Neonatologia Flashcards
Classificação
Prematura: <37s
PIG: p90
GIG e PIG tem risco de hipoglicemia
Infecções congênitas
Doenças infecciosas transmitidas por disseminação hematogenica ou transplacentaria
Manifestações inespecíficas:
- gestação: RCIU, PIG,
- SNC: microcefalia (37 semanas -
menina: <30,24/ menino: <30,54) - olhos
- pele e vísceras: hepatomegalia
Diagnóstico: IGM+ o RN está infectado (pq IGM não passa na placenta), IGG pode ser materna
Sífilis congênita
Rinite sanguinolenta
Pênfigo palmo-plantar
Osteocondrite (parrot de mexer o braço) e periostite
Hepatolomegalia
Toxoplasmose
Coriorretinite
Hepatomegalia
Calcificações intracranianas DIFUSAS (toxo Todo o parênquima)
CMV
CALCIFICAÇÕES PERIVENTRICULARES (circunda meu ventrículo CMV)
microcefalia
Exantema
Sequela: surdez
Rubéola
Cardiopatia congênita
Sudez
Catarata
Sopro + por persistência canal arterial (PCA - maquinaria) e Estenose da Artéria Pulmonar
Tratamentos infecções congênitas
Sífilis: penicilina cristalina por 10 dias
Toxoplasmose: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folinico (faz parte do teste do pezinho)
Corticoide se coriorretinite grave ou alta proteína no liquor
CMV: é possível acontecer a infecção se a gestante já foi infectada (reativação da infecção latente) —— ganciclovir
Diagnóstico: Vírus na urina/saliva <3s
Rubéola: manejo das sequelas
Tratamento específico da Sífilis
1) tratamento materno:
adequado ?
Com penicilina e adequado para a fase (doses e intervalo), iniciado ATÉ 30 dias antes do parto
2) observar VDRL gestante: não pode aumentar (tratamento inadequado)
Se mãe não tratada ou inadequadamente tratada = RN com sífilis congênita! TRATAR
- pedir: VDRL sangue periférico, RX ossos longos, hemograma e punção lombar:
- VDRL+ no liquor OU >25cel/mm OU proteína >150
Se neurosífilis: penicilina cristalina IV por 10d
Se liquor normal: procaina IM ou cristalina por 10d
Se nenhuma alteração clínica ou laboratorial, com VDRL NÃO reagente: benzetacil IM dose única
Se mãe adequandamente tratada
Se VDRL:
>= materno em 2 diluições (tem sífilis e vai tratar)
Não reagente OU não ultrapassa VDRL da mãe: avaliar exame físico - acompanhar (não exposta)
Caso tenha alteração do exame físico: pedir novamente VDRL!
Se tiver VDRL reagente: exames e tratar
Icterícia não fisiológica
Início <24-36h
Nível elevado de bilirrubina:
- kramer além da zona III
- > 12
- “passou do umbigo, sinal de perigo”
Persistente (>2 semanas)
Surgimento tardio
Aumento de bilirrubina Direta
Icterícia precoce
<24-36h = doença hemolítica?
- incompatibilidade ABO:
Mãe O e RN A ou B/ Coombs direto pode ser + ou -
Pode haver esferocitos!!!! Pegadinha
- incompatibilidade RH:
Mãe Rh - com Coombs indireto + e filho RH + com Coombs direto +
Se Coombs indireto negativo, pedir hematócrito, reticulócitos e hematoscopia
- Esferocitose: esferócitos
- Deficiência de G6PD: corpúsculo de Heinz
Icterícia persistente ou Tardia
Aumento da bilirrubina indireta:
- icterícia do leite materno (alguma substância do leite faz icterícia prolongada): autolimitado, se muito alto pode suspender por 24h o aleitamento.
- icterícia do aleitamento: é mais precoce! Tem relação com a pega errada! E a criança costuma a perder peso (trânsito intestinal diminuído e aumenta circulação enterohepatica de BI)
Aumento da bilirrubina DIRETA:
- Atresia de vias biliares: tardia, acúmulo intra-hepático da bile! Principal causa de transplante hepático na criança.
Cirurgia de Kasai urgente!!! (Reestabelecimento da drenagem biliar)