

A
  • Neurónios motores com origem na medula espinhal (controlo do movimento do tronco e membros)
  • Neurónios motores com origem no tronco cerebral (controlam os músculos responsáveis pelo movimento da cabeça e do pescoço)
  • Regulação voluntária (contração/estiramento dos músculos esqueléticos - células efetoras)
  • Neurónios motores são colinérgicos –> sintetizam e libertam o NT ACh
  • ACh ao ser libertada nas junções neuromusculares liga-se aos recetores nicotínicos –> contração muscular
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46
Q

Organização do SNA

A
  • Cadeia de 2 neurónios
  • Neurónio pré-ganglionar (corpo celular na medula espinhal/tronco cerebral) que envia os seus axónios até aos gânglios onde se encontram os corpos celulares dos neurónios pós-ganglionares
  • Sinapses nos gânglios autónomos são colinérgicas (NT ACh e recetores no neurónio pós-ganglionar são nicotínicos)
  • Células efetoras: glândulas, músculo liso dos vasos sanguíneos, músculo cardíaco, sistema gastrointestinal)
  • Neurónios pós-ganglionares podem ser colinérgicos ou noradrenérgicos dependendo da divisão do SNA (Simpático –> Noradrenalina; Parassimpático –> ACh)
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47
Q

Ações da Divisão Autónoma

A

Ações involuntárias: batimentos cardíacos, frequência respiratória, motilidade do sistema gastrointestinal, contração/dilatação da pupila, dilatação/contração dos vasos sanguíneos

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48
Q

Diferença entre SN Parassimpático e SN Simpático

A
  • SN Parassimpático: os neurónios pré-ganglionares e pós-ganglionares são colinérgicos; neurónios pré-ganglionares provêm do tronco encefálico e nos segmentos sacrais da medula espinhal
  • SN Simpático: neurónio pós-ganglionar é noradrenérgico (exceção na invervação das glândulas sudoríparas - uso de ACh / inervação renal - uso de dopamina); neurónios pré-ganglionares provêm da zona torácica e lombar, situando-se o neurónio pós-ganglionar muito próximo do órgão-alvo ou mesmo na sua parede
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49
Q

Parte do SN Autónomo que regula a frequência cardíaca e tipos de recetores envolvidos

A
  • Divisão Simpática
  • Recetores beta-1 e alfa-1 para a adrenalina e noradrenalina
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50
Q

Parte do SN Autónomo que regula a contração/dilatação dos bronquíolos e tipos de recetores envolvidos

A
  • Dilatação é regulada pelo sistema simpático (região torácica da medula); envolve recetores nicotínicos a nível dos gânglios e recetores adrenérgicos beta-2 na junção neuroefetora
  • Contração é regulada pelo sistema parassimpático; envolve recetores ganglionares nicotínicos, mas as células-alvo têm recetores muscarínicos M3 que quando ativados provocam broncoconstrição
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51
Q

Parte do SN Autónomo que regula a contração/dilatação dos vasos que irrigam os grandes músculos e tipos de recetores envolvidos

A
  • No sistema simpático existe recetores adrenérgicos alfa-1 que levam à vasoconstrição e alfa-2 para a vasodilatação
  • No sistema parassimpático existem recetores muscarínicos M3 no endotélio o que causa vasodilatação. A ativação dos recetores M3 ativam uma célula endotelial que liberta óxido nítrico que sai da mesma por difusão e causa a dilatação do músculo dos vasos.
  • O relaxamento do músculo liso vascular ocorre devido à libertação de óxido nítrico estimular a enzima guanilato ciclase solúvel com o consequente aumento na produção de GMPc que estimula a proteína quinase dependente de GMPc
  • Os sistemas simpático e parassimpático possuem recetores nicotínicos nos gânglios
52
Q

Tipo de neurónios e NT do SNE (entérico)

A
  • Neurónios intrínsecos aferentes primário (NIS)s: detetam o estado do TGI, iniciam reflexos para controlar a motilidade, a secreção e o fluxo sanguíneo
  • Interneurónios conectados entre eles e que conectam os NIS entre eles e com os neurónios motores
  • Neurónios motores (NM): NM secretores, NM musculares e NM vasodilatadores
53
Q

Etapas básicas dos processos envolvidos na síntese, armazenamento e libertação de neurotransmissores

A
  • Captação de precursores
  • Síntese do transmissor
  • Captação ou transporte do transmissor para dentro das vesículas
  • Degradação do transmissor excedente
  • Despolarização por potencial de ação propagado
  • Influxo de cálcio no terminal nervoso provocado pelo potencial de ação
  • Libertação do transmissor por exocitose
  • Difusão para a membrana pós-sináptica
  • Interação com recetores pós-sinápticos
  • Inativação do transmissor
  • Recaptação pelos terminais nervosos do NT
  • Captação do NT por células não neuronais
  • Interação do NT com recetores pré-sinpáticos
54
Q

Distúrbios do SNP:
- Mononeuropatias
- Mononeuropatias múltiplas
- Polineuropatia
- Neuropatias autonómica
- Neuropatias periféricas

A
  • Mononeuropatias: afetam um único nervo
  • Mononeuropatias múltiplas: envolvem 2 ou mais nervos individuais
  • Polineuropatias: envolvimento generalizado dos nervos periféricos (bilateral e simétrico) e envolve os nervos motores, sensitivos e autónomos simultaneamente
  • Neuropatias autonómicas: envolvem o sistema nervoso autónomo
  • Neuropatias periféricas: afetam a função sensorial e motora (dor e paralisia)
55
Q

Causas da neuropatia periférica

A
  • Diabetes
  • Alcoolismo
  • Insuficiência renal crónica
  • Paraneoplasia
  • Infeções
  • Amiloidose
  • Sarcoidose
56
Q

Causas da mononeuropatia

A
  • Trauma
  • Compressão
  • Infeção
  • Inflamação
  • Tumores
57
Q

Exemplos de mononeuropatia

A
  • Dor ciática
  • Síndrome do túnel carpiano
  • Aparalisia facial
  • Aparalisia do nervo radial
58
Q

Causas da polineuropatia

A
  • Distúrbios metabólicos
  • Toxicidade
  • Doenças autoimunes
  • Doenças infeciosas
59
Q

Exemplo de polineuropatia

A

Síndrome de Guillain-Barré

60
Q

Síndrome de Guillain-Barré

A

Fraqueza progressiva do músculo (perda de mielina) com adormecimento e paralisia (pode envolver os músculos respiratórios). Sistema nervoso autónomo também pode estar envolvido (problemas nas funções involuntárias). Pode resultar de uma infeção viral (resposta imune anormal ao tecido nervoso próprio).

61
Q

Espasticidade
Hipertonia
Hiperreflexia
Vai haver impossibilidade de controlar o músculo e resistência ao movimento. Corresponde a um dos distúrbios motores + frequentes relacionados com o neurónio motor superior

A
  • Espasticidade: ativação involuntária intermitente ou sustentada do músculo esquelético.
  • Hipertonia: condição em que existe um aumento involuntário do tono do músculo esquelético
  • Hiperreflexia: os reflexos perduram e são anormalmente fortes
62
Q

Condições que manifestam espasticidade

A
  • Paralisia cerebral
  • Esclerose múltipla
  • Traumatismo craniano
  • Lesão da medula espinhal
  • Danos cerebrais devido à privação de oxigénio
  • AVC
  • Encefalite
  • Meningite
  • Adrenoleucodistrofia
  • Esclerose lateral amiotrófica
  • Fenilcetonúria
63
Q

Objetivos do tratamento farmacológica da espasticidade

A
  • Melhorar a amplitude de movimento passiva
  • Diminuir a hiperreflexia
  • Diminuir a frequência e a gravidade do espasmo
  • Melhorar o clônus
  • Diminuir o tónus muscular
  • Aumentar a força muscular
64
Q

Causas de desordens musculares

A
  • Lesão ou uso excessivo (entorses/distensões/cãibras/tendinite)
  • Distúrbios genéticos (distrofia muscular)
  • Inflamação (miosite)
  • Doenças de nervos
  • Infeções
65
Q

Distrofia Muscular

A

Grupo de doenças que dificultam a locomoção (deterioração dos músculos), ocorre fraqueza progressiva do músculo esquelético, defeitos de proteínas musculares e a morte de células do músculo.
A fraqueza pode levar a espasmos, cólicas, dores e problemas nas articulações e no movimento.
Doenças complexas que envolve os vários sistemas (incluindo coração, sistema gastrointestinal, sistema nervoso, glândulas endócrinas, olhos e cérebro).
Distúrbios neuromusculares prejucam os nervos que controlam os músculos voluntários.

66
Q

Doenças Neuromusculares - doenças genéticas, hereditárias e progressivas:
- Miopatias
- Neuropatias
- Atrofia espinais
- Miastenias

A
  • Miopatias: doenças dos músculos
  • Neuropatias: doenças dos nervos
  • Atrofia espinais: doenças dos cornos anteriores da medula
  • Miastenias: perturbações da junção neuromuscular
67
Q

Espasmos

A

Aumento no tónus muscular - nível de tensão/resistência ao movimento em um músculo

68
Q

Espasmo Muscular

A

Contração súbita e involuntária de um músculo ou um grupo de músculos. Pode levar a tendões musculares ou rasgos de tendões e ligamentos

69
Q

Espasmo dos Músculos Viscerais (Cólica)

A

Contrações do músculo liso em um determinado órgão. Causas + frequentes: hidratação insuficiente, sobrecarga muscular e a ausência de eletrólitos.

70
Q

Convulsão

A

Ocorrência de espasmos em série - contração e relaxamento rápido e repetidamente dos músculos do corpo –> agitação descontrolada do corpo

71
Q

Miastenia Gravis (MG)

A
  • Doença neuromuscular autoimune onde o sistema imunitário reage contra componentes do músculo e interrompe a ligação entre nervos e músculos (junção neuromuscular).
  • Não danifica a musculatura do coração ou do TGI.
72
Q

Primeiros músculos afetados pela MG

A

Inicialmente afeta os pequenos músculos que controlam o movimento dos olhos e as pálpebras (fraqueza ocular), para além disso também causa fadiga no pescoço e mandíbula (difícil a fala e mastigação)

73
Q

MG Generalizada

A

Fraqueza espalha-se a partir do rosto e pescoço para os membros superiores, mãos e membros inferiores. Em alguns casos a fraqueza pode espalhar-se para os músculos do peito que controlam a respiração.

74
Q

Patofisiologia da MG

A
  • 85% das pessoas com MG têm anticorpos contra o recetor de ACh no sangue (isto faz com que a resposta do músculo para os sinais nervosos repetidos diminua com o tempo e os músculos se tornem fracos e cansados).
  • 15% das pessoas com MG são seronegativos para os anticorpos para o recetor de ACh.
  • Evidências sobre a participação do timo (glândula essencial para o desenvolvimento do sistema iminutário) pois ensina às células T a reconhecer o próprio do não-próprio.
  • 15% das pessoas com MG têm um tumor no timo e 65% têm hiperplasia do timo.
  • Os anticorpos bloqueiam a ligação da acetilcolina e a ativação do recetor e aumentam a internalização do recetor e a sua degradação.
75
Q

Tratamento Farmacológica da MG: Inibidores da Colinesterase

A
  • Neostigmina e piridostigmina: aumentam os níveis de ACh.
  • Deve fazer parte do tratamento inicial pois retardam a degradação da ACh na junção neuromuscular, melhoram a transmissão neuromuscular e aumentam a força muscular.
  • Efeitos secundários: diarreia, cólicas abdominais, excesso de saliva
  • A maioria das pessoas necessitam também de imunossupressão –> doentes são tratados com uma combinação de fármacos imunossupressoras e com um inibidor da acetilcolinesterase
76
Q

Tratamento Farmacológico da MG: Tizanidina

A

Usado para tratar espasticidade devida a perturbações neurológicas (esclerose múltipla, mielopatia crónica, doenças degenerativas da medula espinal, acidentes cerebrovasculares e paralisia cerebral.

77
Q

Tratamento Farmacológico da MG: Corticosteroides

A
  • Prednisona e prednisolona: reproduzem as ações dos corticosteroides do córtex da glândula suprarrenal (efeitos imunossupressores)
  • Provocam muitos efeitos colaterais: osteoporose, distúrbios de humor, problemas gastrointestinais, ganho de peso, hipertensão, cataratas e diminuição do crescimento
  • Usados como uma defesa de primeira linha (substituídos posteriormente com imunossupressores de ação + lenta e com menos efeitos secundários)
78
Q

Tratamento Farmacológico da MG: Azatioprina

A
  • Primeiro imunossupressor não-esteroide
  • Poucos efeitos colaterais no entanto pode produzir efeitos secundários graves: inflamação do pâncreas, toxicidade hepática, supressão da medula óssea e aumento do risco de cancro
79
Q

Tratamento Farmacológico da MG: Ciclosporina

A
  • Rapidez de ação
  • Efeitos secundários: aumento da pressão arterial, função renal anormal e dor no estômago
80
Q

Doenças do Neurónio Motor

A

Grupo de doenças que afetam seletivamente as células que controlam os músculos voluntários do organismo:
- ELA
- Esclerose Lateral Primária
- Atrofia Muscular Progressiva
- Atrofia Muscular Espinhal
São doenças neurodegenerativas e causam aumento da deficiência –> morte

81
Q

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A

Neurónios motores são perdidos e os músculos que controlam tornam-se fracos e não funcionais

82
Q

Patofisiologia da ELA

A
  • Degeneração seletiva dos neurónios no córtex motor primário e dos cornos antero-laterais da medula espinhal.
  • Diminuição de grandes neurónios motores na medula espinhal, tronco encefálico e córtex cerebral + degeneração contínua nos neurónios motores restantes.
  • Morte do neurónio motor –> degeneração axonal e desmielinziação secundária com proliferação glial e esclerose (cicatrização).
  • Herança autossómica dominante –> 10% dos pacientes com ELA de início adulto
83
Q

Primeiros Sintomas da ELA

A

Aumento da fraqueza muscular nos membros, fala arrastada e dificuldade em engolir ou respirar

84
Q

Fatores e Processos da Morte dos Neurónios na ELA

A
  • Stress oxidativo
  • Excitotoxicidade do glutamato
  • Disfunção mitocondrial
  • Perturbação do transporte axonal
  • Formação citoesqueleto
  • Agregação de proteínas intracelulares
85
Q

Glutamato na ELA

A
  • Neurotransmissor excitatório + abundante no SNC.
  • A ativação dos recetores provoca entrada de diferentes catiões que geram um potencial pós-sináptico excitatório e aumento de cálcio intracelular livre
  • Nos astrócitos é metabolizado a glutamina e pode ser transportado de volta para os neurónios para a nova formação de glutamato
  • 60% dos pacientes com ELA esporádica –> diminuição na atividade de transporte de glutamato no córtex motor e na medula espinhal –> diminuição da expressão da proteína transportadora de glutamato EAAT2
  • O processamento de RNA em doentes com ELA –> diminuição da expressão das subunidades de recetores GluR2 –> aumento da permeabilidade ao cálcio destes recetores
  • A ELA esporádica pode ser causada por um defeito no metabolismo de RNA
86
Q

Neurotransmissão Glutamatérgica

A
  1. Despolarização
  2. Libertação de glutamato a partir de terminais pré-sinápticos para a fenda sináptica
  3. Ligação a recetores ionotrópicos e metabotrópicos estimulando o influxo de cálcio e a ativação da fosfolipase C
  4. Fosfolipase C catalisa a hidrólise do PIP2 para produzir IP3 e provocar a libertação de cálcio a partir de sites de armazenamento do REL
  5. Ação é terminada por absorção através de transportadores de glutamato dependentes de sódio na glia, ou nos astrócitos, o glutamato é convertido em glutamina.
87
Q

Papel dos Radicais Livres na ELA

A
  • 20% da ELA familiar está associado a diversas mutações “missense” do gene da superóxido dismutase (SOD1) –> catalisa a conversão de radicais de aniões superóxido tóxicos em peróxido de hidrogénio diminuindo o efeito tóxico dos radicais.
  • Transportador EAAT2 pode ser inativado pela mutação da SOD1 promovendo excitotoxicidade
  • Algumas mutações promovem a formação de agregados de SOD –> neurotoxicidade
88
Q

Proteínas do Citoesqueleto na ELA

A
  • Neurónios motores costumam ser muito grandes com axónios extremamente longos
  • Existem proteínas estruturais dos neurónios que fazem parte dos neurofilamentos e dos filamentos intermediários envolvidos na patofisiologia da ELA
  • Existência de inclusões neurofilamentosas nos corpos celulares e axónios.
  • Mutações na subunidade do neurofilamento de cadeia pesada (NF-H) –> variantes de NF-H pode ser um fator de risco para o ALS
  • Periferina (proteína dos filamentos intermediários) encontrada em inclusões neuronais em ELA –> inclusões contendo esta e neurofilamentos podem interferir com o transporte axonal –> falha para manter a estrutura axonal e no transporte de macromoléculas (fatores neurotróficos para a sobrevivência do neurónio motor)
89
Q

Tratamento Farmacológica da ELA: Riluzol

A
  • Único tratamento que foi encontrado para melhorar a sobrevivência com efeitos leves.
  • Bloqueia os canais de sódio sensíveis a TTX (associadas com neurónio danificados e reduz o aumento de cálcio intracelular)
  • Não reverte o dano já feito nos neurónios motores
  • Doentes devem ser monitorados de danos no fígado
90
Q

Esclerose Múltipla (EM)

A
  • Doença desmielinizante –> reação inflamatória onde são danificadas as bainhas de mielina que envolvem os axónios dos neurónios cerebrais e medulares
  • Doença crónica que pode durar de 10 a 20 anos
91
Q

Patofisiologia da EM

A
  • O próprio sistema imunitário do corpo ataca e destrói a mielina.
  • Os axónios deixam de poder transmitir o potencial de ação de um neurónio ao neurónio seguinte (condução do estímulo nervoso fica interrompida).
  • Causa genética, infeciosa ou imunológica, bem como fatores de risco ambientais.
92
Q

Sinais e Sintomas da EM

A
  • Alterações sensoriais: perda de sensibilidade táctil, formigueiro, parestesia, fadiga muscular, clónus, espasmos musculares ou dificuldades locomotoras
  • Dificuldades na coordenação e de equilíbrio (ataxia)
  • Dificuldades na fala (disartria) e na deglutição (disfagia)
  • Problemas visuais (fosfeno, diplopia, nistagmo, neurite ótica)
93
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Corticosteroides, Imunossupressoras Não Esteroides e Agentes Quimioterápicos

A
  • Corticosteroides: dexametasona e prednisona (utilizados para tratar exacerbações agudas da doença)
  • Agentes quimioterápicos: azatioprina (o mesmo uso que os corticosteroides)
94
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Terapias Modificadoras da Doença

A
  • Diminuir as taxas de recaída e prevenir o acúmulo de incapacidades
  • Modificação da resposta imune através da inibição de processos inflamatórios mediados por glóbulos brancos –> danos na bainha de mielina e diminuição ou inadequação da comunicação axonal entre as células
95
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Interferão

A

Interferão beta(1a) e beta(1b) –> diminuição da resposta inflamatória que levam à desmielinização

96
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Glatirámero

A
  • Via injetável
  • Atua sobre as células imunes inatas –> modulação das funções adaptativas das células B e T induzindo a secreção de citocinas anti-inflamatórias e regulatórias
97
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Teriflunomida

A
  • Tem propriedades anti-inflamatórias
  • Inibe a enzima mitocondrial DHO-DH que se encontra ligada à cadeia respiratória
  • Reduz a proliferação de células em divisão rápida (expansão depende da síntese de novo de pirimidina)
  • Efeito mediado pela diminuição do número de linfócitos
98
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Fumarato de Dimetilo

A
  • Respostas mediadas pela ativação da via de um fator de transcrição nuclear (Nrf2)
  • Regula positivamente os genes antioxidantes dependentes de Nrf2 em doentes –> proteção às células
99
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Anticorpos

A

Alemtuzumab e natalizumab ligam-se a estruturas dos linfócitos –> resposta inflamatória

100
Q

Tratamento Farmacológico da EM: Tratamento Sintomático

A
  • Controlo dos sintomas da EM: espasticidade, prisão de ventre, disfunção da bexiga e depressão
  • Para tratar a espasticidade podem ser usados dantroleno e o banclofeno
101
Q

Eficácia dos Relaxantes Musculares

A
  • Relaxantes musculares esqueléticos causam depressão no SNC e conduzir deve ser evitado durante a medicação
  • Efeitos de opióides e outros analgéciso são intensificados por relaxantes musculares esqueléticas e por isso devem ser evitados
  • O álcool deve ser evitado devido a ações sinérgicas
102
Q

Fármacos para Tratar Espasticidade: Diazepam

A
  • Eficácia clínica em pacientes com EM e lesão medular (pediátrico)
  • Como é uma benzodiazepina –> depressora do SNC e a sua utilidade é limitada pelos seus efeitos sedativos
  • Ativa os recetores GABA(A) pré-sinápticos dos terminais nervosos glutamatérgicos e provoca a diminuição da libertação de glutamato
  • Ativa os recetores GABA (A) pós-sinápticos dos neurónios motores o que diminui a atividade nervosa
103
Q

Fármacos para Tratar Espasticidade: Tizanidina

A
  • Agonista adrenérgico alfa-2 –> diminuição da libertação de glutamato dos terminais nervosos corticospinais e sensoriais
  • Inibe os espasmos musculares
  • Via oral
  • Tratamento da EM, espasticidade após AVC e ELA
  • Enxaqueca (auxiliar do sono)
  • Anticonvulsivo
  • Eficaz para espasmos associados à paralisia cerebral
  • Tolerabilidade superior à do banclofeno
  • Pode causar hipotensão
  • Pode causar danos hepáticos que desaparecem após a retirada do fármaco
104
Q

Fármacos para Tratar Espasticidade: Clonidina

A
  • Ativa os recetores pré-sinápticos alfa-2
  • Não é usada como agente único devido aos efeitos depressores cardiovasculares e do SNC
  • Tizanidina tem menos efeitos adversos relacionados com a frequência cardíaca e a pressão arterial
105
Q

Fármacos para Tratar Espasticidade: Dantroleno

A
  • Relaxante muscular que inibe a libertação de cálcio a partir do retículo sarcoplasmático em células musculares
  • Fármaco liga-se a componentes específicos da célula muscular (túbulos T e o retículo sarcoplamático)
  • Liga-se e inibe o recetor 1 de rianodina no retículo sarcoplasmático no músculo esquelético o que impede a libertação de cálcio necessário para a contração muscular
  • Tratamento da espasticidade após lesão cerebral e em vários distúrbios (lesão medular, paralisia cerebral, EM)
  • Tratamento da síndrome neuroléptico maligno, síndrome de serotonina
  • Fármaco de escolha para tratamento de hipertermia maligna
106
Q

Hipertermia Maligna

A
  • Distúrbio genético potencialmente fatal desencadeado por anestésicos voláteis e bloqueadores neuromusculares despolarizantes (succinilcolina)
  • Mutação no recetor de rianodina o que leva a uma libertação anormal de cálcio nas células musculares esqueléticas
  • Alterações metabólicas: acidose respiratória e metabólica, produção de calor, ativação do sistema nervoso simpático, hipercalemia, coagulação intravascular disseminada, disfunção e falência de múltiplos órgãos.
107
Q

Fármacos para Tratar Espasticidade: Banclonefo

A
  • Derivado do GABA
  • Agonista dos recetores GABA(B) pré- e pós-sinápticos –> diminuição da libertação de glutamato e substância P
  • Aumento da inibição pré-sináptica de partida –> atenuação da transmissão de estímulos
  • Redução no tónus muscular espástico e nos reflexos estpásticos patológicos
  • Não afeta a transmissão do estímulo neuromuscular
  • Tratamento de perturbações do movimento espásticas: lesão medular, EM e ELA
  • Utilização em pessoa com doença de Parkinson ou AVC não é recomendado
  • GABA(B) –> promove a saíde de K+ da célula e inibe a entrada de Ca2+
108
Q

BTX

A
  • Injetada diretamente no músculo hiperativo
  • Tratamento de primeira linha para o espasmo hemifacial e para o blefaroespasmo
  • Tratamento de enxaquecas
  • BTX-A cliva aminoácidos no terminal C da proteína SNAP-25 da membrana plasmática
  • BTX-B cliva aminoácidos da alça extra vesicular da proteína vesicular sinaptobrevina
109
Q

Espasmo Hemifacial

A

Contrações tônicas ou clônicas do músculo inervado pelo nervo facial

110
Q

Blefaroespasmo

A

Contrações bilaterais, simétricas e síncronas do músculo orbicular do olho

111
Q

Excitotoxicidade

A
  • Células nervosas são danificadas e morrem por estimulação excessiva de alguns NTs (glutamato)
  • Recetores de glutamato (recetor de NMDA e recetor de AMPA) são superativados
  • Excitotoxinas (NMDA e cainato) ligam-se aos recetores e podem causar excitotoxicidade por permitir a entrada de elevados níveis de iões de cálcio
  • Pode ocorrer por causa de substâncias produzidas dentro do organismo (excitotoxicnas endógenas - glutamato)
112
Q

Entrada de Cálcio nas Células

A
  • Ativa enzimas: endonucleases, fosfolipases e proteases (calpaína)
  • Estas enzimas danificam estruturas celulares (componentes do citoesqueleto, membrana e DNA)
113
Q

Envolvimento da Excitotoxicidade

A
  • Lesões da medula espinhal
  • AVC
  • Lesão cerebral traumática
  • Perda de audição (ototoxicidade)
  • Doenças neurodegenerativas do SNC (EM, doença de Alzheimer, ELA, doença de Parkinson, alcoolismo e doença de Huntington)
114
Q

Processos da Excitotoxicidade

A
  1. NT glutamato ativa os recetores NMDA, AMPA e os recetores metabotrópicos
  2. Ativação dos recetores AMPA despolariza as células, e estas desbloqueiam os canais NMDA, permitindo a entrada de cálcio
  3. A despolarização também abre canais de cálcio ativados por voltagem
  4. Os recetores metabotrópicos provocam a libertação de cálcio do retículo endoplasmático
  5. A entrada de mais sódio contribui para uma maior entrada de cálcio
  6. A despolarização inibe ou inverte a captação de glutamato, aumentando a concentração de glutamato extracelular
  7. Mecanismos para neutralizar o aumento do cálcio intracelular: bomba de efluxo de cálcio e a bomba de sódio
115
Q

Armazéns de Cálcio

A
  • Mitocôndrias e o retículo endoplasmático
  • Impede a função mitocondrial, reduzindo a síntese de ATP
  • Redução da energia para as bombas de membrana e para o cálcio por acumulação no retículo endoplasmático
  • Possível formação de espécies reativas de oxigénio
116
Q

Neurotoxicidade pelo Aumento do Cálcio Intracelular

A
  • Aumento da libertação de glutamato
  • Ativação de proteases e lipases –> dano na membrana
  • Ativação da síntese de óxido nítrico (baixas concentrações, são neuroprotetoras; elevadas concentrações na presença de espécies reativas de oxigénio geram peroxinitrito e radicais livres hidroxilo que danificam lípidos de membrana, proteínas e DNA)
  • Aumento da libertação de ácido araquidónido que aumenta a produção de radicais livres e inibe a captação de glutamato
117
Q

Aumento dos Níveis de Glutamato Extracelular

A
  • Leva à ativação de recetores NMDA permeáveis ao cálcio nos oligodendrócitos e nas fibras mielinizadas –> excitotoxicidade
  • Um excesso de cálcio no citosol promove o início da apoptose através do processamento da caspase clivada
  • O excesso de cálcio no citosol também pode promover a abertura de um poro na membrana da mitocôndria que promove um aumento da libertação de espécies de oxigénio reativas e de proteínas que conduzem à apoptose. Para além disso, a produção de ATP pode ser interrompida, e a ATPase pode realizar hidrólise de ATP ao invés da realizar a produção
118
Q

Metabolismo Energético Mitocondrial na Excitotoxicidade

A
  • Fornece uma linha de defesa
  • Função mitocondrial prejudicada torna os neurónios vulneráveis a danos excitotóxicos e é um fator em várias doenças neurodegenerativas
119
Q

Análogo do Glutamato

A

Ácido domoico

120
Q

Condição corrente que causa concentração de glutamato excessiva

A
  • Hipoglicemia. As pessoas durante o choque excitotóxico devem receber 5% de glicose (dextrose) pela via IV para evitar uma acumulação de glutamato, sendo administrado juntamente com os antagonistas de glutamato
  • A desidratação deve ser evitada –> contribui para a elevação das concentrações de glutamato na fenda sináptica
121
Q

Villains e Heroes

A

Villains: mecanismos que favorecem a morte celular
Heroes: mecanismos celulares que permitem aos neurónios lutar contra os efeitos de excitotoxicidade constituindo assim mecanismos de sobrevivência

122
Q

Apoptose

A
  • Processo de morte celular programada
  • Apresenta alterações: formação de bolhas, encolhimento celular, fragmentação nuclear, condensação da cromatina e fragmentação do DNA cromossómico
  • Apoptose excessiva provoca atrofia
  • Quantidade insuficiente de apoptose resulta na proliferação celular descontrolada (cancro)
  • Os restos das células são removidos por macrófagos sem provocar inflamação
123
Q

Sinais Apoptóticos Intracelulares

A
  • Ativação de recetores nucleares por glucocorticoides
  • Calor
  • Radiação
  • Privação de nutrientes
  • Infeção viral
  • Hipoxia
  • Aumento da concentração de cálcio intracelular
124
Q

Via Extrínseca da Apoptose

A

Por parte de produtos tóxicos, por exemplo, aumento da concentração de cálcio intracelular causada pela atividade da molécula tóxica –> apoptose através da ativação da calpaina pela ligação do cálcio

125
Q

Apoptose Neuronal

A
  • Evitada por fatores de crescimento neuronais: fator de crescimento dos nervos (NGF), fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e proteínas secretadas necessárias para os neurónios no SNC.
  • São fatores que regulam a expressão dos 2 produtos dos genes, o pós-apoptótico (Bax) e o gene anti-apoptótico Bcl-2
126
Q

Em que consiste o Stress Oxidativo

A
  • Resultado de uma produção excessiva de espécies reativas (oxigénio, radicais livres hidroxilo e peróxido de hidrogénio).
  • Estes são produzidos como subprodutos da oxidação, da síntese de óxido nítrico e do metabolismo do ácido araquidónico e pela fosforilação oxidativa mitocondrial.
  • Estes radicais atacam enzimas, lípidos de membrana e DNA.
127
Q

Mecanismos de Defesa contra o Stress Oxidativo

A
  • Enzimas: superóxido dismutase (SOD), catalase e susbtâncias com propriedades antioxidantes como ácido ascórbico, glutationa e alfa-tocoferol (vitamina E)
  • Algumas citocinas: TNF-alfa (produzido em condições de isquémia cerebral ou de inflamação) exercem um efeito protetor aumentando a expressão de SOD