PARTICIPACIÓN RESPIRATORIA EN EL EQUILIBRIO ÁCIDO-BASE Flashcards
Senhor de 78 anos dá entrada no pronto-socorro taquidispneico, sendo diagnosticado com pneumonia. A gasometria arterial coletada na admissão demonstra pH de 7,30 (VR 7,36-7,44); pCO? 24 mmHg (VR: 35-45); HCO?: 10 mEq/L (VR: 22-26) e BE: ?6 (VR: ?2-+2). Neste caso há acidose
A) metabólica e alcalose respiratória.
B) respiratória compensada.
C) metabólica e acidose respiratória.
D) metabólica compensada.
E)respiratória e alcalose metabólica.
d
Uma das formas que você não pode ir para a prova sem saber é a da compensação da Acidose Metabólica: PCO2 = HCO3 x 1.6 + 8. Aplicando os valores do enunciado, chegamos ao resultado de PCO2 = 24 mmHg, exatamente o valor do pCO2 da gasometria, ou seja, está compensada!
Uma criança de três anos de idade evolui com diarreia significativa e deterioração clínica. É obtida uma gasometria arterial que mostra pH: 7,23; PaO2: 68 mmHg; PaCO2: 32 mmHg; bicarbonato de 15 mEq/L e saturação de O2 de 92%. Trata-se de:
A) Acidose metabólica.
B) Alcalose respiratória.
C) Acidose metabólica e alcalose respiratória.
D) Acidose metabólica e acidose respiratória.
E) Alcalose metabólica e acidose respiratória.
A
Trata-se de uma questão de análise de gasometria arterial. pH: está baixo (< 7,35) determinando uma acidose. Quem responde por esse pH baixo é uma queda do HCO3 (< 22 mEq/L), logo, existe acidose metabólica. Agora devemos avaliar se houve resposta compensatória, e para isso temos que calcular a pCO2 esperada para o grau de acidose (pCO2 esperada = 1,5 x HCO3 + 8 +/- 2). A pCO2 esperada para o nosso paciente é de 30,5 mmHg com variação de 2 para mais ou para menos, e por isso não trata-se de um distúrbio misto.
Menino com 3 semanas de idade, iniciou quadro progressivamente pior de vômitos em “jato”, de conteúdo alimentar, não biliosos. O exame físico revelou desidratação, distensão do “andar” superior do abdome e aparente hipermotilidade gástrica. Encontra-se com o peso menor do que o apresentado na alta hospitalar, após o nascimento. Tendo com principal hipótese diagnóstica a estenose hipertrófica do piloro, podemos afirmar:
A) Ao quadro clínico, podem estar associadas alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalemia.
B) A radiografia simples de abdome, com incidência ântero-posterior, define o diagnóstico.
C) A radiografia com contraste e a ultrassonografia de abdome têm pouca sensibilidade para definição do diagnóstico.
D) O tratamento operatório é considerado uma emergência e deve ser realizado antes da correção dos eletrólitos e do distúrbio ácido-base. A principal técnica é a piloroplastia à Heineke-Mikulicz.
A
Em geral, após os vômitos a criança permanece com fome e exige nova alimentação, o que rendeu a terminologia “vômitos famintos”. Uma massa em formato de “azeitona” (piloro hipertrofiado) pode ser palpada na borda lateral do músculo reto abdominal em cerca de 90% dos casos, e exames laboratoriais revelam alcalose metabólica hipoclorêmica associada, cuja gravidade varia conforme a duração dos sintomas. É necessária uma avaliação laboratorial para investigar desidratação e depleção de eletrólitos, e o diagnóstico é confirmado por ultrassonografia abdominal evidenciando aumento do comprimento e diâmetro do músculo pilórico. Alternativa A: CORRETA. Pacientes com sintomatologia prolongada podem evoluir com alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalemia em função da perda elevada de eletrólitos e ácido clorídrico.
Lactente de 8 meses internado na enfermaria com quadro de diarreia aguda e desidratação apresenta os seguintes exames laboratoriais: pH = 7,26; PO₂ = 120 mmHg; PCO₂ = 33 mmHg; bicarbonato = 14 mEq/L; BE = −9; Na = 145 mEq/L; K = 4,5 mEq/L; Cl = 111 mEq/L; lactato arterial = 7 mmol/L. O distúrbio do equilíbrio ácido-básico encontrado nessa gasometria é:
A) Acidose metabólica compensada.
B) Acidose respiratória compensada.
C) Acidose metabólica com acidose respiratória.
D) Alcalose metabólica com acidose respiratória.
E) Acidose metabólica com alcalose respiratória.
C
No caso em questão o pH sanguínea é 7,26 - ou seja, existe uma acidemia. O segundo passo é determinar se o distúrbio primário é respiratório (relacionado à alterações respiratórias/neurológicas) ou metabólicos (relacionados à produção de ácidos ou déficit na excreção renal). Para isso iremos avaliar o [HCO3-] e a pCO2. Em uma acidemia que o bicarbonato está baixo o distúrbio primário é uma acidose metabólica; contudo, se a pCO2 estiver elevada, temos uma acidose respiratória como distúrbio primário. No caso de uma alcalemia, se o bicarbonato estiver elevado temos uma alcalose metabólica; se o pCO2 estiver baixo, temos uma alcalose respiratória primária. No caso o paciente apresenta uma pCO2 baixa (menor que 35 mmHg) e um bicarbonato baixo (menor que 22 mEq/L). Com isso, definimos que o responsável pela acidemia é um distúrbio metabólico primário (bicarbonato baixo indica presença de acidose metabólica e a pCO2 baixa indicaria uma alcalose respiratória, mas o paciente não apresenta uma alcalemia). O terceiro passo é avaliar a resposta compensatória (todo distúrbio primário gera uma resposta secundária na tentativa de proteger o pH, e quando o distúrbio primário é metabólico a resposta é respiratória e vice-versa). No caso em questão, como a alteração do bicarbonato foi o distúrbio primário, devemos ver se a resposta respiratória (alteração da pCO2) foi adequada. Para isso, usamos fórmulas pré-determinadas. A fórmula usada para uma acidose metabólica primária é pCO2 = 8 + 1,5 X [HCO3-] +/- 2. No caso em questão a pCO2 esperada seria de 29 +/- 2. Como a pCO2 do paciente é 33 determinamos que a resposta foi inadequada e, por isso, temos um distúrbio respiratório associado. Como a pCO2 está MAIOR do que deveria, há retenção de CO2, o que indica a presença de uma acidose respiratória. Alternativa A: INCORRETA. Se no caso tivéssemos uma acidose metabólica compensada a pCO2 estaria entre 27 e 31 mmHg. Alternativa B: INCORRETA. Se o distúrbio primário fosse respiratório a pCO2 estaria maior que 45 mmHg. Alternativa C: CORRETA. Encontramos que o distúrbio primário é uma acidose metabólica e, como a pCO2 está maior do que deveria para a situação, associado temos uma acidose respiratória. Alternativa D: INCORRETA. Uma alcalose metabólica cursaria com HCO3- alto e, se esse fosse o distúrbio primário, o pH estaria elevado. Alternativa E: INCORRETA. Para ter uma alcalose respiratória associada, no caso, a pCO2 deveria estar menor que 27 mmHg. Resposta correta, letra C.
Adulto de 70 anos, sexo masculino, barbeiro encontra-se no pós-operatório imediato de correção de estenose pilórica e está apresentando vários episódios de vômitos. Ao exame, encontra-se levemente descorado, desidratado, sonolento e sem alterações nas auscultas respiratória e cardíaca. Abdome doloroso à palpação. Colhida gasometria arterial que evidenciou: pH=7,65: pCO2=61mmHg; HCO3=30mEq/L; BE= +7 e Sat.O2= 93%. Considerando o caso clínico e o resultado gasométrico, assinale o distúrbio ácido-básico MAIS PROVÁVEL dentre os abaixo relacionados.
A) Acidose metabólica e alcalose respiratória.
B) Acidose metabólica não compensada.
C) Alcalose metabólica e acidose respiratória.
D) Alcalose metabólica mista.
C
Pelos vômitos sucessivos há perda de ácido clorídrico, resultando em aumento na concentração de bicarbonato e uma alcalose metabólica. Em tentativa compensatória, o sistema respiratório estimula a retenção de CO2, entretanto, nesse caso, vemos que a pCO2 ultrapassa os valores estimados para a resposta compensatória, que pode ser calculada por pCO2 estimado = HCO3 + 15 = 45, o que indica a presença de um distúrbio misto.
A gasometria caracterizada por pH = 7,60, bicarbonato de 30 mEq/L e pCO? de 31 mmHg será encontrada com maior probabilidade em paciente que apresenta:
A) insuficiência cardíaca + vômito.
B) uso crônico de clortalidona + forma grave de polirradiculoneurite.
C) uremia + embolia de pulmão.
D) infecção urinária + sepse.
E) descompensação diabética + asma.
A
Nesta questão podemos observar uma alcalose mista, já que pH é de 7,60 configurando alcalose, bicarbonato é de 30 estando acima do normal, o que configura em uma alcalose metabólica e a pCO2 é de 31 estando abaixo do normal o que caracteriza uma alcalose respiratória. A insuficiência cardíaca pode levar à redução de pCO2 devido à taquipnéia e o vômito explicaria a alcalose metabólica devido a perda de ácido do suco gástrico.
Paciente submetido a tratamento cirúrgico de úlcera duodenal perfurada. No 2º dia de pós-operatório apresentou os seguintes resultados laboratoriais: pH = 7,52; PaCO2 = 42 mmHg; HCO3 = 32 mmol/L; Na+ = 132 mEq/L; Cr = 85 mEq/L; excesso de base = +9 mmol/L. O diagnóstico MAIS PROVÁVEL da gasometria desta paciente é:
A) Alcalose metabólica.
B) Alcalose mista.
C) Alcalose respiratória com ânion-gap aumentado.
D) Alcalose respiratória com ânion-gap normal.
B
O pH aumentado (> 7,45) revela a existência de alcalose. Esta alcalose é claramente secundária a um aumento do HCO3 (> 26 mEq/L) e não a uma queda da pCO2 (< 35 mmHg). Logo, já podemos dizer que existe alcalose metabólica. Para saber se houve resposta compensatória devemos utilizar a fórmula: pCO2 = HCO3 + 15, pelos dados do enunciado temos pCO2 = 47 mmHg, mostrando que houve resposta compensatória se tratando portanto de um distúrbio misto.
Durante a Síndrome de obstrução antro-pilórica, os vômitos relacionados desencadeiam:
A) alcalose metabólica hipercalêmica e hipoclorêmica
B) alcalose metabólica, hipoclorêmica e hipocalêmica
C) acidose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica
D) acidose metabólica hipercalêmica e hiperclorêmica
B
O distúrbio ácido-básico principal em doentes com obstrução alta do tubo digestivo, como no caso de obstrução antro-pilórica, é a alcalose metabólica. Tem-se o que se chama de acidúria paradoxal, com perda associada de volemia, cloreto e potássio. As perdas de íons H+, provocadas pelos vômitos, resultam em aumento do pH e acúmulo de HCO3 -. Ademais, o H+ perdido sofre troca com o potássio, acarretando na hipocalemia.
Em uma gasometria observou-se os seguintes parâmetros: pH = 7,29 (7,35 a 7,45) ; pO2 = 80 mmHg (80 a 100); pCO2 = 57 mmHg (35 a 45) HCO3 - = 24 Meq/l (22 a 26); BE = 1 O distúrbio ácido-básico encontrado denomina-se:
A) Acidose metabólica
B) Alcalose metabólica
C) Alcalose respiratória
D) Acidose respiratória
E) Acidose mista
d
Nessa gasometria observa-se que o pH encontra-se abaixo dos valores de referência, logo, uma acidose. Ao olhar os valores de pCO2 e HCO3 concluímos que o CO2 encontra-se fora dos valores aceitáveis. Logo, uma acidose respiratória.
Quien interfiere en el pH?
pCO2 y bicarbonato
el […] es DIRECTAMENTE proporcial al H
pCO2
el […] es INVERSAMENTE proporcial al H
HCO3
parámetros de acidosis - alcalosis son de […]
acidosis < 7,35
alcalosis > 7,45