parte 1 Flashcards

A imagem mostra o limbo com nódulos de Horner-Trantas, macroagregados esbranquiçados de eosinófilos degenerados e células epiteliais, típicos da Ceratoconjuntivite Vernal
Papilas estão presentes em ..
e os foliculos?
Papilas estão presentes em conjuntivites alérgicas e bacterianas.
Já os folículos podem ser causados por conjuntivites virais, HSV, molusco contagioso, chlamydia ou induzida por fármaco.
As conjuntivites alérgicas (sazonal e perene) são mediadas por
IgE
A hipertrofia papilar é mais proeminente na conjuntiva palpebral inferior
dermatoceratoconjuntivite atópica
conjuntiva palpebral e da córnea de ambos os olhos, são de um paciente de 17 anos, do sexo masculino, que foi submetido a transplante penetrante de córnea no olho direito há 10 meses.

O trauma mecânico das papilas sobre a córnea podem causa úlcera em escudo. Trata-se de um defeito epitelial oval, geralmente no terço superior da córnea, com depósito superficial de placa de fibrina. Deve ser tratado com antibiótico profilático e corticoide tópico.
conj alergica hipersensibilidade
do tipo I
conj alergica tipos
sazonal (estações de polen e desaprece apos interrupção da exposição ao alergeno)e perene (cronica,sintomas menos intenso,ano todo)
conj alergica
associada a asma e rinite alergica
prurido ,edema palp,hiperemia conj,quemose
laboratorio raspato conjuntival-excesso de eosinofilos
conj primaveril o que é?
quadro alergico cronico bolateral
exarcebações primavera e verão
conj primaveril hipersensibilidade
tipo I e IV
dermatoceratoconj atopica hipersensibilidade
tipo I e IV
possuem deficiencia na resposta imune e apresenta maior susceptilidade à ceratite herpetica,blefarite estafilococica

papiloma
Carcinoma Espinocelular
teríamos que ter células epiteliais atípicas em toda a espessura do epitélio, podendo ou não ultrapassar a membrana basal (in situ ou invasivo). Pode ainda haver queratinização da lesão, com formação de pérolas córneas
conjuntiva
divisões
epitelio estratificado não queratinizado com celulas caliciformes
dividida :
em bulbar(pavimentoso)
fornice(colunar)
tarsal (cubico)

quais os locais q a conjuntiva é mais aderida
limbo e tarso
local da conjuntiva com maior numero de gland de muco
medial/fornices
importancia do limbo
paliçadas de vogt=barreira e e fundamental p cicatrização da cornea
tem alta taxa de mitose (chance de carcinoma escamoso nessa região)

qtdade de limbo saudavel p evitar complicações
30%(AAO) e 50% (CBO)
cel caliciformes estão ausentes
no limbo

drenagem da conj
pre auriculares (superior temporal)
submandibulares (medial inferior)
vascularização da conj
palp inf =art infraorbitaria
palp sup=art intratroclear/supraorbital/lacrimal
bulbar(são fenestrados,vaza fluor)=art ciliares ant/post e conjuntivais
drenagem venosa=v. palp, oftalmica sup e inf
inervação da conj
trigemeo
sup= n.frontal/nasociliar/lacrimal
inf=n.infraorbital
capsula de tenon
fascia com 2 folhetos,memb. fibrovascular,poucas cel (fibroblastos)tem colageno de orientação radial
mais espessa na cornea e funde-se aos musc. retos e continua funde-se as meninges post (perto do NO,onde é mais fina)

foliculos podem surge com
3 meses de vida
diferencie

foliculos- são agregados de cel. monocelulares (linfocito),com vasos perifericos
papilas-são cel. polinucleares (neutrofilo,leucocitos e linfocitos) com vasos centrais
constituinte do epitelio e estroma da conjuntiva

constituintes da prega semilunar e caruncula

sd foliculares causas
herpes
aconj adenoviral (+ comum)
molusco contagioso
chlamydia
oculoglandular de parinaud
medicamentosa
linfoma
membrana o que é
e como diferenciar da pseudomembrana
é fibrina e cel inflamatorias,material necrótico
membrana sangra ao retirar pseudomembran não
conj adenoviral tipos
epidemica -sorotipos 8,11,19,37
febre faringoconjuntival -sorotipos 3,4,7
conj epidemica
quadro gripal
fase aguda=conj folicular + ceratite superf
memb ou pseudomemb(sinal de gravidade=simblerfaro)
fase cronica- 7 a 14 dias-infiltrados subepiteliais (bav e fotofobia)
conj epidemica tto
lubrificnate e compressa fria
antihistaminico
corticoide topico se houver memb e remove-las
corticoide topico /ciclosporina/PTK se infiltrados
conj por febre faringoconjuntival quadro
febre,faringite e olho vermelho
cd=suporte
autolimitada 1-2 semanas
A ceratoconjuntivite atópica
é mais grave, acomete atópicos, homens >40 anos em sua maioria. As papilas predominam na pálpebra inferior, cursando com pannus, olho seco secundário, madarose, entrópio ou ectrópio

Há reação folicular na conjuntiva das pálpebras inferior e superior.
síndrome oculoglandular de Parinaud causas
causa mais frequente é a doença da arranhadura do gato(bartonella henselae,bastonete gram-), TB,sifilis,esporotricose
sd oculoglandular de parinaud o que é
Caracteriza-se clinicamente por conjuntivite folicular com lesões granulomatosas e aumento e supuração de linfonodos regionais.
60% dos casos de neurorretinite
sd oculoglandular de parinaud diag e tto
O diagnóstico é feito através da biópsia conjuntival e o tratamento envolve o uso sistêmico de eritromicina, doxiciclina ou fluoroquinolona.
diag de chlamydia
é feito por imunofluorescência direta, que evidencia chlamydia intracelular em verde-maçã brilhante.
pode ser tb imunof. indireta
giemsa
cultura-mc coy / PCR
Chlamydia tto
Pode-se administrar azitromicina 500 mg 1 dose por semana por 3 semanas ou 1g dose unica
doxiciliclina 100mg 12/12h Vo por 10d
tetraciclina 1% topica 12/12h por 6 semanas
sorotipos da chlamydia
- Os sorotipos de A a C estão associados a tracoma
- os sorotipos D e K causam infecções genitais e conjuntivite de inclusão de adultos e neonatos.
fossetas de Herbert
são depressões visíveis pelos grande folículos localizados na margem da pálpebra superior.
ocorre no tracoma
principais causas de conjuntivite papilar
- Ceratoconjuntivite Primaveril
- Conjuntivite Alérgica
- Ceratoconjuntivite atópica
- Conjuntivite papilar gigante
- Ceratoconjuntivite límbica superior (comum com uso de lentes de contato e doença tireoideana)
molusco contagioso
poxvirus
nodulos cutaneos,umbilicados no centro , bilaterais,no mento=pensar em imunossupressão
molusco contagioso histopatologia
inclusões eosinofilicas de henderson patterson
tto molusco contagioso
exerese completa da lesão
curetagem
crioterapia
tracoma clinica
- tracoma folicular > 5 foliculos
- inflamatorio intenso=apagamento > 50% dos vasos centrais
- cicatricial=linha de arlt
- triquiatico
- opacidade corneana
oftamia neonatorum
chlamydia trachomatis
neisseria gonorroeae
oftamia neonatorum por chlamydia
sorotipo D-K
clinica 7-21d pos parto
secreção mucopurulenta uni/bilateral
pseudomembrana
não tem foliculo
pode complicar com pannus,pneumona e otite
oftamia neonatorum por chlamydia tto
AZT 20mg/kg/d por 3d vo
eritromicina 12,5mg/kg vo ou ev 4x/d 14/d
oftamia neonatorum por neissereia gonorroeae
diplococo gram -
3-5 d pos parto
grave,purulenta,hiperaguda
complica com perfuração da cornea,sepse,artrite ,meningite
oftamia neonatorum por neissereia gonorroeae tto
ceftriaxone 125 mg IM dose unica
profilaxia=nitrato de prata 2%,eritomicina ou tetraciclina pomada,iodopovidona 2,5%
conj gonococica
neisseria ghorronhorae e menigitidis(flora normal da gland de meibomius)
DST
muita secreção,intensa
em 1 dia pode dá perfuração
conj gonococica tto
- sem acometimento corneano= ceftriaxona 1g 1M dose unica
ciprofloxacino 0,3%
- com acometimento corneano= ceftriaxona 1g 12/12h Ev por 3d
ciprofloxacino 0,3%
- se perfuração=tx tectonico
- associar AZT 1g Vo dose unica-pela associação com chlamydia
conjuntivite folicular induzida por fármaco
quais são?
antivirais, atropina, pilocarpina, brimonidina e análogos de prostaglandinas
Penfigóide Ocular
é uma doença auto-imune contra antígenos na pele e mucosas. O mecanismo de ação é uma reação de Hipersensibilidade do Tipo II, que ocorre em indivíduos pré-dispostos, formando anticorpos que atacam o complexo hemidesmossomo-membrana epitelial. O quadro clínico apresentado inclui conjuntivite crônica, unilateral, recidivante, ceratite puntactta, que pode evoluir para úlceras, neovascularização até opacidade corneana total. A doença pode progredir levando a redução do fórnice conjuntival, formação de simbléfaros e até de anquilobléfaros. Podemos ainda encontrar outros achados como triquíase, entrópio e disfunção das Glândulas de Meibomius.
Penfigóide Ocular diag
O diagnóstico é feito através da biópsia conjuntival, que mostra imunocomplexos na membrana basal do epitélio, através da imunofluorescência ou imunoperoxidase.
penfigoide oculat tto
O tratamento depende do estágio da doença mas envolve o uso de corticoides sistêmicos, Dapsona, Azatioprina, Metotrexate ou Ciclosporina associado à colírios lubrificantes e quebra dos simbléfaros
conj lenhosa
rara
sexo feminino 65%
bilateral 51%
deficiencia do plasminogenio I-vai ter muita fibrina
memb grosseiras e recorrentes
cicatrizes corneanas e neovasos

tto da conj lenhosa
remoção das memb
corticoide topico em dosagem alta
plasminogênio topico ou EV(1° linha)
outros=heparina,hialuronidase,ciclosporina,soro autologo
ceratoconjuntivite limbica superior
associação com doença tireodiana e ceratoconj secca,com LC
atrito conj tarsal e bulbar
mulheres de meia idade,bilateral
hipertrofia papilar no tarso sup
hipermeia conj,pannus corneano sup,queratização do limbo sup

ceratoconjuntivite limbica superior tto
estabilizadores de memb de mastocitos
cauterização da conj bulbar e tarsal com nitrato de prata 0,5%
resseção da conj bulbar sup
doença enxerto x hospedeiro
complicação dos tx de medula ossea alogenicos
apos 3 meses do TX
ceratoconj sicca por lesão das gland lacrimais
forma + grave=conj +insuf limbica + opacidade corneana
doença enxerto x hospedeiro tto
lubrificação ocular +- ciclosporina topica +- corticoide topico +- oclusão de ponto lacrimal
avaliar imunosseupressão sistemica em casos muito graves
Ceratoconjuntivite primaveril ou vernal
é mais comum em meninos (2-10 anos), em atópicos, em região de clima quente e seco, na primeira ou segunda década de vida, tende a resolver na puberdade. Consiste clinicamente na presença de papilas >1mm que acometem mais tarso superior, nódulos de Horner-Tantras, e pode cursar com úlcera em escudo.
histologia da conjuntiva

existe foliculo em RN?
nao,ele aparece só no 3° mes de vida
histologia cornea x conjuntiva
epitelio e estroma da conj desorganizado
cornea eles são mais organizados

glandulas da conjuntiva

hipersensibilidade tipo I
- Tipo I (imediata): ação dos mastócitos e IgE (depois de eosinófilos e macrófagos) → pense nas doenças alérgicas mediadas por IgE como a conjuntivite alérgica e primaveril (a primaveril tem reação mista do tipo I e IV). Cuidado porque as blefaroconjuntivites alérgicas de contato são causadas por reação do tipo IV (mais tardias).
hipersensibilidade tipo II
- Tipo II: citotoxicidade por anticorpos. Aqui vale a pena lembrar do penfigóide cicatricial e da miastenia gravis.
hipersensibilidade tipo III
- Tipo III: citotoxicidade por imunocomplexos. Aqui existe a deposição de IgM e IgG que ativam a cadeia do complemento. São doenças que cursam com grande inflamação e necrose. Ex: esclerite, ceratite ulcerativa, ceratite necrosante por herpes
hipersensibilidade tipo IV
- Tipo IV (tardia): ação dos linfócitos T helper que vão apresentar os antígenos às células CD4+. Ex: Flictenulose, ceratite disciforme por herpes, hipersensibilidade a farmacos, dermatites de contato, tuberculose e esclerites idiopáticas podem ter esse padrão.
dapsona
droga de escolha inicial para o tratamento de casos leves de penfigoide cicatricial ocular/penfigoide de membrana mucosa. No entanto, deve ser usado com cautela em pacientes com deficiência de G6PD porque esses pacientes podem desenvolver anemia hemolítica grave. Outros pacientes raramente podem desenvolver a anemia hemolítica. Asma, anomalias cardíacas e parto prematuro não são fatores de risco para anemia hemolítica.
Os imunos complexos do penfigóide são formados
de IgG, IgA e complemento. Lembre também que é uma reação de hipersensibilidade do tipo II. A imunofluorescência com coloração da membrana basal
Síndrome de Sjögren
é uma doença auto-imune que afeta principalmente as glândulas salivares e lacrimais.
Síndrome de Sjögren testes
redução importante na produção na fase aquosa da lágrima e isso se evidencia no Teste de Schimmer (teste que avalia a secreção lacrimal basal e reflexa).
O teste de ruptura do filme lacrimal avalia a estabilidade da lágrima, que é dada, principalmente, pela presença da camada lipídica em boas condições. Portanto, este teste não estará alterado .
Com essa síndrome, é comum que o paciente apresente um quadro de olho seco mais proeminente, atingindo pontuações maiores que 4 na escala de Van Bijesterveld (Escala que da pontuação de acordo com nível de desepitelização e localização).
Por fim, como a camada aquosa do filme lacrimal está reduzida, é de se esperar que a osmolaridade esteja aumentada