Módulo 3 Flashcards
DIP 1
Características e causas
(Desacelerações precoces)
Pico da desaceleração é o pico da contração.
Ocorre na fase ativa do trabalho de parto quando o feto está encaixado.
Nunca traduz hipóxia, é fisiológica.
DIP 2
Características e causas
Desacelerações tardias
Pico da desaceleração é após o pico da contratação (não junto).
Ocorre por insuficiência placentária.
Ex: CIUR - contração do útero gera hipóxia no feto.
Significa estado fetal não tranquilizador.
DIP 3
Características e causas
Desacelerações variáveis
Ocorrem por compressão do cordão umbilical.
Em circular/nó de cordão, oligodramnio ou cordão curto. Não dependem das contrações.
DIP - padrão sinusoidal
Fetos isoimunizados com anemia grave. Formato de onda.
Necessita interrupção urgente ou transfusão intrauterina.
Principal preditor de adequada oxigenação fetal
Acelerações transitórias (aumento de 15bpm por 15s)
Causas de taquicardia fetal
Febre materna, corionionite, tireotoxicose materna, uso de betamimético (salbutamol, terbutalina), resposta inicial a evento hipóxico.
Causas de bradicardia fetal
Hipóxia fetal e medicações (propranolol, anestésicos)
Causas de hemorragia de terceiro trimestre
Descolamento prematuro de placenta
Placenta prévia
Vasa prévia
Ruptura uterina
Principais causas de descolamento prematuro de placenta
Hipertensão e tabagismo
Outras: multiparidade, história de DPP, traumatismo, brevidade de cordão, rupreme em polidrâmnio, trombofilias
DPP clínica
Hemorragia vaginal dolorosa súbita, hipersensibilidade uterina, útero hipertônico
Útero de couvelaire
Apoplexia útero-placentária (DPP quando o sangue infiltra miométrio e disseca suas fibras; pode não ter sangramento)
Conduta na DPP
Grau 0 (subclinico) ou 1 (sintomas mas sem repercussão): não precisa intervir.
Grau 2 (hipoxia no feto) e 3 (óbito fetal; pode ter CIVD materna): parto pela via mais rápida.
Fatores de risco placenta prévia
Cesariana prévia Cx uterina anterior prévia Multiparidade Gestação gemelar Idade avançada Isoimunização rh
Clínica e diagnóstico de placenta prévia
Sangramento indolor
Dx com eco de 3°tri
Conduta placenta prévia
Fazer nova eco para pesquisar acretismo.
Placenta prévia total ou parcial: cesária eletiva quando chegar a termo.
Níveis de acretismo placentário
Acreta: atinge camada basal do endométrio.
Increta: miométrio
Percreta: atinge serosa uterina e órgãos vizinhos
Indicação de histerectomia no acretismo
Increta e percreta
Vasa prévia - clínica, dx e conduta
Saída de sangue com líquido amniótico.
Dx pelo toque ou clínica.
Conduta: cesariana imediata.
Fatores de risco ruptura uterina
Múltiplas cicatrizes uterinas Ocitocina Multiparidade Macrossomia fetal Corioamnionite Acretismo placentário
Clínica e conduta ruptura uterina
Dor durante o trabalho de parto no local de cicatriz prévia e sgto.
Conduta: laparotomia de emergência.
Rupturas pequenas: rafia. Maiores: histerectomia puerperal.
Fígado gorduroso da gestação:
Fatores de risco, clínica e conduta.
Risco: primigestas, feto masculino, gestação múltipla.
Clínica de náuseas, vômitos, dor abdominal, anorexia e ictericia.
Aumento de transaminases, FA, bilirrubinas, TP, plaquetopenia, LDH.
Conduta: interromper imediatamente pela via mais rápida.
Padrões do MAP - tipo 1
Preditivo de normalidade.
Variabilidade presente, ausência de DIP 2 e 3.
Conduta expectante.
Padrões do MAP - tipo 2
Nem tipo 1 nem tipo 3.
Conduta: mudança de decúbito, parar ocito ou outras medicações, manter MAP.
Padrões do MAP - tipo 3
Sugere comprometimento hipóxico fetal grave.
Ausência de variabilidade + pelo menos um dos critérios: DIP 2, DIP 3, bradicardia fetal persistente ou padrão sinusoidal.
Conduta: interrupção imediata pela via mais rápida.
Causa menos provável de paralisia cerabral em recém-nascidos
Asfixia intra-parto
PBF - parâmetros
Movimentos respiratórios Movimento corporais Tônus fetal Avaliação do líquido aminiótico (cada um vale 2 pontos)
*MAP (se >31semanas): +2 pontos se normal.
Se <6: investigar estado fetal não tranquilizador.
ILA normal:
8 a 18cm.
Maior bolsão: 2x2cm.
Significado do oligodrâmnio: redução crônica da perfusão placentária.
Eco-doppler obstétrica - artéria umbilical
Medida indireta da resistência ao fluxo sanguíneo imposta pela placenta (normal é a resistência ser baixa). Importante em CIUR e Pré-eclâmpsia.
Eco-doppler obstétrica - artéria cerebral média
Normal é ser alta resistência.
Baixa resistência é sugestivo de comprometimento fetal hipóxico, determina diagnóstico de centralização fetal.
Principal causa fetal de CIUR
Doenças genéticas e cromossomopatias
Causa mais comum de CIUR
Fatores placentários (pré-eclâmpsia, HAS são os principais; desnutrição, tabagismo, drogas).
CIUR simétrico versus assimétrico
Simétrico: causas genéticas, malformações, infecciosas (fatores fetais).
Assimétrico (apenas abdome
Exames e conduta CIUR
Suspeita: eco obstétrica.
A termo: interrupção via vaginal se possível.
<36sem: fazer ecodoppler
<34 sem: corticoide.
DMG - critérios
GJ 1ª consulta >92 (1 dosagem)
Se <92, fazer TTG em 24-28sem:
GJ >92
G em 1h > 180
G em 2h > 153
Controle da gestante com DMG
GJ e 2h pós prandial (A1C não é sensível na gestação)
Manter GJ<95 e 2h<120.
Tratamento gestante com DMG
Inicialmente dieta
Se não controlar, insulinoterapia.
Glibenclamida (a partir do 2ºtri) e metformina podem ser usadas.
Macrossomia: obrigatoriamente insulina.