P3 Flashcards

1
Q

A sanidade avícola é muito importante. Qual fase de criação em que a sanidade é mais controlada?

A

Em frangos de corte são mais controladas do que em aves de postura

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2
Q

Quais são os órgão linfoides primários?

A

Timo e bolsa de fabricius

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3
Q

fale sobre o que cada órgão primário matura

A

timo → matura celulas do Ly T
Bolsa de Fabricius → matura Ly B

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4
Q

Quais são os órgão linfóides secundários

A

Tonsilas cecais
glândula de Harder
Baço
Divertículo de Meckel

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5
Q

Como é a Medula óssea das aves?

A

São em menor quantidade por causa dos ossos pneumáticos

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6
Q

O que a medula óssea armazena?

A

Ly’s e diferencia outras células imunológicas como:
granulócitos
monócitos
celulas NK
que são produzidos na MO

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7
Q

Quais são os tipos de imunidade que tem?

A
  • imunidade inata (inespecífica)
  • Imunidade adaptativa (específica)
  • Imunidade humoral
  • Imunidade ativa
  • Imunidade passiva ou materna
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8
Q

O que é a imunidade inata (inespecífica) e é formada por quem?

A

é a primeira linha de defesa
formada por barreiras físicas, químicas e células fagocíticas

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9
Q

O que é imunidade adaptativa (específica)

A

Envolve os Ly’s T e B. Tem dois tipos:
Imunidade celular → compreende os ly’s T e é mais potente
Imunidade humoral → compreende os ly’s B e as imunoglobulinas

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10
Q

O que é imunidade humoral, quais seu componentes?

A
  • IgG (IgY) → principal imunoglobulina no soro, com imunidade mais efetiva e duradoura
  • IgM → Atua rapidamente, sendo produzida em 2 - 3 dias
  • IgA → Protege as mucosas, presente na bile e vias respiratórias
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11
Q

O que é imunidade ativa e quais seus componentes?

A

é desenvolvida ao longo da vida e desencadeada pelo aumento de imunoglobulinas
SUAS FASES
- reação primária → após o primeiro contato, há aumento rápido de IgM e lento de IgG
- reação secundária → ocorre em contatos subsequentes, com uma resposta mais rápida e duradoura devido às células B de memória

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12
Q

O que é imunidade passiva ou materna

A

ela é transferida da galinha para o pinto por meio da gema
dura de 15 - 21 dias
oferece proteção contra doenças como Gumboro e encefalomielite, especialmente se a galinha for vacinada

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13
Q

quais são os tipos de vacinas

A

vacinas vivas e vacinas inativadas

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14
Q

O que consiste as vacinas vivas

A

contem microrganismos vivos com patogenicidade atenuada
estimula a imunidade local
Rápida proteção

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15
Q

O que consiste as vacinas inativadas e quais suas vantagens e desvantagens

A

Produzidas por métodos químicos ou físicos como:
- formol
- calor
- radiação UV
Oferecem proteção mais prolongada e estimula a resposta sistêmica, reduzindo a necessidade de revacinação
VANTAGENS
- não apresenta patogenicidade residual
- maior termo estabilidade e imunidade duradoura
DESVANTAGENS
- pouca imunidade local
- risco de reações no local de aplicação
- custo elevado e necessidade de vacinação individual

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16
Q

Como deve ser o armazenamento num geral das vacinas

A

Devem ser armazenadas em uma geladeira destinadas exclusivamente para elas

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17
Q

Quais os métodos de administração das vacinas vivas

A

Vacinação em massa: por água de bebida ou spray
Vacinação individual: ocular, injetável ou membrana da asa

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18
Q

Quais os métodos de administração das vacina inativadas

A

via SC e IM

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19
Q

O que deve ser o mais importante em relação as aves que irão receber as vacinas?

A

As aves devem ser saudáveis para serem vacinadas

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20
Q

VACINAÇÃO ÁGUA DE BEBIDA:
Como deve ser a água
Quais os procedimentos

A

A água deve ser:
- limpa
- fresca
- pH entre 5,5 - 7,5
PROCEDIMENTOS:
1. jejum hídrico de 1 - 2h antes
2. Preparar a solução vacinal com materiais plásticos
3. garantir rápido consumo (até 2h)
4. utilizar corantes para monitorar a ingestão

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21
Q

Quais os problemas da vacinação por meio de água de bebida? Como inverter esses problemas

A

problemas como subdosagem ou desuniformidade
Corrige ajustando o tempo de jejum hídrico e o volume

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22
Q

Como funciona a vacinação em spray
Quais são os procedimentos

A

Muito utilizado para doenças respiratórias
a pulverização deve atingir os olhos das aves, estimulando a glândula de Harder
PROCEDIMENTOS
1. agrupar as aves no solo
2. Desligar os ventiladores e aquecedores, reduzindo a luz
3. pulverizar 2x sobre as aves
4. usa corante para garantir que todas foram vacinadas

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23
Q

Como é o procedimento para aplicação ocular

A
  1. diluir a vacina
  2. dividir em 2 frascos para minimizar o aquecimento
  3. aplicar em um olho e esperar alguns segundos para a absorção
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24
Q

Quais os procedimentos para a vacinação da membrana da asa

A
  1. usar agulha dupla molhada na solução vacinal
  2. perfurar a membrana da asa onde não tem penas e nem vasos sanguíneos
  3. verificar o inchaço “pega” após 10 dias para indicar eficácia
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25
O que deve ser feito caso não apareça a "pega"?
tem que vacinar outra vez
26
Como é a vacinação injetável
Pode ser aplicado de forma SC ou IM Algumas vacinas inativadas devem ser aquecidas em banho maria (38 - 41°C) antes da aplicação para evitar choque térmico
27
Como é a aplicação injetável in ovo e quais suas vantagens e desvantagens
Aplicada entre 18 - 19 dias de incubação Equipamentos podem vacinar até 50 mil ovos e pode servir para a nutrição VANTAGENS: - menor risco de falha vacinal - maior resposta imunológica DESVANTAGENS alto custo e tem o risco de contaminação em ovos de matrizes velhas (casca mais fina)
28
Quais são as vacinas para frango de corte
- Marek - Newcastle - Bronquite - Gumboro
29
Q
30
Quais são as vacinas para poedeiras comerciais
- Marek - Bouba - Newcastle - BIG - Gumboro - Mycoplasma - Coriza - Adenovírus - Coccidiose e outras
31
Quais são as vacinas para as matrizes e em que fase são aplicadas e porque
Incluem as vacinas para frango de corte, além de outras específicas para doenças neonatais com transmissão vertical São aplicadas na fase de recria para garantir a transferência de imunoglobulinas
32
Como montar um programa de vacinação (etapas)
1. definir a categoria das aves (frangos de corte ou poedeiras) 2. considerar particularidades do estabelecimento 3. avaliar o tempo de proteção necessário 4. identificar desafios presentes na granja 5. calcular custo-benefício dos métodos de vacinação
33
O nível de proteção das vacinas depende de que?
Depende da vacinação adequada aplicação correta resposta da ave Também é essencial que reduza o estresse para maximizar a imunidade
34
INFLUENZA AVIÁRIA: o surto foram em quais espécies? Brasil está em surto?
O surto ocorreu em aves silvestres O Brasil está livre porque só atingiu as aves silvestres e não as comerciais
35
INFLUENZA AVIÁRIA: Como ocorre a infecção? Sempre há sinais clínicos nas aves?
A infecção está relacionada à proximidade entre proximidade entre aves silvestres (reservatórios naturais) e criações comerciais, ou à exposição em ambientes naturais. Aves silvestres podem portar o vírus da influenza sem desenvolver sinais clínicos, caracterizando-se como reservatórios naturais.
36
Aves da fauna local estão sujeitas a condições ambientais naturais. Algumas espécies atuam como sentinelas para o vírus HPAIV. O que significa HPAIV e LPAIV
HPAIV → Influenza aviária de ALTA patogenicidade LPAIV → Influenza aviária de BAIXA patogenicidade
37
CARACTERÍSTICAS DO VÍRUS DA INFLUENZA - Estrutura - Gênero e quem afeta - Genoma - Glicoproteínas
- Estrutura: Vírus envelopado, menos resistente no ambiente. - Gênero: Influenza A, que afeta humanos, suínos, equinos, felinos e aves. - Genoma: RNA fita simples, sujeito a rearranjos e mutações. - Glicoproteínas: - Hemaglutinina (HA) - Neuraminidase (NA): Facilita a liberação do virus das células (9 subtipos). Todas as combinações de HA e NA já foram identificadas em aves, podendo apresentar baixa ou alta patogenicidade.
38
O que consiste as glicoproteínas hemaglutinina e neuraminidase do vírus da influenza aviária
- Hemaglutinina (HA): Responsável pela ligação às células do hospedeiro (16 subtipos). - Neuraminidase (NA): Facilita a liberação do virus das células (9 subtipos). Todas as combinações de HA e NA já foram identificadas em aves, podendo apresentar baixa ou alta patogenicidade.
39
Quais são os tipos de mutações do vírus e o que consiste cada um
1. Mutação Drift: - Acúmulo gradual de mutações ao longo do tempo. - As alterações ocorrem principalmente nas proteínas de superfície (HA e NA). - Regiões conservadas do RNA permanecem intactas, enquanto áreas variáveis sofrem mutações frequentes, ajudando o vírus a escapar da resposta imune. 2. Mutação Shift: - Resulta da coinfecção de uma célula por dois vírus distintos. - Ocorre troca de segmentos de RNA, originando um novo vírus com características únicas.
40
Quais são os reservatório naturais da influenza aviária?
Reservatórios Naturais: Principalmente aves aquáticas, que mantêm todos os subtipos de hemaglutininas e neuraminidases.
41
42
HPAIV e LPAIV O que são e o que consiste cada uma
- HPAIV (Alta Patogenicidade): - Enzimas furinas clivam proteínas virais, permitindo que o vírus infecte células de diferentes tecidos sistemicamente. - Causa infecções graves e alta mortalidade. - LPAIV (Baixa Patogenicidade): - Necessita de enzimas específicas, como tripsina, para ativação. -Restrito a áreas como o trato respiratório ou digestivo, resultando em infecções leves.
43
Quais são os critérios para determinar a patogenicidade da influenza aviária
Critérios para determinar alta patogenicidade incluem análises laboratoriais como PCR, identificação de múltiplos aminoácidos básicos no sítio de clivagem e presença dos subtipos H5 ou H7.
44
Quais os tipos de transmissão da influenza e o que consiste cada uma delas
- Via Direta: Contato com secreções, excretas ou aerossóis de aves infectadas. - Via Indireta: Contaminação por fômites, ração, água e equipamentos.
45
Porque as doenças respiratórias são mais prevalentes no frio?
Devido à maior estabilidade ambiental do vírus.
46
Quais são os sinais clínicos da influenza aviária de alta e baixa patogenicidade
1. Baixa Patogenicidade: - Blefarite, conjuntivite, sinusite. - Acúmulo de muco na traqueia e bronquíolos. - Dispneia, estertores e espirros. - Lesões digestivas como diarreia e hiperemia. 2. Alta Patogenicidade: - Mortalidade hiperaguda. - Edema, hemorragias e necrose em órgãos. - Pneumonia intersticial e lesões hemorrágicas graves. - Sintomas neurológicos (ex.: torcicolo causado pelo H5NI).
47
Como é o diagnóstico e o controle da influenza aviária
- Chamar o IMA ao suspeitar de mortalidade rápida. - Amostras são enviadas ao LEDA (Laboratório Federal de Defesa Animal) em São Paulo. - Positividade requer a eutanásia de todas as aves e desinfecção rigorosa. - Biosseguridade: Animais sentinelas são utilizados para monitoramento.
48
INFLUENZA AVIÁRIA: Como é a vacina no Brasil Zona de proteção → qual distância e como faz Zona de vigilância → qual a distância e como faz Qual o papel do veterinário nesse casos?
- Proibição de Vacinação no Brasil: Permitida apenas mediante autorização do MAPA em situações de surto. - Zona de Proteção (3 km): - Controle de movimentação de aves e materiais. - Proibição de feiras e exposições de aves. -Zona de Vigilância (7 km): - Monitoramento por 30 dias. - Investigação rigorosa e controle de movimentações. 0 médico veterinário é o principal responsável pelo controle das emergências sanitárias com potencial zoonótico, conforme orientação da OMSA.
49
A doença de newcastle foi um estímulo para a criação de que programa. Esse programa é coordenado por quem?
A Doença de Newcastle foi um dos estímulos para a criação do PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola), coordenado pelo IMA e MAPA.
50
O que deve ser feito com os focos da doença de newcastle
Os focos identificados da doença devem ser erradicados, visto que é considerada mais devastadora que a Influenza Aviária, acarretando significativas perdas econômicas.
51
A doença de newcastle é de notificação obrigatória, o que significa isso?
qualquer suspeita deve ser imediatamente comunicada para diagnóstico laboratorial e notificação oficial.
52
DOENÇA DE NEWCASTLE: Agente etiológico Genoma qual seu nível de gravidade
- Agente etiológico: Paramixovírus aviário tipo 1 (APMV-1), da família Paramyxoviridae (mesma família da cinomose). - Genoma: RNA, envelopado (menos resistente no ambiente), não segmentado. A doença apresenta alta gravidade com mortalidade de até 100% das aves em um período de 72 horas, muitas vezes sem sinais clínicos evidentes.
53
Qual a classificação zoonótica da doença de newcastle
- Classificada como uma zoonose de classe 2.
54
Quais as formas patogênicas da doença de newcastle
1. Velogênica (grave e veloz, alta mortalidade): - Viscerotr6pica: causa hemorragias gastrointestinais e diarreia. - Neurotrópica/pneumoencefálica: afeta o sistema nervoso central (SNC) e pulmonar. 2. Mesogenica (moderada): mortalidade mais baixa, podendo causar lesões respiratórias e raramente neurologias. 3. Lentogênica (leve): geralmente assintomática, podendo ser usada como base vacinal. 4. Forma assintomática: sem manifestação de sinais clínicos.
55
Qual o diferencial clínico da doença de Newcastle para a influenza aviária?
> Diferencial clinico: A Doença de Newcastle causa sinais semelhantes aos da Influenza Aviária, exceto necrose pancreática, que não ocorre em Newcastle.
56
Doença de Newcastle: proteína de fusão e patogenicidade
- À proteína de fusão (F) do vírus contém aminoácidos específicos nas posições 113-116 e 117. - Mutação no aminoácido 117 (fenilalanina) determina a virulência. - Velogênica e Mesogênica: Ativação pela enzima furina, permitindo infecção em qualquer célula Lentogênica: Ativação pela enzima tripsina, restringindo a infecção aos sistemas respiratório e digestivo.
57
DOENÇA DE NEWCASTLE: Local do primeiro surto no mundo No Brasil
- Primeiro surto: Newcastle, Inglaterra. - No Brasil: Relatado inicialmente em Belém. Ocorreu novamente em 2024, no Rio Grande do Sul, em uma ave comercial infectada por um pombo.
58
DOENÇA DE NEWCASTLE: Quais as espécies mais sensíveis e as mais resistentes
Espécies mais sensíveis: - Galinha, peru, faisão e pavão. Espécies mais resistentes: - Patos e gansos.
59
é fácil erradicar o vírus da doença de Newcastle?
Assim como a Influenza, é difícil erradicar completamente o vírus.
60
Como são as formas de transmissão da doença de newcastle e o que consiste cada uma delas
1. Direta: Contato com aves infectadas. 2. Indireta: Fômites (ração, utensílios), aerossóis respiratórios e fezes contaminadas.
61
DOENÇA DE NEWCASTLE: Qual o período de incubação? Como ocorre a infecção tripsina e furina como são
- Período de incubação: 3 a 6 dias. - Infecção ocorre pela fusão do envelope viral à membrana do hospedeiro. Ativação: -Tripsina: Lentogênica - Furina: Velogênica e Mesogênica.
62
DOENÇA DE NEWCASTLE: Após a replicação nos macrófagos, o que o vírus faz
o vírus se dissemina para órgãos linfóides, estimulando a produção de citocinas inflamatórias (IFN-alfa, IFN-beta, IL-6).
63
DOENÇA DE NEWCASTLE: Sobra a velogênica viscerotrópica (forma de doyle): qual sua mortalidade quais os sinais clínicos quais as lesões
- Mortalidade: Até 100%. - Sinais clínicos: Diarreia esbranquiçada/esverdeada (com ou sem sangue), queda na postura. -Lesões: Hemorragias no trato gastrointestinal, gordura abdominal, epicárdio, ovários degenerados, esplenomegalia, timo e bolsa cloacal com hemorragias ou atrofia.
64
DOENÇA DE NEWCASTLE: Sobra a velogênica neurotrópica (forma de beach): qual sua mortalidade quais os sinais neurológicos quais as lesões
Mortalidade: Até 100%. - Sinais neurológicos: Opistótono, torcicolo, paralisias. - lesões: Hemorragias no trato respiratório, traqueite, pneumonia, ovários degenerados, hemorragias em timo e bolsa cloacal.
65
DOENÇA DE NEWCASTLE: Sobra a mesogênica (forma de beaudette): quais seus sinais clínicos quais as lesões
- Sinais clínicos: Conjuntivite, corrimento nasal, diarreia, sinais nervosos (opistótono, torcicolo). - Lesões: Hemorragias intestinais, comprometimento do sistema respiratório.
66
DOENÇA DE NEWCASTLE: Sobra a lentogênica (forma de hitchner): Quais os sinais clínicos
- Geralmente assintomática. Sinais respiratórios brandos podem ocorrer em aves jovens.
67
Como é realizado o diagnóstico da doença de newcastle?
Realizado pelo MA, com envio de material ao LEDA-SP
68
Como faz a confirmação laboratorial da doença de newcastle
1. Isolamento viral: Inoculação em embriões SPF (8-11 dias de incubação). 2. Atividade hemaglutinante: Identificada no liquido cório-alantóide (LCA). 3. PCR: Com sequenciamento para identificação da cepa. 4.Imunohistoquímica e Hibridização in situ.
69
Como faz para ter a certeza mesmo se é doença de newcastle
Para saber se é Newcastle mesmo, é necessário fazer a inoculação em um pintinho de um dia. O vírus é administrado por via intracerebral, e se o animal apresentar sinais clínicos e morte rápida, é pontuado. Pontuações acima de 0,7 podem ser indicativas de Newcastle. Após isso, realiza-se PCR e sequenciamento. Se houver mutações nas posições dos aminoácidos, o diagnóstico é positivo para Newcastle.
70
Sobre a prevenção e controle da doença de newcastle: Como é a notificação (o tipo dela)
Notificação obrigatória.
71
Sobre a prevenção e controle da doença de newcastle: Quem faz o diagnóstico laboratorial
Diagnóstico laboratorial realizado apenas em laboratório oficial em Campinas.
72
Sobre a prevenção e controle da doença de newcastle: como é a assistência aos focos
o IMA (instituto Mineiro de Agropecuária) interditará o local e determinará a eutanásia das aves.
73
Sobre a prevenção e controle da doença de newcastle: quais são as medidas de biossegurança
desinfecção do estabelecimento.
74
Sobre a prevenção e controle da doença de newcastle: como é a vacinação nos plantéis de aves de reprodução e comerciais
só pode ser realizada com vacinas registradas no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
75
A vacinação contra newcastle é obrigatória?
sim
76
A vacinação de newcastle como é feita
Ao vacinar frangos de corte, é obrigatório comunicar o IMA (Serviço Estadual de Defesa Sanitária Animal, em MG, é o IMA). Primeira dose: vacina viva, aplicada em um dia de idade. Revacinação: realizada na época da produção. É obrigatório vacinar reprodutoras e aves de postura.
77
DOENÇA DE NEWCASTLE: A ave portadora pode manter o vírus em latência, podendo haver reativação até 16 meses após a infecção inicial, especialmente em situações de estresse. Qual o período de incubação e quais são os sinais clínicos?
Período de incubação: 12 dias. Sinais clínicos: Secreção nasal, espirros, dispneia acentuada, diminuição da produção de ovos, conjuntivite, edema, traqueíte e descarga nasal.
78
DOENÇA DE NEWCASTLE: Sobre o diagnóstico sorológico
Não é mais considerado eficaz; a avaliação deve ser feita in situ, observando as lesões.
79
DOENÇA DE NEWCASTLE: O que se ve na histologia
Evidencia traqueite fibrinonecrótica com descamação epitelial e formação de sincícios com corpúsculos de inclusão intranucleares.
80
DOENÇA DE NEWCASTLE: O que são PCR e IHQ (imuno-histoquímicas)
Técnicas laboratoriais confiáveis.
81
DOENÇA DE NEWCASTLE: O que é corpúsculo de inclusão
Representam agregados de proteínas virais formados durante a replicação do vírus, indicando a presença ativa do patógeno.
82
Para o diagnóstico diferencial da doença de newcastle inclui doenças com sinais clínicos semelhantes. Quais são elas?
* Vírus da bronquite infecciosa; * Mycoplasma gallisepticum; o Avibacterium paragallinarum; * Metapneumovirus aviário; * Vírus da Doença de Newcastle; o Influenza aviária.
83
Como é feito o controle da doença de newcastle?
* Vacinas vivas atenuadas: São eficazes, mas devido ao risco de latência, só são usadas em áreas com casos de doença. * Vacinas vetorizadas: Utilizam fragmentos do vírus da Laringotraqueite inseridos em outro vírus, induzindo a produção de anticorpos específicos sem os riscos da vacina viva.
84
Quais são as outras medidas adotadas para a doença de newcastle
* Interdição da propriedade, com delimitação da área afetada e estudo da origem do surto. * Definição de procedimentos rigorosos para desinfecção de veículos ao entrar e sair da propriedade. * Não reutilizar caixas de ovos. * Controle rigoroso de visitas e manutenção de registros para rastreabilidade. * Melhoria nos programas de desinfecção entre lotes, em instalações e equipamentos, além de ajustar o vazio sanitário.
85
Como é feita a coleta de amostras para doença de newcastle
Para diagnostico, coletar fragmentos das seguintes regiões: * Laringe e parte inicial da traqueia; o Parte medial da traqueia; o Parte final da traqueia. Além disso, ao coletar os pulmões, incluir os brônquios principais para análise histológica detalhada.
86
O que é coriza infecciosa
é uma doença respiratória aguda das galinhas, caracterizada por edema facial, descarga oculonasal, inflamação dos seios infraorbitais e espirros.
87
Quem é o agente causador da coriza infecciosa
0 Avibacterium paragallinarum é uma bactéria gram-negativa.
88
Em quem ocorre a coriza infecciosa
A doença ocorre tanto em poedeiras da avicultura industrial quanto em poedeiras da avicultura familiar.
89
Sobre coriza infecciosa: Qual o comportamento da bactéria?
Essa bactéria apresenta comportamento comensal na microbiota das aves
90
Sobre coriza infecciosa: Onde pode estar presentes?
podendo estar presente no sistema respiratório sem causar lesões.
91
Sobre coriza infecciosa: Qual a relação com fatores predisponentes?
fatores predisponentes podem levar à sua ativação e ao desenvolvimento da infecção.
92
Sobre coriza infecciosa: Qual o período de incubação?
O período de incubação ¢ curto,
93
Sobre coriza infecciosa: Em que tipo de aves a doença é mais severa?
a evolução da doença é mais severa em poedeiras mais velhas, que são mais suscetíveis.
94
Sobre coriza infecciosa: Quais são as aves mais suscetíveis?
As aves mais suscetíveis incluem faisões, codornas, galinhas-d angola e galinhas de subsistência.
95
Como ocorre a transmissão da coriza infecciosa
A transmissão ocorre de forma horizontal, por secreções oculonasais. * Direta e indireta: por aerossóis, contato direto, fômites, moscas, ração e água de bebida contaminadas. * Aves portadoras aparentemente saudáveis podem disseminar a bactéria para outras aves.
96
Quais são as características da bactéria da coriza infecciosa
0 Avibacterium paragallinarum apresenta diversos fatores de virulência: * PS (lipopolissacarídeo) e cápsula: contribuem para sua patogenicidade. * Endotoxinas e exotoxinas: as endotoxinas estão presentes na estrutura da bactéria, enquanto as exotoxinas são secretadas para o meio externo. * Adesão & mucosa: a bactéria se aproveita de lesões no epitélio respiratório, excesso de amônia (camas úmidas) e acúmulo de muco para aderir, liberando toxinas que causam danos às células. * A capsula dificulta a fagocitose pelos macrófagos.
97
Quais são os sinais clínicos da coriza infecciosa
* Secreção nasal * Edema facial * Conjuntivite * Barbela edemaciada * Anorexia * Diarreia * Baixo consumo de alimento e água, retardando o crescimento em aves jovens e reduzindo a produção de ovos em poedeiras.
98
A coriza infecciosa pode ocorrer associada a outras doenças, quais são elas?
* Bronquite infecciosa das galinhas (BIG) * Laringotraqueite * Bouba aviária * Pneumovirus * Micoplasmas * Escherichia coli * Pasteurella multocida
99
Como é feito o isolamento da bactéria para o diagnóstico da coriza infecciosa
Processo difícil e fastidioso, pois o A. paragallinarum é NAD-dependente (fator V). Requer cultivo por satelitismo, utilizando previamente Staphylococcus para produzir NAD, seguido da suspeita da bactéria em ágar-sangue ou ágar-chocolate. Presença de colônias mucoides confirma o diagnostico.
100
Além do isolamento da bactéria, quais os outros métodos utilizados para o diagnóstico de coriza infecciosa
PCR para identificação precisa. Histologia pode revelar lesões características. Antibiograma para guiar o tratamento.
101
Quais os diagnósticos diferenciais da coriza infecciosa
Síndrome da cara inchada. Avitaminose A. Bouba diftérica. Pasteurelose.
102
Qual é o tratamento utilizado para coriza infecciosa
Uso de antibióticos, com base no antibiograma: tetraciclinas (com carência de 1 semana devido à contaminação dos ovos), estreptomicinas, eritromicina e sulfas. Importante observar que o tratamento reduz os sinais clínicos, mas não elimina o estado de portador da bactéria.
103
Como é o controle e a prevenção da coriza infecciosa
Vacinas são utilizadas principalmente em poedeiras, aplicadas a partir de 5 semanas de idade. Em frangos de corte, a vacinação não é viável devido ao curto ciclo de vida
104
Qual bactéria é a causadora da micoplasmose em aves de produção? e qual o desafio com essa bactérias?
micoplasmose é causada por bactérias do gênero Mycoplasma, que são gram-negativas e não possuem parede celular. Essa ausência de parede celular torna o tratamento um desafio, pois elas são resistentes a antibióticos beta-lactâmicos (como penicilinas e cefalosporinas).
105
Existem 23 espécies de Mycoplasma descritas em aves na avicultura industrial. Mas, quais são as mais relevantes?
Mycoplasma gallisepticum Mycoplasma synoviae Mycoplasma meleagridis Mycoplasma iowae
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As bactérias mais importantes para avaliação são Mycoplasma gallisepticum e synoviae. Descreva cada uma
Mycoplasma synoviae: * Afeta principalmente articulações, causando artrite. * Pode causar alterações respiratórias quando associada à Escherichia coli, mas isso é menos comum. * Sinais incluem inchaço, hiperemia e claudicação. Mycoplasma gallisepticum: * Afeta o sistema respiratório de galinhas e perus, sendo a porta de entrada da bactéria. * Causa alta morbidade, com perda de apetite, redução de peso e queda de rendimento. * Mortalidade varia de acordo com a aptidão: frangos de corte apresentam maior mortalidade do que poedeiras. A bactéria permanece viável nas fezes por 1 a 3 dias e pode contaminar gemas de ovos por até 18 semanas, sendo um exemplo de doença de transmissão vertical.
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Quais são os fatores de risco para a micoplasmose
* Alta densidade populacional. * Temperaturas frias e estresse térmico. * Manejo inadequado e excesso de amônia (que danifica os cílios respiratórios). * Infecções bacterianas ou virais concomitantes. * Falhas na biosseguridade.
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Como ocorre a transmissão da micoplasmose?
Horizontal: por aerossóis e, indiretamente, através de animais, tratadores, ração, água e fomites. Vertical: de reprodutoras contaminadas para os pintinhos, o que exige a erradicação de reprodutoras positivas.
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Como é a patogenia da micoplasmose
O Mycoplasma adere ao epitélio respiratório, causando necrose, perda de cílios e aumento de muco, permitindo que outras bactérias, como E. coli, colonizem o local. lsso resulta em sinergismo com outras infecções bacterianas.
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Quais são os sinais clínicos da micoplasmose. E em casos mais graves?
* Estertores traqueais. * Secreção nasal. * Conjuntivite. e Espirros. * Diminuição no consumo de alimentos, perda de peso e queda na produção de ovos. * Edema de face e pálpebras, lacrimejamento e hiperemia. * Redução da produção de ovos. * Mortalidade embrionária tardia e morte pré-eclosão de ovos bicados. * Aumento da mortalidade em pintinhos pós-eclosão. * Em frangos de corte, maior mortalidade e condenações no abatedouro por aerossaculite e peritonite. Casos mais graves: * Geralmente associados à E. coli, com desenvolvimento de aerossaculite, peritonite, peri-hepatite, pericardite, salpingite e mortalidade embrionária tardia.
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Como é realizado o diagnóstico da micoplasmose
Análise do histórico da granja (vacinações, medicamentos e sinais clínicos). Sorologia por soroaglutinação. o Histologia. PCR: útil, mas deve ser complementado por outras técnicas para diferenciar cepas vacinais de cepas mutantes. Testes como ELISA e imunohistoquimica.
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Como é realizado o controle da micoplasmose em reprodutores comerciais (avós, bisavós, matrizes)
Tratamento é proibido. Vacinação também é proibida, pois pode mascarar a presença da bactéria. Erradicação obrigatória com vigilância permanente em regiões positivas para micoplasmose. Granjas matrizeiras positivas perdem acesso ao comércio internacional.
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Como é realizado a biosseguridade em relação a micoplasmose
* Isolamento de lotes por categoria de idade, com barreiras físicas e controle rigoroso de acesso de pessoas, veículos e materiais. Vigilância contínua da produção e das condições de incubação. Tratamento: o Permitido apenas em aves de postura, com uso de antibióticos e vacinação
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Qual a etiologia da Colibacilose
Infecção localizada ou sistémica causada pela Escherichia coli A Colibacilose é uma das doenças mais relevantes da avicultura. Nas aves, há uma única E. coli chamada de Escherichia coli patogénica aviária (APEC), que possui virulência específica. Trata-se de uma bactéria gram-negativa, que não forma esporos e é habitante do sistema intestinal de mamíferos e aves. Algumas estirpes apresentam alta viral cia, enquanto outras têm baixa virulência. É uma bactéria anaeróbia facultativa, ou seja, consegue sobreviver sem oxigênio. A E coli possui fatores de virulência, como endotoxinas e exotoxinas, que desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença.
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Cocibacilose: Fatores de virulência da APEC:
Parede celular. Antigeno 0. flagelos. Fimbriae. Cápsula.
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O fatores de virulência da APEC permitem que a bactéria faça o que?
Esses fatores permitem que a bactéria invada a mucosa, impeça a fagocitose e libere exotoxinas.
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Epidemiologia da cocibacilose
AL coli patogénica e a não-patogênica estão presentes no intestino das aves, no sistema respiratério e nas penas. A morbidade e a mortalidade podem chegar a 20%, com o pico de mortalidade ocorrendo cerca de 5 dias após a infecção.
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Como é a transmissão da cocibacilose
Vertical: da mãe para o ovo. Quando a bactéria infecta o embrião, pode causar onfalite (retenção de gema). Horizontal: por alimentos, poeira, fezes ou água contaminados.
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Cocibacilose: Ao invadir a mucosa o que a E.coli faz?
Entra na corrente sanguínea. Lesiona a mucosa e se estabelece no meio extracelular. É fagocitada por macrófagos, que a transportam para órgãos como fígado e baço. Ativa fatores de virulência, inibindo a fagocitose por meio do antígeno O e outros fatores, desencadeando endotoxemia.
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Cocibacilose: Em resposta à invasão da E. coli, o que acontece
Liberação de interleucinas (IL-1, IL-6) e fator de necrose tumoral (TNF). o Aumento da permeabilidade vascular e extravasamento de liquido para o interstício. Formação de fibrinogênio com acúmulo de exsudato gelatinoso e fibrinoso nas cavidades pulmonares, celomáticas e peritoneais.
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Quais as manifestações clínicas da APEC
* Doença intestinal: o AL coli adere ao epitélio dos enterócitos, secreta exotoxinas e bloqueia canais de cloro, causando hiperosmolaridade no lúmen intestinal. o lsso resulta em diarreia aquosa e choque hipovolêmico. * Doença respiratória crônica complicada e colissepticémica: o A infecção ocorre quando há dano prévio no epitélio por vírus ou outras bactérias, como Mycoplasma. o AE. coli multiplica-se nos sacos aéreos e tecidos adjacentes, levando à disseminação sistémica. * Coligranuloma: o Inflamação granulomatosa, com formação de múltiplos granulomas nodulares em fígado, moela, duodeno, ceco, pulmões, rins, mesentério e parede intestinal. * Retengao de gema e onfalite: o AL coliimpede a absorção da gema. e Artrite: o Comum em várias doengas bacterianas, incluindo colibacilose. * Sindrome da cabeça inchada: o Inflamação dos tecidos subcutâneos periorbitais e adjacentes. o Sinais: descarga ocular, conjuntivite, aumento do volume periorbital, olhos fechados e aumento do volume da cabeça.
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Como é feito o diagnóstico da cocibacilose?
* Exames principais: o Histologia e necropsia (formação de fibrina em quantidade significativa é característica da doença). o Cultura de amostras de sangue cardíaco, fígado, baço, sacos aéreos, gema e exsudato pericárdico ou celomático. ELISA (alta sensibilidade para detectar anticorpos). PCR, aliado ao sequenciamento genético, para identificar linhagens específicas. * Diagnostico diferencial: o Aerossaculite pode ser causada por Mycoplasma ou Chlamydophila. o Mycoplasma, isoladamente, não causa aerossaculite, mas sim em sinergia com E. coli. o Chlamydophila causa menos fibrina do que E. coli.
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Como é feito o controle e prevenção da cocibacilose?
* Reduzir e controlar a contaminação intestinal. * Vacinação contra E. coli em aves é pouco eficaz. * Melhoramento genético tem sido uma estratégia para reduzir a suscetibilidade. * Tratamento com antibióticos é possível, mas de custo elevado e eficácia limitada. * Realizar antibiogramas para selecionar o antibiótico adequado e evitar resistência bacteriana
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Bouba aviária: Qual o gênero? Como é o vírus Pode causar o que O que ele forma
Gênero: Avipoxvirus. É um vírus de DNA envelopado que apresenta replicação citoplasmatica. É um dos maiores vírus que infectam animais. Apresenta propriedades oncogênicas, ou seja, proliferativas, semelhantes a neoplasias, sendo que algumas delas são, de fato, neoplasias. Pode causar hiperplasia, podendo evoluir para uma neoplasia de pele. Forma corpúsculos de inclusões eosinofílicos intracitoplasmáticos (conhecidos como corpúsculos de Bollinger).
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Como é a epidemiologia da Bouba aviária
A bouba aviária está distribuída mundialmente, acometendo diferentes espécies de aves comerciais e silvestres.
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Como é a transmissão da bouba aviária?
* Direta: uma ave infectada pode transmitir o vírus a outra. * Por vetores biológicos: ácaro Dermanyssus gallinae, Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus. * Indireta: ocorre por meio de fômites, funcionários, ou inseminação artificial.
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Quais são as formas clínicas da bouba aviária?
A bouba aviária apresenta duas formas principais: 1. Cutânea: afeta áreas desprovidas de penas, como crista, barbela, pálpebras, pernas e pés. Forma nódulos, máculas, vesículas e pústulas. Diftérica (úmida): causa alterações nas mucosas e afeta a cavidade bucal, faringe, laringe, esofago e traqueia, com formação de nódulos amarelados e caseosos. Essa forma apresenta alta mortalidade, podendo atingir até 50%, enquanto a forma cutânea raramente é letal. É importante destacar que as aves podem apresentar ambas as formas simultaneamente.
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COmo é o vírus da bouba aviária? qual o período de incubação em: - galinhas, pombos e perus - aves silvestres
0 vírus é endocitado, inicia sua replicação no citoplasma e, posteriormente, no núcleo. Pode causar alterações celulares, induzindo as células a entrar em mitose excessiva e desordenada. o Período de incubação: Em galinhas, pombos e perus: 4 a 10 dias. o Em aves silvestres: até 1 mês.
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Quais são os sinais clínicos da bouba aviária?
* Forma cutânea: nódulos em regiões sem penas (crista, barbela, pálpebras, pernas e pés). * Forma diftórica: alterações na mucosa, afetando a cavidade bucal, faringe, laringe, esôfago e traqueia, com nódulos amarelados e caseosos.
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Como é feito o diagnóstico da bouba aviária
* Histologia: identificação de corpúsculos de inclusão. * lsolamento viral: permite a realização de PCR, método mais confiável para confirmar a presença do vírus. * ELISA: utilizado para sorologia.
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Como é feio o controle e a prevenção da bouba aviária?
* Vacinação: realizada com uma vacina viva e liofilizada, aplicada na membrana da asa ou via ovo (com 18 a 19 dias de incubação). À revacinação de matrizes e poedeiras ocorre s 6 semanas de idade. * Medidas de biosseguridade: limpeza e desinfecção das gaiolas, controle de insetos e pássaros.
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Como é o vírus da doença de Marek como é administrada a vacina qual a situação em relação com aves comerciais
É um vírus oncogênico que causa linfomas. Foi a primeira doença tumoral a ser prevenida com vacinação na história da medicina geral. A vacina é administrada no incubatório, com 18 dias de vida embrionária. É a única vacina obrigatória no Brasil para todas as categorias de aves! Episódios da Doença de Marek são raros em aves comerciais, mas ocorrem com maior frequência em aves de subsistência.
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Qual a etiologia da doença de marek
É um herpes vírus. * Na Doença de Laringotraqueíte, o agente é o Herpes vírus tipo | (GaHV-1). é No caso da Doença de Marek, o agente é o Herpes viras tipo 2 (GaHlV-2), Por ser um herpes vírus, apresenta latência, especialmente nos folículos das penas, o que dificulta o controle e disseminação. É um vírus de DNA fita dupla, muito grande. À ave pode não apresentar sinais clínicos e, ainda assim, ser portadora da doença.
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Como é a transmissão da doença de marek
* Horizontal: pintinhos suscetíveis são infectados pela pele descamada de aves portadoras, que contém o vírus. * Indireta: poeira contaminada pode disseminar o vírus para pintinhos e outras aves.
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Como ocorre a patogenia
0 animal inala o vírus, que se dirige aos capilares aéreos (alvéolos). Lá, é fagocitado por macrófagos, entra na corrente sanguínea e começa a se disseminar. 0 vírus transfere-se para linfócitos, baço e bolsa de Fabricius. Inicialmente, infecta linfócitos B, causando imunossupressão e levando à atrofia do timo, bago e bolsa. * No timo, ocorre a infecção de linfócitos T. * 0 virus promove transformação genética dos linfócitos T, que passam a ser neoplásicos, com mitose desregulada e acelerada, resultando em linfoma de células T.
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Quais são os sinais clínicos da doença de marek
A Doença de Marek tem predileção por nervos periféricos, causando inflamação: * Nervo ciático: paralisia, especialmente unilateral, com perna estendida. * Nervo braquial, vago e intercostais: perda e degeneração axonal. * Paralisia das asas. * Outros sinais: o Emagrecimento. o Fraqueza. * Metástase de tumores em outros órgãos.
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Como é feito o diagnóstico da doença de marek
DIAGNÓSTICO: * Avaliação clínica: paralisia de pernas, asas e pescoço. * Imunohistoquimica: marcadores como CD3 positivos para Marek, indicando transformação de linfócitos T. * PCR: confirmação molecular. * Histologia: tumores viscerais e linfócitos T pleomórficos (diferentes tamanhos).
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complete as sentenças Na Leucose Aviária, o linfoma é de células ____. * Na Doença de Marek, o linfoma é de células ____. o Marek: linfócitos __________ (tamanhos _________). o Leucose: linfócitos _____________ (tamanhos _________).
Na Leucose Aviária, o linfoma é de células B. * Na Doença de Marek, o linfoma é de células T. o Marek: linfócitos pleomórficos (tamanhos diferentes). o Leucose: linfócitos monomórficos (tamanhos iguais).
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Como é a vacinação da doença de marek
* Vacinação: única obrigatória para todas as galinhas e frangos comerciais. o Pode ser realizada in ovo, no 18° dia de incubação, ou subcutânea, no primeiro dia de vida no incubatório.
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qual o nome da família do vírus que causa leucose aviária e como ele é
Causada por diversos vírus da família Retroviridae. É um vírus de RNA envelopado e oncogênico.
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Quais os principais subgrupos da leucose aviária. Esse vírus faz o que com o material genetico do hospedeiro
Os principais subgrupos são À e B. Estes vírus se integram ao material genético do hospedeiro e não têm cura.
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O que causa cada subgrupo da leucose aviária
Vírus exógenos: Subgrupos A, B, C, D, J: causam lesões em aves domésticas. Subgrupos F, G, H, |: causam lesões em aves silvestres. Vírus endógeno: Subgrupo E: raramente oncogênico, está integrado no genoma das células germinativas de aves normais e é transmitido geneticamente para ambos os sexos.
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Quais são os hospedeiros naturais da leucose aviária
perdiz, faisão, codornas e galinhas.
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Como é a transmissão da leucose aviária
* Horizontal: ocorre de ave para ave. Há uma fase de viremia durante a qual o vírus se prolifera, mas a ave pode desenvolver imunidade, tornando rara a manifestação da doença linfoide. * Vertical: a mãe infectada transmite o vírus para o ovo, e o pintinho nasce com leucose. Nesse caso, o organismo do pintinho não reconhece o vírus como estranho, e as células infectadas podem se tornar neoplásicas.
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como é a patogenia do vírus da leucose aviária
O vírus infecta linfócitos B, promovendo replicação viral e integração do material genético do vírus ao genoma da célula hospedeira. |sso leva a alterações tumorais.
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Quais são as manifestações clínicas da leucose aviaria
São inespecíficas e incluem: * Caquexia. * Letargia. * Anorexia. * Apatia. * Desidratação. * Cristacianótica.
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Como é feito o diagnóstico da leucose aviária
Histologia: é um método útil. * Questão de prova: O principal diagnóstico diferencial entre Leucose Aviária e Doença de Marek é importante, pois ambas são doenças tumorais e linfoides. o Na Leucose Aviária: linfócitos monomórficos (tamanhos iguais). o Na Doença de Marek: linfócitos pleomórficos (tamanhos variados). * PCR: método mais eficaz. * ELISA: pode ser utilizado.
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Como é o controle da leucose aviária
* Nao existem vacinas ou tratamentos disponiveis. o Medidas importantes incluem: o Separar aves de diferentes idades. o Reduzir o estresse. o Implementar programas de vacinação contra a DOença de Marek, devido a proteção cruzada
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O que é a doença de gumboro
Doença imunossupressora que causa diminuição dos linfócitos B e T, mas não é neoplásica.
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Onde a doença de gumboro afeta e o que ela faz nesse local
Afeta a bolsa cloacal, destruindo os linfócitos B.
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Doença de gumboro em relação com morbidade e mortalidade
Apresenta alta morbidade e mortalidade moderada a alta. Por atacar linfócitos B, reduz a produção de anticorpos, causando imunossupressão, o que compromete a resposta às vacinas.
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Que vírus que causa a doença de gumboro
Causada por um Birnavirus, um vírus de RNA fita dupla, sem envelope. É altamente resistente e apresenta grande capacidade de mutação.
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cOMO É A TRANSMISSÃO DA DOENÇA DE GUMBORO
* Horizontal: de ave infectada para ave suscetível. * Indireta: via fecal-oral, poeira ou aerossóis fecais.
154
como é a patogenese da doença de gumboro
0 vírus tem predileção por linfócitos B imaturos na região da bolsa cloacal, atingindo aves jovens que ainda possuem esse órgão. * Afeta principalmente a bolsa cloacal, mas pode causar alterações nos rins, vasos sanguíneos e músculos esqueléticos. * Adoenga pode gerar quadros hemorrágicos devido à vasculite. * Oprincipal órgão acometido é a bolsa cloacal. Fase Aguda: * Ocorre aumento do volume da bolsa cloacal cerca de 4 dias após a infecção, seguido de atrofia até o 7° dia.
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Quais os sinais clínicos da doença de gumboro
Forma Aguda: Duração de até 7 dias. * Prostração grave. * Diarreia. * Hemorragias musculares. * Hemorragia e atrofia da bolsa cloacal. * Redução do consumo de alimento. * Aumento súbito da mortalidade. * Rins aumentados de volume, pálidos devido ao acúmulo de uratos (ácido úrico) ou hemorrágicos. * Ureteres contendo uratos por desidratação. * Alteragdes no intestino delgado e tonsilas cecais. Forma Subelínica: * Caracteriza-se pela imunossupressão sem lesões rápidas. * Gradual destruição dos linfócitos B e diminuição dos anticorpos. * Ausência de morte ou lesão aguda.
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Como é o diagnóstico da doença de gumboro
* Histologia: ferramenta eficaz para observação de lesões. * Imunobistoquímica, PCR e ELISA: utilizados, preferencialmente, em locais onde não houve vacinação.
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como é a prevenção e controle da doença de gumboro
* Vacinação: o Pode ser realizada no 18° dia de incubação ou primeiro dia de vida.
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a anemia infecciosa das galinhas GAV em qual doença ela está envolvida e o que ela causa
Está envolvida na maioria dos episódios de doengas anémico-hemorrégicas de etiologia infecciosa e é uma das doengas mais importantes que afetam o sistema imunolgico de galinhas domésticas. Causa depressão/supressão de aspectos da imunidade celular. Coinfecções pelo CAV com outros patégenos podem ter um efeito sinérgico, agravando lesões macroscépicas e aumentando a mortalidade.
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Qua l a etiologia da CAV
* Genero Gyrovirus. * Virus de fita simples e circular. * Capsideo icosacdrico, sem envelope. * Extremamente resistente à limpeza e desinfecção.
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Como é a transmissão da CAV
o Vertical:Da galinhha para o ovo, sendo a forma mais grave e frequentemente fatal para pintinhos. o Pintinhos infectados apresentam quadros hemorrágicos, anêmicos e depressão profunda do sistema imunológico. o Horizontal:De ave infectada para ave suscetível, por contato direto ou indireto.
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Quais são os sinais clínicos e lesoes da CAV
0 vírus infecta linfoblastos, mieloblastos e medula óssea. o Sinais clinicos:Anemia profunda. o Palidez de crista, barbela e musculatura. o Mortalidade elevada em pintinhos de até 3 semanas de idade, sugerindo anemia infecciosa das galinhas. o Lesões macroscopicas:Hipoplasia ou aplasia de medula óssea. o Atrofiae hemorragia no timo e na musculatura.
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Quais são as alterações histopatológicas da CAV
o Anemia aplástica:Atrofia | e generalizada. o Perdade linfócitos no timo. o Imunossupressão grave:frequentemente associada a infecções combinadas com o vírus da Doença de Gumboro e/ou micotoxicoses. o Timo:Depleção linfoide envolvendo córtex e medula, com degeneração hidrópica e necrose. o Medula 6sseaihtrofia e aplasia envolvendo todas as linhagens hematopoiéticas, com focos de necrose. o Substituigio das células hematopoiéticas por células adiposas e estromais.
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Qual o diagnóstico da CAV
AGNOSTICO: o Necropsia:Hemorragias musculares. o Palidez de mucosas. o Hipoplasia ou aplasia da medula óssea. o Atrofiadotimo. o Inoculação experimental:lnoculação em galinhas SPF (Clivres de patógenos) para observação de lesões macroscópicas e anemia 12 dias após a inoculação. o PCReELISA: ferramentas confiáveis para confirmação.
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Qual a prevenção e o controle da CAV
o Reprodutores:Evitar exposição de reprodutores, pois a transmissão vertical é a principal forma de disseminação. o Vacinação dos reprodutores para transferir anticorpos aos pintinhos. o Vacinação:Deve ser realizada durante a recria, garantindo que as aves estejam com o sistema imunológico fortalecido na época da produção. o Biosseguridade:Aplicar políticas de biosseguridade rigorosas, como evitar a mistura e aves de diferentes idades e procedências.
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Salmonelose qual o tipo de notificação
obrigatória
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quais as características gerais da salmonelose
* Bactéria Gram-negativa, aeróbia e anaeróbia facultativa (capaz de tolerar oxigênio e ambientes anaeróbicos). * À maioria possui flagelos, conferindo mobilidade, mas as Salmonellas de importância para a avicultura, como Gallinarum e Pullorum, não possuem flagelos. * Existem apenas duas espécies de Salmonella no mundo, sendo a mais importante Salmonella enterica, que possui mais de 2000 sorovares. * Distribuição mundial, infecta diversos hospedeiros, sendo o frango a carne mais frequentemente contaminada.
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qual a etiologia da salmonelose
ETIOLOGIA: * Os sorotipos que acometem humanos são Enteritidis e Typhimurium (paratifo aviário), transmitidos pelas aves. * As Salmonellas que causam lesões graves em aves são: o Pullorum: causa Pulorose. o Gallinarum: causa Tifo aviário.
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qual a diferenciação da salmonelose
* Pulorose: º Acomete aves jovens. o Transmissão vertical (da matriz para o embrião). o Exige erradicação das matrizes infectadas. o Tifo avidrio: o Acomete aves adultas. o Transmissão apenas horizontal.
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como é a transmissão da salmonelose
o Pullorum: o Transmissio vertical através da gema infectada. o Transmissão horizontal também ocorre. o Gallinarum: o Apenas transmissao horizontal.
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como é a patogenese da salmonelose
* Bactéria Gram-negativa com fatores de virulancia como endotoxinas (LPS) ¢ exotoxinas: m Endotoxina (LPS):Antigeno O: inibe fagocitose. m= Lipidio A: altamente toxico, causa febre, ativa macrsfagos e induz citocinas na área infectada. o Possui ilhas de patogenicidade que expressam proteinas que desativam o sistema imunolégico. * A infecção se inicia no trato gastrointestinal (TGI): o Pullorum e Gallinarum são sistémicas. o A bactéria invade enterócitos e lamina propria, resistindo à ação de macrófagos por impedir a formação do fagolisossoma. o Macréfagos transportam a bactéria pelo sangue para outros órgãos, causando necrose e lesões graves.
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quais são as manifestações clinicas e lesoes da salmonelose
Pulorose aviária: * Acomete frangos recém-nascidos (transmissão vertical). o Aparece até 3 semanas de idade. e Sinais: o Septicemia. o Fraqueza, prostração, diarreia branca, desidratação, onfalite, artrite e poliserosite. o Altamortalidade nos primeiros dias. o Sobreviventes contaminam outros pintinhos. Tifo avidrio: * Acomete aves adultas. * Aves jovens apresentam alta mortalidade. e Sinais: o Morte sibita. o Diarreia esverdeada, apatia, anorexia, perda de peso, anemia, queda na produção. o Lesões: = Anemia hemolítica grave. m Hepatomegalia com pontos hemorrágicos e necróticos (figado friável e esverdeado). = Esplenomegalia, pericardite, ovário atrófico ou hemorrágico. Paratifo avidrio: * Aves são portadoras assintomáticas. * Transmissão horizontal. * Importância na saúde pública pela relação com carne e ovos contaminados. * Enterotoxinas causam danos na mucosa intestinal; endotoxinas provocam febre no hospedeiro.
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como é feito o diagnóstico da salmonelose
o Coleta de material:Amostras de figado, bago, ovário e saco vitelinico. o Diagnéstico:Sorologia (não é o mais importante). Isolamento bacteriano é fundamental para confirmar Salmonella.
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Como é feita a prevenção e o controle da salmonelose
o Matrizeiros e estabelecimentos reprodutores:Devem ser livres de Pullorum e Gallinarum. Controle rigoroso para Typhimurium. Tratamento e vacinação são proibidos nesses estabelecimentos, exceto vacina contra Enteritidis. o Poedsiras comerciais:Vacinação obrigatéria contra Enteritidis (vacina viva). o Vacinação contra Gallinarum permitida em aves de postura com 16 a 18 semanas. Medidas gerais:Eliminagao de aves infectadas. Combate a roedores. Rápida remoção de aves mortas. limpeza e desinfeção rigorosa das instalações
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na coccidiose as aves são afetadas por que especie
Aves são afetadas por espécies do gênero Eimeria, parasitos presentes em várias espécies. À coccidiose ocorre com maior intensidade nos meses mais quentes do ano. Entre as espécies de Eimeria que causam a doença nas galinhas, as mais importantes para avaliação são: * Eimeria acervulina * Eimeria maxima * Eimeria necatrix * Eimeria tenella 0 período pré-patente é o intervalo entre a infecção e a eliminação dos oocistos nas fezes.
175
qual a etiologia da coccidiose
* As espécies de Eimeria são monoxênicas, ou seja, todo o ciclo ocorre no próprio hospedeiro (galinha).
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quais são os fatores predisponentes da coccidiose
* Unidade * Temperatura * Presença de oxigênio * Qocistos no ambiente * Reutilização da cama * Subdosagem de anticoccidianos (causa resistência) * Densidades elevadas o |munossupressio o Gaiolas em andares
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como é o ciclo da vida da coccidiose
o Ingestão do oocisto esporulado (maduro):Cada oocisto contém 4 esporocistos, cada um com 2 esporozoítos. o No trato digestório, a moela rompe mecanicamente a membrana do oocisto, liberando os esporocistos. o Liberagio dos esporozoítos:No intestino delgado, enzimas pancredticas rompem a membrana dos esporocistos, liberando os esporozoftos, que invadem as células intestinais. o Ciclo assexuado (merogonia):Dentro das células, os esporozoítos formam trofozoítos, que se multiplicam por mitose, formando merozoitos. o Os merozoítos invadem novas células, completando sucessivas gerações de merontes. o Ciclo sexuado (gamogonia):Merozoitos formam ~ macrogametas (femininos) e microgametas (masculinos). o Afusio dos gametas forma o oocisto, que é liberado nas fezes. Esporulagio:0 oocisto imaturo requer oxigênio, umidade e temperatura alta para se tornar infectante.
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quais são os sinais clínicos da coccidiose
* Desempenho ruim * Quedano consumo alimentar * Conversio alimentar elevada * Despigmentagao de bicos e pernas * Diarreia hemorrágica * Alta morbidade * Desuniformidade * Redução na produção e qualidade dos ovos (devido à má absorção de cálcio)
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como é a patogene por espécie da coccidiose
o Limeria acervulina: o Local: células epiteliais do duodeno e porção média do intestino delgado. o Caracteristicas: m Produz grande quantidade de oocistos. = Pouco imunogénica. o Lesões: estrias transversais esbranquigadas na mucosa intestinal. * Limeria maxima: o Local: porção média do intestino delgado (jejuno). o Caracteristicas: m Qocisto maior. m Enterite hemorragica. o Leses: pontos esbranquigados e hemorrégicos, coágulos e fibrina, com aspecto semelhante a extrato de tomate. o Limeria tenella: o Local: ceco. o Caracteristicas: m Processo inflamatório hemorrágico com formação de codgulos. o Lesões: fezes com sangue, alta morbidade e mortalidade. o Limeria necatrix: o Local: camadas profundas do intestino. o Caracteristicas: m Mais patogénica entre as espécies. o lesões: m Pontos esbranquiçados e hemorrágicos. m Espessamento da parede intestinal. = Coágulos misturados com restos celulares nas fezes. m forma linguiça.
180
como é feito o diagnóstico da coccidiose
* Lestes macro e microscópicas. * Exame parasitológico. e PCR.
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como é feito o controle da coccidiose
* Higienenogalpão. * Tratamento da cama. * Vazio sanitário. Controle de umidade e densidade. Prevenção: Anticoccidianos:Uso preventivo. Não recomendado para aves de postura, pois pode fragilizar a casca dos ovos. o ngramas de uso de anticaccíáianos:?mgr&ma cheio: uso de um único medicamento durante toda a criação. Programa dual: uso de dois tipos de medicamentos. ngrama de rotação: troca de medicamentos durante o ciclo. Vacinaçãa:Vacinas vivas e atenuadas, preferíveis por não apresentarem quadros clinicos da doença. Indicadas para reprodutoras, poedeiras e frangos de corte. Vias de aplicaçãa: inalaçãa, spray, água de beber.