Otite Flashcards

1
Q

Quais os principais sinais e sintomas otológica que devem ser investigados?

A

Dor, plenitude, hipo/anacusia, zumbido, otorragia, otorréia e tontura.

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2
Q

O que deve ser observado na ectoscopia otológica?

A

Anatomia do pavilhão auricular, presença de condrite, otohematoma, lesões cutâneas, otorragia e otorréia.

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3
Q

Quais as etapas do exame físico otológico?

A

Ectoscopia, palpação e otoscopia.

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4
Q

Quais as partes da orelha externa? (Anatomia do pavilhão).

A

Trago, incisura intertrágica, antitrago, lóbulo, hélice, tubérculo auricular (de Darwin), fossa escafóide, antihélice, ramos da antihélice, fossa triangular, cimba, cruz da hélice, concha e meato acústico externo.

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5
Q

Classificação de Brodsky.

A

Classifica o tamanho das tonsilas palatinas de acordo com a porção ocupada entre o pilar amigdaliano e a linha média.
Grau 1: menos que 25%;
Grau 2: entre 25 e 50%;
Grau 3: entre 50 e 75%;
Grau 4: mais que 75%.

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6
Q

O que se deve palpar na cavidade oral?

A

Mucosas labial e jugal (bochechas), assoalho, glândulas salivares submandibulares e sublinguais e língua, com foco em sua base.
Atentar para abaulamentos, nódulos e cistos ou dor.

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7
Q

Escala de Mallampati.

A

Avalia a facilidade de entubação de acordo com o espaço ocupado pela língua do paciente com a boca totalmente aberta e protrusão máxima da língua.
Grau 1: pilares amigdalianos visíveis;
Grau 2: úvula inteiramente visível;
Grau 3: úvula parcialmente visível (apenas base);
Grau 4: apenas pálato duro visível.

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8
Q

Principais sinais e sintomas nasais.

A

Obstrução nasal, rinorréia, prurido, gotejamento posterior, epistaxe (sangramento) e distúrbios do olfato - anosmia, hiposmia, cacosmia (sentir cheiro desagradável) e fantosmia (sentir cheiro que não existe).

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9
Q

Principais sinais e sintomas orológicos.

A

Dor de garganta, odinofagia (dor ao engolir), disfagia (dificuldade para engolir), secreção, disfonia, dispnéia e tosse.

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10
Q

Quais as principais estruturas originadas pelo 1º arco branquial?

A

Processo maxilar, cartilagem de Meckel (bigorna e martelo) e nervo V.

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11
Q

Quais as principais estruturas originadas pelo 2º arco branquial?

A

Cartilagem de Reichert - estribo, apófise estilóide e corno menor do hióide - e nervo VII.

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12
Q

Qual a função da orelha externa?

A

Conduz e amplifica o som.

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13
Q

Quais os músculos e ligamentos da orelha?

A

Músculos auriculares e ligamentos anteriores, superiores e posteriores.

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14
Q

Como é feita a vascularização da orelha externa?

A

Artérias auriculares posterior e anterior, ramos da temporal superficial (ramo da carótida externa) e drenagem por tributárias da jugular externa, maxilar e plexo pterigóideo.

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15
Q

Como é feita a inervação da orelha externa?

A

Sensitiva:
- Nervo auriculotemporal, ramo de V3;
- Nervo auricular magno, ramo de C2 e C3;
- Ramo auricular do nervo vago.

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16
Q

Qual a composição e comprimento do meato acústico externo?

A

25mm de comprimento, sendo 6mm mais longo inferiormente.
Terço externo: cartilaginoso;
Terços internos: ósseos.

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17
Q

Como são divididos os quadrantes da orelha média?

A

Observando a membrana timpânica, o cabo do martelo e uma linha imaginaria perpendicular a ele separam a membrana timpânica em quadrantes anterossuperior, anteroinferior, posteroinferior e posterossuperior.

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18
Q

Pars flácida.

A

Porção da membrana timpânica acima do processo curto do martelo.
Constituída pelas camadas epitelial e fibrosa e/ou mucosa.

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19
Q

Pars tensa.

A

Maior porção da membrana timpânica, composta pelas camadas cuticular, fibrosa e mucosa.

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20
Q

Partes observadas na membrana timpânica durante a otoscopia.

A

Pars tensa, pars flácida, cabo do martelo, processo curto do martelo, pregas maleares posterior e anterior, ramo da bigorna e triângulo luminoso.

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21
Q

Quais os limites da cavidade timpânica?

A

Superior: têgmen;
Inferior: parede jugular;
Anterior: parede carotídea;
Posterior: mastóidea;
Medial/labiríntica;
Lateral: membrana timpânica.

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22
Q

Anatomia da tuba auditiva.

A

Terço lateral ósseo, terços mediais cartilaginosos.
17mm no nascimento, crescendo até 35mm no adulto.
Em crianças é mais horizontalizada, favorecendo infecções.

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23
Q

Músculo relacionado com a abertura da tuba auditiva.

A

Músculo tensor do véu palatino.

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24
Q

O que preenche os labirintos ósseo e membranoso?

A

Ósseo: perilinfa, rica em Na+;
Membranoso: endolinfa, rica em K+.

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25
Anatomia da orelha interna.
Localiza-se na parte petrosa do osso temporal, composta por 3 partes: Labirinto ósseo/perilinfático; Labirinto membranoso/endolinfático; Cápsula ótica/labiríntica.
26
Anatomia do labirinto ósseo.
Parede posterior - vestíbulo (conecta canais semicirculares, cóclea e ducto linfático); Canais semicirculares superior, posterior e lateral; Janelas oval e redonda; Cóclea.
27
Anatomia da cóclea.
Sistema de codificação composto por 2 voltas e meia, 0,5mm de altura e 0,9mm de base. Composto pelas rampas vestibular e timpânica, helicotrema (local de junção das rampas) e hâmulo da lâmina espiral.
28
Descreva o caminho da transdução mecânica desde a vibração do estribo até a ativação do nervo aferente.
Estribo --> endolinfa --> membrana basilar --> estereocílios --> abertura do canal --> influxo de Ca e K --> despolarização --> liberação dos neurotransmissores.
29
O que é otite média aguda?
Surgimento rápido de sintomas inflamatórios no mucoperiósteo da orelha média. Etiologia viral ou bacteriana.
30
Fatores de risco para OMA.
Sexo masculino, infecções de vias aéreas superiores, convivência em creche/escola, atopia, crianças, tabagismo passivo, uso de chupeta, posição durante aleitamento, aleitamento artificial, anormalidades craniofaciais e predisposição genética. OMA antes de 6 meses de idade predispõe a recorrência.
31
Quais os fatores que favorecem a ocorrência de OMA em crianças?
Tuba auditiva mais curta e horizontalizada, sistema imune imaturo
32
Como é feito o diagnóstico de OMA?
Pela otoscopia: alterações de translucidez, forma (abaulamento), cor (vermelha - viral; branca/amarela - bacteriana), vascularização (radial) e integridade da membrana timpânica.
33
Principais agentes etiológicos de OMA.
66% coinfecção viral e bacteriana. Vírus: sincicial respiratório (VSR), influenza A e B e adenovírus. Bactérias: H. influenzae, S. pneumoniae e M. catarrhalis; no Brasil, S. aureus.
34
Tratamento da OMA.
Se entre 6 meses e 2 anos unilateral ou >2 anos, na ausência de sintomas graves, tratamento sintomático e observação por 2 a 3 dias - 60% dos casos têm resolução espontânea em 1 dia e 80% em 3 dias. Caso não haja resolução espontânea ou em casos com otalgia por mais de 48h, febre de mais de 39⁰ ou otorréia, iniciar antibiótico oral (amoxicilina/associação com clavulanato). Se o tratamento for ineficaz após 3 dias, realizar cultura da efusão.
35
O que é otite média aguda recorrente?
3 ou mais episódios de OMA em 6 meses ou 4 ou mais em 12 meses, ficando a orelha média livre de efusão entre um episódio e outro (diferenciar de OME).
36
O que é otite média aguda recorrente?
3 ou mais episódios de OMA em 6 meses ou 4 ou mais em 12 meses, ficando a orelha média livre de efusão entre um episódio e outro (diferenciar de OME).
37
Tratamento da OMAR.
Orientar os pais: acalmá-los, pois é uma doença normal da idade e melhora com o tempo; avisar dos fatores de risco que podem ser alterados. Vacinação. Timpanotomia para inserção de tubo de ventilação. Se persistir, adenoidectomia (adenóide é reservatório bacteriano).
38
O que é otite média de efusão?
Presença de fluido na orelha média sem sinais de OMA. Reduz a mobilidade da membrana timpânica (hipo/anacusia).
39
Classificação da OME.
Aguda - menos de 3 semanas; Subaguda - 3 semanas a 3 meses; Crônica - mais de 3 meses.
40
Diagnóstico da OME.
Mudanças comportamentais na criança, dificuldade de ouvir e de aprender levantam a suspeita. Diagnóstico pela otoscopia, em que pode se observar efusão, vascularização radial da pars tensa e retração da membrana timpânica. Deve-se pedir um teste auditivo em casos crônicos ou se houver suspeita de problemas de aprendizado.
41
Qual o teste auditivo recomendado para cada idade?
6 a 24 meses: audiometria comportamental; 2 a 4 anos: audiometria lúdica; Acima de 4 anos: audiometria tonal e vocal.
42
Tratamento da OME.
Crianças sem fatores para dificuldade de desenvolvimento: acompanhar por 3 meses. Pode ser necessário colocar tubo de ventilação e adenoidectomia.
43
O que é otite média crônica?
Inflamação da cavidade timpânica associada a perfuração ampla e otorréia. Superior a 3 meses. Associado a alterações teciduais irreversíveis.
44
Complicações temporais da otite média.
Timpanoesclerose, deficiência auditiva, perfuração permanente da membrana timpânica, paralisia facial, mastoidite aguda e petrosite aguda.
45
Complicações extratemporais da otite média.
Abscesso epidural, meningites, abscessos cerebrais, encefalite, tromboflebite de seio sigmóide e sepse.
46
Tipos de otite média crônica.
Não colesteatomatosa - não supurativa (sem otorréia, possível perfuraçãocou retração da MT) e supurativa/mucosite tubotimpânica crônica (otorréia persistente, MT perfurada); Colesteatomatosa.
47
Fatores de proteção do meato acústico externo.
Cerume (hidrofóbico, fungostático e bacteriostático), pH 6,2-6,9 e pelos.
48
Fatores predisponentes para otite externa.
Limpeza excessiva, trauma, supuração na orelha média, substâncias cáusticas, queimaduras, corpo estranho, atividades aquáticas, altas temperaturas e umidade.
49
Principais agente etiológicos de otite externa.
Pseudomonas aeruginosa, S. epidermidis e aureus e M. otidis.
50
Sintomas da otite externa difusa aguda.
90% unilateral. Dor intensa, otorréia, sensibilidade aumentada, dor ao manipular pavilhão, prurido, hipoacusia e plenitude.
51
Tratamento da otite externa difusa aguda.
Drenagem, analgesia, gota otológica e antibiótico sistêmico se houver foliculite.
52
Sintomas da otite externa crônica.
Infecção e inflamação por mais de 3 meses, prurido intenso, hipoacusia e plenitude. Indolor.
53
Otite externa aguda localizada.
Afeta o terço externo do meato acústico externo. Secundária a obstrução de folículos. Causa otalgia localizada, reação linfonodos e infiltração edematosa retroauricular.
54
Otite externa granulosa.
Afeta o terço medial do meato acústico externo. Causa otorréia, prurido, hipoacusia e possível otalgia.
55
Otite externa fúngica.
Superposição de infecção bacteriana. Causa prurido, otalgia e otorréia.
56
Agentes etiológicos da otite externa fúngica.
Aspergillus sp. - preto; Candida albicans - branco.
57
Tratamento da otite externa fúngica.
Remoção mecânica, agentes acidificantes e secativos, antifúngico líquido/creme/pomada tópico e antifúngico sistêmico em casos refratários.
58
Otite externa maligna.
Causa otalgia intensa, otorréia e pode acometer pares cranianos após 2 meses (7, 10 e 11).
59
Fatores de risco para otite externa maligna.
Diabetes mellitus, imunossupressão e idosos.
60
Diagnóstico da otite externa maligna.
Cultura da secreção (pseudomonas/staphylococcus aureus resistente a meticilina), biópsia do tecido de granulação e tomografia do osso temporal.
61
Estágios da otite externa maligna.
1: necrose limitada ao tecido mole e cartilagem; 2: erosão do osso temporal/polineuropatia craniana; 3: extensão para base do crânio/acometimento intracraniano.
62
Sintomas da OMA.
Otalgia, irritabilidade, otorréia, febre, hipoacusia e vômito/diarréia.