P2 Flashcards
Quais são os passos para um exame físico de tórax?
Inspeção, apalpação, percussão e auscultação.
Quais são as manobras para apalpação de tórax?
Mão de escultor, tono e trofismo, elasticidade, expansibilidade, VV e VTF.
Manobra de Ruault
Paciente sentado, o examinador por trás colocando a suas mãos sobre ambos trapézios e o extremo dos seus quatro últimos dedos na fossa infraclavicular, os polegares se dirigem para a apófise espinhosa da 1 vértebra dorsal, ligeiramente separados da pele. A expansão se reconhece pela separação de ambos polegares de forma simétrica. Todas as manobras de expansão torácica se realizam com respiração normal e depôs inspiração profunda.
Percussão de tórax, técnica digito digital?
Dedo percutor, o índice medio da mão direita.
Dedo pleximetro, dedo medio ou índice da mão esquerda.
Auscultação torácica
Imediata - ouvido aplicado diretamente na pele com a panoleta interposta.
Auscultação mediata
Com estetoscópio biauricular
1- auscultação cardiovascular (atividade do coração e circulação).
2- pulmonar (entrada e saída de ar)
3- auscultação abdominal (transito no tubo digestivo).
Manobra para contar as costelas?
Ângulo de louis, entre os pulpejos dos dedos índice e medio se reconhece a arista do angulo esternal de louis que corresponde a inserção do segundo cartilago , por baixo dele e sem perder a contato com a parede torácica, se desliza os dedos progressivamente para fora, tanto a direita quanto a esquerda.
Percussão em região dorsal
Se percute de cima para baixo.
Entre a 1ª e a 7ª costela a sonoridade é menor que na região anterior, aumenta a sonoridade na 7ª e na 11ª.
Matidez nas bases pulmonares.
Sonoridade
Pulmão airado, intensidade forte, tono baixo e duração prolongada.
Matidez
Pulmão privado totalmente de ar, incapacidade de vibrar ou quando a superfície do tórax se interpõe de líquido.
Timpanismo
Se percebe percutindo sobre órgãos de conteúdo só aéreo. Musical com intensidade superior aos outros. No tórax se encontra no espaço de Traube.
Submatidez
Se encontra nas zonas do pulmão com pouco ar.
Mate com maior sonoridade e tono mais grave.
Submatidez hepática = a nível da quinta costela direita,.
Hipersonoridade
Asse encontra nos pulmões hiperaireados.
Variedade da sonoridade, mais forte e mais grave, de tono mais baixo e de maior duração, mas sem caráter musical de timpanismo.
Auscultação
Se realiza com o estetoscópio biauricular enquanto o paciente respira de forma lenta e profunda com a boca aberta.
Sopro ou respiração laringotraqueal
É produzido pelas turbulências geradas pela passagem de ar através da via aérea alta.
Som: soprante e de tonalidade elevada, audível na inspiração. A expiração é mais forte e mais prolongada.
Murmulho vesicular (MV)
Se percebe em todas as partes que o pulmão normal esta em contato com a parede torácica.
Som: suave, de tonalidade baixa e predomina na inspiração.
Se ausculta com máxima pureza na cara anterior dos dois primeiros espaços intercostais, nas regiões axilares e infraescapulares.
Respiração broncovesiclar
Representa as superposições na zona de bifurcação da traqueia e grandes brônquios perto da parede.
Som: intermedio e sua fase expiratório mais larga e mais intensa. Se ausculta na região infaclavicular direita, sobre o manúbrio esternal e as articulações esternoclaviculares na região interescapular.
Quais são os hallazgos normais da auscultação pulmonar?
Murmulho vesicular, sopro laringotraqueal e respiração broncovesicular.
Simbilacias ou roncos
Estertores secos ou contínuos, musicais contínuos associados a obstrução bronquial como asma e bronquite crônicas. Se auscultam maiormente na expiração durante a qual a via aérea se estreita ate alcançar o ponto critico no que começa a gerar som. As simbilancias são mais alta ou agudas, e quanto os roncos são mais baixos ou graves.
Cornaje
Uma variedade de ronco, intenso, tonalidade áspera e audível a distancia, e em ambas fases respiratórias. Indica estenose laringea ou traqueal.
Estridor
Tonalidade mais alta, inspiratório e indica obstrução da via aérea superior, acompanhado de tiraje.
Estertores
Insipratorios, se devem a presença de secreção nos brônquios ou colapso na abertura alveolar.
Estertores úmidos
Se originam os brônquios, semelham ao sopro de uma bombilla abaixo d’água. Também podem ser chamados de burbujas, segundo o tamanho da burbuja se dividem em grossa, mediana ou fina. (Subcreptantes). Se modificam com a tosse.
Estertores crepitantes
Os que são gerados nos alvéolos por desapegamento, se auscultam como chuvas no final da inspiração, são característicos da pneumonia, não se modificam com a tosse.
Broncofonia
Aumento da ressonância da voz, mas sem maior nitidez.
Pectoriloquia
“peito que fala”.
A voz se ouve clara e forte, se percebe a articulação da palavra como se escutasse sobre a laringe e a traqueia.
Es áfona
Quando o paciente diz “33”com a voz cochichada ou em secreto.
Egofonia
“A voz de cabra”, a voz tem caráter trembloroso.
Anforofonia ou voz anfórica
Muito pouco frequente, a voz adquire um timbre metálico e se ausculta no pneumotórax.
Quais são as variações patológicas das vibrações vocais?
Broncofonia, pectoriloquia, es áfona e egofonia.
Quais são os focos precordiais?
Aórtico, pulmonar, tricúspideo, mitral ou apexiano e acessório ou de Erb.
Foco aórtico
Localizado no segundo espaço intercostal direito, ao lado do borde direito do esterno. (Paraesternal).
Foco pulmonar
Localizado exatamente ao lado do borde esquerdo do esterno (paraesternal), no segundo espaço intercostal esquerdo, representa a válvula pulmonar.
Foco tricúspideo
Localizado em uma área de aproximadamente 3 a 4cm, a esquerda do esterno, em sua parte inferior, situado no quarto ou quinto espaço intercostal, representa a válvula tricúspidea.
Focomitral ou apexiano
Situado no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular.
Foco aórtico acessório ou de Erb
Situado no terceiro espaço intercostal.
R1
Fechamento da válvula auriculoventricular. Causado pela sístole ventricular, o foco mitral aparece mais intenso que o tricúspideo, é mais grave.
R2
Fechamento das válvulas semilunares. Mais breve e mais agudo, se percebe melhor no foco aórtico e pulmonar, marca o final da sístole mecânica.
R3
Diastólico. Pouco intenso e grave, se ausculta no foco mitral.
Fisiológico: infância, gestantes, adultos menores de 40 anos;
Patológico: galope, adultos maiores de 40 anos.
Llenado ventricular rápido.
Muito importante para diagnosticar insuficiência cardíaca.
R4
Ruído auricular, não se pode ouvir em pessoas normais em repouso, é patológico. Contração auricular.
Manobra de dressler
Colocar a mão no 3 e 4 espaço intercostal, paraesternal esquerda, normalmente percebendo uma elevação sistólica, latidos sagitais.
Posição de Pachon
técnica utilizada em exames clínicos para avaliar o coração. Nessa posição, o paciente é colocado em semi decúbito lateral esquerdo, com a cabeça e o tronco levemente inclinados para cima. Se utiliza somente em apalpação, auscultação e inspeção de cardiovascular.
Características de ICTUSCORDIS
5 espaço intercostal linha hemiclavicular esquerda, deve ser audível em pacientes de até 20 anos, deve ser delgado.
Onde se localiza o ponto ictus cordis?
Foco mitral em adulto: quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda.