OBS 01 - SANGRAMENTOS NA GRAVIDEZ Flashcards

1
Q

Quais os 3 tipos de sangramento da 1ª metade da gestação?

A
  1. Abortamento
  2. Doença trofoblástica gestacional
  3. Gravidez ectópica
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2
Q

O abortamento é definido como:

A
  1. Interrupção da gravidez com < 20/22 semanas ou
  2. Peso < 500g
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3
Q

interrupção da gestação até a 12ª semana gestacional.

A

Abortamento precoce

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4
Q

interrupção da gestação quando ocorre após a 12ª semana gestacional.

A

Abortamento tardio

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5
Q

O abortamento também pode ser dividido em espontâneo ou provocado. Sobre o aborto provocado, os meios legais envolvem 3 parâmetros;

A
  1. Risco à vida materna (qualquer IG)
  2. Anencefalia (<20s)
  3. Estupro/sentimental (>12 s)
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6
Q

O abortamento também pode ser dividido em esporádico ou habitual. A causa mais comum de abortamento esporádico, o qual não exige investigação diagnóstica posterior, é

A

Trissomias (principal é a do cromossomo 16)

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7
Q

O abortamento habitual pode ser devido a 2 doenças:

A
  1. Incompetência Istmo Cervical
  2. SAAF
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8
Q

Os tipos de abortamento com COLO ABERTO são:

A

COLO ABERTO (pérvio):

  • incompleto
  • inevitável
  • infectado
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9
Q

Os tipos de abortamento com COLO FECHADO são

A

COLO FECHADO (impérvio)

  • completo
  • ameaça
  • retido
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10
Q

ocorrência de três ou mais episódios consecutivos de abortamento. Sua importância reside na etiologia, visto que se distingue daquela dos abortamentos esporádicos.

A

Abortamento habitual

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11
Q

Quais as características de um abortamento habitual secundário a SAAF?

A

Colo normal
Anticorpos + (anticardiolipina/anticoagulante lupico/ anti-beta 2 glicoprtn)
Tromboses
Feto morto

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12
Q

Como pode ser feito o esvaziamento para aborto em = 12 semanas?

A

AMIU ou Curetagem

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13
Q

Já o esvaziamento para aborto em >12 semanas deve ser subdividido em SEM FETO ou COM FETO? Qual tipo de procedimento em cada situação?

A
  1. SEM FETO (incompleto): Curetagem
  2. COM FETO (inevitável/retido): Misoprostol +/- Curetagem
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14
Q

Clínica e conduta no abortamento INCOMPLETO com COLO ABERTO (pérvio):

A

Clínica: útero pequeno com restos e endométrio > 15mm.
Conduta: esvaziamento uterino

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15
Q

Clínica e conduta no abortamento INEVITÁVEL com COLO ABERTO (pérvio):

A

Clínica: útero de acordo com IG com embrião.
Conduta: esvaziamento uterino

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16
Q

Clínica e conduta no abortamento INFECTADO com COLO ABERTO (pérvio):

A

Clínica: febre, odor fétido, leucocitose.
Conduta: atb + esvaziamento uterino

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17
Q

Clínica e conduta no abortamento COMPLETO com COLO FECHADO (impérvio):

A

Clínica: útero pequeno e vazio e endométrio < 15 mm.
Conduta: orientação

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18
Q

Clínica e conduta no abortamento tipo AMEAÇA com COLO FECHADO (impérvio):

A

Clínica: embrião vivo, útero de acordo com IG.
Conduta: repouso relativo + analgesia

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19
Q

Clínica e conduta no abortamento tipo RETIDO com COLO FECHADO (impérvio):

A

Clínica: embrião morto, útero menor .
Conduta: esvaziamento acelerado

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20
Q

No abortamento com colo ABERTO, quando o sangramento é presente e variável, dor tipo cólica, sem febre, útero MENOR QUE O ESPERADO para a IG, BhCG negativo e USG com restos ovulares, temos a classificação como

A

Abortamento INCOMPLETO

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21
Q

No abortamento com colo ABERTO, quando o sangramento é presente e por vezes intenso, dor tipo cólica, sem febre, útero COMPATÍVEL com a IG, BhCG POSITIVO na maioria dos casos e USG com Presença ou ausência de BCE, descolamento ovular (SG em processo de expulsão), temos a classificação como

A

Abortamento INEVITÁVEL

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22
Q

No abortamento com colo ABERTO, quando o sangramento é Variável, às vezes com odor fétido, dor à palpação uterina, ao toque vaginal e abdominal, COM febre, útero AMOLECIDO E DOLOROSO À PALPAÇÃO, BhCG NEGATIVO e USG com apresentação variável (a clínica é muito sugestiva), temos a classificação como

A

Abortamento INFECTADO

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23
Q

No abortamento com colo FECHADO, quando o sangramento é Discreto, com dor Discreta ou Ausente, SEM febre, útero COMPATÍVEL COM IG, BhCG POSITIVO e USG com Embrião e BCE presentes, temos a classificação como

A

AMEAÇA Abortamento

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24
Q

No abortamento com colo FECHADO, quando o sangramento é Discreto ou Ausente, com dor Ausente, SEM febre, útero MENOR QUE O ESPERADO PARA IG, BhCG Negativo ou decrescente e USG com Útero vazio, temos a classificação como

A

Abortamento COMPLETO

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25
Q

No abortamento com colo FECHADO, quando o sangramento é Ausente, com dor Ausente, SEM febre, útero MENOR QUE O ESPERADO PARA IG, BhCG Negativo ou decrescente e USG com Embrião presente e ausência de BCE, temos a classificação como

A

Abortamento RETIDO

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26
Q

Gestante, GIIPI, com 10 semanas de gestação
pelo primeiro ultrassom e pela data da última
menstruação, vai à consulta referindo dor em
baixo ventre, sangramento via vaginal há 4 horas.
Leva ultrassom do dia anterior, que mostra
idade gestacional de 7 semanas e embrião com
ausência de batimentos cardiofetais, área de
descolamento de placenta de 2 cm. Ao exame,
útero levemente aumentado de volume com colo
aberto, sangramento uterino moderado. Qual o
diagnóstico do atendimento?

A

Aborto incompleto

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27
Q

Paciente primípara com queixa de dor em baixo ventre e sangramento vaginal moderado, gestação compatível com 8 semanas documentado por exame de ultrassonografia realizado na semana anterior. Ao exame: útero globoso, colo dilatado, membrana amniótica herniada. Tal descrição é compatível com abortamento:

A

Aborto Inevitável.

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28
Q

Conduta na Ameaça de Abortamento

A

Repouso, antiespasmódicos

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29
Q

Conduta no Abortamento Inevitável / Incompleto / Retido

A

Esvaziamento uterino

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30
Q

Conduta no Abortamento Infectado

A

Esvaziamento uterino e antibioticoterapia

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31
Q

Conduta no Aborto Completo

A

Acompanhamento ambulatorial

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32
Q

Quanto à definição de forma clínica de abortamento,
assinale a alternativa que completa
CORRETAMENTE a frase a seguir. Colo uterino
dilatado e o produto da concepção não eliminado caracterizam:

A

Aborto inevitável.

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33
Q

A diferença mais importante entre Aborto Inevitável de Incompleto é que

A

Uma vez que não ocorreu ainda eliminação do conteúdo intrauterino, concluímos que estamos
diante de um abortamento inevitável.

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34
Q

É o procedimento desenvolvido para ser realizado ambulatorialmente, sem necessidade de anestesia geral ou internação. Apresenta menor risco de perfuração uterina e menor necessidade de dilatação
cervical. É o procedimento de eleição em gestações com menos de 12 semanas. É menos traumática diminuindo o risco de sinéquias.

A

AMIU (Aspiração Manual Intrauterina)

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35
Q

Conduta no Abortamento retido com mais de 12 semanas?

A

Misoprostol intravaginal
Após, fazer:
Curetagem se sangramento ou eliminação incompleta

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36
Q

Nos casos de abortamento retido, entidade mórbida de origem obstétrica, as alterações de coagulação acontecem:

A. quatro horas após o óbito fetal

B. uma semana após o óbito fetal

C. dez dias após o óbito fetal

D. três a cinco semanas após o óbito fetal

E. quando logo após o óbito encontramos produtos de degradação do fibrinogênio

A

D

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37
Q

Semelhante à AMIU, porém necessita de sistema de vácuo para sua realização.

A

Aspiração a vácuo

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38
Q

Procedimento com maior risco de perfuração uterina.
Na presença de feto intrauterino, só deve ser realizada até 12 semanas gestacionais. De 12 semanas em diante, é mandatória a expulsão fetal prévia, através do uso de misoprostol ou ocitócitos

A

Curetagem uterina

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39
Q

pode ser utilizado na tentativa de favorecer a expulsão fetal em quadros que se desenvolvem após 12 semanas. Isto pode ser obtido por diferentes protocolos, como a dose de 200 mcg a cada quatro horas, 400 mcg a cada 12 horas ou 800 mcg a cada 24 horas

A

Misoprostol

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40
Q

Atualmente, seu uso vem sendo considerado o tratamento de escolha tanto para preparo cervical quanto para expulsão de fetos em idades gestacionais mais avançadas, pelos menores
riscos quando comparados aos procedimentos cirúrgicos.

A

Misoprostol

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41
Q

Conduta no abortamento Até 12 semanas

A

AMIU
Alternativa: curetagem (com ou sem misoprostol)

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42
Q

Conduta no abortamento Após12 semanas

A

Expulsão fetal (com ocitocina e/ou misoprostol)
seguida de curetagem

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43
Q

Uma gestante de 14 semanas chega ao serviço
de emergência, referindo sangramento vaginal
intenso e eliminação de conteúdo compatível
com abortamento. Ao toque, colo permeável.
Realizado USG TV demonstrando presença de
conteúdo intraútero, sugestivo de restos placentários
e membranas. Qual a melhor conduta?

A

Curetagem uterina.

OBSERVAÇÃO: O misoprostol serve para melhorar o colo uterino que se encontra fechado, visando permitir a entrada de uma cureta sem necessidade de realizar a dilatação do colo com vela de Hegar, ou ainda, para promover a expulsão fetal. Como o colo está permeável e não há feto intrauterino, o misoprostol não seria útil em auxiliar a expulsão do material intrauterino.

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44
Q

Indicada nos casos de abortamento infectado, a Antibioticoterapia é feita com

A

Associação da Gentamicina com a Clindamicina por 7 a 10 dias.

OBSERVAÇÃO:
• Gentamicina (1,5 mg/kg/dose 8/8 horas) ou
Amicacina (15 mg/kg/dia 8/8 horas) +
• Clindamicina (600 a 900 mg a cada 6 a 8
horas) ou Metronidazol (500 a 1 g 6/6 horas).

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45
Q

Primigesta de 20 anos, com 9 semanas pela data da última menstruação, chega ao pronto atendimento com queixa de sangramento genital há 1 hora e febre não medida há 1 dia. Ao exame físico: temperatura axilar = 37,5°C; pulso = 104 bpm; pressão arterial = 80 × 50 mmHg; toque = útero amolecido, doloroso, aumentado 2 vezes e colo entreaberto. Exame especular: pequena quantidade de sangramento pelo orifício externo do colo. Após solicitar ultrassonografia transvaginal que revelou ausência de embrião, a conduta adequada
é:

A

Antibioticoterapia e curetagem uterina com
qualquer medida de eco endometrial.

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46
Q

As 2 principais causas de Abortamento Habitual são

A
  1. Incompetência Istmocervical
  2. Síndrome antifosfolipídio (SAF)
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47
Q

É definida como a falência do sistema que mantém o
colo uterino fechado, de tal forma que o colo se abre, impossibilitando a retenção fetal até o final da gravidez, o que geralmente culmina com a expulsão fetal após 16 semanas de idade gestacional.

A

Incompetência Istmocervical

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48
Q

A história de dilatação cervical indolor, principalmente recorrente no segundo trimestre, confirma o iagnóstico. Este também pode ser firmado durante ou fora do período gestacional. Fora da gravidez, o diagnóstico é realizado através de

A

histerografia ou histeroscopia

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49
Q

A história de dilatação cervical indolor, principalmente recorrente no segundo trimestre, confirma o Diagnóstico. Este também pode ser firmado durante ou fora do período gestacional. Durante a gravidez o diagnóstico é realizado através de

A
  1. Ao Exame Pélvico: constata-se a dilatação anômala, com formação da bolsa das águas, podendo chegar à
    vagina quando o parto é iminente.
  2. USG TV: há encurtamento e dilatação progressivos do colo em paciente com história pregressa sugestiva, podendo haver herniação do saco gestacional através
    do istmo incompetente.
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50
Q

Qual é o tratamento de escolha para a incompetência istmocervical ?

A

Circlagem do Colo Uterino - A técnica mais utilizada é a de McDonald

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51
Q

A Circlagem colo uterino tem como contraindicações:

A
  • dilatação do colo maior que 4 cm;
  • malformações fetais incompatíveis com a vida;
  • infecção cervical ou purulenta vaginal;
  • RPMO;
  • atividade uterina;
  • membranas protusas (contraindicação relativa pelo risco de amniotomia durante o procedimento);
  • idade gestacional maior que 24 semanas.
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52
Q

Qual é o período ideal para a realização da circlagem?

A

entre 12 e 16 semanas de gestação, idealmente
com dilatação cervical inferior a 3 cm e sem
herniação da bolsa das águas.

OBSERVAÇÃO:
Assim, entre 24 e 28 semanas, a circlagem é de exceção e deve ser avaliada individualmente

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53
Q
  1. Aguardando-se o início do trabalho de parto, a circlagem de colo uterino deve ser removida na IG de:
  2. A CERCLAGEM UTERINA deve ser retirada, a princípio quando:
A
  1. 36 semanas

2.

a. Gestação atinge 37 semanas
b. TP prematuro não inibido
c. Aminiorrexe após 34 semanas IG
d. Corioamnionite (infecção ovular)

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54
Q

É uma trombofilia autoimune associada a tromboses arteriais e venosas, diagnosticada pela presença de pelo menos um critério laboratorial e um clínico.

A

Síndrome antifosfolipídio (SAF)

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55
Q

São Critérios clínicos na SAF:

A
  1. Um ou mais episódios de trombose
  2. Uma ou mais mortes intrauterinas de fetos morfologicamente normais após 10 semanas de gravidez.
  3. Um ou mais partos prematuros de fetos morfologicamente normais com menos de 34 semanas, em decorrência de eclampsia, pré-eclâmpsia ou insuficiência placentária.
  4. Três ou mais abortamentos espontâneos consecutivos com menos de 10 semanas.
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56
Q

São Critérios laboratoriais na SAF:

A

1) Anticorpos anticardiolipina: IgG ou IgM presentes em quantidade moderada a alta (acima de 40 GPL ou MPL) em duas situações espaçadas por pelo menos 12 semanas.
2) Anticorpo lúpus anticoagulante: encontrado em duas ou mais situações espaçadas por pelo menos 12 semanas entre elas.
3) Anticorpo anti-beta2 Glicoproteína 1 IgG ou IgM em altos títulos (≥ percentil 99) em duas ou mais ocasiões com intervalo de no mínimo 12 semanas.

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57
Q

Diante do risco de complicações materno-fetais graves, as grávidas com SAF com títulos de anticorpos elevados, sem outros critérios, devem ser tratadas com

A

Ácido Acetilsalicílico (AAS) (100 mg/dia) e Heparina em baixas doses.

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58
Q

Tercigesta com história de 2 abortos prévios com 16 e 20 semanas. Refere que as perdas ocorreram sem muito sangramento, apenas sentia leve contração. Fetos nasciam vivos e iam a óbito logo após nascimento. No momento, está em 14s de gestação. Qual o diagnóstico dessa paciente e qual a conduta obstétrica que poderia mudar o prognóstico da gestação atual?

A

Incompetência Istmo Cervical
Cerclagem uterina

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59
Q

Quais os principais dados clínicos sugestivos de SAF ?

A
  • Perda fetal recorrente.
  • Perda fetal inexplicável no 2º ou 3º trimestre.
  • Início precoce de pré-eclâmpsia grave.
  • Trombose arterial ou venosa em paciente jovem.
  • CIUR inexplicável.
  • História prévia de colagenoses.
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60
Q

O abortamento só é permitido no Brasil nas seguintes situações:

A
  1. Abortamento em situações de risco para a gestante (abortamento terapêutico).
  2. Abortamento para gravidez decorrente de violência sexual
  3. Abortamento em caso de anencefalia fetal
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61
Q

O diagnóstico de anencefalia deverá ser feito através de

A

USG a partir de 12s

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62
Q

De acordo com a Norma Técnica do Ministério da Saúde na Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual Contra a Mulher, no que diz respeito à interrupção da gestação resultante de estupro, é correto afirmar que:

a) A interrupção da gestação com misoprostol é recomendada após 20 semanas de gestação.
b) No segundo trimestre de gestação, o método de eleição é o abortamento farmacológico.
c) O uso da ultrassonografia é dispensável para a decisão da interrupção da gestação, desde que a paciente tenha data correta da menstruação.
d) No primeiro trimestre de gestação, o método de escolha é a curetagem uterina, utilizando-se curetas de diferentes formas e dimensões.

A

B

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63
Q

Em 30 de abril 2012 o Supremo Tribunal Federal publicou acórdão sobre antecipação terapêutica do nascimento de anencéfalos, complementado por regras estabelecidas na resolução 1989 do Conselho Federal de Medicina, de 10 de maio do mesmo ano. Com base em tais pareceres ficou estabelecido que, além de consentimento livre e esclarecido:
a) A antecipação do nascimento deve ocorrer até a 20ª semana, período em que se considera abortamento.
b) Deve haver, no mínimo, três laudos ultrassonográficos, realizados por médicos distintos,
entre 8ª e 10ª semanas, confirmando a ausência de calota craniana para que se induza o nascimento.
c) É necessário um único laudo ultrassonográfico, assinado por dois médicos, na 12ª semana de gestação ou posterior, contendo duas fotos datadas que demostrem ausência de calota craniana e tecido cerebral para antecipação do nascimento.
d) O diagnóstico ultrassonográfico de anencefalia somente pode ser estabelecido após 16 semanas, por corte sagital da face e transversal do polo cefálico, demonstrando ausência de calota craniana e tecido cerebral.
e) Fica mantida a necessidade de autorização judicial para antecipação do nascimento em casos de anencefalia, pois não há lei específica que disponha sobre o assunto.

A

C

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64
Q

Segundo a Norma Técnica de Assistência Humanizada do Ministério da Saúde (2005), nos casos de abortamento retido no PRIMEIRO trimestre, a dose de misoprostol será

A

800 mcg por dia via vaginal durante dois dias

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65
Q

Segundo a Norma Técnica de Assistência Humanizada do Ministério da Saúde (2005), nos casos de abortamento retido no SEGUNDO trimestre, a dose de misoprostol recomendada é de

A

200 mcg de 12 em 12 horas, via vaginal.

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66
Q

A Gestação Ectópica é definida como Implantação do ovo fora da cavidade endometrial. O Local mais comum é:

A

Trompa, especificamente ampola tubária.

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67
Q

O principal fator de risco para Gestação Ectópica (GE) é

A

Doença inflamatória pélvica

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68
Q

A clínica de dor pélvica + atraso menstrual + sangramento vaginal discreto, ASSOCIADA a Beta-hCG > 1.500 mU/ml + USG sem evidência de gravidez tópica, fala em favor de:

A

Gestação Ectópica

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69
Q

O Tratamento é Expectante numa Gestação Ectópica em que haja

A

Beta-hCG < 1.000 mUI/ml e declinante
+
Saco Gestacional (SG) ≤ 3,5 cm.

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70
Q

As 3 indicações para tratamento Medicamentoso na Gestação Ectópica são

A

Ausência de BCF
Saco Gestacional < 3,5 cm
BHCG < 5000 mUI/ml

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71
Q

O Tratamento Medicamentoso na Gestação Ectópica é feito com:

A

UMA DESSAS OPÇÕES
• Metotrexate IM dose única 50 mg/m2.
• Metotrexate IM 1 mg/kg em dias alternados + ácido folínico.
• Metotrexate injeção direta no ovo guiada por USG ou laparoscopia.

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72
Q

A gravidez ectópica geralmente se encontra associada a fatores de risco. Qual dos fatores abaixo não está relacionado com o aumento crescente desta patologia?

a) Cirurgia tubária prévia.
b) Ocorrência de adenomiose.
c) Uso de dispositivo intrauterino.
d) Anticoncepção de emergência com levonorgestrel.
e) Procedimentos relacionados à reprodução assistida.

A

B

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73
Q

Vários sinais de irritação peritoneal e hemorragia abdominal podem estar presentes e costumam ser cobrados em prova. A presença de dor no ombro devido à irritação do nervo frênico caracteriza o sinal de:

A

Sinal de Laffon

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74
Q

Vários sinais de irritação peritoneal e hemorragia abdominal podem estar presentes e costumam ser cobrados em prova. A presença de descompressão
dolorosa do abdome caracteriza o

A

Sinal de Blumberg

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75
Q

Vários sinais de irritação peritoneal e hemorragia abdominal podem estar presentes e costumam ser cobrados em prova. A presença de equimose periumbilical caracteriza o

A

Sinal de Cullen

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76
Q

Vários sinais de irritação peritoneal e hemorragia abdominal podem estar presentes e costumam ser cobrados em prova. A presença de dor à mobilização do colo uterino e abaulamento e dor no fundo de saco de Douglas, decorrente do acúmulo de sangue no fundo de saco.

A

Sinal de Proust

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77
Q

Reação consequente à hipertroåa das glândulas secretoras endometriais, decorrente dos estímulos hormonais da gestação ectópica. É encontrada em cerca de 50% dos casos de gestação ectópica, porém não é especíåca desta situação, podendo ser encontrada até mesmo em gestações tópicas e em ciclos estimulados com citrato de clomifeno.

A

Reação de Arias-Stella

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78
Q

Nos casos de Gravidez Ectópica com Estabilidade hemodinâmica, não há muito que se pensar! O tratamento é

A

Cirurgia laparoscópica - salpingostomia linear

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79
Q

Multípara, 38 anos, história de doença inflamatória pélvica há 6 meses, amenorreia de 6 semanas, apresenta imagem de pequena massa tubária à esquerda e útero vazio, com reação decidual. Nesse caso, o tratamento com metotrexate está indicado se houver:
I. Massa anexial até 4 cm.
II. Estabilidade hemodinâmica.
III. Desejo reprodutivo.
IV. Beta HCG > 10 000.
Está CORRETO o contido apenas em:

A

I, II e III

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80
Q

O tratamento medicamentoso com Metotrexato em Injeção intramuscular em dose única apresenta menores taxas de sucesso. Por isso, recomenda-se realizar uma dosagem de hCG

A

No 4º e 7º dia após a injeção

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81
Q

Caso ocorra a queda hormonal após Metotrexato, a dosagem do beta-hCG deve ser repetida

A

Semanalmente até a sua negativação (< 5 mUI/ml).

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82
Q

Sobre o tratamento medicamentoso com Metotrexato em Injeção intramuscular em dias alternados, a dosagem de beta-hCG deve ser realizada deve ser

A

diariamente

* Caso se observe a queda dos níveis de beta-hCG,
o mesmo deve ser dosado semanalmente até sua negativação (< 5 mUI/ml).

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83
Q

Posso utilizar os achados da ultrassonografia como critério de cura da?

A

Não, pois as imagens ultrassonográficas podem persistir por período prolongado, que pode ser de até três meses após a negativação do beta-hCG.

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84
Q

A Gestação Ectópica ocorre com mais frequência em qual região da Trompa de Falópio?

a) Ampular ou infundibular.
b) Ístmica.
c) Cornual.
d) Cervical.

A

A

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85
Q

São critérios para o tratamento clínico de gravidez ectópica, EXCETO:

a) Saco gestacional menor que 3,5 cm de diâmetro.
b) Níveis séricos de gonadotrofina coriônica (beta-hCG) menores que 15.000.
c) Gestação tubária em paciente hemodinamicamente estável, sem hemorragia ou evidência de hemoperitôneo.
d) Embrião sem evidência de atividade cardíaca.

A

B

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86
Q

A tentativa de tratamento clínico, descrita para gravidez ectópica, é feita em:

a) Qualquer situação.
b) Gravidez ectópica rota sem choque hipovolêmico.
c) Gravidez ectópica íntegra, com saco gestacional maior que 5 cm.
d) Gravidez ectópica íntegra, com saco gestacional menor que 4 cm.
e) Gravidez, ectópica rota sem choque hipovolêmico, com saco gestacional menor que 5 cm.

A

D

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87
Q

Sobre a Doença Trofoblástica Gestacional (DTG), temos 4 tipos principais:

A

• Mola hidatiforme: completa x incompleta
• Mola invasora
• Coriocarcinoma
• Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário (TTSP)

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88
Q

A DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL se deve à proliferação anormal do trofoblasto. Pode ser dividida em Benigna e Maligna. A FORMA BENIGNA é a MOLA HIDATIFORME, que pode ser COMPLETA ou INCOMPLETA. A forma COMPLETA se caracteriza por:

A

COMPLETA:

  • *1. Não há embrião
    2. 20% de malignização
    3. Diploide (só cromossomos paternos)
    4. Todo o material genético e paterno**
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89
Q

A DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL se deve à proliferação anormal do trofoblasto. Pode ser dividida em Benigna e Maligna. A FORMA BENIGNA é a MOLA HIDATIFORME, que pode ser COMPLETA ou INCOMPLETA. A forma INCOMPLETA se caracteriza por:

A

INCOMPLETA:

  • *1. 02 espermatozoides normais fecundando um mesmo óvulo
    2. Tecido fetal presente
    3. 5% de malignização
    4. Triploide (23x + 23y + 23x = 69XXY)**
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90
Q

O quadro clínico/laboratorial do MOLA HIDATIFORME pode apresentar 5 características clássicas:

A
  • *1. Sangramento de repetição
    2. Vesículas na USG (cachos de uva)
    3. Hiperêmese
    4. Hipertireoidismo
    5. Aumento uterino**
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91
Q

A USG na MOLA HIDATIFORME apresenta aspecto de:

A

Flocos de neve ou tempestade de neve

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92
Q

O tratamento da MOLA HIDATIFORME deve ser feito com:

A

**1. ESVAZIAMENTO UTERINO + HISTOPATOLÓGICO (Vácuo extração)

APÓS, realizar:

  1. HISTERECTOMIA (se prole definido e > 40 anos)

OBS: não retirar anexos do paciente.**

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93
Q

Qual a conduta na Mola Hidatiforme?

A

Dilatação cervical + Vácuo-aspiração uterina + Histopatológico

94
Q

Qual a conduta na Mola Hidatiforme em paciente com > de 40 anos e Prole definida:

A

Histerectomia

95
Q

Qual a conduta na Mola Hidatiforme em relação aos anexos embrionários?

A

Expectantes, pois vão regredir.

96
Q

O controle de cura da Gravidez Molar Hidatirforme é feito com

A

Beta hcg

97
Q

A respeito do controle de cura da Mola Hidatiforme, quando se indica a realização semanal do Beta hcg? E quando se indica a realização mensal do Beta hcg?

A
  1. Semanal: até 3 BhCG negativos
  2. Mensal: após 3 semanas BhCG negativos. Fazer por 6 meses.
98
Q

Qual fator de proteção para Doença Trofoblástica Gestacional ?

A

Filho anterior normal

99
Q

Na mola completa a carga genética é totalmente de origem:

A

paterna.

100
Q

Quanto aos cistos tecaluteínicos da moléstia trofoblástica gestacional, no momento do tratamento, se deve:

a) Esvaziar os cistos através de punção pelo fundo de saco de Douglas, pois eles podem romper durante o ato cirúrgico.
b) Esvaziar o útero e, em seguida, indicar ooforectomia bilateral no caso de cistos maiores que 6 cm, pois estes podem sofrer malignização.
c) Ignorar a presença dos cistos, pois eles regridem espontaneamente após a curetagem uterina.
d) No caso de cistos maiores que 6 cm deve-se tratar a moléstia por via abdominal com histerectomia e ooforoplastia.
e) No caso de cistos maiores que 6 cm deve-se esvaziar o útero e, em seguida, realizar histerectomia total com anexectomia bilateral.

A

C

101
Q

Alguns procedimentos devem ser adotados para o ACOMPANHAMENTO de pacientes com doença trofoblástica gestacional. São eles:

A

- Beta-hCG: com dosagem seriada semanal de betahCG, devido à possibilidade de malignização da doença. O beta-hCG deve cair progressivamente e, em geral, seus títulos tornam-se negativos cerca de oito a dez semanas após o esvaziamento uterino. Embora existam diferença de protocolos no seguimento com hCG, este deve ser mantido por, pelo menos, seis meses após a negativação do mesmo.

- Acompanhamento clínico

- Acompanhamento ultrassonográfico

- RX de tórax

- Anticoncepção: durante todo o período de seguimento, é muito importante que a paciente não engravide,
uma vez que a elevação dos níveis de beta-hCG da gravidez irá encobrir um possível diagnóstico de persistência ou malignização da doença. Isto deve ser realizado, preferencialmente, pelo uso de anticoncepcionais orais combinados. O uso de DIU está contraindicado enquanto os níveis de beta-hCG
forem detectados, pelo maior risco de perfuração uterina.

102
Q

O tratamento de eleição da DTG é o esvaziamento uterino, que pode variar das seguintes formas:

A

● Vacuoaspiração: procedimento de eleição, pelo menor risco de perfuração uterina;
● AMIU (Aspiração Manual Intrauterina);
● Curetagem: quando não disponíveis outros métodos ou de forma complementar a estes;
● Histerotomia: mola incompleta com feto de mais de quatro meses, colo desfavorável à indução e
sangramento profuso;
● Histerectomia total profilática: pacientes com prole completa e mais de 40 anos, pacientes com fatores
de risco para progressão da doença ou pacientes com hemorragias incoercíveis.

103
Q

Corresponde a 70 a 90% dos casos de neoplasia trofoblástica gestacional e o coriocarcinoma a 10 a 30% dos casos. Também denominada neoplasia trofoblástica gestacional persistente (corioadenoma destruens):

A

MOLA INVASORA

104
Q

Consiste em uma transformação maligna após gravidez molar, gravidez ectópica ou gravidez normal. Corresponde a 10 a 30% dos casos de NTG.

A

CORIOCARCINOMA

105
Q

É tumor raro que compromete o útero, endométrio e miométrio, composto basicamente de trofoblasto intermediário. Isto significa que não produz níveis elevados de beta-hCG, mas em compensação encontraremos níveis elevados de Lactogênio Placentário. Pode surgir após uma gestação molar, gravidez a termo (maior parte dos casos) ou abortamento.

A

TUMOR TROFOBLÁSTICO DO SÍTIO PLACENTÁRIO

106
Q

E o que fazer se houver suspeita de persistência ou malignização da doença trofoblástica?

A

quimioterapia combinada ou monoterapia,

107
Q

Correlacione os itens A e B com as sentenças abaixo e associe:
A - Mola Hidatiforme Completa.
B - Mola Hidatiforme Incompleta.
( ) A maioria tem cariótipo diploide.
( ) Ausência de partes fetais.
( ) 90% tem cariótipo 46XX com todos os conjuntos cromossômicos de origem paterna.
( ) Geralmente é resultante da fertilização de um oócito normal por dois espermatozoides.
( ) Apresenta maior risco de NGT persistente.

A

AAABA

108
Q

Suponha uma paciente com atraso menstrual de até 20 semanas, beta-hCG positivo, sangramento vaginal, com útero gravídico e orifício interno do colo fechado. Temos que pensar em 3 hipóteses:

A
  • Ameaça de abortamento
  • Gravidez ectópica
  • Mola hidatiforme
109
Q

Se, ao visualizar o sangramento, não há presença de vesículas (os famosos “cachos de uva”),

A

mola é menos provável

110
Q

Mulher de 27 anos, G4 P2 A1, apresenta história de atraso menstrual de 12 semanas. Há 1 hora apresentou sangramento vaginal e cólica de forte intensidade. Ao exame físico, apresenta-se descorada 2+/ 4+, pressão
arterial de 90/60 mmHg e pulso de 100 bpm. Ao exame especular, foi observado saída de moderada quantidade de sangue com coágulos e sangramento ativo pelo canal cervical. Ao toque, o colo era amolecido e pérvio para uma polpa digital e o útero aumentado de volume cerca de uma vez e meia. O diagnóstico e conduta corretos são, respectivamente:

A

Abortamento inevitável e aspiração manual intrauterina.

111
Q

Paciente de 25 anos, Gesta II Para I, procura atendimento médico com quadro de sangramento vaginal de pequena quantidade e dor em baixo ventre. Relata ß-hCG = 1.200 mUI/ ml. A ultrassonografia transvaginal, realizada na emergência, evidencia endométrio com 9 mm de espessura, sem imagem de saco gestacional.
Orientada a repetir o ß-hCG em 48 horas, retorna com um valor de 1.500 mUI/ml. A principal hipótese diagnóstica é:

A

Gravidez ectópica.

112
Q

Associe os achados laboratoriais e ultrassonográficos transvaginais (coluna esquerda) aos possíveis diagnósticos (coluna direita). A sequência numérica correta, de cima para baixo da coluna da direita é:

1 - β-hCG > 200.000 mUI/ml e útero com material hiperecogênico e diminutos cistos.
2 - Aumento do volume uterino e ecos amorfos.
3 - Presença de saco gestacional intrauterino e vesícula vitelina e ausência de embrião.
4 - β-hCG de 1.000 mUI/ml e saco gestacional intrauterino de contornos irregulares.
5 - β-hCG > 2.500 mUI/ml e ausência de saco gestacional intrauterino.

( ) Gestação ectópica.
( ) Mola hidatiforme.
( ) Gestação tópica com 5 semanas.

A

5
1
3

113
Q

A GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA geralmente vem acompanhada de:

A
  1. Sinais de Choque
  2. Sinal de Blumberg positivo
  3. Sinal de Proust positivo (abaulamento e dor em fundo de saco)
114
Q

A USG TV pode visualizar:

  1. Saco gestacional com quantas semanas?
  2. Vesícula vitelínica com quantas semanas?
  3. O embrião e os BCFs com quantas semanas?
A
  1. 04 semanas
  2. 05 semanas
  3. 06-07 semanas
115
Q

O tratamento da GRAVIDEZ ECTÓPICA, de maneira geral, pode ter 4 frentes

A
  • *1. Expectante
    2. Medicamentoso
    3. Cirurgia conservadora
    4. Cirurgia radical**
116
Q

Um GRAVIDEZ ECTÓPICA íntegra, com BHCG declinante, com seguimento semanal em declínico deve ser feito tratamento:

A

expectante

117
Q

O tratamento medicamentoso da GRAVIDEZ ECTÓPICA deve ser feito a partir dos parâmetros:

A
  1. Obrigatoriamente ÍNTEGRA
    Adicionalmente com PRESENÇA DAS 3 condições abaixo:
  2. Sem BCF (e)
  3. Massa < 3,5cm (e)
  4. BHCG < 5000.
118
Q

Gestações que não se enquadram nos critérios acima sugeridos, NÃO SÃO CONTRAINDICAÇÃO ao tratamento medicamentoso, que deve ser feito com qual droga?

A

Metotrexato (antagonista do ácido fólico, que interfere na produção das purinas e pirimidinas e, obviamente, na síntese de DNA e RNA e multiplicação celular)

119
Q

O tratamento cirúrgico conservador na GRAVIDEZ ECTÓPICA é feito sob quais condições prévias? Quando feito, qual a técnica cirúrgica ?

A
  1. Ectópica íntegra com Desejo reprodutivo.
  2. SALPINGOSTOMIA LAPAROSCÓPICA
120
Q

O tratamento cirúrgico radical da GRAVIDEZ ECTÓPICA é feito sob a condição de?

A
  1. Ectópica ROTA
  2. SALPINGECTOMIA LAPAROSCÓPICA se paciente ESTÁVEL ou LAPAROTOMIA se paciente INSTÁVEL.
121
Q

Doença causada pela ação de anticorpos eritrocitários maternos no sangue de feto portador de antígenos eritrocitários ausentes no sangue materno.

A

DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL (DHP)

122
Q

A Doença Hemolítica Por Incompatibilidade RH depende da sensibilização de uma mãe_____ com um pai____

A

Mãe RH - e

Pai RH + com

feto RH +

123
Q

A 1ª gravidez é onde há a sensibilização. Caso esteja diante de uma mãe RH -, a conduta é:

A

Solicitar Coombs indireto. Se NEGATIVO, deve-se repetir em 28, 32, 36 e 40 semanas.

124
Q

O seguimento da DHP com Coombs NEGATIVO é feito:

A

repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas.

125
Q

O seguimento da DHP com Coombs POSITIVO é feito:

A

• Menor que 1:16 – repetição mensal

• Maior ou igual a 1:16 – investigação da anemia fetal

126
Q

Se Mãe RH NEGATIVA e Coombs indireto POSITIVO, caso <1:16 fazer rastreio:

A

Mensal

127
Q

Se Mãe RH NEGATIVO e Coombs indireto POSITIVO, caso >/= 1:16 fazer:

A

Investigação anemia fetal

128
Q

Quando fazer a imunoglobulina anti-D ?

A
  1. Se sangramento/exame invasivo fetal ou após parto de um RH +.

OU

  1. Rotina 28ª semana se mãe RH -.
129
Q

A Anemia fetal deve ser investigada com 2 exames:

A

Doppler de artéria Cerebral média

Cordocentese

130
Q

O método não invasivo avalia:

A

Vmáx do pico sistólico, com valor >1,5 sendo o padrão ouro para diagnóstico.

131
Q

Só aplicar IgD se:

A

Coombs indireto ainda der negativo. Após fazer IgD, o coombs indireto vai positivar depois.

132
Q

PARA a INVESTIGAÇÃO DA ANEMIA FETAL, o rastreamento é feito com

A
  1. Dopplerfluxometria de artéria cerebral média
  2. Espectrofotometria
133
Q

É a coleta de líquido amniótico por amniocentese para avaliação da concentração de bilirrubina.

A

Espectrofotometria

134
Q

Seu uso permite a avaliação da velocidade máxima do pico sistólico.

A

Dopplerfluxometria de artéria cerebral média

135
Q

É o método padrão-ouro para diagnóstico de DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL (DHP), que permite a confirmação da tipagem sanguínea, fator Rh, hematócrito, hemoglobina e Coombs direto. Devido ao risco do procedimento, não é indicado rotineiramente, exceto quando os outros exames já se mostrarem muito alterados.

A

Cordocentese

136
Q

O TRATAMENTO da DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL é feito de 2 formas:

A
  1. Transfusão Intrauterina (TIU)
  2. Exsanguineotransfusão
137
Q

É uma opção de tratamento que deve ser realizada em fetos muito prematuros, quando a permanência intraútero é preferencial. A via preferencial é pela cordocentese, com transfusão de sangue do tipo O negativo.

A

Transfusão Intrauterina

138
Q

É uma opção de tratamento preferida nos casos em que a idade gestacional for maior ou igual a 34 semanas.

A

Exsanguineotransfusão

139
Q

Só haverá DHPN pelo complexo Rh se:

A
  • A gestante for Rh negativo.
  • O pai for Rh positivo
  • O feto for Rh positivo.
140
Q

O fenômeno do aparecimento de anticorpos circulantes anti-D (IgG) na circulação de gestantes Rh negativo em resposta ao contato com antígenos D, é conhecido como?

A

Sensibilização ou Aloimunização materna

141
Q

O principal mecanismo para sensibilização é:

A

entrada de antígenos provenientes da circulação de
fetos Rh positivo, inexistentes nas hemácias maternas

142
Q

Estima-se que um volume mínimo necessário de sangue, em ml, para ocorrer a sensibilização é de

A

0,25 ml

143
Q

Outra forma de sensibilização seria através de

A

transfusão sanguínea incompatível.

144
Q

Inicialmente, os antígenos fetais são fagocitados pelos macrófagos maternos, processados e levados aos linfócitos, constituindo-se o que se chama de memória linfocitária, com consequente formação de anticorpos do tipo IgM, que têm peso molecular elevado e não
atravessam a barreira placentária. A esse processo dá-se o nome de resposta imunológica primária, que é limitada, de baixa intensidade e de curta duração, e, portanto, não é capaz de levar ao dano fetal. Por isso, postula-se que normalmente em primeiras gestações a
gestante pode sofrer apenas sensibilização e raramente desenvolve a doença hemolítica. Em gestações seguintes, devido à memória linfocitária já existente, já haverá um reconhecimento antigênico, com consequente produção acelerada de anticorpos do tipo IgG, que podem ser de 4 tipos:

A

IgG 1, 2, 3 4

145
Q

Qual tipo de IgG é o de maior gravidade para DHP ?

A

IgG 1

146
Q

Como saber que a paciente foi sensibilizada?

A

O Coombs indireto é o teste que identifica o anticorpo no plasma materno. A presença de imunoglobulinas do tipo IgG pode ser detectada pelo teste, o qual não é capaz de detectar anticorpos do tipo IgM. Um teste negativo significa ausência de produção de imunoglobulinas do tipo IgG (ausência de sensibilização).

147
Q

Os anticorpos do tipo ______ não atravessam a barreira placentária e não causam hemólise fetal, enquanto os anticorpos do tipo _____ são os responsáveis pelo quadro clínico da doença

A

IgM
IgG

148
Q

Na DHP, tal processo contínuo, é responsável pelo desenvolvimento da anemia fetal, que pode ser leve, moderada ou grave, dependendo da intensidade.

A

Hemólise

149
Q

Estes dois fatores (hemólise e anemia fetal), em conjunto, são responsáveis pelo quadro de:

A

HIDROPSIA FETAL e
KERNICTERUS

150
Q

Caracterizado pelo extravasamento de líquido para
o terceiro espaço, com formação de derrame pleural, derrame pericárdico, ascite e edema cerebral.

A

HIDROPSIA FETAL

151
Q

Desenvolvimento de quadro clínico caracteríscico, devido a impregnação das células cerebrais por bilirrubina, podendo incluir desenvolvimento de letargia, hipertonicidade, perda auditiva, paralisia cerebral e dificuldade de aprendizado.

A

KERNICTERUS

152
Q

O primeiro passo em qualquer acompanhamento pré-natal, mesmo que não haja qualquer história prévia de DHPN, é avaliar se há incompatibilidade sanguínea entre o casal. Para haver DHPN pelo sistema Rh, a mãe tem que ser Rh negativo e o feto Rh positivo e, portanto, o pai deve ser obrigatoriamente Rh positivo.
Assim, o que fazer se o Coombs indireto for negativo?

A

Se o teste for negativo, o mesmo deve ser repetido com 28, 32, 36 e 40 semanas de gestação, para diagnóstico de possível sensibilização no curso da gravidez.

* Além disso, deve ser solicitado no pós-parto imediato, juntamente com o teste de Coombs direto
e fator Rh do recém-nascido. Outra estratégia seria a administração de imunoglobulina anti-D com 28 semanas, ao invés do seguimento com Coombs indireto.

153
Q

O que fazer se o Coombs indireto for positivo?

A

Se o teste for positivo e a titulação menor ou igual a 1:8, o mesmo deve ser repetido mensalmente até o parto.

154
Q

Em paciente na 24ª semana de gestação, Rh negativo e com parceiro de Rh desconhecido, foi realizado Coombs indireto com resultado negativo. A rotina de solicitação deste exame durante o pré-natal deve ser:

a) Na 28ª e 36ª semana e no parto.
b) A cada 4 semanas e no parto.
c) Na 28ª e no parto.
d) No parto.
e) Na 28ª semana.

A

B

155
Q

Como o Coombs indireto maior que 1:8 é igual a 1:16?!

A

O resultado do Coombs indireto na doença hemolítica representa a diluição em que ainda conseguiu encontrar o anticorpo anti-Rh na circulação da gestante: o soro 1:16 foi diluído 16 vezes em relação à diluição original, enquanto o soro 1:8 foi diluído 8 vezes vezes. Apesar de “matematicamente” o título de 1:8 ser maior que 1:16, em termos imunológicos, há mais anticorpos na diluição 1:16 e, consequentemente, ela é considerada maior que 1:8.

156
Q

Quando maior que 1:8 (≥ 1:16), repetido e confirmado, a conduta é:

A

Investigar anemia fetal com métodos invasivos e não invasivos

157
Q

Quais os 3 métodos NÃO INVASIVOS para investigar Anemia fetal ?

A

Cardiotocografia
Ultrassonografia
Dopplervelocimetria

158
Q

Na Dopplervelocimetria, o feto anêmico tende a apresentar valores de velocidade máxima do pico sistólico:

A

Acima do limite esperado para a idade gestacional.

159
Q

Já é considerada o método de escolha pela maioria dos autores. O acompanhamento deve ser iniciado a partir de 20-24 semanas em gestantes com teste de Coombs indireto maior que 1:8 (≥ 1:16). É método com maior sensibilidade e especificidade que a amniocentese para detecção da anemia grave.

A

Dopplervelocimetria

160
Q

Qual é o vaso utilizado na avaliação dopplerfluxométrica da anemia fetal?

A

Artéria Cerebral Média

161
Q

A necessidade de transfusão intrauterina para
fetos de mães Rh negativo, sensibilizadas,
deve ser avaliada através de:

A

Dopplervelocimetria da artéria cerebral média

162
Q

A conduta depende da localização na curva dopplerfluxométrica:

A

Zona A Cordocentese imediata.
Zona B Repetir exame em 5 a 10 dias.
Zona C Repetir exame em 5 a 10 dias.
Zona D Repetir exame em 2 a 3 semanas.

163
Q

Em gestantes com gestação anterior com feto acometido, a gestação subsequente não deve ser
acompanhada através do Coombs indireto, pois o mesmo já não é mais preditivo do grau de anemia
fetal. Devem ser acompanhadas através de

A

Dopplervelocimetria a cada 1 a 2 semanas a partir da 18ª
semana de gestação.

164
Q

A Dopplerfluxometria vem sendo utilizada atualmente na avaliação do feto acometido pela Doença Hemolítica Perinatal, tendo a grande vantagem de estimar o grau de comprometimento da saúde fetal sem a utilização de métodos invasivos. Para tal objetivo, deve-se analisar:

A

O pico da velocidade do fluxo sanguíneo
da artéria cerebral média fetal.

165
Q

Quais os 2 métodos INVASIVOS para investigar Anemia fetal ?

A

Espectrofotometria
Cordocentese

166
Q

Qual método INVASIVO padrão ouro para investigar Anemia Fetal ?

A

Cordocentese

167
Q

Este método nos permite estimar a concentração de bilirrubina no líquido amniótico, através da diferença de densidade ótica (ΔDO) do líquido no comprimento de onda de 450 nm.

A

Espectrofotometria

168
Q

A partir de qual semana pode-se realizar a Espectrofotometria ?
O que fazer em fetos acometidos com menos
de 27 semanas?

A
  1. A partir de 27 semanas
  2. Antes de 26 semanas, idealmente deve-se avaliar o feto por meio da dopplerfluxometria.
169
Q

Método que faz a dosagem do hematócrito e hemoglobina, além de confirmar a tipagem sanguínea fetal e quantificar os anticorpos eritrocitários presentes na circulação fetal (Coombs direto).

A

Cordocentese

170
Q

Qual método para avaliação de Anemia Fetal permite ainda a realização de terapêutica intrauterina, através de transfusão sanguínea?

A

Cordocentese

171
Q

São indicações de cordocentese

A

• Hidropsia fetal.
• Dopplerfluxometria com velocidade aumentada.
• Espectrofotometria na zona 3 ou progressão
das medidas

172
Q

Se uma paciente que teve o filho anterior acometido por hidropsia, eu já indico a cordocentese?

A

Quando uma paciente teve um feto anterior gravemente acometido pela Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), não há necessidade do acompanhamento através do Coombs indireto.

173
Q

Quando indicar a Imunoglobulina Anti D ?

A

Sangramento +
Exame invasivo (cordocentese, amniocentese…)
Parto

OU

28 semanas

174
Q

Coombs indireto serve para

A

detectar anticorpos anti-Rh na mãe

175
Q

Coombs direto serve para

A

detectar hemólise no RN

176
Q

Gestante com isoimunização Rh realiza ecografia com Doppler da Artéria Cerebral Média, o qual demonstra Pico de Velocidade Sistólica da artéria cerebral média de 2,5 MoM (múltiplos da mediana) para a idade gestacional (normal “menor que” 1,5 MoM). Está com 32 semanas de gestação. Qual a melhor conduta?

A

Cordocentese para transfusão intra-útero

177
Q

Na TIU (Transfusão Intrauterina, o sangue é administrado através da veia umbilical, por meio de

A

Cordocentese

*
Volume (ml) = 30 a 50 ml/kg de peso fetal estimado (Rezende, 2005)

Volume (ml) = Volume sanguíneo fetoplacentário x (Ht desejado – hematócrito inicial) / Ht do sangue transfundido.

178
Q

Após a transfusão, como avaliar o feto anêmico?

A

Cordocentese passa a ser o método de escolha.

179
Q

Paciente de 35 anos, gesta 2; para 1; uma cesárea anterior por feto hidrópico, sangue Rh negativo; Coombs indireto 1/64 com idade gestacional de 24 semanas. Qual a melhor conduta?

a) Dosagens semanais de Coombs indireto.
b) Dosagem Imediata de Coombs direto.
c) Corticoterapia e cesariana.
d) Dosagem espectrofotométrica de bilirrubina no líquido amniótico.

A

D

180
Q

As indicações de exsanguineotransfusão são

A
  1. hemoglobina menor do que 12 g% e
  2. bilirrubina superior a 4 a 5 mg% no cordão umbilical
181
Q

Outra técnica que também deve ser utilizada, de forma auxiliar, para redução dos níveis de bilirrubina, é

A

Fototerapia

182
Q

A prevenção da doença só é possível nas pacientes não imunizadas, visto que naquelas já sensibilizadas não há medidas eficazes em diminuir a intensidade e progressão da agressão fetal. Nestes casos, como vimos, a única opção terapêutica recai sobre a transfusão fetal (TIU ou exsanguíneo). A profilaxia é realizada com

A

Imunoglobulina anti-D

183
Q

A imunoglobulina anti-RH é, na verdade, um derivado sanguíneo que contém altos títulos de anticorpos
anti-Rh. Deve ser administrado com o objetivo
de impedir o contato dos antígenos eritrocitários fetais com o sistema imunológico materno, de forma que não haja estímulo à produção de anticorpos que poderão atingir a circulação fetal e causar hemólise. A Imunoglobulina anti-D é mandatória para:

A

Todas as pacientes Rh negativo não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) após o parto

E/OU

Qualquer caso de hemorragia durante a gestação, interrupção precoce da mesma (abortamento, parto prematuro, prenhez ectópica, doença trofoblástica) e procedimentos invasivos (biópsia de vilo corial, amniocentese, cordocentese).

184
Q

Cada 10 mcg de imunoglobulina são capazes de neutralizar:

A

1 ml de sangue fetal.

185
Q

Nas pacientes não isoimunizadas (Coombs indireto NEGATIVO), recomenda-se administrar imunoglobulina na

A

28ª semana de gestação

186
Q

Por que aplicar imunoglobulina com 28 semanas de gestação?

A

Porque cerca de 2% dos casos de sensibilização
ocorrem durante a gestação

187
Q

Então por que não aplicar a imunoglobulina antes de 28 semanas?

A

o risco de sensibilização antes desta fase é muito pequeno na ausência de hemorragias ou procedimentos invasivos

188
Q

Como avaliar se a imunoglobulina administrada com 28 semanas foi eficaz?

A
  1. Se COOMBS INDIRETO POSITIVO = EFETIVA.
  2. Se TESTE DE Kleihauer NEGATIVO = EFETIVA.
189
Q

Teste que identifica e quantifica hemácias fetais na circulação materna. Este teste não é capaz de confirmar a aloimunização materna (não identifica anticorpos no sangue materno), apenas evidencia a
presença de hemácias fetais no sangue da mãe.

A

Teste de Kleihauer

190
Q

As evidências atuais permitem recomendar
profilaxia para doença hemolítica do recém-
-nascido por meio da aplicação da imunoglobulina
anti-D em mulheres com fator Rh-negativo
nas seguintes situações:
I - Após procedimentos invasivos (amniocentese
e biópsia de vilos coriônicos).
II - Abortamentos e morte fetal intrauterina.
III - Gestação ectópica.
IV - Mola hidatidiforme.
Estão corretas as afirmativas:

A

I, II, III e IV

191
Q

A doença Hemolítica Perinatal (DHPN) é provocada por alo ou isoimunização a vários antígenos eritrocitários fetais. É correto afirmar que:

a) As hemácias fetais atingem a circulação periférica da gestante, apenas, no momento do parto.
b) A IgM anti-Rh materna atravessa a barreira placentária e destrói as hemácias fetais, criando a DHPN.
c) No feto anêmico com mais de 34 semanas de gestação, devemos indicar a transfusão intrauterina por cordocentese.
d) Coombs indireto positivo 24 horas, após uso de imunoglobulina anti-Rh, indica que houve sensibilização por ocasião do parto.
e) A anemia fetal pode ser observada pelo Doppler da artéria cerebral média pelo aumento da velocidade máxima de seu fluxo.

A

E

192
Q

Primigesta de 26 anos, Rh negativo, no curso da 28ª semana de gestação, apresenta sangramento vaginal de regular intensidade. À ultrassonografia observa-se feto vivo, sem hidropsia e placenta prévia ocluindo o orifício interno. A paciente não realizou pré-natal e desconhece o Rh e o paradeiro do parceiro. A melhor conduta no caso a ser feita é:
a) Teste de coombs direto.
b) Teste de Kleihauer-Betke em caso de resultado
negativo, aplicar imunoglobulina anti-Rh.
c) Teste de Coombs indireto, se resultado
negativo, aplicar imunoglobulina anti-Rh na
gestante.
d) Espectrofotometria do líquido amniótico.

A

C

193
Q

Na isoimunização Rh, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A mãe não possui o antígeno Rh e o feto herdou o antígeno paterno.
b) A resposta imune materna é mais intensa na primeira gestação afetada em relação às subsequentes.
c) A avaliação da anemia fetal é preferencialmente realizada pelo estudo Dopplervelocimétrico da artéria cerebral média do feto.
d) Uma das vantagens da utilização da cordocentese
é o enfoque diagnóstico e terapêutico do procedimento.

A

B

194
Q

Paciente de 30 anos, GIII-PII-A0, comparece
à consulta pré-natal apresentando teste de
Coombs indireto de 1:4; seu Rh é negativo e o
do marido é positivo, sendo o mesmo pai das
gestações prévias. Ela refere duas cesarianas
anteriores sem intercorrências na gestação
e com alta após 48 horas, acompanhada do
recém-nascido, tendo realizado laqueadura
tubária na segunda gravidez. A avaliação da
caderneta de acompanhamento de puericultura
dos filhos prévios revela primeiro filho com
Rh negativo e o segundo com Rh positivo, não
sendo realizada imunoprofilaxia na segunda
gestação, em virtude da laqueadura tubária.
O acompanhamento, nessa gravidez, deve ser
realizado inicialmente com:
a) Realização de cordocentese.
b) Dosagem seriada de Coombs indireto.
c) Realização de espectrofotometria de líquido
amniótico.
d) Seguimento com dopplerfluxometria de artéria
cerebral média.

A

B

195
Q

Morte que ocorre durante a gestação ou até 1 ano após o parto, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gestação, mas não devido a causa acidental.

A

Morte Materna

196
Q

Morte materna que ocorre no puerpério tardio - entre 42 dias até 1 ano pós nascimento.

A

Morte Materna Tardia

197
Q

Morte que resulta de doenças que existiam antes da gravidez ou que se desenvolveram durante esse período e foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez, como exemplo: cardiopatia, embolia pulmonar, hipertensão crônica.

A

Morte Obstétrica indireta

198
Q

Morte decorrente de complicação obstétrica durante gravidez, parto ou puerpério, como exemplo de pré-eclâmpsia, abortamento e causas infecciosas.

A

Morte Obstétrica direta

199
Q

Quais os 3 tipos de sangramento da 2ª metade da gestação?

A
  1. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
  2. PLACENTA PRÉVIA
  3. ROTURAS
200
Q

O Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) é definido como

A

Fato que ocorre após 20 semanas de gestação

201
Q

Quais os fatores de risco principais para DPP?

A

HAS (mais importante)
Trauma
Idade > 35 anos
Polidramnia
Gemelaridade
Drogas (tabaco, cocaína)

202
Q

O quadro clínico predominante do DPP é:

A
  1. HIPERTONIA ou TÔNUS UTERINO AUMENTADO (mais comum),
  2. Dor
  3. Taquissistolia
  4. Sofrimento fetal agudo
  5. Hemoâmnio
  6. Sangramento
203
Q

O sangramento na DPP geralmente tem características de ser

A

Escuro
Em 20% das vezes é oculto

204
Q

O diagnóstico de DPP é

A

CLÍNICO

205
Q

A CONDUTA na DPP depende do feto, é variada e pode ser:

A
  1. FETO VIVO: via mais rápida CESARIANA, mas pode ser vaginal se parto iminente.
  2. FETO MORTO: via vaginal. Se demorar, pode ser Cesariana.
206
Q

Antes de se tomar a conduta na DPP, deve-se obrigatoriamente realizar:

A

AMNIOTOMIA

207
Q

Dentre as complicações possíveis da DPP, como disfunção renal, a mais comum é:

A

ÚTERO DE COUVELAIRE (apoplexia uteroplacentária) é um útero grande que não consegue contrair.

208
Q

Diante de tal complicação (ÚTERO DE COUVELAIRE), qual a conduta no passo a passo:

A
  1. Massagem + ocitocina
  2. Sutura B-Lynch
  3. Ligadura Hipogástrica/ Uterina
  4. Histerectomia
209
Q

A Placenta Prévia (PP) é definida como uma estrutura que fica sobre ou próxima do orifício interno do colo, e que seja CONFIRMADA APÓS 28 SEMANAS. É classificada em 4 tipos:

A
  1. Marginal
  2. Parcial
  3. Total
  4. Inserção baixa * (alguns livros): ela não atinge o OI, mas localiza até 2cm dele.
210
Q

Quais os principais fatores de risco para PP?

A
  1. Idade > 35 anos
  2. Tabagismo
  3. Gemelaridade
  4. Multiparidade
  5. Cesaria
  6. Curetagem uterina
211
Q

O quadro clínico da Placenta Prévia é

A

P (progressivo)
R (repetição)
E (espontâneo)
V (vermelhor ativo)
I (indolor)
A (ausência de HIPERTONIA)

212
Q

O diagnóstico é feito pela:

A

Clínica
Exame especular
USG
* NUNCA FAZER TOQUE VAGINAL

213
Q

Qual a conduta no Sangramento decorrente da PP, num parto a termo?

A

INTERRUPÇÃO

214
Q

Qual a conduta no Sangramento decorrente da PP, num parto prematuro depende do sangramento?

A

Se SANGRAMENTO INTENSO: INTERRUPÇÃO
Se SANGRAMENT DISCRETO: CONSERVADORA

215
Q

Qual a via de parto diante do Sangramento decorrente de PP?

A

TOTAL: sempre cesariana
PARCIAL: a maioria cesariana
MARGINAL: depende do sangramento

216
Q

Dentre as complicações mais comuns de Placenta Prévia estão:

A
  1. Prematuridade
  2. Apresentação anômala
  3. Hemorragia pós-parto (restos e atonia)
  4. Infecção puerperal (restos)
  5. Acretismo
217
Q

O principal fator de risco para Placenta prévia é:

A

Cicatriz uterina anterior

218
Q

O ACRETISMO PLACENTÁRIO ou Inserção placentária em que há uma aderência anormalmente firme à parede uterina. Durante o pré-natal, para seu diagnóstico, deve ser solicitado:

A

USG. Caso não confirmada, pedir RNM.

219
Q

O ACRETISMO PLACENTÁRIO pode ser classificado como:

A
  1. Acreta (esponjosa do endométrio): pode tentar conduta conservadora, mas padrão é histerectomia.
  2. Increta (até miométrio): conduta histerectomia
  3. Percreta (pega serosa): conduta histerectomia.
220
Q

As ROTURAS podem ser classificadas em 3 tipos:

A
  1. ROTURA DE SEIO MARGINAL
  2. ROTURA DE VASA PRÉVIA
  3. ROTURA UTERINA
221
Q

A ROTURA DO SEIO MARGINAL tem características clínicas de ser:

A

Indolor
Espontânea
Sangue vermelho vivo
Tônus uterino normal
Sem sofrimento fetal agudo

222
Q

O diagnóstico definitivo da ROTURA DO SEIO MARGINAL é feito:

A

Histopatológico (após o parto)

223
Q

O USG na ROTURA DO SEIO MARGINAL é

A

NORMAL

224
Q

A conduta na ROTURA DO SEIO MARGINAL é

A

Acompanhar o trabalho de parto

225
Q

A ROTURA DE VASA PRÉVIA é definida como vasos do cordão umbilical que passam entre a apresentação e o colo. As 2 características mais importante são:

A

Sangramento após Amniorrexe +
Sofrimento fetal agudo

226
Q

A conduta na ROTURA DE VASA PRÉVIA é

A

Cesariana Urgente

227
Q

A ROTURA UTERINA é a mais grave de todas as roturas e um dos sinais da iminência de rotura é o:

A

Sinal de Bandl-Frommel

228
Q

A ROTURA CONSUMADA tem 3 sinais presentes:

A
  1. Sinal de Clark (enfisema subcutâneo)
  2. Sinal de Reasens (criança sobe no plano de apresentação de DeLee)
  3. Fácil palpação da parte retal
229
Q

Na iminência de Rotura uterina, a conduta deve ser:

A

Cesariana

230
Q

Numa Rotura uterina consumada, a conduta deve ser:

A

HISTERORRAFIA OU HISTERECTOMIA