NOÇÕES DE ESTRATÉGIA EMPRESARIAL: ANÁLISE DE MERCADO, FORÇAS COMPETITIVAS, IMAGEM INSTITUCIONAL, IDENTIDADE E POSICIONAMENTO Flashcards

1
Q

Planejamento

A

Oliveira1 “planejamento é a função da administração que permite diagnosticar e analisar
situações atuais, de estabelecer resultados – objetivos e metas – a serem alcançados pelas
empresas e de delinear ações – estratégias – para se alcançar estes resultados, bem como de leis e
normas – politicas – que servem de sustentação a este procedimento administrativo.

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2
Q

-Planos temporários:

A

São planos que se extinguem quando os objetivos são alcançados. Também são conhecidos como planos de finalidade singular. Por exemplo: cronogramas, calendários, projetos, etc.

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3
Q

-Planos permanentes:

A

São planos que possuem as decisões programadas, portanto, influenciam na organização. Por exemplo: Missão, políticas organizacionais, procedimentos, etc.

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4
Q

Planejamento conservador:

A

É o planejamento que tem como objetivo a manutenção da situação atual, ou seja, busca a estabilidade em um ambiente previsível e estável. Assim, o foco está em conservar as práticas já existentes. Esse planejamento visa a identificar e
sanar problemas internos, ou seja, não está preocupado em explorar novas oportunidades
externas.
O planejamento conservador busca atingir resultados positivos e “suficientes” (não está
preocupado em alcançar “os melhores resultados possíveis”). Sua base é predominantemente retrospectiva, isto é, as experiências passadas da organização são aproveitadas e projetadas para o futuro.

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5
Q

Planejamento otimizante:

A

Trata-se do planejamento que tem por objetivo a adaptabilidade e a inovação. O foco está em melhorar as práticas existentes. Está voltado para adaptação (reação às mudanças) e inovação dentro da própria organização. O planejamento otimizante busca alcançar os melhores resultados possíveis, através do aumento do desempenho ou da diminuição da utilização de recursos. Sua base é
predominantemente incremental, ou seja, busca a melhoria contínua das atividades.

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6
Q

Planejamento adaptativo:

A

Esse planejamento é voltado para o futuro da organização. Tem por objetivo adaptar-se às contingências ambientais. É um planejamento “proativo”, focado nas contingências. Busca “antecipar eventos” e identificar as ações necessárias em um ambiente imprevisível, instável e dinâmico. O planejamento adaptativo busca adaptar-se aos diferentes interesses envolvidos, no
intuito de que a organização se desenvolva “naturalmente”

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7
Q

Princípio da contribuição aos objetivos:

A

O planejamento deve sempre buscar os objetivos
máximos da organização. Os objetivos devem ser “hierarquizados”, com o objetivo de que todos
eles sejam cumpridos em sua totalidade.

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8
Q

Princípio da precedência do planejamento sobre as demais funções:

A

O planejamento é a função que aparece no início do processo administrativo. É a função administrativa que vem antes das outras.

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9
Q

Princípio da maior influência (ou penetração) e abrangência:

A

Por ser a função administrativa mais abrangente e mais influente, o planejamento pode provocar diversas modificações nas características e nas atividades da organização. As modificações podem ocorrer em pessoas, tecnologia, sistemas, etc.

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10
Q

Princípio das maiores Eficiência, Eficácia e Efetividade:

A

O planejamento deve buscar maximizar os
resultados e minimizar as deficiências.

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11
Q

Eficiência:

A

Significa fazer bem alguma coisa. Fazer uma atividade de forma correta. Utilizar os
recursos disponíveis da melhor maneira possível. Está associado à produtividade e ao
desempenho; ao modo de se fazer algo. O foco é INTERNO e relaciona-se aos MEIOS e aos
CUSTOS envolvidos. É a medida de avaliação da utilização dos recursos.

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12
Q

Eficácia:

A

Significa fazer a coisa certa. Fazer aquilo que deve ser feito para que os objetivos sejam
alcançados. É atingir os objetivos ou as metas traçadas, independente dos custos envolvidos. O
foco é EXTERNO e relaciona-se aos FINS. É a medida de avaliação do alcance dos resultados.

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13
Q

Efetividade:

A

Está relacionado ao impacto das ações. É alcançar os resultados pretendidos, de forma a alterar a realidade. Não basta alcançar os objetivos; deve haver transformação. O foco é EXTERNO e relaciona-se aos IMPACTOS (benefícios gerados) das ações desenvolvidas. É a medida
de avaliação do impacto gerado.

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14
Q

Planejamento participativo:

A

O planejamento deve ser desenvolvido com a participação das diversas áreas envolvidas no processo. O principal benefício do planejamento não é a elaboração do “plano” (resultado do planejamento), mas sim todo o processo desenvolvido.

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15
Q

Planejamento coordenado:

A

O planejamento deve inter-relacionar todos os aspectos da organização que estiverem envolvidos no processo. Em outras palavras, todos os aspectos
envolvidos no processo devem atuar interdependentemente.

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16
Q

Planejamento integrado:

A

Os planejamentos de todos os escalões da organização devem ser integrados. Busca-se, assim, que todos os níveis da organização sejam integrados e coesos.

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17
Q

Planejamento permanente:

A

Os ambientes são dinâmicos e mutáveis, portanto, o planejamento vai perdendo a sua utilidade com o tempo. Assim, o planejamento deve ser permanentemente
realizado, em outras palavras, deve ser constantemente “revisto/refeito”, para se adaptar ao ambiente.

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18
Q

O processo de planejamento, segundo Chiavenato4, é composto de 06 etapas sequenciais:

A

Definição dos objetivos: Se traduz em definir os objetivos, isto é, aonde quer se chegar.
Diagnóstico da situação atual em relação aos objetivos: Consiste em avaliar a situação
atual e compará-la com a situação desejada, para que seja possível estabelecer o que precisa ser feito para atingi-lá.
Desenvolvimento de premissas quanto às condições futuras: Consiste em “criar cenários”.
A organização atua em um ambiente dinâmico e complexo, portanto, deve criar diversos
cenários futuros alternativos.
Análise das alternativas de ação: As demais alternativas (demais caminhos) são
abandonados, e a alternativa escolhida torna-se um plano para o alcance dos objetivos.
Implementação do plano e Avaliação dos resultados: É colocar o plano em prática! Fazer
tudo aquilo que o plano prevê e avaliar os resultados, para assegurar que os objetivos
propostos sejam atingidos.

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19
Q

O planejamento pode ser dividido em:

A

Planejamento Estratégico,
Planejamento Tático
e Planejamento Operacional.

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20
Q

Planejamento Estratégico

A

Também chamado de Planejamento Institucional, é aquele realizado no nível institucional ou
estratégico, pela alta cúpula da organização (presidentes e diretores). Ele envolve a organização
como um todo e tem por objetivo nortear os caminhos que a organização deve seguir.
Esse tipo de planejamento leva em consideração tanto o ambiente interno, controlável (forças e
fraquezas), quanto o ambiente externo, não controlável (ameaças e oportunidades). Portanto, por estar orientado ao ambiente externo (mutável e não controlável) há um alto nível de incertezas. Voltado para o longo prazo; é orientado para o futuro.

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21
Q

Planejamento Tático

A

O planejamento estratégico se desdobra em diversos planejamentos táticos. O planejamento
tático é realizado pelo nível intermediário/gerencial (gerentes e chefes de departamento). Ele envolve uma determinada unidade (departamento, área, divisão) da organização.
Ele busca traduzir as estratégias “genéricas” e abrangentes, e transformá-las em ações específicas
e direcionadas para determinada unidade da organização, Voltado para o Médio prazo!

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22
Q

Segundo Chiavenato5, os planos táticos geralmente envolvem:

A

Planos de produção: Relacionado aos métodos, tecnologias e equipamentos necessários à
realização das atividades.
Planos financeiros: Relacionado à captação e aplicação dos recursos financeiros. Envolve,
também, a busca pela redução dos custos e aumento dos lucros.
Planos de marketing: Envolve as condições de venda e colocação dos produtos no mercado,
bem como o atendimento ao cliente.
Planos de Recursos Humanos: Relaciona-se ao recrutamento, seleção e treinamento dos
funcionários.

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23
Q

Planejamento Operacional

A

Trata-se de um desdobramento do planejamento tático. O planejamento operacional é realizado
pelo nível administrativo mais baixo da organização (supervisores). Ele se preocupa com “o que” e “como” fazer.
Esse tipo de planejamento está direcionado para as atividades básicas do dia a dia, ou seja, está
orientado para as tarefas rotineiras. Voltado para o curto prazo.

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24
Q

Chiavenato (2018), destaca que os planos operacionais podem ser classificados em:

A

Procedimentos: relacionados com os métodos.
Orçamentos: relacionados com dinheiro.
Programas: relacionados com o tempo.
Regulamentos: relacionados com o comportamento das pessoas.

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25
Q

Estratégia

A

é a determinação de metas básicas a longo prazo e dos objetivos de uma
empresa, bem como a adoção das linhas de ação e a aplicação dos recursos necessários
para alcançar essas metas.7

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26
Q

Segundo Mintzberg12, a estratégia poder ser vista sob 05 ângulos diferentes:

A

plano (plan) - direção a ser seguida
estratagema (armadilha) (ploy) - ação ardilosa,
que é realizada para enfrentar e “enganar” os concorrentes.
padrão (pattern) - a estratégia é a consciência do comportamento (pretendida ou não) padrão de comportamento ao longo do tempo
posição (position) - estratégia demonstra como a empresa se posiciona perante o ambiente externo (concorrentes, fornecedores, clientes, etc.) e interno (acionistas, empregados, etc.)
e perspectiva (perspective) - a estratégia demonstra como a empresa é, e como a
empresa faz as coisas.

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27
Q

Djalma Oliveira propõe que a estratégia possui 03 elementos básicos:

A

Objetivos: tratam-se dos objetivos organizacionais a serem alcançados.
Políticas: se referem as políticas organizacionais que orientam as estratégias a serem desenvolvidas.
Projetos: trata-se da alocação dos recursos organizacionais em atividades sequenciais,
dentro dos limites traçados pelas políticas, para que os objetivos sejam alcançados

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28
Q

Estratégia emergente.

A

Por fim, se a estratégia não foi pretendida (estratégia não intencional) e, por algum
motivo, acaba sendo realizada, trata-se de uma estratégia emergente.

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29
Q

A estratégia apresenta 05 fases:

A

Fase pioneira: É a fase inicial da estratégia. Ocorre, por exemplo, quando uma organização é
criada
Fase de crescimento: É quando a organização consegue obter sucesso
Fase de maturidade: Aqui, a organização já atingiu o seu grau máximo de mercado. Ela começa a ficar “engessada”.
Fase de readequação estratégica: É a hora da organização readequar a sua estratégia às novas demandas
Fase de transformação contínua: O ambiente está em constante mutação. Portanto, o ambiente continuará sofrendo mutações

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29
Q

A estratégia apresenta 05 fases:

A

Fase pioneira: É a fase inicial da estratégia. Ocorre, por exemplo, quando uma organização é
criada
Fase de crescimento: É quando a organização consegue obter sucesso
Fase de maturidade: Aqui, a organização já atingiu o seu grau máximo de mercado. Ela começa a ficar “engessada”.
Fase de readequação estratégica: É a hora da organização readequar a sua estratégia às novas demandas
Fase de transformação contínua: O ambiente está em constante mutação. Portanto, o ambiente continuará sofrendo mutações

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30
Q

Chiavenato14 explica que, de acordo com Miles e Snow, as estratégias são classificadas em 04
tipos:

A

Estratégia defensiva: preocupa-se com a defesa e estabilidade, ou seja, como isolar uma parcela do mercado para criar um domínio estável;
Estratégia exploradora (ofensiva): é uma estratégia agressiva que busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados;
Estratégia analítica: é uma estratégia dual e hibrida, que fica entre a defensiva e a exploradora. A empresa busca minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a oportunidade de lucro, de maneira equilibrada;
Estratégia reativa: ao contrário das outras três alternativas, a organização reage intempestivamente (extemporaneamente) ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável, FRACASSO!

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31
Q

O planejamento estratégico é

A

o grande responsável por estabelecer a direção a ser seguida pela organização, ou seja, é ele que define como a organização aplicará as estratégias para atingir os seus objetivos. É o planejamento estratégico que possibilidade um maior grau de interação com o ambiente. Trata-se do planejamento mais abrangente da organização.

32
Q

Chiavenato (2018) ressalta que o planejamento estratégico possui as seguintes características:

A

-É orientado para o futuro: é voltado para o longo prazo.
-É compreensivo: ou seja, envolve toda a organização.
-É um processo de “construção de consenso”: isto é, busca atender às necessidades de todos os interesses envolvidos na organização.
-É uma forma de “aprendizagem organizacional”: busca ajustar-se ao ambiente complexo, instável e mutável, portanto, é uma tentativa constante de adaptação e “aprendizagem organizacional”.
-Se baseia em três aspectos: visão de futuro, fatores organizacionais internos e fatores
ambientais externos.

33
Q

Djalma Oliveira (2018) arrola algumas finalidades do planejamento estratégico, dentre as quais
destacam-se:

A

-Contrabalançar as incertezas, desenvolvendo planos alternativos.
-Otimizar o modelo de gestão da empresa.
-Consolidar a vantagem competitiva da organização.
-Facilitar o controle, a avaliação e o aprimoramento dos resultados.
-Concentrar a atenção nos resultados esperados, representados pelos objetivos, desafios e
metas.

34
Q

Gestão Estratégica frente a Planejamento Estratégico:

A

A gestão estratégica, por ser muito mais abrangente e envolver, além do planejamento
estratégico, a implementação e o controle da estratégia organizacional, é conduzida de forma
mais descentralizada. Por outro lado, o planejamento estratégico é centralizado na alta cúpula da organização.

35
Q

Missão

A

Missão é a “razão de ser” (ou “razão de existir”) da organização, em outras palavras, é o motivo pelo qual a organização foi criada. Ela representa a identidade da organização. A missão da organização deve responder à seguinte pergunta: “por que a organização existe?”

36
Q

Visão

A

É a “visão de futuro” da organização. Trata-se de como a organização “se vê” no futuro (no longo
prazo). É a visão que indica os objetivos “finais” da organização, ou seja, aqueles “sonhos” que se
pretende transformar em realidade. Ela exprime o que a organização “deseja ser” no futuro. A visão não é permanente.

37
Q

Valores

A

Os valores são o conjunto dos princípios básicos e das crenças que norteiam o comportamento da
organização. São a base para a tomada de decisão.
Eles indicam como os membros da organização devem se comportar.

38
Q

Negócio

A

O negócio da organização é o que a organização faz. Ele representa o “ramo de atividades” no qual
a empresa atua. Está relacionado às atividades principais da organização em um momento
específico.

39
Q

Objetivo Estratégico:

A

É o resultado final que a organização pretende alcançar. É o estado futuro
desejado. São os fins que a organização pretender alcançar, e para os quais direcionará todos os
seus esforços e recursos. É orientado para o longo prazo.

40
Q

Objetivos Funcionais:

A

São objetivos “parciais” (objetivos intermediários). Relacionam-se às áreas funcionais da organização (área financeira, recursos humanos, etc.). Tratam-se daqueles resultados que devem ser atingidos para que os objetivos estratégicos da organização sejam alcançados.

41
Q

Desafios:

A

Desafio é uma ação que exige um esforço extra, possui prazo estabelecido e é quantificável. Traduz-se em uma modificação da situação atual, e contribui para que sejam alcançados os resultados definidos pelos objetivos.

42
Q

Metas:

A

São “etapas” que devem ser realizadas para o alcance dos objetivos. Em outras palavras, pode-se dizer que os objetivos são desmembrados em diversas metas, as quais devem ser
realizadas para o alcance dos objetivos e dos desafios.

43
Q

SMART

A

Tanto os objetivos quanto as metas devem possuir as seguintes características: eSpecíficos, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais. (mnemônico: SMART). Na verdade, o acrônimo
“SMART” deriva do inglês (Specific, Mensurable, Attainable, Relevant, Timely). Contudo, conforme
você percebeu, também se aplica muito bem aos termos em português!

44
Q

Estratégia:

A

É o caminho ou a ação mais adequada a ser tomada para alcançar os objetivos, os
desafios e as metas estabelecidas. A estratégia deve estar alinhada à missão e à visão da
organização.

45
Q

Política:

A

É a definição dos níveis de delegação, faixas de valores e/ou quantidades limites e de
abrangência das estratégias e ações para a consecução dos objetivos.
A política é a base de sustentação para o planejamento estratégico. Ela fornece as orientações para as tomadas de decisões. Embora seja um parâmetro de tomada de decisões para toda a organização, normalmente, é estabelecida para cada área funcional da empresa.

46
Q

Diretrizes:

A

Tratam-se do conjunto interativo e estruturado dos objetivos, estratégias e políticas da empresa

47
Q

Projetos;

A

São os trabalhos a serem realizados com responsabilidades de execução. Os prazos para
execução são preestabelecidos.

48
Q

Programas:

A

São os conjuntos de projetos que possuem um mesmo objetivo ou finalidade. Em outras palavras, o programa é um conjunto de projetos que possuem um “objetivo maior” em comum.

49
Q

Planos de ação:

A

São os conjuntos das partes comuns de diferentes projetos, relacionados a um
assunto específico.

50
Q

Fatores Críticos de Sucesso:

A

São os fatores fundamentais para que a organização obtenha o sucesso desejado em seus resultados. São aspectos internos (controláveis) ou externos (não controláveis) que influenciam no alcance dos resultados e são de extrema importância para a obtenção dos resultados.

51
Q

Resultados:

A

São os resultados finais que se pretende alcançar em determinado período (por
exemplo, em um dia, em semanas, em meses ou em anos).

52
Q

Benchmarking:

A

É um processo de análise das práticas adotadas por empresas concorrentes, as quais são consideradas fortes e, na maioria das vezes, líderes de mercado.

53
Q

Stakeholders:

A

São as “partes” interessadas de uma organização. Tratam-se de grupos ou pessoas que possuem algum interesse nos processos ou resultados gerados pela organização ou que são
afetadas por ela.

54
Q

Shareholders

A

são os acionistas de uma organização, ou seja, aquelas pessoas que possuem uma “parte” da organização.

55
Q

Estágios do planejamento propostos por Chiavenato.

A

Formulação dos objetivos organizacionais;
Análise externa do ambiente;
Análise interna da organização;
Formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia a ser utilizada;
Desenvolvimento de planos táticos e dos planos operacionais (operacionalização da estratégia);

56
Q

cada uma das fases do planejamento estratégico propostas por Djalma Oliveira

A

Fase I – Diagnóstico estratégico
Fase II – Missão da empresa
Fase III – Instrumentos prescritivos e quantitativos
Fase IV – Controle e Avaliação

57
Q

O tratamento dos instrumentos prescritivos pode ser realizado através das seguintes etapas:

A

1- Estabelecimento de objetivos, desafios e metas
2- Estabelecimento de estratégias e políticas
3- Estabelecimento dos projetos e planos de ação

58
Q

Os instrumentos quantitativos, por sua vez, buscam definir

A

quais são os recursos necessários para alcançar os objetivos. Relaciona-se ao planejamento orçamentário, e às projeções econômico financeiras necessárias à execução dos projetos, programas, planos de ação e atividades previstas.

59
Q

Controle e Avaliação
Djalma Oliveira destaca que, em sentido amplo, essa fase envolve os processos de:

A

-estabelecimento e análise de indicadores de desempenho (destaque-se que os indicadores de desempenho são “estruturados” e definidos na Fase I - Diagnostico Estratégico; Aqui, ocorre apenas o estabelecimento e análise dos indicadores que já foram estruturados e definidos na fase I);
-avaliação de desempenho dos profissionais;
-comparação do desempenho com o que foi anteriormente planejado;
-análise dos desvios;
-tomada de ações corretivas;
-avaliação da eficiência e a eficácia da ação de natureza corretiva; e
-adição de informações (feedback) ao processo de planejamento, para subsidiar processos
futuros de planejamento.

60
Q

Chiavenato, por sua vez, explica que cenários são

A

“estudos do futuro para se construir diferentes
imagens e visões alternativas favoráveis ou desfavoráveis do ambiente futuro de negócios e suas interligações”.

61
Q

Djalma Oliveira destaca que os cenários

A

“representam situações, critérios e medidas para a
preparação do futuro da empresa”.

62
Q

É importante que você saiba que construir cenários não a mesma coisa que “fazer
previsões”.

A

Isso pois, tudo que acontece fora do ambiente organizacional não está sob o controle da
organização. Portanto, não é possível “prever o futuro”
Os cenários são baseados em incertezas; portanto, resultam em diversos caminhos distintos. As previsões, por outro lado, são pautadas pela racionalidade; portanto, indicam um único caminho.

63
Q

A abordagem projetiva busca

A

projetar o futuro baseando-se em experiências reais passadas. Essa abordagem cria um único cenário futuro e certo. Para tanto, utiliza-se de variáveis quantitativas, objetivas e conhecidas.

64
Q

A abordagem prospectiva, por sua vez, baseia-se

A

nas ações atuais para criar diversos cenários
futuros e incertos. A abordagem prospectiva utiliza variáveis qualitativas, quantificáveis ou não
quantificáveis, objetivas ou subjetivas e conhecidas ou desconhecidas.

64
Q

A abordagem prospectiva, por sua vez, baseia-se

A

nas ações atuais para criar diversos cenários
futuros e incertos. A abordagem prospectiva utiliza variáveis qualitativas, quantificáveis ou não
quantificáveis, objetivas ou subjetivas e conhecidas ou desconhecidas.

65
Q

Lógica intuitiva:

A

É uma metodologia que foca nas visões de mundo dos gestores. É um instrumento de “percepção” de futuro. Essa metodologia entende que as decisões
envolvem diversos fatores, os quais, na maioria das vezes, não estão sob controle da organização. Não utiliza análises qualitativas.

66
Q

Análise do impacto das tendências:

A

É uma metodologia que utiliza modelos probabilísticos e estatísticos, aliados a uma base de dados, para avaliar a probabilidade de ocorrência de determinado cenário. Não são avaliadas as inter-relações entre os fatores analisados. Considera-se apenas aqueles fatores que têm maiores informações históricas disponíveis.

67
Q

Análise do Impacto cruzado:

A

Esse método analisa o inter-relacionamento de todas as tendências e eventos significativos identificados, utilizando-se o cruzamento de
probabilidades. Consiste em cruzar os fatores identificados e as expectativas elaboradas por
especialistas. A partir daí, forma-se um modelo matricial ao qual são atribuídos valores numéricos, no intuito de estabelecer o cenário mais “aceitável” e vários outros com probabilidade de ocorrência.

68
Q

Análise prospectiva:

A

Trata-se de método de elaboração de cenários composto basicamente por seis etapas, quais sejam: delimitação do sistema e do ambiente; análise estrutural do sistema e do ambiente; listagem dos condicionantes do futuro;
análise morfológica;
testes de consistência, ajuste e disseminação; revisão e disseminação.

69
Q

Projeto de governo:

A

Refere-se à existência de projetos e ao conteúdo da proposta de governo, que começa pela seleção de problemas e pela definição de como enfrentá-los. Trata-se do plano elaborado para que toda a equipe envolvida alcance os objetivos.

70
Q

Capacidade de governo:

A

Corresponde à capacidade pessoal e institucional de governo; ao capital intelectual; à experiência; à perícia; à capacidade de formular projetos, políticas e normas legais, pelas condições técnicas e administrativas. Trata-se da expertise do
administrador. Em outras palavras, consiste no acúmulo de conhecimentos e experiências
necessários para a implementação e execução do plano.

71
Q

Governabilidade:

A

Corresponde ao grau de controle que o governo possui das circunstâncias externas, que têm poder de afetar os resultados do projeto; à relação entre
o peso das variáveis que o governo controla e as que não controla; à capacidade de articular e de mobilizar alianças e parcerias, assim como recursos políticos e estratégicos. Em outras
palavras, representa as variáveis dos recursos necessários à implementação do plano.

72
Q

No modelo de Administração por Objetivos, os objetivos e as metas são definidos

A

pelos chefes e subordinados, em comum acordo, e as responsabilidades são especificadas para cada um, em função dos resultados esperados.

73
Q

Conforme Chiavenato e de Sobral e Peci, pode-se dizer que a APO é composta pelas seguintes etapas:

A

Definição e especificação dos objetivos: gerente e subordinado se reúnem para discutirem e “negociarem” os objetivos, as metas e os resultados esperados. A formulação dos objetivos é consensual, democrática e participativa.
Desenvolvimento do plano de ação: além da definição dos objetivos, também são especificados de que forma esses objetivos serão alcançados.
Monitoramento do processo: os processos devem ser monitorados, a fim de verificar se os planos estão realmente funcionando na prática. Assim, podem ser tomadas medidas corretivas (para corrigir eventuais desvios).
Avaliação dos resultados: periodicamente, gerente e subordinado se reúnem para avaliar se os resultados obtidos estão de acordo com os objetivos estabelecidos. Trata-se da base do sistema de avaliação do desempenho.
Reciclagem do processo: a partir da avaliação dos resultados, os objetivos podem ser reavaliados, redimensionados, ou podem ser estabelecidos novos objetivos. O mesmo pode ocorrer com os recursos e os meios necessários.

74
Q

Chiavenato38 destaca, ainda, que a APO apresenta as seguintes características:

A
  • Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior.
  • Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
  • Interligação entre os vários objetivos departamentais.
  • Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
  • Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
  • Participação atuante das gerências e dos subordinados.
  • Apoio intensivo do staff.
75
Q

VANTAGENS da APO (ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS)

A

Foca as tarefas e atividades diretamente relacionadas ao cumprimento dos objetivos
Obriga os administradores a estabelecerem as
prioridades, metas e medidas de desempenho
Estimula a participação, a motivação e o comprometimento de todos os funcionários
Proporciona uma clarificação de funções,
responsabilidades e autoridade
Aumenta a capacidade da empresa de responder às alterações do ambiente externo
Proporciona maior ligação entre os objetivos
gerais da empresa e os objetivos individuais

76
Q

DESVANTAGENS
da APO

A

Depende do apoio e do empenho da administração de topo (alta cúpula)
Pode ser inútil e desmotivador em ambientes ou fases de mudança dinâmica
Sobrevaloriza (supervaloriza) os objetivos individuais em detrimento dos objetivos
organizacionais
Concentra os esforços no curto prazo, com prejuízo ao planejamento de longo prazo
Pode consumir tempo excessivo e dar origem a muita burocracia