Outras alterações neonatais Flashcards

1
Q

Eritema tóxico

(6)

A
  1. Vesiculas, papulas, pustulas eritematosas de 1-3mm.
  2. Inicio com 24-72h de vida.
  3. Halo eritematoso de 1-2mm
  4. Face, tronco, nádegas e membros proximais.
  5. Poupa região palmo-plantar.
  6. Esfregaço com esofinófilos.
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2
Q

O eritema tóxico é um dermatose nenonatal presente em __% dos neonatos a termo.

A

50%

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3
Q

Melanose pustulosa

(4)

A
  1. Pode estar presente desde o nascimento.
  2. Grupamento de pústulas estéreis 2-3mm.
  3. Fronte, mento, retroauricular, dorso e palmo-plantar.
  4. Duração de 2-3 dias deixando máculas hipercrômicas com um colarete de escamas brancas que duram 3 meses.
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4
Q

Milium sebáceo

(hiperplasia sebácea)

(4)

A
  1. Pápulas esbranquiçadas/amareladas de 1mm.
  2. Região nasal, malar, mentoniana.
  3. Ação estrogênica materna com retenção de queratina e material sebáceo.
  4. Desaparecem em semanas.
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5
Q

Milária

(4)

A
  1. Vesiculas puntiformes.
  2. Obstrução ductal das glândulas sudoríparas associada a sudorese excessiva.
  3. 2-3º semana de vida.
  4. Desaparece com compressas frias e resfriamento.
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6
Q

A miliária _______ (cristalina/rubra) ocorre por oclusão ductal a nível córneo tipo gotas de orvalho. Já a miliária ______ (cristalina/rubra) a oclusão é intradérmica com ruptura do ducto com extravasamento do suor e inflamação.

A

Cristalina; rubra

'’brotoeja’’

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7
Q

Mancha mongólica

(4)

A
  1. 80% dos RN negros ou asiáticos.
  2. Mancha azulada.
  3. Lombar, nádegas e coxas proximais.
  4. Decorrente de melanócitos na derma que ainda não migraram pra epiderme.
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8
Q

Manchas salmão

(4)

A
  1. Manchas róseas decorrentes de ectasia capilar.
  2. Exarcebam durante o choro.
  3. Glabela, pálpebras e nuca.
  4. Desaparecem em 1-2 anos ou não.
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9
Q

Bossa serossanguínea

(4)

A
  1. Abaulamento subctâneo (edema subgaleal).
  2. Ultrapassa suturas.
  3. +/- equimose.
  4. Desaparecem em alguns dias.
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10
Q

Céfalo-hematoma

(3)

A
  1. Hematoma subperiosteal.
  2. Não ultrapassa suturas.
  3. Desaparece em 2-3 meses.
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11
Q

Conjuntivite neonatal

Causas?(3)

A
  1. Química pelo nitrato de prata (1ºs 12h com resolução rápida)
  2. Gonocócica.
  3. Clamídia.
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12
Q

Conjuntivite gonocóccica

(3)

A
  1. Incubação 2-5 dias.
  2. Inicialmente com pouca inflamação e após dias espessa e purulenta.
  3. Grande edema palpebral.
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13
Q

Conjuntivite por clamídia

(3)

A
  1. Incubação de 5-14 dias.
  2. Pseudomembranas.
  3. Leve ou muito purulenta.
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14
Q

V ou F?

Toda conjuntivite iniciada após 24 horas de vida deve ser investigada para causas infecciosas.

A

Falso

Toda conjuntivite iniciada após 48 horas de vida deve ser investigada para causas infecciosas.

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15
Q

Gastroquise

(2)

A
  1. Exteriorização de alças e órgãos sem membrana peritoneal cobrindo.
  2. Defeito a direita do cordão umbilical (paraumbilical)
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16
Q

Onfalocele

(3)

A
  1. Herniação de conteúdo abdominal na linha média.
  2. Recoberto por saco peritoneal com cordão umbilical inserido no centro da massa.
  3. Associado a trissomias e anomalias congênitas.
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17
Q

A manobra de Barlow e Ortolani avaliam oque?

A

Displasia congênita de quadril

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18
Q

Displasia congênita de quadril

Exame para confirmação diagnóstica?

Qual melhor período para realização?

Desvantagem desse exame?

A

USG

  1. Primeiros 6 meses de vida.
  2. Alto índice de falsos positivos no primeiro mês.
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19
Q

V ou F?

As paralisias braquiais acontecem geralmente em fetos microssômicos durante tração cabeça e pescoço. Encontramos em 80% dos casos história de distócia de ombros.

A

Falso

As paralisias braquiais acontecem geralmente em fetos MACROSSÔMICOS durante tração cabeça e pescoço. Encontramos em 45% dos casos história de distócia de ombros.

20
Q

Paralisia de Erb-Duchenne

A
  1. Lesão 5-6º nervos cervicais.
  2. Postura fixa de membro superior abduzido, rodado internamente e pronado.
  3. Ausência de reflexo de moro no mesmo lado.
21
Q

Paralisia de Klumpke

(5)

A
  1. Lesão C8 e T1.
  2. Paralisia da mão ipsilateral.
  3. Supinação do antebraço e extensão do punho.
  4. Extansão das metacarpo e semiflexão das interfalangianas.
  5. Sd. Horner ispsilateral (Injúria de fibras simpáticas)
22
Q

Paralisias braquiais

Tratamento?

Prognóstico?

A
  1. Imobilização.
  2. Massagem e exercícios após 1º semana.
  3. Bom prognóstico com recuperação na maioria dos casos (Se rompeu nervo é pior, precisando de reparo cirúrgico)
23
Q

Morte súbita do lactente

Orientações para evitar? (2)

A
  1. Dormir na posição supina.
  2. Dormir no mesmo quarto dos pais, em berços próprios sem brinquedos e travesseiros.
24
Q

A síndrome da morte súbita do lactente predomina no sexo ______(masculino/feminino) com ______(redução/aumento) do risco devido ao uso de chupetas. Além disso, está associada a..(5)

A

Masculino; Redução

(Chupeta provalvemente estimula o despertar no sono)

  1. Anormalidade imunológicas.
  2. Episódio febril recente.
  3. Tabagismo materno. (principal)
  4. Ausência do aleitamento.
  5. Prematuridade.
25
Q

Qual valor da glicemia na hipoglicemia neonatal?

A

< 40mg/dl

26
Q

Hipoglicemia neonatal

Causas?(3)

A
  1. Hiperinsulinismo.
  2. Baixa reserva (prematuridade).
  3. Aumento da utilização e/ou redução da produção.
27
Q

Hipoglicemia neonatal

Tratamento?(2)

A
  1. Glicemia < 25 ou sintomas: glicose EV.
  2. Glicemia 25-34 + assintomático: leite materno + monitorar glicemia 30-60min.
28
Q

Conduta em filhos de mães diabéticas a fim de evitar hipoglicemia?(3)

A

Dosagem seriada de glicemia

  1. 1ºs 24h → 1,2,3,6,12 e 24h
  2. Após? 8/8h até 3 dias
29
Q

Enterocolite necrosante

Definição?

Fator de risco?(2)

A
  1. Necrose da mucosa intestinal ou da parede.
  2. Prematuridade e asfixia (se a termo).

30
Q

Enterocolite necrosante

Fisiopatologia?

Etiologia?

A
  1. Necrose da parede intestinal com pneumatose e progressão para perfuração, peritonite e morte.
  2. Multifatorial: Isquemia intestinal + nutrição enteral (substrato metabólico para proliferação bacteriana) + flora bacteriana patogênica e invasiva.
31
Q

A enterocolite necrosante _______(comumente/raramente) se manifesta antes do início da nutrição enteral. Além disso é _____(mais/menos) comum em RN que recebem leite materno.

A

Raramente; menos

32
Q

Enterocolite necrosante

Clínica?(5)

A
  1. Inicio nas primeiras duas semanas de vida. (Muito baixo peso podem ter com 3 meses)
  2. Sangue nas fezes.
  3. Distensão abdominal.
  4. Residuo gástrico bilioso.
  5. Piora progressiva com acidose metabólica e letargia.
  6. Celulite de parede abdominal.
33
Q

Enterocolite necrosante

Confirmação diagnóstica?

A

Pneumatose intestinal

(1º exame é Raio-x)

34
Q

Principal indicação cirúrgica e principal complicação da enterocolite necrosante?

A

Pneumoperitônio

35
Q

Enterocolite necrosante

Conduta?(3)

A
  1. Sonda orogástrica + dieta 0. (Aliviar distensão)
  2. Ampicilina + aminoglicosídeo.
  3. Laparotomia se supeita de perfuração.
36
Q

Hemorragia periventricular

Definição?

Porque é mais comum em pré-termos?

A

Sangramento da matriz germinativa

  1. É o sítio de proliferação neuronal e de sustentação localizada na região periventricular.
  2. Leito capilar que a irriga atinge máximo com 34 semanas.
37
Q

Hemorragia periventricular

Fisiopatologia?

Mecanismos?(3)

A

Ruptura dos vasos da matriz pois vasos do RN pré-termo possuem menor capacidade de regular fluxo cerebral em resposta a alterações na PA e não possui muscular da mucosa/adventicia

  1. Correção rápida de hipotensão: isquemia/reperfusão.
  2. Aumento compensatório do fluxo cerebral em resposta a situações: pneuomotorax, anemia, hipoglicemia..
  3. Aumenta da pressão venosa cerebral por aumento da pressão toráxica (PEEP alta, pneumotórax)
38
Q

Hemorragia periventricular

Clínica?

Diagnóstico?

A
  1. Assintomático
  2. Hipotonia.
  3. Redução da movimentação.
  4. Desvios oculares anomais.

USG transfontanela

(Rotina em < 32sem ou <1.500g)

39
Q

Hemorragia periventricular

Classificação de VOLPE na USG transfontanela?(3)

A
  1. Sangramento < 10%.
  2. Sangramento ocupa 10-50% da matriz.
  3. Sangramento > 50% (geralmente distende ventriculo lateral).
40
Q

Leucomalácia periventricular

Definição?

Fisiopatologia?

A
  1. Áreas de necrose focal e gliose na substância branca periventricular.
  2. Injúria hipóxico-isquêmica nessa região. (Pois nessa região há alto consumo energético e é imatura)
41
Q

Leucomalácia periventricular

Clínica?

Diagnóstico?

A
  1. Após semanas: alteração no tônus muscular com sequelas motoras e cognitivas.
  2. USG/RNM: aumento da ecogenicidade próxima dos ventrículos e ventriculomegalia.
42
Q

Síndrome de Patau

Etilogia?

Clínica?(4)

A

Trissomia completa do C13

  1. Face: microcefalia, fenda palatina(80%), baixa implantação das orelhas.
  2. Extremidades: prega palmar única, polidactilia.
  3. Pele: Hemangiomas em fronte.
  4. Cardiopatias congênitas (80%).
43
Q

Síndrome de Down

Etiologia?

A

Trissomia do 21

(47XX/XY + C21)

Outras:

  1. Tanslocação: pedaço do C21 dos pais foi parar no 14 e ficou grudado e a criança ganha material genético do 21 mesmo nao o tendo. (Para avaliar risco, deve solicitar cariótipo dos pais pra ver qual deles tem a translocação).
  2. Mosaicismo: algumas células tem e outras não.
44
Q

Síndrome de Down

Clínica?(7)

A
  1. Fenda palpebral, epicanto (prega cutânea na face interna do olho)
  2. Face achatada, orelhas pequenas e baixas.
  3. Hipotonia muscular.
  4. Prega palmar transversa.
  5. Sulco entre hálux e 2º artelho.
  6. Maior espaçamento entre 1 e 2ºdedo dp pé.
  7. Pele abundante no pescoço.
45
Q

Síndrome de Down

Alterações associadas e condutas?(6)

A
  1. Cardiopatia (>50%): + comum é defeito septo AV causando ICC. → Ecocardiograma.
  2. Hipotireoidismo congênito e adquirido → TSH e T4L 6-12m e depois anual.
  3. Doenças hematológicas: leucemia → hemograma 6-12m e depois anual.
  4. Malformação intestinal: atresia duodenal, hirschsprung.
  5. Instabilidade atlantoaxialevitar atividades físicas com intensa mobilização intensa + RX cervical após começar andar.
  6. Doenças celíaca → rastreamento a partir da 1º semana de vida e após inicar dieta com glúten.
46
Q

A causa mais comum de convulsão no período neonatal é __________ e seu tratamento de escolha é _________.

A
  1. Asfixia com encefalopatia hipóxico-isquêmica.
  2. Fenobarbital.
47
Q

Asfixia perinatal

Critérios diagnósticos?(3)

A
  1. Ph < 7 em gasometria de cordão umbilical.
  2. Apgar < 3 no 5º minuto de vida.
  3. Disfunções orgânicas ou multissistêmicas como convulsões ou hipotonia.