P2 Flashcards
Hiperglobulinemia (Mieloma Múltiplo)
A hiperglobulinemia refere-se ao aumento anormal de proteínas globulinas no sangue, muitas vezes devido a condições como mieloma múltiplo, um tipo de câncer das células plasmáticas que produz anticorpos.
O aumento de anticorpos (globulinas) no sangue aumenta a viscosidade do sangue, tornando-o mais espesso e “pegajoso”.
O sangue mais viscoso oferece mais resistência ao fluxo sanguíneo, o que pode resultar em uma diminuição do fluxo sanguíneo. Isso pode afetar a circulação sanguínea e aumentar o risco de trombose (formação de coágulos sanguíneos).
RAZAO CARDIOTORÁCICO
normal é A+B/C < 0,5
acima disso é cardiomegalia
DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica):
A DPOC é uma condição pulmonar crônica que inclui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e bronquite crônica. Pacientes com DPOC frequentemente têm dificuldade em expirar o dióxido de carbono (CO2) dos pulmões.
Isso pode levar a uma redução na quantidade de CO2 eliminada do corpo, resultando em uma concentração elevada de CO2 no sangue (hipercapnia).
Para compensar a hipercapnia, o corpo pode produzir mais hemácias (glóbulos vermelhos), pois as hemácias desempenham um papel no transporte de oxigênio e CO2 no sangue.
O aumento do número de hemácias pode levar ao aumento do hematócrito (a porcentagem de eritrócitos no sangue).
Um hematócrito elevado pode aumentar a viscosidade do sangue e diminuir o fluxo sanguíneo, tornando o sangue mais espesso e mais difícil de circular. Isso pode aumentar a carga de trabalho do coração e contribuir para problemas cardiovasculares em pacientes com DPOC.
Policitemia
A policitemia é uma condição na qual há um aumento anormal do número de eritrócitos (glóbulos vermelhos) no sangue.
Um aumento no número de eritrócitos leva a um aumento no hematócrito, que é a porcentagem de eritrócitos no sangue.
O aumento do hematócrito resulta em um sangue mais espesso e mais viscoso.
O sangue mais viscoso oferece mais resistência ao fluxo sanguíneo e pode diminuir o fluxo sanguíneo, o que pode afetar a circulação e a entrega de oxigênio aos tecidos.
A policitemia pode ser primária (quando há uma superprodução de eritrócitos na medula óssea) ou secundária (em resposta a condições como hipoxia crônica ou doenças pulmonares).
Fluxo Turbulento
O fluxo turbulento, por outro lado, é um padrão de fluxo caótico e desorganizado, no qual as moléculas de líquido se movem em várias direções e com diferentes velocidades.
Isso ocorre quando o fluxo de líquido é perturbado de alguma forma, geralmente devido à presença de obstruções ou irregularidades no vaso sanguíneo.
A constrição dos vasos sanguíneos é uma das principais causas de fluxo turbulento no sistema circulatório. Isso pode acontecer devido a condições como estenose (estreitamento do vaso) e aterosclerose (acúmulo de placas nas paredes das artérias).
Quando o fluxo sanguíneo se torna turbulento, ele pode ser acompanhado por um som audível, conhecido como “sopro”. Um sopro é um som anormal que um médico pode ouvir com um estetoscópio durante um exame físico. Esses sopros são causados pela turbulência do fluxo sanguíneo devido a alguma obstrução ou irregularidade no vaso sanguíneo.
Débito Cardíaco
Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca (FC) × Volume Sistólico (VS)
Onde:
Frequência Cardíaca (FC) é o número de batimentos cardíacos por minuto (bpm).
Volume Sistólico (VS) é a quantidade de sangue que o coração bombeia a cada batimento cardíaco, geralmente expressa em mililitros por batimento (mL/batimento).
Fração de Ejeção (%)
Fração de Ejeção (%) =
volume diastólico final - 100%
volume bombeado - x%
Pressão Arterial Média (PAM):
PAM = PAD + [(PAS - PAD)/3]
PAM < 70mmHg → não mantém perfusão adequada
Pré-Carga e Insuficiência Cardíaca:
A pré-carga se refere à distensão das paredes ventriculares durante a diástole, ou seja, é a quantidade de sangue que entra no ventrículo antes da contração.
Na insuficiência cardíaca, o coração não é capaz de bombear eficazmente o sangue, o que pode levar a uma acumulação de sangue nas câmaras cardíacas.
O aumento da pré-carga ocorre quando há maior retorno venoso ao coração, como em atletas ou quando o volume sanguíneo está aumentado (hipervolemia).
O coração tenta compensar essa sobrecarga de volume aumentando sua força de contração, de acordo com a Lei de Frank-Starling.
No entanto, em estágios avançados da insuficiência cardíaca, o coração pode não ser capaz de aumentar adequadamente sua força de contração em resposta a um aumento na pré-carga, levando a sintomas como dispneia (falta de ar) e edema (inchaço).
Pós-Carga e Insuficiência Cardíaca:
A pós-carga é a resistência que o coração enfrenta durante a fase de ejeção sistólica, quando ele bombeia o sangue para as artérias.
Em condições como hipertensão arterial, aterosclerose ou estenose aórtica (estreitamento da válvula aórtica), a pós-carga aumenta, exigindo que o coração trabalhe mais para vencer essa resistência e ejetar o sangue.
O coração pode responder inicialmente aumentando a força de contração para superar essa resistência, mas com o tempo, essa compensação pode levar à hipertrofia (aumento das paredes) das câmaras cardíacas.
Eletroforese síndrome nefrótica
eletroforese cirrose