Modulo VIII- BANHOS E HIGIENIZAÇÃO DE CÃES E GATOS Flashcards

1
Q

SERVIÇOS COMUNS A TODAS AS RAÇAS -ESCOVAGEM DO PELO

A

As funções da escovagem são diversas:
 Impedir que o pelo se embarace.
 Eliminar pelo morto.
 Evitar a formação de nós.

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2
Q

ESCOVAGEM DO PELO - pelo curto

A
  • É o tipo de pelagem que necessita de menos sessões de escovagem; porém, isso não significa que este procedimento não seja importante para manter as condições do pelo.
  • Duas vezes por semana é suficiente nesta tipologia.
  • A utilização de luvas de escovagem com dentes de borracha para pelos curtos é a mais adequada.
  • Se o pelo for muito espesso/denso, é recomendável o uso de um pente-ancinho, mas apenas nestes casos específicos e sempre no sentido do crescimento do pelo. Do mesmo modo que elimina o pelo morto, a escovagem confere mais brilho ao manto.
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3
Q

ESCOVAGEM DO PELO - pelo de tamanho médio

A
  • requer um pouco mais de dedicação e frequência de escovagem. Se o pelo for pouco espesso, então pode utilizar também as luvas para complementar. E se achar necessário, como acabamento, pode usar um pente.
  • Se o manto apresentar um subpelo abundante e espesso, então deverá usar também uma cardoa ou um pente-ancinho.
  • Durante a mudança do pelo, aconselha-se uma escovagem muito regular, se possível diariamente. Nas restantes fases do ano, tal como já foi expresso nesta unidade, duas vezes por semana é a frequência aceitável.
  • Os cães com muito subpelo são muito propensos a acumular uma grande quantidade de pelo morto se não for feita uma escovagem regular.
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4
Q

ESCOVAGEM DO PELO - pelo duro

A
  • apresentam necessidades muito semelhantes aos de pelo curto. A cardoa e os pentes de dentes rígidos são os instrumentos mais indicados. Para dar brilho, as luvas com dentes metálicos são muito úteis e práticas nestes casos.
  • O pelo duro, quando termina o ciclo de crescimento, não cai, pelo que necessita de sessões de stripping para que seja removido e permita o surgimento saudável do pelo novo.
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5
Q

ESCOVAGEM DO PELO- pelo comprido e encaracolado

A
  • é geralmente espesso e volumoso. Os caniches são exemplos acabados com este tipo de pelo.
  • Curiosamente, não ocorre a mudança de pelo, verificando-se um crescimento contínuo, o que leva à necessidade de cortes mais regulares.
  • Para este tipo de pelo devemos começar por usar uma cardoa para soltar e desembaraçar o pelo. Para se assegurar a total remoção de algum nó deverá escovar, nesse sítio, de baixo para cima, cuidadosamente, para tentar que o nó se desfaça, mas sem que o animal acuse dor ou desconforto.
  • Se encontrar um nó que não foi eliminado quando usou a cardoa, então pode usar um pente de dentes metálicos.
  • Se, mesmo assim, o nó permanecer, tente desfazê-lo/desembaraçá-lo com os dedos, e depois passe novamente com o pente. Este tipo de pelo necessita de várias sessões de escovagem e manutenção.
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6
Q

ESCOVAGEM DO PELO- pelo comprido e encaracolado NÓS

A
  • O pelo comprido e encaracolado necessita de muita atenção, pois embaraça-se facilmente e leva à formação de nós.
  • Quando surge um nó muito denso, terá de usar a tesoura para o “dividir” em várias porções mais pequenas de pelo para que as possa remover.
  • O corte dos nós faz-se sempre a partir da raiz para a ponta, e da zona em redor do nó para o centro.
  • Se o nó for muito grande e denso, tornando praticamente inviável a remoção pelos métodos acima descritos, a solução que terá de aplicar passa pela máquina tosquiadora, rapando aquela zona e permitindo assim o aparecimento de pelo novo e saudável.
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7
Q

ESCOVAGEM DO PELO- pelo comprido e liso

A
  • como nos casos do Yorkshire Terrier, Lhasa Apso, Shih Tzu, etc. São exemplares cujos donos procuram muitas vezes os serviços de um centro estético.
  • Os nós neste tipo de pelo podem ser muito problemáticos, pois a sua remoção deixa muitas vezes marcas, sobretudo se o animal apresentar um manto com menor quantidade de pelo.
  • Se o cão não apresentar nós, então esse é o quadro ideal.
  • Deve começar por pulverizar o pelo com um produto que facilite o teu trabalho, para o desembaraçar, ao mesmo tempo que elimina a eletricidade estática, o que, só por si, confere ao pelo maior hidratação e força.
  • No passo seguinte, deve passar uma escova suave para soltar o pelo, e com um pente metálico remova qualquer zona que lhe pareça mais eriçada.
  • Termine com a escova de dentes suaves para favorecer o brilho do pelo.
    -O manto de pelo comprido e liso é aquele que requer mais cuidados, pois embaraça-se facilmente e uma escovagem mal feita pode romper o pelo, visto que é normalmente suave e fino.
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8
Q

LIMPEZA DOS OUVIDOS-Orelhas grandes e caídas

A

Há muitas raças que, tendencialmente, apresentam mais infeções nos ouvidos. Em todas elas coexistem dois fatores:
Orelhas grandes e caídas:
- Os cães com esta característica anatómica têm maior risco de otite, visto que os ouvidos estão mais cobertos pelas orelhas (caídas), o que não permite uma ventilação adequada da zona, favorecendo o desenvolvimento de ácaros e bactérias.

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9
Q

LIMPEZA DOS OUVIDOS-Excesso de pelo no interior dos ouvidos

A

Excesso de pelo no interior dos ouvidos:
- Uma excessiva quantidade de pelo dentro dos ouvidos favorece igualmente a formação de otites devido à acumulação de cera, pó e detritos.
- Para evitar a ocorrência destes problemas, no plano da prevenção, é necessário limpar muito bem o pavilhão auricular (zona interior da orelha), assim como o pelo que cresce no interior do ouvido externo.
- A limpeza do pavilhão auricular em cães de pelo curto não necessita de uma técnica especial. Basta limpar com um toalhete húmido, em complemento com um cotonete (também húmido).
- Atenção, não deverá utilizar o cotonete além do teu campo de visão. Não deverá atingir nenhuma zona interna do ouvido.
- A limpeza de ouvidos em cães de pelo comprido é uma tarefa mais complexa. Inicialmente, deverá cortar/rapar cuidadosamente o pelo na zona envolvente do ouvido.
- Só depois de ter removido o pelo em redor do ouvido poderá usar um toalhete humedecido e o cotonete.

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10
Q

LIMPEZA DOS OUVIDOS-

A
  • Ao limpar a zona externa do ouvido, deverá avançar para a eliminação do pelo que cresce mais perto da zona interior do pavilhão auricular.
  • Nesta ação, pode optar pela utilização de pinças, já que o pelo nesta zona é mais frágil e fácil de arrancar. Se o processo for feito com prudência, não causará dor ao animal. Porém, deverá ter em conta que em alguns casos a tolerância ao desconforto e dor é menor.
  • No passo seguinte, aplicará um produto que ajude a expelir a sujidade acumulada no interior do ouvido, auxiliando com massagens exteriores que estimulem a zona.
  • Estes procedimentos deverão ser sempre realizados antes do banho, pois os detritos e sujidade podem manchar o pelo.
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11
Q

GLÂNDULAS ANAIS

A
  • As glândulas anais são dois sacos internos que se encontram em ambos os lados do ânus.
  • Produzem um líquido cuja função é lubrificar o ânus no momento de defecar, conferindo às fezes um cheiro característico associado à delimitação de território.
  • Pode acontecer que a zona das glândulas anais esteja obstruída, impedindo o esvaziamento, o que fará o animal sentir dor e irritação naquela zona. Em certos casos, podem gerar-se infeções.
  • Um dos sintomas que decorre desta disfunção é percetível se o dono referir que vê o cão a friccionar insistentemente aquela zona anatómica no chão.
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12
Q

GLÂNDULAS ANAIS

A
  • O esvaziamento das glândulas é um procedimento simples, se for bem feito, e deverá ser efetuado antes do banho, para não sujar o pelo.
  • Eis os passos para esvaziar as glândulas anais:
     Com a mão esquerda levante a cauda e mantenha-a no ar.
     Com a outra mão providenciará o papel necessário.
     Pressione da mesma forma ambos os lados do ânus, sempre no sentido de baixo para cima.
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13
Q

GLÂNDULAS ANAIS

A
  • É recomendável que não esteja na linha de libertação do líquido, pois dependendo do caudal poderá ser atingido, e trata-se, naturalmente, de um dejeto pestilento, com muito mau odor.
  • Em seguida, deverá lavar toda a zona com água e sabão em abundância. Após este processo, notará o animal mais tranquilo e cómodo. Contudo, necessita de estar alerta, pois uma dejeção de líquido que lhe pareça desconforme poderá representar uma infeção. Neste quadro, deve informar o dono para que procure o conselho de um veterinário.
  • Nem em todos os cães se verifica uma obstrução das glândulas anais. Se no processo verificar que não há libertação de qualquer líquido, não force, pois só estará a irritar aquela zona.
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14
Q

CORTE DE UNHAS

A
  • O corte de unhas é um dos procedimentos mais delicados que pode efetuar num centro estético. Não é uma operação necessária em todos os cães que lhe surjam no salão, pois os mecanismos naturais de desgaste de unhas (andar na rua, etc.) são autossuficientes.
  • Todavia, se, por exemplo, os donos não têm tempo para levar os cães a passear e permitir esse desgaste natural das unhas quando em contacto com o solo, o corte no contexto de grooming torna-se necessário.
  • Unhas excessivamente grandes podem causar dor no simples movimento de andar e, em casos extremos, deformam os dedos (extremidades distais) ou cravam-se nas almofadinhas plantares.
  • Durante o corte de unhas é necessária muita atenção para que não corte qualquer tecido vascular, pois esta vascularização encontra-se desde a base da unha até aproximadamente metade do seu tamanho. Portanto, deve respeitar um intervalo de segurança no tamanho da unha.
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15
Q

CORTE DE UNHAS

A
  • Nos cães de pelo e pele claros, as unhas apresentam pouca cor ou despigmentação, pelo que é relativamente fácil de perceber a localização do tecido vascular e proceder ao corte sem risco de hemorragia. De qualquer modo, deverá ter sempre ao dispor um produto que permita estancar o sangue, caso ocorra.
  • Para efetuar um corte de unhas seguro, com uma mão deverá segurar a pata e com a outra mão realizar o corte. Deve evitar ao máximo que o animal se mexa durante o corte, pois pode magoar-se, o que, possivelmente, levaria a que não pudesse continuar o procedimento. O corte deve ser rápido e firme para evitar que o animal se mexa, assim como para evitar a fragmentação da unha.
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16
Q

CORTE DE UNHAS

A
  • Não deverá cortar excessivamente as unhas, sobretudo se forem de cor muito escura, pois não lhe permitem perceber com clareza o tecido vascular e, portanto, poderá causar algum dano.
  • Se o cão tiver pouca idade, o corte de unhas pode ocorrer antes ou depois do banho. Porém, se tiver mais idade, é aconselhável que o corte ocorra após o banho, já que a estrutura da unha amolece com a água. Nos casos em que as unhas estejam excessivamente grandes, o corte também ocorre antes do banho, para evitar que o cão escorregue na banheira.
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17
Q

ZONAS DELICADAS

A
  • Neste ponto iremos abordar as zonas anatómicas que requerem maior cuidado. Existem áreas do corpo animal que, pela sua estrutura, forma ou localização são mais sensíveis e irritáveis e, por isso, são propícias a sofrer cortes ou lesões de natureza vária.
18
Q

ALMOFADINHAS PLANTARES

A
  • A pele que reveste as almofadinhas plantares é a mais forte e resistente da anatomia de um cão, pois permite-lhe andar permanentemente sem que sofra lesões, e sem precisar de qualquer proteção naquela zona.
  • As pregas de pele que unem as almofadinhas são de difícil acesso. A esta dificuldade soma-se o facto de poucos animais reagirem bem a que lhes mexam naquela zona. Os cães de pelo curto não carecem de uma atenção específica nesta zona, visto que está livre e desimpedida de pelo, por natureza.
  • Todavia, para os de pelo comprido, o enquadramento é diferente e existem muitas opções de tratamento a ter em conta.
19
Q

ALMOFADINHAS PLANTARES

A
  • Existem raças que, pelo estalão definido, requerem que a extremidade das patas esteja completamente livre de pelo. Porém, o veterinário também pode entender que é necessário um corte de pelo naquela zona para prevenir qualquer problema.
  • Para conseguir cortar/rapar o pelo nesta zona deverá ser usada a máquina tosquiadora e uma tesoura. Esta última especificamente usada para os espaços interdigitais (entre os dedos) e para as almofadinhas plantares.
  • Deverá tentar eliminar todo o pelo que conseguir, pois é comum encontrar esta zona com detritos vários (terra, sujidade, etc.).\
    -Para esta função deverá utilizar tesouras de pequeno porte (5 polegadas, no máximo) e pontas-redondas.
20
Q

ORELHAS

A
  • As orelhas são zonas delicadas porque são irrigadas por uma grande quantidade de vasos sanguíneos, o que causará maior sangramento em caso de corte. Se tiver de prestar um serviço de corte de pelo num cão de orelhas grandes e caídas, tipo Cocker Spaniel, então é necessário ter em conta vários aspetos. - Em primeiro lugar, deverá rapar a parte exterior da orelha com a máquina, sempre no sentido do pelo e desde a base da orelha até à extremidade.
  • As extremidades da orelha serão aparadas com o auxílio da tesoura.
    -Nunca deverá usar a máquina na extremidade da orelha, pois é uma zona muito sensível e pode causar algum corte ou ferida com o aparelho.
21
Q

ORELHAS

A
  • Os cães, independentemente da raça ou tamanho, apresentam, todos eles, uma prega em forma de “V horizontal” (<) que está localizado na parte interna, perto da cavidade do ouvido, e é necessário muito cuidado para não a atingir.
  • Em caso de dúvida, quer pela forma quer pela dissimulação devida ao pelo, deverá procurar com prudência.
  • Há cães de orelhas caídas que, ao tosquiá-los, manifestam comichão e, como tal, abanam muito a cabeça, o que irá provocar maior circulação de sangue nessa zona, aumentando a sensibilidade e maior sangramento em caso de corte ou ferida.
22
Q

ZONA GENITAL

A
  • A zona genital é composta por uma pele muito fina e sensível.
  • Nos machos é necessário ter especial atenção aos testículos, pois é de extrema sensibilidade. Quer seja em matéria de corte, escovagem ou secagem, devem ter muita prudência nesta zona. - Uma simples lâmina que esteja mais quente e que, por acaso, contacte com a pele, é o suficiente para causar grande irritação. - Pelo que nunca deverá usar ali qualquer utensílio com dentes/pontas metálicas, e mesmo no processo de secagem, não deve orientar diretamente a fonte de calor do secador para a pele.
  • O pénis e a vagina são ambos muito sensíveis, pelo que o corte de pelo deve ser muito cuidadoso e qualquer procedimento mais incisivo pode causar lesões de pele.
  • Se tiver de rapar a zona genital com a máquina, deve ser a primeira coisa a fazer para evitar o sobreaquecimento e não causar qualquer lesão por efeito de calor naquela zona, já que é muito sensível.
23
Q

OLHOS

A
  • Na zona em redor dos olhos acumula-se, muitas vezes, um excesso de remelas que vão secando e, misturadas com o pelo, acabam por causar uma “pasta” de partículas duras e difíceis de remover.
  • Deverá retirar o excesso de pelo em redor, com uma tesoura de pontas-redondas.
  • Se não for possível uma eliminação total, durante o banho é o momento ideal para retirar o restante. Água tépida e champô chegarão para este processo com o cuidado necessário para que não entre água/champô nos olhos do animal, causando uma irritação desnecessária.
24
Q

OLHOS

A
  • A acidez das lágrimas pode, nos cães de pelo claro, deixar marcas mais escurecidas que criam um efeito muito inestético.
  • Para eliminar esse efeito, o mercado dispõe de vários produtos.
  • Nas raças de focinho achatado, existe uma produção excessiva de lágrimas, o que torna mais visível este efeito. Deverá informar o dono do cão que o procedimento de limpeza ideal ocorre duas vezes por semana.
  • Na ausência de um produto específico, o soro fisiológico é uma opção que pode considerar e aconselhar. A aplicação do produto faz-se por meio de uma gaze embebida.
  • Se suspeitar de conjuntivite, ao observar a zona dos olhos, deve alertar o dono e aconselhar uma consulta veterinária.
25
Q

OUTRAS ZONAS SENSÍVEIS

A
  • Tem de prestar atenção às zonas onde a pele seja mais fina e se possam formar pregas. Uma dessas zonas é a parte anterior e posterior dos membros
  • Quando passa com a máquina de tosquiar nestas áreas, é aconselhável que use lâminas com dentes compactos e muito próximos para não beliscar a pele.
  • A lâmina de 1,8 mm é a mais adequada. Se usar a tesoura, deve manter os mesmos cuidados, pois a ponta da tesoura pode picar a pele ou, eventualmente, causar algum corte inadvertido.
26
Q

BANHO E SECAGEM-BANHO DO CÃO

A

Os 10 passos que deve seguir para o banho são os seguintes:
Escovar o pelo para assegurar que não haja qualquer nó.
 Colocar por perto as toalhas e material diverso (champô, loção, etc.).
 Colocar o cão na banheira e prendê-lo para que não salte ou fuja.
 Colocar-lhe algodão nos ouvidos para evitar que entre água.
 Providenciar o papel/toalha húmida para esvaziar as glândulas anais.
 Controlar frequentemente a temperatura da água.
 Molhar bem todo o corpo, com exceção da cabeça, e ensaboar.
 Só após a lavagem do corpo deverá lavar a cabeça, evitando que o jato de água/chuveiro colida diretamente com os olhos, nariz ou ouvidos.
 Esfregar bem a zona das almofadinhas plantares pois acumulam muita sujidade.
 Secar o mais possível, com uma toalha e dentro da banheira.

27
Q

BANHO DO CÃO- Tº

A

A temperatura da água nunca deve ser superior a 30º.

28
Q

Existem diversos tipos de champô e amaciador com finalidades distintas:

A

 Limpeza: contêm substâncias concentradas que atuam na sujidade e detritos existentes no pelo, removendo-os.
 Suavizar: removem manchas e suavizam zonas mais ásperas, pois contêm óleos naturais.
 Terapêuticos: contêm produtos antibacterianos que atuam na pele.
 Veterinários: são muito específicos e estão sujeitos a prescrição médica pois estão indicados para condições de pele muito bem identificadas.
 Inseticidas: indicados em tratamento antiparasitários.

29
Q

BANHO DO CÃO

A
  • Deverá controlar a pressão da água para que o cão se sinta cómodo, pois essa tranquilidade é importante para a eficácia do procedimento.
  • Quanto maior for a duração do banho, mais habituação e rotina se cria no animal, o que favorece a ida ao centro estético. - Porém, não deve prolongar em demasia a ação.
  • Nunca se deve meter na banheira um cão com o pelo embaraçado, pois a sujidade conjugada com o pelo eriçado ou “entrançado” vai causar uma estrutura mais compacta e difícil de manobrar.
30
Q

como tratar cada tipo de pelo no momento do banho- pelo curto

A
  • Os mais simples são os banhos com cães de pelo curto, tipo Dálmata, Galgo, Boxer, etc.
  • Para este tipo de pelo utilizará uma luva de borracha para distribuir o champô uniformemente e eliminar algum pelo morto que identifique. Não deve esfregar com muita força para não causar irritação na pele.
31
Q

como tratar cada tipo de pelo no momento do banho- comprido

A
  • No banho de cães com pelo comprido não utilizará nenhuma ferramenta especial para aplicação de champô, pois isso iria dificultar a distribuição do produto, já que o pelo é muito e comprido.
  • O ideal é que o champô seja hidratante para não ressequir o pelo em excesso e conferir maior brilho à textura natural do pelo.
  • O champô deve ser aplicado em pequenas porções e massajando sempre o pelo no seu sentido natural de crescimento.
  • Assegure-se de que não fica nenhuma zona sem champô e que, após o banho, foi removido convenientemente. Isso iria obriga-lo a levar o cão, de novo, para a banheira, perdendo mais tempo. Parecendo ser um procedimento simples, é preciso estar concentrado e atento aos fatores técnicos e de segurança do animal.
  • Seja inverno ou verão, além da primeira limpeza com toalha, deve embrulhar o cão para eliminar o excesso de água acumulado. Este procedimento assume maior importância no inverno, para ajudar a manter a temperatura corporal.
32
Q

SECAGEM DO CÃO

A
  • A secagem é uma das funções que influencia, de forma mais direta, o resultado final do serviço de estética.
  • Pode aplicar dois tipos de secagem, dependendo do tipo de pelo em questão:
     Secagem manual.
     Secagem com expulsador.
  • Na hora de secar um cão é necessário ter especial atenção a algumas zonas corporais, independentemente da raça. Por exemplo, na secagem das orelhas deverá evitar que o caudal de ar do secador afete diretamente os ouvidos, pois pode causar dor e irritação na zona. Assim, deverá, com uma das mãos, proteger o pavilhão auricular enquanto seca a área em redor.
  • Deve evitar que o cão se aproxime do secador/expulsador, pois a temperatura pode causar queimaduras ou, eventualmente, electrocução.
33
Q

Em seguida, iremos abordar o tipo de secagem consoante a natureza do pelo. Para as raças de pelo curto

A
  • Para as raças de pelo curto é mais prático e funcional optar pela secagem com expulsador, pois isso permite-lhe efetuar outros serviços estéticos enquanto o pelo do cão vai secando.
  • Deve passar uma toalha para eliminar o excesso de água e, em seguida, colocar o cão em cima de outra toalha, para que a água que for escorrendo não molhe a área de trabalho.
  • O cão deve estar, durante este procedimento, dentro de uma jaula ou em cima da mesa de trabalho, em que o secador se encontra fixo por um suporte, direcionado para o cão, o que lhe dará maior liberdade para efetuar outros serviços. Se a secagem for dentro de uma jaula, tem de assegurar que existe boa ventilação para evitar que a temperatura suba demais, causando um eventual “golpe de calor”.
  • Para os cães de pelo curto esta técnica é muito rápida e eficaz. Quanto estiver completamente seco, deve então escovar.
34
Q

Em seguida, iremos abordar o tipo de secagem consoante a natureza do pelo- Pelo semilongo

A
  • Para a secagem de um Pastor Alemão, por exemplo, que apresenta pelo semilongo, deve combinar os tipos de secagem: manual e com expulsador/secador.
  • Quando a secagem está terminada neste tipo de raça, deve aplicar um amaciador em spray (sem água) para facilitar a escovagem.
  • O passo final passa por usar novamente o expulsador/secador de modo a eliminar a humidade que exista no manto e, se o pelo for muito denso, então deve ir escovando até sentir a textura no ponto certo de secagem.
35
Q

Em seguida, iremos abordar o tipo de secagem consoante a natureza do pelo- pelo comprido e liso:

A

Na secagem de pelo comprido e liso:
- Inicialmente, deve aplicar um amaciador (sem água) para nutrir o pelo e eliminar a eletricidade estática. Escovará o pelo cada vez que ocorre a secagem.
- O caudal de ar deverá ser sempre no sentido do crescimento do pelo. Se for no sentido contrário, isso irá favorecer que o pelo embarace.
- Se o manto for pouco abundante, bastará uma escovagem suave; porém, se for mais denso, deverá utilizar um pente com dentes metálicos.
- Se o pelo estiver muito ressequido, deve aplicar uma pequena porção de máscara (ou diluída em água), para hidratar o pelo e evitar que embarace.
- Quando terminar, deve aplicar um spray de hidratação para conferir mais brilho ao pelo.
- Os mantos de pelo comprido e liso são os que melhor resultado produzem quando aplica os métodos certos, pois o efeito é imediato e nota-se uma evidente diferença, o que vai agradar certamente ao dono do cão.

36
Q

Em seguida, iremos abordar o tipo de secagem consoante a natureza do pelo- pelo comprido e encaracolado

A
  • como o dos caniches, por exemplo.
  • É importante uma escovagem constante enquanto seca para desembaraçar os caracóis e suavizar o pelo. Não é recomendável a aplicação, neste momento, de qualquer tipo de amaciador, pois o pelo iria perder volume e textura, o que lhe dificultaria o trabalho na hora do corte.
    -Obtém-se geralmente uma melhor secagem se usar um secador/expulsador, visto que o caudal de ar que emite ajuda a desembaraçar.
37
Q

BANHO E SECAGEM DO GATO

A
  • O banho nos gatos é um procedimento mais sensível, pois estes manifestam muito menos tolerância que os cães, seja em relação à água, seja em relação ao processo posterior de secagem.
  • Por exemplo, o barulho e o caudal de ar do secador são fatores que interferem com a estabilidade do gato, o que, por vezes, torna muito difícil completar o processo.
  • Para o banho do gato, a escolha do champô é muito importante, pois tem uma pele muito sensível, pelo que deve assegurar a opção adequada antes de iniciar o banho.
38
Q

Assim, os 6 passos para o banho são os que a seguir enumeramos:

A

 Segure o gato pela pele no topo do pescoço e encaminhe-o para a banheira.
 A banheira não deve ter água em excesso. No máximo, o nível de água não deverá estar em linha com a barriga do gato.
 Molhe cuidadosamente o pelo, mantendo a água tépida, sem excessiva alteração de temperatura.
 Aplique o champô desde o pescoço, percorrendo todo o corpo até à cauda, sempre neste sentido.
 As patas e extremidades devem merecer a sua atenção, pois podem ter detritos acumulados e “pastas” causadas pela sujidade.
 A lavagem das orelhas/ouvidos e dos olhos deve ser muito cuidadosa e feita de forma isolada.
- Se possível, deve usar discos de algodão para proteger as zonas e assim poder lavar a área circundante.

39
Q

SECAGEM DO GATO

A
  • Segue-se o momento da secagem. Inicialmente, deve absorver a água do pelo com uma toalha e só depois deve utilizar o secador.
  • A extrema agilidade dos gatos deve ser um elemento a considerar nesta fase, pois podem tentar fugir devido à ação do caudal de ar e do calor. Assim, a secagem deverá ser feita numa zona confinada, preferencialmente numa jaula funcional e ventilada.
  • O tempo de secagem total do pelo, após o banho e o uso do secador, é de sensivelmente 10 minutos.
40
Q

SECAGEM DO GATO-pelo comprido e liso

A
  • Nas raças de pelo comprido e liso, a secagem é naturalmente mais difícil.
  • Deve ter em atenção que um manto mais denso e espesso não significa que tenha de imprimir maior potência ou temperatura no secador. Pelo contrário, pode tornarse contraproducente e assustar o gato.
41
Q

gatos de exposição VS gatos de exposição

A
  • Os gatos de exposição estão mais habituados a sessões de estética do que os “gatos de casa”; porém, não pode confiar na paciência ou tolerância que aparentem.
42
Q

RAÇAS E CUIDADOS

A
  • Um gato Persa que fique muito tempo sujeito aos procedimentos de grooming tenderá a manifestar sinais de irritação e sentido de fuga, por exemplo.
  • Tenha muito cuidado para que não entre água nos ouvidos do gato, pois isso causa geralmente problemas muito sérios.
  • O Turkish Van contraria um pouco a tendência, pois são gatos que gostam de água e mostram maior abertura ao banho.
  • Divertem-se em contacto com a água e, de entre as várias raças, são das que mais lhe facilitarão o trabalho. Todavia, deve manter as mesmas cautelas.