Neuroftalmologia Flashcards
A via motora utrículo-ocular e a reação de inclinação ocular (RIO) fisiológica:
1) A RIO consiste em qual tríade?
- Desvio skew
- Inclinação da cabeça
- Rotação ocular contrária
A via motora utrículo-ocular: o labirinto contém os detectores de aceleração linear (_________), incluindo o _______ e o ________.
A via motora utrículo-ocular direita: o labirinto contém os detectores de aceleração linear (otólitos), incluindo o sáculo e o utrículo.
As aferencias que viajam através do FLM para seus respectivos núcleos motores oculares de ação ciclovertical (III e IV) no mesencéfalo unilateral à direita, resulta em:
Elevação e inciclodução OD (devido aos músculos reto superior [RS] e oblíquo superior [OS], respectivamente.
E depressão e exciclodução (devido aos músculos reto inferior [RI] e oblíquo inferior [OI], respectivamente,
Finalmente, algumas das aferentes do utrículo ascendentes pelo FLM esquerdo farão sinapse no núcleo intersticial de Cajal (NIC) unilateral, que é responsável pelo que?
Pela sustentação vertical e torcional do olhar.
Faça uma definição de desvio skew?
Os olhos ficam desalinhados na vertical, mas não tem paresia/plegia e sim uma disfunção nas vias motoras utrículo-oculares que faz a conexão do utrículo com a motricidade ocular.
O que é a ora serrata?
É a extremidade mais periférica da retina anteriormente.
Como diferenciar os níveis das Lesões da síndrome de horner com testes farmacológicos?
Não há teste farmacológico para distinguir entre lesões de primeira e segunda ordem.
Uma hora após a instilação de 1% de hidroxianfetamina, uma pupila normal e uma pupila de Horner de primeira ou segunda ordem irão dilatar, enquanto uma pupila de Horner de terceira ordem não irá dilatar tão bem quanto a pupila normal (figura 2).
O teste é positivo para lesões pós-ganglionares de Horner quando a anisocoria aumenta em pelo menos 1 mm.
Nomeie as estruturas
III nucleus of cranial nerve III; IV nucleus of cranial nerve IV; VI nucleus of cranial nerve VI; PAG periaqueductal gray; SC ; superior colliculus; PC posterior commissure; iC nucleus of Cajal; TR tractus retroflexus; riMLF interstitial rostral medial longitudinal fasciculus; MB mammillary bodies; CN III = cranial nerve III; CN VI cranial nerve VI; MLF medial longitudinal fasciculus; IO inferior olive; MT = mammillothalamic fibers.
Qual das seguintes afirmações é verdadeira em relação ao curso da inervação oculoparassimpática do olho?
a. As fibras parassimpáticas viajam no aspecto periférico da divisão oftálmica do nervo trigêmeo (V1).
b. As fibras parassimpáticas viajam na face periférica do nervo oculomotor.
c. As fibras parassimpáticas seguem junto com as fibras simpáticas ao longo do nervo oculomotor.
d. As fibras parassimpáticas viajam no aspecto central da divisão oftálmica do nervo trigêmeo (V1).
e. As fibras parassimpáticas viajam no aspecto central do nervo oculomotor.
b. As fibras parassimpáticas viajam na face periférica do nervo oculomotor.
Uma paralisia completa do nervo oculomotor (IIINC) com preservação da pupila sem outros achados neurológicos é mais frequentemente causada por isquemia do nervo oculomotor.
Isso é frequentemente associado ao diabetes, especialmente no contexto de outros fatores de risco vascular.
A preservação da pupila nas paralisias diabéticas do nervo oculomotor é explicada com base na anatomia do próprio nervo.
As fibras pupilomotoras viajam ao longo dos aspectos periféricos do nervo oculomotor, enquanto as fibras somáticas para os músculos inervados pelo nervo oculomotor viajam centralmente.
Os ramos terminais do suprimento arterial para o nervo são mais afetados por alterações microvasculares do diabetes e outros fatores de risco, pois os vasos diminuem de diâmetro da periferia do nervo para as regiões centrais.
Portanto, o suprimento para a periferia do nervo (onde residem as fibras pupilomotoras) é poupado, enquanto as fibras centrais são afetadas.
Lesões compressivas (como aneurismas da artéria comunicante posterior) geralmente afetam as fibras pupilomotoras periféricas, levando à dilatação da pupila com resposta insatisfatória à luz (embora raramente possa haver alguma preservação da pupila).
Quais são os nervos motores oculares?
Por convenção, a expressão nervos motores oculares refere-se aos nervos cranianos (NC) III, IV e VI, e a expressão nervo oculomotor refere-se especificamente ao NC III.
Qual é a definição de estrabismo? Como se dividem os tipos de estrabismo em sua fisiopatologia?
O estrabismo é a ausência de paralelismo dos eixos visuais. Pode ser paralítico ou não paralítico.
O que é a ortoforia?
Os olhos perfeitos são ortofóricos (do grego orthos, reto) em todos os campos do olhar; os eixos visuais são exatamente paralelos durante todos os movimentos de versão ocular, mesmo sem estímulo para fusão.
- O que é heterotropia?
- O que é esotropia?
- O que é exotrofia?
- O que é hipertropia?
- O que é hipotropia?
- Heterotropia é o desalinhamento evidente em repouso.
- Esotropia é um desvio medial evidente (estrabismo convergente ou interno; “olhos cruzados”);
- Exotropia é desvio lateral evidente (estrabismo divergente ou externo; “olhos para fora”).
- A hipertropia é a elevação
- A hipotropia é a depressão.
- O que é heteroforia?
- O que é esoforia?
- O que é exoforia?
- O que é hiperforia?
- O que é hipoforia?
- Heteroforia é o desvio latente compensado pela fusão.
Manifesta-se quando esse mecanismo é quebrado, através da oclusão de um dos olhos .Em algumas pessoas em que não há adequado equilíbrio oculomotor, o mecanismo de fusão binocular pode ser suficiente para manter a fixação binocular (o desequilíbrio existe, mas é mantido em latência, exceto se provocado). - A esoforia é a tendência de desvio para o lado nasal.
- A exoforia é a tendência de desvio para o lado temporal.
- A hiperforia é a tendência de desvio para superior.
- A hipoforia é a tendência de desvio para inferior.
Qual é o menor nervo craniano?
Nervo Troclear IV.