Abdome Agudo Flashcards

1
Q

O que caracteriza o abdome agudo?

A

O abdome agudo é caracterizado por ser uma síndrome algesica incapacitante, de início súbito, com um quadro geral grave que necessita de intervenção clínica ou cirúrgica/

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2
Q

Quais são as partes principais para um diagnóstico seguro do abdome agudo?

A

História clínica completa e exame físico cuidadoso.

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3
Q

Quais são as principais etiologias do abdome agudo inflamatório?

A

Apendicite aguda, colecistite aguda; pancreatite aguda; diverticulite; peritonite.

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4
Q

Quais são as principais etiologias do abdome agudo perfurativo?

A

Úlcera poética perfurada, câncer no TGI, corpos estranhos, secundário a processos inflamatórios

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5
Q

Quais são as principais etiologias do abdome agudo obstrutivo?

A

Hérnias, bridas, aderências, ascaris e câncer colorretal

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6
Q

Quais são os critérios para definir a probabilidade da síndrome?

A

Aparecimento e progressão da dor; intensidade e tipo da dor; localização, irradiação e migração da dor; fatores desencadeantes, de melhora e piora da dor; sinais e sintomas associados, história clínica prévia, pregressa e o exame físico.

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7
Q

Descreva as principais características do AA inflamatório

A

A dor é progressiva, podendo durar entre horas e dias.
Sinais flogísticos geralmente estão presentes (principalmente a febre)
Pode estar acompanhada de vômitos.
Intensidade variável entre média e intensa, com dor em palpitação ou queimação
A dor costuma irradiar

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8
Q

Descreva as principais características do AA perfurativo

A

A dor apresenta início súbito, sendo caracterizada como intensa desde seu início.
A dor é caracterizada como em facadas ou agulhadas e piora com o movimento
Pode acompanhar febre e vômitos

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9
Q

Descreva as principais características do AA obstrutivo

A

Caracterizado pela distensão abdominal, o AA obstrutivo apresenta dor em cólica, difusa e de intensidade moderada.
Pode acompanhar vômitos, diminuição da eliminação de fez-se e flatos, aumento ou abolição dos ruídos hidroaéreos.

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10
Q

Cite a ordem do exame físico abdominal

A

Inspeção
Ausculta
Percussão
Palpação

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11
Q

Descreva a inspeção do exame físico

A

Na inspeção, iremos olhar o formato do abdome; a sua simetria, superfície, caracterizar a cicatriz umbilical, o peristaltismo e a pulsação arterial.

Sobre o formato do abdome, devemos descrever se é globoso, plano ou escavado.

A simetria pode nos dizer se há a presença de algum tumor visível, sangramento localizado..

Na superfície, devemos nos atentar para os sinais de cullen e o sinal de grey-turner, indicativos de sangramento peritoneal. Além disso, buscar por cicatrizes cirúrgicas, circulação colateral..

Na cicatriz umbilical, devemos verificar se está é protrusa ou intrusa, a sua localização e buscar por sinais de inflamação.

Peristaltismo: verificar se podemos visualizar o peristaltismo e nos atentar para as ondas de kussmaul.

Pulsação arterial: buscar pela Aorta abdominal na região epigástrica

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12
Q

Descreva a ausculta no exame físico do AA.

A

Devemos buscar por ruídos hidroaereos, sopros e atritos.

Ruídos hidroaéreos: podem se apresentar aumentados ou diminuídos.

Sopros: podem ser indicativos de AA vascular ou Hemorrágico.

Atritos: podem indicar ruptura de fígado e/ou baço.

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13
Q

Descreva a percussão do exame físico do AA

A

Pesquise a sonoridade geral dos 04 quadrantes
Realize a hepatimetria (se atente para o sinal de jobert, hipertimpanismo na loja hepática, indicativo de pneumoperitônio; necessidade de realizar TX de tórax para verificar sinal de chilaiditi)
Percussão do espaço de traube
Pesquisa de ascite

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14
Q

Descreva a palpação do exame físico do AA

A

Palpacao geral dos 04 quadrantes: inicialmente superficial e em seguida, profunda.

Palpacao do fígado: mão em garra/ Lemos-Torres

Palpação do baço: Manobra de schuster/ não deve ser palpado, quando normal

Pesquisar hipersensibilidade peritoneal

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15
Q

Como pesquisar a sensibilidade peritoneal na palpação do exame físico do AA?

A

Hipersensibilidade rebote

Sinal de blumberg

Sinal de rovsing

Sinal do psoas

Sinal do obturador

Sinal de murphy

Sinal de Lapinsky

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16
Q

Descreva o sinal de Blumberg

A

Dor após descompressão brusca do ponto de Mc Burney

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17
Q

Descreva o sinal de Lapinsky

A

Dor a descompressão brusca do ponto de mc burney com MMII direito hiperextendido e elevado

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18
Q

Descreva o sinal de Lenander

A

Diferença igual ou maior do que 1ºC entre a temperatura do anus e a temperatura axilar

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19
Q

Descreva o sinal de Rovsing

A

Dor na FIL após a compressão sucessiva da FIE e FE

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20
Q

Qual exame é o padrão ouro para apendicite?

A

TC; mas USG é o primeiro a ser empregado

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21
Q

Qual é o padrão ouro para Colecistite?

A

USG

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22
Q

Qual é o padrão ouro para Pancreatite?

A

TC COM CONTRASTE ENDOVENOSO

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23
Q

Qual é o padrão ouro para diverticulite?

A

USG

EVITE CLISTER OPACO E COLONOSCOPIA

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24
Q

Qual é o exame mais utilizado no diagnóstico do AA perfurativo?

A

RX simples de tórax + RX simples de abdome supino; em ortostase e em decúbito lateral esquerdo

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25
Q

Qual tipo de fibras condutoras de nocicepcao caracterizam a dor parietal?
Discorra sobre as fibras.

A

Fibras A delta, as quais são mielinizadas e conduzem uma dor súbita e bem localizada.

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26
Q

Por que a dor visceral geralmente é difusa e mal caracterizada?

A

Por ser conduzida pelas Fibras C de nocicepcão, esses estímulos dolorosos confluem para o gânglio infra-abdominal do tronco simpático, onde diversas vísceras fazem sinapse. Dessa forma, a localização da dor fica mais difusa, uma vez que não conseguimos distinguir quais fibras especificamente estao transmitindo tal dor.

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27
Q

Diga as etiologias mais frequentes de AAH

A

Gravidez ectópica rota e Aneurisma de aorta abdominal

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28
Q

Na principal causa de AAH em homens, qual o quadro clínico mais comum

A

Tríade clássica: dor em mesogastro, massa abdominal pulsátil, hipotensão

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29
Q

O que podemos encontrar no exame físico de uma paciente com AAA?

A

Sinal de Gray tunner, RHA diminuídos ou ausentes e irritação peritoneal difusa

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30
Q

No estado de choque de um paciente com AAA temos os sintomas de taquicardia, hipertensão arterial, pele fria e úmida ( V ou F)

A

F , HIPOTENSÃO ARTERIAL

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31
Q

Qual o tratamento de um paciente com AAH

A

Reposição volemica por causa do choque e hemostasia

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32
Q

Qual o principal exame de imagem do AAH?

A

USG

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33
Q

Como é o quadro clínico de uma paciente com GER ?

A

Amenorréia, dor supra púbica, dor difusa e pode irradiar para a escápula , sinais de choque

34
Q

Quais exames pedimos para uma paciente com GER

A

Beta hcg , USG, hemograma

35
Q

O que encontramos no exame físico do GER?

A

Sinal de Cullen, RHA diminuídos ou ausentes, dor difusa

36
Q

Qual a principal causa de um AAV?

A

Colite isquêmica ou isquemia colônica

37
Q

Qual o quadro clínico geral de AAV?

A

Dor desporposional ao exame físico, sinais de peritonite, sangue nas fezes, instabilidade hemodinâmica

38
Q

Quais os exames complementares que devemos pedir no AAV, e o que eles dizem

A

Hemograma com leucocitose com desvio a esquerda, gasometria arterial com acidose metabólica, lactato elevado
Radiografia de abdome e arteriografia

39
Q

Como é o tratamento de AAV

A

É variável
Trombose arterial é revascularização
Embolia ARTERIAL é embolectomia
Trombose venosa é anticoagulante

40
Q

Sobre isquemia aguda no AAV, fale sobre isquemia oclusiva então oclusiva

A

Oclusiva
Trombose está associada normalmente aterosclerose de hipercoagulabilidade
Embolia pode ter origem cardíaca
Não oclusiva
Vasoconstrição de artérias do leito mesentérico por diminuição de débito cardíaco

41
Q

Quais são as principais causas de AAO?

A

Aderências, bridas, hérnias, volvos e tumores

42
Q

O que define o AAO? Quais são os tipos de obstrução que podem culminar em AAO?

A

Obstrução mecânica, paralítica ou fisiológica e vascular

43
Q

Classifique o AAO alto

A

Ocorre acima do ligamento de treitz, na junção duodenojejunal.
O paciente geralmente cursa com aumento dos vômitos abundantes e de grande volume, desequilíbrio hidroeletrolitico, distensão abdominal relativamente pequena.
Diminuição tardia de flatos e fezes. Pode gerar rotura e isquemia da alça intestinal, devido ao aumento de pressão intraluminal.

44
Q

Classifique o AAO médio

A

Ocorre entre o ligamento de treitz e a válvula ileocecal.
O paciente geralmente cursa com vômitos de aspecto fecaloide, fétidos e parcialmente digerido, distensão abdominal extensa.
Diminuição tardia de flatos e fezes

Pode gerar rotura e isquemia da alça intestinal, devido ao aumento de pressão intraluminal.

45
Q

Classifique o AAO baixo

A

Ocorre após a válvula ileocecal.
O paciente cursa com vômitos fecaloides, grande distensão abdominal, diminuição precoce da eliminação de flatos e fezes.
Pode gerar rotura e isquemia da alça intestinal, devido ao aumento de pressão intraluminal.

46
Q

Quais são os 03 distúrbios básicos advindos do AAO e quais as suas respectivas complicações?

A

Estase do conteudo do TGI —> sequestro de água e eletrólitos, vômitos, diminuição do volume circulante de sangue, aumento da concentração do sangue, choque hipovolêmico.
Distensão das alças intestinais —> aumento da pressão do lúmen, diminuição da pressão de irrigação, isquemia, necrose.

47
Q

Qual é o principal indicativo, ao exame físico, de AAO?

A

Ondas de Kussmaul - peristaltismo visível ou de luta.

48
Q

Descreva o sinal de Torres-homem

A

É caracterizado pela dor à percussão de loja hepática

49
Q

Quais são os sinais presentes no RX de tórax que podem indicar indícios de pneumoperitônio?

A

Lâmina de Ar entre a cúpula diafragmatica direita e o fígado; sinal de rigler (presença de ar entre as paredes das vísceras ocas), sinal do ligamento falciforme, sinal da bola de futebol, sinal do úraco (delineamento da cicatriz umbilical) e sinal do V invertido:

50
Q

Descreva o sinal de Jobert e qual é a necessidade de realizar RX de tórax ao o encontrar

A

O sinal de jobert é o hipertimpanismo em loja hepática à percussão. Como este é um indicativo de pneumoperitônio (característico de AAP) devemos realizar uma RX de tórax para verificar a presença da síndrome de Chilaiditi, a qual é interposição de uma alça intestinal entre o fígado e a cúpula diafragmatica direita (indício de AAO)

51
Q

Qual é a artéria que gera o quadro mais grave quando diagnosticado AAV?

A

AMS

52
Q

Quais são as características principais do paciente diagnosticado com AAV?

A

Dor abdominal difusa e discrepante do exame físico abdominal, além de fezes em amora, vômitos e distensão abdominal. Sinais de toxemia e acidose por excesso de ácido lático podem aparecer.

53
Q

Descreva a fisiopatologia do AAV.

A

A mucosa intestinal é afetada e perde as suas características fisiológicas, permitindo a passagem biodirecional de fluidos orgânicos, além de estar sujeita à ação de bactérias e das enzimas digestivas. Ocorre então o sequestro eletrolítico, juntamente com a distensão abdominal. A isquemia então atinge a camada muscular, aumentando a sua atividade antes de cessa-la. As fezes saem em amora, escurecidas e fétidas, com presença de sangue.
Pode ocorrer hipovolemia e consequente choque.

54
Q

Descreva o sinal de Lafont e a sua principal aplicação clínica

A

O sinal de lafont é caracterizado pela dor à pressão no fundo de saco de Douglas, indica gravidez ectopica rota, principal etiologia de AAH em mulheres

55
Q

Quais são as etiologias cuja dor comumente irradia para o ombro direito e para o dorso?

A

Colecistite aguda e pancreatite, respectivamente

56
Q

Dor subita e sem sintomas prévios sugere…

A

AAP, AAI e AAH

57
Q

Aumento progressivo da intensidade da dor sugere…

A

AAI e AAO

58
Q

Caso a dor melhore com a alimentação, qual é a principal etiologia de devemos suspeitar? E caso piore?

A

Úlcera duodenal e úlcera gástrica ou colecistite aguda, respectivamente

59
Q

Quanto aos vômitos? Caracterize os vômitos claros, biliosos e fecaloides quanto à sua localização

A
  • Obstrução proximal do delgado: muitos vômitos e pouca distensão abdominal.
  • Vômitos claros: obstrução antes da ampola de Vater.
  • Vômitos biliosos: obstrução após a ampola de Vater.
60
Q

Como os vômitos se comportam na apendicite?

A

Aparecem posteriormente a dor

61
Q

Quais são os parâmetros clínicos mais importantes de serem pesquisados quando se trata de peritonite?

A

Irritação peritoneal ao e defesa muscular (aumento do tônus muscular em repouso)

62
Q

Quais seriam as alternativas à pesquisa

da descompressão dolorosa?

A
  • Presença de defesa abdominal involuntária
    e localizada.
  • Percussão suave do local.
  • Pesquisa da dor em choque. Pede-se ao pa-
    ciente que fique na ponta dos pés e depois sol-
    te o corpo sobre os calcanhares. O movimento
    da parede abdominal pode levar à localização
    da dor pelo paciente (sinal de Markle).
  • Manobra de Valsalva.
63
Q

O que é a rotina de abdome agudo quando falando de radiografia?

A

Inclui uma radiografia de tórax em incidência posteroanterior (PA) e duas radiografias de abdome: uma em ortostase (em pé) e outra em decúbito dorsal.

64
Q

O que a TC de abdome pode ver?

A
  • Apendicite aguda e complicações, bem como doenças que são diagnósticos diferenciais.
  • Sangue e líquidos na cavidade.
  • Trombose da veia mesentérica e sangramentos da parede intestinal.
  • Diverticulite e suas complicações.
  • Avaliação da pancreatite: observar edema, coleções líquidas, hemorragias e necrose pancreática.
  • Sinais de peritonite, perfuração colônica, intussuscepção intestinal.
  • Esclarece dúvidas levantadas pela USG.
65
Q

A cintilografia se faz útil para o diagnóstico diferencial de duas doenças, quais são?

A

Colecistite aguda e pancreatite aguda

66
Q

Quais são as 04 condições com maior potencial de gravidade?

A

PIOR:

pancreatite aguda, isquemia mesentérica superior, obstrução total e rupturas (de aneurismas e gravidez ectopica)

67
Q

Quais são os antiemético mais utilizados durante o manejo do abdome agudo?

A

metoclopramida e ondansetrona

68
Q

Quais são são os medicamentos mais empregados no controle da dor tipo cólica?

A

agentes anticolinérgicos e antiespasmódicos

ex.: hioscina

69
Q

Já vi o caso de um paciente com abdome
agudo clássico, mas que não foi operado…
Existe algum quadro que pode ser tratado sem cirurgia?

A

Sim, no caso de perfuração de úlcera péptica
com dias de evolução, o tratamento mais ade-
quado é o de suporte (hidratação, analgesia…).
Outros exemplos são os abscessos:intraperitoneal, periapendicular e diverticular. Estes casos devem ser tratados com drenagem percutânea
(guiada por TC ou USG) e suporte; a cirurgia fica reservada para um segundo momento.
Para pancreatite aguda sem complicação também não há necessidade cirúrgica.

70
Q

Existe alguma situação em que podemos deixar um paciente com suspeita de abdome agudo em observação?

A

Sim! Após toda essa avaliação criteriosa, você
já será capaz de optar por duas condutas:
•Internação hospitalar: quando a con-
dição for diagnosticada e necessitar de
tratamento clínico prolongado (ex.: antibioticoterapia, múltiplas doenças de base) ou cirúrgico.
• Reavaliação no Setor de Emergência:
deve ser realizada a cada duas horas nas próximas 12 horas.

71
Q

Quais são os 03 principais passos para o manejo do abdome agudo?

A
  1. Verificar instabilidade hemodinâmica
  2. Tratar os sintomas
  3. Excluir gravidez e doenças pélvicas
72
Q

Quais são as principais indicações para a rotina de abdome agudo radiológica?

A

Obstrução, ruptura de víscera oca e lesão por corpo estranho

73
Q

Quais as três indicações que definem tratamento cirúrgico de EMERGÊNCIA?

A

Peritonite, obstrução total e isquemia!

74
Q

Quais são as manifestações clínicas de pancreatite aguda?

A

Dor abdominal intensa, em facada, localizada no epigástrio ou em faixa sobre o abdome superior e geralmente irradia para o dorso.
vômitos incoercíveis, rebaixamento do nível de consciência, icterícia.
*pode ser seguido de derrame pleural a esquerda.
Sinal de Cullen e grey-turner

75
Q

O que desencadeia a síndrome algica da apendicite aguda?

A

A distensão do apêndice, gerada pelo acúmulo de secreção e disseminação bacteriana, juntamente com o aumento da pressão intraluminal que advém disso.

76
Q

Quando as dores do AA passam a ser mais bem localizadas?

A

Quando a inflamação acomete o peritônio parietal

77
Q

Qual é o outro nome para fecalito?

A

Coprólitos

78
Q

Qual é o quadro clínico de um paciente com apendicite aguda?

A

O paciente cursa com uma dor em mesogastrio, que migra para FID entre 12 e 24h após o início do quadro. Além disso, pode haver anorexia, vômitos e alteração do trânsito intestinal.
Apresenta hipersensibilidade no ponto de Mc Burney, febril

79
Q

Descreva o sinal de dunphy

A

Dor em FID que piora com a tosse

80
Q

Descreva o sinal de Aaron

A

Dor epigástrica ao pressionar a FID

81
Q

Descreva o sinal de lafont

A

Dor referida no ombro direito, devido a um sangramento retroperitoneal, com consequente irritação do nervo frênico (pancreatite aguda/ gravidez ectopica rota)

82
Q

apenas o abdome agudo obstrutivo pode cursar com parada de elimiação de flatos e fezes?

A

não, casos mais graves de pancreatite aguda apresentam essa mesma manifestação clínica.