Obstetrícia Flashcards
Quando está indicada profilaxia ATB urinária para gestantes? Com o que é feita?
Indicações para profilaxia:
• história prévia de ITUs recorrentes antes da gestação;
• um episódio de pielonefrite durante a gravidez;
• duas ou mais ITUs baixas na gestação;
• uma ITU baixa, complicada por hematúria franca e/ou febre;
• uma ITU baixa associada a fatores de risco importantes para recorrência.
Usar cefalexina ou nitrofurantoína
Definição de choque séptico
Sepse (infecção + disfunção orgânica) que evolui com hipotensão persistente que requer o uso de drogas vasoativas para manter uma pressão arterial média (PAM) acima de 65 mmHg e um lactato sérico acima de 2 mmoL/L a despeito de ressuscitação volêmica.
ATB EV em primeira hora essencial p melhora do prognóstico do paciente
Quando e quanto administrar de AZT em gestantes com HIV?
Basta ter carga viral detectável (ou desconhecida) para haver indicação de administração de zidovudina intraparto, independente de qual será a via. A zidovudina (AZT) por via endovenosa 2 mg/kg deve ser feita no início do trabalho de parto e, depois, mantida a 1 mg/kg de hora em hora, em infusão contínua, até o clampeamento do cordão - o ideal é que seja feito por pelo menos três horas antes do nascimento.
Quando solicitar USG no pré natal?
1º - entre 6 e 8 semanas e 6 dias
Morfológico de 1º tri: entre 11sem e 3 d e 13sem e 6d
Morfo 2º tri + avaliação TV: Entre 18-20 sem e 24 sem
Eco fetal: entre 24 e 28 semanas
USG com Doppler: avaliações periódicas até o 3º trimestre
Efeito Poseiro
efeito Poseiro ocorre geralmente no terceiro trimestre de gestação, quando o decúbito dorsal prolongado pode levar à compressão da aorta e da veia cava inferior, causando uma síndrome de compressão aortocava que diminui o fluxo sanguíneo uterino e a perfusão placentária. Isso pode levar a queda da frequência cardíaca fetal. A conduta é lateralizar a paciente para a esquerda.
Exames pre Natal
1º TRIMESTRE
Hemograma;
Tipagem Sanguínea e Fator Rh;
Coombs Indireto;
Glicemia de Jejum;
Teste Rápido para Sífilis e/ou VDRL;
Anti-HIV;
Sorologia para Toxoplasmose (IgM e IgG);
HBsAg;
Urina 1 e Urocultura.
2º TRIMESTRE
Sorologia para Toxoplasmose (IgM e IgG): se já foi detectado que a mãe é suscetível (IgM e IgG negativos), repetimos o exame a cada 2-3 meses.
3º TRIMESTRE
Hemograma;
Coombs Indireto: se já foi detectado que a mãe é Rh negativo, repetimos o exame com 28, 32, 36 e 40 semanas;
Glicemia de Jejum;
VDRL: NÃO É O TESTE RÁPIDO!;
Anti-HIV;
Sorologia para Toxoplasmose (IgM e IgG): se já foi detectado que a mãe é suscetível (IgM e IgG negativos), repetimos o exame a cada 2-3 meses;
HBsAg
Urina 1 e Urocultura.
ADICIONAIS
TOTG; 24 a 28 semanas
Pesquisa por Streptococcus do Grupo B. 35 a 37 semanas
Tratamento endometrite
A Tríade de Bumm se caracteriza por útero doloroso + amolecido + involuído e deve suscitar diagnóstico de endometrite puerperal.
Esquema inicial de tratamento:
Clindamicina 900 mg, EV, de 8/8 h + Gentamicina 5 mg/kg, EV, 24/24h (preferencial) ou 1,5 mg/kg, de 8/8 h;
Ampicilina-sulbactam 3 g, EV, de 6/6 h.
Caso não haja resposta favorável ao tratamento em 48 a 72 horas, com persistência de febre, dor e sensibilidade uterina, pode ser adicionada ao esquema 1 ampicilina 2 g, EV, de 6/6 h, ou trocado o esquema de antibióticos para piperacilina-tazobactam 4,5 g, EV, de 8/8 h. Pode-se ainda fazer uso de ampicilina + gentamicina + metronidazol como alternativa no tratamento inicial, especialmente nos quadros de início precoce.
O tratamento deve ser mantido por 24 a 48 horas após o último pico febril e depois ser suspenso.
Parâmetros para definição de gestações que não irão se desenvolver - CCN / DMSG
CCN maior ou igual a 7 sem batimento
Diâmetro médio do saco gestacional maior ou igual a 25 sem embrião
Mola - hiper…
Hiperutero
Hiperêmese
Hipertireoidismo - tireotoxicose
Hipertensão precoce <20 semanas
Hipercistos - teca luteinicos
Estadiamento da doença trofoblástica gestacional
1 - restrita ao útero
2 - útero e estruturas genitais
3 - disseminação pulmonar
4 - disseminação pra órgãos que não o pulmão
Principal fator de risco gravidez ectopica
DIP - comprometimento anatômico e funcional além das aderências