Obst: Síndromes Hipertensivas Da Gestação Flashcards

1
Q

Qual é a primeira causa de morte materna no Brasil e segunda no mundo?

A

Síndromes hipertensivas da gestação.

Englobam a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), que pode se manifestar de diferentes formas (hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, síndrome HELLP, eclâmpsia e pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão crônica), e a hipertensão arterial crônica.

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2
Q

Como é classificada a hipertensão gestacional?

A

Hipertensão arterial após 20 semanas de gestação em mulher previamente normotensa, sem proteinúria, sem disfunção de órgãos-alvo e a PA volta ao normal após o puerpério.

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3
Q

Como é classificada a pré-eclâmpsia?

A

Hipertensão arterial após 20 semanas de gestação em mulher previamente normotensa E:
- Proteinúria;
OU
- Disfunção de órgãos-alvo;
OU
- Disfunção uteroplacentária.

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4
Q

Como é classificada a pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica?

A

Hipertensão arterial antes de 20 semanas de gestação ou gestante previamente hipertensa E:
- Piora dos níveis pressóricos após 20 semanas; OU
- Proteinúria;
OU
- Disfunção de órgãos-alvo;
OU
- Disfunção uteroplacentária.

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5
Q

Como é classificada a eclâmpsia?

A

Convulsões tônico-clônicas na gestação na ausência de outras causas.

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6
Q

Como é classificada a síndrome HELLP?

A

Quadro de plaquetopenia, hemólise e aumento das enzimas hepáticas.

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7
Q

Como é classificada a hipertensão arterial crônica?

A

Hipertensão arterial prévia à gestação ou detectada antes de 20 semanas.

Não desaparece após 12 semanas pós-parto.

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8
Q

Quais distúrbios são englobados pela doença hipertensiva específica da gestação (DHEG)?

A

Apenas na gestação e no puerpério!

  1. Hipertensão gestacional
  2. Pré-eclâmpsia (PE)
  3. Eclâmpsia
  4. Síndrome HELLP
  5. Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica
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9
Q

Quais são as cinco teorias relacionas à etiologia da pré-eclâmpsia?

A

Deficiência de invasão trofoblástica
Fatores imunológicos
Disfunção endotelial e alterações inflamatórias
Fatores nutricionais
Estresse

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10
Q

Qual a fisiopatogenia da DHEG?

A

Placentação deficiente decorrente da invasão trofoblástica inadequada da musculatura média das arteríolas espiraladas do útero.

Placentação deficiente -> invasão trofoblástico inadequada -> diâmetro menor e alta resistência -> redução no fluxo sanguíneo no espaço interviloso -> perfusão placentária diminuída -> alteração endotelial -> vasoespasmo / aumento da permeabilidade capilar / ativação da coagulação

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11
Q

Quais fatores estão envolvidos na etiopatogenia imunológica da DHEG?

A

Ativação da imunidade inata, das citocinas pró-inflamatórias e ao predomínio de fatores antiangiogênicos (fator solúvel tipo tirosina quinase- sFLt-1 e endoglina) em relação aos angiogênicos (fator de crescimento placentário – PIGF e fator de crescimento endotelial – VEGFs).

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12
Q

O que a lesão endotelial provoca na DHEG?

A

Diminuição das prostaglandinas vasodilatadoras (prostaciclinas–PGI2), e a ativação plaquetária leva a um aumento das prostaglandinas vasoconstritoras (tromboxano-TXA2). O aumento da relação TXA2/PGI2 favorece o aumento da sensibilidade de infusão da angiotensina II que acarreta vasoconstrição.

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13
Q

Há predisposição genética para desenvolvimento da DHEG?

A

Sim.

Filhas de mães com pré- eclâmpsia apresentam um risco entre 20 e 40% de desenvolver a doença, entretanto não se conhece o mecanismo dessa herança.

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14
Q

Quais fatores ambientais podem aumentar a chance de surgimento da DHEG?

A

Baixa ingestão de cálcio
Presença de doenças prévias associadas (obesidade, diabetes, doença renal e cardiovascular)
Estresse

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15
Q

Quais as alterações renais maternas na DHEG?

A

Diminuição da filtração glomerular
Aumento do ácido úrico
Endoteliose glomerular
Proteinúria

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16
Q

Quais as alterações cerebrais maternas na DHEG?

A

Vasoespasmo
Edema
Convulsões
Hemorragia intracraniana

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17
Q

Quais as alterações hematológicas maternas na DHEG?

A

Trombocitopenia
Hemólise
CIVD

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18
Q

Quais as alterações hepáticas maternas que podem ocorrer na DHEG?

A

Aumento das transaminases
Aumento das bilirrubinas
Hematoma subcapsular
Rotura hepática

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19
Q

Quais as alterações hemodinâmica maternas que podem ocorrer na DHEG?

A

Hipertensão arterial
Hemoconcentração
Edema

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20
Q

No que a DHEG se distingue da hipertensão crônica ou hipertensão arterial sistêmica?

A

Aumento dos níveis pressóricos a partir de 20 semanas de gestação, que desaparece depois de 12 semanas após o parto

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21
Q

Como é definida hipertensão na obstetrícia?

A

PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90 em duas ocasiões com intervalo de 4 horas

OU

PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110 confirmada após 15 minutos.

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22
Q

Como é definida a proteinúria na gestação?

A

Proteinúria de 24h ≥ 300mg

OU

Relação proteína/creatinina urinária ≥ 0,3

OU

Relação albumina/creatinina: ≥ 8 mg/

OU

Amostra isolada de urina ≥ +2 ou 1 g/l de proteína

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23
Q

Qual a vantagem das relações proteína/creatinina e albumina/creatinina, que foram adicionadas recentemente aos protocolos internacionais, para definição de proteinúria na pré-eclâmpsia?

A

Diagnóstico preciso de proteinúria apenas com a coleta de amostra isolada de urina

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24
Q

Quais são os exames necessários para investigação de DHEG?

A

Proteinúria 24h ou relação proteína/creatinina
Uréia e creatinina
Hemograma completo
DHL ou esquizócitos
Transaminases e bilirrubinas
Ácido úrico
Dopplervelocimetria obstétrica

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25
Quais sintomas indica gravidade da DHEG?
Cefaleia, epigastralgia, dor em hipocôndrio direito, oligúria, alterações visuais, alteração do estado mental e convulsão.
26
Como é definida a hipertensão gestacional?
Hipertensão arterial (≥140/90mmHg) após 20 semanas que normaliza após o puerpério E Ausência de proteinúria E Ausência de disfunção de órgãos-alvo
27
Quais os valores para hipertensão gestacional leve?
PA maior que 140/90 e menor que 160/110 mmHg
28
Quais os valores para hipertensão gestacional grave?
PA ≥160/110 mmHg
29
Quais os principais sintomas da pré-eclâmpsia?
Hipertensão arterial, edema de face, mãos e pés, cefaleia, alterações visuais (turvação e escotomas), dor forte em hipocôndrio direito e vômitos. Pode ser assintomática!
30
Quando há pré-eclâmpsia sem proteinúria?
Quando há hipertensão arterial associada a lesão de órgãos-alvo materno ou disfunção uteroplacentária.
31
Como se define o diagnóstico de pré-eclâmpsia?
Hipertensão arterial (≥140/90mmHg) após 20 semanas E Proteinúria (≥ 300 mg/24h, relação prot/creat ≥ 0.3 mg/dL) OU Lesão de órgãos-alvo materno (hematológica, hepática, renal, pulmonar ou neurológica) OU Disfunção uteroplacentária (restrição de crescimento fetal, alteração doppler, morte fetal)
32
Quando temos pré-eclâmpsia grave?
Hipertensão arterial grave (PAS ≥ 160mmhg e PAD ≥ 110 mmHg) não responsiva a tratamento OU Sinais e sintomas de disfunção significativa de órgãos-alvo ou uteroplacentária: • Trombocitopenia (plaquetas < 100.000/mm3); • Insuficiência renal (creatinina sérica >1,1 mg/dl ou uma duplicação da creatinina basal na ausência de outra doença renal); • Disfunção hepática (elevação das transaminases para duas vezes o normal ou dor severa persistente em hipocôndrio direito ou epigástrio, náuseas e vômitos sem outros diagnósticos); • Edema pulmonar; • Cefaleia intensa (não responsiva a medicação e não explicada por outros diagnósticos), sintomas visuais (turvação visual, fotofobia, escotomas, cegueira temporária); • Disfunção uteroplacentária (restrição fetal severa, alterações Dopplervelocimétricas ou morte fetal).
33
Nível alto de proteinúria é critério de gravidade para pré-eclâmpsia?
NAAAAAAAO Nível alto de proteinúria não é mais critério de gravidade para pré-eclâmpsia, então, uma vez confirmada proteinúria, não há necessidade de ficar repetindo o exame. Além disso, oligúria também não faz mais parte dos critérios de gravidade para pré-eclâmpsia para a maioria das instituições!
34
Como definimos pré-eclâmpsia não grave?
Se a gestante apresenta hipertensão arterial < 160/110 mmHg associada à proteinúria após 20 semanas, sem sinais de lesão de órgãos-alvo ou disfunção uteroplacentária.
35
Como definimos pré-eclâmpsia precoce?
Antes de 34 semanas. Alteração do Doppler das artérias uterinas, restrição de crescimento fetal e pior prognóstico materno e fetal.
36
Como definimos pré-eclâmpsia tardia?
Após 34 semanas. Menor comprometimento fetal e melhores resultados materno-fetais.
37
Como é feito o diagnóstico de eclâmpsia?
Eminentemente clínico. Presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas, mas raramente pode manifestar-se com convulsões focais ou síndrome HELLP. Algumas vezes a eclâmpsia pode surgir mesmo antes do diagnóstico de pré- eclâmpsia.
38
Quais os sinais de iminência de eclâmpsia?
Cefaleia frontal ou occipital persistente, turvação visual, escotomas, fotofobia, alteração do estado mental e hiperreflexia, epigastralgia ou dor em hipocôndrio direito.
39
Qual a tríade clássica de iminência de eclâmpsia?
Cefaleia, turvação visual e epigastralgia.
40
Como se caracteriza a síndrome HELLP?
H- hemólise: DHL > 600UI/L, Esquizócitos, bilirrubinas > 1,2, haptoglobina < 2,5 EL- elevação das enzimas hepáticas (enzyme of liver): 2 x o nível superior | TGO/TGP > 70 LP- plaquetopenia (low platelets): plaquetas < 100.000/mm3 ***A síndrome HELLP é chamada de completa quando os três critérios diagnósticos laboratoriais estão presentes e de parcial quando estão presentes apenas dois deles.
41
Quando a HELLP mais ocorre?
No terceiro trimestre e puerpério
42
Quais são os principais sintomas da síndrome HELLP?
Dor em hipocôndrio direito e epigástrio, mal-estar geral, náuseas e vômitos. **É importante lembrar-se de que a hipertensão e a proteinúria podem estar ausentes ou ser apenas ligeiramente anormais, por isso se recomenda avaliação laboratorial para todas as gestantes com alguns desses sintomas.
43
Quais os critérios para pré-eclâmpsia sobreposta?
Hipertensão arterial crônica E (após 20 semanas) Proteinúria OU Aumento importante dos níveis pressóricos OU Lesão de órgãos-alvo maternos ou disfunção uteroplacentária
44
Como é definida a gestação de alto risco para desenvolver pré-eclâmpsia?
Quando há um único fator de risco alto ou dois fatores de risco moderado
45
Quais são os fatores de risco alto para desenvolver pré-eclâmpsia?
História pregressa de pré-eclâmpsia Hipertensão arterial crônica DM 1 e 2 Doença renal Doenças autoimunes (lúpus, SAAF) Gestação múltipla (gemelar, etc) Doença trofoblástica gestacional
46
Quais são os fatores de risco moderado para desenvolver pré-eclâmpsia?
Primiparidade Obesidade (IMC >30) História familiar de pré-eclâmpsia Idade materna > 35 anos Características sociodemográficas (negras, vulnerabilidade socioeconômica) Intervalo interpartal > 10 anos Mau passado obstétrico, baixo peso ao nascer ou pequeno para idade gestacional.
47
Quanto menor for a concentração de PIGF e de PAPP-A e maior o índice de pulsatilidade da artéria uterina…..
…maior o risco de desenvolver pré-eclâmpsia, principalmente pré-eclâmpsia precoce (<34 semanas). Porém, até o momento, nenhum desses marcadores foi considerado realmente efetivo para predizer a doença.
48
Qual a prevenção em gestantes de alto risco para pré-eclâmpsia?
Aspirina em baixa dose (75-150mg) - Início antes de 16 semanas de gestação (preferencialmente com 12 semanas) até o parto + Suplementação de cálcio (1,5g a 2g/dia) - Para gestantes de alto risco e baixa ingesta dietética de cálcio
49
Qual o primeiro passo diante de uma suspeita de DHEG?
Avaliar a presença de sinais de gravidade que façam com que seja necessário encaminhar a gestante ao hospital para tratamento de urgência. **Caso a gestante não apresente sinal de gravidade, faz-se a investigação diagnóstica ambulatorial a fim de confirmar a suspeita de DHEG e identificar a forma clínica dessa doença.
50
Medidas gerais na hipertensão arterial leve e PE não grave?
. Pré-natal de alto risco - consultas semanais • Controle diário da PA • Dieta normal sem restrição de sal • Redução da atividade física • Proteína de fita 1 a 2x por semana • Ultrassom obstétrico com Doppler (2-4 semanas) • Exames laboratoriais (hemograma, cr, TGO, DHL, Bilirrubinas, Haptoglobina)
51
Tratamento medicamento na hipertensão arterial leve e PE não grave?
Anti-hipertensivo oral - Metildopa - Alvo = PAD 85mmHg
52
Conduta obstétrica na hipertensão arterial leve e PE não grave?
• Parto com 37 semanas, podendo chegar a 40 semanas em alguns casos • Preferência pela via vaginal
53
Alvo da PA na hipertensão arterial leve e PE não grave?
Abaixo de 140x90 mmHg
54
O que fazer se a PA continuar alterada, mesmo usando metildopa, na hipertensão arterial leve e PE não grave?
Associar um segundo anti-hipertensivo, que pode ser um bloqueador do canal de cálcio (anlodipina ou nifedipina), um bloqueador beta-adrenérgico (metoprolol ou pindolol) ou a hidralazina via oral, conforme a experiência de cada instituição. A associação máxima recomendada é de três drogas anti-hipertensivas
55
Como prescrever metildopa?
500mg a 2g/dia em 2 a 4 tomadas
56
Por que o atenolol é contraindicado em gestantes?
Causa restrição de crescimento fetal.
57
Quais os anti-hipertensivos permitidos na gestação?
Alfa2-agonistas - Metildopa, clonidina e prazosina Betabloqueadores adrenérgicos - Metoprolol, pindolol *** Atenolol = proibido! Bloqueadores do canal de cálcio - Nifedipina, anlodipina
58
Quando deve ser o parto na pré-eclâmpsia?
37 semanas
59
Quando a gestante deve ser internada?
Diante de um quadro sugestivo de pré-eclâmpsia grave, por aumento dos níveis pressóricos (a partir de 160x110 mmHg) ou suspeita de lesão em órgãos-alvo
60
O que fazer caso seja identificado quadro de pré-eclâmpsia grave, iminência de eclâmpsia, eclâmpsia ou síndrome HELLP?
Estabilizar hemodinamicamente a paciente e aplicar sulfato de magnésio.
61
Quais são os 3 esquemas preconizados para uso do sulfato de magnésio?
Prichard Zuspan Zuspan modificado (Sibai)
62
Quando devemos utilizar o esquema de Pritchard?
Quando se faz necessário transferir a paciente para hospital de referência, pós a aplicação é intramuscular
63
Quando utilizamos o esquema de Zuspan e Zuspan modificado (Sibai)?
Quando a paciente está internada Administração endovenosa
64
Quando preferimos o Zuspan modificado (Sibai)?
Pacientes obesas ou refratárias ao Zuspan normal
65
Como é feito o esquema de Prichard?
Dose inicial: 4g EV (bolus) em 10 a 15 min. + 10 g IM (5g em cada nádega) Dose de manutenção: 5g IM profunda a cada 4 horas
66
Como é feito o esquema de Zuspan?
Dose inicial: 4g EV (bolus) em 10 a 15 min Dose de manutenção: 1g EV por hora em bomba de infusão contínua (BIC)
67
Como é feito o Zuspan modificado (Sibai)?
Dose inicial: 6g EV (bolus) em 10 a 15 min Dose de manutenção: 2g EV por hora em BIC
68
Como são as concentrações das ampolas de sulfato de magnésio?
MgSO4 50%: ampola com 10ml contém 5g de sulfato de magnésio. MgSO4 20%: ampola com 10ml contém 2g de sulfato de magnésio. MgSO4 10%: ampola com 10ml contém 1g de sulfato de magnésio
69
Por quanto tempo a terapia com sulfato de magnésio deve ser administrada?
Deve continuar por 24 horas após o parto. Nos casos de eclâmpsia, o sulfato de magnésio deve ser administrado por 24 horas após o episódio convulsivo.
70
Qual a complicação mais temida do sulfato de magnésio?
Intoxicação, que pode levar a depressão respiratória e morte. ***Deve-se dosar os níveis de magnésio antes da dose de manutenção e a cada 4 horas, além de observar reflexo patelar, diurese e frequência respiratória a cada hora.
71
Quando podemos administrar a dose de manutenção do sulfato de magnésio?
Quando houver reflexo patelar presente Frequência respiratória ≥ 16 mov/min Diurese de 25ml/hora Concentração sérica de sulfato de magnésio abaixo de 8 mEq/L.
72
Qual a concentração terapêutica de sulfato de magnésio?
4 a 7 mEq/L (4,8 a 8,4 mg/dl)
73
O que representa uma concentração de sulfato de magnésio de 8 a 10 mEq/L?
Reflexo patelar abolido
74
O que representa uma concentração de sulfato de magnésio de 12 mEq/L?
PCR
75
O que representa uma concentração de sulfato de magnésio de 25 mEq/L?
Infarto cardíaco
76
O que fazer em caso de intoxicação por sulfato de magnésio?
Suspender a medicação e administrar gluconato de cálcio a 10% 1g EV, 10mL para evitar depressão respiratória.
77
Quais são as medicações de escolha para tratamento da hipertensão arterial grave na gestação?
Hidralazina endovenosa e nifedipina oral
78
Como administrar hidralazina EV?
5 mg, repetir a cada 20 min até melhora Ampola de 20 mg/ml, diluir em 19 ml de água destilada para ter 1 mg/ml.
79
Como administrar nifedipina (VC)?
10 mg, repetir 20 mg a cada 20 min até melhora Não usar sublingual
80
Como usar nitroprussiato de sódio (EV)?
Última opção, hipertensão grave refratária 0,5-10 mcg/kg/min em bomba de infusão contínua com proteção à luz Ampola de 50 mg/2ml diluir em 248 ml de SG 5% para ter 200 mcg/ml
81
Qual PA deve ser matinada na HA grave/crise hipertensiva? Prevenir o que?
Manter a PA entre 140-150/90-110 mmHg Prevenir: - IAM - AVC
82
Quando devemos resolver a gestação, independente da IG?
- Deterioração da condição materna ou fetal - Síndrome de HELLP - Iminência de Eclâmpsia - DPP - Hipertensão arterial grave refratária ao tratamento (3 drogas) - Edema agudo de pulmão - TPP/RPM - Diástole reversa da artéria umbilical - Cardiotocografia categoria III - Morte fetal