Neonatologia, aleitamento e desidratação Flashcards

1
Q

Definição de tto materno adequado em sífilis gestacional

A

Penicilina benzatinaem doses e intervalos adequados para a fase, iniciado até 30 dias antes do parto, com queda documentada do VDRL e sendo avaliado risco de reinfecção.

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2
Q

Exames a serem solicitados em casos de suspeita de sífilis congênita ?

A
  • VDRL de sangue periférico (valorizar apenas se > que materno em 2 diluições);
  • Hemograma
  • Líquor
  • Rx de ossos longos
  • Avaliação auditiva e visual
  • Avaliação hepática e dosagem de eletrólitos
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3
Q

Características de líquor na sífilis congênita

A

VDRL +, celularidade >25 e proteína >150

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4
Q

Quando suspeitar que icterícia neonatal não é fisiológica ?

A
  • Início <36h
  • Taxa de aumento da bilirrubina > 5mg/dl/dia
  • Nível elevado de bilirrubina (>12)
  • Alteração clínica (Kramer ≥ 3)
  • Icterícia persistente ( > 7d)
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5
Q

Agentes etiológicos mais comuns de sepse neonatal

A

Streptococcus do grupo B (agalactiae) e enterobacterias (principalmente E. coli)

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6
Q

Medidas iniciais de reanimação em sala de parto

A

Aquecer, posicionar, definir necessidade de aspiração/aspirar e secar em até 30 segundos

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7
Q

Clínica da Sífilis congênita

A
  • Coriza hemorrágica
  • Periostite e osteocondrite (Pseudoparalisa de Parrot)
  • Condiloma plano, pênfigo palmoplantar e exantema macular
  • Hepatoesplenomegalia
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8
Q

Principal alterações metabólicas em PIGs e GIGs

A

Hipoglicemia

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9
Q

Principais alterações da rubéola congênita

A
  • Deficiência auditiva
  • CIUR (leva a baixo peso ao nascer)
  • Cardiopatias (persistência do canal arterial e estenose de artéria pulmonar)
  • Manifestações oculares (catarata congênita, glaucoma, retinopatia e microftalmia)
  • Visceromegalia
  • Alterações do SNC
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10
Q

Principais alterações da toxoplasmose congênita

A

Hidrocefalia, calcificações intracranianas difusas, convulsões, coriorretinite e microcefalia

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11
Q

Tratamento da sífilis congênita em bebes de mães não tratadas ou inadequadamente tratadas

A
  • Penicilina cristalina IV 10 d se LCR alterado ou outra alteração
  • Pen procaína IM 10d se LCR normal + alguma alteração
  • Pen benzatina dose única se todos exames normais
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12
Q

Tratamento da sífilis congênita em bebe de mães adequadamente tratadas

A
  • Penicilina cristalina IV ou procaina IM em casos sintomáticos ou com VDRL > materno em 2 diluições
  • Acompanhamento ou penicilina benzatina IM dose única se VDRL < materno ou não reagente
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13
Q

Radiografia da taquipneia transitória do RN

A
  • Hiperinsuflação pulmonar
  • Aumento da trama vascular
  • Congestão hilar, de onde se irradiam condensações lineares
  • Derrame cissural
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14
Q

Clínica e conduta da taquipneia transitoria do RN

A

Início nas primeiras horas de vida, com desconforto respiratório leve a moderado e resolução em até 72 horas

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15
Q

Perguntas iniciais para necessidade de reanimação neonatal

A

Ritmo respiratório, tônus muscular e idade gestacional

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16
Q

Qual deve ser a primeira suspeita em caso de distensão abdominal + sangue nas fezes de RN?

A

Enterocolite necrosante. Confirmar através do achado de pneumatose intestinal na radiografia.

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17
Q

Quando suspeitar de atresia de vias biliares ?

A

Quando há colestase neonatal (icterícia, colúria, acolia fecal, hepatomegalia e elevação de bilirrubina direta além dos 14 primeiros dias de vida)

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18
Q

Quando infundir glicose em RN ?

A

Quando há sintomas de hipoglicemia ou níveis glicêmicos abaixo de 25 mg/dl. Sempre fazer infusão em bolus seguida de infusão contínua.

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19
Q

Clínica da hérnia diafragmática

A

Dispnéia + abdome escavado +ausculta pulmonar apenas do lado direito.

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20
Q

Conduta em caso de RN pós corioamnionite

A

Vigilância limitada (hemograma e hemoculturas) + antibioterapia (cobertura com aminoglicosídeo)

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21
Q

Coombs direto negativo em sangue de RN improbabiliza qual incompatibilidade ?

A

Incompatibilidade Rh. Em 80% dos casos de incompatibilidade ABO, o coombs direto é negativo

22
Q

Padrão radiológico da síndrome de aspiração meconial

A

Infiltrado alveolar bilateral grosseiro com hiperaeração, pneumotórax, atelectasia e enfisema

23
Q

Interpretação do teste do coraçãozinho (oximetria de pulso)

A

O normal é que a saturação do MSD e MMII seja superior a 95% com diferença entre eles abaixo de 3%. Em caso de resultado alterado, deve-se repetir o exame em uma hora. Persistindo, o ecocardiograma deve ser feito em até 24 horas

24
Q

Indicações de corticóide em toxoplasmose congênita

A

Retinocoroidite em atividade ou proteinorraquia acima de 1000 mg/dl

25
Q

Indicação de profilaxia em bebes de mãe HIV+

A

Todos os casos: Zidovudina (AZT) iniciada idealmente até 4 horas do parto e possivelmente até 48 horas, sendo mantido por 4 semanas

Mulheres sem tratamento, sem comprovação de CV < 1000 e com outra IST: Associar Nevirapina

26
Q

Condutas em mãe HbsAg +

A

Via de parto: a infecção não interfere na escolha

Amamentação: livre demanda

RN: Ao nascer receberá a vacina para hepatite B e imunoglobulina intravenosa.,

27
Q

Contraindicações à amamentação

A
  • Doença de Chagas aguda ou com sangramento mamilar
  • Infecção pelo vírus HIV e/ou HTLV
  • 10 dias após vacinação materna para febre amarela, se criança < 6 meses
  • Mãe apresentar varicela de 5 dias antes a 2 dias após o parto (CD: suspensão temporária + IG p/ RN)
28
Q

Em que momento realizar o clampeamento do cordão ?

A
  • RN > 34 semanas: aguardar de 1 a 3 minutos

- Necessidade de reanimação neonatal: clampeamento imediato

29
Q

Fatores de risco para crises convulsivas febris

A
  • Maiores: < 1 ano; crise com febre 38-39ºC; crise com febre de duração < 24h
  • Menores: HFAM de crises febris/epilepsia; crise febril complexa (dura > 15 min e/ou recorre dentro de 24 h); permanência em creche, ♂; sódio sérico baixo
30
Q

Diagnóstico de HIV congenito

A

Dosagem de carga viral 2 semanas após termino da profilaxia (portanto, na 6ª semana de vida). Se > 5.000, repetir imediatamente, sendo a segunda amostra confirmatória. Se < 5000, repetir após 01 mes.
Caso não tenha feito profilaxia, realizar carga viral a qualquer momento até os 18 meses de idade.

31
Q

Clínica da laringomalácia

A

Estridor crônico desde as primeiras semanas de vida acentuado ao choro, alimentação e agitação; e aliviado por decúbito ventral

32
Q

Indicadores de regurgitação fisiológica

A
  • Ganho de peso

- Ausência de outras manifestações clínicas associadas

33
Q

Clínica e conduta na alergia à proteína ao leite de vaca

A

Diarréia com raias de sangue desde as primeiras semanas

Conduta: manter aleitamento e mudanças em hábitos alimentares maternos. Caso persista, uso de fórmulas hidrolisadas

34
Q

Tratamento da toxoplasmose em RN

A

Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico durante o primeiro ano de vida

35
Q

Clínica da coqueluche

A

-Fase catarral: 1-2 semanas de rinorréia, congestão, febre, tosse e lacrimejamento
-Fase paroxística: episódios de tosse intensa seguidos da emissão de um guincho. Entre os episódios, a criança fica assintomática
-Fase de convalescência: remissão dos sintomas
OBS: Nos primeiros 3 meses de vida, pode haver apenas tosse intensa seguida de cianose, apnéia e convulsões

36
Q

Tratamento da coqueluche

A

Azitromicina

37
Q

Diferenças do leite de vaca em relação ao materno

A
  • Menor biodisponibilidade de ferro
  • Maior teor proteico, aumentando o tempo de esvaziamento gástrico (devido a altos níveis de caseína)
  • Menor teor de lactose
38
Q

Clínica da bronquiolite viral aguda

A

Sibilância em vigencia de uma infecção respiratória aguda com taquipnéia. Ainda mais sugestivo se lactente sem história prévia ou familiar de sibilos.

39
Q

Tipos de aleitamento

A
  • Aleitamento materno exclusivo: somente leite materno ou humano, na mama ou ordenhado. Pode receber também vitaminas, medicamentos, gotas e xaropes
  • Aleitamento materno predominante: além do leite materno, recebe água, bebidas à base de água e sucos
  • Aleitamento materno complementado: Recebe leite materno mais alimentos sólidos/semissólidos objetivando complementação, não substituição do leite
  • Aleitamento materno misto/parcial: recebe leite materno e outros tipos de leite
40
Q

Contraindicações ao aleitamento materno

A
  • Doença de chagas aguda ou crônica com lesão mamilar e sangramento
  • Mãe HIV+, independente da carga viral
41
Q

Recomendações para profilaxia de anemia ferropriva

A
  • RN com peso adequado para IG e aleitamento exclusivo: 1mg Fe elementar/kg/dia do 3º ao 24º mes
  • RN com peso adequado e uso de menos de 500 ml de fórmula: 1mg Fe elementar/kg/dia do 3º ao 24º mes
  • RN a termo com peso < 2500g: 2mg Fe elementar/kg/dia a partir de 30 dias, depois descalonar para 1 mg/kg durante o 2º ano
  • RN pré-termo com peso fr 2500-1500g: 2mg Fe elementar/kg/dia a partir de 30 dias, depois descalonar para 1 mg/kg durante o 2º ano
  • RN pré-termo com peso entre 1500-1000g: 3mg Fe elementar/kg/dia a partir de 30 dias, depois descalonar para 1 mg/kg durante o 2º ano
  • RN pré termo com peso < 1000g: 4 mg Fe elementar/kg/dia por 01 ano, seguido de 01 mg/kg/dia no ano seguinte
42
Q

Pontos chaves para avaliação da pega no aleitamento materno

A

1) Mais aréola visível acima da boca do bebê
2) Boca bem aberta
3) Lábio inferior evertido (virado para fora)
4) Queixo tocando a mama
5) Cabeça e tronco do bebe alinhados

43
Q

Score de APGAR

A

1) Respiração: 0-Ausente;1-Irregular;2-Regular ou choro
2) FC: 0-Ausente;1-<100bpm;2->100bpm
3) Tônus 0-Flácido;1-Alguma flexão de extremidades;2-Movimentos ativos
4) Resposta ao cateter em narinas: 0-S/ resposta;1-caretas/alguma reação;2-Tosse ou espirro
5) Cor: 0-Cianose central/Palidez;1-Cianose de extremidades;2-Róseo

44
Q

Clínica da bossa serosanguinolenta e cefalo-hematoma

A
  • Bossa serosanguinolenta: Ultrapassa os limites das suturas, pele adjacente com alteração de cor, consistência mole
  • Céfalo-hematoma: Não ultrapassa linha das suturas, consistência mais endurecida, pele sem alteração de cor
45
Q

Até quando deve ser mantido o aleitamento materno exclusivo ?

A

Até os 6 meses de idade exclusivamente e complementado até os dois anos de idade.

46
Q

Clínica de ingurgitamento mamário e mastite

A
  • Ingurgitamento: mama hiperemiada e quente

- Mastite: achados acima associados a manifestações sistêmicas, como febre e prostração

47
Q

Tratamento da mastite

A

Esvaziamento regular da mama (preferencialmente via mamada) + ATB cobrindo estafilococo (se febre alta ou complicações associadas)

48
Q

Plano A de tratamento da desidratação

A
  • Aumento na ingesta de líquidos
  • Manter alimentação habitual
  • Zinco
  • Oferta de soluções glicossalinas VO pós cada vomito ou diarréia
49
Q

Plano C de tratamento da desidratação

A

-Administração de 100ml/kg de cristaloide em 6 ou 3 horas (< ou > 1 ano, respectivamente).

50
Q

Sinais de desidratação grave

A

Olhos muito fundos
Letargia
Dificuldade em aceitar líquidos
Enchimento capilar prejudicado

51
Q

Ritmo de parada mais frequente em menores de 1 ano de idade

A

Assistolia

52
Q

Quando pode-se considerar o RN como não infectado pelo HIV se mãe for portadora ?

A

Após carga viral negativa aos 1-2 meses, 4 meses e sorologia negativa aos 12-18 meses