ortopedia pediátrica Flashcards

1
Q

qual a epidemiologia da displasia de desenvolvimento do quadril?

  • incidência
  • sexo
  • local de acometimento
A

-0,1-1% ao nascimento
-feminino 4:1 masculino
-quadril esquerdo (60%)
quadril D = bilat (20%)

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2
Q

quais os 3 fatores mecânicos, no parto, que influenciam o desenvolvimento da displasia de desenvolvimento do quadril?

A
  • apresentação do feto (pélvica)
  • tamanho fetal (feto maior que útero)
  • qtd de líq aminiótico (oligodrâmnio)
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3
Q

a quais outras 2 deformidades a displasia de desenv de quadril está associada?

A
  • torcicolo congênito

- pé torto calcâneovago

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4
Q

o tendão de que músculo se interpõe entre cabeça do fêmur e acetábulo?

A

iliopsoas

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5
Q

com a DDQ prolongada, podem surgir quais 2 alterações estruturais no acetábulo?

A
  • neolimbus (neoacetábulo)

- limbus

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6
Q

quando se deve pesquisar a DDQ ao nascimento?

A

quando a abdução se limita a menos de 50º ao nascimento (normal é até 90º)

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7
Q

o que pode acontecer com um indivíduo com luxação bilateral prolongada do quadril?
quando é mais provável que ocorra degeneração articular e com que idade?

A

dor lombar

quando há subluxação (cabeça do fêmur possui algum tipo de contato com o acetábulo) ou quando tenho a formação de um novo acetábulo (falso acetábulo)
por volta dos 30-40 anos

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8
Q

quais 2 manobras envolvem a abdução da coxa do RN em DDQ? O que cada uma avalia?

A

Ortolani -> se há luxação da articulação femoral

Barlow -> a estabilidade da articulação coxofemoral (luxa e reduz)

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9
Q

qual sinal mais importante na DDQ após 4-6 semanas de vida? o que ele significa?

A

sinal de Hart -> abdução assimétrica entre os membros devido ao encurtamento dos mm. adutores da coxa

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10
Q

qual teste eu faço qdo as manobras de ortolani e barlow dão negativos?

A

teste da telescopagem, porque o espaço acetabular já está ocupado então não consigo reduzir mais a cabeça do fêmur

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11
Q

como é a marcha do pct com DDQ? qual alteração da coluna ocorre em pcts com DDQ?

A

marcha anserina

hiperlordose

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12
Q

qual melhor exame de imagem para o diagnóstico de DDQ no RN? após qto tmp o outro se torna útil?

A

USG - método de Graaf

Rx se torna útil a partir de 3-6m (início calcificação)

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13
Q

quais os 3 diagnósticos diferenciais com DDQ?

A
  • d. de legg-calvé-perthes
  • deslocamento epifisário da cabeça do fêmur
  • coxa vara
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14
Q

quais os 4 objetivos do tto de DDQ?

A
  • diagnóstico precoce
  • redução da luxação
  • prevenção de necrose avascular
  • correção de displasia residual
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15
Q

qual tto de DDQ de acordo com a idade:

  • 0-6 meses
  • 6-18m
  • 18-30m
  • 30m-6a
  • > 7a
A
  • 0-6m: suspensório de Pavlik
  • 6-18m: tração + aparelho gessado
  • 18-30m: osteotomia de Salter
  • 30-6m: osteotomia de Salter + encurtamento do fêmur + correção do valgismo e anteversão do colo do fêmur
  • > 7a: osteotomia de Chiari
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16
Q

sobre a epifisiolise proximal do fêmur:

  • o que é?
  • em qual faixa etária está mais presente?
  • ql consequência a longo prazo?
A

é o desvio supero-anterior do colo femoral em relação à epífise, que está aumentada (placa de crescimento) e enfraquecida.

  • adolescentes!!
  • osteoartrose degenerativa de quadril
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17
Q

sobre a epidemiologia da epifisiolise proximal do fêmur:
-incidência
-faixa etária
-sexo
-localidade
-biotipo
o que pensar quando está fora da faixa etária?

A
  • 2 a 10 em cada 100.000
  • 10 a 13 em meninas e 10 a 15 em meninos -> hipotireoidismo, hipopituitarismo, hipogonadismo, osteodistrofia renal
  • masculino
  • quadril esquerdo - até 60% bilateral
  • obesos e fase do estirão
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18
Q

quais os 3 principais sintomas da EEPF?

os pcts apresentam limitação para a realização de quais movimentos?

A

claudicação
dor em quadril principalmente com exercícios físicos
membro em rotação externa

rotação interna, flexão e abdução

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19
Q

o que é a manobra de Drehman?

A

pcts rodam o membro externamente para conseguir fletir o quadril

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20
Q

como é a classificação de Loder na EEPF?

A

estável: consegue deambular, mesmo que precise de muletas para ajudar
instável: dor tão intensa que não consegue deambular

21
Q

o que é a linha de Klein?

A

é uma linha traçada em uma radiografia AP de quadril que vai do acetábulo até o colo do fêmur e precisa cruzar a epífise para ser normal

22
Q

quais exames devem ser pedidos para confirmar a EEPF?

A

Rx em inciências AP, perfil e dupla abdução ou em rã (Lauenstein)

23
Q

qual é a classificação de EEPF de acordo com o ângulo de Southwick? em que imagem se baseia?

A

Leve: até 30º
Moderado: entre 30 e 60º
Grave: maior que 60º
Rx de quadril em incidência de Lauenstein (dupla abdução)

24
Q

quais os 5 objetivos de tto na EEPF?

A
  • estabilização da epífise e prevenção de maior escorregamento
  • estimulação do fechamento precoce da fise
  • prevenção de necrose avascular da cabeça do fêmur
  • prevenção de condrólise
  • melhoria da função articular
25
Q

qual o tto da EEPF?

A

cirurgia - epifisiodese (parafuso) ou osteotomia corretiva

26
Q

sobre a doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP):

  • o que é?
  • qual a epidemiologia? (raça, sexo, faixa etária, local de envolvimento)
A

é a necrose avascular do núcleo epifisário proximal do fêmur seguida de fratura subcondral e revascularização e remodelamento do osso morto durante o desenvolvimento da criança

  • raça branca
  • 2-12 anos -> 4-8a
  • masculino (4-5:1)
  • bilateral em 8-24%
27
Q

qual a clínica da DLCP?

A

claudicação + dor inguinal e no trocanter maior

tardiamente, joelho (!) -> encurtamento de 2-3cm do membro acometido

28
Q

quais exames de imagem devem ser pedidos na DLCP?

A

Rx simples do quadril AP e de Lauenstein -normal-> RNM ou cintilografia óssea com tecnecio 99m

29
Q

como é a classificação de Hering na DLCP?

A

baseia-se no grau de reabsorção do pilar ósseo lateral
Grau I: sem comprometimento, prognóstico bom
Grau II: menos de 50% de comprometimento, prognóstico intermediário
Grau III: mais de 50% de comprometimento, prognóstico ruim

30
Q

quantos % melhoram com o o tto na DLCP? ql tto?

A

20%! cirúrgico
60% ja melhoram espontaneamente
20% não vao melhorar independente do tto

31
Q

quais as deformidades nos joelhos fisiológicas desde o nascimento e até qdo?
quais os limites fisiológicos?

A

ao nascer até 2anos/2anos e meio -> geno varum - distância intercondinal femoral até 5cm
de 2/2 anos e meio -> geno valgum - distância intermaleolar até 10cm

desvio de eixo até 2DP

32
Q

qual o joelho é pra fora e qual é pra dentro?

A

pra fora = varo = cambota

pra dentro = valgo = tesoura

33
Q

sobre a d. de blount:

  • o que é
  • o que usamos pra diferenciar do fisiologico
  • ql tto
A
  • tíbia vara de blount
  • ângulo metafisario-diafisario >15º
    -estágios de Langenskioid
    1 e 2: tutores de PVC
    3 e 4: osteotomia valgizante
    5 e 6: fixadores externos
34
Q

quando posso chamar de geno valgum persistente acentuado? ql tto?

A

distância intermaleolar maior que 15cm
órteses corretivas (?)
hemiepifiosiodese (>11a) - para crescimento no lado afetado e dps retira material

35
Q

sobre o raquitismo:

  • quando suspeitar?
  • quais achados no exame físico?
  • ql tto?
A
  • deformidade no joelho + deformidades generalizadas + baixa estatura + história familiar positiva
  • alargamento das metáfises dos ossos longos e rosário raquítico
  • aparelho gessado ou órteses + osteotomias ou epifisiodeses + grandes qtds de vitamina D
36
Q

qual valor normal de rotação interna da coxa em crianças? como medir?

A

menor que 60º

criança deita em decubito ventral com joelhos e quadris fletidos a 90º

37
Q

sobre a torção femoral interna:

  • mais frequente em ql faixa etaria?
  • qual hábito é marcante para o desenvolvimento dessa torção?
  • como é a marcha?
  • como se encontram os joelhos?
  • ql tto?
A
  • crianças entre 3 e 5 anos
  • sentar em W
  • marcha de “periquito”
  • joelhos se batem )”kissing patella”)
  • costuma resolver espontaneamente até 8a -se n resolve-> osteotomia derrotatoria proximal do femur
38
Q

sobre a rotação interna da tíbia:

  • como se avalia
  • ql faixa etaria mais prevalente
  • ql tto
A
  • eixo da coxa com o eixo do pé
  • início da marcha até 1 a 2 anos (geralmente se resolve espontaneamente)
  • se rotação interna >10º e criança >10a -> osteotomia distal da tíbia
39
Q

qual terceira causa de rotação interna?

A

metatarso varo ou metatarso primo varo (aduzidos)

40
Q

quais as 4 principais deformidades congênitas que afetam o pé?

A
  • pé equinovaro
  • pé calcaneo valgo
  • pé metatarso varo
  • pé talus vertical
41
Q

quais as anormalidades encontradas no pé torto congênito? quais movimentos que ele faz?

A

pé equino, cavo e varo

adução, supinação e rotação medial do pé

42
Q

qual epidemiologia do pé torto congenito?

está associado a quais anormalidades congênitas?

A
80% em países em desenvolvimento
sexo masculino (2:1)

espinha bifida
paralisia cerebral
artrogripose

43
Q

quais 2 principais luxações que ocorrem no pé torto congenito?

A
  • talonavicular

- calcaneocuboidea

44
Q

qual a classificação do pé torto congênito? seus 3 tipos

A

postural: falso pé torto
idiopático: deformidade isolada
teratogênico: associado a doenças neuromusculares (mielodisplasia e artrogripose)
-> grau de rigidez aumenta nessa ordem

45
Q

quais as 3 teorias de etiologia do pé torto congenito?

A
  • parada do desenvolvimento embrionário
  • deformidades ósseas
  • neuromuscular (lesão no corno anterior da medula -> forma restrita de artrogripose)
46
Q

quais 3 possíveis alterações associadas posso encontrar no exame físico do PTC?

A

displasia do quadril
torcicolo congenito
hernia inguinal

47
Q

quais os 4 objetivos do tto do PTC?

A
  • corrigir deformidades
  • evitar recidivas das deformidades
  • evitar claudicação e permitir inicio da marcha na idade normal
  • proporcionar pés flexiveis e indolores
48
Q

como é o tto do PTC?

A
  • início nos 7-10 primeiros dias de vida!
  • método de Ponseti: engesso e troco o gesso de 7 em 7 dias por aproximadamente 4-6 semanas
  • órtese de abdução de Denis-Browne por 3 meses em tempo integral -> noturno por 3-5 anos
49
Q

qual é o pé plano congênito mais grave? por quê?

A

pé talus vertical - “em mata borrão”

porque geralmente está associado a mielodisplasia ou artrogripose