PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA Flashcards

1
Q

E verdade que na zona de proteção ocorre o adentro do paciente e da equipe médica no centro cirúrgico e o paciente entra com a maca na zona de proteção, enquanto que os profissionais adentram através do vestiário e trocam de roupa para as roupas estéreis?

A

não.
É necessário que o paciente troque de maca, uma vez que objetos de fora do centro cirúrgicos não devem adentrar na zona de proteção a não ser que sejam esterelizados.

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2
Q

a zona de proteção não necessita de paramentação específica?

A

não necessita, já que é apenas uma área de preparação para a transição entre a zona limpa e o ambiente externo ao centro cirúrgico.

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3
Q

a zona limpa necessita de paramentação específica? caso responda sim, descreva a paramentação necessária.

A

Sim, os profissionais de saúde devem trocar as suas vestes pelo pijama cirúrgico (roupas privativas) oferecido pelo hospital, além da utilização de toucas/gorros e propés.

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4
Q

é permitido que os médicos levem os seus próprios pijamas cirúrgicos para a utilização no centro cirúrgico?

A

não, os pijamas próprios podem ser utilizados por médicos, plantonistas ou não, nos ambulatórios, consultórios, corredores, na cantina e em quaisquer outros ambientes exceto a zona limpa e a zona estéril do centro cirúrgico, nas quais é obrigatório a utilização do pijama fornecido pelo hospital, uma vez que eles foram devidamente esterilizados.

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5
Q

qual é o sinônimo de zona de proteção?

A

zona irrestrita

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6
Q

qual é o sinônimo de zona limpa?

A

zona semi-restrita

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7
Q

qual é o sinônimo de zona estéril?

A

zona restrita

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8
Q

qual é a função das zonas de proteção e limpa?

A

garantir a preparação dos profissionais de saúde para que adentrem de maneira segura na zona estéril e para evitar a contaminação da sala de cirurgia.

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9
Q

quais ambientes compõem a zona de proteção?

A

os vestiários, o expurgo e a área de transferência dos pacientes.

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10
Q

ao adentrar na zona estéril, qual equipamento de proteção individual que deve, obrigatoriamente, ser utilizado?

A

a máscara cirúrgica.

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11
Q

diga se a conduta da interna foi correta:
ao adentrar na zona de proteção, entrou no vestiário e trocou as suas roupas pelo pijama cirúrgico, propés e touca cirúrgica. adentrou então na zona zimpa.
após entrar na zona limpa, realizou a lavagem simples das mãos, seguida da lavagem cirúrgica, colocou a máscara e adentrou na zona estéril.

A

FALSO! a máscara deve ser colocada após a lavagem simples e antes da lavagem cirúrgica das mãos, para evitar primeiro a contaminação da máscara e depois a contaminação das mãos pela máscara.
obs: se você lavar as mãos antes de amarrar a máscara, o preceptor manda você lavar as mãos de novo e dá bronca.

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12
Q

a zona estéril é composta pelos ambientes:

A

de lavagem das mãos, pelo corredor de acesso e pelas salas cirúrgicas

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13
Q

a utilização de jaleco é permitida no centro cirúrgico? se sim, diga em quais áreas.

A

sim, mas apenas na zona de proteção.

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14
Q

o que define a antissepsia?

A

A antissepsia é um conjunto de medidas utilizadas para inibir a colonização de micro-organismos patogênicos, por um determinado período de tempo, podendo ou não destruí-los,
**em TECIDOS VIVOS

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15
Q

o que define a desinfecção?

A

A desinfecção é o processo no qual se destroem organismos patogênicos, ou então inativam sua toxina e inibem seu desenvolvimento
**em SUPERFÍCIES INANIMADAS

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16
Q

a desinfecção é 100% eficaz na destruição/inativação dos microorganismos ou seres patogênicos?

A

não, pois os esporos podem não ser destruídos

17
Q

qual é o método empregado para garantir que o material cirúrgico está 100% limpo? No que consiste esse processo?

A

a esterilização, que consiste em um processo no qual todas as formas de vida (incluindo esporos) são destruídas de um OBJETO, utilizando-se de forças físicas (como pressão e temperatura) ou químicas.

18
Q

é possivel que haja a esterilização de tecidos vivos?

A

não, você realiza a antissepsia e sua manutenção com a assepsia.

19
Q

qual é a diferença entre antissepsia e assepsia?

A

a antissepsia é a destruição ou inativação de microorganismos patogênicos de um tecido vivo, enquanto que a assepsia é o conjunto de medidas que asseguram a manutenção da antissepsia

20
Q

qual é a diferença entre materiais assépticos e EPI?

A

os materiais assépticos visam a proteção do paciente, enquanto os equipamentos de proteção individual (EPI´s) visam a proteção do profissional (alguns materiais podem acumular as duas funções).

21
Q

descreva a lavagem cirúrgica das mãos

A
  1. Molhar a esponja, ensaboando mãos e antebraço com a porção esponjosa da esponja, fazendo bastante espuma.
  2. Com as cerdas da escova, escovar na seguinte ordem, alternando os lados: unhas, palmas, dorso das mãos, interdigitais e antebraço.
  3. Enxaguar mãos e antebraço, sem permitir que a água escorra novamente para as mãos, evitando tocar na pia.
  4. Se dirigir para a zona estéril, com as mãos entre a altura dos ombros e a dos cotovelos.
22
Q

o que é desinquinação?

A

é a lavagem simples das mãos

23
Q

qual devem ser as durações mínimas para a lavagem cirúrgica das mãos na primeira cirurgia e nas cirurgias subsequentes?

A

A duração desse procedimento deve der de 03 a 05 minutos na primeira cirurgia e de 02 a 03 minutos nas cirurgias subsequentes.

24
Q

como deve ser realizada a secagem das mãos?

A
  1. Com a compressa aberta, enxugar uma mão com um lado da compressa, com movimentos compressivos
  2. Trocar de mão, de modo a realizar o mesmo procedimento na outra mão, com o lado limpo da compressa
  3. Após enxugar a segunda mão, deslizar a compressa para o antebraço do lado ipsilateral ao da mão que estava sendo enxugada, enxugando o antebraço em movimentos rotatórios.
  4. Dobrar a compressa com apenas uma mão (sendo esta a que está segurando a compressa), de forma que o lado que acabou de ser utilizado fique voltado para dentro
  5. Trocar a compressa de mão, enxugando o antebraço restante em movimentos rotatórios.
  6. Desprezar a compressa com as mãos erguidas.
25
Q

descreva a posição dos auxiliares em relação ao cirurgião

A

o primeiro auxiliar se localiza na frente do cirurgião e o segundo ao lado do cirurgião. já o instrumentador, se localiza ao lado do primeiro auxiliar e na frente do segundo.

26
Q

qual é a função do primeiro e do segundo auxiliar?

A
  1. apresentar os instrumentos

2. afastar as estruturas

27
Q

Descreva a colocação de luvas

A

1 Abrir o estojo sem tocar as luvas e verificar se estão corretamente posicionadas, ou seja, se não estão trocadas de posição

  1. Segurar com uma das mãos a superfície interna rebatida de uma das luvas, localizar e direcionar corretamente os dedos e introduzir completamente a respectiva mão, com cuidado para não tocar com sua face externa na outra mão ainda não calçada
  2. Pegar a luva restante pela sua porção externa, logo abaixo da dobra rebatida, pela sua face palmar e calça-se a mesma pela técnica anterior
  3. Com a mão contrária, rebater uma das luvas pelo lado externo até a metade da mão e apoiá-la sobre o 3° e 4° quirodáctilos flexionados e então posicionar o punho do avental sob o 3° e 4° quirodáctilos reposicionando em seguida a luva pela sua porção externa sobre o avental, de forma que a luva cubra todo o punho do avental
  4. Finalizar o processo fazendo o mesmo com a luva oposta
28
Q

Descreva como retirar a luva

A

inverter a primeira luva até a metade , prosseguir retirando a segunda luva totalmente, concluindo com a retirada da primeira pela sua face interna, previamente invertida

29
Q

Descreva a pintura do paciente

A
  1. Montar quatro gazes, dobrando-as duas vezes ao meio, em forma de triângulo, colocando três delas entre os dedos da mão não dominante, presas por uma de suas bases e a última gaze presa pelo seu ápice por uma pinça de antissepsia (Ex: Foerster)
  2. Segurar a cuba com a mão não dominante e umedecer a gaze montada em PVPI.
  3. Passar a gaze desde a região da fúrcula esternal até o púbis (para incisões medianas em tronco), em movimento único e sem retornar, descartando a gaze ao fim
  4. Utilizar uma nova gaze para cada lateral do paciente, em sentido de medial para lateral e em direção perpendicular à pintura da região anterior (mediana), desde a região lateral à fúrcula esternal até a raiz da coxa, sem deixar “ilhas”, ou seja, regiões sem pintar
  5. Contornar então o paciente pelos pés e realizar mesmo procedimento do outro lado.
  6. Caso haja alguma “ilha”, o cirurgião deverá utilizar a 4ª gaze, passando um pouco antes, imediatamente em cima e um pouco depois da ilha, descartando-a em seguida.
  7. Após o término do procedimento, a pinça utilizada estará contaminada e NÃO poderá ser devolvida à mesa instrumental. Deve-se colocá-la sobre a mesa de antissepsia.
30
Q

Descreva a colocação dos campos

A
  1. Colocar o campo duplo ou emborrachado sobre a mesa instrumental. Este geralmente é o primeiro campo do LAP cirúrgico e deverá ser colocado segundo a técnica de duas mãos, ou seja, por uma pessoa
  2. Segue-se com a colocação do campo da região podálica (inferior), por ser a região mais contaminada, através da técnica de quatro mãos (duas pessoas)
  3. Colocar então o campo cefálico (superior), também pela técnica de quatro mãos, passando-o por cima do campo podálico e sem tocar o paciente até adequada disposição
  4. O anestesiologista deve então fixar as duas extremidades superiores do campo cefálico nos suportes localizados de cada lado do paciente, utilizando pinças de fixação específicas, geralmente presentes no kit de anestesia. Prende-se o campo ao redor do suporte e coloca-se a argola da pinça em um dos ganchos do suporte.
  5. Colocar os campos laterais através da técnica de duas mãos (uma pessoa) em região ipsilateral ao lado em que o profissional se encontra
  6. Atentar-se para que, durante a colocação dos campos, as margens que estão voltadas para a região operatória fiquem rebatidas, permitindo a mudança de tamanho do campo, caso o cirurgião queira aumentar ou diminuir a área delimitada.
  7. Realizar a fixação dos campos.
31
Q

Como é a fixação dos campos?

A
  1. Cada auxiliar se posicionará nas regiões laterais ao paciente.
  2. O auxiliar A, utilizando uma pinça traumática, deve pinçar a interseção entre os campos ipsilateralmente a ele . O auxiliar B, localizado contralateralmente, eleva a aba que estava rebatida, permitindo a visualização da região inferior e possibilitando que o auxiliar A “abrace” a região pinçada com a Backhaus, com sua curvatura voltada para baixo, fixando adequadamente o local