Parada cardíaca Flashcards

1
Q

Quais são os dois ritmos chocáveis mais comuns associados a parada? Quais são os ritmos não chováceis?

A

FV e TV sem pulso. AESP e assistolia.

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2
Q

Quais são as causas subjacentes mais comuns?

A

Cardiopatia isquêmica, causas não especificadas e cardiomiopatia/arritmias.

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3
Q

Como é a definição? Quais 4 distúrbios cardíacos?

A

falha circulatória devido a perda da capacidade de sístole, os quatro distúrbios são os seguintes: TV sem pulso. FV Atividade elétrica sem pulso Assistolia

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4
Q

Qual a sobrevida estimada se a PCR ocorrer fora do hospital?

A

<20% para pacientes com FV. <10% global para pacientes em parada.

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5
Q

Quais são outras causas de TV sem pulso ou FV?

A

disfunção não isquêmica do ventrículo esquerdo, [9] batimentos ventriculares prematuros (fenômeno R em T), intervalo QT prolongado secundário a medicamentos, anormalidades eletrolíticas, síndromes familiares de anormalidade de condução (distúrbios nos canais de íons cardíacos), [10] [11] outras cardiomiopatias, e intoxicação por drogas (por exemplo, cocaína).

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6
Q

Quais são as causas mais comuns de atividade elétrica sem pulso?

A

AESP são isquemia/infarto do miocárdio, hipovolemia, hipóxia e embolia pulmonar.

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7
Q

Quais são os H’s das causas de parada que exigem tratamento imediato? +outros.

A

hipóxia, hipovolemia, hipercalemia, excesso de íons de hidrogênio (acidose), hipotermia, hipo ou hiperglicemia, trauma, pneumotórax hipertensivo, choque obstrutivo (embolia pulmonar, infarto do miocárdio), toxinas e tamponamento cardíaco.

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8
Q

Quais medicamentos podem cursar com síndrome do QT Longo? isto é, aumento do tempo do potencial de ação?

A

antiarrítmicos classe IA (por exemplo, procainamida) e antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona), antibióticos macrolídeos, pentamidina, antimaláricos, antipsicóticos, trióxido de arsênio e metadona.

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9
Q

O que é a AESP? Qual sua definição? Quais são os motivos?

A

definida pela presença de despolarização elétrica organizada do miocárdio sem contração apropriada do miocárdio e, portanto, com circulação inadequada. Perda da força de contração - estímulo elétrico normal. Motivos –> diminuição da pré carga/aumento da pós carga ou ainda alteração hidroeletrolítica que cursa com redução do inotropismo.

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10
Q

O que é o Torsades de pointes?

A

Subgrupo de TV polimórfica em pacientes com um intervalo QT prolongado subjacente.

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11
Q

Qual alteração sugere um pneumotórax hipertensivo?

A

Desvio de traqueia.

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12
Q

Avaliação clínica - hospitalar - pontos principais.

A

IC e seus sinais. Trauma - pensar em tamponamento/pneumotórax hipertensivo. Exame neurológico - sinais focais de doenças intracranianas. HF +, uso de medicamentos, comportamento alimentar, história pregressa do paciente.

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13
Q

Quais exames/monitorização devem ser feitas?

A

Monitoramento cardíaco p/ avaliação do ritmo. ECG* Hemograma(avaliar hemorragia). Eletrólitos(anormalidades - causa ou consequência da parada). Gasometria arterial - avaliação estado ácido-base. Biomarcadores cardíacos* Análise toxicológica - substância ilícitas causadoras. Rx tórax Eco* Angiografia coronariana*

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14
Q

Qual a importância do ECG na avaliação do paciente?

A

Pode revelar - SQT longo, alterações na onda T ou segmento ST, anormalidades de condução, HVE. Prolongamento QRS V1,V2,V3 e/ou ondas epsilon na cardiomiopatia. Inversão de T em V1, V2 e V3 na DAVD(Displasia arritmogênica do VD).

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15
Q

Qual a importância dos biomarcadores cardíacos na parada cardiorespiratória?

A

Avaliação de IAM –> porém pode aumentar por si só pela parada e não indicar que a causa foi um IAM subjacente.

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16
Q

O que pode revelar um Rx de tórax nesse caso?

A

Pneumotórax, edema pulmonar e outros distúrbios; além de alterações na caixa torácica que podem mostrar causas ou complicações da parada.

17
Q

Qual a finalidade do eco cardiograma? Quais causas devem ser excluídas, principalmente em AESP? Quanto tempo devo avaliar a função ventricular esquerda e qual o nome desse período?

A

Avaliar a contratilidade cardíaca/volemia durante a ressucitação. Deve-se excluir - tamponamento cardíaco e distúrbios valvares. Em 48 hrs, período de hibernação do miocárdio pós parada.

18
Q

Em quais casos é feita a realização imediata de angiografia coronariana? Em quais casos realizo assim que possível?

A

Imediato - IAM com supra de ST, arritmia ventricular recorrente ou choque cardiogênico. Assim que possível - IAM sem supra, PCR de etiologia desconhecida se o prognóstico do paciente for favorável.

19
Q

Para que a RNM cardíaca pode ser usada?

A

identificação da DAVD ou outras cardiomiopatias primárias. *deve ser realizado se não for identificada a causa da PCR.

20
Q

Em quais situações o estudo eletrofisiológico é interessante?

A

avaliação da arritmia primária ou anormalidade de condução se nenhuma outra causa for encontrada ou ainda se houver possibilidade de ablação de uma fonte arritmogênica em paciente com IAM prévio.

21
Q

Quais são os principais fatores que auxiliam no diagnóstico?

A

HF + , doença pulmonar, precordialgia, palpitações, síncopes, doença coronariana existente, disfunção do VE, cardiomiopatia hipertrófica, SQT Longo.

22
Q

São causas menos comuns de PCR

A

Medicamentos que prolongam o QT ou causem distúrbios hidroeletrolíticos(diuréticos por exemplo). Uso de substâncias ilícitas Trauma - risco de tamponamento cardíaco, distúrbios valvar, punção do miocárdio ou pneumotórax hipertensivo.

23
Q

Quais sãos os fatores de risco?

A

DAC, disfunção VE, cardiopatia hipertrófica, DAVD, SQTL, emergência médica/cirúrgica aguda, síndrome de Brugada e tabagismo.

24
Q

Quais as diferentes arritmias ventriculares clasificadas pela AHA?

A

TV sustentada - comprometimento hemodinâmico ou duração >=30segs. TV Monomórfica - QRS não varia. TV Polimófirca - QRS varia. Torsades de pointes - TV sustentada + QT prolongado. FV - ritmo ventricular irregular, QRS muito variável.

25
Q

Há algum rastreamento populacional?

A

Não, é indicado somente em familiares de primeiro grau para rastreamento das causas genéticas. Brugada, SQTL congênita. Exame cardiológico geral + ECG/Eco/Holter/exame de stresse. RNM ou exame eletrofisiológico podem ser indicados em alguns casos.

26
Q

Tratamento inicial - qual é?

A

SBV - se sozinho chamar SME e C-A-B na avaliação(compressões não podem demorar). + Utilização do DEA

27
Q

Tratamento para ritmos chocáveis - TV/FV sem pulso

A

SBV(C-A-B) + RCP –> se circulação não for restaurada o próximo passo é o seguinte : Aplicação de choque(200J para bifásico e 360J para monofásico) + 2 minutos/5 ciclos de RCP = paciente persiste com TV/FV –> novo choque + Adrenalina + 2 minutos/5 ciclos de RCP = ritmo ainda FV/TV –> outro choque + Amiodarona ou Lidocaína + 2 minutos/5 ciclos de RCP = paciente persiste em TV/FV –> reinicio ciclo com fase de adm de Adrenalina. *continuação desse ciclo até circulação ser alcançada ou ressuscitação abandonada.
Adrenalina - 1mg via EV ou 2mg diluída em soro via endotraqueal.
Amiodarona - 300mg dose inicial, depois 150mg.

28
Q

O que muda caso a parada cardíaca tenha sido presenciada?

A

DEA deve ser utilizado o quanto antes, não é preciso realizar os 5 ciclos/ 2 minutos de RCP. *realizo RCP antes do DEA no paciente que foi encontrado em PCR porque não sei quanto tempo ele está lá –> pode estar além da fase elétrica(circulatória/metabólica).

29
Q

O que pode ser feito em pacientes em PCR com ritmo de Torsades de pointes?

A

Adm de magnésio pode restaurar o ritmo com perfusão.
Sulfato de magnésio 2g EV dose única.

30
Q

Tratamento para ritmos não chocáveis(AESP/assistolia) Há tratamentos empíricos para causas reversíveis?

A

SBV(C-A-B) + RCP(2 minutos/ 5 ciclos) –> se não houver ritmo circulatório após isso –> adm de Adrenalina = AESP/assistolia persiste –> RCP(2 minutos/5 ciclos) + Adrenalina –> faço isso até houver circulação ou no momento em que for abandonar a ressuscitação. *Bicarbonato de cálcio para a hipercalemia nos pacientes com HP de DRC.

31
Q

Quais os principais cuidados pós ressuscitação?

A

monitoramento, suporte aos órgaos, correção de distúrbios hidroeletrolíticos/ácido base e transferência para CTI. *investigação completa das possíveis etiologias, fatores de risco tratados/modificados. Principal objetivo - reduzir recorrências.

32
Q

Como reduzir a lesão neurológica pós ressuscitação?

A

Realização de hipotermia –> aumenta sobrevida e recuperação neurológica. 32 a 36 graus por no mínimo 24 horas. *reaquecimento lento e gradual.

33
Q

Quando terminar a ressuscitação?

A

Demora no início da RCP em parada cardíaca não presenciada. Ressuscitação malsucedida após 20 minutos de terapia orientada pela diretriz de ACLS. Documentação assinada anteriormente pelo paciente com um pedido para “não ser ressuscitado”. Condições que comprometam a segurança dos profissionais de cuidados de emergência.

34
Q

Em quais casos o CDI está indicado?
*usado na prevenção primária e secundária

A
35
Q

Quais são as principais complicações?

A

óbito, fraturas costela/esterno, lesão cerebral anóxica, lesão hepática isquêmica, NTA renal, novo PCR.