P2-T2 Interferência bi e tridimensional de ondas Flashcards
Duas fontes de onda, idênticas e em fase, produzem quais interferências?
Interferência construtiva: superposição de duas cristas ou dois vales
Interferência destrutiva: superposição de uma crista e um vale.
Onde ocorrem as interferências?
os pontos de interferência pertencem a hipérboles intercaladas, todas de focos coincidentes com as fontes A e B.
O que são linhas ventrais e linhas nodais?
As hipérboles determinadas pelos pontos de interferência construtiva são denominadas linhas ventrais e as determinadas pelos pontos de interferência destrutiva são denominadas linhas nodais.
O que justifica a ocorrência das curvas hiperbólicas?
As linhas de interferências são curvas hiperbólicas porque todos os pontos de uma mesma hipérbole apresentam a mesma diferença de distância em relação às fontes (focos)
Compare a amplitude das linhas ventrais e nodais com as dos pontos vizinhos.
Quando comparadas com as amplitudes de vibração dos pontos vizinhos, notamos que nas linhas ventrais os pontos vibram com amplitudes máximas, enquanto nas linhas nodais os pontos não vibram (ou praticamente não vibram)
Quais são as ondas formadas no segmento que liga as duas fontes e nos demais locais?
No segmento que liga as duas fontes, observamos a formação de ondas estacionárias.
Nos demais locais, formam-se ondas progressivas de amplitude máxima nas linhas ventrais.
O que garante que um ponto pertença a uma linha ventral?
é preciso que a diferença entre as distâncias desse ponto às fontes seja
nula ou um número par de meios comprimentos de onda:
d2-d1=N λ/2→N= 0, 2, 4…
OBS:fontes em oposição de fase
d2-d1=N λ/2→N= 1, 3, 5…
O que garante que um ponto pertença a uma linha nodal?
para que um ponto pertença a uma linha nodal, isto é, para que nesse ponto as ondas interfiram destrutivamente, é preciso que a diferença entre as distâncias desse ponto às fontes seja um número ímpar de meios comprimentos de onda:
d2-d1=N λ/2→N =1, 3, 5…
OBS:fontes em oposição de fase
d2-d1=N λ/2→N= 0, 2, 4…
Huygens propôs, em seu Tratado da luz, um método de construção gráfica de frentes de onda que ficou conhecido como Princípio de Huygens. O que ele diz?
Cada ponto de uma frente de onda comporta-se como uma nova fonte de ondas elementares, que se propagam para além da região já atingida pela onda original e com a mesma frequência que ela.
Qual a conclusão em relação às frentes de onda?
em meios homogêneos e isótropos, a frente de onda desloca-se mantendo sua forma geométrica, desde que não haja obstáculos que afetem a propagação.
O que é a difração de ondas?
Chama-se difração de uma onda o encurvamento sofrido por seus raios quando a onda encontra obstáculos à sua propagação.→ as ondas elementares (circulares) aparecem
O fenômeno da difração prova ser incorreta a generalização de que os raios de onda são retilíneos (ainda que em meios homogêneos e isótopos).
A rigor, a difração de uma onda em fendas sempre ocorre. Entretanto, o que define o desvio ?
o desvio torna-se tanto mais acentuado quanto menor é a largura da fenda.
Qual a participação da fenda o do obstáculo na difração?
A difração intensifica-se quando as dimensões da fenda ou do obstáculo são inferiores às do comprimento da onda ou pelo menos da mesma ordem de grandeza.
Explique a função dos anteparos na experiência de Young (da luz como onda).
O orifício único no primeiro anteparo fazia com que a luz atingisse os orifícios do segundo anteparo em fase, transformando-os em “fontes” coerentes, já que pertenciam a uma mesma frente de onda.
Na experimento de Young, como são observados as ondas que chegam no anteparo III?
Como as “fontes” (orifícios do segundo anteparo) são coerentes, isto é, estão em fase, as interferências observadas no anteparo III dependem apenas da diferença (∆x) entre os caminhos percorridos pelos raios de luz.
A “franja” central é o máximo de maior intensidade, para a direita e para a esquerda do máximo há, de forma intercalada, mínimos e máximos, sendo que os máximos apresentam intensidades decrescentes.