Módulo 2 Flashcards
Os títulos posicionados graficamente a direita e abaixo da fronteira eiciente:
a) Não são bons investimentos
b) Não são atingíveis
c) Estão precificados corretamente
d) Geram indiferença
a) Não são bons investimentos
Segundo o gráfico da fronteira eficiente, constatamos que as carteiras localizadas abaixo da fronteira eficiente são ineficientes, ou seja, não apresentam maior retorno para o seu nível de risco. Portanto não são considerados bons investimentos.
Prova 4 - Fronteira Eficiente
Segundo Harry Markovitz era possível identificar carteiras eficientes (e as proporções corretas de cada ativo constituinte) através da análise das seguintes informações:
I - Taxa de retorno de cada título integrante da carteira.
II - Variações destas mesmas taxas (variância ou desvio-padrão das taxas de retorno de cada componente da carteira)
III - Relações entre a taxa de retorno de cada título com a de todos os outros títulos (a covariância entra as taxas de retorno)
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I
b) II
c) III
d) I, II e III
d) I, II e III
Todas as afirmações estão corretas.
Prova 4 - Fronteira Eficiente
O coeficiente de correlação que oferece maior nível de diversificação entre dois ativos é:
a) +0,92
b) +0,37
c) -0,42
d) -0,78
d) -0,78
Quanto mais próximo de -1 estiver o coeficiente de correlação, maior será o nível de diversificação da carteira.
Prova 4 - Fronteira Eficiente
O risco total é formado por:
a) Beta e risco não sistêmico
b) Risco sitêmico e beta
c) Risco não sistêmico e risco próprio
d) Risco sitêmico e risco conjuntural
a) Beta e risco não sistêmico
O risco total de um bem ou carteira é medido pelo desvio padrão e pode ser subdividido em duas partes: (i) Risco sitêmico, de mercado ou conjuntural, que é o risco não diversificável (medido pelo beta); (ii) Risco não sistêmico ou próprio, consiste no risco intrínseco ao ativo e ao subsistema ao qual pertence (diversificável)
Prova 4 - Fronteira Eficiente
Beta é uma medida de:
a) Risco não sistemático
b) Risco total
c) Média geométrica de retorno
d) Risco sistemático
d) Risco sistemático
O beta é a medida do risco sistemático.
Prova 4 - Fronteira Eficiente
Um investidor comprou somente ações de uma empresa na bolsa. O indicador de risco mais apropriado para esse investidor estimar que retorno esperar de seu investimento é:
a) Beta
b) Desvio padrão
c) Variância
d) Semi-variância
a) Beta
Se a carteira não é diversificada, o desvio padrão seria o risco total que o investidor está correndo. Entretanto, o mercado não premia por risco “não sistemático”, ou seja, o investidor não deve esperar ser remunerado pelo risco que ele pode diversificar. Medindo o risco pelo beta, o investidor saberá qual o retorno ele pode esperar pelo risco que está correndo.
Prova 4 - Fronteira Eficiente
Baseado na Teoria de Markowitz, pode-se dizer que as carteiras:
Carteira Retorno Esperado Desvio Padrão
1 8% 15%
2 10% 14%
3 12% 19%
4 14% 17%
a) 2 e 3 dominam as carteiras 1 e 4 respectivamente
b) 2 e 3 dominam as carteiras 4 e 1 respectivamente
c) 2 e 4 dominam as carteiras 3 e 1 respectivamente
d) 2 e 4 dominam as carteiras 1 e 3 respectivamente
d) 2 e 4 dominam as carteiras 1 e 3 respectivamente
A relação de dominância, com base na Teoria de Markowitz, está relacionada a uma carteira que possui melhor relação retorno/risco que outra. As carteiras 2 e 4 dominam as carteiras 1 e 3 respectivamente. Isso porque a carteira 2 apresenta um retorno maior e risco menor que a carteira 1, ao passo que a carteira 4 tem um retorno maior e risco menor que a carteira 3.
Prova 4 - Fronteira Eficiente
Se um investidor deseja criar um portfólio pertencente a CML com um nível de risco de 10% quanto ele deve esperar de retorno:
Dados - Retorno ativo livre de risco: 3%; Risco do mercado: 7,5%; Retorno de mercado: 8%
a) 8,0%
b) 9,7%
c) 7,5%
d) 7,0%
b) 9,7%
Como o coeficiente angular da CML corresponde ao Indice de Sharpe - IS, é possível deduzir que todas as carteiras nela localizadas apresentam o mesmo IS. Partindo dessa premissa, podemos partir para a resolução da questão, inicialmente calculando o IS da carteira de mercado, que apresenta retorno de 8%. IS = (Retorno da Carteira - Retorno do Ativo sem Risco) / Risco da Carteira IS = (8 - 3) / 7,5 = 0,67. Como o IS de ambas as carteiras é o mesmo, agora é possível achar o Retorno Esperado - RE da carteira CML, com risco de 10% através da mesma fórmula: IS = (Retorno Esperado da Carteira - Retorno do Ativo sem Risco) / Risco da Carteira 0,67 = (Ret - 3) / 10 6,7 = RE - 3 RE = 9,7
Outro jeito de fazer essa conta:
O peso no retorno de mercado para que o risco seja de 10% é -> Peso x 7,5% = 10%, portanto peso = 1,33.
Sendo assim, da para por na formula de ponderação de composição de carteiras na alavancagem da CML -> 1,33 x 8% + -0,33 x 10% = 9,67%
Prova 4 - Fronteira Eficiente
A função de trade off entre risco e retorno que reflete a atitude do investidor em relação ao risco é melhor representada na:
a) Security Market Line
b) Fronteira Eficiente
c) Carteira Otima
d) Curva de Utilidade
d) Curva de Utilidade
A curva de utilidade apresenta a utilidade do investidor (quanto retorno exige para determinado risco). Sua inclinaçãio reflete quanto de retorno o investidor exige para cada unidade adicional de risco. Já a Fronteira Eficiente e SML representam as melhores carteiras ou investimentos disponíveis no mercado para um dado nivel de risco (não reflete a atitude do investidor).
*Colocar aqui, no meu resumo e em todos os ex. que tiverem isso a explicação da diferença entre Fronteira Eficiente, e todos os conceitos até SML
Prova 4 - Fronteira Eficiente
A melhor definição da carteira otima para um investidor é:
a) Qualquer interseção entre a curva de indiferença do investidor e a curva de investimento;
b) Qualquer carteira que está representada acima da taxa livre de risco e excede a taxa de retornos esperada do investidor
c) A carteira global com variância minima
d) O ponto tangencial entre curva de indiferença mais alta do investidor e fronteira eficiente.
d) O ponto tangencial entre curva de indiferença mais alta do investidor e fronteira eficiente.
A carteira otima é aquela determinada pela tangência entre a fronteira eficiente, que representa todas as carteiras otimizadas disponíveis no mercado, e a curva de utilidade mais alta do investidor, que melhor representa seu perfil de investimento, considerando seus objetivos e preferências de risco e retorno. A carteira otima apresenta a melhor relação retorno e risco para o investidor, sendo a carteira preferida em relação a todas as demais carteiras existentes dentro de seu perfil de risco.
Prova 4 - Fronteira Eficiente
O CAPM é um modelo que:
a) determina o preço que um investidor pagará por um bem, dado o seu nível de risco total.
b) Projeta riscos diversificáveis e não diversificáveis.
c) Explica retorno em termos de risco.
d) Determina o retorno geométrico de um título
c) Explica retorno em termos de risco.
O modelo proposto por Markowitz corresponde a análise de composição de carteiras, fornecendo uma maneira ótima de alocar os recursos em um conjunto de investimento. O CAPM apresenta a precificação de ativos dentro do contexto da análise por retorno em função do risco, ou média variância.
- O que é media variância?
Prova 4 - CAPM
É uma característica comum do modelo APT e CAPM
a) Retorno dos ativos são normalizados.
b) Utilizam beta como um fator de risco.
c) Necessitam da existência da carteira de mercado.
d) São modelos estáticos.
d) São modelos estáticos.
As características A, B e C são características apenas do modelo CAPM. Ambos os modelos são estáticos (focam em um único período)
*Ps: eu acho que poderia trazer para cá uma explicação melhor de quais são as características de cada um.
Prova 4 - CAPM
Para que o mercado esteja em equilíbrio, as premissas abaixo devem ser respeitadas:
i) Os investidores são bem informados e racionais.
ii) Alta eficiência informacional do mercado.
iii) Preço extrapolam os valores intrínsecos.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) ii
b) i e iii
c) i e ii
d) i, ii e iii
c) i e ii
Para que o mercado esteja em equilíbrio, algumas premissas devem ser respeitadas:
- Os investidores devem ser racionais (avesso a risco)
- Bem informados (expectativas homogêneas de todos os investidores com respeito a retornos esperados e riscos)
- Alta eficiência informacional do mercado (eficiente na divulgação de informação de dados, atingindo todos os seus membros)
- Preços igualam os valores intrínsecos (constituindo o mercado em equilíbrio), não permitindo ganhos extraordinários de capital.
Prova 4 - CAPM
Em relação a títulos supervalorizados, pode-se afirmar que:
i) Retorno esperado < retorno exigido
ii) Retorno abaixo da SML
iii) Deve ser vendido a descoberto
Está correto o que se afirma apenas em:
a) i
b) ii e iii
c) i e iii
d) i, ii e iii
d) i, ii e iii
Títulos supervalorizados:
- Valor intrínseco < preço de mercado
- Retorno esperado
- Ps: Da para descrever melhor essa resposta.
Prova 4 - CAPM
Sobre o modelo Arbitrage Price Theory (APT), pode-se afirmar que:
a) Beta não é um fator de precificação
b) Inflação não é um fator de precificação
c) Múltiplos fatores afetam o retorno de uma ação
d) A taxa de retorno livre de risco não afeta o retorno
c) Múltiplos fatores afetam o retorno de uma ação
A principal diferença, na prática, entre o CAMP e o APT é que o CAPM usa uma única variável de risco, a carteira de mercado, enquanto o APT usa várias. Defensores do APT acreditam que os retornos dos títulos são baseados numa variedade de fatores que afetam diferentes grupos de investimentos:
- Alguns fatores afetaram todos os papeis, tais como, inflação, taxa de juros e taxa de crescimento populacional.
- Outros fatores irão afetar apenas indústrias específicas e, por consequência, somente um grupo de ativos.
- Alguns afetarão somente uma empresa (ex. o incêncido de uma fábrica)
Prova 4 - CAPM
Com base nas informações abaixo das ações ABC, analise as seguintes alterantivas:
Preço de mercado 67 Dividendo atual 2 Crescimento do dividendo 8% Taxa livre de risco 5% Retorno do mercado 11% Beta da ação ABC 1,15
i) A ação está supervalorizada em aproximadamente R$ 11 de acordo com o modelo de crescimento de dividendos.
ii) De acordo com o CAPM, o retorno exigido é de 12,5%
iii) Se a ação foi comprada no ano passado por R$ 65, o retorno esperado do periodo seria 3%
Está correto o que se afirma apenas em:
a) i
b) ii
c) iii
d) i e ii
a) i
Para verificar se a alternativa 1 está correta é preciso calcular o retorno requerido pela ação segundo o modelo de CAPM:
E(r) = 5% + 1,15 (11% - 5%) = 11,9%
Preço = R$ 2 x (1,08) / (11,9% - 8%) = 2,16 / 0,039 = 55,38
A ação custa R$ 67 quando, segundo o modelo de dividendos, deveria custar R$ 55,38 (está supervalorizada em R$ 11,61)
*Aqui a pegadinha é que tem que somar no modelo de Gordon o crescimento do dividendo no ano. Tentar entender o pq disso e ver no exercicio da apostila se tem esse ponto tambem. Eu acho que é porque o dividendo tem que estar alinhado com o prazo e tem que ser o próximo, mas ver se tem isso explicado em algum lugar.
Afirmação 2: o retorno requerido segundo o modelo CAPM é 11,9% conforme calculado acima.
Afirmação 3: {[(67 + 2) / 65] -1} x 100 = 6,15%
Prova 4 - CAPM
Você espera que o preço das ações de uma empresa seja de R$ 70,00 daqui a 1 ano. O preço atual é R$ 61,00 e seu dividendo esperado daqui 1 ano é de R$ 2,2 por ação. Dados: Beta = 1,15; Taxa livre de risco = 6% a.a.; Taxa de retorno de mercado = 14%.
Qual o valor intrínseco desse ação e como se compara ao preço atual de mercado?
a) R$ 63,50 e a ação está desvalorizada
b) R$ 62,70 e a ação está desvalorizada
c) R$ 59,50 e a ação está valorizada
d) R$ 58,70 e a ação está valorizada
b) R$ 62,70 e a ação está desvalorizada
Valor intrinseco = fluxos futuros / taxa de retorno utilizando o modelo CAPM = TLR + Beta (Rmercado - TLR)
Taxa de retorno = 6 + 1,15*(14 - 6) = 15,2%
Valor intrinseco = (2,2 + 70) / (1,152) = 62,67
Prova 4 - CAPM
Assinale a alternativa correta em relação ao apreçamento de ativos:
a) Um single index model considera a existência de apenas um fator de risco que pode ser representado por um indice ou uma cesta de ações.
b) o CAPM não é considerado um single index model, mas um single factor model.
c) o CAPM com risco país não é mais considerado um single index model, por incluir um prêmio por risco país, alem de um prêmio por risco de mercado.
d) O unico single index model existente é o CAPM que considera o risco de mercado da ação.
a) Um single index model considera a existência de apenas um fator de risco que pode ser representado por um indice ou uma cesta de ações.
Um single index model considera a existência de apenas um fator de risco que pode ser representado por um índice ou uma cesta de ações. Esta definição se encaixa perfeitamente com o modelo CAPM. Um single factor model considera a existencia de apenas um fator de risco, mas este pode não ser representado por um índice. O CAPM é um single index model e também um single factor model. Risco país não pode ser considerado um fator de risco, mas um ajuste na Taxa livre de risco norte americana com base no risco país. Um outro exemplo de single index model é o consumption CAPM.
- Single factor model: são os modelos que contemplam apenas um fator de risco.
- Single index model: quando o fator de risco de um modelo tem uma proxy muito parecida em um indice de mercado, ele é um single index model também.
- Como o CAPM tem como fator de risco apenas o risco de mercado e o risco de mercado é capturado pelas oscilações históricas do mercado, sendo uma proxy disso um indice que “resuma” o mercado, como o IBOV, o CAPM é os dois, um single index model e um single factor model.
- A principal crítica ao CAPM é que ele tem um baixo poder de explicar os retornos, porque uma ação que tem um alto beta muitas vezes não oscila mais que o mercado.
Para tentar mitigar o problema acima do CAPM dá para construir modelos multifatorias, que são basicamente de 3 tipos:
- Modelos de fatores macroeconômicos: o retorno é explicado por dados macroeconômicos, PIB, etc.
- Modelos de fatores fundamentalistas: retorno é explicado por fundamentos da empresa, tipo preço sobre lucro, esses indices, etc.
- Modelos de fatores estatísticos: usam fatores estatísticos para explicar retornos.
Fama French - 3 fatores explicam o retorno dos ativos:
- Fator mercado: risco de mercado do ativo, o mesmo que o do modelo CAPM.
- Fator valor: em tese empresas value tem retornos superiores a growth
- Fator tamanho: em tese small caps tem maior retorno que large caps, e por isso devem ter mais risco.
Conta:
- Retorno esperado de um ativo = Rf + bmercado x Prmercado + valor x Prtamanho
- Retorno esperado de um ativo = Retorno ativo livre de risco + beta do fator mercado x prêmio de risco associado ao fator mercado + beta do fator valor x prêmio de risco do fator valor + beta do fator tamanho x prêmio de risco do fator tamanho
Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores
Em relação ao apreçamento de ativos, os modelos mutifatoriais:
a) são pouco utilizados pela academia
b) tem um poder explicativo menor do retorno de ações do que modelos de um fator.
c) São pouco usados por praticantes porque são mais difíceis de implementar do que o CAPM
d) podem ter uma justificativa prática ou teórica, mas nunca as duas juntas.
c) São pouco usados por praticantes porque são mais difíceis de implementar do que o CAPM
a) Modelos multifatoriais são muito usados por acadêmicos que pesquisam o asset pricing.
b) Um dos motivos desses serem muito usados por acadêmicos é o alto poder explicativo dos retornos de ações (estudos de cross section).
d) Alguns fatores de risco podem ser justificados com modelos matemáticos e também com estudos empíricos.
- O que é o cross section que fala aqui?
Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores
Fundos smart betas prometem um retorno acima do sugerido pelo beta (sensibilidade ao risco de mercado) do fundo. Um fundo smart beta tem um beta de risco de mercado de 1,0, um beta do fator tamanho de 0,5 e um beta do fator valor de -0,2. Considere que o prêmio histórico para o risco de mercado é de 5%, que o prêmio para o risco tamanho é de 3% e que o prêmio de risco para o fator valor é de 2%. qual é o retorno em excesso esperado do fundo em relação a um índice de mercado? Ou seja, quanto que este fundo smart beta deve render a mais que o sugerido pelo beta de risco de mercado do fundo?
a) 0%
b) 0,5%
c) 1,1%
d) 2,0%
c) 1,1%
O retorno esperado dado um modelo multifatorial com 3 fatores é: Rf + Beta x RP1 + Beta2 x RP2 + Beta3 x RP3. Vamos considerar uma taxa livre de risco de 3% apenas para facilitar os cálculos. O uso de outras taxas livre de risco não mudariam o resultado final. O retorno esperado do fundo smart beta é de: 3% + 1 x 5% + 0,5 x 3% - 0,2 x 2% = 9,1%. Um índice de mercado tem um beta ou sensibilidade ao risco de mercado de 1, por definição. O retorno esperado de um índice de mercado ou um de um fundo com beta de risco de mercado de 1 é dado por um modelo de um fator: Rf + Beta1 x RP1. O retorno esperado é de 3% + 1 x 5% = 8%. O retorno em excesso do fundo smart beta será de 9,1% - 8%, ou 1,1%. Portanto, o fundo smart beta deve render 1,1% acima do índice de mercado.
Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores
Um investidor adepto a factor investing acredita que o fator de mercado vai cair 3%, que o fator tamanho vai cair 2% e o fator valor vai cair 1%. Dentre as opções abaixo, escolha a melhor alternativa para esse investidor:
B mercado B tamanho B valor Ação A 1,00 1,00 0,50 Ação B (0,50) (1,00) (0,50) Ação C 0,20 (1,00) (0,50) Ação D (0,50) 1,00 0,50
a) Ação A
b) Ação B
c) Ação C
d) Ação D
b) Ação B
O retorno esperado pode ser calculado como Rf + B1 x RP1 + B2 x RP2 + B3 x RP3. O retorno esperado da ação B é a maior de todas. Considerando uma taxa livre de risco de 2%, o retorno esperado será de 2% + -0,5 x -3% + -1,0 x -2% + -0,5 x -1% = 6%. Mesmo com outras taxas livre de risco, o retorno esperado da ação B sempre será maior dado a expectativa do investidor para os diversos fatores de risco.
Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores
Quando um investidor esquece uma ação que caiu muito de preço e vende muito rápido as ações com boa performance, fazendo com que a carteira seja uma verdadeira amostra de ações perdedoras, pode-se dizer que ele apresenta o viés de:
a) Teoria da perspectiva
b) Aversão a perda
c) Excesso de confiança
d) Ancoragem
b) Aversão a perda
O investidor busca sentir prazer ou se sentir inteligente ao vender um investimento com lucro e tenta não vender um investimento no qual teve prejuizo para evitar a dor da perda.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Um gestor diz ao seu assessor que gostaria de investir exclusivamente em empresas que tiveram altos lucros nos ultimos três anos. O viés comportamental que melhor caracteriza a atitude desse gestor é:
a) Aversão a perda
b) Excesso de confiança
c) Representatividade
d) Ancoragem
c) Representatividade
A representatividade faz com que investidores vejam acontecimentos históricos específicos como representativos de desempenho futuro. Essa tendência leva os investidores a ver lucros e bom desempenho históricos de ações como representativos do desempenho futuro.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Um analista prevê que uma ação terá 10% de aumento em seu valor em um ano, de $ 50 a $ 55. A previsão foi baseada em todas as informações disponíveis a ele. Uma nova informação chega ao mercado no dia seguinte à sua previsão. Quando essa informação é totalmente incorporada na sua previsão, a taxa de crescimento cairá para 5% - metade do que estava inicialmente previsto. Se o analista apresenta o viés de ancoragem, a sua previsão revisada seria mais próxima a:
a) $ 52,50.
b) $ 54,00.
c) $ 56,00.
d) $ 57,50.
b) $ 54,00.
Se a nova informação baixou a taxa de crescimento de 10% para 5%, então o preço previsto da ação será $ 2,50 mais baixa, ou $ 52,50. No entanto, se o analista sofre viés de ancoragem, ele não mudará a previsão do montante total, porque ele está “ancorado” na sua previsão inicial. Assim, a nova previsão estará entre a previsão inicial de $ 55,00 e a previsão que reflete as novas informações, $ 52,50. Um dos efeitos maléficos da ancoragem é AJUSTAR previsões e não as recalcular. Portanto, o analista se ancorou na previsão original R$ 55 e não recalculou corretamente para R$ 52,50. Só ajustou um pouco para baixo e ficou entre os dois. A única opção que encaixa é R$ 54.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Qual o viés que um analista apresenta ao se deparar com notícias muito contrárias as que ele acreditava e não as ajusta adequadamente ao valor inicialmente previsto?
a) Ancoragem.
b) Representatividade.
c) Aversão a Perda.
d) Prospect Theory.
a) Ancoragem.
A ancoragem refere-se à incapacidade de incorporar plenamente (ajustar) o impacto de novas informações sobre as projeções. Por exemplo, um analista pode já ter feito uma previsão para o desempenho de uma ação, quando a empresa anuncia uma nova informação que pode ter um efeito significativo sobre o preço da ação. O analista, fixado (ancorado) na sua projeção anterior, tende a não refletir totalmente o valor total da nova informação na sua projeção revisada.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Um investidor com aversão a perda que comprou uma ação a R$50, viu o valor de mercado ir a R$100 e depois voltar a R$75, provavelmente:
a) Venderá a R$ 75.
b) Esperará que volte a R$ 100.
c) Esperará que suba além de R$ 100.
d) Venderá a qualquer preço maior que R$ 50 (lucro).
b) Esperará que volte a R$ 100.
Se um investidor tem aversão à perda, ele reluta muito para aceitar uma baixa de preço, e essa formação é sempre ao comparar preço com referências recentes. Se o preço recente caiu de R$ 100 para R$ 75, ainda que esteja em lucro, o investidor entende isso como uma perda e não vai querer vender. Provavelmente ele vai esperar o preço voltar a R$ 100, que virou uma ancora em sua mente, para realizar o ganho.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Um investidor opera muito comprando e vendendo ativos, o que gera custos altos que afetam negativamente a rentabilidade da sua carteira. Pode-se dizer que este investidor apresenta o viés denominado:
a) Arrependimento.
b) Ancoragem.
c) Excesso de Confiança.
d) Teoria da Perspectiva.
c) Excesso de Confiança.
O alto giro da carteira sugere que o investidor tenha excesso de confiança.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Efeitos comuns mais prováveis do viés de excesso de confiança incluem:
I. Alta rotatividade na carteira.
II. Diversificação baixa.
III. Peso elevado de grandes empresas.
IV. Subestimar o risco.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e III.
b) II e IV.
c) I, II e IV.
d) I, II, III e IV.
c) I, II e IV.
A afirmativa III está incorreta. O excesso de confiança dos investidores dá muita confiança na informação e na sua capacidade de interpretá-la. Ela também faz com que os investidores reajam quando uma nova informação é liberada, o que pode levar à negociação excessiva (alta rotatividade). O excesso de confiança em sua capacidade de interpretar a informação também faz com que os investidores subestimem o risco. Como resultado, suas carteiras tendem a ser pouco diversificadas e conter um risco elevado. A subestimação do risco é mais prevalente para as pequenas e novas empresas (e não as grandes empresas). Em resumo, excesso de confiança faz com que o investidor negocie com frequência pequenas e novas ações, deixando a carteira pouco diversificada.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Segundo a concepção tradicional de finanças, os investidores possuem, como características principais:
a) aversão a riscos: para aplicações com o mesmo retorno esperado, investidores preferem a com o menor risco.
b) expectativas racionais: as avaliações e projeções do investidor refletem parte da informação relevante disponível.
c) propensão ao risco: preferem um maior retorno e para isso aplicam em investimentos que garantem alavancagem em suas carteiras.
d) desintegração dos seus investimentos: o investidor avalia seus investimentos como várias aplicações separadas.
a) aversão a riscos: para aplicações com o mesmo retorno esperado, investidores preferem a com o menor risco.
A concepção tradicional de finanças assume que os investidores possuem três principais características: • São avessos a riscos: investidores procuram minimizar risco e maximizar retornos para suas aplicações; • Expectativas racionais: as avaliações e projeções do investidor refletem toda a informação relevante disponível; • Integração dos seus investimentos: o investidor avalia seus investimentos como um todo. Ele conhece teoria de portfólios.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Um investidor que utiliza informações de uma ação como referência para fazer inferências sobre o desempenho desse ativo no futuro apresenta mais claramente a heurística de julgamento conhecida por:
a) Ancoragem.
b) Excesso de Confiança.
c) Movimento de Manada.
d) Aversão à perdas.
a) Ancoragem.
O fato de o investidor fazer inferências sobre o preço de uma ação se valendo de informações desse ativo como referência para esse processo evidência que a informação prévia influencia o processo decisório. Com isso, o investidor apresenta mais claramente a heurística de julgamento denominada ancoragem.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
Um cliente que prefere manter sua situação atual e não considera melhores opções de investimento, apresenta o comportamento:
a) Auto-atribuição.
b) Excesso de confiança.
c) Saliência.
d) Status quo.
d) Status quo.
Um cliente que apresenta comportamento Staus Quo fica na inércia, prefere manter sua situação atual e como consequência tem uma carteira com risco inadequado e não considera melhores opções de investimentos.
Prova 4 - Finanças Comportamentais
A fonte de riqueza do investidor é geralmente considerada um importante fator para determinar atitudes em relação à sua tolerância ao risco. A fonte de riquezas considerada compatível com perfis mais tolerantes ao risco é a:
a) ativamente adquiridas.
b) passivamente adquiridas.
c) herdadas.
d) independe.
a) ativamente adquiridas.
Fontes de riqueza ativamente adquiridas são frequentemente associadas com atividades empresariais ou com outras atividades ligadas ao risco. Indivíduos com fontes de riqueza ativamente adquiridas são muitas vezes considerados como tomadores de risco e sabem e entendem o que significa assumir riscos para gerar riqueza.
Prova 4 - Ips Individual
A disposição para assumir riscos é melhor julgada pelo/a:
a) natureza subjetiva dos investimentos analisados.
b) perfil financeiro do investidor.
c) perfil psicológico do investidor.
d) perfil financeiro e psicológico do investidor
c) perfil psicológico do investidor.
A vontade ou disposição de assumir riscos está relacionada com as características psicológicas dos investidores e é melhor avaliada em termos subjetivos.
Prova 4 - Ips Individual
Um investidor de 35 anos de idade foi recentemente promovido a gerente regional de vendas de uma empresa comercial nacional. Ele não possui dívida de cartão de crédito, não tem empréstimos e sua casa está quitada. Ele recebe um salário anual de R$ 250.000,00 e suas despesas pessoais anuais são de R$ 100.000,00. Sua atual carteira tem R$ 1.000.000,00 em ativos e ele deseja que a carteira gere receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Ele afirma que prefere não correr riscos elevados.
Dados: inflação de 3,00% a.a., a taxa do ativo livre de risco real de 4,0% a.a. e a taxa de impostos de 15% sobre os rendimentos projetados, constantes para todo período.
A fase do ciclo de vida deste investidor denomina-se:
a) acumulação.
b) conservação.
c) proteção.
d) distribuição.
a) acumulação.
O investidor tem 35 anos e foi promovido recentemente. Na fase de acumulação de capital os investidores se encontram no início de carreira profissional, ou com famílias jovens, têm maiores oportunidades de se recuperarem de eventuais movimentos adversos do mercado. Investidores mais jovens geralmente podem tolerar maiores riscos e possuir carteiras com características mais agressivas, visando o crescimento de longo prazo, levando em conta a baixa necessidade de liquidez.
Prova 4 - Ips Individual
Um investidor de 35 anos de idade foi recentemente promovido a gerente regional de vendas de uma empresa comercial nacional. Ele não possui dívida de cartão de crédito, não tem empréstimos e sua casa está quitada. Ele recebe um salário anual de R$ 250.000,00 e suas despesas pessoais anuais são de R$ 100.000,00. Sua atual carteira tem R$ 1.000.000,00 em ativos e ele deseja que a carteira gere receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Ele afirma que prefere não correr riscos elevados.
Dados: inflação de 3,00% a.a., a taxa do ativo livre de risco real de 4,0% a.a. e a taxa de impostos de 15% sobre os rendimentos projetados, constantes para todo período.
O retorno nominal mínimo requerido para este investidor, desconsiderando os efeitos dos impostos é de aproximadamente:
a) 6,0% a.a.
b) 9,0% a.a.
c) 10,0% a.a.
d) 13,3% a.a.
d) 13,3% a.a.
Retorno: Para atingir seus objetivos de rendimentos/receitas, o investidor deve levar em consideração o retorno total. Sua carteira deverá gerar rendimentos igual a diferença entre retorno nominal e os 3,0% de inflação para manter seu valor real. Em termos de valor da moeda hoje, a carteira deverá gerar 10% (R$ 100 mil/ R$ 1 milhão) para gerar receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Levando a inflação de 3,0% a.a., o retorno requerido é ((1+0,10)(1+0,03) -1)100 = 13,3% ao ano.
Prova 4 - Ips Individual
Um investidor de 35 anos de idade foi recentemente promovido a gerente regional de vendas de uma empresa comercial nacional. Ele não possui dívida de cartão de crédito, não tem empréstimos e sua casa está quitada. Ele recebe um salário anual de R$ 250.000,00 e suas despesas pessoais anuais são de R$ 100.000,00. Sua atual carteira tem R$ 1.000.000,00 em ativos e ele deseja que a carteira gere receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Ele afirma que prefere não correr riscos elevados.
Dados: inflação de 3,00% a.a., a taxa do ativo livre de risco real de 4,0% a.a. e a taxa de impostos de 15% sobre os rendimentos projetados, constantes para todo período.
Considere as informações sobre as seguintes alocações de ativos:
Carteira I II III IV Ações 45% 35% 20% 0% RF 25% 30% 40% 50% Tesouro 0% 15% 35% 30% PEs 30% 15% 15% 0% CP 0% 5% 0% 20% Total 15% 13% 10% 7%
A carteira MAIS recomendada a esse investidor, dentre as alternativas apresentadas, é a de número:
a) I
b) II
c) III
d) IV
b) II
A carteira II fornece o retorno requerido (13%) e é diversificada. Possui um percentual em caixa para situações de emergência e possui 50% em ações e private equity (crescimento) e 45% em renda fixa (receita). Tem um nível de risco adequado dado o perfil do investidor. A carteira 1 pode ser eliminada devido ao seu alto risco: 45% ações e 30% em private equity (75%), além de 0% de liquidez (fundo curto prazo). As carteiras 3 e 4 não geram o retorno necessário para o investidor (13%) e não são bem diversificadas.
Prova 4 - Ips Individual
Um professor universitário está considerando investir em um fundo de investimentos. Sua prioridade é a valorização do capital no longo prazo. Ele vai assumir riscos acima da média em troca da possibilidade de superar o retorno do mercado. Ele tem 30 anos e espera trabalhar na universidade até seus 70 anos de idade.
O fundo mais apropriado para este investidor, dada uma taxa de risco livre de 3%, é:
Fundo A: (i) balanceado; (ii) 5 anos retorno de 14%; (iii) desvio padrão = 12; (iv) Consiste em 40% das ações de crescimento, 60% ações preferenciais.
Fundo B: (i) Crescimento e renda; (ii) 5 anos retorno de 12%; (iii) desvio padrão = 7; (iv) Consiste em 60% das ações de crescimento, 40% de dividendos elevados.
a) B, porque tem uma melhor relação risco/retorno.
b) A, porque tem uma melhor relação risco/retorno.
c) A, devido ao seu maior retorno em cinco anos.
d) B, porque é um fundo de crescimento e renda.
a) B, porque tem uma melhor relação risco/retorno.
O Fundo B é o mais adequado porque tem uma maior mistura de crescimento e renda e o seu índice Sharpe é maior (1,29) em relação ao Fundo A (0,92). Índice Sharpe A = (14-3) / 12 = 0,92, Índice Sharpe B = (12-3) / 7 = 1,29. Portanto, o Fundo B tem um maior retorno para um dado nível de risco. Um fundo de crescimento melhor atenderia seus objetivos de crescimento.
Prova 4 - Ips Individual
Um investidor, 45 anos, economista, casado com 2 filhos, está desempregado há seis meses. Seu patrimônio é de R$ 1.500.000,00 sendo que ele possui R$ 500.000 em aplicações financeiras e o restante em imóveis para uso familiar. Em uma entrevista com um consultor financeiro, ele expôs a sua condição atual e disse que está buscando uma recolocação, mas que a demanda por profissionais qualificados está baixa. O objetivo dos investimentos para este investidor deve ser:
a) Especulação.
b) Evolução patrimonial.
c) Geração de renda e preservação.
d) Ganho de capital de curto prazo.
c) Geração de renda e preservação.
Considerando o perfil do investidor, a alternativa que melhor descreve os objetivos dos investimentos dele é: • Geração de renda porque está atualmente desempregado, e, • Preservação de capital porque tem dois filhos e 45 anos e reserva de capital líquido limitada, fatos que não permitem investimentos de alto risco (especulação). O ganho de capital de curto prazo e evolução patrimonial acarretariam em investimentos com crescimento acelerado e mais alto risco, que não seria o caso do investidor descrito acima.
Prova 4 - Ips Individual
Que pergunta pode ser feita a um casal para medir a sua capacidade de risco?
a) Qual é o apetite de risco do casal?
b) Qual o valor máximo que estão dispostos a perder?
c) Qual a volatilidade máxima aceitável para a carteira?
d) Qual o horizonte de investimento?
d) Qual o horizonte de investimento?
Os objetivos de riscos referem-se ao montante de volatilidade que uma carteira de investimento pode possuir. Para indivíduos, ambos os fatores pessoais (disposição para aceitar risco) e econômicos (capacidade para aceitar risco) influenciam na sua tolerância ao risco. A capacidade de aceitar risco pode ser mais fácil de ser quantificada devido à conexão entre os objetivos e horizonte de tempo para alcançá-los.
Um médico sem filhos, possui 55 anos de idade, renda de R$ 400 mil ano, despesas de R$ 150 mil ano. Atualmente poupou R$ 2 milhões. No último ano seu portfólio rendeu 20% aa. Ele deseja deixar um testamento para doar R$ 10 milhões para o hospital no qual trabalha quando falecer. Nesse caso, esse médico deve:
a) Investir em renda fixa sem riscos.
b) Investir em ações para ter um ganho relevante no portfólio.
c) Conjugar um portfólio que gere rendimentos em RF bem como apresente crescimento em ações.
d) Assegurar renda do portfólio suficiente a honrar suas despesas anuais.
b) Investir em ações para ter um ganho relevante no portfólio.
A alta capacidade de assumir riscos é evidenciada pelo fato de não depender do portfólio para sobreviver, pela alta capacidade de poupança, pelo longo horizonte de tempo e pela ausência de requerimentos de liquidez. Sua disposição de assumir riscos pode ser considerada alta em face do retorno de 20% observado. Sendo assim, é defensável declinar da renda em RF e investir em crescimento, preponderantemente em ações, para alcançar seu objetivo de quintuplicar o valor de seu atual portfólio.
Prova 4 - Ips Individual
Um gestor está prestes a iniciar a fase de execução de portfólio após a formalização da Política de Investimentos de um cliente, quando se depara com o mais recente relatório do Sell Side de sua empresa. Nele é traçado um cenário altamente desfavorável aos ativos contemplados na Política e divulgadas alterações na carteira recomendada. Qual a atitude mais adequada ao gestor?
a) Implementar a fase de execução em observância à Política de Investimentos.
b) Propor mudanças na Política de Investimentos antes de investir nos ativos nela contemplados.
c) Adotar alocação estratégica, compondo o portfólio com um percentual maior em ativos contemplados na Política do que em ativos integrantes da carteira recomendada.
d) Adotar alocação tática para os ativos contemplados na política, reduzindo seus pesos no curto prazo, a fim de minimizar os impactos de eventual cenário desfavorável.
b) Propor mudanças na Política de Investimentos antes de investir nos ativos nela contemplados.
Considerando a mudança de cenário e de recomendações, a atitude mais adequada ao gestor seria propor a atualização da Política de Investimentos antes de investir nos ativos nela contemplados. Segundo o princípio da Adequação (Suitability), a atualização de uma Política de Investimentos deve ser repetida pelo menos anualmente e também antes de qualquer mudança material em recomendações específicas de investimentos ou em decisões adotadas em nome do cliente.
Prova 4 - Ips Individual
Um servidor público recebe um salário de R$10.000,00 e ele têm os seguintes gastos fixos; moradia R$2.500,00, educação R$ 1.200,00, plano de saúde R$ 900,00, transportes R$ 1.100,00 e gastos variáveis que giram em torno de R$ 3.000,00 por mês. O poder de poupança desse investidor é:
a) 43%.
b) 33%.
c) 23%.
d) 13%.
d) 13%.
O poder de poupança é dado pela relação entre o superávit do orçamento dividido pela renda auferida mensalmente. Nesse caso o servidor tem renda de 10.000 e gastos totais de 8.700 então o poder de poupança é (10.000 – 8.700) / 10.000 = 13%.
Prova 4 - Ips Individual
Uma das unidades de medida relacionada a um objetivo no IPS de um cliente é:
a) 10 anos.
b) 15% de imposto de renda.
c) 5% desvio padrão.
d) caixa de 10% PL.
c) 5% desvio padrão.
5% de desvio padrão se refere a medida de risco da carteira, os investidores têm objetivos de risco e retorno em sua carteira de investimentos. Como medida de Restrições temos o Horizonte de tempo, a necessidade de liquidez, os impostos, as leis e as circunstancias únicas. Nas alternativas foram mencionadas a liquidez, os impostos e horizonte de tempo.
- Restrições: TULLI
- Tempo
- Única circunstância
- Legal
- Liquidez
- Impostos
Objetivos:
- Risco
- Retorno
Prova 4 - Ips Individual
A portabilidade entre planos vetada por lei é:
a) PGBL para FGB.
b) FGB para PGBL.
c) PGBL para VGBL.
d) PGBL para PGBL.
c) PGBL para VGBL.
Tecnicamente o PGBL é um plano de previdência e o VGBL é um plano de seguro de vida com cláusula de sobrevivência. Por esta razão não é permitida a portabilidade entre eles.
- Acho que dava para por e entender aqui, porque um plano de previdência não pode ser portado para um plano de seguro de vida.
Prova 4 - Ips Institucional
A tolerância de risco de fundos de pensão benefício definido aumenta com uma força de trabalho jovem e:
a) alta alavancagem do patrocinador.
b) alta proporção de vidas aposentadas.
c) baixa proporção de vidas aposentadas.
d) baixo valor na carteira de superávit.
c) baixa proporção de vidas aposentadas.
A tolerância de risco do fundo de pensão aumenta por ter uma força de trabalho jovem e uma pequena proporção de vidas aposentadas (menor liquidez, maior prazo). Ambas as outras combinações com uma força de trabalho jovem tenderá a diminuir a tolerância
de risco.
Prova 4 - Ips Institucional
Um plano de pensão de certa empresa está deficitário em $ 15.000.000. Os lucros da empresa têm estado sob pressão nos últimos cinco anos e, embora a tendência de queda pareça ter diminuído, as perspectivas de crescimento dos lucros não são promissoras. A idade média da força de trabalho atual da empresa é 53 e o percentual dos participantes aposentados do plano de pensão é 62%. A afirmação que melhor se encaixa na política de investimento para o plano de pensão desta empresa é:
a) Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco deve ser de moderada a alta. O objetivo de retorno deve ser de gerar altos níveis de retorno para cobrir o déficit através de investimentos com crescimento agressivo.
b) Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco é de baixa a moderada. O objetivo de retorno deve ser satisfazer as exigências de pagamento de pensões da elevada proporção de participantes atualmente aposentados e aqueles que se aposentarão num futuro próximo. Asset liability management do plano é fundamental.
c) O atual estado deficitário do plano de pensão não deve ter nenhuma relação com a tolerância de risco ou objetivo de retorno do plano. Os planos de pensão devem tentar obter o maior retorno possível para minimizar as contribuições e/ou benefícios.
d) O fundo de pensão terá uma tolerância de risco de moderada a alta devido à sua necessidade de gerar fundos necessários para os pagamentos de benefícios futuros. As características do fundo citadas acima não interferem com a tolerância de risco do fundo, exceto que está deficitário.
b) Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco é de baixa a moderada. O objetivo de retorno deve ser satisfazer as exigências de pagamento de pensões da elevada proporção de participantes atualmente aposentados e aqueles que se aposentarão num futuro próximo. Asset liability management do plano é fundamental.
Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco é de baixa a moderada. O objetivo de retorno deve ser satisfazer as exigências de pagamento de pensões da elevada proporção de participantes atualmente aposentados e aqueles que se aposentarão num futuro próximo. Asset liability management do plano é fundamental. Embora a disposição da empresa de assumir riscos pode ser elevada, o atual estado deficitário, idade da força de trabalho relativamente mais velha, e elevada proporção de aposentados no plano de pensão determinam uma menor capacidade do que a média para assumir riscos. Assim, a tolerância de risco deve ser de baixa a moderada. Os ativos que geram retornos que correspondem aos pagamentos de obrigações dos aposentados atuais e futuros devem ser escolhidos.
Prova 4 - Ips Institucional
Uma fundação familiar foi criada para financiar causas importantes para a família. Uma doação inicial de $ 35 milhões foi feita à fundação na esperança de encontrarem projetos merecedores de financiamento. A fundação foi criada com uma vida perpétua e uma das suas metas de investimento é manter o poder de compra dos ativos presentes. A afirmação que melhor representa um objetivo razoável para a política de investimento desta fundação é:
a) O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco de moderada a alta. Os objetivos de retorno devem cumprir os requisitos de gastos de fundações privadas, além de cobrir as expectativas de inflação. A avaliação de investimentos deve ser feita com uma perspectiva de retorno total.
b) O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco baixa a moderada. A fim de preservar o poder de compra, deve-se investir nos ativos mais seguros possíveis. Investir em ativos com retorno acima da taxa de gastos necessários deve ser desencorajado.
c) Todas as fundações familiares devem ter uma tolerância de risco alta para manter o poder de compra no longo prazo. Os objetivos de retorno devem estar de acordo com a postura de risco e, o foco em investimentos de crescimento é recomendado.
d) Todas as fundações familiares devem ter uma tolerância de risco baixa com foco em preservação do capital.
a) O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco de moderada a alta. Os objetivos de retorno devem cumprir os requisitos de gastos de fundações privadas, além de cobrir as expectativas de inflação. A avaliação de investimentos deve ser feita com uma perspectiva de retorno total.
O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco moderada a alta. A alternativa C generaliza que todas as fundações familiares devem ter uma tolerância de risco alta, o que é incorreto.
Prova 4 - Ips Institucional
Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.
O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.
Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos
Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%
Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”
A mudança no superávit da seguradora como mostrado na Tabela A é um sinal:
a) negativo porque mostra que a seguradora tem uma incompatibilidade entre seus passivos e ativos.
b) positivo porque mostra que a seguradora pode assumir mais risco para gerar um maior retorno.
c) positivo porque mostra que a seguradora tem mais liquidez.
d) positivo porque seus passivos continuam menores que seus ativos.
b) positivo porque mostra que a seguradora pode assumir mais risco para gerar um maior retorno.
Resposta B) positivo porque mostra que a seguradora pode assumir mais risco para gerar um maior retorno. O grande superávit é algo positivo para uma seguradora, mesmo que tenha sido obtido usando métodos arriscados. Assim, ela pode assumir mais riscos com o maior superávit e isso pode levar a um maior retorno e uma redução do seu risco total.
Prova 4 - Ips Institucional
Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.
O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.
Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos
Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%
Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”
A mudança na duration da carteira PHR e nos passivos da seguradora é um sinal:
a) negativo porque o risco aumentou.
b) negativo porque mostra que a seguradora não está se beneficiando das alterações na curva de juros e no mercado de ações.
c) positivo porque significa que a seguradora está se beneficiando das alterações na curva de juros e no mercado de ações.
d) positivo porque ambos os passivos e a duration aumentaram ao mesmo tempo.
a) negativo porque o risco aumentou.
Resposta A) negativo porque o risco aumentou. O objetivo da seguradora deve ser alinhar a duration da carteira PHR e seus passivos. A divergência crescente das durations significa que a seguradora tem maior risco de taxa de juros.
Prova 4 - Ips Institucional
Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.
O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.
Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos
Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%
Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”
A seguradora está considerando aumentar a sua alocação nos títulos corporativos de curto prazo de baixo rating. Qual das seguintes preocupações esta iniciativa abordará? Qual o potencial problema que pode surgir do aumento nesta classe de ativos?
Preocupação - Potencial problema
Duration relat. PHR e passivos - Restrições regulatórias
Duration relat PHR e passivos - Risco de reinvestimento
A mudança no superávit - Restrições regulatórias
A mudança no superávit - Risco de reinvestimento
a) A Duration relativa do PHR e passivos/Restrições regulatórias
b) A Duration relativa do PHR e passivos/ Risco de reinvestimento
c) A mudança no superávit/ Restrições regulatórias
d) A mudança no superávit/ Risco de reinvestimento
a) A Duration relativa do PHR e passivos/Restrições regulatórias
Resposta A) A Duration relativa do PHR e passivos e Restrições regulatórias. A duration das reservas dos segurados (PHR) aumentou, enquanto a duration dos passivos diminuiu. O investimento em títulos de curto prazo ajudaria a resolver este problema através da redução da duration do PHR para melhor corresponder a duration do passivo. As regulamentações podem impedir a seguradora de investir em títulos de baixa qualidade se os títulos introduzirem um elevado risco de inadimplência na carteira. Apesar de os títulos corporativos de baixo rating poderem melhorar os retornos do superávit, o crescimento do superávit não deve ser a principal preocupação das seguradoras neste momento. O risco de reinvestimento é uma preocupação das seguradoras de vida, mas a principal preocupação da seguradora no momento com uma diminuição das taxas de juros e uma duration de passivos em relação aos seus ativos é desintermediação e não o risco de reinvestimento.
Prova 4 - Ips Institucional
Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.
O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.
Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos
Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%
Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”
Com base nas informações acima, organize os seguintes itens, do mais para o menos importante, para a seguradora resolver: mudanças no superávit, duration relativa do PHR e passivos e a curva de juros.
a) Superávit, a Duration relativa, curva de juros.
b) Duration relativa, Superávit, a curva de juros.
c) Superávit, curva de juros, Duration relativa.
d) Duration relativa, a curva de juros, Superávit.
d) Duration relativa, a curva de juros, Superávit.
Resposta D) Duration relativa, a curva de juros, superávit. Especificamente neste case, o item mais importante é a duration relativa, e a menos importante é o superávit, que aumentou e não é um problema. Como a questão fala de mudança de juros, a curva de juros deveria ser o segundo item mais importante.
Prova 4 - Ips Institucional
Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.
O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.
Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos
Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%
Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”
A carteira contida na Tabela B acima, que seria a mais e menos adequada, respectivamente, para a gestão do superávit da seguradora, seriam:
a) II é mais adequada; III é menos adequada.
b) I é mais adequada; IV é menos adequada.
c) III é mais adequada; I é menos adequada.
d) IV é mais adequada; III é menos adequada.
c) III é mais adequada; I é menos adequada.
Resposta C) III é mais adequada; I é menos adequada. A carteira III é a melhor escolha. A seguradora pode ser agressiva com o seu superávit e diversificar um pouco do seu risco de taxas de juros. As carteiras I e II têm um elevado nível de risco de taxa de juros. A carteira IV é agressiva, mas tem mais risco de taxas de juros do que a III. Além disso, a grande posição de ações globais da carteira IV introduziria um risco cambial e de classe de ativos excessivos. A carteira I é a menos adequada. O método tradicional para cumprir os passivos é empregar uma carteira de títulos com alto rating. Supondo que a seguradora está usando uma carteira tradicional de títulos para cobrir suas dívidas, então ela não deve investir muitos fundos em títulos de alta qualidade em seu superávit.
Prova 4 - Ips Institucional
Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.
O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.
Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos
Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%
Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”
Sobre as declarações do gestor e de seu supervisor em relação a desintermediação, pode-se afirmar que:
a) Ambos estão incorretos.
b) O gestor está correto, mas seu supervisor não.
c) O gestor está incorreto, mas seu supervisor está correto.
d) Ambos estão corretos.
a) Ambos estão incorretos.
Resposta A) Ambos estão incorretos. A desintermediação ocorre em ambientes de alta taxa de juros, levando um grande número de empréstimos e desistência de apólices. Os segurados tomam as receitas provenientes de empréstimos de apólices a taxas mais baixas ou de seus resgates e reinvestem a taxas mais favoráveis. O supervisor também está incorreto. Se os juros sobem, o gestor visa ter ativos com menor duration e passivos de maior duration. Com isso o valor dos seus ativos cai mais lentamente que seus passivos e o superávit aumentam.
- Quando os juros sobem as pessoas abrem mão das suas apólices de seguro para investir essa grana e ter juros melhores.
- Isso baixa a liquidez dos fundos de seguradoras
- Dúvida: em seguros as pessoas podem pegar o dinheiro do seguro tipo um empréstimo a uma taxa que foi travada na entrada, de modo que tomam um empréstimo barato quando as taxas de juros sobem?
A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.
Há um problema quando a duration dos passivos diminui a uma velocidade maior que a dos ativos. Isso porque os passivos se desvalorizam mais lentamente e aumenta o deficit. - Eu acho que vale uma lida nisso na apostila!
Prova 4 - Ips Institucional
Qual das alternativas é verdadeira em relação a um plano BD onde a força de trabalho é jovem e tem elevado superávit?
a) Pode investir em FIP.
b) Tem um longo horizonte de tempo.
c) Tem um horizonte de tempo infinito.
d) Pode ser alavancado.
b) Tem um longo horizonte de tempo.
Resposta B) Tem um longo horizonte de tempo. Um Plano de Benefício Definido (BD) é um plano de pensão em que a empresa concorda em pagar uma pensão aos seus participantes no período de aposentadoria, com base em alguns critérios como anos de serviço, média de salário pago, etc. O horizonte de tempo para um plano de benefício definido em andamento é geralmente considerado de longo prazo. FIP é considerado um investimento de risco mais elevado e portanto não indicado para fundos de pensão.
- Imagino que planos de beneficio definido não possam investir em FIP nem possam ser alavancados, isso é correto?
Prova 4 - Ips Institucional
Um país mediu uma taxa de inflação de 5.5% a.a e um crescimento do PIB de 3%. Sabendo que a meta de inflação desse pais é de 4% e que seu crescimento sustentável de PIB de longo prazo é de 2%, o Banco Central desse país manteve a taxa básica de Juros em 6,25% a.a. Aplicando a regra de Taylor e considerando uma taxa de juros neutra de 4% para esse país, a política monetária está:
a) correta, pois controla a inflação.
b) errada, pois é excessivamente leniente com a inflação.
c) correta, pois incentiva o crescimento econômico
d) errada, pois reprime excessivamente o crescimento econômico
d) errada, pois reprime excessivamente o crescimento econômico
A Regra de Taylor diz que a taxa de juros real da economia é positivamente relacionada à inflação e ao crescimento do Produto.
Taxa de juros nominal alvo = Taxa neutra + 1/2 (Inflação - Meta de Inflação) + 1/2 (PIB - PIB Potencial).
Que no caso do país em questão seria: 4% + 0,5(5,5%-4%)+(0,5) (3%-2%) = 5,25%
Se o Banco Central mantém sua taxa básica acima da taxa de juros considerada neutra, está em uma política contracionista, ou seja, reprimindo excessivamente o crescimento econômico em nome de uma rigidez inflacionaria excessiva. É, portanto, uma política monetária equivocada. A alternativa B está errada pois não é uma política leniente com a inflação, ao contrário, excessivamente rígida.
*Os fatores 1/2 antes de inflação e PIB podem variar se não for informado, usar 1/2
Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais
Abaixo citamos algumas formas diferentes de se criar projetas as futuras condições econômicas:
I. Monitoramento da venda de caixas de papelão por haver estudos que comprovam que são como o “canário em uma mina de carvão” para a economia. No passado, canários eram usados em minas de carvão porque são os primeiros a cair quando a atmosfera é menos que perfeita.
II. Uso de regressão de mínimos quadrados ordinários em que a variável dependente é o crescimento do PIB e as variáveis independentes são a venda de carros e o índice Bovespa.
III. Coleta de opiniões acerca da conjuntura econômica junto à rede de contatos nas esferas pessoal e profissional. Levantamento dos principais noticiários dos jornais de negócio do país.
Estes métodos podem ser classificados respectivamente como:
a) Indicadores econômicos, indicadores econômicos e checklist
b) Indicadores econômicos, econometria e checklist
c) Todos como econometria
d) Todos como indicadores econômicos
b) Indicadores econômicos, econometria e checklist
Método I consiste no uso de indicadores econômicos. A venda de caixas de papelão está sendo usada por ser considerada um indicador antecedendente da economia. Não existe o input das vendas de caixas de papelão em modelos quantitativos, portanto não pode ser enquadrado como uso de econometria. Existe apenas o monitoramento do indicador. Método II consiste no uso de econometria. Econometria é um conjunto de ferramentas estatísticas com o objetivo de entender a relação entre variáveis econômicas. Regressão linear é um tipo de ferramenta estatística. Método III consiste no método do checklist. Este é um método em que o analista usa indicadores de todo o tipo e um julgamento subjetivo.
Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais
Um analista econômico prevê um cenário mais pessimista que o mercado para a economia de países desenvolvidos no ano que vem. Dado que o analista prevê o início de recessão em países desenvolvidos, assinale a alternativa com as melhores alternativas de investimento:
a) Ações de países emergentes, títulos públicos de renda fixa, ativos imobiliários
b) Ações não cíclicas, títulos públicos de renda fixa, investimento alternativo em fundos long short
c) Ações de países desenvolvidos, crédito privado, ativos imobiliários
d) Ações cíclicas, crédito privado, investimento alternativo em fundos long short
b) Ações não cíclicas, títulos públicos de renda fixa, investimento alternativo em fundos long short
Não podemos afirmar categoricamente que uma estratégia é superior a outra, porque as recessões não são iguais. Porém, podemos tirar conclusões baseadas em uma típica recessão. Ações não cíclicas em geral tem um desempenho superior a índices amplos de ações de países emergentes e de países desenvolvidos e ações cíclicas em meio a condições adversas macro-econômicas. Tanto que ações não cíclicas são também chamadas de ações defensivas. Títulos públicos de renda fixa em geral têm um desempenho acima de títulos privados no cenário traçado, por conta da abertura dos spreads do crédito privado e consequente queda de preços unitários (PUs). Fundos long short têm em geral baixa exposição a risco de mercado, enquanto fundos imobiliários podem sofrer com inadimplência e queda da demanda por novos imóveis.
Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais
A alternativa abaixo que menos reflete problemas típicos no forecasting é:
a) Mensuração de dados e vieses; e tendências não repetidas
b) Limitação no uso de dados econômicos; e armadilhas psicológicas
c) Informação condicionada; e incertezas de modelos e input de dados
d) Ausência de back testing; e falta de informações do cross section
d) Ausência de back testing; e falta de informações do cross section
Todos são problemas típicos de forecasting, com exceção de ausência de back testing e falta de informações no cross section. Back testing é um procedimento relativamente fácil de se fazer e regularmente feito por praticantes. A falta de informações do cross section costuma não ser um problema tão grande. Informações econômicas de outros países, ou do cross section, são em geral facilmente acessíveis.
Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais
Caso a economia entre em recessão e ocorra uma queda na inflação, as carteiras de AÇÕES e RENDA FIXA, respectivamente teriam seus valores:
a) aumentado, reduzido.
b) aumentado em ambos.
c) reduzido em ambos.
d) reduzido, aumentado.
d) reduzido, aumentado.
Investimentos em ações tendem a apresentar a pior performance em ambientes de recessão prolongada devido à diminuição da lucratividade das empresas. RENDA FIXA se refere às debêntures, ou seja, títulos com cupons e não corrigidos por inflação. Assim, numa recessão a inflação cai e os cupons, em termos reais, aumentam. Logo os preços dos títulos de renda fixa aumentam.
Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais
Um gestor de carteira faz duas afirmações sobre o processo de alocação de ativos:
I. “A desvantagem do processo de alocação estratégica de ativos é que, se as expectativas de longo prazo para o mercado de capitais mudarem dramaticamente, os retornos de longo prazo do cliente provavelmente sofrerão de forma significativa.”
II. “Alocação tática de ativos não tem papel algum no processo formal de alocação de ativos.”
Com relação a estas afirmativas, pode-se afirmar que:
a) ambas estão corretas.
b) ambas estão incorretas.
c) apenas I está correta.
d) apenas II está correta.
b) ambas estão incorretas.
Ambas as afirmativas do gestor estão incorretas. Uma vez que a alocação estratégica de ativos foi implementada, ela deve ser monitorada regularmente e incluir um “feedback loop” de tal forma que alterações em fatores do mercado de longo prazo sejam incorporados ao processo e uma avaliação possa ser feita para determinar se ajustes são justificados na alocação estratégica. O ponto chave aqui é que a alocação de ativos é um processo fluente e flexível. Além disso, se as mudanças identificadas para o mercado são apenas de curto prazo, o gestor deve considerar a implementação de medidas de alocação tática de ativos que tenham sido aprovados no IPS. A alocação tática de ativos definitivamente tem um papel ativo no processo de alocação formal de ativos.
- Tem que estudar mais isso daqui. Acho que vale ler essa parte da apostila. Entender bem o que é alocação estratégica, o que é a definição de processo de alocação formal. E trazer para cá as características da alocação estratégica e quando ela mexe ou não mexe no portfólio.
Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento
A alocação dinâmica de ativos é a mais adequada para investidores que:
a) Têm passivos insignificantes.
b) Adotam a abordagem asset/liability para alocação estratégica de ativos.
c) Têm um horizonte de tempo longo.
d) Não necessitam manter o poder de compra da carteira.
b) Adotam a abordagem asset/liability para alocação estratégica de ativos.
A alocação dinâmica de ativos é a mais adequada para os investidores que têm passivos significantes e utilizam a abordagem de asset-liabilty para a alocação estratégica de ativos.
- reconhece que risco e retorno em um período afeta a performance nos períodos seguintes, pode ser difícil e onerosa de implementar; E investidores que usam asset - liability preferem alocações dinâmicas, especialmente quando o prazo e valor dos passivos são incertos.
Os tipos de alocação: - Alocação Estratégica Estratégias ativas Estratégias passivas - Alocação Tática - Asset Liability - Asset Only - Alocação Estática - Alocação Dinâmica
Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento
A alocação estratégica de ativos reflete a exposição ao risco:
a) sistêmico de classe de ativo.
b) sistêmico desejado pelo investidor.
c) sistêmico de longo prazo.
d) total desejado pelo investidor.
b) sistêmico desejado pelo investidor.
A alocação estratégica de ativos reflete a exposição ao risco sistêmico desejada pelo investidor.
Obs: organizar melhor o texto que eu pus abaixo.
- Alocação Estratégica: expectativas macro de longo prazo; baixo giro da carteira; ênfase no retorno pela boa alocação.
- Nesse tipo de alocação o investidor compra os ativos selecionados para longo prazo e não mexe neles, mesmo sabendo que haverá volatilidade e que quedas vão momentaneamente tirar a carteira de onde originalmente era estabelecido.
- Por outro lado alterações em fatores do mercado de longo prazo devem ser avaliados e ponderados se é necessária uma alteração na alocação.
- Asset Liability: um tipo de alocação estratégica; a escolha dos ativos é norteada por passivos pré-especificados e o objetivo é maximizar o superávit (ex. plano de pensão)
- Reflete a exposição a risco desejado pelo investidor, é ele que monta a estrategia inicialmente e que deve ser seguida.
Alocação de Ativos
- Estrategica e tatica:
(i) No longo prazo, a adoção de uma alocação estratégica de ativos pode se mostrar um tanto rígida.
(ii) Ocasionalmente, um investidor pode achar interessante adotar uma visão de curto prazo dentro do mix originalmente estabelecido, de maneira a conseguir tirar proveito de oportunidades que ocasionalmente apareçam.
(iii) Nesta alocação tática, tem-se o componente de market timing na carteira, permitindo que se tire proveito de determinadas condições econômicas que são mais favoráveis a uma determinada classe de ativos do que às outras. - Alocação Tática:
(i) A alocação tática de ativos pode ser considerada uma estratégia moderadamente ativa, uma vez que o mix estratégico deve ser restabelecido logo que se obtenha os resultados de curto prazo desejados.
Alocação Estratégica:
(i) Na alocação estratégica, os ativos são distribuídos proporcionalmente aos rendimentos esperados para cada classe de ativos no longo prazo.
(ii) Por exemplo, se historicamente as ações têm obtido um rendimento de 15% a.a. e os títulos de renda fixa, 10% a.a., é razoável supor que uma carteira com 50% em renda fixa e 50% em ações teria um retorno esperado de 12,50% a.a. no longo prazo.
(iii) Nesta estratégia, o investidor limita-se a comprar os ativos selecionados e a mantê-los sem quaisquer ajustes posteriores, mesmo sabendo que inevitavelmente haverá uma variação dos preços que acarretará um desvio da política básica de alocação originalmente estabelecida.
Rebalanceamento:
- Alterações nas Circunstâncias do Investidor:
(i) O monitoramento da Política de Investimento (IPS) é muito importante, pois podem ocorrer mudanças nos objetivos e restrições do cliente, o que resulta em alterações na Alocação Estratégica, e consequentemente, na gestão da carteira de investimentos. Essas mudanças podem incluir novos objetivos, mudanças na renda (em função, por exemplo, da perda de um emprego ou mesmo de uma promoção, que implique em rendas maiores), na estrutura familiar (como o nascimento de um filho), existência de doença ou acidente que resulte em maiores gastos, educação de filhos, etc. Sendo assim, recomenda-se que a Política de Investimentos (IPS) seja revista pelo menos uma vez por ano. - Desvios da Alocação Estratégica
(i) O principal benefício de rebalancear a carteira é a manutenção da exposição desejada aos fatores de risco sistêmico pelo investidor.
(ii) Se permitido que a carteira simplesmente tome seu próprio rumo, os ativos com maior risco tendem a tomar o comando da carteira.
(iii) Por exemplo, enquanto as ações de uma carteira aumentam de valor, elas passam a ter uma maior participação na carteira e o risco da carteira aumenta proporcionalmente.
(iv) Apenas através do processo de rebalancear a carteira, pela venda de ações e compra de títulos, a carteira retorna às suas características de risco e retorno originais.
(v) O processo de rebalanceamento também impõe disciplina. Frequentemente o investidor observa ganhos significantes provenientes das ações da carteira e decide deixá-los inalterados.
(vi) A boa performance pode fazer com que o cliente reaja às condições temporárias de mercado (excesso de confiança) ao invés de seguir uma estratégia disciplinada de longo prazo.
Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento
Um gestor propõe uma determinada alocação estratégica de carteira a um cliente. Em seguida há uma queda no mercado acionário. Neste caso, o gestor deve:
a) Manter a alocação original.
b) Mudar a alocação sem comunicar o cliente.
c) Falar com o cliente antes de mudar a alocação.
d) Fazer uma mudança tática de alocação.
a) Manter a alocação original.
Na alocação estratégica, o investidor limita-se a comprar os ativos selecionados e mantê-los sem quaisquer ajustes posteriores, mesmo sabendo que inevitavelmente haverá uma variação dos preços que acarretará um desvio da política básica de alocação originalmente estabelecida.
Obs: uma queda no mercado é diferente de alteração nos fundamentos que basearam a estratégia no longo prazo. Se teve uma queda, mas não alterou o que se havia pensado quando montou a estratégia, tem que manter a estratégia.
Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento
Sobre as estratégias de investimento, pode-se afirmar que:
a) Estratégia Passiva = se altera com mudanças de expectativas (buy and hold) ou procura reproduzir um índice (indexing).
b) Estratégia Ativa = O objetivo desta estratégia é gerar alpha. Estratégia preferida em mercados com ineficiências de preços e possibilidade de ganhos extraordinários.
c) Estratégia Semiativa = com risco controlado ou com índices aumentados - mas predomina a estratégia ativa. O gestor usa diferentes pesos na composição do índice.
d) A Estratégia Passiva é realizada geralmente em mercados em desequilíbrio, cuja precificação seja ineficiente e possibilidades de ganhos extraordinários sejam amplas.
b) Estratégia Ativa = O objetivo desta estratégia é gerar alpha. Estratégia preferida em mercados com ineficiências de preços e possibilidade de ganhos extraordinários.
A estratégia passiva não se altera com mudanças de expectativas (buy and hold) ou procura reproduzir um índice (indexing). Estratégia Semiativa = com risco controlado ou com índices aumentados - híbrido de estratégia ativa e passiva. O gestor usa diferentes pesos na composição do índice. A Estratégia Passiva é realizada geralmente em mercados em equilíbrio, cuja precificação seja eficiente e possibilidades de ganhos extraordinários sejam limitados.
- Entender pq sim e não de cada uma das alternativas aqui.
Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento
Segundo o modelo de média-variância de alocação de ativos, quando adicionamos os retornos de uma carteira internacional à uma carteira que não continha esses ativos o resultado mais provável será:
a) Diminui o risco para o mesmo retorno.
b) Aumenta a volatilidade dos retornos.
c) Aumenta o risco para o mesmo retorno.
d) Diminui o risco e o retorno.
a) Diminui o risco para o mesmo retorno.
A fronteira eficiente é a porção da fronteira de média variância que contém carteiras (combinações) com maiores retornos para dados níveis de risco. Com a maior diversificação da carteira o risco diminuirá para o mesmo retorno.
Modelo de média variância é aquele que dentre as alocações (entender se o nome disso é alocação mesmo) e trazer para cá todos os “tipos de alocação” é igual a Fronteira Eficiente?
Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos
Um gestor que segue o modelo de Black Litterman deve realizar os seguintes procedimentos:
a) Estabelecer um retorno esperado, identificar uma alocação de variância mínima com os pesos de todas as classes de ativos somem um;
b) Estabelecer retorno com base histórica, desenvolver uma fronteira eficiente, porém com um subconjunto de ativos, mas ainda gerando grande diversificação;
c) Estimar retornos de ativos implícitos por um índice de mercado global ponderado pela capitalização, achar a alocação com mínima variância;
d) Incorporar os efeitos de vários fatores de mercado, como inflação, ciclo econômico, inclusive em períodos futuros. Desse modo o modelo supera a natureza estática (um período) na análise típica de média variância;
c) Estimar retornos de ativos implícitos por um índice de mercado global ponderado pela capitalização, achar a alocação com mínima variância;
A alternativa a descreve o processo de Mínima Variância. A alternativa b descreve a fronteira eficiente reformulada. A alternativa d descreve o método Monte Carlo.
Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos
Para desenvolver a fronteira eficiente reformulada, o gestor utiliza os seguintes fatores:
a) retornos e desvios padrão históricos apenas.
b) desvios padrão e correlações históricos apenas.
c) retornos e correlações históricos apenas.
d) retornos, desvios padrão e correlações históricos.
d) retornos, desvios padrão e correlações históricos.
O gestor especifica retornos na fronteira específica e, então, usando os dados históricos (retornos, desvios padrão e correlações históricos) o computador gera um conjunto de carteiras de média variância eficientes; cada carteira possui o desvio padrão mínimo para um dado retorno.
Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos
Em um portfólio com média variância que somente possui ações domésticas, o que ocorrerá se forem agregadas ações estrangeiras neste portfólio?
a) Melhora o risco para o mesmo retorno.
b) Piora risco para mesmo retorno.
c) Melhora retorno para mesmo risco.
d) Piora retorno para melhor risco.
a) Melhora o risco para o mesmo retorno.
A incorporação da classe de ativos ações estrangeiras em um portfólio composto apenas por ações domésticas tende a reduzir seu risco, pois uma baixa correlação de retornos entre classes de ativos, o que tende a ser o caso entre ações domésticas e internacionais, leva a redução de riscos através da diversificação. Sobre o retorno do portfólio, é defensável considerar que não haverá alteração, já que não há como mensurar seu comportamento em face das informações disponibilizadas.
- Quais são as opções, media variância, etc?
Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos
No caso da otimização com restrições às vendas descobertas, a fronteira de variância mínima tem carteiras formadas quando o peso de uma classe de ativos muda de:
a) de zero para positivo ou de positivo para zero.
b) de zero para positivo.
c) de positivo para zero.
d) de negativo para positivo.
a) de zero para positivo ou de positivo para zero.
Devido à restrição de vendas descobertas, os pesos das classes de ativos não são negativos. As carteiras formam-se quando o peso muda de zero para positivo ou de positivo para zero.
*Acho que aqui o ponto é que formam-se carteiras na fronteira eficiente variando os pesos dos ativos disponíveis. Como o exercicio pos a limitação de que não podem ser negativos eles podem ser zero ou positivos, qualquer variação nesse range altera a carteira e pode ser uma carteira mais ou menos eficiente até achar as de variância mínima.
Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos
Uma das principais vantagens da simulação de Monte Carlo para alocação de ativos é:
a) a utilização de um índice de mercado global como benchmark.
b) a possibilidade de adotar uma estratégia dinâmica (vários períodos) de alocação.
c) a possibilidade de transformar retornos não normalizados em normais.
d) utilizar dados históricos, fáceis de serem obtidos, como premissa para o futuro.
b) a possibilidade de adotar uma estratégia dinâmica (vários períodos) de alocação.
A simulação de Monte Carlo possui uma grande vantagem sobre os outros métodos de alocação de ativos que é a possibilidade de utilizar uma estratégia de vários períodos. Essa simulação não tem a capacidade de modificar distribuições de resultado. Utilizar os dados do passado para prever o futuro é uma desvantagem de todos os modelos que utilizam esse procedimento. O modelo de Black Litterman que utiliza um índice global como benchmark.
Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos
Uma fronteira eficiente reformulada é uma fronteira em que _______ classes de ativos são utilizadas para montar o portfólio. Uma _______ desse modelo é que sabemos que vai produzir resultados _______, uma vez que ________ diversificação entre essas classes será considerada. Assinale a alternativa que corretamente preenche as lacunas.
a) Mais, vantagem, melhores, mais.
b) Mais, desvantagem, piores, menos.
c) Menos, vantagem, melhores, mais
d) Menos, desvantagem, piores, menos.
d) Menos, desvantagem, piores, menos.
A fronteira eficiente reformulada é uma fronteira que não leva em consideração todas as classes de ativos, isso para diminuir o trabalho de calcular as correlações entre cada classe de ativos. Ao ter menos classes sabemos que os resultados serão piores, se considerássemos todas as classes, o nível de diversificação seria melhor.
Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos
Comparado aos ETFs, os fundos de investimentos indexados podem ter:
a) menores taxas de licença e maior eficiência fiscal.
b) maiores taxas de licença e menor eficiência fiscal.
c) menores taxas de licença e menor eficiência fiscal.
d) maiores taxas de licença e maior eficiência fiscal.
c) menores taxas de licença e menor eficiência fiscal.
Os fundos de investimentos indexados costumam pagar taxas de licença inferiores aos fornecedores de índice que os ETFs. Taxas de licença são pagamentos que o fundo deve fazer ao provedor do Índice usado como benchamrk ( por exemplo uma taxa para a Anbima por usar o IMA-B como benchmark). Os fundos de investimentos indexados também possuem uma menor eficiência fiscal, pois precisam vender títulos para fazer frente a resgates, o que aumenta os impostos. Os ETFs não necessariamente incorrem nessa dinâmica para satisfazer os resgates, porque podem trocar cotas pelas ações subjacentes ao índice.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável
São fontes de informação que evidenciam a utilização de uma abordagem bottom-up:
I. Câmbio forward
II. Múltiplos de preço
III. Dividend Yield
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) II e III.
c) III.
d) I, II e III.
b) II e III.
A afirmativa I está incorreta, pois a análise da taxa de câmbio se encontra em nível macroeconômico, o que torna menos provável dela ser incluída em uma abordagem bottom-up. As afirmativas II e III estão corretas, tendo em vista que a análise bottom-up foca nos fundamentos de ativos individuais, tais como múltiplos de preços e dividendos.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável
Em relação à avaliação dos gestores de carteiras de investimentos, são parâmetros qualitativos:
I. Tamanho do fundo.
II. Histórico de retorno e risco.
III. Atribuição de performance.
IV. Custos e taxas.
Está correto o descrito apenas em:
a) I e III.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) Todas as alternativas referem-se a parâmetros quantitativos.
d) Todas as alternativas referem-se a parâmetros quantitativos.
Os gestores de recursos são selecionados através de parâmetros qualitativos e quantitativos. Entre os qualitativos, podemos destacar: Objetivos do fundo e mercado que atua, Controles e suporte administrativo, Estrutura e situação legal, Tradição no mercado, Manutenção de quadro de pessoais envolvidos, Representatividade da carteira de clientes, Qualidade do Administrador e Custodiante. As características listadas nas alternativas são todas quantitativas.
- Eu colocaria aqui a lista do que é qualitativo e quantitativo.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável
Sobre futuros de índices de ações e ETFs são feitas as seguintes afirmativas:
I. Os futuros têm uma desvantagem que é a rolagem dos contratos;
II. O ETF deve possuir no mínimo 67% do patrimônio aplicado em ativos financeiros que integrem o índice de referência;
III. Os dividendos recebidos em um ETF são reinvestidos automaticamente nos papéis do índice, o investidor não consegue retirar esse dinheiro.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) I.
a) I e III.
Os contratos futuros têm uma data de vencimento e o investidor tem que fazer a “rolagem” desse contrato, uma posição contrária no futuro mais próximo e a posição original em um futuro mais longo. Os ETFs precisam de 95%, no mínimo, investidos nos ativos do índice de referência. Os dividendos em um ETF são reinvestidos automaticamente na compra de mais ações que compõem o índice, aumentando o patrimônio líquido do fundo.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável
De acordo com as características dos índices Dow Jones e MSCI World qual estratégia são as mais adequadas, respectivamente, para seguir o retorno dos mesmos.
a) Full replication, optimization.
b) Full replication, full replication.
c) Optimization, optimization.
d) Optimization, full replication.
a) Full replication, optimization.
O índice Dow Jones é formado por 30 ações e se um gestor quiser seguir esse retorno ele consegue facilmente fazer a replicação total, full replication, do mesmo. No caso do MSCI World estamos falando de mais de 1600 ações e fica muito custoso manter o retorno igual ao do índice, por isso uma otimização é mais recomendada.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável
Sobre um Total Return Swap são feitas as seguintes afirmativas:
I. Pode-se trocar a rentabilidade pré ou pós fixadas pela variação no preço de uma ação ou índice de ações.
II. Se você receber o retorno de uma ação em um Total Return Swap seria como você tivesse comprado essa ação.
III. Uma das pontas em um Total Return Swap pode ser um Bond.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) I, II e III.
b) II e III.
Um Total Return Swap é um swap onde uma ponta vai pagar ou receber o retorno total de um ativo, sua variação de preço e qualquer outra renda associada a esse ativo, por exemplo os dividendos e juros em uma ação ou o cupom em um Bond. A afirmativa I é errada pois não fala nada sobre a parte da renda, apenas da variação de preço. Receber o retorno de um ativo em um Total Return Swap é o mesmo de ter os direitos econômicos desse ativo, iguais a outro detentor desse ativo.
- Em um equity total return swap, o investidor normalmente troca o retorno sobre uma ação ou uma taxa de juros pelo retorno de um índice de ações. Ao fazê-lo, o investidor pode diversificar sinteticamente a carteira em uma transação.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável
Uma posição long-short tem potencial para ganhar:
a) dois alfas e eliminar o risco sistêmico.
b) dois alfas e eliminar o risco não sistêmico.
c) um alfa e eliminar o risco sistêmico.
d) um alfa e eliminar o risco não sistêmico.
a) dois alfas e eliminar o risco sistêmico.
As estratégias de long-short podem comprar ações subvalorizadas e vender ações supervalorizadas descobertas, ganhando dois alfas. A estratégia long-only só pode ganhar o alfa da compra. As estratégias de long-short podem eliminar o risco sistêmico esperado através de uma compra de uma ação e venda descoberta de outra no mesmo setor. O investidor, no entanto, ainda tem o risco não sistêmico se a posição vendida subir, enquanto a comprada cair.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
O risco para os investidores growth é que o crescimento dos lucros esperados não ocorra. Como esse baixo crescimento pode afetar o múltiplo de preço e os preços das ações, respectivamente?
a) Diminuir; diminuir.
b) Diminuir; aumentar.
c) Diminuir; aumentar.
d) Aumentar; aumentar.
a) Diminuir; diminuir.
Os investidores growth buscam empresas ou setores em crescimento, onde a alta do crescimento esperado do lucro conduzirá o preço das ações para cima. Se os ganhos reais são inferiores ao esperado, os múltiplos de preços vão diminuir e, consequentemente, os preços das ações diminuirão.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
O principal risco de um método de investimento market-oriented é que:
a) A inclinação para o estilo growth seja muito forte.
b) A inclinação para o estilo value seja muito forte.
c) A carteira supere médias amplas de mercado ou investidores passem a usar estratégias de indexação de baixo custo.
d) O mercado possa não obter a performance desejada.
c) A carteira supere médias amplas de mercado ou investidores passem a usar estratégias de indexação de baixo custo.
Os investidores market-oriented têm carteiras que se assemelham a uma média de mercado ao longo do tempo. O risco para um gestor market-oriented é que deve superar um índice de mercado ou os investidores usarão estratégias de indexação com custos mais baixos.
Obs: apesar de a questão estar com um português ruim, tem que entender que os outros não são um risco para o market oriented e pq.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
Uma carteira socialmente responsável tende a ser mais fortemente concentrada em ações:
a) value small-cap.
b) growth e value small-cap.
c) growth large-cap.
d) value large-cap.
b) growth e value small-cap.
A carteira socialmente responsável tende a ser mais fortemente concentrada em ações growth e value small-cap.
Alguns filtros para seleção de ações apenas socialmente resposáveis excluem empresas de indústrias básicas e de energia, que geralmente são ações value. Portanto, as carteiras SRI tendem a ser direcionadas para ações growth. Os filtros SRI também geram um viés em direção às ações small-cap.
*SRI é igual a Growth Small Cap, esse é o ponto.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
Um investidor de ações deve geralmente considerar uma estratégia de gestão passiva ao investir em mercados:
a) globais e large-cap.
b) globais e small-cap.
c) locais e small-cap.
d) locais e large-cap.
a) globais e large-cap.
As estratégias passivas são geralmente recomendadas em mercados globais e large-cap. Ao investir em ações de grandes empresas, uma estratégia passiva é adequada porque esses mercados geralmente possuem eficiência informacional. Em mercados de capitais internacionais, o investidor estrangeiro pode ter uma desvantagem informacional em relação ao investidor local e, portanto, seria melhor indexar sua carteira.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
É uma improvável característica de uma carteira value:
a) Baixa volatilidade de receitas.
b) Representação no setor de utilidades públicas.
c) Alto dividend-yield.
d) Taxa de crescimento de lucros abaixo da média.
a) Baixa volatilidade de receitas.
Um gestor value teria uma volatilidade de lucros elevada porque está disposto a assumir posições em empresas cíclicas. Baixo crescimento de lucros, alto dividend-yield e representação no setor de utilidades públicas caracterizam um gestor value.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
A estratégia de investimento:
I. long-only pode usar a análise fundamentalista para encontrar ações subavaliadas.
II. long-short tem como objetivo eliminar o risco não sistêmico da carteira.
III. market-neutral elimina o risco não sistêmico da carteira.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
a) I.
I) Correta II) Incorreta - A estratégia long-short pode eliminar o risco sistêmico através de pares de arbitragem (ficar comprado numa ação e vendido a descoberto em outra ação, ambas do mesmo setor), mas o seu objetivo é gerar dois alfas. III) Incorreta – ela elimina o risco sistêmico da carteira.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
Um gestor que compra ações com P/L altos e dividend yield alto pode ser classificado como:
a) Value.
b) Growth.
c) Blend.
d) Stop loss.
c) Blend.
Os investidores value buscam ações com alto dividend yield enquanto os investidores growth buscam ações com P/L alto, portanto a resposta correta é blend (mix dos dois).
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
Dois analistas de investimento discutiam sobre estratégias ativas de gestão de renda variável:
Analista A: As estratégias long-only usam a análise fundamentalista para encontrar ações subavaliadas. Em contraste, as estratégias long-short exploram as restrições que muitos investidores possuem, especificamente a venda descoberta, que podem conduzir a ações supervalorizadas. Em relação ao risco, um investidor long-only é potencialmente exposto aos riscos sistêmico e não sistêmico. Em contrapartida, o investidor long-short sempre elimina o risco sistêmico esperado usando um pair trade (também conhecida como pares de arbitragem) em uma estratégia neutra de mercado (market neutral).
Analista B: Nem todas as estratégias long-short são market neutral. O investidor continua tendo o risco específico de cada empresa e, se o preço da ação vendida a descoberto subir, enquanto o da ação comprada cair, os resultados poderiam ser desastrosos para o investidor de long-short. A grande diferença é que as estratégias market neutral procuram estar sempre com exposições zeradas - betas, enquanto na estratégia long-short existe uma tolerência dado um impacto positivo no resultado de uma das pontas.
Qual analista está correto e por que?
a) Analista A, a estratégia long-short sempre é market neutral.
b) Analista B, a estratégia market neutral é sempre uma long-short.
c) Analista A, a estratégia long-only sempre é market neutral.
d) Analista B, a estratégia long-short pode ser market neutral, mas não sempre.
d) Analista B, a estratégia long-short pode ser market neutral, mas não sempre.
a) Incorreta. A estratégia long-short não é sempre market neutral. b) Incorreta. De forma análoga, a estratégia market neutral nem sempre é long-short. c) Incorreta. O analista não mencionou isso e a estratégia long-only é sempre posicional, nunca neutra.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
Um investidor que busca ações com altos índices P/L está buscando uma estratégia:
a) de estilo.
b) setorial.
c) global.
d) passiva.
a) de estilo.
Uma estratégia de estilo se concentra em ações que compartilham características similares, neste caso, de estilo growth, que é focada em ações com expectativa de crescimento comparativamente acima das médias setoriais ou do mercado, o que é evidenciada por altos índices P/L (Preço/Lucro). Por outro lado, as estratégias setoriais se concentram em um setor específico da economia, enquanto que as globais investem em papéis no mundo todo. Já uma estratégia passiva está relacionada diretamente à indexação, ou seja, visa uma exposição direcionada a índices amplos ou de segmentos específicos de mercado.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
Sobre estratégias de investimento em ações são feitas as seguintes afirmativas:
I. No long-short o investidor sempre elimina o risco sistemático.
II. A melhor maneira para se operar no mercado long-short é através de análise gráfica.
III. Um investidor long-only tem potencialmente o risco sistêmico e específico.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) III.
d) III.
Não é verdade que em estratégia long-short o investidor sempre elimina o risco sistemático. O gestor pode fazer isso se quiser, mas não necessariamente. A análise gráfica é uma das maneiras de tentar achar ativos mal precificados, mas não necessariamente é a melhor. O investidor long-only corre o risco sistêmico e o específico, ele pode eliminar o segundo se tiver uma carteira diversificada o suficiente.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II
Um gestor de renda fixa foi contratado por uma empresa para gerir seus recursos financeiros que estão investidos nos quatro fundos de renda fixa apresentados abaixo, os quais constituem todos os investimentos desta empresa. O gestor identificou que, apesar do Yield To Maturity - YTM e modified durations dos fundos serem similares, suas carteiras foram estruturadas de forma diferente.
Ativo I II III IV
Títulos 2 anos 0% 50% 25% 50%
Títulos 10a 100% 0% 50% 25%
Títulos 30a 0% 50% 25% 25%
Modified 7,20 7,70 7,50 7,40
YTM 5,7% 5,7% 5,9% 5,9%
O fundo que terá a menor perda em um cenário de movimento paralelo de alta de 50 basis points (0,5%) em uma curva de juros com inclinação ascendente será a de número
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
a) I.
Um movimento paralelo na curva de juros significa que a mudança nas taxas de juros é a mesma para as taxas de todos os prazos. A carteira I está estruturada como bullet, com todos os papéis com vencimento no médio prazo (10 anos). Para um movimento paralelo na curva, envolvendo uma alteração relativamente pequena (0,5%), a estrutura bullet da carteira A terá melhor performance que a estrutura barbell da carteira II, porque o valor dos títulos da carteira I, que tem uma duration menor, cairão menos que os títulos de curto e longo prazo da carteira II.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
O valor de mercado dos ativos de uma carteira é R$ 180.000.000,00 e a sua modified duration é 6,8. O passivo da carteira é R$ 150.000.000,00 e a sua modified duration de 6,2. Um aumento na taxa de juros de 50 bps fará com que o superávit dessa carteira:
a) aumente R$ 1.470.000,00.
b) aumente R$ 4.650.000,00.
c) diminua R$ 1.470.000,00.
d) diminua R$ 4.650.000,00.
c) diminua R$ 1.470.000,00.
O superávit, ou a diferença entre os ativos e passivos da empresa, é de $ 30 milhões. As durations dos ativos e passivos determinam como estes reagem às mudanças na taxa de juros. O efeito no balanço da empresa dependerá da sensibilidade às taxas de juros dos ativos em relação aos passivos e dos valores de cada carteira. Como a empresa possui uma duration de 6,2 para os passivos e 6,8 para seus ativos, esta diferença afetará o balanço com uma alteração nas taxas de juros. Se a taxa de juros subir 50 bps (0,5 ponto percentual), os ativos cairão mais que os passivos por terem uma maior duration. O superávit da empresa passará de R$30 milhões para R$28,53 milhões.
Cálculo:
6,8 x 0,5% x 180mm = 6,12mm (queda nos ativos)
6,2 x 0,5% x 150mm = 4,65mm (queda nos passivos)
Resultado = 6,12 - 4,65 = 1,47 (queda no superavit)
Ou
Valor de mercado dos ativos = 180mm - 6,12mm = 173,88
Valor de mercado dos passivos = 150mm - 4,65mm = 145,35
173,88 - 145,35 = 28,53
30 - 28,53 = 1,47mm
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Um gestor de um fundo de renda fixa está avaliando várias opções para tentar imunizar sua carteira. Para atender a um determinado passivo, o gestor precisa ter um retorno de 6%. A melhor opção para alcançar esse objetivo seria adotar uma estratégia de imunização com um retorno-alvo igual a:
a) 6,4% com um intervalo de confiança de 95% a +/- 40 bps.
b) 6,0% com um intervalo de confiança de 95% a + /- 10 bps.
c) 6,0% com um intervalo de confiança de 99% a +/- 20 bps.
d) 6,4% com um intervalo de confiança de 99% a +/- 50 bps.
a) 6,4% com um intervalo de confiança de 95% a +/- 40 bps.
Das três carteiras, a carteira com um retorno-alvo de 6,4% e +/- 40 bps de intervalo de confiança tem a melhor chance de obter o retorno especificado. A chance de não conseguir o retorno é de (1-95%)/2 = 2,5% ou um total de 40%. As carteiras com o retorno de 6% têm apenas uma chance de 50% de obter o retorno especificado. Pelos valores apresentados, o pior cenário seria o “retorno médio – desvio padrão”. Assim as alternativas “b”, “c” e “d” podem apresentar cenários de retorno inferior aos 6% mínimos exigidos para imunização. Desta forma, apenas a alternativa “a” tem um retorno mínimo dentro do esperado: 6,4% - 0,4% = 6%.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
O estilo de gestão de carteiras denominado enhanced indexing através de desvios de pequenos fatores de risco:
a) não desvia da duration do índice de referência
b) minimiza os custos de transação e taxas de administração.
c) tem desvio substancial do índice de referência pertinente a qualidade média dos títulos.
d) tem desvio substancial da duration do índice de referência.
a) não desvia da duration do índice de referência
A estratégia enhanced indexing através de pequenos desvios de fatores de risco permite uma análise de valor relativo, incorporando pequenos desvios de qualidade no setores e fatores de risco. Não há nenhum desvio em relação à duration do índice.
- Indexação reforçada através de pequenas discrepâncias nos fatores de risco.
- Este é o primeiro nível de indexação que é projetado para ganhar o mesmo retorno do índice.
- Embora mantendo a exposição aos grandes fatores de risco, tais como a duration, o gestor da carteira desvia ligeiramente para outros fatores de risco menores, buscando estratégias com valor relativo (por exemplo, identificar os setores subvalorizados) ou identificando outras oportunidades de retorno elevados.
- Os pequenos desvios se destinam apenas a compensar os custos administrativos.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Duas carteiras possuem a mesma duration, mas uma delas tem uma spread duration nominal maior. A carteira de maior spread duration, em relação à outra carteira, terá:
a) a mesma exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos de longo e curto prazos.
b) uma maior exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.
c) a mesma exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.
d) uma maior exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma menor exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.
c) a mesma exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.
O spread nominal é a diferença entre o retorno nominal de um título privado e público com o mesmo prazo. Como possuem a mesma duration, uma mudança paralela na curva de juros afetará ambas as carteiras da mesma forma.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
É mais provável que um banco comercial, que capta e empresta fundos, especifique seu benchmark:
a) em termos da duration dos seus ativos.
b) em termos de sua estrutura de passivos.
c) como um índice de renda fixa.
d) como um índice de mercado.
b) em termos de sua estrutura de passivos.
Um banco comercial define o seu benchmark em termos do acúmulo de uma quantidade específica de dinheiro para satisfazer os seus passivos (depósitos).
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Um investidor deseja imunizar o pagamento de um único passivo que ocorrerá daqui 6 anos de hoje. Quais das seguintes carteiras provavelmente teria o menor risco de imunização?
a) Uma debênture com prazo de 12 anos, com cupom anual e duration de 6 anos.
b) Uma debênture com prazo de 10 anos, com cupom semestral e duration de 6 anos.
c) 50% investido em uma debênture com prazo de 2 anos sem cupom e 50% investido em uma debênture de 10 anos, também sem cupom.
d) 50% investido em uma debênture com prazo de 5 anos sem cupom e 50% investido em uma debênture de 7 anos, também sem cupom.
d) 50% investido em uma debênture com prazo de 5 anos sem cupom e 50% investido em uma debênture de 7 anos, também sem cupom.
Quanto maior for a dispersão dos pagamentos dos fluxos de caixa próximos do prazo, maior o risco de reinvestimento de cupons, e consequentemente, o risco de imunização. A carteira da letra D apresenta menor dispersão de pagamento que a da alternativa C. As alternativas A e B apresentam o risco de reinvestir os cupons e o risco de variação do preço do papel com o passar do tempo vai crescendo.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Um gestor de carteiras de renda fixa que queira capitalizar suas expectativas de taxas de juros crescentes deve:
a) reduzir a duration da carteira.
b) comprar títulos pré-fixados.
c) aumentar a duration da carteira.
d) comprar títulos pré-fixados de médio-prazo.
a) reduzir a duration da carteira.
A redução da duration da carteira torna o valor da carteira menos sensível em relação às alterações na taxa de juros. Portanto, se as taxas de juros aumentam o valor da carteira diminui. Se a curva de juros de longo prazo está aumentando muito, quem menos se prejudica é quem está mais próximo dos passivos, portanto minimizando o risco de reinvestimento. Seria, portanto, a estratégia bullet.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
O uso apenas da duration para fazer um hedge de uma debênture com provisão de resgate antecipado será mais adequado se o seu preço estiver com:
a) deságio e a expectativa é de um deslocamento paralelo da curva de juros.
b) ágio e a expectativa é de um deslocamento paralelo da curva de juros.
c) ágio e a expectativa é de um deslocamento não paralelo da curva de juros.
d) deságio e a expectativa é de um deslocamento não paralelo da curva de juros.
a) deságio e a expectativa é de um deslocamento paralelo da curva de juros.
Para todos os tipos de títulos, as estratégias baseadas na duration são as mais eficazes para mudanças paralelas na curva de juros. Se o preço do título estiver abaixo do seu valor de face (deságio), o seu preço tenderá a apresentar uma convexidade positiva e um hedge através da duration será mais eficiente.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Um gestor tem em sua carteira títulos detentores de opções embutidas, Call e Put. Nesse caso a melhor medida de duration a ser utilizada para medir o risco da sua carteira será a:
a) Macaulay Duration.
b) Modified Duration.
c) Effective Duration.
d) Depende da finalidade.
c) Effective Duration.
Macaulay Duration mede o prazo médio de uma carteira sem opções, assim como a Modified Duration que mede a sensibilidade a variação de taxas de juros para uma carteira também sem opções. Effective Duration é utilizada toda vez que os títulos têm opções embutidas pois ela é a única que considera as possíveis mudanças nos fluxos de caixa do título.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Um gestor deve imunizar um passivo com vencimento bem no meio da curva de juros. Qual das estratégias lhe garantirá maior rendimento se a sua previsão é de um movimento de flattening na curva de juros?
a) Barbell.
b) Ladder.
c) Bullet.
d) Depende do nível inicial das taxas de juros.
a) Barbell.
Se as previsões se concretizarem o gestor deve adotar a estratégia Barbell pois os ativos na ponta longa da curva vão se valorizar com o movimento de queda nos juros. Uma estratégia Bullet faria uma melhor imunização. Barbell faria uma boa imunização e além disso poderia render mais.
- Se der tempo fazer a tabelinha supondo 3 periodos de juros, 2 anos, 10 anos e 30 anos. E colocando 10k em cada, 30k na do meio e 15k nas duas pontas, simulando as 3 estratégias e ver o que acontece quando tem flattening e stepening.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Assinale a alternativa abaixo que mostra o par de tipo de fundo e rentabilidade acumulada no último ano que não está condizente com a política de investimentos.
a) Multimercado; -20%CDI.
b) Referenciado DI; 120%CDI.
c) Ações livre; 7%.
d) Renda Fixa Crédito Privado; 80%CDI.
b) Referenciado DI; 120%CDI.
Um fundo Referenciado DI deve seguir o retorno do seu benchmark com uma rentabilidade ligeiramente pior por conta dos custos do fundo. Nesse caso o fundo obter uma rentabilidade muito superior ao benchmark é incondizente com a política de investimentos. Os outros casos mostram rentabilidades compatíveis com o tipo de fundo.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Um gestor tem a plena certeza de que consegue obter um retorno consistentemente superior ao do benchmark, além disso seus estudos apontam para uma série de ativos que ele julga mal precificados no mercado. Com base nessas informações é de se esperar que o gestor adote uma estratégia de gestão:
a) Passiva ou indexada.
b) Enhanced Indexing.
c) Ativa.
d) Depende da direção do mercado.
c) Ativa.
Se o gestor acredita que consegue, consistentemente, esse retorno acima do benchmark ele tem um incentivo para seguir uma estratégia Ativa de investimentos. O fato de ele acreditar que os ativos estão mal precificados é um indício ainda maior para ele seguir essa estratégia Ativa.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
O gestor de um plano de pensão de Benefício Definido deve utilizar como benchmark
a) Um benchmark customizado.
b) Um índice de referência como o CDI.
c) O IMA-B.
d) O passivo.
d) O passivo.
Em um plano de pensão de Beneficio Definido o gestor faz a gestão dos ativos para ter caixa suficiente para cobrir os passivos do fundo. Não faz sentido nesse caso utilizar como o benchmark um índice de mercado ou uma customização de benchmark pois o objetivo principal desse fundo é ter caixa para cobrir os passivos.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa
Um gestor de um fundo de investimentos tem uma grande posição de títulos de renda fixa. Ele antecipa que as taxas de juros aumentarão e quer se proteger do risco de taxa de juros. Em relação à duration do fundo, este gestor deve:
a) aumentá-la através de um swap que receberá uma taxa pré e pagará uma taxa pós fixada.
b) diminuí-la através da venda de futuros de taxa de juros.
c) diminuí-la através de um swap que receberá uma taxa pós e pagará uma taxa pré-fixada
d) aumentá-la através da compra de futuros de taxa de juros.
c) diminuí-la através de um swap que receberá uma taxa pós e pagará uma taxa pré-fixada
As taxas de juros estão previstas para aumentar, o que irá diminuir o valor dos ativos (ou passivo) com rendimento fixo. Em um ambiente de aumento das taxas de juros, deve-se diminuir a duration da carteira para que seja menos sensível às mudanças das taxas de juros. Isto pode ser feito através de um swap que recebe uma taxa pós-fixada e paga pré-fixada, ou vendendo contratos futuros de juros. O swap é o método mais indicado porque é mais barato para implementar, comparativamente a contratos futuros. A duration de um swap é determinada pelo que é recebido menos o que é pago: Dswap = Dreceived - Dpay.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
No alinhamento das exposições ao risco de uma carteira de títulos às de um índice de referência, o objetivo de adequar a key rate duration é:
a) melhor atender os fluxos de caixa.
b) fazer os ajustes de convexidade.
c) a proteção de torções na curva de juros.
d) a proteção de queda da taxa de juros.
c) a proteção de torções na curva de juros.
Igualar as durations totais não necessariamente protegerá a carteira contra mudanças no formato da curva de juros. A combinação de algumas key rate durations ao longo da curva de juros dará uma melhor proteção ao fundo às torções na curva de juros.
- Tem um tipo de duration que melhor atende a fluxos de caixa e outro que melhor atende os ajustes de convexidade e proteção contra queda?
Outra duvida: as torçoes podem ser tanto flattening quando steppening?
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Em um Plain Vanilla Swap, um gestor fica ativo na taxa pós-fixada e passivo em prefixada, tendo um banco na outra ponta. Pouco antes da data do “zeramento” da taxa, houve uma inesperada subida nas taxas de juros. Desde então e até a data previamente acertada para o pagamento:
a) O gestor carrega o risco de contraparte e uma obrigação futura.
b) O banco carrega o risco de contraparte e uma obrigação futura.
c) O gestor carrega o risco de contraparte e um direito futuro.
d) O banco carrega o risco de contraparte e um direito futuro.
c) O gestor carrega o risco de contraparte e um direito futuro.
No Plain Vanilla Swap, o gestor e o banco escolheram o vencimento, o montante, a moeda, a taxa prefixada, a taxa pós-fixada e as datas de “zeramento” da taxa e do pagamento. Os direitos do gestor foram atrelados à taxa pós-fixada, enquanto suas obrigações foram prefixadas. Considerando que a taxa de juros pós-fixada aumentou e que somente o montante referente a diferença líquida entre as taxas troca efetivamente de mãos, o gestor obteve não só um direito futuro decorrente da diferença entre as taxas, como também o risco de o banco não honrar sua obrigação como contraparte.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Um investidor deseja imunizar sua carteira de renda fixa a um passivo com valor presente (VP) de $100 MM e Macaulay Duration de 7 anos. Dentre as seguintes carteiras imunizadas, quais as que estão sujeitas, respectivamente, ao maior e ao menor risco de o retorno alvo não ser atingido, no caso de mudanças não paralelas na curva de juros?
Carteiras Estratégia Composição
(VP 100mm)
A Bullet Titulos de 8 e 9 anos
B Lader Titulos de 4 e 7 anos
C Barbell Titulos de 3 e 11 anos
D Barbell Titulos de 2 e 12 anos
a) D e A.
b) D e B.
c) B e C.
d) A e D.
a) D e A.
Uma carteira estará imunizada com a igualdade do valor presente e da Macaulay Duration dos ativos e passivos. Entretanto, ela permanecerá imunizada contra mudança nos juros se a curva de retorno for plana e quaisquer mudança na curva sejam paralelas. Ou seja, se as mudanças não preservarem a forma da curva, o retorno alvo não será mais o retorno mínimo da carteira. Supondo que as taxas de curto prazo diminuam e as de longo prazo aumentem, o valor acumulado das carteiras Barbell seriam inferiores aos acumulados nas carteiras Bullet e Ladder, pois estariam expostas mais tempo às menores taxas de reinvestimento nos fluxos iniciais, bem como expostas mais tempo à variação negativa de preços nos horizontes finais. Dessa forma, a carteira mais sujeita a tais riscos seria a carteira D e a menos exposta seria a carteira A.
- Acho que o ponto aqui é que se a torçao fosse a favor a Barbell seria a melhor, mas tem o risco da torçao ser ao contrário e a Barbell ser a pior, por isso tem o maior risco. E a bullet é a que no cenário de stress performaria melhor. Se conseguisse seria legal fazer todas essas contas para entender.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Um gestor possui um papel que historicamente tem 15bps de spread de crédito e que hoje está com 5bps. Se o gestor espera que o spread volte para os padrões históricos e ele deseja capturar esse ganho e não ter o risco de crédito do emissor, ele deverá:
a) Comprar título e comprar CDS.
b) Vender título e vender CDS.
c) Comprar título e vender CDS.
d) Vender título e comprar CDS.
d) Vender título e comprar CDS.
Se um investidor está esperando que os spreads subam, significa que ficar com o ativo hoje é um mal negócio (ele vai ter um ativo com 5bps de spread quando o mercado inteiro tiver o mesmo ativo com 15 bps de spread). Por outro lado, comprar CDS é um ótimo negócio, porque o investidor está se protegendo de um evento de default mais barato do que a média histórica (ele deveria pagar a diferença entre o spread do CDS e o coupon do CDS que são os 15 bps, e só pagaria os 5 bps atuais). Portanto o melhor a fazer é vender o ativo e comprar o CDS.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Apresenta-se abaixo a indicação de desempenho de dois títulos zero cupom nos últimos meses:
Titulo Prazo Rendimento - Variação 3m - Variação 12m
A 2a 5%a.a. +14bps +25bps
B 10a 10%a.a. +10bps +50bps
Qual o efeito observado na curva de juros que abrange o prazo dos títulos nos últimos 03 e 12 meses, respectivamente?
a) Steepening e Flattening
b) Flattening e Steepening
c) Steepening e Steepening
d) Flattening e Flattening
b) Flattening e Steepening
É possível observar que nos últimos 03 meses a variação das taxas no prazo longo foi inferior a observada nos prazos mais curtos, sendo assim, é defensável considerar que houve um achatamento, ou Flattening, na curva de juros. Entretanto, quando considerados os últimos 12 meses, a variação no prazo mais longo superou a observada no prazo mais curto, o que significa que houve um alargamento da curva, ou steepening, durante o período.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Historicamente a diferença entre os credit spreads de um título, observada entre os mercados de títulos e de Credit Default Swap - CDS é de 20 BPS. Atualmente a diferença caiu para 10 BPS. Nesse caso o investidor deve:
a) Comprar ativo e vender a descoberto CDS.
b) Vender ativo a descoberto e comprar CDS.
c) Comprar os dois.
d) Vender os dois a descoberto.
d) Vender os dois a descoberto.
O investidor pode se aproveitar da disparidade eventual entre as percepções de risco, apostando no retorno da diferença entre os spreads de crédito ao patamar histórico. Ou seja, operar na expectativa de um aumento do credit spread no mercado de títulos e de uma diminuição no mercado de CDS. Neste caso, o gestor poderá obter lucro abrindo posição vendida no título, que tende a se desvalorizar com o aumento do credit spread no mercado de títulos e abrindo posição vendida na proteção do CDS, que tenderá a se desvalorizar com a diminuição do credit spread no mercado de CDS.
- Qual a diferença dessa questão para a outra que tem de CDS nessa prova, que fala o contrário disso? Por no notas também o que a apostila fala do CDS. E eu não entendi também pq o CDS aqui vai se desvalorizar se ele tende a cair.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
A carteira com a mesma duration modificada que geraria a menor perda em um cenário de steepening da curva de juros seria a:
a) Barbel.
b) Ladder.
c) Bullet.
d) Estratificado.
c) Bullet.
Uma curva de juros steepening significa ficando mais alta no longo prazo e pouco se alterando no curto prazo. Cada movimento desse na curva de juros obviamente torna a taxa de reinvestimento incerta, e o gestor deve tentar distribuir os vencimentos dos títulos da carteira em torno do prazo do passivo (individual). Ele pode manter títulos bullet (sem cupons) com vencimentos próximos do prazo do passivo, e com isso o risco de reinvestimento será baixo. As outras estratégias de balanceamento de carteiras de renda fixa são: Ladder (permitir que o investidor de um título crie uma estratégia de reinvestimento em etapas), Barbell (os títulos são comprados em concentração no curto e longo prazos, deixando títulos de médio prazo de fora). Eles normalmente começam em intervalos diferentes, mas todos vencem no mesmo prazo. Estratificação não é uma estratégia de balanceamento de carteira, mas sim uma estratégia de indexação.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Considere as informações abaixo sobre um Credit Forward (contrato a termo de crédito) que a tesouraria de um banco comprou e vendeu no mesmo momento (para clientes diferentes):
Operação Valor Spread
Compra U$ 30mm 436
Venda U$ 30mm 428
Considerando que o valor presente de um ponto base (PV01*) para cada U$ 10.000.000 é R$ 5.400, o resultado aproximado da operação acima é de:
a) ganho de R$ 43.200.
b) ganho de R$ 129.600.
c) perda de R$ 43.200.
d) perda de R$ 129.600.
d) perda de R$ 129.600.
Um contrato a termo sobre um spread de crédito, conhecido como termo de crédito, ou Credit Forward, fornece uma proteção contra um aumento no risco de inadimplência em uma emissão de dívida. Se o Banco compra um Credit Forward com um spread de crédito de 436 e vende a 428, a perda corresponde a 8 bps, já que a proteção comprada foi mais cara que a vendida. Como cada bps vale R$ 5.400 (DV01) em US$ 10 MM, 8 bps valem R$ 43.200 em US$ 10MM. Sendo assim, em US$ 30 MM temos um perda correspondente a 3 x R$ 43.200 = R$ 129.600.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Sobre o Horizon Matching são feitas as seguintes afirmativas:
i) Durante os primeiros anos os passivos são cobertos um a um.
ii) No fim do período o gestor utiliza uma abordagem de duration matching.
iii) A principal vantagem é poder operar o descasamento de duration no curto prazo.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
a) I e II.
O Hozizon Matching é a combinação de uma estratégia de imunização de passivos múltiplos no início com a possibilidade de operar a duration no longo prazo se o gestor quiser. O curto prazo é apenas para servir liquidez para os passivos e o longo prazo onde ocorre as apostas na curva de juros.
- O Horizon Matching oferece os seguintes benefícios em relação às imunizações de passivos múltiplos:
- Fornece liquidez no período inicial.
- Reduz o risco associado com os movimentos não paralelos da curva de juros, que normalmente ocorrem nos primeiros anos.
A principal desvantagem do Horizon Matching é que ele tende a ser mais caro do que a imunização de múltiplos períodos.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Um gestor de renda fixa investe sua carteira em ativos com duration de 7,5 anos. Metade dessa carteira é de um empréstimo para pagamento em 1 ano. A duration dessa carteira é:
a) 6,5 anos.
b) 7,5 anos.
c) 14 anos.
d) 15 anos.
c) 14 anos.
A duration da carteira vai ser uma média ponderada da duration dos ativos e passivos. Nesse caso temos que (7,5 * 100% - 1 * 50%)/50% = 14 anos.
- Por que o denominador divide por 50%? E qual a lógica de multiplicar pelo peso dos ativos (%) e não pelo valor deles a duration?
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
O par de operações que um gestor em 1/1/2020 deve fazer no mercado futuro de juros, se acreditar em um movimento de steepening da curva entre os prazos 1 ano e 3 anos e acreditar em um movimento de alta em toda a curva de juros é:
a) vender 1 contrato Jan 21 e comprar 1 contrato Jan 23.
b) vender 3 contratos Jan 21 e comprar 1 contrato Jan 23.
c) comprar 1 contrato Jan 21 e vender 1 contrato Jan 23.
d) comprar 3 contratos Jan 21 e vender 1 contato Jan 23.
c) comprar 1 contrato Jan 21 e vender 1 contrato Jan 23.
Como o gestor quer ficar posicionado nos movimentos paralelos da curva de juros então ele deve adotar uma estratégia ativa na duration. Se o interesse é ganhar dinheiro com o steepening da curva de 1 ano e 3 anos então o par que satisfaz as duas operações é a compra de 1 contrato para 1 ano e venda de 1 contrato para 3 anos.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Sobre as fontes de retorno são feitas as seguintes afirmativas:
Um gestor que se antecipou ao movimento das taxas de juros e rentabilizou positivamente a carteira fez uma boa gestão de duration
A convexidade de um título é proporcional ao seu risco de crédito.
O gestor que escolheu as debentures que melhor performaram no setor de infraestrutura fez uma boa seleção de setor.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
a) I e II.
Antecipações do movimento de taxas de juros fazem parte da gestão de duration de uma carteira. Quanto maior o risco de crédito de um título, maior será sua convexidade. Escolher os melhores papeis dentre um setor é a seleção de papéis e não de setor.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
Um tesoureiro de uma empresa fez a emissão de uma debênture há vários anos e em 6 meses será o vencimento desse título. Ela foi emitida com uma taxa de 100% CDI e o tesoureiro está preocupado com um possível aumento nas taxas de juros durante esse prazo. O DI na B3 com prazo no vencimento vale 3%. Esse tesoureiro quer fazer o hedge dessa posição, então ele deveria comprar uma call de taxa de juros com o seguinte strike:
a) 2%.
b) 3%.
c) 4%.
d) 5%.
b) 3%.
Se o objetivo do tesoureiro é se proteger no caso de um aumento nas taxas de juros e gostaria de fazer isso via opções então, dentre as alternativas apresentadas, a melhor opção seria com strike 3% pois no strike de 2% ele estaria pagando um premio grande pela proteção de 2 até 3% que é inútil no caso dele. Se optar por strikes muito maiores do que o esperado pode ocorrer da opção não dar exercício e o hedge ser nulo. O melhor caso é comprar com o strike próximo ao valor do futuro.
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II
NÃO representa uma vantagem dos funds of funds:
a) Melhor relação risco e retorno decorrente da diversificação.
b) Centralização dos investimentos por parte do cliente.
c) Menores Taxas.
d) Terceirização das decisões de investimento para profissionais.
c) Menores Taxas.
Gestores de Funds of Funds cobram uma taxa adicional às taxas já cobradas nos fundos. Isto é, quando o investidor coloca dinheiro em um Fund of Fund ele está pagando as taxas do fund of fund e de todos os fundos que o constituem. Portanto, os Funds of Funds possuem taxas maiores, o que é considerado uma desvantagem desse tipo de investimento.
Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos
Um dos principais benefícios de investir em títulos ligados às commodities, tais como ações de empresas produtoras, ao invés de possuir commodities através de contratos futuros, é que:
a) títulos vinculados às commodities podem fornecer rendimentos.
b) o risco de contraparte é menor com títulos vinculados às commodities.
c) há maior liquidez no mercado de títulos vinculados às commodities.
d) apresentam menor risco de mercado.
a) títulos vinculados às commodities podem fornecer rendimentos.
Os títulos ligados a commodities, a exemplo de ações de empresas produtoras, podem fornecer rendimentos, enquanto commodities puras, e seus respectivos contratos futuros, geram retornos através de aumento de preços. Não há evidências suficientes a afirmar que os títulos ligados a commodities são comparativamente mais líquidos ou possuem menor risco de contraparte que os contratos futuros, já que ambos tendem a possuir liquidez e são negociados em bolsa.
Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos
A principal motivação para um investidor passivo em participar no mercado de commodities é que ele oferece:
a) lucros especulativos.
b) hedge contra o risco de inflação.
c) participação na economia real.
d) oportunidade de arbitragem.
b) hedge contra o risco de inflação.
Um investidor passivo está procurando os benefícios da diversificação, uma vez que commodities tendem a ter uma correlação positiva com a inflação. Um investidor ativo está buscando lucros especulativos em períodos de crescimento econômico. Alguns investidores podem considerar o ouro como uma boa conserva de valor, mas não todos os produtos mantêm seu valor ao longo do tempo. Participação na economia real é uma motivação improvável para investimentos em commodities.
Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos
São características comuns de investimentos alternativos:
I. Oferecem diversificação.
II. Alta liquidez.
III. Difícil precificação.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
b) I e III.
As características comuns dos investimentos alternativos são: • Baixa liquidez. Devido à sua falta geral de liquidez, o retorno de investimento alternativos inclui um prêmio de liquidez • Diversificação. A maioria dos investimentos alternativos possui baixa correlação com os retornos de renda variável e de renda fixa. Eles são uma boa ferramenta de diversificação. • Difícil avaliação. É muito difícil avaliar investimentos alternativos devido à falta de transparência e dificuldade de identificar benchmarks apropriados. • Acesso à informação. Mercados de investimentos alternativos são menos eficientes em relação às informações de mercados acionários.
Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos
Para um fundo Event Driven, qual alternativa deve ser tomada pelo gestor que quer aumentar a rentabilidade do investimento e considera duas empresas em processo de aquisição?
a) Comprar a empresa compradora e vender a empresa vendedora;
b) Comprar a empresa vendedora e vender a empresa compradora;
c) Comprar a compradora e comprar a vendedora;
d) Vender a compradora e vender a vendedora;
b) Comprar a empresa vendedora e vender a empresa compradora;
Se a empresa A anuncia que comprará a empresa B, esperamos que a ação da empresa B suba por conta do prêmio pago na aquisição, enquanto a ação da empresa A deve cair, chegando de novo ao valor intrínseco quando forem capturadas as sinergias da aquisição. O gestor pode se aproveitar desse evento comprando ações de B e vender a descoberto as ações de A. Com isso ele ganha dois alfas se a aquisição de fato ocorrer.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
Uma característica que os hedge funds apresentam como uma classe de ativos é que eles normalmente:
a) são altamente alavancadas.
b) buscam retornos absolutos.
c) utilizam algum tipo de estratégia de hedge.
d) buscam eliminar o risco sistemático da carteira.
b) buscam retornos absolutos.
Hedge funds como uma classe de ativos segue um vasto leque de grau de endividamento e estratégias de hedge. A única característica comum a todos é a busca de retornos absolutos.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
São características relacionadas aos closed-end funds:
I. Cotas de closed-end funds são geralmente resgatáveis pelo fundo.
II. Semelhante a ações, cotas de closed-end funds são geralmente comercializados em bolsas.
III. Closed-end funds frequentemente lançam novas cotas para captar mais recursos para o fundo.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e III.
b) II.
c) III.
d) I e II.
b) II.
A afirmativa I é falsa. Cotas de closed-end funds são geralmente comercializadas em mercados secundários, e não são resgatáveis pela companhia. A afirmativa II é verdadeira. A afirmativa III é falsa. Fundos fechados têm capitalização fixa, diferente de fundos abertos.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
ETF - Exchange Traded Funds são fundos:
a) isentos de impostos.
b) que investem em papéis de curto-prazo (menos de um ano) emitidos pelo governo e agências Americanas.
c) que investem em títulos lastreados por financiamentos imobiliários residenciais.
d) que replicam a evolução de um índice.
d) que replicam a evolução de um índice.
Os ETFs – Exchange Traded Funds - são fundos que replicam a evolução de um índice. Esses fundos de investimento em índice com cotas negociadas em bolsa ou mercado de balcão organizado, permitem que os aplicadores adotem novas estratégias de investimento.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
Sobre os Market Neutral Funds, pode-se afirmar que:
a) Investem em empresas que tem tido, e continuarão tendo forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em relação ao mercado.
b) Investem em empresas consideradas subvalorizadas, de alta qualidade mas que, por qualquer motivo, são vistas como desfavoráveis no mercado.
c) Têm como objetivo obter retornos acima dos do mercado com risco abaixo do mercado, através da compra de ações com perspectiva de alta, e operação de hedge com venda a descoberto de um valor equivalente de ações com perspectiva de baixa.
d) Investem em papéis de curto-prazo (menos de um ano) emitidos pelo governo (Treasury Bills) e agências Americanas, assim como bancos e corporações.
c) Têm como objetivo obter retornos acima dos do mercado com risco abaixo do mercado, através da compra de ações com perspectiva de alta, e operação de hedge com venda a descoberto de um valor equivalente de ações com perspectiva de baixa.
A alternativa “A” descreve Growth Funds, a alternativa “B” descreve Value Funds e a alternativa “D”, Money Market Funds.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
Um gestor de carteira estava pesquisando um investimento potencial em Private Equity. A empresa ABC recebeu recentemente a aprovação de patente para uma nova tecnologia, mas ainda não iniciou a produção e comercialização do novo produto. Esta etapa do investimento em Private Equity é denominada
a) first stage.
b) seed stage.
c) second stage.
d) mezzanine.
a) first stage.
Seed financing - fundos para pesquisa e desenvolvimento de novas ideias ou produtos.
Start-up financing - fundos necessários para desenvolver/finalizar o produto e marketing. Tipicamente destinados a empresas que ainda não venderam seus produtos e serviços comercialmente.
First-stage financing - fundos necessários para iniciar produção e vendas.
Second-stage financing - fundos para expansão de uma empresa existente, lucrativa ou não.
Third-stage financing - fundos para grande expansão.
Mezzanine ou Bridge financing - fundos necessários para abertura de capital da empresa (dentro de aproximadamente 1 ano).
- Da para melhorar essa descrição colocando com as minhas palavras.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
Um hedge fund que visa investir em ações e ativos de dívida de empresas emergentes de recuperação de falência pode ser mais bem descrito como um fundo:
a) event driven.
b) global macro.
c) fixed income arbitrage.
d) long/short.
a) event driven.
Um fundo event driven aposta em algum evento específico de uma empresa ou papel, tais como recuperação de falência. Um fundo global macro aposta no rumo de algumas variáveis macroeconômicas, como taxas de juros ou câmbio. Um fundo de arbitragem de risco concentra-se em oportunidades de arbitragem resultantes de fusões e aquisições.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
A empresa A é recém-criada com grande possibilidade de valorização. A empresa B foi criada há 10 e apresenta retornos expressivos, mas sem muito crescimento. Elas podem ser classificadas respectivamente como
a) buy-out e bailout.
b) bailout e buy-out.
c) venture capital e buy-out.
d) buy-out e venture capital.
c) venture capital e buy-out.
A empresa A está no início de sua vida e portanto é potencial alvo de venture capital. Um buyout se dá quando diretores da empresa (Management Buyout) ou investidores (Leveraged Buyout) adquirem uma área de negócio ou a própria empresa. Este pode ser o caso da empresa B na questão porque ela apresenta lucros e é madura. Bailout significa uma injeção de liquidez dada a uma entidade (empresa ou banco) falida ou próxima da falência, a fim de que possa honrar seus compromissos de curto prazo. Este não é o caso de nenhuma das empresas abordadas na questão.
- Colocar aqui as opções possiveis desses tipos de investimentos
Prova 5 - Investimentos Alternativos
São características de hedge funds:
I. Adotam estratégia de investimentos em relação a um benchmark.
II. São regulamentados pela SEC.
III. Apresentam retornos absolutos.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) III.
c) II.
d) II e III.
b) III.
A única afirmativa correta é a III. Os hedge funds não são regulamentados pela SEC e não são fundos referenciados (atrelados a um benchmark). Eles buscam retornos absolutos.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
São similaridades de Closed-End Funds e ETF:
I. Ambos podem ser vendidos abaixo do Net Asset Value (PL) do fundo.
II. Ambos podem ser negociados no mercado secundário.
III. Ambos replicam algum índice de mercado.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
d) I e II.
A afirmativa III está incorreta porque Closed End Funds não necessariamente replicam índices de mercado.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
O valor da cota de fundo mutuo americano, tendo em conta as seguintes informações, é
- Ativos $ 250.000.000
- Passivos $ 25.000.000
- Cotas em circulação 10.500.000
- Taxa de administração 0,75%
a) $ 21,43.
b) $ 23,81.
c) $ 225.000.000.
d) $ 250.000.000.
a) $ 21,43.
O valor patrimonial líquido (Net Asset Value ou NAV) é composto pelos ativos do fundo de investimento menos o seu passivo, dividido pelo número de cotas. NAV = $ 250.000.000 - $ 25.000.000 = $ 21,43 por cota 10.500.000 cotas A taxa de administração já se encontra provisionada no passivo.
Prova 5 - Investimentos Alternativos
Um investidor faz um investimento de $ 1.000.000 em um projeto de venture capital que tem um retorno esperado de $ 5.000.000 no final de quatro anos. O custo de capital é de 10% a.a. Se a probabilidade de falha condicional anual ao longo dos primeiros quatro anos são 10%, 15%, 20% e 15% respectivamente, o VPL esperado do projeto é mais próximo de:
a) $ 366.067.
b) $ 775.834.
c) $ 698.057.
d) $ 785.035.
b) $ 775.834.
Se a probabilidade de falha condicional anual ao longo dos primeiros quatro anos são 10%, 15%, 20% e 15% : 100% - 10% = 90% ou (0,90) 100% - 15% = 85% ou (0,85) 100% - 20% = 80% ou (0,80) 100% - 15% = 85% ou (0,85) A probabilidade de sobreviver por quatro anos é: (0,9) x (0,85) x (0,8) x (0,85) = 0,52. O valor esperado do retorno em quatro anos é 0,52 x ( 5.000.000,00) = $ 2,6 milhões. 2.600.000.
VPL = - 1.000.000 + 2.600.000 / 1,10^4 = $ 775.835
Prova 5 - Investimentos Alternativos
Seu primo Joaquim pediu para você ser fiador do aluguel de um imóvel. Por conta da amizade com o seu primo, você aceitou este compromisso. Logo em seguida, você se arrependeu e acabou enviando uma carta registrada para as partes envolvidas encerrando o seu compromisso. Durante qual prazo você continua sendo responsável pelo aluguel do imóvel?
a) Pelo prazo de 30 dias.
b) Pelo prazo de 60 dias.
c) Pelo prazo de 120 dias.
d) Até o término do contrato, porque o compromisso já foi assumido.
c) Pelo prazo de 120 dias.
Um fiador poderá solicitar o encerramento do seu compromisso. No entanto, ele continuará respondendo pela fiança durante o prazo de 120 dias.
Prova 5 - Imóveis
Acerca de veículos para investimento em imóveis:
I. Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) não são um veículo para investimento em imóveis, porque FIPs investem em participações societárias.
II. Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) administradas por profissionais e com um patrimônio líquido acima de R$ 200 milhões devem possuir pelo menos 5 ativos no seu portfolio.
III. Incide Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre doação de cotas de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), sendo que a alíquota depende do domicílio do doador.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) III.
d) III.
Afirmativa I está incorreta. FIPs podem investir em empresas cuja atividade principal seja a compra e venda de imóveis e, portanto, podem ser um veículo para o investimento em imóveis. Afirmativa II está incorreta. Não existe exigência de um número mínimo de ativos para fundos imobiliários de qualquer porte. Afirmativa III está correta. Cotas de FII são consideradas um bem móvel e incide ITCMD segundo a alíquota determinada pelo domicílio do doador
Prova 5 - Imóveis
Um fundo imobiliário focado em galpões industriais pagou a título de dividendos nos últimos 12 meses R$ 9,0/cota. Dado que o atual preço por cota é de R$ 140 e é esperado um resultado operacional líquido por cota de R$ 9,6/cota, qual é o cap rate do fundo imobiliário?
a) 6,43%.
b) 6,86%.
c) 13,29%.
d) 14,58.
b) 6,86%.
O cap rate do fundo imobiliário pode ser obtido dividindo o resultado operacional líquido por cota (R$ 9,6) pelo preço por cota (R$ 140,0). O cap rate reflete o retorno exigido menos o crescimento esperado do resultado operacional líquido pelos investidores. O dividend yield pode ser obtido dividindo os dividendos recebidos nos últimos 12 meses (R$ 9,0) pelo valor por cota (R$ 140,0). Ou seja, o dividend yield é uma medida do retorno aos investidores e o cap rate reflete o retorno exigido e o crescimento esperado do resultado operacional líquido por investidores.
Prova 5 - Imóveis
Um investidor deseja comprar um imóvel para sua aposentadoria, daqui 15 anos. Ele estima que o imóvel custará R$ 3 MM. A inflação projetada para o período é de 2% a.a e a taxa de juros nominal na aplicação é de 7% a.a. Nesse caso, o investidor deverá ter hoje aproximadamente:
a) R$ 1.463.824.
b) R$ 1.443.051.
c) R$ 1.244.735.
d) R$ 1.301.010.
a) R$ 1.463.824.
O primeiro passo é montar o fluxo de caixa da questão, e achar a taxa de juros real (descontando a inflação). Como juros se acumulam mês em cima de mês, não podemos simplesmente fazer 7% - 2%=5%. O correto é fazer exponencial, ou seja, 1.07/1.02 = 4.90%. Essa é a taxa de juros que vamos usar no cálculo. Na HP-12 C imputamos os seguintes dados: n=15 i=4,9 FV=3.000.000 e pedimos PV. PV = -1.463.824,23 (alternativa a)
Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation
Se o retorno bruto com aluguéis de uma laje comercial vale R$ 2.000.000 e os seguintes dados estão disponíveis: Depreciação R$ 300.000, Vacância 8%, Custos Administrativos R$ 150.000. Se outra laje cujo NOI de R$ 400.000 foi vendida na mesma região por R$ 4.000.000, o valor deste imóvel será:
a) R$ 13.900.000.
b) R$ 16.900.000.
c) R$ 19.900.000.
d) R$ 21.900.000.
b) R$ 16.900.000.
O Net Operating Income (NOI, em inglês) equivale a um EBITDA de um imóvel, é a receita de aluguel se estivesse todo ocupado + receitas alternativas (publicidade, academia, etc.) –vacância – calotes – despesas de manutenção. A depreciação não entra nessa conta. No caso em questão o NOI seria 2.000.000-160.000-150.000=1.690.000 Se outra laje de NOI 400.000 foi vendida por 4.000.000 significa que o Cap rate usado foi 10%. Aplicando esse mesmo cap rate aqui, temos que o NOI é 1.690.000/10%=16.900.000.
Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation
Qual é o NOI para um prédio de escritórios, calculado com os seguintes dados:
- A receita bruta de aluguel $ 250.000
- Vacância e perdas estimadas de 7% Impostos e seguros de $ 18.000
- Serviços de manutenção $ 21.000 e depreciação $ 20.000
a) $ 173.500.
b) $ 193.500.
c) $ 199.000.
d) $ 211.000.
b) $ 193.500.
NOI é o rendimento bruto menos taxa de vacância, despesas, impostos, seguros e manutenção. Depreciação não é um fator, pois presume-se que a manutenção adequada vai manter o imóvel em seu estado atual. O cálculo é: $250.000- ($ 250.000 x 7%) - 18.000 $ - 21.000 $ = $ 193.500.
Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation
O método de avaliação imobiliária que atribui ranking quantitativo de características de uma propriedade para uso em um modelo de regressão é denominado método de:
a) Custo.
b) NOI.
c) Comparativo de vendas.
d) Renda.
c) Comparativo de vendas.
A estimativa hedônica de preços é uma variação do método de comparação das vendas que usa transações recentes como referência para estimar o valor de mercado. O método de custo considera apenas o que custaria hoje para reconstruir as melhorias em uma propriedade. O método de renda avalia uma propriedade com base em uma estimativa do seu rendimento futuro. Características únicas são quantificadas e os preços de venda recentes são colocados em uma regressão que determina um valor de referência de cada uma das características e quanto cada um desses fatores contribui, em média, para o valor de um imóvel.
- Métodos de Precificação de Imóveis
- Custo: valor determinado pelo custo de reposição de melhorias + valor do terreno
- Comparativo de Vendas ou Precificação Hedônica de Imóveis: utiliza preço de imóvel similar ou negociado recentemente (muito usado pelos corretores)
- Net Operating Income (NOI) ou renda: Modelo do Adilon. Aluguel Líquido / Taxa de Desconto
- Discount Cash Flows (DCF): O VPL de um investimento é o VP dos fluxos futuros após impostos, descontados à taxa de retorno exigida pelo investidor, menos a parcela já quitada do investimento
Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation
O retorno time-weighted mede o retorno:
a) por unidade de moeda.
b) sobre o investimento médio no período.
c) total durante o período.
d) por unidade de tempo.
a) por unidade de moeda.
O retorno time-weighted é o retorno por unidade de moeda, pois é definido como a taxa de crescimento acumulada de uma unidade de dinheiro inicialmente investida na conta.
Prova 5 - Medição De Desempenho
Um investidor obtém um retorno money weighted de 5,7% a.m. Sabendo que seu saldo inicial era R$700 no dia 1 de maio, e que no dia 1 de junho ele aportou mais R$ 600. O saldo final na conta do investidor, no dia 1 de julho, será:
a) R$1.550,20.
b) R$1.312,75.
c) R$1.711,34.
d) R$1.416,27.
d) R$1.416,27.
O retorno money weighted é equivalente a TIR do investimento levando em conta todo o fluxo de caixa. O cálculo money weighted iguala o valor presente dos fluxos de entrada ao valor presente dos de saída. Dessa forma temos: 〖PV〗_inflows = 〖PV〗_outflows 700 + 600/( 1+0,057)^1 = FV/( 1+0,057)^2 FV = 1.416,27.
Prova 5 - Medição De Desempenho
Um investidor comprou R$ 50.000,00 mil em quotas do Fundo XYZ no momento T0. Como dispunha de mais liquidez e considerava o Fundo XYZ um bom negócio, o investidor decidiu comprar mais R$ 7.000,00 em quotas em T1. O valor do investimento total em T1 era de R$ 60.000,00. O mercado inverteu a tendência de alta e o fundo começou a perder competitividade frente as demais opções de investimento. No momento T2, o investidor decidiu vender todas as quotas. O preço obtido foi de R$ 58.500,00.
O retorno time-weighted desse investimento foi de:
a) 2,71%.
b) 3,35%.
c) 4,15%.
d) 5,12%.
b) 3,35%.
Resposta B) 3,35%. O retorno do fundo no período pode ser calculado da seguinte maneira: TWRR = [(1 + RSP1) x (1 + RSP2) x … x (1 + RSPn)] - 1 Quando os fluxos ocorrerem no final do período: RSP = (MV1 - CF – MV0) / MV0 Onde: RSP = taxa de retorno do subperíodo MV1 = valor final da carteira no subperíodo MV0 = valor inicial da carteira no subperíodo CF = fluxo de caixa observado no subperíodo No problema temos: TWRR = {[(60.000-7.000)/50.000] x [(58.500/60.000)]} - 1 TWRR = 1,0335 - 1 = 0,335 = 3,35%
Prova 5 - Medição De Desempenho
O retorno money-weighted mede o:
a) retorno médio do investimento no período.
b) retorno total durante o período.
c) retorno por unidade de moeda doméstica.
d) retorno ponderado pelos fluxos de caixa externos.
a) retorno médio do investimento no período.
A medida de retorno money-weighted mede o retorno médio do investimento durante um período de tempo específico. Ela utiliza o conceito de taxa interna de retorno (TIR).
Considere as seguintes afirmativas sobre o retorno time-weighted:
I. pode ter altos custos e propenso a erros.
II. é similar à taxa interna de retorno.
III. é mais apropriado para um gestor que não pode controlar quando os fluxos de entrada e saída do fundo ocorrerão.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
b) I e III.
O retorno time-weighted não é similar à taxa interna de retorno, mas sim o retorno money-weighted. As outras afirmativas são características do retorno time-weighted.
Prova 5 - Medição De Desempenho
Qual dos seguintes dados não é exigida para a macro atribuição de desempenho?
a) Alocação tática de ativos.
b) Os retornos da carteira benchmark.
c) Os retornos do fundo, as avaliações e fluxos de caixa externos.
d) Política de alocação.
a) Alocação tática de ativos.
Existem três principais inputs para a macro atribuição de performance: 1) política de alocação 2) os retornos da carteira benchmark. 3) os retornos do fundo, as avaliações e fluxos de caixa externos.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
O impacto do survivorship bias sobre o uso de universo de gestores como benchmark pode ser descrito como:
a) Os fundos com performance consistentemente baixa são encerrados, os fundos sobreviventes diminuem em número tal que, em um curto período de tempo, o número de fundos é muito pequeno para ser usado como um benchmark válido.
b) Os gestores com performance baixa são eliminados, os fundos com baixa performance não sobrevivem e a mediana terá um viés para cima.
c) Os gestores com performance baixa que são mantidos, os fundos com baixa performance permanecem no benchmark e a mediana terá um viés para baixo.
d) Um viés para baixo causado no benchmark devido ao baixo número de gestores que sobrevivem os mercados.
b) Os gestores com performance baixa são eliminados, os fundos com baixa performance não sobrevivem e a mediana terá um viés para cima.
As contas com baixa performance não sobreviverão e a mediana terá um viés para cima.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
Usando os seguintes dados, o desempenho do gestor é melhor descrito em:
- Retorno do gestor = 7,6%
- Retorno do Benchmark = 6,2%
- Índice de retorno do mercado = 8,8%
a) o gestor gerou um retorno excedente de uma gestão ativa, mas não de estilo.
b) o gestor gerou um retorno excedente de estilo e de gestão ativa.
c) o gestor gerou um retorno excedente de estilo, mas não de uma gestão ativa.
d) o gestor não gerou um retorno excedente de estilo e de gestão ativa.
a) o gestor gerou um retorno excedente de uma gestão ativa, mas não de estilo.
O gestor recebeu um retorno excedente de uma gestão ativa, onde o retorno ativo é o retorno do gestor menos o retorno de benchmark (7,60% - 6,20% = 1,40%). O gestor não gerou retorno de estilo, onde o retorno do estilo é o retorno de benchmark menos o retorno do mercado (6,20% - 8,80% = -2,60%).
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
Um Fundo Multimercado possui as seguintes características:
Classe Peso no Peso no Retorno Retorno
de ativos Fundo Bench Fundo Bench
Ação 0,625 0,500 9,85 8,64
Renda Fixa 0,250 0,333 5,34 5,92
Caixa 0,125 0,167 2,38 2,47
O retorno adicional gerado pela atribuição setorial é:
a) 0,485%.
b) 0,600%.
c) 0,291%.
d) 0,578%.
a) 0,485%.
O retorno total do benchmark = 6,705% (0,58,64 + 0,335,92 + 0,1672,47). O efeito setorial = Σ [peso fundo – peso benchmark)(retorno setorial benchmark - retorno total benchmark)] = [(0,625-0,500)(8,64-6,705)] + [(0,250-0,333)(5,92 - 6,705)] + [(0,125-0,167)*(2,47-6,705)] = 0,485%.
- Tentar trazer para cá todas as contas que tem nessa aula, quais são as possibilidades e aprender os motivos delas, como faz e as diferenças.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
Durante a análise de micro atribuição do desempenho do gestor de um fundo, o analista considera os seguintes dados:
Peso do setor na carteira: 9%
Peso do setor no benchmark: 7%
Retorno do setor na carteira: 4%
Retorno do setor no benchmark: 3%
Retorno do benchmark: 0,2%
Com base nesses números, a rentabilidade intrasetorial seria:
a) 0,020%.
b) 0,070%.
c) 0,056%.
d) 0,064%.
b) 0,070%.
retorno de seleção intrasetorial = 0,07 [0,04-0,03] = 0,07%
- Entender essa conta
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
A tabela abaixo resume a análise de atribuição de desempenho de dois gestores de renda fixa de um fundo no ano passado:
- A B Bench
Efeito tx juro - esperado 0,48 0,48 0,48
Efeito tx juro - inesperado 0,64 0,64 0,64
Gestão de duration 0,22 -0,11 0,00
Gestão de convexidade -0,10 -0,10 0,00
Gestão na curva de juros 0,08 0,23 0,00
Gestão setorial -0,12 1,23 0,00
Gestão selec títulos 0,18 -0,16 0,00
Gestão de negociação 0,07 0,10 0,00
Retorno total 1,45 2,31 1,12
O gestor A afirma que sua estratégia é superar o índice através de uma gestão ativa de taxa de juros e seleção de títulos. Já o gestor B afirma que sua estratégia é imunizar a carteira contra a exposição à taxa de juros para gerar alfa positivo através da seleção de títulos.
Considerando os dados da tabela acima, os desempenhos positivos dos gestores A e B, respectivamente, podem ser atribuídos principalmente as suas estratégias de gestão conforme indicado por eles?
a) Sim para ambos.
b) Não para ambos.
c) Sim e Não.
d) Não e Sim.
c) Sim e Não.
A Gestão de ativos do gestor A ultrapassa o valor do benchmark em 33 bps. A gestão da taxa de juros gerou 20bps (22bps - 10bps + 8bps) e a seleção de títulos 18bps. Trata-se de um total de 38bps. O gestor B ultrapassa o retorno do benchmark em 119bps. A imunização a exposição à taxa de juros acrescentou 2 bps e a seleção de títulos reduziu o desempenho por 16bps, um impacto total de 14bps. Claramente o gestor B não obteve o alfa através do seu objetivo declarado, uma vez que a maior contribuição veio da seleção setorial.
- O que tem que olhar melhor aqui é que tem um nome para o combo de soma de juros e de seleção, qual é esse nome e como está descrito isso aqui. Eu achei que era para somar, mas pelo menos a seleção de titulos é só uma linha nesse caso.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
Considere as seguintes informações sobre um fundo de ações bem diversificado durante o último ano.
Peso Retorno Ativos Fundo Bench Fundo Bench Large Cap 0,50 0,35 14% 15% Mid 0,30 0,40 19% 12% Small 0,20 0,25 8% 18%
Usando a análise de atribuição da carteira, qual é o efeito total da gestão de ativos para o fundo?
a) -0,25%.
b) -0,40%.
c) 0,40%.
d) 0,25%.
a) -0,25%.
Efeito total = RP - Rb RP = (0,5 × 14) + (0,30 × 19) + (0,20 × 8) = 14,30 Rb = (0,35 x 15) + (0,40 x 12) + (0,25 × 18) = 14,55 Efeito total = 14,30 - 14,55 = -0,25%
- Tem que entender como faz essa conta e se ela é a mesma dos outros exercicios.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
O método de cálculo do retorno ativo do gestor mais adequado é obtido pelo retorno:
a) do mercado menos retorno do benchmark.
b) da carteira menos o retorno do mercado.
c) da carteira menos o retorno do benchmark.
d) do mercado menos retorno da carteira.
c) da carteira menos o retorno do benchmark.
O retorno ativo do gestor é o retorno da carteira menos o retorno do benchmark, considerando que o benchmark escolhido seja adequado para o estilo do gestor.
*É importante ter entendido esse conceito, a gestão ativa é superar o retorno do Benchmark. Bater o mercado é outra coisa, até tem que ver o que é.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
Sobre a macro e micro atribuição de resultados são feitas as seguintes afirmativas:
I. A macro atribuição de performance é feita pelo patrocinador do fundo.
II. A alocação em classes de ativos no nível macro é considerada uma estratégia ativa de gestão.
III. Se o gestor alocou um percentual menor da sua carteira em um setor que performou pior que o benchmark então essa estratégia foi positiva para o retorno do fundo.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II.
b) I e III.
A macro atribuição de performance é feita pelo patrocinador do fundo, quem tem a decisão de investir em vários gestores. Quando se fala em alocação de classes de ativos é considerada uma estratégia passiva, apenas divide-se o dinheiro entre as classes em uma proporção igual a cada benchmark. Se na micro atribuição um gestor fez uma alocação menor em um setor que não teve uma boa performance então esse gestor teve uma decisão acertada.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
O fator abaixo que não consegue ser medido em uma atribuição de desempenho de um gestor de renda fixa é:
a) gestão de taxas de juros.
b) gestão de setores.
c) efeito de negociações.
d) seleção de títulos.
c) efeito de negociações.
Todo o retorno de um gestor de Renda Fixa que não é atribuído pela Gestão de taxas de juros, setores ou escolha de títulos é dito efeito de negociação. Para encontrar o retorno atribuído a esse fator devemos pegar o retorno total e tirar o retorno atribuído aos três fatores anteriores.
Prova 5 - Atribuição De Desempenho
O método mais adequado para calcular o retorno ativo de um gestor é o:
a) retorno do mercado menos o retorno do benchmark.
b) retorno da carteira menos o retorno do mercado.
c) retorno da carteira menos o retorno do benchmark.
d) retorno do mercado menos o retorno da carteira.
c) retorno da carteira menos o retorno do benchmark.
O retorno ativo do gestor é o retorno da carteira menos o retorno do benchmark, onde o benchmark é adequado ao estilo do gestor.
*Retorno da gestão ativa é o retorno da carteira menos o retorno do bench.
O retorno de estilo é o retorno do bench menos o retorno do mercado.
Prova 5 - Mensuração De Retorno
O Índice Sharpe é corretamente definido como uma medida de:
a) excesso de retorno ganho em relação ao seu risco sistêmico.
b) excesso de retorno ganho em relação ao seu risco total.
c) retorno ganho em relação ao seu risco total.
d) retorno ganho em relação ao seu risco sistêmico.
b) excesso de retorno ganho em relação ao seu risco total.
O índice de Sharpe é definido como o retorno excedente do fundo (de retorno do fundo menos a taxa livre de risco), dividido pelo risco total (desvio padrão).
Prova 5 - Mensuração De Retorno
A medida de desempenho mais adequada para um investidor que deseja minimizar o seu risco de tracking é:
a) Índice Treynor.
b) Information Ratio.
c) Alfa de Jensen.
d) Índice Sharpe.
b) Information Ratio.
O Information Ratio é o retorno excedente do gestor (em relação ao retorno de um benchmark) dividido pelo desvio padrão dos retornos excedentes.
Como ele mede o risco e retorno em relação a um benchmark, este seria o índice mais adequado quando a minimização do risco de tracking é importante.
*O Sharpe nada mais é do que um IR em que o benchmark é a taxa livre de risco: (Ra - TRL) / Dpa. Isso porque o desvio padrão da taxa livre de risco é zero.
- Alfa: Retorno do fundo - CAPM
- Sharpe: (Retorno do fundo - Ativo livre de risco) / Desvio Padrão
- Treynor: Sharpe, mas beta ao invés de desvio padrão, ideal para componentes de uma carteira diversificada ou ativos individuais.
- Modigliani: a entender
- Information ratio: (Retorno do ativo - Retorno do bench) / Delta desvio padrão entre ativo e bench.
Prova 5 - Mensuração De Retorno
Um indicador de retorno ajustado pelo risco sistêmico é denominado:
a) Índice Treynor.
b) Information Ratio.
c) Índice de Modigliani.
d) Índice Sharpe.
a) Índice Treynor.
O índice Sharpe, information ratio e M2 utilizam o desvio padrão como medida de risco. O índice Treynor utiliza o beta.
Prova 5 - Mensuração De Retorno
Suponha que duas carteiras têm o mesmo retorno médio e o mesmo desvio padrão de retorno, porém a carteira A tem um beta maior do que a carteira B. Pode-se afirmar que o índice de Sharpe da carteira A:
a) É maior do que o da carteira B.
b) É o mesmo da carteira B.
c) É menor do que o da carteira B.
d) Não é possível afirmar.
b) É o mesmo da carteira B.
O Sharpe não utiliza Beta. Como o retorno é o mesmo e o Desvio Padrão também é o mesmo, o Sharpe será o mesmo, independentemente do Beta.
Prova 5 - Mensuração De Retorno
Para medir o desempenho de um ativo em relação ao risco do mercado, o melhor índice seria o:
a) Information Ratio.
b) Sharpe.
c) M2.
d) Alpha de Jensen.
d) Alpha de Jensen.
O único índice listado nas alternativas que usa o risco de mercado (Beta) como referência é o Alpha de Jensen. Os demais utilizam o desvio padrão.
Prova 5 - Mensuração De Retorno
Dados os riscos, retornos e taxa livre de risco = 8%, qual alternativa aloca corretamente o fundo com maior para a menor performance ajustada ao risco?
Retorno Desvio Padrão x 20% 8% y 10% 2% z 18% 7%
a) Z > Y > X.
b) X > Y > Z.
c) Y > X > Z.
d) X > Z > Y.
d) X > Z > Y.
Cálculo dos índices Sharpe de cada fundo: X = (20-8) /8 = 1,5 Y = (10-8) /2 = 1 Z = (18-8) /7 = 1,42
Prova 5 - Mensuração De Retorno
Uma ação com retorno anual de 21% possui um risco total de 8% e beta de 4. Se a taxa livre de risco for 6%, o Índice de Treynor desta ação será:
a) 1,87.
b) 2,50.
c) 2,62.
d) 3,75.
d) 3,75.
O índice de Treynor utiliza a seguinte fórmula: Treynor = (Retorno do Ação – TLR) / beta da ação. Treynor = (21 – 6) / 4 = 3,75.
Prova 5 - Mensuração De Retorno
Um analista reuniu as seguintes informações sobre o desempenho de um fundo de investimento e o Ibovespa durante o mesmo período de tempo.
Fundo de Ações Ibovespa Retorno -12% 16% Desvio Padrão 15% 19% Beta 1,18 1,00 Taxa livre de risco = 6,00%
A diferença entre os Índices de Sharpe do fundo de ações e do Ibovespa é aproximadamente:
a) +0,68.
b) - 0,68.
c) +1,72.
d) – 1,72.
d) – 1,72.
O fundo de Ações: (-0,12 - 0,06) / 0,15 = -1,20 O Ibovespa: (0,16 - 0,06) / 0,19 = 0,52 O fundo é -1,2 - (0,52) = - 1,72
Prova 5 - Mensuração De Retorno
O uso da medida stress test é mais indicado para:
a) Medir o risco de ativos com retornos históricos atípicos.
b) Validar o Var.
c) Medir possíveis perdas em cenários de movimentos bruscos.
d) Validar o backtesting.
c) Medir possíveis perdas em cenários de movimentos bruscos.
O stress test é usado para compensar a deficiência do VaR e outras medidas de dispersão (desvio-padrão e variância), principalmente em cenários com movimentos bruscos.
- Entender o que é VAR e como valida-se ele, como valida-se o backtesting (se é que isso faz sentido). E se tem algo que seja usado para medir o risco de retornos com histórico atípico.
Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco
Quando o desempenho de uma carteira de títulos corporativos é comparado a um índice de títulos relevante, o seu tracking error será:
a) pequeno se o retorno da carteira se aproxima do retorno do índice.
b) pequeno se o retorno da carteira for substancialmente menor que o retorno do índice.
c) pequeno se o retorno da carteira for substancialmente maior que o retorno do índice.
d) grande se o retorno da carteira se aproxima do retorno do índice.
a) pequeno se o retorno da carteira se aproxima do retorno do índice.
O tracking error ocorre quando o retorno da carteira de títulos desvia do retorno do índice de títulos. O desvio maior significa maior tracking error (descolamento).
Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco
O Value at Risk (VaR) de uma carteira, com 95% de confiança, medido através de uma série de retornos diários em 20 dias, é R$ 1.000,00. Isto indica que esta carteira tem:
a) 95% de possibilidade de perder mais de R$ 1.000,00 por dia em sua posição.
b) 5% de possibilidade de perder até R$ 1.000,00 em 20 dias.
c) 95% de possibilidade de perder até R$ 1.000,00 por dia em sua posição.
d) 5% de possibilidade de perder mais de R$ 1000,00 após 20 dias.
c) 95% de possibilidade de perder até R$ 1.000,00 por dia em sua posição.
Isto indica que este ativo tem 5% de chance de perder mais de R$1.000,00 em um único dia, com base num histórico de 20 dias.
Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco
A medida de VaR de uma carteira aumentará se o intervalo de confiança usado:
a) Aumentar e diminuir o prazo.
b) Aumentar e aumentar o prazo.
c) Diminuir e diminuir o prazo.
d) Diminuir e aumentar o prazo.
b) Aumentar e aumentar o prazo.
A medida de VaR é diretamente proporcional ao horizonte de tempo (o VaR de uma semana será maior do que o de um dia) e diretamente proporcional ao intervalo de confiança (o VaR com um intervalo de confiança de 99% será maior que um intervalo de confiança de 95%)
- Eu não entendi o que é o VAR, achei que era tipo o valor que eu poderia perder, mas se fosse isso seria menor com um intervalo de confiança maior.
Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco
As seguintes medidas utilizam o desvio padrão como medida de risco:
I. Índice Sharpe.
II. Tracking error.
III. Erro Quadrático Médio.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) II.
c) II e III.
d) I e II.
d) I e II.
Índice Sharpe usa desvio padrão no seu denominador. Tracking error é definido como desvio padrão da diferença entre os retornos da carteira e do benchmark em função de uma gestão ativa. O Erro Quadrático Médio é a média das diferenças entre os retornos de uma carteira e os retornos de seu benchmark, ao quadrado. Portanto apenas I e II estão corretas.
- Colocar aqui a definição de Tracking Error e Erro Quadrático Médio. Tipo como eu sei que sharpe é (Retorno Mercado - TLR) / desvio padrão, o que são os outros 2?
Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco
Para limitar a desvalorização de suas ações, o investidor deve fazer uma ordem stop loss de:
a) Compra será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a preço igual ou menor que o preço determinado.
b) Compra será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a preço igual ou maior que o preço determinado
c) Venda será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou menor que o preço determinado.
d) Venda será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou maior que o preço determinado.
c) Venda será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou menor que o preço determinado.
Ordem Stop: o investidor determina o preço mínimo a partir do qual a ordem deve ser executada; • ordem stop de compra - será executada quando, em uma alta de preços, ocorrer um negócio a preço igual ou maior que o preço determinado; • ordem stop de venda - será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou menor que o preço determinado.
Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco
O Value at risk (VAR) é muito utilizado porque:
a) tem um método bem definido para o cálculo.
b) é uma medida simples e de fácil compreensão.
c) considera eventos extremos.
d) não costuma falhar em momentos de grande oscilação no mercado.
b) é uma medida simples e de fácil compreensão.
VaR é uma medida de fácil compreensão, embora existam muitas formas de calculá-la. Por sua vez, ele não considera todos os eventos extremos, justamente pelo fato de trabalhar com intervalos de confiança e, portanto, costuma falhar em momentos de grande oscilação no mercado.
Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco
Quando duas contrapartes têm obrigações uma com a outra, o processo que potencialmente reduz o risco de crédito de uma contraparte a zero e reduz o risco de crédito da outra, é denominado:
a) Netting.
b) Marcação a mercado.
c) Colaterização.
d) Garantias
a) Netting.
Pelo netting, uma parte receberá apenas a diferença dos valores de cada posição. Portanto,apenas a contraparte que tem um pagamento a receber tem um risco de crédito.
Prova 5 - Gestão De Risco II
Uma varejista de eletrodomésticos vende parcelado em até 10x mas exige avalista. Historicamente 5% das operações à prazo ficam inadimplentes. Por conta do avalista, a taxa de recuperação dado a inadimplência vem sendo acima da média do setor ou 40%. Uma auditoria recomenda que a empresa passe a considerar a perda esperada nas vendas a prazo e realize uma provisão por perdas no resultado do exercício. Considerando a taxa de inadimplência histórica como probabilidade de default, a taxa de recuperação histórica e exposição dado o default de 100%, qual das alternativas abaixo reflete melhor a taxa de perda esperada em vendas parceladas?
a) 2,00%
b) 3,00%
c) 5,00%
d) 60%
b) 3,00%
O loss given default LGD é o quanto o concedente tipicamente perde do valor em aberto para operações que ficaram inadimplentes. O LGD é igual a 1- RR e, neste caso, será de 60%. A probabilidade de default é de 5%. A taxa de perda esperada pode ser definida como a probabilidade de default PD x LGD. A taxa de perda esperada neste caso será de 60% x 5% = 3%.
- A conta eu fiz certo, mas da para tentar entender qual a raiz dessa conta aqui.
Prova 5 - Gestão De Risco II
É um tipo de risco de mercado o risco:
a) operacional.
b) de contraparte.
c) de taxa de juros.
d) de contabilidade.
c) de taxa de juros.
Os três tipos de risco de mercado são: taxas de juro, taxas de câmbio e preços de ações.
- Colocar aqui a lista de riscos, tem risco de mercado e risco do que mais e quais são os tipos de riscos de cada uma das “classes”?
Prova 5 - Gestão De Risco II
O valor presente e de face de um título é R$ 1.000,00. Considere uma empresa com nível de crédito arriscado, sendo que possui 70% de chance de honrar o título e, caso o título não seja honrado, a empresa pagará 30% do valor do título. Qual o valor esperado deste título?
a) R$ 700,00.
b) R$ 730,00.
c) R$ 790,00.
d) R$ 1.000,00.
c) R$ 790,00.
O valor esperado do título é a média ponderada dos dois cenários (empresa honra e não honra o título), como segue abaixo: E(título)=0,701.000 + 0,30(0,30*1.000) = 790
Prova 5 - Gestão De Risco II
Um gestor de um fundo de renda fixa foi oferecido uma debênture subordinada e uma debênture com garantia real de um mesmo emissor e com os mesmos prazos. A debênture subordinada oferece um spread de 4% e a debênture com garantia real um spread de 3%. O emissor recebeu um rating internacional de A. Emissores com rating internacional A tipicamente apresentam uma probabilidade de default de 3% para o prazo das debêntures. O Loss Given Default LGD típico de uma debênture subordinada é de 100% e de uma debênture com garantia real é de 20%. O investidor deveria adquirir a debênture ____________ e o prêmio de risco do spread desta debênture é de aproximadamente __________. Assinale a alternativa abaixo que melhor preenche as lacunas.
a) Subordinada, 1%
b) Com garantia real, 0%
c) Com garantia real, 1%
d) Com garantia real, 2,4%
d) Com garantia real, 2,4%
A perda esperada é a probabilidade de default PD X loss given default LGD. A perda esperada da debênture subordinada é de 3% e da debênture com garantia real é de 0,6%. O prêmio de risco do spread é igual a (1+spread)/(1+PE) -1. O prêmio de risco do spread corresponde a uma margem de segurança da operação, que pode ser usada para cobrir eventuais perdas acima da perda esperada. Portanto, o prêmio de risco é de aproximadamente 1% para a debênture subordinada e de 2,4% para a debênture com garantia real. A debênture com garantia real oferece um prêmio de risco maior, tem mais garantia e menos risco que a debênture subordinada. Portanto, devemos adquirir a debênture com garantia real.
Prova 5 - Gestão De Risco II
As seguintes variáveis podem ajudar no controle do risco de liquidez dos ativos:
I. Tamanho da posição em um determinado ativo em relação ao seu volume médio diário negociado.
II. Horizonte de liquidação da posição.
III. Bid/ask spread do ativo.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) I, II e III.
d) I, II e III.
Risco de liquidez refere-se a uma variação desfavorável de retorno devido à falta de negociabilidade de um instrumento financeiro por preços alinhados com vendas recentes. Em outras palavras, seria o risco de não se conseguir vender um ativo rapidamente a um preço justo por falta de demanda (baixa liquidez). Todos os fatores acima influenciam o risco de liquidez de uma posição.
- Dúvidas:
- O que é Bid/ask spread do ativo?
Prova 5 - Gestão De Risco II
Qual a metodologia de VaR é a mais sujeita ao risco de modelo?
a) Simulação Monte Carlo.
b) Paramétrico.
c) Variância/covariância
d) Simulação Histórica.
a) Simulação Monte Carlo.
A simulação de Monte Carlo está sujeita ao risco do modelo.
Prova 5 - Gestão De Risco II
A melhor maneira de resolver as diferenças entre a abordagem de stress test e VaR para o requerimento de capital é:
a) Ignorar a abordagem VaR, uma vez que desconsidera os eventos extremos.
b) Integrar as duas abordagens utilizando um algoritmo de otimização.
c) Usar ambas as abordagens e use o maior dos dois requisitos de capital.
d) Ignorar a abordagem stress test, uma vez que desconsidera os eventos normais.
c) Usar ambas as abordagens e use o maior dos dois requisitos de capital.
Onde o teste de stress é fraco, a abordagem do VAR é forte, e vice-versa. Uma maneira possível combinar as duas abordagens seria calcular as necessidades de capital usando cada método e, em seguida, usar o maior dos dois valores. Isso garante que a exigência de capital atenda às necessidades de ambas as abordagens.
Prova 5 - Gestão De Risco II
O valor presente e de face de um título é R$ 500,00. Considere uma empresa com nível de crédito arriscado, sendo que possui 82% de chance de honrar o título e caso o título não seja honrado, a empresa pagará 30% do valor do título. O valor esperado deste título será:
a) R$ 410,00.
b) R$ 425,00.
c) R$ 437,00.
d) R$ 500,00.
c) R$ 437,00.
O valor esperado do título é a média ponderada dos dois cenários (empresa honra e não honra o título), como segue abaixo: E(titulo)=0,82500 + 0,18(0,30*500)= 437.
Prova 5 - Gestão De Risco II
Num swap de taxa de juros com o banco B, o banco A é o pagador de taxa de juros fixa, se as taxas de juros subirem no decorrer desse swap qual dos bancos vai efetuar os pagamentos após o netting das operações e qual dos bancos terá que administrar o risco de crédito?
a) A e A.
b) A e B.
c) B e A.
d) B e B.
c) B e A.
Se A é a ponta pagadora de taxa de juros fixa e recebedora de taxa flutuante e estamos num ambiente em que as taxas estão subindo então A vai pagar valores menores do que vai receber durante a vida do swap. Nesse caso B é o pagador após o netting das operações e A como tem valores a receber vai se preocupar com o risco de crédito.
- Eu errei, mas pq quis ser mais realista que o rei. Administrar significa nesse caso quem vai ficar preocupado com o risco de crédito da outra parte, obviamente é quem tem a receber.
Prova 5 - Gestão De Risco II
Usando as informações abaixo, qual gestor tem um desempenho superior e por quê?
Gestor A Gestor B Capital 100.000 500.000 VAR 5.000 10.000 Lucro 1.000 3.000
a) O gestor A porque teve um maior retorno sobre o capital.
b) O gestor A porque usou um VaR menor.
c) O gestor B porque o seu retorno é maior em um contexto de orçamento de risco.
d) O gestor B porque teve um maior lucro.
c) O gestor B porque o seu retorno é maior em um contexto de orçamento de risco.
Usando o orçamento de risco na gestão de riscos da empresa, divide-se o lucro pelo VAR para gerar uma medida de desempenho ajustada ao risco (retorno sobre VaR). Para o gestor A= 20% (1.000.000 / 5.000.000) e B é 30% (3.000.000 / 10.000.000). Assim, o gestor B tem melhor desempenho ajustado ao risco. Já o retorno sobre o capital para cada gestor (lucro/Capital) mostra que o gestor A = 1% (1 milhão / 100 milhões) e B = 0,6% (3 milhões / 500 milhões). Assim, embora a percentagem de retorno gerado é maior para o gestor A, podemos concluir que o gestor B tem melhor desempenho quando o risco é considerado.
Prova 5 - Gestão De Risco II
De acordo com a teoria de carteiras, podemos afirmar sobre o modelo CAPM:
a) todo ativo que está em cima da SML possui o mesmo índice de Sharpe.
b) todo ativo que está em cima da CML possui o mesmo índice de Treynor.
c) serve para avaliar ativos de renda fixa.
d) pode ser representado graficamente pela SML.
d) pode ser representado graficamente pela SML.
A é incorreta. A SML é a representação do CAPM e relaciona a taxa de retorno esperada com o risco não-diversificável de cada ativo, mais conhecido como Beta. Dessa forma, todos os ativos em cima da SML têm o mesmo Índice Treynor, não o mesmo Índice Sharpe. B é incorreta. A CML é a linha tangente entre a Taxa Livre de Risco (RFR) e a Carteira de Mercado, e representa todas as combinações possíveis entre um investimento livre de risco e um investimento de risco. Todas as carteiras em cima da CML têm o mesmo Índice Sharpe, mas não o mesmo Índice Treynor. C é incorreta. O CAPM não serve para avaliar ativos de renda fixa, pois utiliza como única fonte de risco o Beta de Mercado, enquanto os principais riscos de renda fixa são riscos de crédito, juros e inflação.
Um investidor quer montar um portfólio com risco total de 3%, combinando um ativo livre de risco e ETF Ibovespa com desvio padrão de 20%. Os pesos do ETF e do ativo livre de risco na carteira, respectivamente, deverão ser:
a) 25% e 75%.
b) 20% e 80%.
c) 15% e 85%.
d) 10% e 90%.
c) 15% e 85%.
3/20 = 15% então 15% em ETF e 85% em um ativo TLR.
Sobre a teoria de Moderna de Carteiras de Harry Markowitz, analise as seguintes afirmativas:
I. O risco, retorno e covariância de ativos são variáveis importantes na criação de carteiras.
II. Apenas ativos correlacionados negativamente reduzem o risco das carteiras.
III. Na criação de carteiras, diversificação de classes de ativos (macro alocação) tende a ser menos efetiva do que diversificar dentro de uma classe de ativos (micro alocação).
IV. A fronteira eficiente não faz parte deste modelo.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e IV.
a) I.
Afirmação I é verdadeira. Afirmação II é falsa. O coeficiente de correlação não necessariamente precisa ser negativo para haver diversificação. Se for menor que +1 já há diversificação. Afirmação III é falsa. Diversificação através de tipos de ativos tende a ser mais, não menos, efetiva do que diversificar dentro de uma classe de ativos. Afirmação IV é falsa. Todas as variáveis do modelo de Markowitz (listadas na afirmação I) ajudam a criar uma fronteira eficiente.
A diferença entre a CML (Capital Market Line) e a SML (Security Market Line) refere-se:
a) Ao eixo vertical: a CML utiliza retorno passado, ao passo que a SML, retorno esperado.
b) À adição do ativo livre de risco, uma vez que as carteiras na CML são formadas somente por ativos com risco.
c) Ao eixo horizontal: a CML utiliza risco total (desvio padrão), ao passo que a SML, risco sistemático (beta).
d) Ao modelo de precificação de ativos: a CML é a reta típica do CAPM, ao passo que a SML, do APT.
c) Ao eixo horizontal: a CML utiliza risco total (desvio padrão), ao passo que a SML, risco sistemático (beta).
A introdução do ativo livre de risco da fronteira eficiente de Markowitz gera uma linha reta. Esta fronteira eficiente em linha reta é chamada de linha do mercado de capitais (CML). Porém, como a fronteira é construída a partir do risco total dos ativos, a CML também é desenvolvida relacionando risco total (desvio padrão) com retorno. Ao substituir o risco total por risco sistemático (beta), tem-se a SML, reta característica do CAPM. Ambas retas (CML e SML) são constituídas com base em retornos históricos e consideram o ativo livre de risco. O APT não possui reta característica.
Sobre a Capital Market Line - CML:
I. Sua inclinação indica excesso de retorno por unidade de risco.
II. Em seu traçado são plotados portfólios com correlação perfeitamente positiva.
III. Tangencia a fronteira eficiente no portfólio de variância mínima.
IV. É formada por combinações do portfólio de mercado e ativos livres de risco.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e II
b) III e IV
c) I e III
d) I, II e IV
d) I, II e IV
A CML é uma linha reta traçada a partir da taxa livre de risco que tangencia a fronteira eficiente exatamente no portfólio de mercado. Este contém todos os ativos de risco existentes e seu conceito difere do portfólio de variância mínima. Como se trata de uma linha reta, as combinações do portfólio de mercado com ativos livre de risco nela plotadas são correlacionadas perfeitamente e de forma positiva. Sua inclinação evidencia o retorno esperado menos a taxa livre de risco, por unidade de risco medida em desvio-padrão (DP).
- Especialemtne por que a 3 está errada e, tambem, as outras estão corretas?
Um aumento na Taxa Livre de Risco, mantendo-se o prêmio do mercado e beta inalterados, fará com que a SML:
a) Mova-se paralelamente para cima.
b) Mova-se paralelamente para baixo.
c) Aumente a sua inclinação.
d) Diminua a sua inclinação.
a) Mova-se paralelamente para cima.
Um aumento na TLR fará com que todos os pontos da SML aumentem, causando um movimento paralelo para cima.
De acordo com a teoria moderna de finanças, o risco recompensado é o:
a) Risco total.
b) Risco eficiente.
c) Risco sistêmico.
d) Risco não sistêmico.
c) Risco sistêmico.
De acordo com a moderna teoria de carteiras, apenas o risco sistêmico é recompensado, uma vez que o risco não sistêmico pode ser praticamente anulado com a diversificação. O risco total (medido pelo desvio padrão) é composto de riscos não sistêmicos e sistêmicos.
O beta de uma carteira é 1,6, o retorno do mercado é 15% e a taxa livre de risco é 5%. Neste caso o retorno da carteira será:
a) 10%
b) 18%
c) 21%
d) 24%
c) 21%
Fórmula do modelo CAPM: R = TLR + Beta (Rm - TLR) R = 5 + 1,6 (15-5) R = 21
Seguem abaixo informações sobre duas ações, ABC e XYZ.
d
- A covariância entre as duas Ações = 0,0325.
- Desvio padrão dos retornos do ABC = 0,25.
- Desvio padrão dos retornos de XYZ = 0,13.
Assumindo que um investidor deve construir uma carteira usando apenas essas duas ações, a combinação que resultará na carteira de variância mínima é:
a) 100% em XYZ.
b) 50% em XYZ, 50% em ABC.
c) 80%, em XYZ, 20% em ABC.
d) 20%, em XYZ, 80% em ABC
a) 100% em XYZ.
Primeiro calcule o coeficiente de correlação para verificar se a diversificação irá fornecer qualquer benefício. correlação = Cov / [dpXYZ × dpABC] = 0,0325 / (0,13 × 0,25) = 1,00 Uma vez que as ações estão perfeitamente correlacionadas positivamente, não há benefícios de diversificação e selecionaremos as ações com o menor risco (medida pela variância ou desvio-padrão), que é XYZ.
- E se a correlação desse entre 0 e 1 e se desse entre -1 e 0?
Dois investidores, que apresentam viés comportamental de aversão às perdas, investiram em uma ação que subiu a 100,00 e retrocedeu a 75,00. Qual a reação mais provável de cada investidor após a ação retroceder a 75,00, sendo que o investidor A comprou por 50,00 e o investidor B comprou por 100,00?
a) Ambos os investidores vendem a ação.
b) O investidor A compra mais uma ação e o investidor B não vende a ação.
c) O investidor A não vende a ação e o investidor B compra mais uma ação.
d) Ambos os investidores compram mais uma ação.
c) O investidor A não vende a ação e o investidor B compra mais uma ação.
Investidores que exibem um viés comportamental de aversão às perdas sentem menos prazer com um ganho do que dor com uma perda de mesmo valor. Como consequência, incorrem riscos ao manter ativos que se deterioram em qualidade e perderam valor, reação que seria a mais provável para o investidor A. Também tendem a aumentar suas posições quando ocorre um declínio inicial de valor, mesmo incorrendo risco adicional na esperança de recuperar o capital investido, reação esta que seria a mais esperada para o investidor B.
Um investidor que possui uma reação mais acentuada em relação às posições perdedoras do que às ganhadoras apresenta o viés comportamental denominado:
a) Arrependimento.
b) Representatividade.
c) Ancoragem.
d) Teoria do Prospecto
d) Teoria do Prospecto
Este é um comportamento caracterizador da Teoria do Prospecto (lembre-se da função de valor da utilidade em formato de S).
- Dar uma olhada em o que é teoria do proscpecto e o que é função da utilidade em formato de S?
Quanto aos tipos de alocação de ativos em uma carteira, pode-se afirmar que:
a) Na alocação tática, os ativos são distribuídos proporcionalmente aos rendimentos esperados para cada classe de ativos no longo prazo.
b) A alocação estratégica e faz parte da etapa do processo de formulação de uma política de investimento denominada Planejamento.
c) A alocação tática de ativos pode ser considerada uma estratégia moderadamente ativa, uma vez que o mix estratégico deve ser restabelecido logo que se obtenha os resultados de curto prazo desejados.
d) Na alocação estratégica, tem-se o componente de market timing na carteira, permitindo que se tire proveito de determinadas condições econômicas que são mais favoráveis a uma determinada classe de ativos do que às outras.
c) A alocação tática de ativos pode ser considerada uma estratégia moderadamente ativa, uma vez que o mix estratégico deve ser restabelecido logo que se obtenha os resultados de curto prazo desejados.
A alternativa A está incorreta. O correto seria alocação estratégica. A alternativa B está incorreta. Faz parte da 2ª etapa: Execução. A alternativa D está incorreta. O correto seria alocação tática.
- Quais são as etapas do processo de formulação de política de investimentos?
Dentre os eventos abaixo, aquele que mais justificaria a revisão da carteira seria:
a) Mudança de idade de aposentadoria do investidor.
b) Cliente manifesta não querer ativos de empresas bélicas.
c) Mudanças de curto prazo de inflação.
d) Mudanças na taxa de câmbio.
a) Mudança de idade de aposentadoria do investidor.
Se o investidor mudar seu objetivo de aposentadoria, a carteira deve ser revista, pois é possível que a estratégia anterior não seja mais condizente com a nova realidade. Por sua vez, as outras situações não são tão relevantes a ponto de precipitarem a revisão da carteira.
A elaboração de uma política de investimentos e a alocação em ativos específicos de forma eficiente para um cliente fazem parte das respectivas fases do processo gestão de carteiras:
a) Ambas no planejamento.
b) Ambas na execução.
c) Planejamento e execução.
d) Execução e realimentação.
c) Planejamento e execução.
A correta ordem das etapas do processo de gestão de carteiras é: planejamento, que compreende a definição da política de investimentos, a execução, que abrange a alocação em ativos específicos, e a realimentação (rebalanceamento).
Um casal de 35 anos de idade possui um patrimônio de R$ 600.000,00 e está planejando sua aposentadoria. Durante essa fase, o casal pretende ter renda anual de R$ 150.000, se aposentar aos 60 anos e viver mais 20 anos após se aposentarem. Assumindo rendimento real anual de 3%, o casal precisa poupar anualmente até a data da aposentadoria o valor aproximado de:
a) $ 18.498.
b) $ 22.745.
c) $ 26.752.
d) $ 42.722.
c) $ 26.752.
O primeiro passo é calcular o valor que o casal deve possuir quando se aposentarem (daqui a 25 anos). Corresponde ao valor presente dos valores que serão recebidos durante a aposentadoria (por 20 anos). FV = 0 (poupança irá cessar após 20 anos) PMT = 150.000,00 (recebimento anual durante a aposentadoria) n = 20 (tempo de recebimento da renda) i = 3 PV = ? = - 2.231.621,23 O segundo passo é calcular o PMT correspondente ao que o casal deve poupar para alcançar 2.231.621,23 daqui a 25 anos: FV = 2.231.621,23 PV = - 600.000 (patrimônio que o casal já possui) i = 3 n = 25 (tempo para aposentadoria) PMT = ? 26.751,89
As projeções indicam que a inflação deve ficar abaixo da meta estabelecida. Com base nessa tendência, você pode recomendar a um cliente que
a) aumente a parcela alocada em ativos pré-fixados na carteira
b) reduza a parcela alocada em ativos de renda variável
c) aumente a parcela alocada em ativos indexados ao CDI na carteira
d) aumente a parcela alocada em NTN-B na carteira
a) aumente a parcela alocada em ativos pré-fixados na carteira
Se a inflação está prevista para ficar abaixo da meta, o COPOM possui uma prerrogativa para baixar a meta da taxa Selic. Nesse caso, ativos de renda fixa tendem a ser beneficiados positivamente; por sua vez, a queda de juros tende a impulsionar o mercado de renda variável (alternativa B), mas prejudicar o rendimento de ativos pós fixados do tipo CDI (alternativa C). A alternativa D está incorreta pois a NTN-B é atualizada justamente pelo IPCA, cuja expectativa é de menor aceleração.
A carteira mais indicada a um investidor de 45 anos que não aceita rentabilidade nominal negativa em mês algum é:
a) 100% Fundos DI.
b) 50% fundos de Renda e 50% Fundos Multimercado.
c) 20% fundos de Ações e 80% entre fundos Multimercados e Renda Fixa.
d) 100% caderneta de poupança.
d) 100% caderneta de poupança.
A carteira com fundos multimercados pode apresentar rentabilidade negativa em função do amplo leque de ativos e estratégias em que esse fundo pode investir. Os fundos Renda Fixa podem ter rentabilidade negativa no caso de mudanças bruscas na curva de juros, embora seja pouco frequente. Já os fundos DI, embora muito raramente, podem apresentar rentabilidade negativa, seja por possuírem títulos de crédito de risco privado, seja em função de anomalias no mercado interbancário (base para cálculo do CDI). Por fim, o investidor não correria risco algum de rentabilidade negativa apenas no caso de aplicação em uma carteira integralmente constituída por cadernetas de poupança.
- Ainda não está claro para mim a diferença entre a poupança e o fundo DI aqui
Sobre a definição do perfil situacional ou financeiro de um cliente (situational profiling), pode-se afirmar que:
I. Envolve a classificação do cliente de acordo com ciclo de vida e circunstâncias econômicas, levando em consideração as características específicas de cada indivíduo.
II. As duas fontes de riquezas mais comuns são: riqueza criada por atividades empreendedoras e riqueza obtida por meio de herança, evento único e poupança acumulada durante um longo período de trabalho.
III. A chave para determinar e medida de riqueza é considerar o tamanho absoluto da carteira.
IV. Os pontos iniciais para definição de perfil do cliente são a fonte de riqueza, a medida de riqueza e o ciclo de vida.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e IV.
d) I, II e IV.
Afirmativas I, II e IV estão corretas. A afirmativa III está incorreta. A chave para medir riqueza é não considerar o tamanho absoluto da carteira, mas sim a percepção que um indivíduo tem em relação ao seu nível de riqueza. Geralmente existe uma correlação positiva entre a percepção do tamanho da carteira e o nível de tolerância de risco (ex.: disposição para correr riscos). Se um investidor percebe sua carteira como pequena, provavelmente exibirá um nível mais baixo de tolerância ao risco.
KEPP é um fundo de pensão de uma empresa de mineração. Ele é totalmente financiado com $ 8 bilhões em ativos e tem os seguintes objetivos na política de investimentos:
- Ganhar um retorno anual da carteira de 10,3%.
- Ter um retorno mínimo de 8%.
- Manter um balanço de caixa suficiente para atender às necessidades de liquidez.
- Manter no máximo 10% dos ativos em uma sub-carteira administrada passivamente, indexada ao Índice de commodities do mercado.
- Ter um índice de Sharpe mínimo de 0,47.
KEPP espera pagar $ 320 milhões em benefícios de pensão neste ano. A taxa livre de risco anual é 4%.Em uma reunião do Comitê de investimentos sobre as possíveis mudanças na política de alocação estratégica de ativos do fundo, o comitê revisou cinco alocações alternativas de carteira que atende os objetivos de retorno do fundo. Estas alternativas seguem na tabela a seguir.
Classe de ativo V W Y Z Caixa 3% 5% 5% 6% Indice de Commodities 10% 12% 7% 9% Titulos Globais 40% 40% 45% 41% Ações Globais 47% 43% 43% 44% Total 100% 100% 100% 100% Medidas da Carteira V W Y Z Retorno tot a.a. esperado 11,26% 11,19% 10,60% 10,87% Desvio Padrão Esperado 14,90% 14,82% 14,15% 14,52%
A carteira mais apropriada para este fundo é a:
a) V
b) W
c) Y
d) Z
d) Z
V: A alocação da carteira V de 3% em caixa não é suficiente para atender as necessidades anuais de liquidez dos benefícios de pensão: $ 320 milhões/$ 8 bilhões= 4%
W: A alocação da carteira W de 12% em índice de commodities excede o limite máximo de 10% permitido na política de investimento do KEPP.
Y: Índice de Sharpe da carteira Y é 0.4664 - (10.60% - 4.00%) / 14.15% = 0.4664
Z: Além de atender à exigência do retorno esperado, a Carteira Z atende aos seguintes objetivos do Comitê de investimentos:
- Alocação de 6% em caixa é suficiente para atender a exigência de liquidez, equivalente a 4% ($ 320 milhões/$ 8 bilhões) de ativos.
- Alocação da classe de ativos no índice de commodities de 9% é menor do que limite máximo de 10%.
- Índice de Sharpe da carteira Z é 0,4664 (10,87% - 4,00%) / 14,52% = 0,4731
Num cenário formal de recessão econômica, ou seja, em que o PIB já sofreu uma queda por três ou mais trimestres, é mais provável que os impactos sobre investimentos em ações e em títulos públicos pós fixados, respectivamente sejam:
a) boa performance em ambos.
b) má e boa performance.
c) boa e má performance.
d) má performance em ambos.
c) boa e má performance.
Em um ciclo econômico, temos quatro grandes fases: a expansão, a recessão, o pico e o vale. Considerando que estamos em uma recessão econômica, significa que o PIB está em queda por três ou mais trimestres e que deve piorar. Em uma recessão devemos observar um hiato do produto ficando cada vez maior, uma política fiscal cada vez mais estimulante, confiança do consumidor fraca, a inflação atingindo seu pico, taxas de juros de curto e longo prazo caindo, diminuindo o retorno de títulos públicos pós fixados. Os preços das ações vão estar bastante deprimidos à medida que o mercado em geral se antecipa. Isso pode levar a futuras apreciações das ações.
A estratégia de rebalanceamento de carteiras constant mix:
a) Supera a performance da buy and hold quando não há reversão no mercado de ações.
b) é uma estratégia convexa.
c) Supera a performance da buy and hold quando ocorre uma reversão no mercado de ações.
d) Performa melhor em mercados com baixa volatilidade.
c) Supera a performance da buy and hold quando ocorre uma reversão no mercado de ações.
Constant mix é uma estratégia côncava e apresenta melhor performance num mercado flat, com oscilações (como uma estratégia de covered call)
- Colocar aqui as definições, diferenças, etc. entre as 3 estrategias. E elas são estrategias o que? Qual a diferença entre elas e estrategia ativa e passiva, alocação estratégica, etc.
Em um mercado com tendência, a estratégia de alocação de ativos com melhor performance é a:
a) constant mix.
b) CPPI.
c) buy and hold.
d) stop loss.
b) CPPI.
Em um mercado com tendência, a CPPI supera a buy-and-hold, que, por sua vez, supera a uma estratégia constant mix.
- Buy and Hold:
(i) Acho que é plana
(ii) É sempre a intermediária em relação ao comportamento do mercado quando comparada as outras duas.
(iii) Não tem efeito sobre o mercado
(iv) Eficiente fiscalmente (sem muitas negociações)
- Buy and Hold:
- Constant Mix: % constante entre carteira e dinheiro
(i) Concava
(ii) Melhor performance em mercado flat com vol
(iii) Quanto mais adotada, mais estável o mercado - CPPI ou proporção constante ou momentum: quantidade de ações é uma proporção constante da cushion
(i) Convexa
(ii) Melhor performance em um mercado com tendência
(iii) Tende a deixar o mercado mais volátil
Um analista tece os seguintes comentários sobre o método de alocação conhecido como Otimização de Média-Variância - OMV:
I. O OMV é a mais comum abordagem de alocação e assume que os investidores têm aversão a perdas.
II. Utiliza como principais dados de entrada os retornos esperados e as variâncias das classes de ativos, além das covariâncias entre as classes de ativos.
III. Fornece as alocações de portfólio que minimizam os riscos para dados níveis de retorno.
Pode-se considerar corretas apenas as afirmativas descritas em:
a) I e III.
b) II.
c) II e III
d) I, II e III.
b) II.
Resposta) II. A afirmativa I é incorreta, pois a OMV assume que os investidores têm aversão a riscos. A afirmativa II é correta, já que a OMV utiliza os retornos esperados, as variâncias e covariâncias como principais dados de entrada. A afirmativa III é incorreta, pois a OMV fornece os portfolios que maximizam o retorno para dados níveis de risco.
- Trazer as explicações de todos os métodos de alocação aqui e de que aula é isso.
Os dados de um plano de benefício definido estão apresentados na tabela abaixo:
Ativos Valor Macaulay CP 20 1 ano LP 80 11 anos Ações 100 - Total 200 -
Passivos Valor Macaulay CP 15 1 ano LP 165 7 anos Ações - - Total 180 -
A Política de Investimentos limita a exposição em Participações Acionárias ao superávit ora existente ao tempo em que determina a imunização da carteira de renda fixa. A fim de enquadrar o fundo à política estabelecida, em que proporção de prazos o gestor mais provavelmente aplicará os $80 MM advindos da alienação de Participações Acionárias?
a) $61 MM com prazo de 1 ano e $19 MM com prazo de 11 anos.
b) $19 MM com prazo de 1 ano e $61 MM com prazo de 11 anos.
c) $79 MM com prazo de 1 ano e $1 MM com prazo de 11 anos.
d) $1 MM com prazo de 1 ano e $79 MM com prazo de 11 anos.
a) $61 MM com prazo de 1 ano e $19 MM com prazo de 11 anos.
A Macaulay Duration dos passivos é a média ponderada das Macaulay Durations individuais das obrigações do fundo: [(15/180) x (1)] + [(165/180) x (7)] = 6,5 anos. A Macaulay Duration dos ativos é a média ponderada das Macaulay Durations individuais dos investimentos em renda fixa do fundo. A fim de imunizar a carteira do fundo, devemos igualar as Durations dos Ativos e Passivos. Sendo assim, para obter o percentual dos ativos a serem destinados a cada prazo, consideramos “X” o percentual de CP e “1 - X” o percentual de LP: [(X) x (1)] + [(1 - X) x (11)] = 6,5 anos, X + 11 - 11X = 6,5, X = 0,45. Da carteira de títulos de $180, o percentual de CP de 45% representa $81 MM, enquanto que o de longo prazo de 55% representa $99 MM. A fim de imunizar a carteira e enquadrar o limite de participações acionárias, o gestor deve vender $80 MM em ações e aplicar $61 MM em títulos de CP e $19 MM em títulos de LP.
A covariância entre a ação XYZ e o mercado vale 12, a variância de XYZ é 8 e a variância do mercado é 4. Qual o Beta e o valor do retorno requerido para essa ação (segundo o CAPM) se o retorno de um índice de mercado vale 5% e a taxa de juros livre de risco 3%?
a) 1,5 e 9%.
b) 3 e 9%.
c) 1,5 e 6%.
d) 3 e 6%.
b) 3 e 9%.
O Beta é calculado como a relação entre a correlação de uma ação com o mercado dividido pela variância do mercado Corr ( a , mkt ) / Var mkt. No caso da questão temos 12 / 4 = 3. Com isso o valor requerido para essa ação vale R = 3 + 3 * (5 - 3) = 9%
Qual o maior valor de imóvel que um investidor pode comprar utilizando uma herança de R$ 1.000.000 que ele recebeu hoje. Ele vai se aposentar em 20 anos e vai precisar de R$ 120.000 para cobrir anualmente suas despesas nos 30 anos seguintes? Esse investidor aplica seu dinheiro em ativos livre de risco que tem rendimento de 12%a.a.
a) R$ 33.378.
b) R$ 100.206.
c) R$ 899.793.
d) R$ 966.622.
c) R$ 899.793.
Como o investidor vai precisar de 120.000 em cada ano por 30 anos com uma taxa de juros de 12%a.a temos que calcular o valor do montante necessário para essa aposentadoria. FV = 0; PMT = 120.000; i = 12; n = 30, então PV = 966.622. Precisamos saber qual o valor hoje que composto a essa taxa de juros tem como valor futuro esse valor de 966.622. FV = 966.622; i = 12; n = 20; PMT = 0, então PV = 100.206. Logo o valor máximo de imóvel que ele pode comprar é de R$ 899.793.
Um investidor de 40 anos, casado, com 3 filhos, recentemente iniciou seu próprio negócio e recebe uma renda mensal de R$ 30.000. Sua despesa mensal é R$ 25.000. Seu hobby é paraquedismo. Sobre este investidor, pode-se afirmar que sua disposição:
a) A correr riscos é baixa mas sua capacidade é alta.
b) A correr riscos é alta mas sua capacidade é baixa.
c) E capacidade a correr riscos são altas.
d) E capacidade a correr riscos são baixas.
b) A correr riscos é alta mas sua capacidade é baixa.
O perfil psicológico dele é agressivo (começou seu negócio e pula de paraquedas), o que mostra uma disposição ou vontade de correr riscos. Já sua capacidade a correr riscos é baixa pela sua renda ser muito próxima dos seus gastos, não tendo muita margem em caso de uma emergência ou perda de investimentos.
Considerando cada um dos fatores abaixo isoladamente, pode-se afirmar que é um fator que aumenta a tolerância ao risco de um fundo de pensão Benefício Definido:
a) A idade média dos funcionários ser de 30 anos.
b) O aumento dos benefícios aos funcionários.
c) O fato de 30% dos participantes estarem atualmente aposentados.
d) A redução das contribuições da empresa.
a) A idade média dos funcionários ser de 30 anos.
30 anos é uma média baixa o que prolonga o horizonte de investimento do fundo, permitindo uma maior tolerância ao risco. A alternativa B está incorreta, pois o aumento dos benefícios aos funcionários aumentará despesas e, portanto, o fundo terá menos recursos disponíveis, diminuindo a tolerância ao risco. A alternativa C está incorreta, pois os requisitos de liquidez da empresa são médios. 30% dos participantes estão aposentados o que significa que a empresa terá que pagar as aposentadorias atuais. Este fato não aumenta a tolerância de risco do fundo. A alternativa D está incorreta, pois a redução das contribuições diminuiria a tolerância ao risco do fundo uma vez que terá menos recursos disponíveis.
Um investidor se preocupa com o risco de viver mais que seus ativos possam lhe gerar renda necessária. O método mais eficaz de controlar este risco é:
a) comprar uma apólice de seguro de vida.
b) alocar todos os seus ativos em instrumentos que gerem renda.
c) comprar uma renda vitalícia para a sua aposentadoria.
d) alocar todos os seus ativos em instrumentos que gerem ganho de capital.
c) comprar uma renda vitalícia para a sua aposentadoria.
Viver mais do que seus ativos é uma preocupação válida, sendo que 50% de todas as pessoas vivem mais tempo do que sua expectativa de vida projetada com base em tabelas atuariais. O método mais eficaz de controlar isso seria comprar uma renda vitalícia para a sua aposentaria. A renda vitalícia é, essencialmente, uma apólice de seguro inversa. O investidor paga uma quantia total fixa e recebe uma série de pagamentos ao longo da sua vida. O investidor não pode viver mais que a anuidade a menos que a empresa de seguros venha a falir ou seja incapaz de fazer os pagamentos prometidos.
Um investidor está analisando a possibilidade de adquirir um Fundo Imobiliário no Brasil. Se ele optar por não investir, receoso de haver uma crise imobiliária no Brasil, a exemplo do ocorrido em 2008 nos Estados Unidos, estaria apresentando mais claramente a Heurística de Julgamento conhecida por:
a) Ancoragem
b) Excesso de Confiança
c) Representatividade
d) Aversão a Perda
c) Representatividade
Ao relutar por investir em um fundo imobiliário no Brasil, receoso de que algo ocorrido no passado pudesse vir a se repetir no futuro, o investidor apresenta mais claramente a Heurística da Representatividade em seu processo decisório. Essa Heurística colabora para acelerar o processo dos decisores, resumindo a decisão a uma associação de que o passado poderá se repetir no futuro.
Não é considerada uma restrição de um investidor ao traçar um planejamento financeiro:
a) Necessidade de liquidez.
b) Horizonte de tempo.
c) Considerações fiscais.
d) Tolerância ao risco.
d) Tolerância ao risco.
Tolerância ao risco faz parte dos objetivos e não das restrições do planejamento financeiro por estar intrinsecamente ligada aos objetivos de retorno (para determinar o retorno precisamos levar o risco a ser tomado em consideração)
Um casal de 40 anos de idade possui com duas rendas e quatro filhos jovens. A família apresenta um poder de poupança baixo, perto da renda auferida, e mora de aluguel, pois não possui imóvel próprio, tampouco recursos para adquiri-lo. A carteira de investimentos dessa família deveria buscar:
a) Preservação de capital, porque eles precisam proteger seu poder de compra conforme envelhecem.
b) Apreciação de capital, pois eles precisam acumular riqueza e ganhar um retorno maior que a inflação.
c) Geração de renda e crescimento especulativo, porque é menos arriscado do que a apreciação de capital.
d) Crescimento especulativo, pois eles precisam de renda para cobrir todos seus gastos.
b) Apreciação de capital, pois eles precisam acumular riqueza e ganhar um retorno maior que a inflação.
Apenas preservar capital não será suficiente, pois eles precisam acumular riquezas. Por sua vez, apreciação de capital é uma estratégia menos arriscada que crescimento especulativo. Por fim, não se pode dizer que precisam de renda para cobrir todos seus gastos, pois o casal tem um poder de poupança baixo, mas positivo.
O retorno do ativo Y, com as informações da tabela abaixo, será:
Ações Retorno Beta Prêmio de Risco
X 10% 2 4%
Y ? 1,5 ?
a) 8,00%.
b) 8,50%.
c) 10,00%.
d) 12,00%.
a) 8,00%.
Utilizando o modelo CAPM para acharmos a TLR pela ação X teremos: Retorno da ação X = TLR + Beta * Prêmio de Risco 10% = TLR + 2 * 4% TLR = 2% Agora calculamos o retorno de Y (o prêmio de risco do mercado é o mesmo para as duas ações): Retorno da ação Y = 2% + 1,5 * 4% = 8%
Sabendo-se que o retorno do mercado é 18% e utilizando os dados da tabela abaixo, o Beta da ação Y será:
Ações Retorno Beta
X 10% 0,5
Y 15% ?
a) 0,6.
b) 0,7.
c) 0,8.
d) 0,9.
c) 0,8.
É preciso encontrar a TLR pela ação X utilizando o CAPM: 10 = TLR + 0,5 (18 - TLR) –> TLR = 2 Agora calculamos o beta de Y: 15 = 2 + B*(18 - 2) Beta = 0,8
A tolerância ao risco do fundo de pensão aumenta de acordo com uma:
a) Maior alavancagem do plano patrocinador.
b) Maior flexibilidade nas características dos planos.
c) Menor alavancagem do plano patrocinador.
d) Maior idade média da força de trabalho.
c) Menor alavancagem do plano patrocinador.
A tolerância de risco de um fundo de pensão aumenta quando o patrocinador do plano tem baixa alavancagem. Quanto maior a correlação entre o patrocinador, bem como maior flexibilidade nas características do plano (por exemplo, opções de aposentadoria antecipada), menor a tolerância ao risco de um plano de pensão. Quanto mais jovem for a força de trabalho, maior o horizonte de tempo dos investimentos e maior a tolerância ao risco do plano.]
- Trazer para cá as coisas que aumentam e diminuem a tolerância ao risco de um patrocinador.
Quando um investidor adiciona um índice futuros de ações em um portfolio, ele:
a) aumenta o risco sistemático do portfolio.
b) aumenta o risco não sistemático do portfolio.
c) reduz o risco sistemático do portfolio.
d) reduz o risco não sistemático do portfolio.
a) aumenta o risco sistemático do portfolio.
Quando um investidor adiciona um índice futuro de ações em seu portfolio, o investidor está alavancando o seu risco de mercado, aumentando o risco sistemático do portfolio.
- Por que isso, não entendo. De que aula será que seria isso tambem?
São feitas as seguintes afirmativas sobre o Beta de uma carteira.
I. Uma carteira Long and Short de ações sempre tem o Beta igual a zero.
II. Uma ação é dita agressiva quando o Beta é positivo.
III. O Beta varia entre -1 e 1.
IV. A ação é defensiva quando seu 0 < Beta < 1.
São corretas apenas as afirmativas:
a) I e IV.
b) II e III.
c) I, II, III e IV.
d) IV.
d) IV.
Uma carteira Long and Short pode assumir qualquer valor de Beta, positivo ou negativo, ser igual a zero pode ocorrer mas não é uma regra. Nesses casos a carteira eliminou o risco sistemático. Se o Beta for maior que 1 a ação é dita agressiva. O Beta pode variar livremente, não existe esse limite entre -1 e 1. A ação é defensiva quando o Beta está entre 0 e 1, ela vai variar menos que o mercado e por isso dizemos esse nome, defensivo.
- Existe beta menor do que 0? O que pode ficar entre -1 e 1 é o coeficiente de correção e não o beta:
(Trazer abaixo a explicação de se o beta pode ser menor do que 0.
- Coeficiente de correlação:
(i) Vale lembrar que o coeficiente de correlação é um valor entre -1 e 1 e mede o grau de co-movimento entre duas variáveis aleatórias, por exemplo, os retornos de duas ações.
Qual o efeito que a diversificação tende a ter sobre o beta?
a) Aumento do beta.
b) Convergência do beta para 1.
c) Redução do beta.
d) Nenhuma das acima.
b) Convergência do beta para 1.
Diversificar significa aumentar o número de empresas na carteira. Ao diversificar, a carteira do investidor vai ficando mais parecida com um índice geral e amplo. Índices gerais e amplos como o Ibovespa possuem empresas de diversos portes e setores e beta igual a um. Ao diversificar uma carteira, o beta da carteira fica mais parecida com o beta de um índice amplo.
Um analista está fazendo um relatório sobre uma empresa que tem 90% das suas receitas recebidas em dólar, apesar de suas despesas serem incorridas em sua totalidade no Brasil. Na sua visão o preço target dessa ação em um ano vale R$ 23. Duas semanas, após ele escrever o relatório, o Banco Central decide parar de intervir na moeda e começou um agressivo processo de compra de dólares para aumento das reservas internacionais. Nesse cenário o real deve sofrer uma desvalorização de 50% preveem os especialistas. O analista decide, então, revisar sua previsão de preço target para R$ 23,2. Essa situação é um exemplo do viés de:
a) Representatividade.
b) Excesso de confiança.
c) Ancoragem.
d) Confirmação.
c) Ancoragem.
O viés da ancoragem faz com que o analista ancore suas previsões futuras com base em uma previsão feita no passado, mesmo que novas informações consideradas relevantes venham à tona o analista faz uma pequena modificação em sua previsão original, ele ancorou naquele número inicial suas expectativas. Nesse caso a questão deixa claro o viés ao mostrar que o analista não modificou com a magnitude esperada sua previsão, mesmo diante de uma informação material vir ao mercado.
Se a tolerância ao risco do mercado diminuir, a Capital Market Line (CML):
a) Desloca-se paralelamente para cima.
b) Desloca-se paralelamente para baixo.
c) Aumenta a inclinação.
d) Diminui a inclinação.
c) Aumenta a inclinação.
Uma redução na tolerância ao risco enseja uma busca por ativos livre de risco, o que tende a resultar na valorização de tais títulos e, consequentemente, na redução da taxa livre de risco (TLR). Considerando que a inclinação da CML é representada pelo Índice de Sharpe (IS) da carteira de mercado, cuja fórmula é IS = (Retorno de Mercado – TLR) / Desvio Padrão, é possível concluir que uma redução da TLR resultará em um maior IS da carteira de mercado, o que representa um aumento na inclinação da CML.
- Se eu entendi corretamente um aumento no sharpe aumenta a inclinação da CML e uma diminuição no sharpe diminui a inclinação. Mas o que faria a CML se mover paralelamente para cima ou para baixo?
Um gestor foi recentemente contratado para administrar um fundo ativo. Suas participações são mostradas na tabela abaixo:
Carteira Carteira Benchmark
Capitalização de mercado das ações $ 34 bi $ 72 bi
Número de ações 150 3.000
ÍndicePrice-to-book 0,9 2,2
Crescimento longo prazo nos ganhos 5% 13%
Lucro por ação (LPA) médio USD 0,02 USD 1,74
Dividend yield 1,3% 1,7%
O sub-estilos de value ou growth que melhor representa esta carteira é:
a) high yield
b) contrários
c) crescimento consistente
d) earnings momentum
b) contrários
1. As ações preferidas por investidores contrários são as com índices price-to-book baixos, tipicamente abaixo de 1. A carteira do fundo tem um índice de price-to-book de 0.9 em relação a 2.2 do benchmark. Os investidores contrários também normalmente preferem ações com pouco ou nenhum lucro corrente. A carteira do fundo tem um LPA médio de $0,02 em relação a $ 1,74 do benchmark.
* Quais são os sub-estilos de value e growth e quais as caracteristicas de cada um?
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II (Esse não é do fixando conceitos é de alguma das provas, acho que da Prova 5 mesmo)
Quando expõe suas preferências para investimento em ações, um conhecido investidor afirma que “ganhar dividendos é muito bom, mas se você quer realmente ter bons retornos na bolsa, é fundamental se antecipar ao mercado, identificando e investindo em empresas cuja performance e capacidade de expansão ainda não foram plenamente reconhecidas pela maioria dos analistas e investidores”. Considerando tão somente tal declaração, ao montar uma carteira para esse investidor, um gestor deve optar por um estilo predominantemente:
a) Market Neutral
b) Value
c) Growth
d) Large caps
c) Growth
Apesar de não menosprezar a importância de empresas boas pagadoras de dividendos, o investidor evidencia sua preferência pelo estilo Growth, já que considera fundamental investir em empresas lucrativas e com boas perspectivas de crescimento. Empresas Large cap geralmente não apresentam alto crescimento (são mais maduras) e Market Neutral não está relacionada à afirmação do gestor.
O fator de risco fundamental que distingue a indexação reforçada de uma gestão ativa é que a indexação:
a) não pode diferir em termos de setor, as expectativas de rendimento, e as diferenças de qualidade do benchmark.
b) se posiciona sobre a duration e demais fatores como qualidade dos títulos, setores e expectativas de rendimento.
c) se posiciona sobre a duration mas a gestão ativa não.
d) não se posiciona sobre a duration, mas podem diferir em termos de setor, as expectativas de rendimento, e as diferenças de qualidade.
d) não se posiciona sobre a duration, mas podem diferir em termos de setor, as expectativas de rendimento, e as diferenças de qualidade.
A estratégia de gestão ativa tem uma abordagem agressiva para inadequações de fator de risco, incluindo de duration. A estratégia indexação reforçada mantém a mesma duration do índice. Não é até o próximo nível de risco, em estratégias ativas, que se toma uma posição em relação à duration.
- Enhanxed Indexing através de pequenas discrepâncias nos fatores de risco:
(i) Este é o primeiro nível de indexação que é projetado para ganhar o mesmo retorno do índice.
(ii) Embora mantendo a exposição aos grandes fatores de risco, tais como a duration, o gestor da carteira desvia ligeiramente para outros fatores de risco menores, buscando estratégias com valor relativo (por exemplo, identificar os setores subvalorizados) ou identificando outras oportunidades de retorno elevados.
(iii) Os pequenos desvios se destinam apenas a compensar os custos administrativos.
Gestão Ativa:
Obs: trazer aqui o conceito que se aplica a essa questão da gestão ativa.
Prova 4 - ALOCAÇÃO DE ATIVOS E REBALANCEAMENTO (essa questão não é do fixando conceitos, é de alguma das provas - acho que da prova 4 mesmo).
Um investidor deseja monitorar um índice. Comparada à otimização, a amostragem estratificada:
a) assume que as covariâncias são nulas e leva a um maior risco de tracking.
b) modela as covariâncias e leva a menor risco de tracking.
c) modela as covariâncias e leva a um maior risco de tracking.
d) assume que as covariâncias são nulas e leva a um menor risco de tracking.
a) assume que as covariâncias são nulas e leva a um maior risco de tracking.
Em um procedimento de amostragem estratificada é implicitamente presumido que os fatores de risco têm uma covariância de zero. Uma abordagem de otimização leva em conta as covariâncias entre os fatores de risco. A otimização leva a um menor risco de tracking que um método de amostragem estratificada.
- Métodos de indexação de carteira:
- Carteira completa: compra todas as ações de um índice;
Adequada quando: indice com menos de 1.000 ações, ações líquidas e PL grande
Vantagens: (i) baixo tracking risk (chance de descolar do índice); (ii) Rebalanceamento menos frequente. Desvantagem: custo. - Amostragem estratificada: Coincidir com o índice em duas ou mais dimensões
Adequado quando: (i) número de ações do índice é grande; ações são ilíquidas.
Vantagem: Custos mais baixos. Desvantagem: Mais tracking error - Otimização: Modelo fatorial para combinar os fatores de exposições do índice
Vantagens: (i) considera as covariâncias entre os fatores de risco; (ii) menor tracking risk que a amostragem estratificada.
Desvantagens: (i) mudança de sensibilidades; (ii) dados da amostra enviesados; (iii) rebalanceamento frequente
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável (não é do fixando conceitos, é de alguma prova)
A justificativa para existir apenas duas categorias de estilo de índice (value e growth) é que:
a) Muitos gestores de investimento têm um mandato claro de value ou growth que devem seguir.
b) A sobreposição das categorias se opõe a uma categoria neutra.
c) As categorias neutras são difíceis de definir.
d) Não há necessidade de indexar carteiras com estilo neutro.
a) Muitos gestores de investimento têm um mandato claro de value ou growth que devem seguir.
muitos gestores de investimento têm um mandato claro de value ou growth que devem seguir. : A maioria dos índices tem apenas duas categorias, o value e growth (ou seja, não há índice de estilo neutro). A justificativa para apenas duas categorias é que muitos gestores de investimentos possuem um mandato claro de value ou growth e eles precisam de um benchmark que seja estruturado de forma semelhante ao seu mandato.
Um investidor deseja monitorar um índice acionário. Comparada à amostragem estratificada e à otimização, a replicação seria favorecida quando o índice possuir:
a) mais de 1.000 ações líquidas.
b) menos de 1.000 ações líquidas.
c) menos de 1.000 ações ilíquidas.
d) mais de 1.000 ações ilíquidas.
b) menos de 1.000 ações líquidas.
Uma replicação de carteira será mais provável de ser utilizada quando se tratar de um índice com menos de mil ações e que as ações sejam líquidas.
- Métodos de indexação de carteira:
- Carteira completa: compra todas as ações de um índice
- Amostragem estratificada: coincidir com o índice em duas ou mais dimensões
- Otimização: modelo fatorial para combinar os fatores de exposições do índice (ex. petroleo e não Petrobras)
Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável (não é no fixando conceitos)
Sobre os investidores growth e value pode-se afirmar que os investidores:
a) Growth focam no numerador do índice P/L, enquanto os investidores value focam no denominador.
b) Growth podem ter uma melhor performance durante uma expansão econômica que durante uma contração.
c) Growth buscam setores onde o baixo crescimento dos lucros esperados conduzem o preço das ações para baixo.
d) Growth buscam setores onde o alto crescimento dos lucros esperados conduz o preço das ações para cima.
d) Growth buscam setores onde o alto crescimento dos lucros esperados conduz o preço das ações para cima.
A alternativa A está invertida. A alternativa B está incorreta porque Growth pode ter uma melhor performance durante uma contração econômica que durante uma expansão. A alternativa C diz que o baixo crescimento dos lucros conduz o preço das ações para baixo, que é correto, porém não é este o perfil de ativo buscado por um investidor growth. A alternativa D é a correta. Os investidores growth buscam empresas e setores onde o alto crescimento esperado dos lucros torna os preços das ações ainda mais altos.
O estágio inicial de financiamento de uma empresa que tem como objetivo pesquisa e desenvolvimento de uma ideia é denominado:
a) Bridge financing.
b) Seed financing.
c) First-stage financing.
d) Start-up financing.
b) Seed financing.
Financiamento bridge é destinado a firmas que esperam abrir seu capital dentro de aproximadamente um ano. Financiamento first-stage é para manufaturas iniciais e vendas. Financiamento start-up é para desenvolvimento de produtos e marketing para firmas que ainda não vendem produtos e serviços.
Um investidor possui informação confiável sobre a renda operacional líquida de um imóvel, assim como a taxa de capitalização predominante do mercado, baseada em vendas semelhantes recentes. O investidor pode estimar o valor de mercado da propriedade, com base nestas informações, usando o método de avaliação de imóveis:
a) de fluxo de caixa descontado.
b) de renda.
c) de comparação de vendas.
d) de custo.
b) de renda.
O método de comparação de vendas usa transações recentes para estimar um valor base. O modelo de fluxo de caixa descontado é usado para checar a avaliação do investimento. O método de renda usa o NOI da propriedade, dividido pela taxa de capitalização de mercado, para estimar o valor de mercado.
- Ele chama de taxa de capitalização a taxa de desconto.
Métodos de Precificação de Imóveis
- Custo: valor determinado pelo custo de reposição de melhorias + valor do terreno
- Comparativo de Vendas ou Precificação Hedônica de Imóveis: utiliza preço de imóvel similar ou negociado recentemente (muito usado pelos corretores)
- Net Operating Income (NOI) ou renda: Modelo do Adilon. Aluguel Líquido / Taxa de Desconto
- Discount Cash Flows (DCF): O VPL de um investimento é o VP dos fluxos futuros após impostos, descontados à taxa de retorno exigida pelo investidor, menos a parcela já quitada do investimento
Prova 5 - Imóveis no Exterior (não é do fixando conceitos)
Um fundo de Private Equity tem as seguintes probabilidades de sucesso de uma empresa investida para os próximos 5 anos 85%, 90%, 85%, 80% e 80%. Caso a empresa exista nesse prazo ela seria vendida por R$ 1.000.000. O maior valor inicial que faz sentido investir nessa empresa é aproximadamente (se o custo de oportunidade para projetos desse risco vale 18%):
a) R$ 100.000
b) R$ 150.000
c) R$ 180.000
d) R$ 210.000
c) R$ 180.000
Conhecendo as probabilidades, a probabilidade dessa empresa chegar até o fim do 5º ano é 0,850,90,850,80,8 = 41,61%. E para vender daqui 5 anos por 1 MM deveríamos investir 1.000.000*0,4161 = 416.099 O valor presente desse investimento é 416.099 / (1,18) ^ 5 = $ 181.880,71
Seu cliente volta de um tempo no exterior e quer fazer um investimento em FII de uma laje corporativa. Quais fatores abaixo você deve analisar para indicar o melhor fundo para ele?
I. Região do prédio II. Expectativa de crescimento da economia III. Vacância do prédio IV. Análise de crédito dos inquilinos V. Inadimplência dos inquilinos VI. Análise de crédito da construtora
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I, III, IV e V.
b) III, IV e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II, III, IV e V.
d) I, II, III, IV e V.
Dos fatores listados, o único que não é relevante para a análise de um fundo imobiliário é a Análise de crédito da construtora. Estes fundos são focados em recebimentos de aluguéis corporativos e portanto a análise deve ser focada nos inquilinos e não na construtora.
São vantagens de indexação através da replicação de uma carteira a um grande índice de títulos, em relação a gestão ativa:
I. Custos baixos
II. Maior diversificação
III. Performance estável
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) II.
c) III.
d) II e III.
d) II e III.
A replicação completa é extremamente cara. Em geral, é mais difícil de reproduzir integralmente um índice de títulos que um de ações.
O melhor método para proteger uma carteira de mudanças não paralelas da curva de juros é:
a) Diminuir o tracking error da carteira atribuído a uma mudança de juros.
b) Alinhar os principais fatores de risco do índice como a duration, fluxos de caixa, setores, qualidade e provisão de resgate antecipado.
c) Ponderar a “célula de setores” para controle de fatores de riscos primários.
d) Igualar a duration da carteira à duration do índice.
b) Alinhar os principais fatores de risco do índice como a duration, fluxos de caixa, setores, qualidade e provisão de resgate antecipado.
Para combinar os fatores de risco primário de um índice geralmente correspondem vários fatores como a duration, fluxos de caixa, setores, qualidade e opções de compra dos títulos no índice. A duration sozinha só protege contra pequenas mudanças paralelas na curva de juros.
A imunização protege os investidores contra o:
I. Risco da taxa de juros.
II. Risco da taxa de reinvestimento.
III. Risco de inflação.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
c) I e II.
A imunização protege os investidores de flutuações em taxas de juros e de riscos de taxas de reinvestimento.
Um gestor administra a carteira de um fundo de renda fixa. A atribuição deste gestor entre os ativos de renda fixa, os retornos realizados destes investimentos e do benchmark para cada uma das classes de ativos são apresentados na tabela abaixo:
Classe de Ativo - Alocação - Ret. Real. % - Ret. Bench %
Titulos Publicos 0,35 10,28 9,78
Titulos Corporativos 0,40 9,57 8,37
Titulos de Hipoteca 0,25 10,05 10,2
A alfa deste gestor no período acima é:
a) 9, 3210%
b) 9,9385%
c) 0,6175%
d) 0,7185%
c) 0,6175%
O retorno da carteira do gestor é: Rgestor = 0,35 (10,28) + 0,40 (9,57) + 0,25 (10,05) = 9,9385% O retorno de exposição ponderada na carteira do benchmark é: Rbenchmark = 0,35 (9,78) + 0,40 (8,37) + 0,25 (10,20) = 9,3210% Assim, o alfa do gestor (εi) é 9,9385-9,3210 = 0,6175%. Isto implica que a capacidade de seleção de títulos do gestor lhe rendeu um retorno extra de 0,6175%.
Com base nas informações a seguir e assumindo uma taxa livre de risco de 5%, o índice de Sharpe para o fundo ABC é
- Fundo ABC Ibovespa
Retorno 22% 18%
Desvio Padrão 30% 22%
Beta 1,2 1,0
a) 0,5667.
b) 0,6716.
c) -0,5776.
d) - 0,5667.
a) 0,5667.
Índice de Sharpe = (Retorno - taxa livre de risco) / desvio padrão= (0,22-0,05) / 0,30 = 0,5667
Se as taxas de juros de 3 meses caírem 10bps e as taxas de juros de 10 anos caírem 50bps no mesmo dia, dizemos que a curva de juros sofreu que tipo de movimento denominado:
a) butterfly.
b) flattening.
c) steepening.
d) torsion.
b) flattening.
Se as taxas de juros de longo prazo caírem mais que as taxas de juros de curto prazo no caso de um movimento de queda de taxas, ou se as taxas de juros de longo prazo subirem menos que as taxas de juros de curto prazo dizemos que a curva de juros sofreu um processo de flattening. O steepening ocorre quando a curva de juros de longo prazo subir mais que a curva de juros de curto prazo, ou cair menos. O movimento paralelo de curva se dá quando todos os prazos tem a mesma variação de juros e butterfly é o movimento das pontas curtas e longas de juros variarem mais que a parte central da curva.
As características abaixo são do Fundo Growth, do índice de mercado, e a taxa Selic para o período de 5 anos.
- Growth Mercado Selic Retorno anual médio 12,0% 9,5% 3,0% Desvio Padrão 22,0% 14,0% - Beta 1,12 - - Sharpe 0,41 0,46 - Treynor 0,080 0,065 - Alfa 0,22 - - R² 0,29 - -
Com base nestes dados, pode-se concluir que este fundo:
a) teve uma performance superior que a do mercado com base no retorno total ajustado ao risco.
b) parece ter tido uma performance inferior que a do mercado com base no risco total, mas teve uma performance superior com base no risco sistêmico.
c) contém praticamente nenhum risco não sistêmico.
d) parece ter tido uma performance inferior que a do mercado com base no risco total, assim como com base no risco sistêmico.
b) parece ter tido uma performance inferior que a do mercado com base no risco total, mas teve uma
Além disso, observe que o fundo possui um Information Ratio baixo, o que significa que o fundo não é muito bem diversificado e, provavelmente, contém uma quantidade significativa de risco não-sistêmico.[/sup]ior que a do mercado com base no risco total, mas teve uma performance superior com base no risco sistêmico.
A tabela a seguir resume a análise de atribuição de desempenho de dois gestores de renda fixa de um fundo no ano passado:
- A B Bench Efeito tx juro - esperado 0,48 0,48 0,48 Efeito tx juro - inesperado 0,64 0,64 0,64 Gestão de duration 0,22 (0,11) - Gestão de convexidade (0,10) (0,10) - Gestão na curva de juros 0,08 0,23 - Gestão setorial (0,12) 1,23 - Gestão selec títulos 0,18 (0,16) - Gestão de negociação 0,07 0,10 - Retorno total 1,45 2,31 1,12
Os processos de gestão dos dois gestores dos fundos renderam retornos em excesso ao benchmark. O retorno excedente do gestor A e B, atribuível aos efeitos de gestão da taxa de juros são respectivamente:
a) 8 bps e 23 bps.
b) 22 bps e -11 bps.
c) 20 bps e 2 bps.
d) 2 bps e 20 bps.
c) 20 bps e 2 bps.
A gestão do efeito das taxas de juros é uma combinação dos efeitos de: 1) gestão de duration, 2) Gestão de convexidade e 3) gestão da mudança da curva de juros.
Um fundo recebe uma aplicação inicial de R$ 75 MM. Um mês depois o gestor aplica mais R$ 5 MM. Sabendo que o fundo valia R$ 82 MM no fim do primeiro mês, que não houve novos aportes e o Time Weighted Return (TWR) do Fundo foi 2,5%, qual foi aproximadamente o saldo final da carteira ao final do segundo mês?
a) R$ 80.45 MM.
b) R$ 82.30 MM.
c) R$ 81.87 MM.
d) R$ 83.00 MM.
c) R$ 81.87 MM.
Podemos começar calculando o retorno do CLI no primeiro período. Saldo inicial=75 Saldo final = 82 Novos aportes = 5 Retorno = (82-75-5) / 75 = 2.66667% Não sabemos o retorno do segundo período, mas sabemos o retorno do período total que é o TWR, que é 2.5%. Então (1+R1)x(1+R2) = TWR (1+2.6667%)x(1+R2) = 1.025 1+R2 = 0.99837 que significa R2 = -0.162% Então pro período 2: Saldo inicial=82 Saldo final = ?? Novos aportes = 0 Retorno = (x-82-0) / 82 = -0.162% X = 81.87
Como medida de risco, o VaR pode ser superior ao desvio-padrão, porque:
a) o VAR pode capturar as atitudes dos participantes do mercado em relação ao risco de forma mais completa.
b) as propriedades estatísticas do VAR são mais amplamente compreendidas.
c) a maioria dos participantes do mercado calculam o VAR da mesma maneira.
d) o VaR é uma medida de risco mais confiável.
a) o VAR pode capturar as atitudes dos participantes do mercado em relação ao risco de forma mais completa.
O VaR, que mede o risco através do lado esquerdo da curva de retornos normalmente distribuída, melhor capta as atitudes de muitos participantes do mercado em relação ao risco do que o desvio padrão, pois este considera as variações de retornos em ambos os lados da curva.
O stress test não é limitado por muitos dos problemas ligados à distribuição relacionada ao VaR. O VAR tradicional, em relação ao stress test:
a) aloca uma probabilidade de eventos extremos muito baixa.
b) aloca uma probabilidade de eventos extremos muito alta.
c) ignora os eventos extremos.
d) aloca uma probabilidade de eventos extremos adequada.
a) aloca uma probabilidade de eventos extremos muito baixa.
As distribuições de probabilidade comum (por exemplo, distribuições normais) tendem a colocar baixa probabilidade de eventos extremos.
Um gestor está interessado em estimar o VAR diário (com 99% de probabilidade) da carteira de renda fixa do banco, atualmente avaliada em $ 30 milhões. A carteira tem os seguintes retornos nos últimos 200 dias (classificado do alto para o baixo).
1,9%, 1,87%, 1,85%, 1,79 %……- 1,78%, -1,81%, -1,84%, -1,87%, -1,91%
O VAR pelo método histórico será:
a) $ 570.000.
b) $ 978.000.
c) $ 561.000.
d) $ 573.000
c) $ 561.000.
O VaR histórico é dado pela menor perda para um certo nível de probabilidade. Se falamos de 99% de probabilidade temos que pegar a menor perda referente ao evento que ocorre em 1% das vezes. Nesse exemplo como listamos 200 casos o segundo pior evento ocorre em 1% das vezes. Se o enunciado tivesse dito 100 dias então a resposta ficaria -1,91%. Portanto: $ 30.000.000 * -1,87% = $ 561.000
Os gestores X e Y administram portfólios distintos e integrantes de um mesmo fundo de pensão, que adota metodologia de análise no sentido top-down. Ao expor o orçamento de risco do fundo, um integrante da alta administração tece os seguintes comentários:
I. Sendo os portfólios X e Y exaustivos e a correlação entre eles menor do que 1, o risco agregado do fundo, medido pela V@R, é quantificado como o somatório dos riscos dos portfólios X e Y.
II. A avaliação dos retornos sobre o capital alocado entre os gestores é o melhor subsídio para determinar qual o nível de risco aceitável para cada gestor.
III. O orçamento de risco centralizado permite a comparação entre a performance do gestor face ao risco nele alocado.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) II e III.
c) III.
d) I, II e III.
c) III.
A afirmativa I é incorreta, pois enquanto a posição de capital do fundo é a simples adição dos respectivos montantes de capital alocados nos dois exaustivos portfólios, isto é, daqueles que representam a totalidade dos ativos do fundo, a V@R agregada é uma medida mais complexa, que será menor que o somatório das V@R dos respectivos portfólios quando a correlação entre eles é menor que 1. A afirmativa II é incorreta, pois no âmbito do orçamento de risco, o melhor subsidio para avaliação dos gestores é o retorno sobre uma medida de risco, não sobre o capital alocado. A afirmativa III é correta, pois em um orçamento de risco centralizado é possível a utilização do Índice Retorno sobre V@R (Retorno / V@R) como medida de retorno ajustado ao risco.
Uma carteira é investida R$ 100.000,00 em um título americano com var de R$ 4.000 e outros R$100.000,00 em um título em euros com var de R$ 4.500. Não há expectativa de variação da taxa do câmbio no período. Dados a correlação entre os títulos de 0,87, alfa de 95% (1,65), a taxa do euro R$2,96 e do dólar 1,78, o VaR da carteira é aproximadamente:
a) R$ 7.220,00.
b) R$ 8.220,00.
c) R$ 8.500,00.
d) R$ 9.200,00.
b) R$ 8.220,00.
Var (A+B) = [(Var(A)²+Var(B)²+2Var(A)²Var(B)corr(A,B)]^0,5
= [(4.000)² + (4.500)² + 24.0004.5000,87]^0,5
= [16.000.000 . 20.250.000 + 31.320.000]^0,5 = [67.570.000]^0,5 = 8.220,10
Note que o enunciado propositalmente fornece informação a mais, que acaba sendo desnecessária para a solução do problema (alfa, as taxas de dólar e euro). Outro ponto é que a questão não fornece os pesos dos ativos na carteira porque o tamanho da participação de A e B na carteira está implícito nos valores de VaR(A) e VaR(B) (Value @Risk que é diferente da fórmula de variância na qual usamos os pesos).
Considere uma carteira que tem as seguintes características:
- Um retorno esperado: 12%.
- Valor da carteira:$ 1.000.000,00
- Desvio-padrão anual: 6%.
- Alfa: 2,58
O VAR para a carteira no nível de probabilidade de 99,5% é:
a) -$ 34.800.
b) $ 980,200.
c) 99% confiante de que a perda máxima para qualquer ano é de R $ 1.800.
d) -$ 120.000.
a) -$ 34.800.
VAR = (valor da carteira) [Ret esperado + Z (σ)] ($ 1.000.000) [0,12 + (-2,58) (0,06)] = - $ 34.800
Um investidor possui uma carteira com um índice Sharpe de 1,5%. Dada a taxa livre de risco de 6% e a volatilidade do mercado de 8%, pode-se afirmar que o Índice M² desta carteira é:
a) 12.
b) 16.
c) 18.
d) 20.
c) 18.
M2=RTLR+(RA-RTLR/σA) σM M2=6+1,5*8 M2=6+12=18