Parte 2 Flashcards

1
Q

Qual o quadro clínico da síndrome do intestino irritável?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  • Dor abdominal à evacuação
  • Alterações da motilidade intestinal (não é incomum que os pacientes alternem entre constipação e diarreia)
  • Ausência de doença orgânica
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2
Q

🟡 Qual o consenso internacional que rege a classificação e o manejo da síndrome do intestino irritável?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

Roma IV

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3
Q

Qual o critério maior no diagnóstico da síndrome do intestino irritável?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

Dor abdominal

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4
Q

Qual a dieta orientada para pacientes com síndrome do intestino irritável?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  • Dieta rica em fibras solúveis
  • Dieta com baixo índice de FODMAP (oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis), ex.: feijão, ervilha, repolho
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5
Q

Quais as principais desordens associadas à SII?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  • Fibromialgia
  • Transtorno de ansiedade e/ou depressivo
  • Distúrbios do sono
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6
Q

🟡 Qual o principal exame na atualidade que diferencia a diarreia orgânica da psicossomática?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

Calprotectina fecal

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7
Q

Qual o sintoma não esperado na SII?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

Diarreia noturna

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8
Q

Qual a medicação mais associada a diarreia crônica na prática clínica?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

Metformina

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9
Q

Qual a principal causa de diarreia no paciente diabético de longa data?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

Supercrescimento bacteriano

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10
Q

🟡 Quais as condições que o teste expiratório de hidrogênio pode ajudar a diagnosticar?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  • Intolerância à lactose, sucrose, sorbitol, frutose e o
  • Supercrescimento bacteriano
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11
Q

🟢 Quais as medicações mais utilizadas na SII?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  • Predomínio de constipação
    1. Suplementação de fibras solúveis (ex. Psyllium)
    2. Polietilenoglicol 4000
    3. Lactulosa
  • Predomínio de diarreia
    1. Loperamida
    2. Colestiramina
  • Antiespasmódicos: Mebeverina
  • Antidepressivos como segunda linha aos antiespasmódicos: Amitriptilina
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12
Q

🟡 Quais as principais formas da SII?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  1. Constipante
  2. Diarreica
  3. Mista
  4. Indeterminada
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13
Q

Quais os exames mais importantes na SII, além da calprotectina fecal, que ajudam a afastar causas orgânicas?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  • Provas inflamatórias (PCR e VHS)
  • Perfil de ferro
  • Hemograma
  • Albumina
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14
Q

🟢 Quais as demais abordagens a serem oferecidas aos pacientes com SII?

A

Gastroenterologia #Síndrome-do-intestino-irritável

  • Incentivar a prática de atividade física,
  • psicoterapia,
  • acupuntura
  • acompanhamento conjunto com a nutrição
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15
Q

Apontam para pancreatite leve:

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  • Bom estado geral
  • Sem peritonite
  • Creatinina e Hematócrito normais
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16
Q

🟡 Apontam para pancreatite moderada/grave:

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  • Mau estado geral, dor progressiva, taquicardia, dessaturação, peritonite e oligúria
  • Hematócrito, creatinina e PCR elevados
  • Complicações locais nos exames de imagem
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17
Q

🟢 Como é o tratamento da infecção de coleções e necrose na pancreatite aguda?

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  • Conservador: Meropenem
  • Se falha ou muito grave: drenagem por radiointervenção/ intervenção cirúrgica
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18
Q

🟡 Como se classifica a pancreatite aguda?

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  • Leve: sem disfunção orgânica ou complicação local
  • Moderada: 1 disfunção orgânica <48h e/ou complicação local
  • Grave: 1 disfunção orgânica >48h, ou 2 ou + disfunções
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19
Q

Numa pancreatite que não apresenta melhora em 3 dias ou tem piora após 7 dias, em que devemos pensar? Como investigar?

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  • Complicações locais: coleções peripancreáticas e necrose pancreática
  • TC de abdome
  • ATB: ciprofloxacino 400mg EV 12/12 + metro 500 EV 8/8 por 3-4 semanas, ajustando conforme resposta
  • Dependendo da posição: fazer drenagem percutânea/endoscópica com formação de fístula para o estômago ou cirurgia aberta para necrosectomia
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20
Q

🟡Quais características de um paciente o tornam de pior prognóstico na pancreatite aguda?

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  • Idade >55 anos
  • IMC >30
  • Comorbidades graves
  • Nível de consciência comprometido
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21
Q

🟡 Quando solicitar TC no paciente com pancreatite aguda?

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  1. Dúvida diagnóstica inicial
  2. Não melhora em 72h
  3. Piora após 7 dias
  4. Piora após 14 dias
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22
Q

Quando suspeitar de infecção de coleções e necrose na pancreatite aguda? Como diagnosticar?

A

Gastroenterologia #Pancreatite-aguda

  • Piora após o 14º dia
  • TC com gás/bolhas
  • PAAF com cultura (+)
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23
Q

🟡 Por que somente a DC evolui com estenoses e fístulas?

A

Gastroenterologia #DII

Porque na DC a inflamação é transmural e na RCU é restrita à mucosa

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24
Q

Qual a principal diferença do ponto de vista endoscópico entre a DC e a RCU?

A

Gastroenterologia #DII

a DC compromete o intestino de forma saltitada e a RCU de forma contínua desde o reto

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25
Q

Atributos dos testes de triagem

A

Preventiva

alta sensibilidade

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26
Q

Atributos dos testes confirmatórios:

A

Preventiva

alta especificidade

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27
Q

🟢 Se o paciente evolui com refratariedade a 5-ASA ou imunossupressor, qual a melhor opção de tratamento na DII?

A

Gastroenterologia #DII

Antagonistas de TNF-alfa (fornecidos pelo SUS): Infliximabe ou Adalimumabe

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28
Q

Quais as principais doenças inflamatórias intestinais?

A

Gastroenterologia #DII

  • Doença de Crohn e
  • Retocolite ulcerativa
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29
Q

🔴 Quais os principais fatores de risco na DII?

A

Gastroenterologia #DII

  1. Herança genética
  2. Stress
  3. Alimentos industrializados
  4. Tabagismo (fator de risco para Chron, proteção na RCU)
  5. Infecções virais
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30
Q

Qual o quadro clínico clássico da DII?

A

Gastroenterologia #DII

  • Diarreia crônica (mais de 4 semanas) +
  • sinais de alarme
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31
Q

Quais as principais manifestações extraintestinais na DII?

A

Gastroenterologia #DII

  • Pele (eritema nodoso e pioderma gangrenoso)
  • Articular (periférica ou axial)
  • Ocular (uveíte, episclerite)
  • Hepatobiliar (colangite esclerosante primária)
  • Trombose
pioderma gangrenoso
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32
Q

🟢 No paciente com fístula perianal quais os antibióticos mais indicados no tratamento?

A

Gastroenterologia #DII

Ciprofloxacino e metronidazol

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33
Q

🔵 Como fazer rastreamento de CCR na RCU ou DC de cólon?

A

Gastroenterologia #DII

  • Caso pancolite, iniciar com colonoscopia anual ou bienal após 8-10 anos de doença
  • Exceto se colangite esclerosante associada, o início pode ser mais cedo
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34
Q

🟡 Quais as manifestações extraintestinais mais relacionadas com a atividade da DII?

A

Gastroenterologia #DII

  1. Artrite periférica
  2. Eritema nodoso
  3. Episclerite
  4. Trombose
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35
Q

🔴Qual a manifestação extraintestinal da DII aumenta ainda mais o risco de CCR?

A

Gastroenterologia #DII

Colangite esclerosante

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36
Q

🟡 Quais as principais complicações da DC?

A

Gastroenterologia #DII

Estenoses e fístulas

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37
Q

O que caracteriza colite fulminante no paciente com DC de cólon ou RCU?

A

Gastroenterologia #DII

  • Mais de 10 evacuações/dia,
  • sendo a maioria com sangue ou pus,
  • febre, taquicardia com anemia e PCR/VHS aumentados
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38
Q

Qual a conduta no paciente com colite fulminante com intratabilidade clínica?

A

Gastroenterologia #DII

Cirurgia (colectomia total com ileostomia terminal)

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39
Q

Qual a localização mais comum na RCU e na DC?

A

Gastroenterologia #DII

  • Na RCU, 50% dos pacientes apresenta proctite ou retossigmoidite
  • Na DC, 80% dos casos, a localização mais comum é a ileal
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40
Q

Como se caracteriza o megacólon tóxico, complicação grave das DII?

A

Gastroenterologia #DII

  • Acometimento da camada muscular com perda de tônus, adelgaçamento e dilatação da parede intestinal,
  • Principalmente dos cólons transverso e ascendente
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41
Q

🟡 Como é o acometimento articular nas DII?

A

Gastroenterologia #DII

  • Não é deformante,
  • Tem caráter migratório e
  • Acomete principalmente joelhos, tornozelos e punhos
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42
Q

🟡Quais são as manifestações articulares e dermatológicas que:
1. têm relação com a atividade das DII?
2. não tem relação com atividade das DII?

A

Gastroenterologia #DII

  1. Artrite periférica e eritema nodoso
  2. Espondilite (artrite axial) e pioderma gangrenoso
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43
Q

Quais exames sorológicos podem auxiliar na distinção entre DC e RCU?

A

Gastroenterologia #DII

  • ASCA (sugere DC) e
  • p-ANCA (sugere RCU)
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44
Q

O uso prolongado de Azatioprina pode levar a um risco aumentado de quais tipos de câncer?

A

Gastroenterologia #DII

  • Linfoma não-Hodgkin
  • Câncer de pele não melanoma
  • Câncer de colo uterino
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45
Q

🟢 O Natalizumabe é um agente anti-integrina usado no tratamento das DII. Qual vírus deve ser pesquisado antes e durante a terapia com Natalizumabe e por que?

A

Gastroenterologia #DII

O vírus JC pelo risco de desenvolvimento de LEMP (Leucoencefalopatia multifocal progressiva), uma vez que o Natalizumabe também tem ação cerebral, além da intestinal

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46
Q

Quais as duas abordagens para o tratamento da DC e quando usá-las?

A

Gastroenterologia #DII

  • Terapia Step-up (pacientes com doenças leve e de baixo risco: inicia-se com medicamentos menos potentes)
  • Terapia Top-down (pacientes com doença moderada a grave e de alto risco: inicia-se com medicamentos mais potentes)
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47
Q

🟢 Quais são as drogas de 1ª linha para cessação do tabagismo?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

  1. Nicotina (goma e adesivo)
  2. Bupropiona
  3. Vareniclina (Champix - não tem no SUS)
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48
Q

🟢 Qual a principal contraindicação ao uso de bupropiona na cessação do tabagismo?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

Epilepsia

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49
Q

🟢 Qual a principal contraindicação ao uso da Vareniclina na cessação do tabagismo?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

Doença renal grave

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50
Q

🟡 O que mede o teste de Fargeström?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

O grau de dependência à nicotina

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51
Q

🟡 Quais são as perguntas do teste de Fargeström?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

  1. Em quanto tempo depois de acordar você fuma o primeiro cigarro?
  2. Você acha difícil ficar sem fumar em lugares onde é proibido (ex. na igreja, no cinema)
  3. Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação?
  4. Quantos cigarros você fuma por dia?
  5. Você fuma mais frequentemente pela manhã?
  6. Você fuma mesmo doente quando precisa ficar na cama a maior parte do tempo?
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52
Q

🟡 Grau de dependência à nicotina de acordo com o resultado do teste de Fargeström:

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

0-2: muito baixa
3-4: baixa
5: média
6-7: elevada
8-10: muito elevada

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53
Q

🟡 Teste de Fargerström: 1. Em quanto tempo depois de acordar você fuma o primeiro cigarro?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

  • dentro de 5 minutos (3)
  • 6-30 minutos (2)
  • 31-60 minutos (1)
  • depois de 60 minutos (0)
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54
Q

🟡 Teste de Fargeström: 4. Quantos cigarros você fuma por dia?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

  • menos de 10 (0)
  • de 11 a 20 (1)
  • de 21 a 30 (2)
  • mais de 31 (3)
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55
Q

🟡 Teste de Fargeström: quais são as perguntas que só pontuam 1 ponto (sim/não)?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

  1. você acha difícil ficar sem fumar em lugares onde é proibido? sim (1) não (0)
  2. Qual cigarro do dia que traz mais satisfação? o primeiro da manhã (1) outros (0)
  3. você fuma mais frequentemente pela manhã? sim (1) não (0)
  4. você fuma mesmo doente quando precisa ficar na cama a maior parte do tempo? sim (1) não (0)
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56
Q

🔴 Paciente diz querer parar de fumar, quais perguntas fazer na anamnese -> HDA?

A

Pneumologia #Preventiva #Tabagismo

  1. Parabéns pela sua decisão!
  2. Informar sobre benefícios que o paciente terá ao interromper o tabagismo
  3. O que te motivou a buscar ajuda?
  4. Já tentou parar de fumar antes?
  5. Quantos cigarros fuma por dia? Há quanto tempo?
  6. Nível de escolaridade
  7. Situações ou episódios que servem de gatilho para fumar
  8. Qual sua relação com o cigarro? (desestressa, automático, prazeroso, te mantém alerta?)
  9. Avaliar sinais de abstinência
  10. avaliar grau de motivação do paciente
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57
Q

🟡Quais são as metas do DM1 e DM2 para adultos?

A

Endocrinologia #Preventiva #DM

  1. HbA1c <7,0 %
  2. glicemia de jejum 80-130 mg/dL
  3. glicemia pós prandial (2h) <180 mg/dL
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58
Q

Efeitos colaterais dos IECAs:

A

Cardiologia #HAS

  1. Tosse seca
  2. Angioedema
  3. Alterações laboratoriais
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59
Q

🟡 Efeitos colaterais dos BRAs:

A

Cardiologia #HAS

Alterações laboratoriais: Hipoglicemia, anemia, hipercalemia, aumento da ureia, da creatinina sérica

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60
Q

🟡 Efeitos colaterais dos agonistas GLP-1 (Liraglutida):

A

Endocrinologia #DM

  1. Náuseas e vômitos
  2. Diarréias
  3. Pancreatite aguda
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61
Q

🟡 3 “Ds” da Estenose aórtica:

A

Cardiologia #Estenose-aórtica

  1. Dispneia
  2. Dor (angina)
  3. Desmaio (síncope)
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62
Q

O que é miose?

A

Neurologia

contração da pupila

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63
Q

o que é midríase?

A

Neurologia

dilatação da pupila

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64
Q

🟡 o que é enoftalmia?

A

é o aprofundamento do olho na órbita

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65
Q

Suspender ou manter Clopidogrel na avaliação pré-operatória?

A

Cirurgia #Pré-operatório

Suspender entre 5-7 dias antes da cirurgia

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66
Q

Suspender ou manter Insulina na avaliação pré-operatória?

A

Cirurgia #Pré-operatório

Manter

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67
Q

Suspender ou manter anti-hipertensivos na avaliação pré operatória?

A

Cirurgia #Pré-operatório

Manter

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68
Q

Suspender antidiabéticos orais na avaliação pré operatória?

A

Cirurgia #Pré-operatório

Sim, no dia da cirurgia. Controlar glicemia com insulina

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69
Q

Quais as principais carências nutricionais pós gastrectomia?

A

Gastroenterologia

  • Vitamina B12
  • Ferro
  • Cálcio
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70
Q

🟢 Como é feito o tratamento clínico da doença ulcerosa peptica?

A

Gastroenterologia #Doença-ulcerosa-péptica

  • IBP: Omeprazol 20 mg VO de 24/24 horas, em jejum, por 4-8 semanas se úlcera duodenal; 40 mg VO de 24/24h em jejum por 8-12 semanas se úlcera gástrica.
  • Cessar tabagismo e etilismo, parar AINE
  • Erradicar H. pylori se positivo: Amoxicilina 1 g VO de 12/12 horas, por 14 dias + Claritromicina 500 mg VO de 12/12 horas, por 14 dias + Omeprazol 20 mg VO de 12/12 horas, em jejum, por 14 dias;
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71
Q

Qual o mecanismo terapêutico da antrectomia nas úlceras pépticas?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Acabar com a produção de Gastrina pelas células G do antro

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72
Q

Quais os sintomas da Síndrome de Dumping precoce?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

  • Cefaleia,
  • Taquicardia,
  • Cólicas,
  • Diarréias,
  • Náuseas
    -> acontece em 20 min
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73
Q

🟡Como se dá a Síndrome de Dumping Tardia?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

  • Hipoglicemia secundária a estímulo hiperinsulínico pela dieta
    -> acontece em 2h
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74
Q

🟡 Pós-gastrectomia, o quadro de dor abdominal pós prandial aliviado por vômitos biliosos é sugestivo de?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

  • Síndrome da alça aferente
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75
Q

🔴 Qual a etiologia mais frequente do abdome agudo perfurativo?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Doença ulcerosa péptica perfurada

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76
Q

Como erradicar o H. pylori?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

CAÔ: Claritromicina + Amoxicilina + Omeprazol
C’MOm: Claritromicina + Metronidazol + Omeprazol

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77
Q

🟡 Quais as possíveis complicações da Doença ulcerosa péptica?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

  • Sangramento,
  • Perfuração e
  • Estenose
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78
Q

🟡 Qual é o tratamento Endoscópico e Medicamentoso da doença ulcerosa péptica sangrante?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Dupla terapia endoscópica (adrenalina + outro método) + IBP

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79
Q

🟢 Você identificou o abdome agudo perfurativo. Qual a conduta?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Abordagem cirúrgica de urgência

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80
Q

🟡Como diferenciar gastrite de gastropatia e quais as principais causas de cada?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Através de análise histopatológica, sendo a gastrite causada principalmente por infecções e doenças autoimunes e a gastropatia por irritantes.

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81
Q

🔴Sobre a infecção pelo H. pylori, qual a principal via de transmissão e a época de vida com maiores índices de infecção?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Via oral e infância

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82
Q

Quais células são destruídas na pangastrite pelo H. pylori e como fica o ambiente gástrico após essa destruição?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

  • As células destruídas são as células Delta (produtoras de somatostatina) e as oxínticas (parietais - secretoras de HCl)
  • O ambiente gástrico fica com hipocloridria associada à hipergastrinemia
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83
Q

🟡 Qual região gástrica é acometida na gastrite atrófica por H. pylori, mas não é acometida na gastrite atrófica autoimune?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

O antro

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84
Q

🟡 Qual o anticorpo mais sensível e o mais específico para gastrite atrófica auto imune respectivamente?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Anti célula parietal e
Anti fator intrínseco

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85
Q

🟡 Qual a manifestação crônica presente na ectasia vascular antral?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Anemia ferropriva

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86
Q

🟡 Qual a tríade da doença de Ménetriér, uma causa de gastropatia hipertrófica?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

  1. Pregas gástricas gigantes
  2. Hipocloridria
  3. Perda proteica pela mucosa gástrica causando Hipoalbuminemia
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87
Q

🟡 Além dos critérios de Roma IV, o que mais é preciso para diagnosticar dispepsia funcional?

A

Gastroenterologia #Dispepsia-e-H.pylori

Exame parasitológico de fezes em série e pelo menos 3 amostras ou uso empírico de antiparasitários

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88
Q

🟡 Anticorpos da doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca

  • Anti-endomísio,
  • Anti-transglutaminase tecidual (Anti-TGt),
  • Anti-gliadina
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89
Q

🟡 Quais os achados da biópsia duodenal necessários para o diagnóstico da doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Atrofia vilositária,
Hipertrofia de criptas,
Relação vilocripta diminuída,
aumento dos linfócitos intraepiteliais

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90
Q

🟢Qual o tratamento da doença celíaca (DC)?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

  1. Dieta isenta de glúten
  2. Consulta com nutricionista
  3. Educação sobre a doença
  4. Monitorar níveis de vitamina B12, ferro, cálcio, ácido fólico e vitamina D
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91
Q

🔴 Quais os 3 alimentos que contém glúten?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca

Trigo
Cevada
Centeio

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92
Q

🔴 Quais as doenças mais associadas à doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Diabetes mellitus tipo 1
Deficiência de IgA

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93
Q

🟡 Qual o quadro clínico clássico da doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca

Diarreia crônica (esteatorreia) +
Síndrome disabsortiva (perda ponderal e anemia)

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94
Q

Quais são as características das lesões de dermatite herpetiforme?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Lesões vesiculopapulares,
Pruriginosas,
Em superfícies extensoras

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95
Q

🟡 Qual o anticorpo mais específico para doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Antiendomísio IgA

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96
Q

🟡 Qual o anticorpo mais sensível para doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Antitransglutaminase tecidual IgA

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97
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico da doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Endoscopia digestiva alta com biópsia da 2ª porção duodenal

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98
Q

Qual o tratamento da dermatite herpetiforme?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Dieta isenta de glúten

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99
Q

🟡 Qual a principal complicação da doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Linfoma do trato gastrointestinal

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100
Q

Como está a pesquisa quantitativa de gordura fecal na doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

elevada, maior que 7 gramas

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101
Q

🟡 Como é a anemia na doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Ferropriva

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102
Q

🟡 Qual o achado na biópsia de pele na dermatite herpetiforme?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Depósitos de IgA na derme

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103
Q

🟡 Qual a primeira causa de falta de resposta à dieta isenta de glúten na doença celíaca?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Contaminação da dieta

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104
Q

🟡 Qual o quadro clínico de um paciente com síndrome disabsortiva?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Diarreia crônica, muitas vezes associada à esteatorreia, flatulência e perda ponderal com dieta adequada

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105
Q

Qual o exame padrão ouro para avaliar a disabsorção de gorduras e qual o valor para diagnostico?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Análise fecal quantitativa, sendo a excreção maior que 6 gramas patológica

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106
Q

🟡 Como é a interpretação de um teste de tolerância à lactose?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

  • Após a ingestão de 50g de lactose, a glicemia do paciente é monitorizada em 0, 60 e 120 minutos
  • Um aumento na glicemia menor que 20 mg/dL na presença de sintomas é diagnóstico
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107
Q

🔴 Pacientes com doença celíaca têm risco aumentado de desenvolver qual tipo de câncer?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Linfomas, particularmente o Linfoma de células T associado a enteropatia (EATL)

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108
Q

🟡 Qual o melhor anticorpo para screening de doença celíaca e qual o anticorpo usado se houver deficiência de IgA?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca

  • Anti-tTG IgA e
  • Antigliadina deaminada IgG, respectivamente
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109
Q

Uma manifestação clínica presente na doença celíaca é a dermatite herpetiforme. Qual associação deve ser feita para melhorar o quadro clínico?

A

Gastroenterologia #Doença-celíaca-e-Síndromes-disabsortivas

Dieta isenta de glúten associada à Dapsona 100mg/dia

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110
Q

🔴 Quais as principais tireoidites dolorosas?

A

Endocrinologia #Tireoidites

  • Tireoidite aguda e
  • Tireoidite subaduda (de De Quervain)
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111
Q

Qual a etiologia de tireotoxicose está associada a infecção de via respiratória superior atual ou recente?

A

Endocrinologia #Tireoidites

Tireoidite subaguda dolorosa de De Quervain

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112
Q

🟢 Como é feito o tratamento da tireoidite subaguda de De Quervain,

A

Endocrinologia #Tireoidites #Tireoidite-subaguda

  • Para tratamento da dor AINEs: Ibuprofeno 400 mg VO 6/6h. Se não houver melhora após 2-3 dias deve-se suspender o uso e iniciar corticoterapia com Prednisona
  • Corticoide: Prednisona 40mg VO de 24/24h
  • Beta bloqueador para sintomas como palpitações, ansiedade, tremores: Propranolol 40mg VO de 24/24h
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113
Q

🟢 Quais classes de antidiabéticos estão associadas com redução de mortalidade, de forma independente ao controle da glicemia?

A

Endocrinologia #DM

Agonistas de GLP-1 e
Glifozinas (inibidores de SGLT-2)

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114
Q

🟢 Quais insulinas são consideradas de longa ação?

A

Endocrinologia #DM

Degludeca,
Detemir,
Glargina
Glargina U300

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115
Q

Quais insulinas podem ser misturadas na mesma seringa?

A

Endocrinologia #DM

NPH com qualquer outra de ação rápida ou ultra-rápida

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116
Q

Qual classe de antidiabético pode causar cetoacidose mesmo em situações de glicemia normal?

A

Endocrinologia #DM

Glifozinas (inibidores do SGLT-2):
* Canaglifozina,
* Dapaglifozina e
* Empaglifozina

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117
Q

🟢 Qual classe de medicamentos não insulínicos que necessitam de aplicação subcutânea?

A

Endocrinologia #DM

Agonistas do GLP-1 (liraglutida, dulaglutida, semaglutida, exenatida)

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118
Q

Quais classes de antidiabéticos que controlam a glicemia através do aumento da excreção da glicose pela urina?

A

Endocrinologia #DM

Glifozinas (inibidores do SGLT-2):
Canaglifozina
Dapaglifozina
Empaglifozina

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119
Q

🟢 Ao iniciar o tratamento para um paciente DM2, qual a medicação de escolha?

A

Endocrinologia #DM

Metformina 500-2550 mg/dia VO, 1-3x/dia.

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120
Q

Quais as indicações de tratamento medicamentoso no tratamento da obesidade?

A

Endocrinologia #DM

IMC>30 kg/m2,
ou >27 kg/m2 com comorbidades

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121
Q

🟢 Em geral, qual é a meta da HbA1c da maior parte dos pacientes com Diabetes Mellitus?

A

Endocrinologia #DM

HbA1c <7,0%

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122
Q

🟢 Qual a preparação de insulina que apresenta início de ação de 2 a 4 horas, pico de 4 a 10 horas e duração efetiva de 10 a 16 horas?

A

Endocrinologia #DM

A insulina isófana humana, mais conhecida como NPH (Neutral Protamine Hagedorn)

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123
Q

Quais classes de antidiabéticos estão associadas à redução de peso?

A

Endocrinologia #DM

Biguanidas (metformina),
Agonistas do GLP-1 e
Glifozinas (inibidores da SGLT-2)

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124
Q

Como deve ser manejado os antidiabéticos orais no paciente internado?

A

Endocrinologia #DM

Devem ser suspensos

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125
Q

🟢 Até quanto tempo antes da cirurgia o hipoglicemiante oral pode ser usado?

A

Endocrinologia #DM

Até 24 horas antes.
Com excessão da Clorpropamida, que deve ser suspenso 72 horas antes

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126
Q

Quais classes de antidiabéticos orais que causam hipoglicemia diretamente?

A

Endocrinologia #DM

As Glinidas e as Sulfonilureias

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127
Q

Qual dose de insulina utilizamos para tratamento do DM1?

A

Endocrinologia #DM

0,4 a 0,8 UI/Kg/Dia:
* 40-50 % da dose de insulina basal (ação intermediária ou longa) e
* 50-60 % da dose de insulina prandial (ação rápida ou ultra-rápida)

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128
Q

Quais as indicações de tratamento cirúrgico no tratamento da obesidade?

A

Endocrinologia #DM

IMC >40, ou
>35 com comorbidades

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129
Q

🟢 Em caso da opção da insulina NPH como insulina basal, qual a frequência de aplicação?

A

Endocrinologia #DM

Duas a Três vezes por dia

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130
Q

Quais as insulinas consideradas ultra-rápidas?

A

Endocrinologia #DM

Lispro,
Asparte e
Glulisina

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131
Q

excluir

A
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132
Q

As biguanidas levam a diminuição da produção de glicose hepática. V ou F?

A

Endocrinologia #DM

V

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133
Q

🟢 Tanto a insulina quanto as sulfonilureias podem promover aumento de peso, fato que deve ser considerado para DM tipo 2. V ou F?

A

Endocrinologia #DM

V

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134
Q

🟢 Os antidiabéticos orais que inibem a DDP 4 tem a vantagem de não causar hipoglicemia. V ou F?

A

Endocrinologia #DM

V

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135
Q

🟢 Em pacientes em uso de insulina e levotiroxina, esta última, pode causar episódios de hipoglicemia. V ou F?

A

Endocrinologia #DM

V, atentar para ajuste de dose

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136
Q

O que é odinofagia?

A

Disfagia

dor ao engolir alimentos

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137
Q

🟢 Tratamento das esofagites infecciosas:
1. Candidíase esofágica
2. Esofagite herpética
3. Esofagite por CMV

A

Disfagia #Esofagites-infecciosas

  1. Fluconazol VO
  2. Aciclovir VO
  3. Ganciclovir EV
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138
Q

Conduta no Botulismo:

A

Disfagia #Botulismo

  1. Monitorização
  2. Medidas de suporte
  3. Uso do Soro antibotulínico
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139
Q

Diagnóstico da Miastenia Gravis:

A

Disfagia #Miastenia-gravis

  1. Clínica e epidemiologia +
  2. Teste do edrofônio positivo (inibidor da acetilcolinesterase de ação curta que melhora os sintomas)+
  3. Dosagem de autoanticorpos (anti-receptor da acetilcolina e/ou anti-cinase músculo específica)+
  4. Eletroneuromiografia com redução do potencial de ação à estimulação repetitiva (padrão decremental)
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140
Q

🟢 Conduta na Miastenia gravis:

A

Disfagia #Miastenia-gravis

  1. TTO sintomático com inibidores da colinesterase (Piridostigmina ou Neostigmina)
  2. Induzir remissão para pacientes com piora progressiva, com corticoterapia/imunossupressores
  3. Crise miastênica pode exigir plasmaférese ou Imunoglobulina IV.
  4. Se timoma -> timectomia
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141
Q

O que é o divertículo de Zencker?

A

Disfagia #Divertículo-de-Zencker

é uma herniação da mucosa e submucosa da faringe, sendo portando um falso divertículo.
Resulta da fragilidade da parede posterior da faringe, conhecida como triângulo de Killian

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142
Q

O divertículo de Zencker resulta da fragilidade da…

A

Disfagia #Divertículo-de-Zencker

parede posterior da faringe, conhecida como triângulo de Killian

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143
Q

Conduta no divertículo de Zencker:

A

Disfagia #Divertículo-de-Zencker

Cirúrgica: Diverticulopexia ou Diverticulotomia

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144
Q

🟡 Diagnóstico do divertículo de Zencker?

A

Gastroenterologia #Disfagia #Divertículo-de-Zencker

O padrão ouro é a esofagografia baritada

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145
Q

como calcular IMC?

A

Endocrinologia #Obesidade-e-síndrome-metabólica

Peso (kg)/ altura (m2)

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146
Q

A cirurgia bariátrica pode ser indicada em casos de obesidade grave com falha no tratamento clínico? V ou F?

A

Endocrinologia #Obesidade-e-síndrome-metabólica

V

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147
Q

A adiposidade visceral na SM associa-se á liberação de ácidos graxos não esterificafos, substâncias pré coagulantes e citocinas inflamatórias que aumentam o risco de DCV? V ou F?

A

Endocrinologia #Obesidade-e-síndrome-metabólica

V

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148
Q

🟡 Qual é o marcador laboratorial da esteatose hepática não-alcoólica?

A

Endocrinologia #Obesidade-e-síndrome-metabólica

TGO (ALT)

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149
Q

Qual achado no exame físico de um obeso levanta a suspeita de hiperinsulinismo?

A

Endocrinologia #Obesidade-e-síndrome-metabólica

Acantose nigricans

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150
Q

A síndrome metabólica está relacionada com a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS)?

A

Endocrinologia #Obesidade-e-síndrome-metabólica

Sim

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151
Q

excluir

A
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152
Q

🟢 A liraglutida em dose alta ajuda a reverter a Apneia obstrutiva do sono relacionada a obesidade? V ou F?

A

Endocrinologia #Obesidade-e-síndrome-metabólica

V

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153
Q

Qual o principal anticorpo marcador da tireoidite de Hashimoto?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Antitireoperoxidase (antiTPO)

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154
Q

Qual a principal alteração glicêmica decorrente do hipotireoidismo?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Hipoglicemia

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155
Q

Após iniciada reposição de tiroxina, a primeira dosagem do TSH deve ser feita em quanto tempo?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

4 a 6 semanas

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156
Q

Qual o exame mais sensível para diagnóstico do hipotireoidismo primário?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

TSH aumentado

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157
Q

🟢 Paciente com prolactina 52 ng/mL (2,8 a 29,2), TSH 7 mcU/L e T4L 0,2 (0,7 - 1,7 ng/ml). Qual a próxima conduta?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Iniciar tratamento para hipotireoidismo com levotiroxina 1,4-1,7 mcg/kg/dia em jejum. Retorno em 6-8 semanas com nova dosagem de TSH

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158
Q

🟡 O que é o efeito Wolff-Chaikoff?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Bloqueio da organificação de iodo, induzido por alta carga de iodo, levando à hipotireoidismo

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159
Q

🟡 O que é o efeito Jod Basedow?

A

Endocrinologia #Hipertireoidismo

Hipertireoidismo secundário ao excesso de iodo que fornece substrato para a produção de hormônio tireoidiano

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160
Q

🟡 Paciente com TSH <0,01 mcU/L e T4L < 0,1 ng/ml, qual a próxima conduta?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Ressonância magnética de sela turca
*hipotireoidismo secundário

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161
Q

Quais são os principais anticorpos relacionados ao DM1?

A

Endocrinologia #DM

  1. Anti-ilhota pancreática (ICA)
  2. Anti- GAD -> primeiro que surge
  3. Anti-insulina
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162
Q

🟡 Qual o exame para a detecção de insulinopenia absoluta?

A

Endocrinologia #DM

Peptídeo C

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163
Q

Quais as doenças autoimunes mais correlacionadas com DM1?

A

Endocrinologia #DM

  1. Tireoidite de Hashimoto e
  2. Doença celíaca
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164
Q

Paciente de 35 anos tem início tardio de DM1, sugere…

A

Endocrinologia #DM

LADA (diabetes autoimune latente do adulto)

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165
Q

Quais são as indicações de rastreio populacional de DM2?

A

Endocrinologia #DM

A partir dos 45 anos OU
Sobrepeso + 1 fator de risco (histórico familiar, HAS, Dislipidemia, SOP, DMG)

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166
Q

🟢 O que é a manobra de Pringle?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

É o clampeamento do pedículo hepático (veia porta, artéria hepática e ducto colédoco)

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167
Q

🟢 Conduta em FAF (ferimento por arma de fogo) abdominal?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

Laparotomia

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168
Q

Definição laboratorial de LPD positivo:

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

  • > 100.000 hemácias por mm3 OU
  • > 500 leucócitos por mm3 OU
  • presença de bactérias (coloração por Gram)
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169
Q

Definição macroscópica de LPD positivo:

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

  • Aspiração fácil de sangue (>10 ml), ou
  • evidências diretas de conteúdo entérico, bilioso ou fecalóide (fibras vegetais)
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170
Q

Qual o fármaco mais reconhecido como causador de soluços?

A

Soluço

Dexametasona

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171
Q

O que é Siringomielia?

A

Soluço #Siringomielia

é a formação de uma cavidade, preenchida com líquido, dentro do canal central da medula espinhal, geralmente após interrupção no fluxo do LCR. Pode causar danos medulares importantes

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172
Q

🟡 No exame físico do idoso, qual a importância de avaliar o perímetro da panturrilha?

A

Preventiva #Saúde-idoso

É indicativo de redução da massa muscular, se menor que 31 cm

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173
Q

Quais são os pontos mais importantes da anamnese numa estação de saúde do idoso?

A

Preventiva #Saúde-idoso

  1. Queixas
  2. Solicitar carteira do idoso
  3. Vacinas (influenza, FA, dT, Pneumocócica 23 valente, HepB)
  4. Rastreio de doenças para idade
  5. Atividade sexual e sono
  6. Antecedentes patológicos
  7. Investigar limitações de atividade física
  8. Avaliar incapacidade (fazer compras, controlar dinheiro, tomar banho, fazer serviços domésticos)
  9. Hábitos (fuma, bebe, drogas, atividade física, alimentação, centros de lazer)
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174
Q

Orientação sobre saúde do idoso:

A

Preventiva #Saúde-idoso

  1. Orientação sobre alimentação, uso de medicamentos de forma correta, atividade física
  2. Orientação sobre prevenção de quedas
  3. Orientação sobre direitos do idoso
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175
Q

🟢 Orientações sobre quedas na saúde do idoso:

A

Preventiva #Saúde-idoso

  1. evitar tapetes, escadas, corredores escuros,
  2. colocar corrimão dos dois lados,
  3. usar calçados fechados com solado de borracha,
  4. colocar tapete antiderrapante no banheiro,
  5. evitar encerar a casa,
  6. evitar moveis e objetos espalhados pela casa,
  7. deixar a luz acessa a noite
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176
Q

Quais vacinas investigar no calendário vacinal do idoso (60+ anos)?

A

Preventiva #Saúde-idoso

FA
HepB
dT
Pneumocócica 23 valente

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177
Q

🟡 Quais são os itens avaliados na escala de Glasgow?

A

Cirurgia #ATLS

  1. Abertura ocular (4-1)
  2. Resposta verbal (5-1)
  3. Resposta motora (6-1)
  4. Resposta pupilar (subtrair 2 - 0)
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178
Q

Qual a característica do derrame pleural no hipotireoidismo?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Transudato

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179
Q

🟡 Qual a característica da anemia no hipotireoidismo?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Anemia normocítica ou macrocítica

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180
Q

Qual a característica da dislipidemia no hipotireoidismo?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

  • Hipercolesterolemia com aumento importante de LDL,
  • Discreto aumento de triglicérides e
    Queda discreta do HDL
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181
Q

🟡 Qual o risco do uso de estatinas em vigência de hipotireoidismo não compensado?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Miopatia/rabdomiólise

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182
Q

🟡 O que justifica a redução do sódio corporal total no hipotireoidismo?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Aumento de hormônio antidiurético (ADH) promovendo hiponatremia

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183
Q

🟢 Por que usamos a hidrocortisona para tratamento do coma mixematoso?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Prevenção de insuficiência adrenal secundária

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184
Q

🟡 Como estão os reflexos periféricos em pacientes com tireoidite de Hashimoto?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Reduzidos

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185
Q

🔴 Qual a principal causa de hipotireoidismo?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Tireoidite de Hashimoto

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186
Q

🟡 Qual a síndrome que inclui: DM1 + Hipotireoidismo autoimune + Síndrome de Addison?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

Síndrome poliglandular autoimune tipo 2 (Síndrome de Schimidt)

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187
Q

🟢 Quais as indicações precisas para tratamento do hipotireoidismo subclínico?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

  • TSH >ou = 10 mUI/L
  • gravidez ou desejo de engravidar
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188
Q

🟢 Depois de quanto tempo a função tireoidiana deve ser avaliada para ajuste de dose da Levotiroxina?

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

  • seis a oito semanas com nova dosagem de TSH.
  • Se TSH elevado - aumentar dose da levotiroxina.
  • Após obtenção de TSH normal, realizar controles a cada 6-12 meses.
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189
Q

FAB (ferimento por arma branca) em abdome. Paciente sem peritonite, sem choque e sem evisceração.
Qual conduta deve ser adotada?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

Exploração digital

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190
Q

O que é a manobra de Kocher?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

É a mobilização do duodeno

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191
Q

Quais as principais vísceras acometidas no trauma abdominal contuso?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

Órgãos sólidos: baço e fígado

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192
Q

Quais são as 4 janelas do FAST?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

  1. Saco pericárdico (avalia tamponamento cardíaco)
  2. Espaço hepatorrenal/ Espaço de Morrison
  3. Espaço esplenorrenal/ quadrante superior esquerdo
  4. Janela suprapúbica
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193
Q

🟡 Qual a contraindicação absoluta para realização de TC de abdome no trauma?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

Instabilidade hemodinâmica

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194
Q

Qual a principal fonte de sangramento no choque hemorrágico por trauma?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

Abdome

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195
Q

Qual é a indicação de laparotomia em trauma penetrante?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

Choque, peritonite ou evisceração

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196
Q

Qual o órgão mais lesado em FAF? e em FAB?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

FAF= delgado
FAB= fígado

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197
Q

o que é a manobra de Cattel?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

é a rotação medial do cólon direito para a visualização do retroperitônio. É realizada em três estágios.

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198
Q

o que é a manobra de Mattox?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

é a rotação medial do sigmoide

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199
Q

Trauma de abdome e choque. Qual é o exame indicado?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

FAST ou LPD

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200
Q

Trauma de abdome e estabilidade hemodinâmica. Qual o exame indicado?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

TC

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201
Q

Trauma de abdome, instabilidade hemodinâmica e FAST positivo. Qual deve ser a conduta adotada?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

Laparotomia

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202
Q

Três opções de tratamento para fratura de pelve?

A

Cirurgia #ATLS #Trauma-abdominal

  1. Arteriografia com embolização
  2. Tamponamento pré peritoneal (packing)
  3. Fixação externa
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203
Q

Qual a definição de síndrome consumptiva?

A

Síndrome-consumptiva

perda >5% de peso corporal em 6 meses de forma não intencional

204
Q

Qual a recomendação do MS para Rastreio de câncer colorretal (CCR)?

A

Preventiva #CCR #Síndrome-consumptiva

Homens e mulheres
dos 50 aos 75 anos
* Sangue oculto nas fezes anual OU
* Colonoscopia a cada 10 anos

*Pacientes entre 76-85 anos devem ter o screening individualizado quanto a performance status, comorbidades e valores pessoais

205
Q

🔵 Qual a recomendação para Rastreio de câncer de pulmão?

A

Preventiva #Tabagismo #Ca-de-pulmão #Síndrome-consumptiva

Tabagistas >ou=30 anos-maço OU
Parou há <15 anos
* Entre 55-75 anos
*TC de tórax de baixa dose anual

*Pode ser que o paciente tenha que arcar com os custos

206
Q

O que é a doença de Addison?

A

Endocrinologia #Síndrome-consumptiva

é a insuficiência adrenal primária

207
Q

Causas mais comuns da doença de Addison?

A

Endocrinologia #Síndrome-consumptiva

  1. Adrenalite autoimune
  2. Tuberculose
  3. Infecções fúngicas
208
Q

Achado na colonoscopia da Doença de Crohn:

A

Gastroenterologia #DII #Doença-de-Crohn

aspecto inflamatório de “pedra em calçamento”, fístulas, estenoses, predileção pelo íleo terminal, e extensão variável “da boca ao ânus”

209
Q

🟡 O ânus costuma ser poupado em qual doença inflamatória intestinal?

A

Gastroenterologia #DII

é poupado na Retocolite ulcerativa, pode estar afetado na doença de crohn

*lesões perianais e fístulas

210
Q

🟡 Como se chama a manobra semiológica que consiste na parada abrupta da inspiração durante palpação de ponto cístico?

A

Cirurgia #Litíase-biliar

Sinal de Murphy

211
Q

Nomeie a estrutura tubular em corte longitudinal (marcada em vermelho), que está próxima à veia porta e à veia cava inferior:

A

Cirurgia #Litíase-biliar

ducto colédoco dilatado

212
Q

Qual o tamanho normal do colédoco em corte longitudinal à USG?

A

Cirurgia #Litíase-biliar

até 0,8 cm,
se maior -> está dilatado

213
Q

Exame do pé diabético
1. Inspeção:

A
  1. Inspeção dos pés
    a) procurar por calosidades ou deformidades
    b)verificar unhas
    c)verificar presença de micoses interdigitais
    d)verificar coloração e integridade da pele (espessamento, rachaduras, úlceras)
    e)verificar se existe perda de musculatura interóssea
214
Q

🟡 Exame do pé diabético:
2. Avaliação neurológica

A

*Verificar sensibilidade protetora dos pés
Teste do monofilamento de 10 G (laranja) - face plantar da falange distal do hálux ou cabeça do 1º, 3º e 5º metatarsos
+
teste da sensibilidade dolorosa/ pinprinck test (na face dorsal do hálux, próximo ao leito ungueal) com agulha ou palito
OU
Reflexo do tendão aquileu
+
Sensibilidade vibratória com diapasão de 128 HZ na proeminência óssea do hálux na face dorsal da falange distal
+
sensibilidade térmica com algodão (com e sem álcool) no dorso do pé

215
Q

🟡 Exame do pé diabético:
3. Avaliação vascular

A

Preventiva #DM

avaliar pulso:
1. artéria pediosa/ dorsal do pé
2. artéria tibial posterior (posteriormente ao maléolo medial)
3.artéria poplítea ou femoral

216
Q

A droga que não pode ser utilizada de forma isolada no tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos é:

A

Ginecologia #SOP

Estradiol

217
Q

A perda de peso em pacientes com SOP pode levar a ciclos ovulatórios?

A

Ginecologia #SOP

Sim

218
Q

A SOP com ciclos anovulatórios não tratada pode aumentar o risco de qual câncer?

A

Ginecologia #SOP

Câncer de Endométrio

219
Q

🟡 A SOP é caracterizada pela presença de 2 dos 3 seguintes achados clínicos:

A

Ginecologia #SOP

Oligo ou amenorréia,
Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial,
micropolicistos ovarianos

220
Q

🟡 A SOP está relacionada a maior risco de câncer de colo uterino. V ou F?

A

Ginecologia #SOP

F, é o CA de endométrio!

221
Q

🟡 A SOP pode levar a infertilidade por qual fator?

A

Ginecologia #SOP

Fator ovulatório

222
Q

A utilização de Metformina em pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos tem como finalidade:

A

Ginecologia #SOP

Diminuir a resistência periférica à insulina ajudando a restabelecer ciclos ovulatórios

223
Q

Cite 1 medicação usada para indução de ovulação em pacientes com SOP?

A

Ginecologia #SOP

Clomifeno

224
Q

Como e feito o diagnóstico da SOP (Critérios de Rotterdam)?

A

Ginecologia #SOP

2 de 3:
1. Ciclos anovulatórios;
2. Hiperandrogenismo
3. USG com ovário policístico

225
Q

É comum o achado de redução dos níveis de HDL associado ao aumento dos níveis de colesterol total, triglicerídeos e LDL associados à SOP.
V ou F?

A

Ginecologia #SOP

V

226
Q

🟡 Na escala de Ferriman Gallwey, considera-se hirsutismo com qual pontuação?

A

Ginecologia #SOP

> ou= 8

  • é definido pela soma da pontuação de nove áreas do corpo (de 0 a 4 pontos cada uma, de acordo com a intensidade do aumento de pelos no local)
227
Q

🟢 Na SOP, o Citrato de Clomifeno é uma opção terapêutica para as mulheres que…

A

Ginecologia #SOP

desejam engravidar

228
Q

O que penser em hirsutismo de início gradual + aumento de 17-OH Progesterona + exame físico normal?

A

Ginecologia #SOP

Hiperplasia adrenal congênita
(forma tardia)

229
Q

O que pensar em puberdade precoce + elevação de SDHEA + virilização?

A

Ginecologia #SOP

Tumor adrenal (carcinoma)

230
Q

🟡 O que pensar em virilização de início abrupto + elevação da testosterona + massa pélvica?

A

Ginecologia #SOP

Tumor Ovariano virilizante (Sertoli-Leydig)

231
Q

🟢 O uso do acetato de ciproterona com etinilestradiol acarreta supressão do hiperandrogenismo com melhora dos sintomas da SOP. V ou F?

A

Ginecologia #SOP

V

232
Q

Quais as principais causas de Sangramento uterino anormal na menacme?

A

Ginecologia #SUA

PALM-COEIN

233
Q

🟡 Quais exames são essenciais para investigação diagnóstica da SOP?

A

Ginecologia #SOP

*Beta HCG
1. TSH/T4 livre, FSH e LH
2. Prolactina, Testosterona e 17-Hidroxiprogesterona
+USGTV: ovários policísticos

234
Q

🔴 Qual a causa mais comum de hiperandrogenismo na mulher?

A

Ginecologia #SOP

SOP

235
Q

🟡Quais as características da cefaleia na migrânea/ enxaqueca?

A

Neurologia #Cefaléias #Enxaqueca

Pelo menos 2 das 4:
1. Unilateral
2. Pulsátil
3. Moderada ou Forte intensidade
4. Agravada por esforço físico

236
Q

Qual o melhor tratamento abortivo da cefaleia em salvas?

A

Neurologia #Cefaléias #Cefaleia-em-salvas

O2 a 100% sob máscara 7-15L/min

237
Q

Qual a complicação mais temida da hipertensão intracraniana idiopática?

A

Neurologia #Cefaléias #Hipertensão-intracraniana idiopática

Perda visual

238
Q

🟡 Qual cefaleia piora com ortostase?

A

Neurologia #Cefaléias

Hipotensão liquórica (cefaleia pós-punção, fístula liquórica)

239
Q

Cefaleia que piora ao deitar pode indicar que condição clínica?

A

Neurologia #Cefaléias

Hipertensão intracraniana

240
Q

Qual a principal medicação profilática para o tratamento da cefaleia em salvas?

A

Neurologia #Cefaléias

Bloqueador de canal de cálcio (Verapamil)

241
Q

Qual principal fator precipitante da cefaleia em salvas?

A

Neurologia #Cefaléias

Uso de álcool

242
Q

Qual o principal achado no exame neurológico no pseudotumor cerebral?

A

Neurologia #Cefaléias

Papiledema bilateral

243
Q

Qual complicação mais temida na hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebral)?

A

Neurologia #Cefaléias

Perda de campo visual

244
Q

Qual a medida não farmacológica mais importante na hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebral)?

A

Neurologia #Cefaléias

Perda ponderal

245
Q

🟢 Tratamento da migrânea/ enxaqueca?

A

Neurologia #Cefaleias #Enxaqueca

Menos de 72h:
* Considerar tratamento AAA: 1 antiemético (metoclopramida IV), 1 analgésico (dipirona IV) e 1 anti-inflamatório (cetoprofeno IV). Reavaliar em 1h, se após 1h sem sucesso: Triptanos
Mais de 72h:
* Além dos anteriores, considerar dexametasona IV, se não obter melhora, clorpromazina IM (repetir até 3x no máximo)

246
Q

o que significa GASA?

A

Gradiente albumina sérica e albumina do líquido ascítico (GASA)

247
Q

Qual é o local da inserção do jelco para realizar a Paracentese?

A

Procedimentos #Paracentese

No Quadrante Inferior esquerdo: localizar a espinha ilíaca anterossuperior esquerda e situar dois dedos (3cm) mediais e dois dedos (3cm) cefálicos a esse local

248
Q

🟡 Como fazer o diagnóstico de PTI?

A

Hematologia #PTI

  • Trombocitopenia (<100.000 plaquetas/mm3) isolada, sem alterações nas outras séries do hemograma e no esfregaço de sangue periférico +
  • Ausência de outras condições clínicas que cursam com trombocitopenia (solicitar FAN, sorologias HIV, HBV, HCV)
249
Q

🟡Quando tratar PTI em adultos?

A

Hematologia #PTI

  • Trombocitopenia grave (<20.000 plaquetas/mm3) OU
  • Sangramentos associados à trombocitopenia (abaixo de 50.000/mm3)
250
Q

🟢Qual o tratamento da PTI (quando indicado)?

A

Hematologia #PTI

  • 1ª linha - Corticóides
  • Imunoglobulina humana intravenosa
  • Esplenectomia (quando há falha no tratamento medicamentoso)
251
Q

🟡Alterações eletrocardiográficas na Hipercalemia:

A

Nefrologia #Hipercalemia

  • perdas de ondas P (achatadas);
  • Intervalo PR prolongado
  • Complexo QRS alargado
  • Depressão do segmento ST
  • apiculamento de ondas T;
252
Q

🔴Quadro clínico da hipercalemia

A

Nefrologia #Hipercalemia

paralisia muscular;
fraqueza generalizada;
tremores;
redução da motilidade intestinal.

253
Q

🟡Gravidade da Hipercalemia:

A
  • Hipercalemia leve: concentração plasmática de potássio < 6 mEq/L e sem anormalidades no ECG.
  • moderada: potássio <6,5 mEq/L
  • grave: potássio >/=6,5 mEq/L.
254
Q

🟡Concentração normal de potássio sérico:

A

3,5 - 5,0 mmol/L

255
Q

🟢Tratamento da Hipercalemia

A

Nefrologia #Hipercalemia

  1. eliminar o K+ do organismo
    - Furosemida (diurético de alça)
    - Gluconato de cálcio ou sorcal
    - Hemodiálise em último caso
  2. mobilizar o K+ no organismo
    - Glicose + Insulina (solução polarizante)
    - Salbutamol inalatório (beta 2 agonista)
    - Bicarbonato de sódio
    * Monitorização eletrocardiográfica
256
Q

🟡 Como calcular a carga tabágica?

A

Preventiva #Tabagismo

número de cigarros consumidos por dia, dividido por 20 e multiplicado pelo número de anos de tabagismo

257
Q

🟢 Qual vitamina fazer em casos de Sarampo, qual a dose e em qual faixa etária?

A

Pediatria #Sarampo

  • Vitamina A
    <6 meses 50.000 UI VO 1x/dia, por 2 dias
    6-11 meses 100.000 UI VO 1x/dia, por 2 dias
    >/=1 ano 200.000 UI VO 1x/dia, por 2 dias
258
Q

🟡 Diagnóstico etiológico do Sarampo:

A

Pediatria #Sarampo

Clínico, mas idealmente solicitar
* Sorologia (IgM surge um ou dois dias após o início da erupção, IgG entre a fase aguda e convalescente) OU
* PCR de secreção

259
Q

Complicações da Rubéola:

A

Pediatria #Rubéola

Trombocitopenia pós-infecciosa
Artrite pós-rubéola
Encefalite
Síndrome da rubéola congênita (SRC)

260
Q

Mecanismo de ação do Ozempic?

A

Endocrinologia #DM2

  1. Imita a ação do GLP-1, o hormônio produzido no intestino que sinaliza ao cérebro quando estamos alimentados, induzindo a saciedade;
  2. retarda o esvaziamento do estômago;
  3. estimula o pâncreas a produzir mais insulina quando ingerimos carboidratos
261
Q

Contraindicações da colocação do DIU de cobre?

A

Ginecologia #Planejamento-familar

  • Suspeita de gestação;
  • Distorção da cavidade uterina;
  • SUA inexplicada;
  • CA de colo ou endométrio;
  • Infecção genital atual;
  • Entre 48h e 4 semanas pós-parto.
262
Q

Indicação de Aciclovir endovenoso na Varicela:

A

Pediatria #Doenças-exantemáticas #Varicela

  • Doença grave, na presença de infecção disseminada (pneumonia, hepatite grave, trombocitopenia ou encefalite)
  • Em grávidas
  • Imunodeprimidos

⚠️ Deve ser usado por 7 dias ou por até 48h após o término do aparecimento de novas lesões ou até a resolução da febre

263
Q

Complicações da Varicela:

A

Pediatria #Doenças-exantemáticas #Varicela

  1. Infecção bacteriana secundária de pele
  2. Pneumonia
  3. Hepatite
  4. Trombocitopenia com hemorragia
  5. Ataxia cerebelar
  6. Meningoencefalite
  7. Síndrome de Reye (se usar AAS)
264
Q

A Hepatoesplenomegalia é classificada de acordo com o tempo em:

A

Hepatoesplenomegalia

  1. Aguda <3 semanas
  2. Crônica > ou = a 3 semanas
265
Q

Qual é o agente etiológico causador da Febre tifoide?

A

Hepatoesplenomegalia #Febre-tifoide

Salmonela entérica do sorotipo typhi, porém outros sorotipos também podem causá-la (e.g. Paratyphi)

266
Q

Como é a transmissão da Febre tifoide?

A

Hepatoesplenomegalia #Febre-tifoide

Fecal oral

267
Q

Qual é o quadro clínico clássico da Febre tifoide?

A

Hepatoesplenomegalia #Febre-tifoide

  1. Dor abdominal
  2. Febre, calafrios
  3. Manchas rosáceas no tronco e abdome
268
Q

Qual a conduta na Febre tifoide?

A

Hepatoesplenomegalia #Febre-tifoide

Antibioticoterapia:
* Pacientes graves: Ceftriaxone parenteral
* Sem complicações: Ciprofloxacino ou Azitromicina
* Com complicações neurológicas: Corticoterapia adjuvante

269
Q

Como fazer o diagnóstico da Febre tifoide?

A

Hepatoesplenomegalia #Febre-tifoide

  • Teste sorológico (Reação de Widal): é positivo em pacientes que já se infectaram no passado. Não é mais utilizado na rotina diagnóstica
  • Culturas: Hemocultura, coprocultura, mielocultura e urocultura
270
Q

🟡Como fazer o diagnóstico da Mononucleose infecciosa?

A

Hepatoesplenomegalia #Mononucleose-infecciosa

  1. Linfocitose (>4.500/mm3) com presença de linfócitos atípicos >10%
  2. Teste rápido de anticorpos heterófilos
  3. Sorologia para anticorpos IgM e IgG contra o capsídio viral
  4. PCR
271
Q

🟢Tratamento da Mononucleose infecciosa:

A

Hepatoesplenomegalia #Infectologia #Mononucleose-infecciosa

  • Suporte (AINES, hidratação)
    1. Ibuprofeno 1 gota/kg/dose VO de 6/6h, por 3-5 dias
    2. Dipirona 1 gota/kg/dose VO até de 6/6h, enquanto durarem os sintomas
  • Corticoide: Prednisona 1mg/kg/dia, por 7 dias com desmame durante mais 7 dias caso obstrução de vias aéreas por hipertrofia tonsilar, plaquetopenia grave, anemia hemolítica, convulsões ou meningite
  • Evitar esportes e exercícios por 4 semanas devido ao risco de rotura esplênica
  • Retorno escolar assim que o paciente se sentir bem
  • Marcar retorno em 48h, ou procurar UPA imediatamente se piora
272
Q

🔴Qual é o agente etiológico da Mononucleose infecciosa?

A

Hepatoesplenomegalia #Mononucleose-infecciosa

o vírus Epstein-Barr (EBV)

273
Q

🔴 Causas da síndrome mono-like:

A

Hepatoesplenomegalia #Síndrome-mono-like

EBV
CMV
HIV
Toxoplasmose
HHV-6 (roséola)
outros…

274
Q

O que é a Síndrome de Budd-chiari?

A

Hepatoesplenomegalia #Síndrome-Budd-Chiari

é o resultado da obstrução da drenagem venosa hepática, podendo ocorrer por processo primário (trombose ou flebite), por compressão ou invasão das veias hepáticas e cava inferior

275
Q

Quais as principais regiões da Leishmaniose visceral no Brasil?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

Regiões Norte e Nordeste

276
Q

Qual a forma infectante da Leishmania?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

Promastigotas

277
Q

Quais as alterações do período inicial do calazar?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

Febre
Hepatomegalia
Hiperglobulinemia e
Aumento de VHS

278
Q

🟡 Qual o título necessário para positividade da imunofluorescência indireta na Leishmaniose visceral?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

a partir da diluição 1:80

279
Q

🟢 Quais as drogas utilizadas no tratamento da Leishmaniose visceral?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

  1. Anfotericina B lipossomal (mais seguro) 3mg/kg/dia EV durante 7 dias em 1 dose diária OU
  2. Antimônio pentavalente (Glucantime) EV/IM é uma opção, porém mais tóxico, sujeito à maior resistência e ao risco de arritmias cardíacas
  3. Analgésicos e antitérmicos: Dipirona ou Paracetamol
  4. Antiemético: Metoclopramida
  5. Proteção gástrica: Omeprazol VO/EV
  6. Profilaxia para TVP: enoxaparina SC
280
Q

Como se dá a transmissão da Leishmaniose visceral?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

Através da picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis) e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui

281
Q

🔴 Qual é o agente etiológico da Leishmaniose visceral?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

Protozoário do gênero Leishmania donovani e Leishmania chagasi

282
Q

🟡 Como fazer o diagnóstico da Leishmaniose visceral?

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Leishmaniose-visceral

Diagnóstico imunológico:
1. Reação de imunofluorescência indireta (positiva a partir de 1:80)
2. Teste rápido imunocromatográfico

Diagnóstico parasitológico
1. Visualização direta das amastigotas no aspirado de medula óssea, aspirado de linfonodo ou aspirado esplênico

Molecular: PCR para genes específicos do gênero/espécie

*a sorologia permanece positiva em casos de infecção prévia, por isso só tratar se positiva associada à sintomas

283
Q

🟢 Tratamento da Esquistossomose:

A

Infectologia #Hepatoesplenomegalia #Esquistossomose

  • Antibioticoterapia com Praziquantel, 60 mg/kg/dia VO dose única (crianças) ou 50 mg/kg/dia VO dose única (adultos)
  • Tratamento profilático de HDA: Propranolol 1 mg/kg/dia, VO 3x/dia
  • Acompanhamento em até 2 meses após diagnóstico, se detectados ovos nas fezes
284
Q

🟢 Paciente com antecedente de febre reumática. Qual é o medicamento para profilaxia secundária?

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

Penicilina G benzatina IM a cada 3 semanas: </=27kg 600.000; >27kg 1.200.000
1. Sem acometimento cardíaco: 5 anos ou até 21 anos de idade, o que durar mais;
2. Acometimento cardíaco sem sequelas valvares ou insuficiência mitral leve residual: 10 anos ou até 25 anos de idade, o que durar mais;
3. Acometimento cardíaco com sequelas valvares: 10 anos ou até 40 anos de idade, o que durar mais.
4. Em pacientes com sequelas graves ou que tenham risco aumentado de exposição ao estreptococo (ex.: cuidadores de crianças em creches), deve-se considerar a profilaxia para o resto da vida;
5. Após cirurgia valvar: por toda a vida.

285
Q

Paciente com estenose aórtica grave há 15 dias realizou procedimento dentário. Febre há 3 semanas, bom estado geral. Qual o agente etiológico provável e o tratamento?

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

✅ Streptococcus
✅ Penicilina

286
Q

🟢Paciente com diagnóstico de febre reumática, atualmente com artrite importante. Qual o tratamento?

A

Reumatologia #Febre-reumática

AAS é o tratamento consagrado: 100mg/kg/dia dividido em 4x/dia (6/6h); se contraindicação - Ibuprofeno 30-50 mg/kg/dia em 4 tomadas

*mesmo tratamento para cardite leve!

287
Q

🟢 Endocardite infecciosa: Tratamento Empírico/Valva Nativa e Protética Tardia

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

Esquema A: 1ª linha: Associação:
I. Oxacilina 2 g EV de 4/4 horas, por 6 semanas. (ou Vancomicina)
+
II. Gentamicina 3 mg/kg EV/IM de 24/24 horas, por 2 semanas.
+
III. Ceftriaxona 2 g EV de 24/24 horas, por 6 semanas. (ou Ampicilina)

288
Q

Paciente com insuficiência mitral leve realizará limpeza dentária necessita de profilaxia para endocardite infecciosa?

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

Não. Procedimento “não alto risco” em paciente “não alto risco”

289
Q

54 anos portador de tetralogia de Fallot realizará extração dentária. A profilaxia para endocardite é necessária?

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

Sim. Paciente de alto risco em procedimento de alto risco

290
Q

Qual ATB de escolha para profilaxia de endocardite infecciosa?

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

Amoxacilina 2 gramas

291
Q

Qual ATB de escolha para profilaxia de endocardite infecciosa em alérgico a penicilina?

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

Cefazolina 2 gramas

292
Q

Qual a valva mais acometida por Febre Reumática?

A

Cardiologia #Endocardite-infecciosa

Valva Mitral

293
Q

🟡 Qual não é critério maior de febre reumática: Cardite, Artrite, Coreia, Febre, Eritema marginatum, Nódulo subcutâneo?

A

Reumatologia #Febre-reumática

Febre

294
Q

Qual o diagnóstico?

A

Cirurgia #ATLS #TCE

Hematoma Epidural

295
Q

Qual o diagnóstico?

A

Cirurgia #ATLS #TCE

Hematoma Subdural

296
Q

🟢 Qual o tratamento de primeira linha para Depressão moderada/grave?

A

Psiquiatria #Depressão

  1. Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS): Fluoxetina 20 mg/dia VO. Progredir dose conforme resposta até a remissão dos sintomas e com tolerância do paciente (dose máxima: 80 mg/dia);
  2. Psicoeducação, Psicoterapia (terapia cognitivo comportamental)
  3. Estímulo a prática de exercícios físicos
297
Q

🟢 Meningite bacteriana aguda: tratamento?

A

Pediatria #Meningite-bacteriana-aguda

  1. Internação hospitalar
  2. Isolamento respiratório
  3. Hidratação venosa: RL 20mL/kg EV em 20 min, podendo repetir 3x
  4. Corticoide: Dexametasona 0,15 mg/kg (crianças) 10mg (adultos) IV de 6/6h por 4 dias (indicada na meningite pneumocócica)
  5. Antibioticoterapia com ceftriaxona 100mg/kg/dia (crianças), 1-2g (adulto) EV de 12/12h por 7-10 dias
  6. Aminas vasoativas se choque: Noradrenalina
  7. Analgésico e antitérmico: Paracetamol 1 gota/kg/dose VO de 4/4h
  8. Antiemético: Ondansetrona
  9. Elevação da cabeceira do leito
  10. Notificação compulsória
  11. Profilaxia com Rifampicina 12/12h por 2 dias para contactantes próximos
298
Q

🟡 A apendicite pode ter sintomas exóticos pela inflamação de órgãos adjacentes, como ….. Esses sintomas dependem do local para onde a ponta do apêndice está orientada

A

Cirurgia #Apendicite

  • disúria e urgência miccional (bexiga),
  • dor lombar irradiada para bolsa escrotal (ureter),
  • diarreia (intestino delgado) e
  • urgência evacuatória (reto)
299
Q

Quais são os itens da Escala de Alvarado e qual a pontuação de cada item?

A

Cirurgia #Apendicite

  • Dor que migra para FID - 1
  • Anorexia - 1
  • Náuseas e/ou vômitos - 1
  • Dor à palpação em FID - 1
  • Descompressão brusca dolorosa em FID - 2
  • Febre - 1
  • Leucocitose - 2 (+1 ponto se desvio à esquerda)
300
Q

Como interpretar os resultados da Escala de Alvarado?

A

Cirurgia #Apendicite

> ou=7 apendicite provável ➡️ Operar
4-6 investigar com exame de imagem

<ou=3 apendicite improvável, considerar outro diagnóstico ou fazer reavaliação seriada

301
Q

🔴Quais as principais etiologias do abdome agudo inflamatório?

A

Cirurgia #Abdome-agudo-inflamatório

Apendicite aguda
Diverticulite aguda
Colecistite aguda
Pancreatite aguda
Linfadenite aguda

302
Q

🟡o que é o sinal de Blumberg?

A

Cirurgia #Apendicite

Dor à descompressão brusca da fossa ilíaca direita

303
Q

🟡O que é o sinal de Rovsing?

A

Cirurgia #Apendicite

Dor em fossa ilíaca direita ao se palpar a fossa ilíaca esquerda (distensão gasosa retrógrada)

304
Q

🟡o que é o sinal de Dunphy?

A

Cirurgia #Apendicite

Dor em fossa ilíaca direita ao tossir

305
Q

🟡o que é o sinal do Obturador?

A

Cirurgia #Apendicite

Dor abdominal à rotação interna da coxa (apêndice pélvico)

306
Q

🟡o que é o sinal do Psoas?

A

Cirurgia #Apendicite

dor abdominal à hiperextensão da coxa (apêndice retrocecal)

307
Q

🟡o que é o sinal da queda sobre os calcanhares?

A

Cirurgia #Apendicite

dor em fossa ilíaca direita à essa manobra

308
Q

🟡 Achados à USG de abdome de Apendicite Aguda:

A

Cirurgia #Apendicite

Apêndice dilatado, espessado, alongado
Sinal do alvo 🎯
Não compressível
Espessamento da gordura periapendicular
Líquido livre ao redor e
Com presença de fecalito no interior

309
Q

🟡 Suspeita de apendicite aguda com USG “normal”. Qual a conduta?

A

Cirurgia #Apendicite

Solicitar TC de abdome com contraste endovenoso

310
Q

De acordo com a sua fase evolutiva, a apendicite pode ser classificada em:

A

Cirurgia #Apendicite

Fase 1: edematosa
Fase 2: úlcero-flegmonosa
Fase 3: gangrenosa
Fase 4: perfurativa

311
Q

🟢 Qual é a conduta padrão no tratamento da apendicite aguda?

A

Cirurgia #Apendicite

  • Apendicectomia por videolaparoscopia
  • ATB profilático para apendicites não complicadas: fases 1 e 2, (até 24h) OU
  • ATB terapêutico: fases 3 e 4, e/ou com abscesso cavitário, (7 dias)
  • amoxicilina + clavulanato ou ceftriaxona + metronidazol
312
Q

🔴 Qual é a causa mais comum de apendicite aguda?

A

Cirurgia #Apendicite

Obstrução por fecalito

313
Q

🟢 Qual é a conduta para um paciente no 7º dia de PO de apendicectomia com queixa de hiperemia, dor, drenagem de secreção fétida e abaulamento da ferida?

A

Cirurgia #Apendicite

Abertura do ponto da ferida e curativo por segunda intenção

314
Q

🟢 Qual é a conduta em um paciente com uma história de dor abdominal atípica, sinais de peritonite e dúvida diagnóstica?

A

Cirurgia #Apendicite

Exploração cirúrgica videolaparoscópica

315
Q

🔴 O que é psicose?

A

Psiquiatria #Psicose-e-esquizofrenia

  • São delírios (alteração de pensamento) e
  • alucinações (alterações dos sentidos, como alucinações visuais, auditivas, gustativas)
316
Q

Sintomas psicóticos são causados pelo….

A

Psiquiatria #Psicose-e-esquizofrenia

excesso de dopamina na via mesolímbica

317
Q

O que são os sintomas positivos e negativos na Esquizofrenia?

A

Psiquiatria #Psicose-e-esquizofrenia

  • Positivos: sintomas que estão a mais, por ex.: ouvir vozes que não existem (alucinações), ter certeza de ideias bizarras ou não verdadeiras (delírios)
  • Negativos: sintomas que estão a menos, por ex.: diminuição de fala, autonegligência, diminuição de vontades
318
Q

Qual via dopaminérgica está relacionada aos sintomas psicóticos?

A

Psiquiatria #Psicose-e-esquizofrenia

A Via Mesolímbica

319
Q

Qual é o tratamento farmacológico da Esquizofrenia (e demais formas de psicose)?

A

Psiquiatria #Psicose-e-esquizofrenia

Antipsicóticos, também chamados de neurolépticos
1. Típicos: Haloperidol, Clorpromazina
2. Atípicos: Risperidona, Quetiapina, Clozapina

320
Q

Qual é o mecanismo de ação da maioria dos antipsicóticos?

A

Psiquiatria #Psicose-e-esquizofrenia

São antagonistas dopaminérgicos, especialmente no receptor dopaminérgico D2, diminuindo assim o “excesso” de dopamina na via mesolímbica

321
Q

Qual é a principal diferença entre os antipsicóticos típicos e atípicos?

A

Psiquiatria #Psicose-e-esquizofrenia

  • Os típicos causam mais sintomas extrapiramidais: parkinsonismo secundário, discinesias
  • Os atípicos causam mais efeitos colaterais metabólicos: aumento de peso, alterações da glicemia e colesterol. Os atípicos tem ação seratoninérgica além da dopaminérgica.
322
Q

Apendicite aguda + abscesso local. Qual a conduta?

A

Cirurgia #Apendicite

Drenagem + apendicectomia após 6 semanas

323
Q

🟢 Apendicite aguda + peritonite difusa. Conduta?

A

Cirurgia #Apendicite

Laparotomia exploradora de urgência

324
Q

🟡 O aumento da pressão capilar pulmonar 1 a 2 horas após deitar é responsável por qual sintoma característico da insuficiência cardíaca?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

Dispneia paroxística noturna

325
Q

🟡 Paciente com dispneia paroxística noturna, crepitações pulmonares, raio × de tórax com índice cardiotorácico <0,5. Qual o próximo passo para diagnosticar insuficiência cardíaca neste paciente?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

O diagnóstico de IC é clínico e já está feito (2 critérios maiores).

326
Q

Qual medicação não reduz mortalidade na IC sistólica: captopril, valsartana, carvedilol, hidralazina, furosemida ou espironolactona?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

Furosemida.

327
Q

Qual das seguintes medicações reduz mortalidade na IC sistólica: captopril, furosemida, digoxina, atenolol?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

Captopril (IECA)

328
Q

No paciente portador de IC o ato de deitar aumenta o retorno venoso produzindo sintoma maior da IC. Qual é o sintoma?

A

Cardiologia

Dispneia paroxística noturna

329
Q

Na IC o líquido no interstício pulmonar pode causar sibilos, qual o nome que damos a este fenômeno?

A

Cardiologia

“Asma cardíaca “

330
Q

Edema de membros inferiores podem ser encontrados em diversas doenças, quais destes sintomas aumentam a probabilidade do diagnóstico de IC: ascite, teleangiectasias, turgência jugular?

A

Cardiologia

Turgência jugular.

331
Q

A classificação de NYHA, ajuda a avaliar o grau de sintomas do paciente portador de IC. Em qual estágio se encontra um paciente com limitação para realizar esforços usuais do dia a dia?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

NYHA II

332
Q

Dentre os diuréticos utilizados na insuficiência cardíaca, qual é responsável por aumento de sobrevida:
hidroclorotiazida, espironolactona ou
furosemida?

A

Cardiologia

Espironolactona.

333
Q

A classificação de NYHA, ajuda a avaliar o grau de sintomas do paciente portador de IC. Em qual estágio se encontra um paciente com limitação para realizar grandes esforços?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

NYHA II.

334
Q

A classificação de NYHA, ajuda a avaliar o grau de sintomas do paciente portador de IC.
Em qual estágio se encontra um paciente sem limitação aos esforços?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

NYHA I.

335
Q

A classificação de NYHA, ajuda a avaliar o grau de sintomas do paciente portador de IC. Em qual estágio se encontra um paciente com dispneia ao repouso?

A

Cardiologia #Insuficiência-cardíaca

NYHA IV

336
Q

IECA é uma classe de vasodilatadores que diminuem a mortalidade na IC sistólica. O BRA pode substituir o IECA no caso de intolerância aos IECAs. Qual o efeito adverso mais comum dos IECAS?

A

Cardiologia

Tosse seca 20%.

337
Q

Qual o estágio da IC no qual o paciente tem doença estrutural e nunca apresentou
sintomas de IC?

A

Cardiologia

Estágio B.

338
Q

🟡 Qual o estágio da IC no qual o paciente tem doença estrutural e sintomas de IC?

A

Cardiologia

Estágio C.

339
Q

🟡 Classificação de Forrest:

A

Gastroenterologia #HDA

340
Q

🟡 Escore CHA2DS2VASc:

A

Cardiologia #Pneumologia #TEP

341
Q

Quais exames complementares solicitar na Doença de Kawasaki?

A

Pediatria #Doenças-exantemáticas #Doença-de-Kawasaki

  • Hemograma (avaliar trombocitose)
  • VHS e PCR
  • ECG
  • Ecocardiograma no momento do diagnóstico, 2-3 semanas depois e 6-8 (avaliar aneurisma de coronária)
342
Q

🟢Qual o tratamento e orientações na Escarlatina?

A

Pediatria #Escarlatina

  • Penicilina Benzatina IM (dose única)
    <=27 kg 600.000 UI/kg
    >27 kg 1.200.000 UI
  • OU Amoxicilina
  • Antitérmico para febre: Dipirona 1 gota/kg/dose VO até 6/6h
  • Anti-histamínico: Desloratadina
  • Pode voltar para escola 24h após antibiótico se estiver se sentindo bem
  • Explica possiveis complicações: Febre reumática e Glomerulonefrite pós-estreptocócica
343
Q

🟡 O que é o sinal de Pastia e em qual doença é encontrado?

A

Pediatria #Escarlatina

  • exarcebação do exantema nas regiões de dobras, como pregas cubitais, axilas e região inguinal
  • Escarlatina
344
Q

Quando uma criança com Escarlatina pode voltar à escola?

A

Pediatria #Escarlatina

a partir de 24 horas de início do tratamento

345
Q

🟢 Para GVHIV que irão iniciar TARV no primeiro trimestre, recomenda-se:

A

Obstetrícia #HIV

  • Se genotipagem pré-tratamento comprovar ausência de mutações para ITRNN, o esquema preferencial é: TDF (Tenofovir)/3TC (Lamivudina)/EFZ (Efavirenz)
  • Se genotipagem não disponível ou quando comprovar resistência: TDF/3TC + ATV/r (Ritonavir)
346
Q

🟢 Esquema inicial preferêncial para GVHIV a partir do 2º trimestre (a partir de 13 semanas de IG):

A

Obstetrícia #HIV

TDF (tenofovir) + 3TC (Lamivudina) + DTG (Dolutegravir)

347
Q

🟢 TARV em mulheres que engravidam em uso de DTG:

A

Obstetrícia #Infectologia #HIV

> 12 semanas de gravidez: manter DTG
</= 12 semanas: trocar DTG para IP/r (ATV/r = Ritonavir)

348
Q

🟢 Tratamento ambulatorial da Ascaridíase:

A

Pediatria #Ascaridíase

  • 1ª linha: Albendazol 400mg VO dose única OU
  • Mebendazol 100mg VO de 12/12h por 3 dias
  • Orientar sobre ferver a água e alimentos, lavar bem as folhas e frutas, usar sempre calçados e cortar as unhas
349
Q

Tratamento da Herpes genital:

A

Ginecologia #IST #Herpes

aciclovir 400mg VO, 8/8h, por 7-10 dias (primo-infecção) ou 5 dias (recorrência)

350
Q

🟢 Tratamento da Donovanose (granuloma inguinal):

A

Ginecologia #IST #Donovanose

  • doxiciclina 100mg VO, 12/12 por 21 dias ou até lesão desaparecer
  • Não é necessário fazer o tratamento das parcerias sexuais devido à baixa infectividade
  • Não é de notificação
351
Q

Tratamento do condiloma plano ou sífilis secundária

A

Infectologia #IST #Sífilis

  • Penicilina benzatina 2.400.000 UI IM, dose única (1,2 milhões em cada glúteo)
  • Orienta o paciente sobre a importância do uso de preservativo nas relações sexuais
  • Informa que o parceiro sexual deve ir à UBS para investigação e tratamento
  • Realiza a notificação compulsória
352
Q

🟢 Tratamento do Linfogranuloma venéreo:

A

Ginecologia #IST #Linfogranuloma-venéreo

  • Doxiciclina 100mg VO, 12/12 por 21 dias OU
  • Azitromicina 1g VO 1x/semana por 21 dias
  • Orientar o tratamento do parceiro sexual, independentemente da presença de sintomas.
  • Orientar uso de preservativo em todas as relações
  • Não é de notificação
353
Q

Tratamento e orientações no Cancro mole (Cancroide):

A

Infectologia #IST #Cancro-mole

  • azitromicina 1g VO, dose única
  • Orienta o paciente sobre a importância do uso de preservativo nas relações sexuais
  • Informa que o parceiro sexual deve ir à UBS para investigação e tratamento
354
Q

Tratamento do cancro duro ou sífilis primária

A

Infectologia #Ginecologia #IST #Sífilis

Penicilina benzatina 2.400.000 UI IM, dose única (1,2 milhões em cada glúteo)

355
Q

🟡 Lesões em genial: Diagnostico?

A

Ginecologia #Herpes-genital

Herpes genital

356
Q

🟡 Diagnóstico:

A

Infectologia #Donovanose

Donovanose (granuloma inguinal)
* diagnóstico laboratorial consiste na visualização de corpos de Donovan (Klebsiella granulomatis) em esfregaços corados a partir das lesões ou cortes histológicos de tecidos de biópsia

357
Q

🟡 Diagnóstico?

A

Infectologia #Sífilis

Condiloma plano (sífilis secundária)

358
Q

🟡 Diagnóstico?

A

Infectologia #IST

Linfogranuloma venéreo (LGV) - etiologia: Chamydia trachomatis

359
Q

🟡 Diagnóstico?

A

Infectologia #IST

Cancro mole, etiologia: Haemophilus ducrey

360
Q

🟡 Diagnóstico?

A

Cancro duro (sífilis primária)

361
Q

🟡 Quais perguntas fazer para classificar o nível de controle da asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

  1. Sintomas diurnos (3 ou mais por semana)
  2. Limitação das atividades
  3. Sintomas/despertares noturnos
  4. Necessidade de medicação de alívio (3 ou mais por semana)

Controlada (nenhuma resposta positiva)
Parcialmente controlada (1-2 respostas positivas)
Não controlada (3-4 respostas positivas OU exacerbação no último mês)
*perguntas referentes às últimas 4 semanas

362
Q

🟢 Como utilizar o nebulímetro (bombinha de asma)?

A

Pneumologia #Asma-estável

  1. Retirar a tampa e agitar
  2. Expirar e realizar breve pausa respiratória antes de por o dispositivo na boca
  3. Pressionar o dispositivo e inspirar profundamente
  4. Promover pausa respiratória por 10 seg
  5. Respirar normalmente
  6. Lavar a boca após uso

Se CRIANÇA: usar espaçador e máscara, que deve ser bem encaixada no rosto, respirar normalmente por 10-30s, se precisar repetir tem que desacoplar a bombinha e agitar toda vez. Lavar a boca

363
Q

🟡 Como se chama a escala pré-hospitalar para avaliar AVC?

A

Neurologia #AVE

Escala de Cincinnati

364
Q

🟢 Qual é a janela de tempo para fazer trombolítico no AVCi e qual a droga?

A

Neurologia #AVE

  • até 4,5 com Alteplase 0,9 mg/kg (máx 90mg) EV (10% em bolus e 90% em BIC em 1h)
  • importante excluir contraindicações:
  • INR >1,7;
  • tumor cerebral;
  • Histórico recente de trauma de crânio ou AVC hemorrágico;
  • Sangramentos
365
Q

🟢 AVE isquêmico/AVCi após 4,5 h de início. Conduta?

A

Neurologia #AVE

  • Não fazer trombólise
  • Controle da glicemia 140-180 mg/dL
  • Controle da pressão arterial: ≤ 220 x 120 mmHg (em qualquer situação)
  • Anti-hipertensivo: Diminuir em 15% nas primeiras 24 horas, alcançando 160 x 100 mmHg: Nitroprussiato de sódio
  • Dieta oral zero
  • SF 0,9% ou Ringer lactato ~ 20-30 mL/kg/dia EV (a depender do estado volêmico do paciente).
  • Ácido acetilsalicílico 100-300 mg/dia (usual: 200 mg). Recomenda-se início precoce (primeiras 48 horas).
  • Hipolipemiante de alta potência: Atorvastatina 20-80mg VO 1x/dia, à noite;
  • Anticoagulação profilática: Heparina não fracionada 5.000 unidades SC de 8/8 horas;
  • Encaminhar para avaliação com neurocirurgião e provável Trombectomia mecânica (pode ser realizada até24h, sendo indicada preferencialmente entre 6-8 horas pós AVCi)
366
Q

Qual exame complementar solicitar para o diagnóstico de Asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

Espirometria com prova broncodilatadora. Alterações esperadas:
* Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF) < 70%;
* Volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) < 80%;
* Prova broncodilatadora positiva (aumento em 200 mL e 12% na VEF1 ou em 350 mL na CVF após broncodilatador - 400 microgramas de Salbutamol).

367
Q

Qual é o nome do achado e em qual doença aparece?

A

Neurologia #Doença-de-Wilson

Anel de Kayser-Fleischer
Doença de Wilson

368
Q

🟡 Quais os dois exames laboratoriais que podem ajudar no diagnóstico de Doença de Wilson + o padrão ouro?

A

Neurologia #Doença-de-Wilson

Dosagem de ceruloplasmina
Excreção urinária de cobre em urina de 24h
Padrão ouro: Biópsia hepática

369
Q

Qual o distúrbio respiratório esperado na asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

Distúrbio respiratório obstrutivo com resposta ao broncodilatador

370
Q

Segundo a classificação de asma antiga, qual o valor do VEF1 que define asma persistente Leve/Moderada/Grave?

A

Pneumologia #Asma-estável

Leve >/=80% do predito
Moderada 60-80% do predito
Grave </=60% do predito

371
Q

Qual o imunomediador da asma alérgica?

A

Pneumologia #Asma-estável

IgE

372
Q

Quais as células responsáveis pelo processo inflamatório na asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

Mastócitos, eosinófilos e linfócitos

373
Q

🟡 Na asma, a inflamação crônica da via aérea pode levar a uma alteração estrutural irreversível?

A

Pneumologia #Asma-estável

Sim, pode levar ao remodelamento das vías aéreas

374
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico de asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

  • Espirometria: limitação ao fluxo aéreo e a reversibilidade por prova broncodilatadora
  • Prova broncodilatadora positiva (aumento em 200 mL e 12% na VEF1 ou em 350 mL na CVF após broncodilatador - 400 microgramas de Salbutamol).
375
Q

Espirometria normal exclui asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

Não! Se alta suspeição, seguir investigação:
* Teste de broncoprovocação com metacolina ou histamina= queda VEF1 >/=20%
* Pico de fluxo expiratório= variações maiores que 10% GINA(20% BR ) ao longo do dia

376
Q

🟢Qual medicação é utilizada para o alívio dos sintomas da asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

Broncodilatadores Beta-2 agonistas de curta ação

377
Q

Classificação de gravidade da asma:

A

Pneumologia #Asma-estável

É definida pela intensidade do tratamento requerido:
* Etapa 1 e 2: asma leve
* Etapa 3: asma moderada
* Etapa 4 e 5: asma grave

378
Q

Qual a medição de resgate preferencial para asma no adulto de acordo com GINA 2022?

A

Pneumologia #Asma-estável

Budform: CI em baixa dose (Budesonida) + Formoterol

379
Q

Quais são os fenótipos da Asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

  1. Alérgica (boa resposta aos CI)
  2. Não alérgica (menor resposta aos CI)
  3. Asma de início tardio (muitas vezes requerem doses mais elevadas de CI)
  4. Asma com limitação fixa ao fluxo aéreo (asma de longa duração)
  5. Asma e obesidade (eosinofilia mas com baixa resposta ao CI)
380
Q

🟡 Quais são os sintomas clássicos da asma?

A

Pneumologia #Asma

Tosse
Dispneia
Sibilância
Opressão torácica

*especialmente à noite e no início da manhã

381
Q

Na asma, quais os principais estímulos que levam à broncoconstrição que devem ser questionados na anamnese?

A

Pneumologia #Asma-estável

Poeira doméstica e ambiental
Fumaças
Odores fortes
Alteração de temperatura
Exercícios
Alimentos
Medicamentos
Ansiedade

382
Q

Na espirometria, o que é considerado uma resposta ao broncodilatador positiva?

A

Pneumologia #Asma-estável

aumento >12% e 200mL no VEF1 do pré-BD

383
Q

Diagnósticos diferenciais da Asma:

A

Pneumologia #Asma-estável

  1. DPOC
  2. DRGE
  3. Rinite/sinusite
  4. Bronquiectasias
  5. Corpo estranho/ DPV (disfunção de prega vocal)
384
Q

🟢 Qual é a etapa 1-2 do tratamento da asma no adulto?

A

Pneumologia #Asma-estável

Adulto: Formoterol + Corticoide inalatório (Budesonida ou Beclometasona) em baixa dose sob demanda (BudForm)

385
Q

🟢 Qual a etapa 3 no tratamento da asma no adulto?

A

Pneumologia #Asma

Adulto: Formoterol + CI em baixa dose de manutenção e resgate

386
Q

🟢 Qual a etapa 4 no tratamento da asma no adulto ?

A

Pneumologia #Asma-estável

Adulto:
* Formoterol + CI em dose moderada de manutenção e
* Formoterol + CI inalatório em baixa dose de resgate
* Sempre revisar técnica inalatória;

387
Q

🟢 Qual a etapa 5 no tratamento da asma?

A

Pneumologia #Asma

Adulto:
* Formoterol + CI em dose alta
referenciar para avaliação fenotípica e adicionar uma medicação: LAMA (Tiotrópio), anti-IgE (omalizumabe), anti-IL5/5R (mepolizumabe)
* Formoterol + CI inalatório em baixa dose de resgate

388
Q

🟢 Quais são as doses baixa/média/alta de Budesonida?

A

Pneumologia #Asma-estável

  • Baixa 200-400 mcg
  • Média 400-800 mcg
  • Alta >800 mcg
389
Q

Quanto tempo de tratamento aguardar para fazer step up ou step down na asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

3 meses

390
Q

Paciente “virgem” de tratamento para asma, qual etapa escolher?

A

Pneumologia #Asma-estável

  • Etapa 1-2: sintomas </=4 dias da semana
  • Etapa 3: Sintomas maioria dos dias ou desperta a noite >/=1 vez na semana
  • Etapa 4: Sintomas maioria dos dias ou desperta >/=1 vez na semana ou função pulmonar reduzida
391
Q

🔴 O que é asma?

A

Pneumologia #Asma-estável

É uma doença inflamatória crônica, que cursa com hiper-reatividade das vias aéreas/sibilância

392
Q

🟢 Qual a técnica do uso de medicamentos inalatórios para asma em crianças?

A

Pneumologia #Asma

  • Utilizar máscara e espaçador
  • agitar o frasco com medicamento a cada puff
  • contar 10 seg após cada puff feito/ ou 10 respirações da criança
  • fazer cada puff em separado
  • lavar a boca após o uso do medicamento
393
Q

🟢 Quais são as doses de Beclometasona (partículas padrão) consideradas dose baixa/média/alta?

A

Pneumologia #Asma-estável

  • Baixa 200-500 mcg
  • Média 500-1000 mcg
  • Alta >1000 mcg
394
Q

🟢 Abordagem terapêutica na Varicela:

A

Pediatria #Doenças-exantemáticas #Varicela

  1. Aciclovir VO de 6/6h por 5 dias para adolescentes não gestantes com mais de 12 anos, com doenças de pele ou pulmonares, em uso de corticoide
  2. Anti-histamínicos para controle de prurido: Loratadina
  3. Antitérmicos: Dipirona ou Paracetamol
  4. Está proscrito o uso de Ácido acetilsalicílico pelo risco potencial de síndrome de Reye
  5. Manter as unhas da criança curtas e limpas para evitar escoriações e infecção secundária das lesões
395
Q

🔵 Vacina contra Rotavírus de acordo com o PNI:

A

Pediatria #Imunizações

1ª dose 2 meses
2ª dose 4 meses
*idade mínima para a 1ª dose é 1 mês e 15 dias e a máxima é 3 meses e 15 dias. A idade mínima para a 2ª dose é 3 meses e 15 dias e a máxima é 7 meses e 29 dias
*se regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose; considerar dose válida

396
Q

🟢 Tratamento ambulatorial da Rinossinusite aguda em crianças:

A

Pediatria #Rinossinusite-aguda

  1. Amoxicilina 45 mg/kg/dia VO de 12/12h (máximo 2g/dose) por 10-14 dias OU Amoxicilina + clavulanato
  2. Lavagem nasal com SF 0,9%
  3. Dipirona ou Paracetamol se dor ou febre >/=37,8ºC
  4. reavaliar o paciente em 48-72 horas para observar a evolução dos sintomas;
397
Q

🟢 Tratamento da Candidíase vulvovaginal

A

Ginecologia #Candidíase-vaginal

  1. Miconazol 2%, 1 aplicador cheio por 7 noites OU
  2. Nistatina 100.000 UI 1 óvulo intravaginal, por 14 dias OU
  3. Fluconazol 150mg VO, dose única
398
Q

🟡 Diagnóstico da Candidíase vaginal

A

Ginecologia #Candidíase-vaginal

Exame especular:
1. Corrimento branco aderido a parede vaginal
2. pH vaginal: normal (4-4,5)
3. Teste das aminas (Whiff) negativo
4. Exame a fresco: leveduras, pseudo-hifas e hifas de brotamento

399
Q

🔴 Quadro clínico da Candidíase vaginal:

A

Ginecologia #Candidíase-vaginal

  1. prurido vulvar e/ou vaginal
  2. queimação, dor e irritação vulvares
  3. corrimento branco, grumoso
  4. disúria externa
400
Q

🟡 Como é definido a candidíase vulvovaginal recorrente?

A

Ginecologia #Candidíase-vaginal

4 ou mais episódios de infecção sintomática dentro de 1 ano. Solicitar cultura vaginal!

401
Q

🟢 Qual o tratamento de uretrite gonocócica e infecções gonocócicas não complicadas (uretra, colo de útero, reto, faringe)?

A

Infectologia #Gonorreia

  • 1ª linha:Ceftriaxona 500mg IM dose única + Azitromicina 500mg, 2 comprimidos (total 1g) VO dose única
  • Orientar sobre importância do uso de preservativo nas relações sexuais
  • Informar que parceiros sexuais compareçam a UBS para investigação e tratamento
  • Notificar
402
Q

🟡 Diagnóstico de gonorreia:

A

Infectologia #Gonorreia

  1. Bacterioscopia do material purulento com coloração de Gram para identificar diplococos gram-negativos intracelulares
  2. Cultura em meio seletivo e antibiograma
  3. Método de biologia molecular (testes de amplificação de ácidos nucleicos - NAAT ou captura híbrida)
  4. Se laboratório indisponível - tratar empiricamente
403
Q

🟢 Tratamento da herpes genital:

A

Ginecologia #Herpes-genital

  • 1º episódio: Aciclovir 400mg VO de 8/8h, por 7-10 dias
  • Recorrente: Aciclovir 400mg VO de 8/8h, por 5 dias
  • O tratamento é ineficaz em relação à cura; o objetivo é reduzir a intensidade dos surtos
404
Q

🟢 Tratamento da Donovanose (granuloma inguinal):

A

Infectologia #Donovanose

  • Azitromicina 1g VO 1x/semana, por pelo menos 21 dias ou até a cicatrização das lesões OU
  • Doxiciclina 100mg VO de 12/12h, por pelo menos 21 dias ou até o desaparecimento completo das lesões
  • Não é necessário fazer o tratamento das parcerias sexuais devido à baixa infectividade
405
Q

🟢 Tratamento e recomendações no Sarampo:

A

Pediatria #Sarampo

  1. Vitamina A
    <6 meses 50.000 UI VO 1x/dia, por 2 dias
    6-12 meses 100.000 UI VO 1x/dia, por 2 dias
    >/=1 ano 200.000 UI VO 1x/dia, por 2 dias
  2. Analgésico e antitérmico: Paracetamol 1 gota/kg/dose VO de 4/4 ou 6/6h OU Dipirona 1 gota/kg/dose até de 6/6h
  3. Isolamento social até 4 dias após o início do exantema
  4. Notificar
  5. A vacinação de bloqueio deve ser feita, preferencialmente, até 72 horas após o contato com a pessoa infectada. Nessas situações, lactentes a partir de seis meses devem ser vacinados (dose zero), mas essa dose não será contada depois. Logo, precisarão receber as doses dos 12 e 15 meses.
  6. Imunoglobulina humana: Realizar no período de até seis dias da exposição, nos seguintes grupos (pacientes não vacinados/imunizados): Pacientes imunocomprometidos sem evidência prévia de imunidade ao sarampo;
    Imunodeprimidos graves, independentemente da história prévia de vacinação ou doença; Lactentes menores de 6 meses; Mulheres grávidas sem evidência de imunidade ao sarampo.
406
Q

🟢 Tratamento farmacológico (ambulatorial) da Estenose mitral:

A

Cardiologia #Estenose-mitral

  1. Anticoagulação com Varfarina 5mg VO de 24/24h (ajustar a dose para manter INR entre 2-3)
  2. Estenose mitral reumática: Penicilina Benzatina 1.200.000 UI IM, de 21/21 dias
  3. Terapia sintomática: Furosemida 40-80mg VO de 6/6h
  4. Controle de frequência cardíaca e FA: Bisoprolol 1,25-10mg VO de 24/24h
  5. Insuficiência cardíaca do VD: Espironolactona 25 mg VO de 24/24h
407
Q

🟢 Tratamento da Escabiose:

A

Pediatria #Escabiose

  1. Crianças <2 meses: Enxofre precipitado a 10% em creme, loção cremosa ou vaselina sólida: aplicar 1x/dia à noite por 3 dias. Repetir após 7 dias
  2. Crianças >2 meses e <15kg: Permetrina loção a 5%: aplicar no corpo após o banho 1x/dia à noite. Deixar agir durante 8-12h e enxaguar. Reaplicar após 7 dias
  3. Crianças >5 anos e >15kg: Ivermectina 200mc/kg VO em dose única. Repetir após 7 dias
  4. Lavar roupas de uso pessoal, de cama e de banho diariamente com água quente (acima de 60ºC), evitar contato direto e pele a pele, evitar compartilhar utensílios, cortar as unhas.
408
Q

🟢 Tratamento da Parasitose intestinal na criança:

A

Pediatria #Parasitose-intestinal

  1. Nitazoxanida 7,5 mg/kg/dose VO 2x/dia, por 3 dias (acima de 1 ano de idade)
    OU
  2. Albendazol: </=2 anos: 200mg VO dose única; >2 anos 400mg VO dose única. Repetir o TTO em 3 semanas
409
Q

🟢 Tratamento farmacológico da Nefrolitíase - cólica nefrética:

A

Nefrologia #Negrolitíase

*cálculos acima de 1cm dificilmente serão expelidos espontaneamente ou com tratamento clínico
1. AINES para analgesia: Diclofenaco 75mg IM de 12/12h
2. Opioides se analgesia adequada não for obtida: Tramadol 50-100mg EV lento em 20 min, até de 6/6h
3. Ureterodilatadores: Tansulosina ou Nifedipino
4. Antiemético: metoclopramida 10mg EV até 8/8h

410
Q

🟢 Tratamento cirúrgico da nefrolitíase:

A

Nefrologia #Nefrolitíase

  • Cálculo em ureter > 10 mm: ureterolitotrispsia (1ª opção) ou litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO);
  • Cálculo < 10 mm: ureterolitotripsia ou LECO;
  • A ureteroscopia tem maiores taxas de stone-free, porém mais complicações;
  • Em pacientes obesos e com discrasias sanguíneas, a ureteroscopia é preferida em relação à LECO.
411
Q

🟢 Tratamento da Coreia de Sydenham:

A

Reumatologia #Febre-reumática

  1. 1a linha: Haloperidol 0,1 mg para cada 3 kg de peso VO de 12/12 horas (habitualmente, não exceder 5 mg VO de 12/12 horas). Pode ser usado enquanto houver sintomas.
  2. Alternativas:
    * Ácido valproico
    * Carbamazepina
412
Q

Qual o injetável trimestral disponível no SUS?

A

Ginecologia #Planejamento-familiar

Acetato de medroxiprogesterona 150mg IM a cada 90 dias

413
Q

🟢 Tratamento da Cardite com acometimento valvar/Insuficiência cardíaca na Febre reumática:

A

Reumatologia #Cardiologia #Febre-reumática

  • Corticoide sistêmico: Prednisona ou Prednisolona 1mg/kg/dia por 2-4 semanas, com desmame lento até normalização de provas inflamatórias 🍼
414
Q

🟢 Conduta na Síndrome do bebê sacudido:

A

Pediatria #Maus-tratos #Síndrome-do-bebê-sacudido

  1. Internação hospitalar
  2. TC de crânio
  3. Rx de ossos (principalmente nas <2 anos e as que não se comunicam)
  4. Fundoscopia, Hemograma, coagulograma
  5. Notificar para Conselho tutelar/vara da infância e SINAN
  6. Solicitar apoio multiprofissional
  7. Avisar os pais que o conselho tutelar irá realizar uma visita domiciliar para averiguar maus tratos
415
Q

Qual foi a doença adicionada no teste do pezinho em Maio de 2023 (Faz o L 🐙🚩)

A

Neonatologia #Triagens-neonatais #Teste-do-pezinho

  • homocistinúria clássica (HCU) ou deficiência de cistationina β-sintase (CBS): é um erro inato do metabolismo, de herança autossômica.
416
Q

🟢 Conduta na Convulsão Febril:

A

Pediatria #Convulsão-febril

  1. Sala vermelha - MOVEG + lateralização para manter vias aéreas abertas + monitorização contínua dos sinais vitais
  2. Benzodiapínico: Diazepam 0,2- 0,3 mg/kg EV podendo repetir a cada 10min, por até 3x
  3. Refratário ao benzo: Fenitoína 15-20mg/kg EV, se crise durar mais que 10-15min
  4. Dipirona 20-25mg/kg/dose EV até 6/6h OU Paracetamol
417
Q

🟡 Abordagem diagnóstica na Gravidez molar:

A

Obstetrícia #Gravidez-molar

  1. Quadro clínico + USTV + Beta-HCG elevado. Diagnóstico definitivo por meio do exame histopatológico
  2. Hemograma completo e coagulograma: avaliar anemia ou coagulopatia
  3. Tipo sanguíneo, fator Rh e coombs indireto: fazer Ig anti-Rh para pacientes Rh negativo com Coombs indireto negativo, após esvaziamento uterino
  4. Beta-HCG quantitativo: importante para o seguimento após esvaziamento uterino
  5. Ultrassonografia transvaginal: a identificação de imagens anecoicas vesiculares em material ecogênico ou área placentária espessada, sem fluxo ao Doppler, permite o diagnóstico ultrassonográfico de doença molar (completa ou incompleta, respectivamente). Imagem em flocos de neve/ cacho de uva. Cistos tecaluteínicos nos ovários.
    6.Raio-x de tórax: rastreio de metástases pulmonares
418
Q

🟢 Abordagem terapêutica da gravidez molar:

A

Obstetrícia #Gravidez-molar

  1. Esvaziamento uterino: preferencialmente por aspiração a vácuo/ AMIU – Aspiração Manual Intrauterina
  2. Beta-HCG quantitativo: pré-esvaziamento, 48h após; semanalmente até negativação entre 8-10 semanas)
  3. USTV: persistência de imagem sugestiva de doença molar após esvaziamento, pode sugerir malignização
  4. Anticoncepção: não engravidar durante 1 ano, ACO + preservativo; DIU está contraindicado
  5. Imunoglobulina anti-D se indicada em até 72h após esvaziamento
419
Q

🟢 Como deve ser administrado o Sulfato de magnésio na Pré-eclâmpsia grave?

A

Obstetrícia #DHEG #Pré-eclâmpsia

Esquema de Pritchard (+seguro)
* 4g IV + 10g IM (ataque, 5g em cada nádega)
* 5g IM 4/4h por 24h (manutenção)
*deixar gluconato de cálcio 10% 10ml EV preparado em caso de intoxicação por sulfato de magnésio

420
Q

🟢 Emissão de CAT:

A

Preventiva #CAT

  • Deve ser feito em 4 vias (INSS, Empresa, Paciente e Sindicato) guardar via por 10 anos
  • Emitir atestado médico, porém benefício só será dado após perícia no INSS
  • Informar direitos (salário mantido, atestado médico, mudança de função, estabilidade do emprego- afastado >15 dias por acidente de trabalho tem direito a estabilidade de 1 ano na empresa)
  • Notificar acidente de trabalho
421
Q

🟡 Como fazer o teste do laço?

A

Infectologia #Preventiva #Arboviroses #Dengue

  1. Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD)/2;
  2. Insuflar o manguito até PAM
  3. Desenhar quadrado de 2,5x2,5 cm
  4. Retirar depois dos 5 min em adultos e 3 min em crianças
  5. Positivo se >= 20 petéquias em adultos e >=10 petéquias em crianças
422
Q

🟡 Qual a classificação de risco da Dengue?

A

Infectologia #Preventiva #Arboviroses #Dengue

A. sem sinais de alarme; sem comorbidades; prova do laço negativo
* Atenção primária
B. petéquias ou prova do laço positiva; sem sinais de alarme; condições clínicas especiais e/ou risco social ou comorbidades
* Atenção secundária para observação
C. (Dengue confirmada) presença de sinais de alarme
* Atenção terciária com internação
D. (Dengue confirmada) Choque ou desconforto respiratório/sinais de disfunção grave de órgãos; independe de fenômenos hemorrágicos
* Atenção terciária na UTI

423
Q

🟡 Diagnóstico de Dengue:

A

Infectologia #Preventiva #Arboviroses #Dengue

  • Quadro clínico sugestivo + situação epidemiológica
  • Hemograma completo (grupo B-D e/ou comorbidades): plaquetopenia, hemoconcentração indicam sinais de alarme; pode ter leucopenia ou linfocitose
  • Glicemia, Sódio e Potássio, Ur e Cr, Hepatograma, Coagulograma.
  • Rx de tórax: derrame pleural
  • USG abdominal: ascite
  • Sorologia IgM para DENV: (+) a partir do 6º dia
  • Antígeno NS1: (+) até o 3º dia
424
Q

🟢 Conduta na Eclâmpsia:

A

Obstetrícia #DHEG #Eclâmpsia

  1. Internação da paciente em unidade intensiva.
  2. Proteção da paciente para evitar traumas durante eventuais novas crises convulsivas.
  3. Laboratório:
    Hemograma completo,
    coagulograma completo,
    LDH,
    proteinúria de 24 horas,
    ureia, creatinina,
    ácido úrico,
    proteínas totais e frações,
    enzimas hepáticas e
    bilirrubinas totais e frações.
  4. Avaliação clínica: Principalmente da pressão arterial.
    Avaliar anti-hipertensivo (Hidralazina, bloqueador de canal de cálcio) e Sulfato de magnésio com esquema Pritchard
  5. Preparar Gluconato de cálcio 10% para caso de intoxicação por Sulfato
  6. Interrupção da gestação após estabilização do quadro.
  7. Avaliar Sulfato de magnésio de 24-48 horas após o parto.
425
Q

🔵Quais medicamentos são opções na profilaxia da enxaqueca?

A

Neurologia #Cefaleias #Enxaqueca

  • Anticonvulsivantes: Topiramato
  • Betabloqueadores: Propranolol
  • Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina
426
Q

🟢Conduta na PBE:

A

Gastroenterologia #PBE

  1. Paracentese com análise do líquido ascítico
  2. Antibioticoterapia com cefalosporina de terceira geração: Ceftriaxona 1g EV 12/12h, por 5-7 dias
  3. Albumina para profilaxia de síndrome hepatorrenal: 1,5g/kg no dia 0 e 1g/kg no dia 3
  4. Repetir paracentese após 48h: respondedor queda de pelo menos 25% de polimorfonucleares
  5. Profilaxia secundária: Norfloxacino 400mg VO de 24/24h, enquanto persistir com ascite ou até o transplante hepático
427
Q

🔴Qual a etiologia da Artrite Reumatoide?

A

Reumatologia #Artrite-reumatoide

Desconhecida. Ocorre interação entre os fatores genéticos, ambientais e imunológicos, que resulta em desregulação do sistema imunológico e consequente perda da autotolerância. O alvo da inflamação é a sinóvia

428
Q

🟡Quais autoanticorpos são encontrados na Artrite reumatoide?

A

Reumatologia #Artrite-reumatoide

  1. Fator Reumatoide (FR)
  2. Anticorpos contra peptídeos citrulinados (anti-CCP)
  3. FAN: positivo em até 40-50% dos pacientes. Não solicitar de rotina, apenas se suspeita de doença difusa do tecido conjuntivo
429
Q

🟡 Quais exames solicitar na suspeita de artrite reumatoide?

A

Reumatologia #Artrite-reumatoide

  1. Hemograma
  2. Função renal e eletrólitos
  3. Enzimas e função hepáticas
  4. VHS e/ou PCR: relaciona-se à atividade da doença
  5. FR, anti-CCP: negativo não exclui diagnóstico
  6. EAS
  7. Radiografia de mãos e pés
  8. Sorologias para HepB, HepC, HIV, Sífilis
  9. Rx de tórax e PPD/IGRA para pesquisa de TB , em caso de programação para uso de biológicos
  10. Artrocentese para análise do líquido sinovial: celularidade total e específica, pesquisa de cristais, bacterioscopia e cultura
430
Q

🟢 Tratamento da Artrite Reumatoide em paciente virgem de tratamento:

A

Reumatologia #Artrite-reumatoide

Metotrexato 2,5mg/cp, 6 comprimidos VO a cada 7 dias + Ácido fólico + Corticoterapia sistêmica (Prednisona 5-15 mg/dia VO de 24/24h, conforme atividade da doença. Após controle inicial, proceder desmame até retirada

431
Q

🟡 Classificação da Fibrilação Atrial:

A

Cardiologia #FA

  1. Paroxística (<7 dias, geralmente desaparece em 48h)
  2. Persistente (>7 dias)
  3. Persistente de longa duração (>1 ano)
  4. Permanente: quando se aceita manter o paciente em FA, fazendo controle de frequência
  5. Secundária: tende à reversão com o tratamento da doença base (ex.: hipertireoidismo, distúrbios eletrolíticos e gasométricos, miopericardite).
432
Q

🔴 Qual é a taquiarritmia crônica mais comum?

A

Cardiologia #FA

Fibrilação Atrial

433
Q

🔴 Qual é o nome científico do vetor da doença de Chagas?

A

Preventiva #Doença-de-chagas

Triatoma brasiliensis (barbeiro)

434
Q

🟢 Tratamento da doença de chagas:

A

Preventiva #Doença-de-chagas

  • Benznidazol 5 mg/kg/dia VO divididos em tomadas diárias de 8/8 a 24/24 horas, por 60 dias (tempo máximo: 80 dias).
  • Explicar as formas de transmissão (vetorial - pelos triatomíneos (Barbeiro) infectados pelo Trypanossoma cruzi, oral, transfusão sanguínea, transmissão vertical e acidente em laboratório com amostra contaminada)
  • Notificar ao SINAN
  • Acionar o ACS e ACE (agente comunitário de endemias)
435
Q

🟡 Qual é a escala mais utilizada para avaliação da gravidade e para acompanhamento da evolução clínica do AVE?

A

Neurologia #AVE

Escala de AVC do NIHSS

436
Q

🟡 Diagnóstico diferencial para Herpes Zoster (acometendo região dorsal):

A

Infectologia #Herpes-zoster

  1. Pielonefrite
  2. Nova varíola ou monkeypox
  3. Varicela
  4. Lombalgia mecânica/DORT
  5. Urolitíase
437
Q

🟡 Achados à USTV na doença trofoblástica gestacional:

A

Obstetrícia

  • Cistos anexiais bilaterais (cistos tecaluteínicos)
  • imagens anecoicas vesiculares em material ecogênico ou área placentária espessada, sem fluxo ao Doppler,(mola completa ou incompleta, respectivamente). imagem USG em “tempestade de neve” ou “flocos de neve”
438
Q

🔴 Etiologia da doença mão-pé-boca:

A

Pediatria #Doença-mão-pé-boca

vírus Coxsackie A16 ou, raramente, pelo enterovírus 71

439
Q

🟢 Efeitos adversos da Bupropiona:

A

Preventiva #Tabagismo

  1. Boca seca
  2. Insônia
  3. Tontura/Vertigem
  4. Cefaleia
  5. Aumento da PA
  6. Náuseas, vômitos, constipação, dor abdominal
440
Q

🟢 Medidas não farmacológicas para a cessação do Tabagismo:

A

Preventiva #Tabagismo

  1. Fazer atividade física
  2. Ter alimentação saudável
  3. Fazer atividades que evitem o ganho de peso nessa fase
  4. Evitar situações estressantes
  5. Mudanças comportamentais (ex.: eliminar cinzeiros, isqueiros, adiar primeiro cigarro do dia)
441
Q

🔴 Benefícios da cessação do tabagismo

A

Preventiva #Tabagismo

(1) melhora do hálito e/ou do odor corporal;
(2) redução da pressão arterial;
(3) melhora do olfato;
(4) melhora do paladar;
(5) diminuição do risco de infarto, câncer, doenças cerebrovasculares, doenças respiratórias

442
Q

🟡 Quais exames solicitar na suspeita de isquemia mesentérica aguda?

A

Cirurgia #Isquemia-mesentérica-aguda

  1. Hemograma, Glicemia
  2. CPK, LDH
  3. Gasometria arterial
  4. Rotina radiológica de abdome agudo
  5. Angiotomografia abdominal (contraste venoso)
  6. Angiografia mesentérica (padrão-ouro): O uso para fins diagnósticos reduziu muito devido a maior disponibilidade de uso da angiotomografia
443
Q

🟢 Protocolo SPIKES:

A

Preventiva #SPIKES

  1. prepara o ambiente, fechando a porta para evitar interrupções ou comunicando à equipe que não pode ser interrompido (setting up)
  2. verifica o que a paciente sabe sobre o problema atual (perception)
  3. pergunta se a paciente deseja saber mais sobre sua condição de saúde (invitation)
  4. procede com a comunicação da má notícia com empatia, calma e sem termos técnicos (knowledge)
  5. respeita as emoções da paciente, oferecendo lenço ou copo de água (emotions)
  6. compartilha com a paciente os próximos passos, resumindo a situação atual e abrindo para dúvidas (strategy and summary)
444
Q

🟢 Tratamento da Vaginose Bacteriana:

A

Ginecologia #Vaginose-bacteriana

  • Metronidazol 500mg VO, 12/12h durante 7 dias
  • Informar que a paciente não deve ingerir bebida alcoólica durante o tratamento
  • Informar que não é uma IST e o parceiro não necessita ser tratado
445
Q

🟢 Tratamento da Vaginose Bacteriana:

A

Ginecologia #Vaginose-bacteriana

  • Metronidazol 500mg VO, 12/12h durante 7 dias
  • Informar que a paciente não deve ingerir bebida alcoólica durante o tratamento
  • Informar que não é uma IST e o parceiro não necessita ser tratado
445
Q

🟢 Tratamento da Vaginose Bacteriana:

A

Ginecologia #Vaginose-bacteriana

  • Metronidazol 500mg VO, 12/12h durante 7 dias
  • Informar que a paciente não deve ingerir bebida alcoólica durante o tratamento
  • Informar que não é uma IST e o parceiro não necessita ser tratado (parceiras do sexo feminino devem ser avisadas para ficar atentas aos sintomas)
446
Q

🔴 Agente etiológico da Vaginose Bacteriana:

A

Ginecologia #Vaginose-bacteriana

Gardnerella vaginalis

447
Q

🔴 Qual a importância do macaco na epidemiologia da febre amarela?

A

Infectologia #Febre-amarela

Macacos não transmitem a febre amarela, são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus está circulando.
Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa da morte foi a Febre Amarela

448
Q

🔴 Acidente Botrópico - animal:

A

Infectologia #Acidente-com-animais-peçonhentos

Jararaca - Possui fosseta loreal ou lacrimal, tendo a extremidade da cauda com escamas e cor geralmente parda. Não possui guiso

449
Q

🟢 Tratamento e orientações no acidente Botrópico:

A

Infectologia #Acidente-com-animais-peçonhentos

  • Internação hospitalar
  • Limpeza e antissepsia local para evitar infecção secundária
  • Manter segmento picado elevado e estendido
  • Corticoide EV antes da administração do soro
  • Soro antibotrópico (SAB) por via endovenosa:
    -acidente leve: 2-4 ampolas
    -moderado: 4-8 ampolas
    -grave: 12 ampolas
  • HV com controle da diurese
  • Analgésico
  • Analizar necessidade de profilaxia antitetânica
  • Notificar o caso
450
Q

🔴 Quais as três espécies de Plasmodium circulantes no Brasil?

A

Infectologia #Malária

  1. P. falciparum
  2. P. vivax
  3. P. malariae
451
Q

🟡 Diagnóstico da Malária:

A

Infectologia #Malária

  1. Anmnese detalhada com história de viagem ou resistência em áreas endêmicas
  2. Microscopia da gota espessa do sangue
  3. Esfregaço delgado
  4. Métodos imunocromatográficos/ teste rápido para malária
452
Q

🟢 Tratamento da Malária:

A

Infectologia #Malária

  1. P. falciparum: Arteméter + Lumefantrina ou Artesunato + Mefloquina ou Primaquina
  2. P. vivax: Cloroquina 3 dias + Primaquina 7 dias (para formas hepáticas latentes)
  3. P. malariae: Cloroquina 3 dias
    * Dipirona 500-1.000mg VO até 4/4h
    * Metoclopramida 10mg VO de 8/8h
    * Notificar caso suspeito/ confirmado de malária pelo SINAN
453
Q

🟢 Conduta na pré eclâmpsia grave/ iminência de eclâmpsia:

A

Obstetrícia #Pré-eclâmpsia

  • Cardiotocografia
  • Sulfato de magnésio com o esquema de Pritchard
  • Hidralazina 5mg EV, repetir a cada 20 min, dose máxima 30mg
  • Transferência da gestante para centro obstétrico, resolução da gestação se IG>34 semanas, preferência é por parto vaginal
454
Q

🟡 Critérios para investigação do casal infértil:

A

Ginecologia #Infertilidade-conjugal

  1. Após 12 meses de atividade sexual frequente e desprotegida: mulheres <35 anos s/ fatores de risco p/ infertilidade
  2. Após 6 meses: mulheres entre 35-40 anos
  3. Imediatamente: mulheres >40 anos; c/ oligo/amenorreia; c/ histórico de quimio/radioterapia, endometriose avançada; homens c/ histórico de cirurgia na virilha/testicular, caxumba adulta, impotência
455
Q

🟡 Quais as possíveis reações adversas da cacina Rotavírus?

A

Pediatria #Imunizações

  1. Irritabilidade
  2. Vômitos
  3. Diarreia
  4. Flatulência
  5. Invaginação intestinal
  6. Sangue nas fezes
456
Q

🟡 Quais as contra indicações da vacina do Rotavírus?

A

Pediatria #Imunizações

  1. Imunodeficiência combinada grave, primária ou adquirida
  2. Pessoas em uso de medicamentos imunossupressores
  3. Crianças que sabidamente tenham alguma forma de alergia grave (urticária disseminada, broncoespasmo, laringoespasmo e choque) a algum componente da vacina
457
Q

🟡 Exame para diagnosticar placenta prévia

A

Obstetrícia #Placenta-prévia

USG transabdominal é realizado como exame inicial. Se o exame não for conclusivo, a USGTV (padrão ouro) deve ser realizada para definir a posição da placenta

458
Q

🟡 Diagnósticos diferenciais da Placenta Prévia:

A

Obstetrícia #Placenta-prévia

  1. DPP
  2. Rotura de vasa previa
  3. Rotura do seio marginal
  4. Lesões cervicais
  5. Traumatismo genital
459
Q

🔴 Fatores de risco para Placenta Prévia:

A

Obstetrícia #Placenta-prévia

  1. cesárea anterior
  2. placenta prévia em gestação anterior
  3. gestação múltipla
  4. multiparidade
  5. idade materna acima dos 35 anos
  6. tabagismo
  7. procedimentos intrauterinos, curetagens
460
Q

🔵 Profilaxia antirrábica para acidente grave com animal desaparecido:

A

Preventiva #Raiva

  • 4 doses de vacina 0 ,3, 7, 14 e
  • Soro antirrábico 40 UI/kg IM, a dose deve ser dividida em diferentes grupamentos musculares (não aplicar na mesma região em que foi aplicada a vacina) OU Imunoglobulina antirrábica (IGHAR)
461
Q

🟡 Critérios diagnósticos de Pré-eclâmpsia:

A

Obstetrícia #Pré-eclâmpsia

  • Hipertensão arterial >20 semanas E
  • Disfunção de órgãos-alvo (hematológica, hepática, renal, pulmonar ou neurológica):
    Plaquetas <150.000,
    DHL >600 UI/L
    CIVD
    Transaminases >40 UI/L
    Creatinina sérica >= 1 mg/dL
    Edema pulmonar
    Cefaleia
    Turvação visual, escotomas, cegueira
    Alteração do estado mental
    Derrame ou convulsão
  • OU Proteinúria >=300mg/24h, relação proteína/creatinina >=0,3 mg/dL
  • OU Disfunção uteroplacentária: restrição de crescimento fetal, alteração doppler, morte fetal
462
Q

🟡 Quais são os distúrbios hipertensivos da gestação?

A

Obstetrícia #Pré-eclâmpsia

  1. Hipertensão arterial >=20 semanas
    Hipertensão gestacional
    Pré-eclâmpsia
    -Eclâmpsia
    -Síndrome HELLP
    -HAC sobreposta por Pré-eclâmpsia
  2. Hipertensão arterial <20 semanas
    Hipertensão arterial crônica
    Hipertensão do jaleco branco
463
Q

🟡 Fatores de alto risco para Pré-eclâmpsia:

A

Obstetrícia #Pré-eclâmpsia

  1. História pregressa de pré-eclâmpsia
  2. Obesidade (IMC>30)
  3. Hipertensão arterial crônica
  4. DM1 e 2
  5. Doença renal
  6. Doenças autoimunes (lúpus, SAAF)
  7. Tratamento de reprodução assistida
  8. Gestação múltipla
464
Q

🔵 Prevenção da Pré-eclâmpsia: para quem e com quais medicamentos?

A

Obstetrícia #Pré-eclâmpsia

  • Para gestantes de alto risco para Pré-eclâmpsia: 1 fator de risco alto ou 2 fatores de risco moderado ou rastreamento combinado positivo
  • Aspirina 100mg/dia à noite a partir de 12 semanas, máximo antes de 20 semanas até 36 semanas
  • Suspender AAS se diagnóstico de Pré-eclâmpsia
  • Cálcio 2g/dia com as refeições até o fim da gestação
465
Q

🟡 Exames para investigação de Pré-eclâmpsia:

A

Obstetrícia #Pré-eclâmpsia

  • Proteinúria 24h ou relação proteína/creatinina
  • Creatinina
  • Hemograma completo
  • DHL ou haptoglobina
  • Transaminases
  • Bilirrubinas
  • Dopplervelocimetria obstétrica
466
Q

🟡 Diagnóstico da Síndrome HELLP:

A

Obstetrícia #Pré-eclâmpsia

  1. Hemólise: DHL>600 UI; esquizócitos, Bilirrubinas >1,2 mg/dL; Haptoglobina <25mg/dL
  2. Elevação das enzimas hepáticas: TGO ou TGO >70 UI/L
  3. Plaquetopenia <100.000 mm3
467
Q

🟢 Tratamento e orientações na SOP

A

Ginecologia #SOP

  1. Resistência insulínica: Metformina 850 mg VO até 8/8 horas;
  2. Hiperandrogenismo: Anticoncepcional hormonal - Etinilestradiol + Acetato de ciproterona (0,035 + 2 mg) VO de 24/24 horas (para aquelas que não tenham desejo de engravidar)
  3. Infertilidade: Indutor da ovulação: Citrato de clomifeno 50 mg VO, por 5 dias, a partir do 3º-5º dia do ciclo menstrual.
  4. Dieta pobre em carboidratos de cadeia simples e açúcares;
  5. Exercício físico;
468
Q

🟢 Efeitos adversos da profilaxia pós exposição para HIV:

A

Infectologia #Preventiva #HIV

  1. Erupção
  2. Dor de cabeça
  3. Diarreia
  4. Depressão
  5. Fraqueza
  6. Náuseas
  7. Insônia
  8. Prurido generalizado
  9. Vômitos
  10. Tontura
469
Q

🟢 Tratamento da Anemia ferropriva

A

Hematologia #Pediatria #Anemia-ferropriva

  • Sulfato ferroso 3-6 gotas/kg/dia (3-6 mg de ferro elementar/kg/dia) VO dividido em 3x/dia para crianças. Adultos: 4 comprimidos (160mg de ferro elementar) 1x/dia.
  • O tratamento deve ser realizado por 6 meses ou até a normalização da hemoglobina, VCM, HCM, ferro sérico, saturação de transferrina e ferritina;
  • Após 30 a 45 dias do início da reposição de ferro, coletar novo hemograma e reticulócitos: Espera-se aumento de Hb em pelo menos 1 g/dL e melhora dos níveis de reticulócitos.
  • Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro (ex.: carne vermelha, vegetais verde-escuros, leguminosas, cereais integrais);
  • Atentar para alimentos que interfiram na absorção de ferro (ex.: leite, ovos, queijos, chás, chocolate).
470
Q

🟡 Quais sinais pesquisar no exame físico na suspeita de Torção Testicular?

A

Cirurgia #Torção-testicular

  1. Sinal de Prehn: dor que melhora com a elevação escrotal (positivo na orquiepididimite e negativo na torção)
  2. Sinal de Angel: testículo contralateral elevado e horizontalizado (presente na torção)
  3. Reflexo cremastérico: estímulo tátil na face medial da parte mais proximal da coxa. Uma resposta normal seria a contração do músculo cremastérico e elevação do testículo à estimulação. Negativo na torção
  4. Sinal de blue dot: ponto azulado no escroto, presente na torção do apêndice testicular
471
Q

🟢 Tratamento e orientações no Hipotireoidismo primário

A

Endocrinologia #Hipotireoidismo

  • Levotiroxina 1,4-1,7 mcg/kg/dia VO em jejum, uso contínuo
  • Marcar retorno em 6-8 semanas com nova dosagem de TSH
  • Se TSH permanecer elevado, aumentar dose em 12,5-25 mcg/dia
  • Após obtenção de TSH normal, realizar controles a cada 6-12 meses
472
Q

🟢 Conduta na Distocia de ombros (biacromial):

A

Obstetrícia #Parto #Distocia-de-ombro

  • Após 60 s do desprendimento cefálico, o assistente deve realizar a rotação externa da cabeça, pois ela não ocorreu espontaneamente e traciona-se o polo cefálico com cuidado e firmeza para confirmar se há distócia
  • Chamar por ajuda
  • Manobras de 1ª linha:
    McRoberts: flexão e abdução das coxas em direção ao abdome materno (90% de sucesso) +
    Rubin I: Pressão suprapúbica; deve ser realizada juntamente com a McRoberts
  • Avaliar necessidade de episiotomia
  • Manobras de 2ª linha:
    -Rubin II: rotação interna - inserir os dedos atrás do ombro anterior tentando rodá-lo em direção ao tórax
    -Manobra de Woods (sacarrolhas): colocar a mão atrás do ombro posterior do feto tentando rodá-lo 180º
    -Manobra de Jacquemier: extração do braço posterior - flexionar o cotovelo fetal e trazê-lo na direção da parede anterior do tórax fetal
    -Manobra de Gaskin (na posição de 4): parturiente em 4 apoios para aumentar o diâmetro anteroposterior da pelve
  • Após o nascimento: Ocitocina 10 UI IM
  • Aguardar clampeamento tardio do cordão umbilical (1-3 min)
  • Realizar a coleta do sangue do cordão umbilical para tipagem sanguínea do RN
  • Aguardar a dequitação placentária por até 30min
  • Tração controlada de cordão
  • Manobra de Jacob-Dublin: leve tração e torção axial da placenta para ajudar no descolamento
  • Verificar integridade da placenta
473
Q

🟢 Qual a dose máxima de Glicazida?

A

Endocrinologia #DM2

120mg 1x ao dia

474
Q

🟢 Qual a dose máxima de Metformina?

A

Endocrinologia #DM2

2550mg dividido em três tomadas (850mg 3x/dia)

475
Q

🟢 Paciente toma Metformina e Glicazida em doses máximas sem controle adequado da glicemia. Conduta?

A

Endocrinologia #DM2

  • Manter a prescrição dos medicamentos
  • Introduzir insulinoterapia (bed time - basal): Insulina NPH 10 UI SC ou 0,1-0,2 UI/Kg SC antes de dormir
476
Q

🟡 Achados no exame físico na Dermatomiosite?

A

Reumatologia #Dermatomiosite

  • heliótropo nas pálpebras superiores (eritema violáceo periorbitário);
  • pápulas de Gottron (pápulas eritematosas na superfície extensora das articulações);
  • doença pulmonar intersticial
477
Q

🔴 Agente etiológico da coqueluche:

A

Pediatria #Coqueluche

Bacilo Gram negativo Bordetella pertussis

478
Q

🟡 Diagnóstico da Coqueluche:

A

Pediatria #Coqueluche

  • Cultura para Bordetella pertussis da secreção orofaríngea ou PCR nas primeiras 3 semanas
  • Hemograma: Leucocitose com linfocitose
  • Rx de tórax: infiltrado perihilar bilateral que borra a silhueta cardíaca (coração felpudo)
479
Q

🟡 Por que um paciente com Sarcoidose pode apresentar nefrolitíases de repetição e hipercalcemia?

A

Pneumologia #Sarcoidose

os granulomas não caseosos produzem vitamina D ativa provocando hipercalcemia que pode causar nefrolitíase

480
Q

🟡 cite o achado na biópsia que pode confirmar o diagnóstico de Sarcoidose

A

Pneumologia #Sarcoidose

Granuloma não caseoso

481
Q

🟡 Classificação de Nyhus para hérnia:

A

Cirurgia #Hérnia

  • Tipo I: hérnia indireta c/ anel inguinal profundo normal (até 2cm)
  • Tipo II: Hérnia indireta c/ anel inguinal interno alargado, porém com parede posterior preservada
  • Tipo III: Defeito da parede posterior
    A: Hérnia direta
    B: Hérnia indireta c/ alargamento importante do anel interno e destruição da parede posterior (hérnia mista)
    C: Hérnia femoral
    *Tipo IV: Hérnia recidivada
    A: indireta
    B: direta
    C: femoral
    D: mista
482
Q

🔴 O que é considerado “Baixa Estatura”?

A

Pediatria #Baixa-estatura

Estatura para idade inferior ao escore Z -2 ou percentil 3
* Baixa estatura para idade escore Z entre -2 e -3
* Muito baixa estatura para idade escore Z abaixo de -3

483
Q

🟡 Investigação clínica na Baixa Estatura:

A

Pediatria #Baixa-estatura

  1. Estadiamento pubereal
  2. Velocidade de crescimento
  3. Estatura-alvo
    meninos: (altura pai + altura mãe +13)/2
    meninas: (altura pai + altura mãe -13)/2
    +/- 2 desvios-padrão
  4. Relação Segmento Superior /Segmento Inferior
  5. Rx de idade óssea: normal até 2 anos de diferença
484
Q

🟡 Velocidade de crescimento:

A

Pediatria #Baixa-estatura

Lactente
0-6m: 15 cm/6 meses
6-12m: 10 cm/6 meses
1-2 anos: 12 cm/ano
Pré-púbere:
2-4 anos: 7 cm/ano
4-6 anos: 6 cm/ano
6 anos - puberdade: 5 cm/ano
Púbere:
meninas 8-9 cm/ano
meninos 10-11 cm/ano

485
Q

🟡 Características da Baixa estatura familiar:

A

Pediatria #Baixa-estatura

  1. pais com estatura abaixo da média
  2. estatura alvo baixa
  3. estadiamento puberal compatível
  4. idade óssea compatível com idade cronológica
486
Q

🟡 Características do Retardo constitucional do crescimento e da puberdade (RCCP):

A

Pediatria #Baixa-estatura

  1. História familiar de atraso puberal
  2. Pais com estatura normal
  3. Estatura-alvo normal
  4. Idade óssea atrasada em relação a idade cronológica ➡️ maturadores tardios
  5. velocidade de crescimento mais lenta
  6. desenvolvimento mental normal
487
Q

🟡 Perguntas na Anamnese da Hanseníase:

A

Infectologia #Preventiva #Hanseníase

  1. Há quanto tempo apresenta as lesões? Elas mudaram de forma ou de cor ao longo do tempo?
  2. Existem outras lesões pelo corpo, mesmo que não sejam iguais?
  3. Sente a lesão adormecida?
  4. A lesão consegue suar ou pegar poeira?
  5. A área ao redor apresenta pelos?
  6. existe formigamento, dor ou perda da força muscular na área afetada?
  7. teve contato com alguém com hanseníase?
  8. já tratou hanseníase no passado?
  9. de onde você é proveniente? áreas endêmicas Norte, Centro-Oeste e Nordeste
  10. como é sua condição sócio-econômica?
488
Q

🟡 Exame físico na Hanseníase:

A

Infectologia #Preventiva #Hanseníase

  1. Exame dermatomeurológico
    -sensibilidade térmica: 2 tubos de ensaio com água quente e fria ou com algodão seco e com éter
    -sensibilidade dolorosa: agulha de insulina estéril, ponta e parte romba
    -sensibilidade tátil: monofilamento verde (0.05g) do kit estesiométrico
  2. Palpação dos nervos periféricos: auricular, radial, ulnar, mediano, tibial e fibular comum
489
Q

🟡 Diagnósticos diferenciais de Hanseníase:

A

Infectologia #Preventiva #Hanseníase

  1. Notalgia parestésica
  2. Esclerodermia
490
Q

🟡 Classificação do espectro clínico (de Madrid) da Hanseníase:

A

Infectologia #Preventiva #Hanseníase

  • Indeterminada: mácula hipocrômica (geralmente PB)
  • Tuberculóide: placas bem definidas (geralmente PB)
  • Dimorfa: queijo suíço (geralmente MB)
  • Virchowiana: facies leonina (geralmente MB)
491
Q

🟡 Classificação operacional da Hanseníase:

A

Infectologia #Preventiva #Hanseníase

  • Paucibacilar: até 5 lesões
  • Multibacilar: mais de 5 lesões
492
Q

🟡 Como é feito o diagnóstico da Hanseníase?

A

Infectologia #Preventiva #Hanseníase

  • Clinico-epidemiológico.
  • Baciloscopia negativa não exclui a doença (pedir para MB, ver índice baciloscópico. Se vier >2, encaminhar para serviço especializado para fazer teste de resistência antimicrobiana)
493
Q

🟢 Tratamento e orientações na Leptospirose:

A

Infectologia #Preventiva #Leptospirose

  • tratamento ambulatorial na fase precoce/leve: Doxiciclina 100mg VO de 12/12h, por 7 dias
  • Internação hospitalar se grave
  • Forma tardia/grave: Penicilina G Cristalina 1.500.000 UI IV cada 6/6h por 7 dias ou mais
  • Hidratação SF 0,9% 30mL/Kg EV em 24h
  • Analgésico e Antitérmico: Dipirona
  • Reposição de eletrólitos, principalmente K+
  • Diálise se necessário
  • Suporte ventilatório se necessário
  • Avaliar necessidade de concentrado de plaquetas e vitamina K
  • Notificar ao SINAN
494
Q

🟡 Antecedentes ginecológicos, obstétricos e vida sexual

A

Obstetrícia #Anamnese

  • DUM,
  • ciclos menstruais regulares ou não
  • Menarca
  • Sexarca
  • número de parceiros
  • uso de preservativo
  • dispareunia
  • sinusorragia
  • corrimento vaginal
  • IST prévia
  • Papanicolau
  • gestações, partos e abortos
495
Q

🟢 Tratamento da Pneumocistose em paciente com AIDS:

A

Infectologia #HIV

  • Sulfametoxazol e trimetoprim por 21 dias
  • Se PaO2 <70 mmHg em ar ambiente ou gradiente alvéolo-capilar >35 mmHg -> Corticoide
496
Q

🟢 Tratamento da Neurotoxoplasmose em paciente com AIDS:

A

Infectologia #HIV

  • Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 6 semanas
497
Q

🟢 Tratamento do HIV:

A

Infectologia #HIV

  • TARV para todos os pacientes diagnosticados com HIV
  • Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG). 2 comprimidos por dia
  • Fazer testes para ISTs e orientar sobre o contato com parceiros sexuais
498
Q

🟢 Tratamento e orientações na Coqueluche:

A

Pediatria #Coqueluche

  • Internação hospitalar ou tratamento ambulatorial
  • SF 0,9% 20-30mL/Kg/dia EV, com variação de volume de acordo com a necessidade e comorbidades.
  • Antibioticoterapia: Azitromicina 500 mg VO/EV em dose única. Seguidos de 250 mg/dia, do 2º ao 5º dia
  • Antitérmico: Paracetamol/Dipirona
  • Isolamento respiratório até 5 dias após o início do antibiótico
  • Quimioprofilaxia para comunicantes: Azitromicina por 5 dias
  • Notificar ao SINAN
499
Q

🟡 Diagnósticos diferenciais da Apendicite Aguda:

A

Cirurgia # Apendicite

  1. Ileite por Crohn
  2. Linfadenite mesentérica
  3. Doença inflamatória pélvica
  4. Gravidez ectópica
500
Q

🟢 Fissura anal aguda/cronica: tratamento e orientacoes

A

Cirurgia #Fissura-anal

  • laxativos (se constipação): óleo mineral
  • pomadas anestésicas: lidocaína 2% tópico
  • vasodilatadores tópicos: Diltiazem 2% gel ou Nifedipina 0,2%
  • se falha do tratamento clínico: fissurectomia com esfincterectomia lateral interna
  • mudanças na alimentação: aumento de ingesta de fibras e água (2-3L dia), evitar carnes vermelhas gordurosas
  • banhos de assento com água morna
  • evitar o uso de papel higiênico (preferir lavar ou utilizar lenços umedecidos)
501
Q

🟢 Fissura anal aguda/cronica: tratamento e orientacoes

A

Cirurgia #Fissura-anal

  • laxativos (se constipação): óleo mineral
  • pomadas anestésicas: lidocaína 2% tópico
  • vasodilatadores tópicos: Diltiazem 2% gel ou Nifedipina 0,2%
  • se falha do tratamento clínico: fissurectomia com esfincterectomia lateral interna
  • mudanças na alimentação: aumento de ingesta de fibras e água (2-3L dia), evitar carnes vermelhas gordurosas
  • banhos de assento com água morna
  • evitar o uso de papel higiênico (preferir lavar ou utilizar lenços umedecidos)
501
Q

🟢 Fissura anal aguda/cronica: tratamento e orientacoes

A

Cirurgia #Fissura-anal

  • laxativos (se constipação): óleo mineral
  • pomadas anestésicas: lidocaína 2% tópico
  • vasodilatadores tópicos: Diltiazem 2% gel ou Nifedipina 0,2%
  • se falha do tratamento clínico: fissurectomia com esfincterectomia lateral interna
  • mudanças na alimentação: aumento de ingesta de fibras e água (2-3L dia), evitar carnes vermelhas gordurosas
  • banhos de assento com água morna
  • evitar o uso de papel higiênico (preferir lavar ou utilizar lenços umedecidos)
501
Q

🟢 Fissura anal aguda/cronica: tratamento e orientacoes

A

Cirurgia #Fissura-anal

  • laxativos (se constipação): óleo mineral
  • pomadas anestésicas: lidocaína 2% tópico
  • vasodilatadores tópicos: Diltiazem 2% gel ou Nifedipina 0,2%
  • se falha do tratamento clínico: fissurectomia com esfincterectomia lateral interna
  • mudanças na alimentação: aumento de ingesta de fibras e água (2-3L dia), evitar carnes vermelhas gordurosas
  • banhos de assento com água morna
  • evitar o uso de papel higiênico (preferir lavar ou utilizar lenços umedecidos)
501
Q

🟢 Fissura anal aguda/cronica: tratamento e orientacoes

A

Cirurgia #Fissura-anal

  • laxativos (se constipação): óleo mineral
  • pomadas anestésicas: lidocaína 2% tópico
  • vasodilatadores tópicos: Diltiazem 2% gel ou Nifedipina 0,2%
  • se falha do tratamento clínico: fissurectomia com esfincterectomia lateral interna
  • mudanças na alimentação: aumento de ingesta de fibras e água (2-3L dia), evitar carnes vermelhas gordurosas
  • banhos de assento com água morna
  • evitar o uso de papel higiênico (preferir lavar ou utilizar lenços umedecidos)
502
Q

🟢 Fissura anal aguda/cronica: tratamento e orientacoes

A

Cirurgia #Fissura-anal

  • laxativos (se constipação): óleo mineral
  • pomadas anestésicas: lidocaína 2% tópico
  • vasodilatadores tópicos: Diltiazem 2% gel ou Nifedipina 0,2%
  • se falha do tratamento clínico: fissurectomia com esfincterectomia lateral interna
  • mudanças na alimentação: aumento de ingesta de fibras e água (2-3L dia), evitar carnes vermelhas gordurosas
  • banhos de assento com água morna
  • evitar o uso de papel higiênico (preferir lavar ou utilizar lenços umedecidos)