Módulo 2 Flashcards

1
Q

Os títulos posicionados graficamente a direita e abaixo da fronteira eiciente:

a) Não são bons investimentos
b) Não são atingíveis
c) Estão precificados corretamente
d) Geram indiferença

A

a) Não são bons investimentos

Segundo o gráfico da fronteira eficiente, constatamos que as carteiras localizadas abaixo da fronteira eficiente são ineficientes, ou seja, não apresentam maior retorno para o seu nível de risco. Portanto não são considerados bons investimentos.

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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2
Q

Segundo Harry Markovitz era possível identificar carteiras eficientes (e as proporções corretas de cada ativo constituinte) através da análise das seguintes informações:

I - Taxa de retorno de cada título integrante da carteira.
II - Variações destas mesmas taxas (variância ou desvio-padrão das taxas de retorno de cada componente da carteira)
III - Relações entre a taxa de retorno de cada título com a de todos os outros títulos (a covariância entra as taxas de retorno)

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I
b) II
c) III
d) I, II e III

A

d) I, II e III

Todas as afirmações estão corretas.

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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3
Q

O coeficiente de correlação que oferece maior nível de diversificação entre dois ativos é:

a) +0,92
b) +0,37
c) -0,42
d) -0,78

A

d) -0,78

Quanto mais próximo de -1 estiver o coeficiente de correlação, maior será o nível de diversificação da carteira.

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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4
Q

O risco total é formado por:

a) Beta e risco não sistêmico
b) Risco sitêmico e beta
c) Risco não sistêmico e risco próprio
d) Risco sitêmico e risco conjuntural

A

a) Beta e risco não sistêmico

O risco total de um bem ou carteira é medido pelo desvio padrão e pode ser subdividido em duas partes: (i) Risco sitêmico, de mercado ou conjuntural, que é o risco não diversificável (medido pelo beta); (ii) Risco não sistêmico ou próprio, consiste no risco intrínseco ao ativo e ao subsistema ao qual pertence (diversificável)

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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5
Q

Beta é uma medida de:

a) Risco não sistemático
b) Risco total
c) Média geométrica de retorno
d) Risco sistemático

A

d) Risco sistemático

O beta é a medida do risco sistemático.

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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6
Q

Um investidor comprou somente ações de uma empresa na bolsa. O indicador de risco mais apropriado para esse investidor estimar que retorno esperar de seu investimento é:

a) Beta
b) Desvio padrão
c) Variância
d) Semi-variância

A

a) Beta

Se a carteira não é diversificada, o desvio padrão seria o risco total que o investidor está correndo. Entretanto, o mercado não premia por risco “não sistemático”, ou seja, o investidor não deve esperar ser remunerado pelo risco que ele pode diversificar. Medindo o risco pelo beta, o investidor saberá qual o retorno ele pode esperar pelo risco que está correndo.

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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7
Q

Baseado na Teoria de Markowitz, pode-se dizer que as carteiras:

Carteira Retorno Esperado Desvio Padrão
1 8% 15%
2 10% 14%
3 12% 19%
4 14% 17%

a) 2 e 3 dominam as carteiras 1 e 4 respectivamente
b) 2 e 3 dominam as carteiras 4 e 1 respectivamente
c) 2 e 4 dominam as carteiras 3 e 1 respectivamente
d) 2 e 4 dominam as carteiras 1 e 3 respectivamente

A

d) 2 e 4 dominam as carteiras 1 e 3 respectivamente

A relação de dominância, com base na Teoria de Markowitz, está relacionada a uma carteira que possui melhor relação retorno/risco que outra. As carteiras 2 e 4 dominam as carteiras 1 e 3 respectivamente. Isso porque a carteira 2 apresenta um retorno maior e risco menor que a carteira 1, ao passo que a carteira 4 tem um retorno maior e risco menor que a carteira 3.

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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8
Q

Se um investidor deseja criar um portfólio pertencente a CML com um nível de risco de 10% quanto ele deve esperar de retorno:
Dados - Retorno ativo livre de risco: 3%; Risco do mercado: 7,5%; Retorno de mercado: 8%

a) 8,0%
b) 9,7%
c) 7,5%
d) 7,0%

A

b) 9,7%

Como o coeficiente angular da CML corresponde ao Indice de Sharpe - IS, é possível deduzir que todas as carteiras nela localizadas apresentam o mesmo IS. Partindo dessa premissa, podemos partir para a resolução da questão, inicialmente calculando o IS da carteira de mercado, que apresenta retorno de 8%. IS = (Retorno da Carteira - Retorno do Ativo sem Risco) / Risco da Carteira IS = (8 - 3) / 7,5 = 0,67. Como o IS de ambas as carteiras é o mesmo, agora é possível achar o Retorno Esperado - RE da carteira CML, com risco de 10% através da mesma fórmula: IS = (Retorno Esperado da Carteira - Retorno do Ativo sem Risco) / Risco da Carteira 0,67 = (Ret - 3) / 10 6,7 = RE - 3 RE = 9,7

Outro jeito de fazer essa conta:
O peso no retorno de mercado para que o risco seja de 10% é -> Peso x 7,5% = 10%, portanto peso = 1,33.
Sendo assim, da para por na formula de ponderação de composição de carteiras na alavancagem da CML -> 1,33 x 8% + -0,33 x 10% = 9,67%

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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9
Q

A função de trade off entre risco e retorno que reflete a atitude do investidor em relação ao risco é melhor representada na:

a) Security Market Line
b) Fronteira Eficiente
c) Carteira Otima
d) Curva de Utilidade

A

d) Curva de Utilidade

A curva de utilidade apresenta a utilidade do investidor (quanto retorno exige para determinado risco). Sua inclinaçãio reflete quanto de retorno o investidor exige para cada unidade adicional de risco. Já a Fronteira Eficiente e SML representam as melhores carteiras ou investimentos disponíveis no mercado para um dado nivel de risco (não reflete a atitude do investidor).

*Colocar aqui, no meu resumo e em todos os ex. que tiverem isso a explicação da diferença entre Fronteira Eficiente, e todos os conceitos até SML

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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10
Q

A melhor definição da carteira otima para um investidor é:

a) Qualquer interseção entre a curva de indiferença do investidor e a curva de investimento;
b) Qualquer carteira que está representada acima da taxa livre de risco e excede a taxa de retornos esperada do investidor
c) A carteira global com variância minima
d) O ponto tangencial entre curva de indiferença mais alta do investidor e fronteira eficiente.

A

d) O ponto tangencial entre curva de indiferença mais alta do investidor e fronteira eficiente.

A carteira otima é aquela determinada pela tangência entre a fronteira eficiente, que representa todas as carteiras otimizadas disponíveis no mercado, e a curva de utilidade mais alta do investidor, que melhor representa seu perfil de investimento, considerando seus objetivos e preferências de risco e retorno. A carteira otima apresenta a melhor relação retorno e risco para o investidor, sendo a carteira preferida em relação a todas as demais carteiras existentes dentro de seu perfil de risco.

Prova 4 - Fronteira Eficiente

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11
Q

O CAPM é um modelo que:

a) determina o preço que um investidor pagará por um bem, dado o seu nível de risco total.
b) Projeta riscos diversificáveis e não diversificáveis.
c) Explica retorno em termos de risco.
d) Determina o retorno geométrico de um título

A

c) Explica retorno em termos de risco.

O modelo proposto por Markowitz corresponde a análise de composição de carteiras, fornecendo uma maneira ótima de alocar os recursos em um conjunto de investimento. O CAPM apresenta a precificação de ativos dentro do contexto da análise por retorno em função do risco, ou média variância.

  • O que é media variância?

Prova 4 - CAPM

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12
Q

É uma característica comum do modelo APT e CAPM

a) Retorno dos ativos são normalizados.
b) Utilizam beta como um fator de risco.
c) Necessitam da existência da carteira de mercado.
d) São modelos estáticos.

A

d) São modelos estáticos.

As características A, B e C são características apenas do modelo CAPM. Ambos os modelos são estáticos (focam em um único período)
*Ps: eu acho que poderia trazer para cá uma explicação melhor de quais são as características de cada um.

Prova 4 - CAPM

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13
Q

Para que o mercado esteja em equilíbrio, as premissas abaixo devem ser respeitadas:

i) Os investidores são bem informados e racionais.
ii) Alta eficiência informacional do mercado.
iii) Preço extrapolam os valores intrínsecos.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) ii
b) i e iii
c) i e ii
d) i, ii e iii

A

c) i e ii

Para que o mercado esteja em equilíbrio, algumas premissas devem ser respeitadas:

  • Os investidores devem ser racionais (avesso a risco)
  • Bem informados (expectativas homogêneas de todos os investidores com respeito a retornos esperados e riscos)
  • Alta eficiência informacional do mercado (eficiente na divulgação de informação de dados, atingindo todos os seus membros)
  • Preços igualam os valores intrínsecos (constituindo o mercado em equilíbrio), não permitindo ganhos extraordinários de capital.

Prova 4 - CAPM

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14
Q

Em relação a títulos supervalorizados, pode-se afirmar que:

i) Retorno esperado < retorno exigido
ii) Retorno abaixo da SML
iii) Deve ser vendido a descoberto

Está correto o que se afirma apenas em:

a) i
b) ii e iii
c) i e iii
d) i, ii e iii

A

d) i, ii e iii

Títulos supervalorizados:

  • Valor intrínseco < preço de mercado
  • Retorno esperado
  • Ps: Da para descrever melhor essa resposta.

Prova 4 - CAPM

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15
Q

Sobre o modelo Arbitrage Price Theory (APT), pode-se afirmar que:

a) Beta não é um fator de precificação
b) Inflação não é um fator de precificação
c) Múltiplos fatores afetam o retorno de uma ação
d) A taxa de retorno livre de risco não afeta o retorno

A

c) Múltiplos fatores afetam o retorno de uma ação

A principal diferença, na prática, entre o CAMP e o APT é que o CAPM usa uma única variável de risco, a carteira de mercado, enquanto o APT usa várias. Defensores do APT acreditam que os retornos dos títulos são baseados numa variedade de fatores que afetam diferentes grupos de investimentos:

  • Alguns fatores afetaram todos os papeis, tais como, inflação, taxa de juros e taxa de crescimento populacional.
  • Outros fatores irão afetar apenas indústrias específicas e, por consequência, somente um grupo de ativos.
  • Alguns afetarão somente uma empresa (ex. o incêncido de uma fábrica)

Prova 4 - CAPM

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16
Q

Com base nas informações abaixo das ações ABC, analise as seguintes alterantivas:

Preço de mercado	67
Dividendo atual	2
Crescimento do dividendo	8%
Taxa livre de risco	5%
Retorno do mercado	11%
Beta da ação ABC	1,15

i) A ação está supervalorizada em aproximadamente R$ 11 de acordo com o modelo de crescimento de dividendos.
ii) De acordo com o CAPM, o retorno exigido é de 12,5%
iii) Se a ação foi comprada no ano passado por R$ 65, o retorno esperado do periodo seria 3%

Está correto o que se afirma apenas em:

a) i
b) ii
c) iii
d) i e ii

A

a) i

Para verificar se a alternativa 1 está correta é preciso calcular o retorno requerido pela ação segundo o modelo de CAPM:
E(r) = 5% + 1,15 (11% - 5%) = 11,9%
Preço = R$ 2 x (1,08) / (11,9% - 8%) = 2,16 / 0,039 = 55,38
A ação custa R$ 67 quando, segundo o modelo de dividendos, deveria custar R$ 55,38 (está supervalorizada em R$ 11,61)
*Aqui a pegadinha é que tem que somar no modelo de Gordon o crescimento do dividendo no ano. Tentar entender o pq disso e ver no exercicio da apostila se tem esse ponto tambem. Eu acho que é porque o dividendo tem que estar alinhado com o prazo e tem que ser o próximo, mas ver se tem isso explicado em algum lugar.

Afirmação 2: o retorno requerido segundo o modelo CAPM é 11,9% conforme calculado acima.

Afirmação 3: {[(67 + 2) / 65] -1} x 100 = 6,15%

Prova 4 - CAPM

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17
Q

Você espera que o preço das ações de uma empresa seja de R$ 70,00 daqui a 1 ano. O preço atual é R$ 61,00 e seu dividendo esperado daqui 1 ano é de R$ 2,2 por ação. Dados: Beta = 1,15; Taxa livre de risco = 6% a.a.; Taxa de retorno de mercado = 14%.
Qual o valor intrínseco desse ação e como se compara ao preço atual de mercado?

a) R$ 63,50 e a ação está desvalorizada
b) R$ 62,70 e a ação está desvalorizada
c) R$ 59,50 e a ação está valorizada
d) R$ 58,70 e a ação está valorizada

A

b) R$ 62,70 e a ação está desvalorizada

Valor intrinseco = fluxos futuros / taxa de retorno utilizando o modelo CAPM = TLR + Beta (Rmercado - TLR)
Taxa de retorno = 6 + 1,15*(14 - 6) = 15,2%
Valor intrinseco = (2,2 + 70) / (1,152) = 62,67

Prova 4 - CAPM

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18
Q

Assinale a alternativa correta em relação ao apreçamento de ativos:

a) Um single index model considera a existência de apenas um fator de risco que pode ser representado por um indice ou uma cesta de ações.
b) o CAPM não é considerado um single index model, mas um single factor model.
c) o CAPM com risco país não é mais considerado um single index model, por incluir um prêmio por risco país, alem de um prêmio por risco de mercado.
d) O unico single index model existente é o CAPM que considera o risco de mercado da ação.

A

a) Um single index model considera a existência de apenas um fator de risco que pode ser representado por um indice ou uma cesta de ações.

Um single index model considera a existência de apenas um fator de risco que pode ser representado por um índice ou uma cesta de ações. Esta definição se encaixa perfeitamente com o modelo CAPM. Um single factor model considera a existencia de apenas um fator de risco, mas este pode não ser representado por um índice. O CAPM é um single index model e também um single factor model. Risco país não pode ser considerado um fator de risco, mas um ajuste na Taxa livre de risco norte americana com base no risco país. Um outro exemplo de single index model é o consumption CAPM.

    • Single factor model: são os modelos que contemplam apenas um fator de risco.
  • Single index model: quando o fator de risco de um modelo tem uma proxy muito parecida em um indice de mercado, ele é um single index model também.
  • Como o CAPM tem como fator de risco apenas o risco de mercado e o risco de mercado é capturado pelas oscilações históricas do mercado, sendo uma proxy disso um indice que “resuma” o mercado, como o IBOV, o CAPM é os dois, um single index model e um single factor model.
  • A principal crítica ao CAPM é que ele tem um baixo poder de explicar os retornos, porque uma ação que tem um alto beta muitas vezes não oscila mais que o mercado.

Para tentar mitigar o problema acima do CAPM dá para construir modelos multifatorias, que são basicamente de 3 tipos:

  • Modelos de fatores macroeconômicos: o retorno é explicado por dados macroeconômicos, PIB, etc.
  • Modelos de fatores fundamentalistas: retorno é explicado por fundamentos da empresa, tipo preço sobre lucro, esses indices, etc.
  • Modelos de fatores estatísticos: usam fatores estatísticos para explicar retornos.

Fama French - 3 fatores explicam o retorno dos ativos:
- Fator mercado: risco de mercado do ativo, o mesmo que o do modelo CAPM.
- Fator valor: em tese empresas value tem retornos superiores a growth
- Fator tamanho: em tese small caps tem maior retorno que large caps, e por isso devem ter mais risco.
Conta:
- Retorno esperado de um ativo = Rf + bmercado x Prmercado + valor x Prtamanho
- Retorno esperado de um ativo = Retorno ativo livre de risco + beta do fator mercado x prêmio de risco associado ao fator mercado + beta do fator valor x prêmio de risco do fator valor + beta do fator tamanho x prêmio de risco do fator tamanho

Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores

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19
Q

Em relação ao apreçamento de ativos, os modelos mutifatoriais:

a) são pouco utilizados pela academia
b) tem um poder explicativo menor do retorno de ações do que modelos de um fator.
c) São pouco usados por praticantes porque são mais difíceis de implementar do que o CAPM
d) podem ter uma justificativa prática ou teórica, mas nunca as duas juntas.

A

c) São pouco usados por praticantes porque são mais difíceis de implementar do que o CAPM

a) Modelos multifatoriais são muito usados por acadêmicos que pesquisam o asset pricing.
b) Um dos motivos desses serem muito usados por acadêmicos é o alto poder explicativo dos retornos de ações (estudos de cross section).
d) Alguns fatores de risco podem ser justificados com modelos matemáticos e também com estudos empíricos.

  • O que é o cross section que fala aqui?

Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores

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20
Q

Fundos smart betas prometem um retorno acima do sugerido pelo beta (sensibilidade ao risco de mercado) do fundo. Um fundo smart beta tem um beta de risco de mercado de 1,0, um beta do fator tamanho de 0,5 e um beta do fator valor de -0,2. Considere que o prêmio histórico para o risco de mercado é de 5%, que o prêmio para o risco tamanho é de 3% e que o prêmio de risco para o fator valor é de 2%. qual é o retorno em excesso esperado do fundo em relação a um índice de mercado? Ou seja, quanto que este fundo smart beta deve render a mais que o sugerido pelo beta de risco de mercado do fundo?

a) 0%
b) 0,5%
c) 1,1%
d) 2,0%

A

c) 1,1%

O retorno esperado dado um modelo multifatorial com 3 fatores é: Rf + Beta x RP1 + Beta2 x RP2 + Beta3 x RP3. Vamos considerar uma taxa livre de risco de 3% apenas para facilitar os cálculos. O uso de outras taxas livre de risco não mudariam o resultado final. O retorno esperado do fundo smart beta é de: 3% + 1 x 5% + 0,5 x 3% - 0,2 x 2% = 9,1%. Um índice de mercado tem um beta ou sensibilidade ao risco de mercado de 1, por definição. O retorno esperado de um índice de mercado ou um de um fundo com beta de risco de mercado de 1 é dado por um modelo de um fator: Rf + Beta1 x RP1. O retorno esperado é de 3% + 1 x 5% = 8%. O retorno em excesso do fundo smart beta será de 9,1% - 8%, ou 1,1%. Portanto, o fundo smart beta deve render 1,1% acima do índice de mercado.

Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores

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21
Q

Um investidor adepto a factor investing acredita que o fator de mercado vai cair 3%, que o fator tamanho vai cair 2% e o fator valor vai cair 1%. Dentre as opções abaixo, escolha a melhor alternativa para esse investidor:

    	B mercado	B tamanho	B valor Ação A	  1,00	              1,00	          0,50 Ação B	 (0,50)	             (1,00)	         (0,50) Ação C	  0,20	             (1,00)	         (0,50) Ação D	 (0,50)	              1,00	          0,50

a) Ação A
b) Ação B
c) Ação C
d) Ação D

A

b) Ação B

O retorno esperado pode ser calculado como Rf + B1 x RP1 + B2 x RP2 + B3 x RP3. O retorno esperado da ação B é a maior de todas. Considerando uma taxa livre de risco de 2%, o retorno esperado será de 2% + -0,5 x -3% + -1,0 x -2% + -0,5 x -1% = 6%. Mesmo com outras taxas livre de risco, o retorno esperado da ação B sempre será maior dado a expectativa do investidor para os diversos fatores de risco.

Prova 4 - Modelos de Índice e Multifatores

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22
Q

Quando um investidor esquece uma ação que caiu muito de preço e vende muito rápido as ações com boa performance, fazendo com que a carteira seja uma verdadeira amostra de ações perdedoras, pode-se dizer que ele apresenta o viés de:

a) Teoria da perspectiva
b) Aversão a perda
c) Excesso de confiança
d) Ancoragem

A

b) Aversão a perda

O investidor busca sentir prazer ou se sentir inteligente ao vender um investimento com lucro e tenta não vender um investimento no qual teve prejuizo para evitar a dor da perda.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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23
Q

Um gestor diz ao seu assessor que gostaria de investir exclusivamente em empresas que tiveram altos lucros nos ultimos três anos. O viés comportamental que melhor caracteriza a atitude desse gestor é:

a) Aversão a perda
b) Excesso de confiança
c) Representatividade
d) Ancoragem

A

c) Representatividade

A representatividade faz com que investidores vejam acontecimentos históricos específicos como representativos de desempenho futuro. Essa tendência leva os investidores a ver lucros e bom desempenho históricos de ações como representativos do desempenho futuro.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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24
Q

Um analista prevê que uma ação terá 10% de aumento em seu valor em um ano, de $ 50 a $ 55. A previsão foi baseada em todas as informações disponíveis a ele. Uma nova informação chega ao mercado no dia seguinte à sua previsão. Quando essa informação é totalmente incorporada na sua previsão, a taxa de crescimento cairá para 5% - metade do que estava inicialmente previsto. Se o analista apresenta o viés de ancoragem, a sua previsão revisada seria mais próxima a:

a) $ 52,50.
b) $ 54,00.
c) $ 56,00.
d) $ 57,50.

A

b) $ 54,00.

Se a nova informação baixou a taxa de crescimento de 10% para 5%, então o preço previsto da ação será $ 2,50 mais baixa, ou $ 52,50. No entanto, se o analista sofre viés de ancoragem, ele não mudará a previsão do montante total, porque ele está “ancorado” na sua previsão inicial. Assim, a nova previsão estará entre a previsão inicial de $ 55,00 e a previsão que reflete as novas informações, $ 52,50. Um dos efeitos maléficos da ancoragem é AJUSTAR previsões e não as recalcular. Portanto, o analista se ancorou na previsão original R$ 55 e não recalculou corretamente para R$ 52,50. Só ajustou um pouco para baixo e ficou entre os dois. A única opção que encaixa é R$ 54.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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25
Q

Qual o viés que um analista apresenta ao se deparar com notícias muito contrárias as que ele acreditava e não as ajusta adequadamente ao valor inicialmente previsto?

a) Ancoragem.
b) Representatividade.
c) Aversão a Perda.
d) Prospect Theory.

A

a) Ancoragem.

A ancoragem refere-se à incapacidade de incorporar plenamente (ajustar) o impacto de novas informações sobre as projeções. Por exemplo, um analista pode já ter feito uma previsão para o desempenho de uma ação, quando a empresa anuncia uma nova informação que pode ter um efeito significativo sobre o preço da ação. O analista, fixado (ancorado) na sua projeção anterior, tende a não refletir totalmente o valor total da nova informação na sua projeção revisada.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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26
Q

Um investidor com aversão a perda que comprou uma ação a R$50, viu o valor de mercado ir a R$100 e depois voltar a R$75, provavelmente:

a) Venderá a R$ 75.
b) Esperará que volte a R$ 100.
c) Esperará que suba além de R$ 100.
d) Venderá a qualquer preço maior que R$ 50 (lucro).

A

b) Esperará que volte a R$ 100.

Se um investidor tem aversão à perda, ele reluta muito para aceitar uma baixa de preço, e essa formação é sempre ao comparar preço com referências recentes. Se o preço recente caiu de R$ 100 para R$ 75, ainda que esteja em lucro, o investidor entende isso como uma perda e não vai querer vender. Provavelmente ele vai esperar o preço voltar a R$ 100, que virou uma ancora em sua mente, para realizar o ganho.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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27
Q

Um investidor opera muito comprando e vendendo ativos, o que gera custos altos que afetam negativamente a rentabilidade da sua carteira. Pode-se dizer que este investidor apresenta o viés denominado:

a) Arrependimento.
b) Ancoragem.
c) Excesso de Confiança.
d) Teoria da Perspectiva.

A

c) Excesso de Confiança.

O alto giro da carteira sugere que o investidor tenha excesso de confiança.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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28
Q

Efeitos comuns mais prováveis do viés de excesso de confiança incluem:

I. Alta rotatividade na carteira.
II. Diversificação baixa.
III. Peso elevado de grandes empresas.
IV. Subestimar o risco.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e IV.
c) I, II e IV.
d) I, II, III e IV.

A

c) I, II e IV.

A afirmativa III está incorreta. O excesso de confiança dos investidores dá muita confiança na informação e na sua capacidade de interpretá-la. Ela também faz com que os investidores reajam quando uma nova informação é liberada, o que pode levar à negociação excessiva (alta rotatividade). O excesso de confiança em sua capacidade de interpretar a informação também faz com que os investidores subestimem o risco. Como resultado, suas carteiras tendem a ser pouco diversificadas e conter um risco elevado. A subestimação do risco é mais prevalente para as pequenas e novas empresas (e não as grandes empresas). Em resumo, excesso de confiança faz com que o investidor negocie com frequência pequenas e novas ações, deixando a carteira pouco diversificada.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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29
Q

Segundo a concepção tradicional de finanças, os investidores possuem, como características principais:

a) aversão a riscos: para aplicações com o mesmo retorno esperado, investidores preferem a com o menor risco.
b) expectativas racionais: as avaliações e projeções do investidor refletem parte da informação relevante disponível.
c) propensão ao risco: preferem um maior retorno e para isso aplicam em investimentos que garantem alavancagem em suas carteiras.
d) desintegração dos seus investimentos: o investidor avalia seus investimentos como várias aplicações separadas.

A

a) aversão a riscos: para aplicações com o mesmo retorno esperado, investidores preferem a com o menor risco.

A concepção tradicional de finanças assume que os investidores possuem três principais características: • São avessos a riscos: investidores procuram minimizar risco e maximizar retornos para suas aplicações; • Expectativas racionais: as avaliações e projeções do investidor refletem toda a informação relevante disponível; • Integração dos seus investimentos: o investidor avalia seus investimentos como um todo. Ele conhece teoria de portfólios.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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30
Q

Um investidor que utiliza informações de uma ação como referência para fazer inferências sobre o desempenho desse ativo no futuro apresenta mais claramente a heurística de julgamento conhecida por:

a) Ancoragem.
b) Excesso de Confiança.
c) Movimento de Manada.
d) Aversão à perdas.

A

a) Ancoragem.

O fato de o investidor fazer inferências sobre o preço de uma ação se valendo de informações desse ativo como referência para esse processo evidência que a informação prévia influencia o processo decisório. Com isso, o investidor apresenta mais claramente a heurística de julgamento denominada ancoragem.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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31
Q

Um cliente que prefere manter sua situação atual e não considera melhores opções de investimento, apresenta o comportamento:

a) Auto-atribuição.
b) Excesso de confiança.
c) Saliência.
d) Status quo.

A

d) Status quo.

Um cliente que apresenta comportamento Staus Quo fica na inércia, prefere manter sua situação atual e como consequência tem uma carteira com risco inadequado e não considera melhores opções de investimentos.

Prova 4 - Finanças Comportamentais

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32
Q

A fonte de riqueza do investidor é geralmente considerada um importante fator para determinar atitudes em relação à sua tolerância ao risco. A fonte de riquezas considerada compatível com perfis mais tolerantes ao risco é a:

a) ativamente adquiridas.
b) passivamente adquiridas.
c) herdadas.
d) independe.

A

a) ativamente adquiridas.

Fontes de riqueza ativamente adquiridas são frequentemente associadas com atividades empresariais ou com outras atividades ligadas ao risco. Indivíduos com fontes de riqueza ativamente adquiridas são muitas vezes considerados como tomadores de risco e sabem e entendem o que significa assumir riscos para gerar riqueza.

Prova 4 - Ips Individual

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33
Q

A disposição para assumir riscos é melhor julgada pelo/a:

a) natureza subjetiva dos investimentos analisados.
b) perfil financeiro do investidor.
c) perfil psicológico do investidor.
d) perfil financeiro e psicológico do investidor

A

c) perfil psicológico do investidor.

A vontade ou disposição de assumir riscos está relacionada com as características psicológicas dos investidores e é melhor avaliada em termos subjetivos.

Prova 4 - Ips Individual

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34
Q

Um investidor de 35 anos de idade foi recentemente promovido a gerente regional de vendas de uma empresa comercial nacional. Ele não possui dívida de cartão de crédito, não tem empréstimos e sua casa está quitada. Ele recebe um salário anual de R$ 250.000,00 e suas despesas pessoais anuais são de R$ 100.000,00. Sua atual carteira tem R$ 1.000.000,00 em ativos e ele deseja que a carteira gere receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Ele afirma que prefere não correr riscos elevados.

Dados: inflação de 3,00% a.a., a taxa do ativo livre de risco real de 4,0% a.a. e a taxa de impostos de 15% sobre os rendimentos projetados, constantes para todo período.

A fase do ciclo de vida deste investidor denomina-se:

a) acumulação.
b) conservação.
c) proteção.
d) distribuição.

A

a) acumulação.

O investidor tem 35 anos e foi promovido recentemente. Na fase de acumulação de capital os investidores se encontram no início de carreira profissional, ou com famílias jovens, têm maiores oportunidades de se recuperarem de eventuais movimentos adversos do mercado. Investidores mais jovens geralmente podem tolerar maiores riscos e possuir carteiras com características mais agressivas, visando o crescimento de longo prazo, levando em conta a baixa necessidade de liquidez.

Prova 4 - Ips Individual

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35
Q

Um investidor de 35 anos de idade foi recentemente promovido a gerente regional de vendas de uma empresa comercial nacional. Ele não possui dívida de cartão de crédito, não tem empréstimos e sua casa está quitada. Ele recebe um salário anual de R$ 250.000,00 e suas despesas pessoais anuais são de R$ 100.000,00. Sua atual carteira tem R$ 1.000.000,00 em ativos e ele deseja que a carteira gere receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Ele afirma que prefere não correr riscos elevados.

Dados: inflação de 3,00% a.a., a taxa do ativo livre de risco real de 4,0% a.a. e a taxa de impostos de 15% sobre os rendimentos projetados, constantes para todo período.

O retorno nominal mínimo requerido para este investidor, desconsiderando os efeitos dos impostos é de aproximadamente:

a) 6,0% a.a.
b) 9,0% a.a.
c) 10,0% a.a.
d) 13,3% a.a.

A

d) 13,3% a.a.

Retorno: Para atingir seus objetivos de rendimentos/receitas, o investidor deve levar em consideração o retorno total. Sua carteira deverá gerar rendimentos igual a diferença entre retorno nominal e os 3,0% de inflação para manter seu valor real. Em termos de valor da moeda hoje, a carteira deverá gerar 10% (R$ 100 mil/ R$ 1 milhão) para gerar receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Levando a inflação de 3,0% a.a., o retorno requerido é ((1+0,10)(1+0,03) -1)100 = 13,3% ao ano.

Prova 4 - Ips Individual

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36
Q

Um investidor de 35 anos de idade foi recentemente promovido a gerente regional de vendas de uma empresa comercial nacional. Ele não possui dívida de cartão de crédito, não tem empréstimos e sua casa está quitada. Ele recebe um salário anual de R$ 250.000,00 e suas despesas pessoais anuais são de R$ 100.000,00. Sua atual carteira tem R$ 1.000.000,00 em ativos e ele deseja que a carteira gere receita suficiente para cobrir suas despesas anuais. Ele afirma que prefere não correr riscos elevados.

Dados: inflação de 3,00% a.a., a taxa do ativo livre de risco real de 4,0% a.a. e a taxa de impostos de 15% sobre os rendimentos projetados, constantes para todo período.

Considere as informações sobre as seguintes alocações de ativos:

Carteira	       I	      II	III	   IV
Ações	     45%        35%    20%	   0%
RF	             25%	    30%    40%	  50%
Tesouro	      0%	     15%    35%	  30%
PEs	             30%	     15%    15%	   0%
CP	              0%	      5%	0%	  20%
Total             15%	     13%	10%	   7%

A carteira MAIS recomendada a esse investidor, dentre as alternativas apresentadas, é a de número:

a) I
b) II
c) III
d) IV

A

b) II

A carteira II fornece o retorno requerido (13%) e é diversificada. Possui um percentual em caixa para situações de emergência e possui 50% em ações e private equity (crescimento) e 45% em renda fixa (receita). Tem um nível de risco adequado dado o perfil do investidor. A carteira 1 pode ser eliminada devido ao seu alto risco: 45% ações e 30% em private equity (75%), além de 0% de liquidez (fundo curto prazo). As carteiras 3 e 4 não geram o retorno necessário para o investidor (13%) e não são bem diversificadas.

Prova 4 - Ips Individual

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37
Q

Um professor universitário está considerando investir em um fundo de investimentos. Sua prioridade é a valorização do capital no longo prazo. Ele vai assumir riscos acima da média em troca da possibilidade de superar o retorno do mercado. Ele tem 30 anos e espera trabalhar na universidade até seus 70 anos de idade.

O fundo mais apropriado para este investidor, dada uma taxa de risco livre de 3%, é:

Fundo A: (i) balanceado; (ii) 5 anos retorno de 14%; (iii) desvio padrão = 12; (iv) Consiste em 40% das ações de crescimento, 60% ações preferenciais.

Fundo B: (i) Crescimento e renda; (ii) 5 anos retorno de 12%; (iii) desvio padrão = 7; (iv) Consiste em 60% das ações de crescimento, 40% de dividendos elevados.

a) B, porque tem uma melhor relação risco/retorno.
b) A, porque tem uma melhor relação risco/retorno.
c) A, devido ao seu maior retorno em cinco anos.
d) B, porque é um fundo de crescimento e renda.

A

a) B, porque tem uma melhor relação risco/retorno.

O Fundo B é o mais adequado porque tem uma maior mistura de crescimento e renda e o seu índice Sharpe é maior (1,29) em relação ao Fundo A (0,92). Índice Sharpe A = (14-3) / 12 = 0,92, Índice Sharpe B = (12-3) / 7 = 1,29. Portanto, o Fundo B tem um maior retorno para um dado nível de risco. Um fundo de crescimento melhor atenderia seus objetivos de crescimento.

Prova 4 - Ips Individual

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38
Q

Um investidor, 45 anos, economista, casado com 2 filhos, está desempregado há seis meses. Seu patrimônio é de R$ 1.500.000,00 sendo que ele possui R$ 500.000 em aplicações financeiras e o restante em imóveis para uso familiar. Em uma entrevista com um consultor financeiro, ele expôs a sua condição atual e disse que está buscando uma recolocação, mas que a demanda por profissionais qualificados está baixa. O objetivo dos investimentos para este investidor deve ser:

a) Especulação.
b) Evolução patrimonial.
c) Geração de renda e preservação.
d) Ganho de capital de curto prazo.

A

c) Geração de renda e preservação.

Considerando o perfil do investidor, a alternativa que melhor descreve os objetivos dos investimentos dele é: • Geração de renda porque está atualmente desempregado, e, • Preservação de capital porque tem dois filhos e 45 anos e reserva de capital líquido limitada, fatos que não permitem investimentos de alto risco (especulação). O ganho de capital de curto prazo e evolução patrimonial acarretariam em investimentos com crescimento acelerado e mais alto risco, que não seria o caso do investidor descrito acima.

Prova 4 - Ips Individual

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39
Q

Que pergunta pode ser feita a um casal para medir a sua capacidade de risco?

a) Qual é o apetite de risco do casal?
b) Qual o valor máximo que estão dispostos a perder?
c) Qual a volatilidade máxima aceitável para a carteira?
d) Qual o horizonte de investimento?

A

d) Qual o horizonte de investimento?

Os objetivos de riscos referem-se ao montante de volatilidade que uma carteira de investimento pode possuir. Para indivíduos, ambos os fatores pessoais (disposição para aceitar risco) e econômicos (capacidade para aceitar risco) influenciam na sua tolerância ao risco. A capacidade de aceitar risco pode ser mais fácil de ser quantificada devido à conexão entre os objetivos e horizonte de tempo para alcançá-los.

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40
Q

Um médico sem filhos, possui 55 anos de idade, renda de R$ 400 mil ano, despesas de R$ 150 mil ano. Atualmente poupou R$ 2 milhões. No último ano seu portfólio rendeu 20% aa. Ele deseja deixar um testamento para doar R$ 10 milhões para o hospital no qual trabalha quando falecer. Nesse caso, esse médico deve:

a) Investir em renda fixa sem riscos.
b) Investir em ações para ter um ganho relevante no portfólio.
c) Conjugar um portfólio que gere rendimentos em RF bem como apresente crescimento em ações.
d) Assegurar renda do portfólio suficiente a honrar suas despesas anuais.

A

b) Investir em ações para ter um ganho relevante no portfólio.

A alta capacidade de assumir riscos é evidenciada pelo fato de não depender do portfólio para sobreviver, pela alta capacidade de poupança, pelo longo horizonte de tempo e pela ausência de requerimentos de liquidez. Sua disposição de assumir riscos pode ser considerada alta em face do retorno de 20% observado. Sendo assim, é defensável declinar da renda em RF e investir em crescimento, preponderantemente em ações, para alcançar seu objetivo de quintuplicar o valor de seu atual portfólio.

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41
Q

Um gestor está prestes a iniciar a fase de execução de portfólio após a formalização da Política de Investimentos de um cliente, quando se depara com o mais recente relatório do Sell Side de sua empresa. Nele é traçado um cenário altamente desfavorável aos ativos contemplados na Política e divulgadas alterações na carteira recomendada. Qual a atitude mais adequada ao gestor?

a) Implementar a fase de execução em observância à Política de Investimentos.
b) Propor mudanças na Política de Investimentos antes de investir nos ativos nela contemplados.
c) Adotar alocação estratégica, compondo o portfólio com um percentual maior em ativos contemplados na Política do que em ativos integrantes da carteira recomendada.
d) Adotar alocação tática para os ativos contemplados na política, reduzindo seus pesos no curto prazo, a fim de minimizar os impactos de eventual cenário desfavorável.

A

b) Propor mudanças na Política de Investimentos antes de investir nos ativos nela contemplados.

Considerando a mudança de cenário e de recomendações, a atitude mais adequada ao gestor seria propor a atualização da Política de Investimentos antes de investir nos ativos nela contemplados. Segundo o princípio da Adequação (Suitability), a atualização de uma Política de Investimentos deve ser repetida pelo menos anualmente e também antes de qualquer mudança material em recomendações específicas de investimentos ou em decisões adotadas em nome do cliente.

Prova 4 - Ips Individual

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42
Q

Um servidor público recebe um salário de R$10.000,00 e ele têm os seguintes gastos fixos; moradia R$2.500,00, educação R$ 1.200,00, plano de saúde R$ 900,00, transportes R$ 1.100,00 e gastos variáveis que giram em torno de R$ 3.000,00 por mês. O poder de poupança desse investidor é:

a) 43%.
b) 33%.
c) 23%.
d) 13%.

A

d) 13%.

O poder de poupança é dado pela relação entre o superávit do orçamento dividido pela renda auferida mensalmente. Nesse caso o servidor tem renda de 10.000 e gastos totais de 8.700 então o poder de poupança é (10.000 – 8.700) / 10.000 = 13%.

Prova 4 - Ips Individual

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43
Q

Uma das unidades de medida relacionada a um objetivo no IPS de um cliente é:

a) 10 anos.
b) 15% de imposto de renda.
c) 5% desvio padrão.
d) caixa de 10% PL.

A

c) 5% desvio padrão.

5% de desvio padrão se refere a medida de risco da carteira, os investidores têm objetivos de risco e retorno em sua carteira de investimentos. Como medida de Restrições temos o Horizonte de tempo, a necessidade de liquidez, os impostos, as leis e as circunstancias únicas. Nas alternativas foram mencionadas a liquidez, os impostos e horizonte de tempo.

  • Restrições: TULLI
  • Tempo
  • Única circunstância
  • Legal
  • Liquidez
  • Impostos

Objetivos:

  • Risco
  • Retorno

Prova 4 - Ips Individual

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44
Q

A portabilidade entre planos vetada por lei é:

a) PGBL para FGB.
b) FGB para PGBL.
c) PGBL para VGBL.
d) PGBL para PGBL.

A

c) PGBL para VGBL.

Tecnicamente o PGBL é um plano de previdência e o VGBL é um plano de seguro de vida com cláusula de sobrevivência. Por esta razão não é permitida a portabilidade entre eles.

  • Acho que dava para por e entender aqui, porque um plano de previdência não pode ser portado para um plano de seguro de vida.

Prova 4 - Ips Institucional

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45
Q

A tolerância de risco de fundos de pensão benefício definido aumenta com uma força de trabalho jovem e:

a) alta alavancagem do patrocinador.
b) alta proporção de vidas aposentadas.
c) baixa proporção de vidas aposentadas.
d) baixo valor na carteira de superávit.

A

c) baixa proporção de vidas aposentadas.

A tolerância de risco do fundo de pensão aumenta por ter uma força de trabalho jovem e uma pequena proporção de vidas aposentadas (menor liquidez, maior prazo). Ambas as outras combinações com uma força de trabalho jovem tenderá a diminuir a tolerância
de risco.

Prova 4 - Ips Institucional

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46
Q

Um plano de pensão de certa empresa está deficitário em $ 15.000.000. Os lucros da empresa têm estado sob pressão nos últimos cinco anos e, embora a tendência de queda pareça ter diminuído, as perspectivas de crescimento dos lucros não são promissoras. A idade média da força de trabalho atual da empresa é 53 e o percentual dos participantes aposentados do plano de pensão é 62%. A afirmação que melhor se encaixa na política de investimento para o plano de pensão desta empresa é:

a) Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco deve ser de moderada a alta. O objetivo de retorno deve ser de gerar altos níveis de retorno para cobrir o déficit através de investimentos com crescimento agressivo.
b) Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco é de baixa a moderada. O objetivo de retorno deve ser satisfazer as exigências de pagamento de pensões da elevada proporção de participantes atualmente aposentados e aqueles que se aposentarão num futuro próximo. Asset liability management do plano é fundamental.
c) O atual estado deficitário do plano de pensão não deve ter nenhuma relação com a tolerância de risco ou objetivo de retorno do plano. Os planos de pensão devem tentar obter o maior retorno possível para minimizar as contribuições e/ou benefícios.
d) O fundo de pensão terá uma tolerância de risco de moderada a alta devido à sua necessidade de gerar fundos necessários para os pagamentos de benefícios futuros. As características do fundo citadas acima não interferem com a tolerância de risco do fundo, exceto que está deficitário.

A

b) Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco é de baixa a moderada. O objetivo de retorno deve ser satisfazer as exigências de pagamento de pensões da elevada proporção de participantes atualmente aposentados e aqueles que se aposentarão num futuro próximo. Asset liability management do plano é fundamental.

Devido ao atual estado deficitário, à idade da força de trabalho relativamente mais velha e à elevada proporção de aposentados no plano de pensão, a tolerância de risco é de baixa a moderada. O objetivo de retorno deve ser satisfazer as exigências de pagamento de pensões da elevada proporção de participantes atualmente aposentados e aqueles que se aposentarão num futuro próximo. Asset liability management do plano é fundamental. Embora a disposição da empresa de assumir riscos pode ser elevada, o atual estado deficitário, idade da força de trabalho relativamente mais velha, e elevada proporção de aposentados no plano de pensão determinam uma menor capacidade do que a média para assumir riscos. Assim, a tolerância de risco deve ser de baixa a moderada. Os ativos que geram retornos que correspondem aos pagamentos de obrigações dos aposentados atuais e futuros devem ser escolhidos.

Prova 4 - Ips Institucional

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47
Q

Uma fundação familiar foi criada para financiar causas importantes para a família. Uma doação inicial de $ 35 milhões foi feita à fundação na esperança de encontrarem projetos merecedores de financiamento. A fundação foi criada com uma vida perpétua e uma das suas metas de investimento é manter o poder de compra dos ativos presentes. A afirmação que melhor representa um objetivo razoável para a política de investimento desta fundação é:

a) O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco de moderada a alta. Os objetivos de retorno devem cumprir os requisitos de gastos de fundações privadas, além de cobrir as expectativas de inflação. A avaliação de investimentos deve ser feita com uma perspectiva de retorno total.
b) O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco baixa a moderada. A fim de preservar o poder de compra, deve-se investir nos ativos mais seguros possíveis. Investir em ativos com retorno acima da taxa de gastos necessários deve ser desencorajado.
c) Todas as fundações familiares devem ter uma tolerância de risco alta para manter o poder de compra no longo prazo. Os objetivos de retorno devem estar de acordo com a postura de risco e, o foco em investimentos de crescimento é recomendado.
d) Todas as fundações familiares devem ter uma tolerância de risco baixa com foco em preservação do capital.

A

a) O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco de moderada a alta. Os objetivos de retorno devem cumprir os requisitos de gastos de fundações privadas, além de cobrir as expectativas de inflação. A avaliação de investimentos deve ser feita com uma perspectiva de retorno total.

O prazo perpétuo da fundação indica uma tolerância de risco moderada a alta. A alternativa C generaliza que todas as fundações familiares devem ter uma tolerância de risco alta, o que é incorreto.

Prova 4 - Ips Institucional

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48
Q

Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.

O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.

Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos

Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%

Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”

A mudança no superávit da seguradora como mostrado na Tabela A é um sinal:

a) negativo porque mostra que a seguradora tem uma incompatibilidade entre seus passivos e ativos.
b) positivo porque mostra que a seguradora pode assumir mais risco para gerar um maior retorno.
c) positivo porque mostra que a seguradora tem mais liquidez.
d) positivo porque seus passivos continuam menores que seus ativos.

A

b) positivo porque mostra que a seguradora pode assumir mais risco para gerar um maior retorno.

Resposta B) positivo porque mostra que a seguradora pode assumir mais risco para gerar um maior retorno. O grande superávit é algo positivo para uma seguradora, mesmo que tenha sido obtido usando métodos arriscados. Assim, ela pode assumir mais riscos com o maior superávit e isso pode levar a um maior retorno e uma redução do seu risco total.

Prova 4 - Ips Institucional

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49
Q

Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.

O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.

Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos

Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%

Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”

A mudança na duration da carteira PHR e nos passivos da seguradora é um sinal:

a) negativo porque o risco aumentou.
b) negativo porque mostra que a seguradora não está se beneficiando das alterações na curva de juros e no mercado de ações.
c) positivo porque significa que a seguradora está se beneficiando das alterações na curva de juros e no mercado de ações.
d) positivo porque ambos os passivos e a duration aumentaram ao mesmo tempo.

A

a) negativo porque o risco aumentou.

Resposta A) negativo porque o risco aumentou. O objetivo da seguradora deve ser alinhar a duration da carteira PHR e seus passivos. A divergência crescente das durations significa que a seguradora tem maior risco de taxa de juros.

Prova 4 - Ips Institucional

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Q

Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.

O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.

Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos

Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%

Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”

A seguradora está considerando aumentar a sua alocação nos títulos corporativos de curto prazo de baixo rating. Qual das seguintes preocupações esta iniciativa abordará? Qual o potencial problema que pode surgir do aumento nesta classe de ativos?

Preocupação - Potencial problema
Duration relat. PHR e passivos - Restrições regulatórias
Duration relat PHR e passivos - Risco de reinvestimento
A mudança no superávit - Restrições regulatórias
A mudança no superávit - Risco de reinvestimento

a) A Duration relativa do PHR e passivos/Restrições regulatórias
b) A Duration relativa do PHR e passivos/ Risco de reinvestimento
c) A mudança no superávit/ Restrições regulatórias
d) A mudança no superávit/ Risco de reinvestimento

A

a) A Duration relativa do PHR e passivos/Restrições regulatórias

Resposta A) A Duration relativa do PHR e passivos e Restrições regulatórias. A duration das reservas dos segurados (PHR) aumentou, enquanto a duration dos passivos diminuiu. O investimento em títulos de curto prazo ajudaria a resolver este problema através da redução da duration do PHR para melhor corresponder a duration do passivo. As regulamentações podem impedir a seguradora de investir em títulos de baixa qualidade se os títulos introduzirem um elevado risco de inadimplência na carteira. Apesar de os títulos corporativos de baixo rating poderem melhorar os retornos do superávit, o crescimento do superávit não deve ser a principal preocupação das seguradoras neste momento. O risco de reinvestimento é uma preocupação das seguradoras de vida, mas a principal preocupação da seguradora no momento com uma diminuição das taxas de juros e uma duration de passivos em relação aos seus ativos é desintermediação e não o risco de reinvestimento.

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Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.

O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.

Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos

Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%

Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”

Com base nas informações acima, organize os seguintes itens, do mais para o menos importante, para a seguradora resolver: mudanças no superávit, duration relativa do PHR e passivos e a curva de juros.

a) Superávit, a Duration relativa, curva de juros.
b) Duration relativa, Superávit, a curva de juros.
c) Superávit, curva de juros, Duration relativa.
d) Duration relativa, a curva de juros, Superávit.

A

d) Duration relativa, a curva de juros, Superávit.

Resposta D) Duration relativa, a curva de juros, superávit. Especificamente neste case, o item mais importante é a duration relativa, e a menos importante é o superávit, que aumentou e não é um problema. Como a questão fala de mudança de juros, a curva de juros deveria ser o segundo item mais importante.

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Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.

O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.

Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos

Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%

Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”

A carteira contida na Tabela B acima, que seria a mais e menos adequada, respectivamente, para a gestão do superávit da seguradora, seriam:

a) II é mais adequada; III é menos adequada.
b) I é mais adequada; IV é menos adequada.
c) III é mais adequada; I é menos adequada.
d) IV é mais adequada; III é menos adequada.

A

c) III é mais adequada; I é menos adequada.

Resposta C) III é mais adequada; I é menos adequada. A carteira III é a melhor escolha. A seguradora pode ser agressiva com o seu superávit e diversificar um pouco do seu risco de taxas de juros. As carteiras I e II têm um elevado nível de risco de taxa de juros. A carteira IV é agressiva, mas tem mais risco de taxas de juros do que a III. Além disso, a grande posição de ações globais da carteira IV introduziria um risco cambial e de classe de ativos excessivos. A carteira I é a menos adequada. O método tradicional para cumprir os passivos é empregar uma carteira de títulos com alto rating. Supondo que a seguradora está usando uma carteira tradicional de títulos para cobrir suas dívidas, então ela não deve investir muitos fundos em títulos de alta qualidade em seu superávit.

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Um gestor trabalha para uma seguradora que oferece uma série de produtos de vida. A linha de varejo é o foco da seguradora, que também vende uma pequena quantidade de apólices de vida em grupo e seguro de vida para proprietários de empresas para financiar os planos de compensação dos seus executivos. A maioria das apólices que a seguradora emite é de montantes menores que $ 10 milhões, embora ocasionalmente participe na subscrição de grandes apólices para o mercado de muito ricos. Para limitar o seu risco, um consórcio de resseguro é usado para as apólices maiores que $ 25 milhões. A seguradora sempre teve a mais alta classificação de rating de crédito.

O gestor foi convidado para rever os dados nas tabelas A e B abaixo. Ele sabe que a seguradora usa uma abordagem tradicional de gestão da carteira de reservas dos segurados (PHR). Ele percebe que a curva de juros está cada vez mais íngreme. As taxas de juros de curto prazo têm tido uma tendência de queda, enquanto as taxas de longo prazo têm aumentado. Além disso, o mercado de ações parece estar em uma fase ascendente que permanecerá pelos próximos anos.

Tabela A
Mudanças nos ativos e passivos (R$ mm)
Fim do ano anterior Fim do ano atual
Ativos 320 380
Duration Ativos 6 anos 7 anos
Passivos 280 320
Duration Passivos 5 anos 4 anos

Tabela B
Proposta de carteiras para o superavit da empresa
Ativos Cateira I II III IV
AAA 80% 50% 5% 10%
Baixo Rating 0% 10% 10% 10%
Small Cap 0% 20% 10% 10%
Large Cap 10% 10% 65% 0%
Ações Globais 10% 10% 10% 70%

Depois de analisar os dados, o gestor reúne-se com seu supervisor para conversar sobre suas preocupações e esclarecer algumas dúvidas. Durante a conversa, surge o tema de desintermediação. O gestor diz: “Pelo que eu entendi, a desintermediação é a ocorrência de um grande número de empréstimos e desistências de apólices quando as taxas de juros estão baixas. A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.” O supervisor responde: “Eu acredito que a desintermediação é agravada quando a duration dos ativos diminui a um ritmo superior que a dos passivos durante períodos de altas taxas de juros.”

Sobre as declarações do gestor e de seu supervisor em relação a desintermediação, pode-se afirmar que:

a) Ambos estão incorretos.
b) O gestor está correto, mas seu supervisor não.
c) O gestor está incorreto, mas seu supervisor está correto.
d) Ambos estão corretos.

A

a) Ambos estão incorretos.

Resposta A) Ambos estão incorretos. A desintermediação ocorre em ambientes de alta taxa de juros, levando um grande número de empréstimos e desistência de apólices. Os segurados tomam as receitas provenientes de empréstimos de apólices a taxas mais baixas ou de seus resgates e reinvestem a taxas mais favoráveis. O supervisor também está incorreto. Se os juros sobem, o gestor visa ter ativos com menor duration e passivos de maior duration. Com isso o valor dos seus ativos cai mais lentamente que seus passivos e o superávit aumentam.

  • Quando os juros sobem as pessoas abrem mão das suas apólices de seguro para investir essa grana e ter juros melhores.
  • Isso baixa a liquidez dos fundos de seguradoras
  • Dúvida: em seguros as pessoas podem pegar o dinheiro do seguro tipo um empréstimo a uma taxa que foi travada na entrada, de modo que tomam um empréstimo barato quando as taxas de juros sobem?
    A política de empréstimos de baixa qualidade causa um aumento de liquidez.
    Há um problema quando a duration dos passivos diminui a uma velocidade maior que a dos ativos. Isso porque os passivos se desvalorizam mais lentamente e aumenta o deficit.
  • Eu acho que vale uma lida nisso na apostila!

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54
Q

Qual das alternativas é verdadeira em relação a um plano BD onde a força de trabalho é jovem e tem elevado superávit?

a) Pode investir em FIP.
b) Tem um longo horizonte de tempo.
c) Tem um horizonte de tempo infinito.
d) Pode ser alavancado.

A

b) Tem um longo horizonte de tempo.

Resposta B) Tem um longo horizonte de tempo. Um Plano de Benefício Definido (BD) é um plano de pensão em que a empresa concorda em pagar uma pensão aos seus participantes no período de aposentadoria, com base em alguns critérios como anos de serviço, média de salário pago, etc. O horizonte de tempo para um plano de benefício definido em andamento é geralmente considerado de longo prazo. FIP é considerado um investimento de risco mais elevado e portanto não indicado para fundos de pensão.

  • Imagino que planos de beneficio definido não possam investir em FIP nem possam ser alavancados, isso é correto?

Prova 4 - Ips Institucional

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55
Q

Um país mediu uma taxa de inflação de 5.5% a.a e um crescimento do PIB de 3%. Sabendo que a meta de inflação desse pais é de 4% e que seu crescimento sustentável de PIB de longo prazo é de 2%, o Banco Central desse país manteve a taxa básica de Juros em 6,25% a.a. Aplicando a regra de Taylor e considerando uma taxa de juros neutra de 4% para esse país, a política monetária está:

a) correta, pois controla a inflação.
b) errada, pois é excessivamente leniente com a inflação.
c) correta, pois incentiva o crescimento econômico
d) errada, pois reprime excessivamente o crescimento econômico

A

d) errada, pois reprime excessivamente o crescimento econômico

A Regra de Taylor diz que a taxa de juros real da economia é positivamente relacionada à inflação e ao crescimento do Produto.

Taxa de juros nominal alvo = Taxa neutra + 1/2 (Inflação - Meta de Inflação) + 1/2 (PIB - PIB Potencial).

Que no caso do país em questão seria: 4% + 0,5(5,5%-4%)+(0,5) (3%-2%) = 5,25%
Se o Banco Central mantém sua taxa básica acima da taxa de juros considerada neutra, está em uma política contracionista, ou seja, reprimindo excessivamente o crescimento econômico em nome de uma rigidez inflacionaria excessiva. É, portanto, uma política monetária equivocada. A alternativa B está errada pois não é uma política leniente com a inflação, ao contrário, excessivamente rígida.

*Os fatores 1/2 antes de inflação e PIB podem variar se não for informado, usar 1/2

Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais

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56
Q

Abaixo citamos algumas formas diferentes de se criar projetas as futuras condições econômicas:

I. Monitoramento da venda de caixas de papelão por haver estudos que comprovam que são como o “canário em uma mina de carvão” para a economia. No passado, canários eram usados em minas de carvão porque são os primeiros a cair quando a atmosfera é menos que perfeita.

II. Uso de regressão de mínimos quadrados ordinários em que a variável dependente é o crescimento do PIB e as variáveis independentes são a venda de carros e o índice Bovespa.

III. Coleta de opiniões acerca da conjuntura econômica junto à rede de contatos nas esferas pessoal e profissional. Levantamento dos principais noticiários dos jornais de negócio do país.

Estes métodos podem ser classificados respectivamente como:

a) Indicadores econômicos, indicadores econômicos e checklist
b) Indicadores econômicos, econometria e checklist
c) Todos como econometria
d) Todos como indicadores econômicos

A

b) Indicadores econômicos, econometria e checklist

Método I consiste no uso de indicadores econômicos. A venda de caixas de papelão está sendo usada por ser considerada um indicador antecedendente da economia. Não existe o input das vendas de caixas de papelão em modelos quantitativos, portanto não pode ser enquadrado como uso de econometria. Existe apenas o monitoramento do indicador. Método II consiste no uso de econometria. Econometria é um conjunto de ferramentas estatísticas com o objetivo de entender a relação entre variáveis econômicas. Regressão linear é um tipo de ferramenta estatística. Método III consiste no método do checklist. Este é um método em que o analista usa indicadores de todo o tipo e um julgamento subjetivo.

Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais

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57
Q

Um analista econômico prevê um cenário mais pessimista que o mercado para a economia de países desenvolvidos no ano que vem. Dado que o analista prevê o início de recessão em países desenvolvidos, assinale a alternativa com as melhores alternativas de investimento:

a) Ações de países emergentes, títulos públicos de renda fixa, ativos imobiliários
b) Ações não cíclicas, títulos públicos de renda fixa, investimento alternativo em fundos long short
c) Ações de países desenvolvidos, crédito privado, ativos imobiliários
d) Ações cíclicas, crédito privado, investimento alternativo em fundos long short

A

b) Ações não cíclicas, títulos públicos de renda fixa, investimento alternativo em fundos long short

Não podemos afirmar categoricamente que uma estratégia é superior a outra, porque as recessões não são iguais. Porém, podemos tirar conclusões baseadas em uma típica recessão. Ações não cíclicas em geral tem um desempenho superior a índices amplos de ações de países emergentes e de países desenvolvidos e ações cíclicas em meio a condições adversas macro-econômicas. Tanto que ações não cíclicas são também chamadas de ações defensivas. Títulos públicos de renda fixa em geral têm um desempenho acima de títulos privados no cenário traçado, por conta da abertura dos spreads do crédito privado e consequente queda de preços unitários (PUs). Fundos long short têm em geral baixa exposição a risco de mercado, enquanto fundos imobiliários podem sofrer com inadimplência e queda da demanda por novos imóveis.

Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais

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58
Q

A alternativa abaixo que menos reflete problemas típicos no forecasting é:

a) Mensuração de dados e vieses; e tendências não repetidas
b) Limitação no uso de dados econômicos; e armadilhas psicológicas
c) Informação condicionada; e incertezas de modelos e input de dados
d) Ausência de back testing; e falta de informações do cross section

A

d) Ausência de back testing; e falta de informações do cross section

Todos são problemas típicos de forecasting, com exceção de ausência de back testing e falta de informações no cross section. Back testing é um procedimento relativamente fácil de se fazer e regularmente feito por praticantes. A falta de informações do cross section costuma não ser um problema tão grande. Informações econômicas de outros países, ou do cross section, são em geral facilmente acessíveis.

Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais

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59
Q

Caso a economia entre em recessão e ocorra uma queda na inflação, as carteiras de AÇÕES e RENDA FIXA, respectivamente teriam seus valores:

a) aumentado, reduzido.
b) aumentado em ambos.
c) reduzido em ambos.
d) reduzido, aumentado.

A

d) reduzido, aumentado.

Investimentos em ações tendem a apresentar a pior performance em ambientes de recessão prolongada devido à diminuição da lucratividade das empresas. RENDA FIXA se refere às debêntures, ou seja, títulos com cupons e não corrigidos por inflação. Assim, numa recessão a inflação cai e os cupons, em termos reais, aumentam. Logo os preços dos títulos de renda fixa aumentam.

Prova 4 - Formação de Expectativas para o Mercado de Capitais

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60
Q

Um gestor de carteira faz duas afirmações sobre o processo de alocação de ativos:

I. “A desvantagem do processo de alocação estratégica de ativos é que, se as expectativas de longo prazo para o mercado de capitais mudarem dramaticamente, os retornos de longo prazo do cliente provavelmente sofrerão de forma significativa.”

II. “Alocação tática de ativos não tem papel algum no processo formal de alocação de ativos.”

Com relação a estas afirmativas, pode-se afirmar que:

a) ambas estão corretas.
b) ambas estão incorretas.
c) apenas I está correta.
d) apenas II está correta.

A

b) ambas estão incorretas.

Ambas as afirmativas do gestor estão incorretas. Uma vez que a alocação estratégica de ativos foi implementada, ela deve ser monitorada regularmente e incluir um “feedback loop” de tal forma que alterações em fatores do mercado de longo prazo sejam incorporados ao processo e uma avaliação possa ser feita para determinar se ajustes são justificados na alocação estratégica. O ponto chave aqui é que a alocação de ativos é um processo fluente e flexível. Além disso, se as mudanças identificadas para o mercado são apenas de curto prazo, o gestor deve considerar a implementação de medidas de alocação tática de ativos que tenham sido aprovados no IPS. A alocação tática de ativos definitivamente tem um papel ativo no processo de alocação formal de ativos.

  • Tem que estudar mais isso daqui. Acho que vale ler essa parte da apostila. Entender bem o que é alocação estratégica, o que é a definição de processo de alocação formal. E trazer para cá as características da alocação estratégica e quando ela mexe ou não mexe no portfólio.

Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento

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61
Q

A alocação dinâmica de ativos é a mais adequada para investidores que:

a) Têm passivos insignificantes.
b) Adotam a abordagem asset/liability para alocação estratégica de ativos.
c) Têm um horizonte de tempo longo.
d) Não necessitam manter o poder de compra da carteira.

A

b) Adotam a abordagem asset/liability para alocação estratégica de ativos.

A alocação dinâmica de ativos é a mais adequada para os investidores que têm passivos significantes e utilizam a abordagem de asset-liabilty para a alocação estratégica de ativos.

  • reconhece que risco e retorno em um período afeta a performance nos períodos seguintes, pode ser difícil e onerosa de implementar; E investidores que usam asset - liability preferem alocações dinâmicas, especialmente quando o prazo e valor dos passivos são incertos.
Os tipos de alocação:
- Alocação Estratégica
     Estratégias ativas
     Estratégias passivas
- Alocação Tática
- Asset Liability
- Asset Only
- Alocação Estática
- Alocação Dinâmica

Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento

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62
Q

A alocação estratégica de ativos reflete a exposição ao risco:

a) sistêmico de classe de ativo.
b) sistêmico desejado pelo investidor.
c) sistêmico de longo prazo.
d) total desejado pelo investidor.

A

b) sistêmico desejado pelo investidor.

A alocação estratégica de ativos reflete a exposição ao risco sistêmico desejada pelo investidor.

Obs: organizar melhor o texto que eu pus abaixo.

  • Alocação Estratégica: expectativas macro de longo prazo; baixo giro da carteira; ênfase no retorno pela boa alocação.
  • Nesse tipo de alocação o investidor compra os ativos selecionados para longo prazo e não mexe neles, mesmo sabendo que haverá volatilidade e que quedas vão momentaneamente tirar a carteira de onde originalmente era estabelecido.
  • Por outro lado alterações em fatores do mercado de longo prazo devem ser avaliados e ponderados se é necessária uma alteração na alocação.
  • Asset Liability: um tipo de alocação estratégica; a escolha dos ativos é norteada por passivos pré-especificados e o objetivo é maximizar o superávit (ex. plano de pensão)
  • Reflete a exposição a risco desejado pelo investidor, é ele que monta a estrategia inicialmente e que deve ser seguida.

Alocação de Ativos

  • Estrategica e tatica:
    (i) No longo prazo, a adoção de uma alocação estratégica de ativos pode se mostrar um tanto rígida.
    (ii) Ocasionalmente, um investidor pode achar interessante adotar uma visão de curto prazo dentro do mix originalmente estabelecido, de maneira a conseguir tirar proveito de oportunidades que ocasionalmente apareçam.
    (iii) Nesta alocação tática, tem-se o componente de market timing na carteira, permitindo que se tire proveito de determinadas condições econômicas que são mais favoráveis a uma determinada classe de ativos do que às outras.
  • Alocação Tática:
    (i) A alocação tática de ativos pode ser considerada uma estratégia moderadamente ativa, uma vez que o mix estratégico deve ser restabelecido logo que se obtenha os resultados de curto prazo desejados.

Alocação Estratégica:

(i) Na alocação estratégica, os ativos são distribuídos proporcionalmente aos rendimentos esperados para cada classe de ativos no longo prazo.
(ii) Por exemplo, se historicamente as ações têm obtido um rendimento de 15% a.a. e os títulos de renda fixa, 10% a.a., é razoável supor que uma carteira com 50% em renda fixa e 50% em ações teria um retorno esperado de 12,50% a.a. no longo prazo.
(iii) Nesta estratégia, o investidor limita-se a comprar os ativos selecionados e a mantê-los sem quaisquer ajustes posteriores, mesmo sabendo que inevitavelmente haverá uma variação dos preços que acarretará um desvio da política básica de alocação originalmente estabelecida.

Rebalanceamento:

  • Alterações nas Circunstâncias do Investidor:
    (i) O monitoramento da Política de Investimento (IPS) é muito importante, pois podem ocorrer mudanças nos objetivos e restrições do cliente, o que resulta em alterações na Alocação Estratégica, e consequentemente, na gestão da carteira de investimentos. Essas mudanças podem incluir novos objetivos, mudanças na renda (em função, por exemplo, da perda de um emprego ou mesmo de uma promoção, que implique em rendas maiores), na estrutura familiar (como o nascimento de um filho), existência de doença ou acidente que resulte em maiores gastos, educação de filhos, etc. Sendo assim, recomenda-se que a Política de Investimentos (IPS) seja revista pelo menos uma vez por ano.
  • Desvios da Alocação Estratégica
    (i) O principal benefício de rebalancear a carteira é a manutenção da exposição desejada aos fatores de risco sistêmico pelo investidor.
    (ii) Se permitido que a carteira simplesmente tome seu próprio rumo, os ativos com maior risco tendem a tomar o comando da carteira.
    (iii) Por exemplo, enquanto as ações de uma carteira aumentam de valor, elas passam a ter uma maior participação na carteira e o risco da carteira aumenta proporcionalmente.
    (iv) Apenas através do processo de rebalancear a carteira, pela venda de ações e compra de títulos, a carteira retorna às suas características de risco e retorno originais.
    (v) O processo de rebalanceamento também impõe disciplina. Frequentemente o investidor observa ganhos significantes provenientes das ações da carteira e decide deixá-los inalterados.
    (vi) A boa performance pode fazer com que o cliente reaja às condições temporárias de mercado (excesso de confiança) ao invés de seguir uma estratégia disciplinada de longo prazo.

Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento

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63
Q

Um gestor propõe uma determinada alocação estratégica de carteira a um cliente. Em seguida há uma queda no mercado acionário. Neste caso, o gestor deve:

a) Manter a alocação original.
b) Mudar a alocação sem comunicar o cliente.
c) Falar com o cliente antes de mudar a alocação.
d) Fazer uma mudança tática de alocação.

A

a) Manter a alocação original.

Na alocação estratégica, o investidor limita-se a comprar os ativos selecionados e mantê-los sem quaisquer ajustes posteriores, mesmo sabendo que inevitavelmente haverá uma variação dos preços que acarretará um desvio da política básica de alocação originalmente estabelecida.

Obs: uma queda no mercado é diferente de alteração nos fundamentos que basearam a estratégia no longo prazo. Se teve uma queda, mas não alterou o que se havia pensado quando montou a estratégia, tem que manter a estratégia.

Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento

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64
Q

Sobre as estratégias de investimento, pode-se afirmar que:

a) Estratégia Passiva = se altera com mudanças de expectativas (buy and hold) ou procura reproduzir um índice (indexing).
b) Estratégia Ativa = O objetivo desta estratégia é gerar alpha. Estratégia preferida em mercados com ineficiências de preços e possibilidade de ganhos extraordinários.
c) Estratégia Semiativa = com risco controlado ou com índices aumentados - mas predomina a estratégia ativa. O gestor usa diferentes pesos na composição do índice.
d) A Estratégia Passiva é realizada geralmente em mercados em desequilíbrio, cuja precificação seja ineficiente e possibilidades de ganhos extraordinários sejam amplas.

A

b) Estratégia Ativa = O objetivo desta estratégia é gerar alpha. Estratégia preferida em mercados com ineficiências de preços e possibilidade de ganhos extraordinários.

A estratégia passiva não se altera com mudanças de expectativas (buy and hold) ou procura reproduzir um índice (indexing). Estratégia Semiativa = com risco controlado ou com índices aumentados - híbrido de estratégia ativa e passiva. O gestor usa diferentes pesos na composição do índice. A Estratégia Passiva é realizada geralmente em mercados em equilíbrio, cuja precificação seja eficiente e possibilidades de ganhos extraordinários sejam limitados.

  • Entender pq sim e não de cada uma das alternativas aqui.

Prova 4 - Alocação de Ativos e Rebalanceamento

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65
Q

Segundo o modelo de média-variância de alocação de ativos, quando adicionamos os retornos de uma carteira internacional à uma carteira que não continha esses ativos o resultado mais provável será:

a) Diminui o risco para o mesmo retorno.
b) Aumenta a volatilidade dos retornos.
c) Aumenta o risco para o mesmo retorno.
d) Diminui o risco e o retorno.

A

a) Diminui o risco para o mesmo retorno.

A fronteira eficiente é a porção da fronteira de média variância que contém carteiras (combinações) com maiores retornos para dados níveis de risco. Com a maior diversificação da carteira o risco diminuirá para o mesmo retorno.

Modelo de média variância é aquele que dentre as alocações (entender se o nome disso é alocação mesmo) e trazer para cá todos os “tipos de alocação” é igual a Fronteira Eficiente?

Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos

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66
Q

Um gestor que segue o modelo de Black Litterman deve realizar os seguintes procedimentos:

a) Estabelecer um retorno esperado, identificar uma alocação de variância mínima com os pesos de todas as classes de ativos somem um;
b) Estabelecer retorno com base histórica, desenvolver uma fronteira eficiente, porém com um subconjunto de ativos, mas ainda gerando grande diversificação;
c) Estimar retornos de ativos implícitos por um índice de mercado global ponderado pela capitalização, achar a alocação com mínima variância;
d) Incorporar os efeitos de vários fatores de mercado, como inflação, ciclo econômico, inclusive em períodos futuros. Desse modo o modelo supera a natureza estática (um período) na análise típica de média variância;

A

c) Estimar retornos de ativos implícitos por um índice de mercado global ponderado pela capitalização, achar a alocação com mínima variância;

A alternativa a descreve o processo de Mínima Variância. A alternativa b descreve a fronteira eficiente reformulada. A alternativa d descreve o método Monte Carlo.

Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos

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67
Q

Para desenvolver a fronteira eficiente reformulada, o gestor utiliza os seguintes fatores:

a) retornos e desvios padrão históricos apenas.
b) desvios padrão e correlações históricos apenas.
c) retornos e correlações históricos apenas.
d) retornos, desvios padrão e correlações históricos.

A

d) retornos, desvios padrão e correlações históricos.

O gestor especifica retornos na fronteira específica e, então, usando os dados históricos (retornos, desvios padrão e correlações históricos) o computador gera um conjunto de carteiras de média variância eficientes; cada carteira possui o desvio padrão mínimo para um dado retorno.

Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos

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68
Q

Em um portfólio com média variância que somente possui ações domésticas, o que ocorrerá se forem agregadas ações estrangeiras neste portfólio?

a) Melhora o risco para o mesmo retorno.
b) Piora risco para mesmo retorno.
c) Melhora retorno para mesmo risco.
d) Piora retorno para melhor risco.

A

a) Melhora o risco para o mesmo retorno.

A incorporação da classe de ativos ações estrangeiras em um portfólio composto apenas por ações domésticas tende a reduzir seu risco, pois uma baixa correlação de retornos entre classes de ativos, o que tende a ser o caso entre ações domésticas e internacionais, leva a redução de riscos através da diversificação. Sobre o retorno do portfólio, é defensável considerar que não haverá alteração, já que não há como mensurar seu comportamento em face das informações disponibilizadas.

  • Quais são as opções, media variância, etc?

Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos

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69
Q

No caso da otimização com restrições às vendas descobertas, a fronteira de variância mínima tem carteiras formadas quando o peso de uma classe de ativos muda de:

a) de zero para positivo ou de positivo para zero.
b) de zero para positivo.
c) de positivo para zero.
d) de negativo para positivo.

A

a) de zero para positivo ou de positivo para zero.

Devido à restrição de vendas descobertas, os pesos das classes de ativos não são negativos. As carteiras formam-se quando o peso muda de zero para positivo ou de positivo para zero.

*Acho que aqui o ponto é que formam-se carteiras na fronteira eficiente variando os pesos dos ativos disponíveis. Como o exercicio pos a limitação de que não podem ser negativos eles podem ser zero ou positivos, qualquer variação nesse range altera a carteira e pode ser uma carteira mais ou menos eficiente até achar as de variância mínima.

Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos

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70
Q

Uma das principais vantagens da simulação de Monte Carlo para alocação de ativos é:

a) a utilização de um índice de mercado global como benchmark.
b) a possibilidade de adotar uma estratégia dinâmica (vários períodos) de alocação.
c) a possibilidade de transformar retornos não normalizados em normais.
d) utilizar dados históricos, fáceis de serem obtidos, como premissa para o futuro.

A

b) a possibilidade de adotar uma estratégia dinâmica (vários períodos) de alocação.

A simulação de Monte Carlo possui uma grande vantagem sobre os outros métodos de alocação de ativos que é a possibilidade de utilizar uma estratégia de vários períodos. Essa simulação não tem a capacidade de modificar distribuições de resultado. Utilizar os dados do passado para prever o futuro é uma desvantagem de todos os modelos que utilizam esse procedimento. O modelo de Black Litterman que utiliza um índice global como benchmark.

Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos

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71
Q

Uma fronteira eficiente reformulada é uma fronteira em que _______ classes de ativos são utilizadas para montar o portfólio. Uma _______ desse modelo é que sabemos que vai produzir resultados _______, uma vez que ________ diversificação entre essas classes será considerada. Assinale a alternativa que corretamente preenche as lacunas.

a) Mais, vantagem, melhores, mais.
b) Mais, desvantagem, piores, menos.
c) Menos, vantagem, melhores, mais
d) Menos, desvantagem, piores, menos.

A

d) Menos, desvantagem, piores, menos.

A fronteira eficiente reformulada é uma fronteira que não leva em consideração todas as classes de ativos, isso para diminuir o trabalho de calcular as correlações entre cada classe de ativos. Ao ter menos classes sabemos que os resultados serão piores, se considerássemos todas as classes, o nível de diversificação seria melhor.

Prova 4 - Métodos de Alocação de Ativos

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72
Q

Comparado aos ETFs, os fundos de investimentos indexados podem ter:

a) menores taxas de licença e maior eficiência fiscal.
b) maiores taxas de licença e menor eficiência fiscal.
c) menores taxas de licença e menor eficiência fiscal.
d) maiores taxas de licença e maior eficiência fiscal.

A

c) menores taxas de licença e menor eficiência fiscal.

Os fundos de investimentos indexados costumam pagar taxas de licença inferiores aos fornecedores de índice que os ETFs. Taxas de licença são pagamentos que o fundo deve fazer ao provedor do Índice usado como benchamrk ( por exemplo uma taxa para a Anbima por usar o IMA-B como benchmark). Os fundos de investimentos indexados também possuem uma menor eficiência fiscal, pois precisam vender títulos para fazer frente a resgates, o que aumenta os impostos. Os ETFs não necessariamente incorrem nessa dinâmica para satisfazer os resgates, porque podem trocar cotas pelas ações subjacentes ao índice.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável

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73
Q

São fontes de informação que evidenciam a utilização de uma abordagem bottom-up:

I. Câmbio forward
II. Múltiplos de preço
III. Dividend Yield

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) III.
d) I, II e III.

A

b) II e III.

A afirmativa I está incorreta, pois a análise da taxa de câmbio se encontra em nível macroeconômico, o que torna menos provável dela ser incluída em uma abordagem bottom-up. As afirmativas II e III estão corretas, tendo em vista que a análise bottom-up foca nos fundamentos de ativos individuais, tais como múltiplos de preços e dividendos.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável

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74
Q

Em relação à avaliação dos gestores de carteiras de investimentos, são parâmetros qualitativos:

I. Tamanho do fundo.
II. Histórico de retorno e risco.
III. Atribuição de performance.
IV. Custos e taxas.

Está correto o descrito apenas em:

a) I e III.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) Todas as alternativas referem-se a parâmetros quantitativos.

A

d) Todas as alternativas referem-se a parâmetros quantitativos.

Os gestores de recursos são selecionados através de parâmetros qualitativos e quantitativos. Entre os qualitativos, podemos destacar: Objetivos do fundo e mercado que atua, Controles e suporte administrativo, Estrutura e situação legal, Tradição no mercado, Manutenção de quadro de pessoais envolvidos, Representatividade da carteira de clientes, Qualidade do Administrador e Custodiante. As características listadas nas alternativas são todas quantitativas.

  • Eu colocaria aqui a lista do que é qualitativo e quantitativo.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável

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75
Q

Sobre futuros de índices de ações e ETFs são feitas as seguintes afirmativas:

I. Os futuros têm uma desvantagem que é a rolagem dos contratos;
II. O ETF deve possuir no mínimo 67% do patrimônio aplicado em ativos financeiros que integrem o índice de referência;
III. Os dividendos recebidos em um ETF são reinvestidos automaticamente nos papéis do índice, o investidor não consegue retirar esse dinheiro.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) I.

A

a) I e III.

Os contratos futuros têm uma data de vencimento e o investidor tem que fazer a “rolagem” desse contrato, uma posição contrária no futuro mais próximo e a posição original em um futuro mais longo. Os ETFs precisam de 95%, no mínimo, investidos nos ativos do índice de referência. Os dividendos em um ETF são reinvestidos automaticamente na compra de mais ações que compõem o índice, aumentando o patrimônio líquido do fundo.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável

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76
Q

De acordo com as características dos índices Dow Jones e MSCI World qual estratégia são as mais adequadas, respectivamente, para seguir o retorno dos mesmos.

a) Full replication, optimization.
b) Full replication, full replication.
c) Optimization, optimization.
d) Optimization, full replication.

A

a) Full replication, optimization.

O índice Dow Jones é formado por 30 ações e se um gestor quiser seguir esse retorno ele consegue facilmente fazer a replicação total, full replication, do mesmo. No caso do MSCI World estamos falando de mais de 1600 ações e fica muito custoso manter o retorno igual ao do índice, por isso uma otimização é mais recomendada.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável

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77
Q

Sobre um Total Return Swap são feitas as seguintes afirmativas:

I. Pode-se trocar a rentabilidade pré ou pós fixadas pela variação no preço de uma ação ou índice de ações.
II. Se você receber o retorno de uma ação em um Total Return Swap seria como você tivesse comprado essa ação.
III. Uma das pontas em um Total Return Swap pode ser um Bond.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) I, II e III.

A

b) II e III.

Um Total Return Swap é um swap onde uma ponta vai pagar ou receber o retorno total de um ativo, sua variação de preço e qualquer outra renda associada a esse ativo, por exemplo os dividendos e juros em uma ação ou o cupom em um Bond. A afirmativa I é errada pois não fala nada sobre a parte da renda, apenas da variação de preço. Receber o retorno de um ativo em um Total Return Swap é o mesmo de ter os direitos econômicos desse ativo, iguais a outro detentor desse ativo.

  • Em um equity total return swap, o investidor normalmente troca o retorno sobre uma ação ou uma taxa de juros pelo retorno de um índice de ações. Ao fazê-lo, o investidor pode diversificar sinteticamente a carteira em uma transação.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável

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78
Q

Uma posição long-short tem potencial para ganhar:

a) dois alfas e eliminar o risco sistêmico.
b) dois alfas e eliminar o risco não sistêmico.
c) um alfa e eliminar o risco sistêmico.
d) um alfa e eliminar o risco não sistêmico.

A

a) dois alfas e eliminar o risco sistêmico.

As estratégias de long-short podem comprar ações subvalorizadas e vender ações supervalorizadas descobertas, ganhando dois alfas. A estratégia long-only só pode ganhar o alfa da compra. As estratégias de long-short podem eliminar o risco sistêmico esperado através de uma compra de uma ação e venda descoberta de outra no mesmo setor. O investidor, no entanto, ainda tem o risco não sistêmico se a posição vendida subir, enquanto a comprada cair.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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79
Q

O risco para os investidores growth é que o crescimento dos lucros esperados não ocorra. Como esse baixo crescimento pode afetar o múltiplo de preço e os preços das ações, respectivamente?

a) Diminuir; diminuir.
b) Diminuir; aumentar.
c) Diminuir; aumentar.
d) Aumentar; aumentar.

A

a) Diminuir; diminuir.

Os investidores growth buscam empresas ou setores em crescimento, onde a alta do crescimento esperado do lucro conduzirá o preço das ações para cima. Se os ganhos reais são inferiores ao esperado, os múltiplos de preços vão diminuir e, consequentemente, os preços das ações diminuirão.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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80
Q

O principal risco de um método de investimento market-oriented é que:

a) A inclinação para o estilo growth seja muito forte.
b) A inclinação para o estilo value seja muito forte.
c) A carteira supere médias amplas de mercado ou investidores passem a usar estratégias de indexação de baixo custo.
d) O mercado possa não obter a performance desejada.

A

c) A carteira supere médias amplas de mercado ou investidores passem a usar estratégias de indexação de baixo custo.

Os investidores market-oriented têm carteiras que se assemelham a uma média de mercado ao longo do tempo. O risco para um gestor market-oriented é que deve superar um índice de mercado ou os investidores usarão estratégias de indexação com custos mais baixos.

Obs: apesar de a questão estar com um português ruim, tem que entender que os outros não são um risco para o market oriented e pq.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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81
Q

Uma carteira socialmente responsável tende a ser mais fortemente concentrada em ações:

a) value small-cap.
b) growth e value small-cap.
c) growth large-cap.
d) value large-cap.

A

b) growth e value small-cap.

A carteira socialmente responsável tende a ser mais fortemente concentrada em ações growth e value small-cap.
Alguns filtros para seleção de ações apenas socialmente resposáveis excluem empresas de indústrias básicas e de energia, que geralmente são ações value. Portanto, as carteiras SRI tendem a ser direcionadas para ações growth. Os filtros SRI também geram um viés em direção às ações small-cap.

*SRI é igual a Growth Small Cap, esse é o ponto.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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82
Q

Um investidor de ações deve geralmente considerar uma estratégia de gestão passiva ao investir em mercados:

a) globais e large-cap.
b) globais e small-cap.
c) locais e small-cap.
d) locais e large-cap.

A

a) globais e large-cap.

As estratégias passivas são geralmente recomendadas em mercados globais e large-cap. Ao investir em ações de grandes empresas, uma estratégia passiva é adequada porque esses mercados geralmente possuem eficiência informacional. Em mercados de capitais internacionais, o investidor estrangeiro pode ter uma desvantagem informacional em relação ao investidor local e, portanto, seria melhor indexar sua carteira.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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83
Q

É uma improvável característica de uma carteira value:

a) Baixa volatilidade de receitas.
b) Representação no setor de utilidades públicas.
c) Alto dividend-yield.
d) Taxa de crescimento de lucros abaixo da média.

A

a) Baixa volatilidade de receitas.

Um gestor value teria uma volatilidade de lucros elevada porque está disposto a assumir posições em empresas cíclicas. Baixo crescimento de lucros, alto dividend-yield e representação no setor de utilidades públicas caracterizam um gestor value.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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84
Q

A estratégia de investimento:

I. long-only pode usar a análise fundamentalista para encontrar ações subavaliadas.
II. long-short tem como objetivo eliminar o risco não sistêmico da carteira.
III. market-neutral elimina o risco não sistêmico da carteira.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.

A

a) I.

I) Correta II) Incorreta - A estratégia long-short pode eliminar o risco sistêmico através de pares de arbitragem (ficar comprado numa ação e vendido a descoberto em outra ação, ambas do mesmo setor), mas o seu objetivo é gerar dois alfas. III) Incorreta – ela elimina o risco sistêmico da carteira.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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85
Q

Um gestor que compra ações com P/L altos e dividend yield alto pode ser classificado como:

a) Value.
b) Growth.
c) Blend.
d) Stop loss.

A

c) Blend.

Os investidores value buscam ações com alto dividend yield enquanto os investidores growth buscam ações com P/L alto, portanto a resposta correta é blend (mix dos dois).

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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86
Q

Dois analistas de investimento discutiam sobre estratégias ativas de gestão de renda variável:

Analista A: As estratégias long-only usam a análise fundamentalista para encontrar ações subavaliadas. Em contraste, as estratégias long-short exploram as restrições que muitos investidores possuem, especificamente a venda descoberta, que podem conduzir a ações supervalorizadas. Em relação ao risco, um investidor long-only é potencialmente exposto aos riscos sistêmico e não sistêmico. Em contrapartida, o investidor long-short sempre elimina o risco sistêmico esperado usando um pair trade (também conhecida como pares de arbitragem) em uma estratégia neutra de mercado (market neutral).

Analista B: Nem todas as estratégias long-short são market neutral. O investidor continua tendo o risco específico de cada empresa e, se o preço da ação vendida a descoberto subir, enquanto o da ação comprada cair, os resultados poderiam ser desastrosos para o investidor de long-short. A grande diferença é que as estratégias market neutral procuram estar sempre com exposições zeradas - betas, enquanto na estratégia long-short existe uma tolerência dado um impacto positivo no resultado de uma das pontas.

Qual analista está correto e por que?

a) Analista A, a estratégia long-short sempre é market neutral.
b) Analista B, a estratégia market neutral é sempre uma long-short.
c) Analista A, a estratégia long-only sempre é market neutral.
d) Analista B, a estratégia long-short pode ser market neutral, mas não sempre.

A

d) Analista B, a estratégia long-short pode ser market neutral, mas não sempre.
a) Incorreta. A estratégia long-short não é sempre market neutral. b) Incorreta. De forma análoga, a estratégia market neutral nem sempre é long-short. c) Incorreta. O analista não mencionou isso e a estratégia long-only é sempre posicional, nunca neutra.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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87
Q

Um investidor que busca ações com altos índices P/L está buscando uma estratégia:

a) de estilo.
b) setorial.
c) global.
d) passiva.

A

a) de estilo.

Uma estratégia de estilo se concentra em ações que compartilham características similares, neste caso, de estilo growth, que é focada em ações com expectativa de crescimento comparativamente acima das médias setoriais ou do mercado, o que é evidenciada por altos índices P/L (Preço/Lucro). Por outro lado, as estratégias setoriais se concentram em um setor específico da economia, enquanto que as globais investem em papéis no mundo todo. Já uma estratégia passiva está relacionada diretamente à indexação, ou seja, visa uma exposição direcionada a índices amplos ou de segmentos específicos de mercado.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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88
Q

Sobre estratégias de investimento em ações são feitas as seguintes afirmativas:

I. No long-short o investidor sempre elimina o risco sistemático.
II. A melhor maneira para se operar no mercado long-short é através de análise gráfica.
III. Um investidor long-only tem potencialmente o risco sistêmico e específico.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) III.

A

d) III.

Não é verdade que em estratégia long-short o investidor sempre elimina o risco sistemático. O gestor pode fazer isso se quiser, mas não necessariamente. A análise gráfica é uma das maneiras de tentar achar ativos mal precificados, mas não necessariamente é a melhor. O investidor long-only corre o risco sistêmico e o específico, ele pode eliminar o segundo se tiver uma carteira diversificada o suficiente.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II

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89
Q

Um gestor de renda fixa foi contratado por uma empresa para gerir seus recursos financeiros que estão investidos nos quatro fundos de renda fixa apresentados abaixo, os quais constituem todos os investimentos desta empresa. O gestor identificou que, apesar do Yield To Maturity - YTM e modified durations dos fundos serem similares, suas carteiras foram estruturadas de forma diferente.

Ativo I II III IV
Títulos 2 anos 0% 50% 25% 50%
Títulos 10a 100% 0% 50% 25%
Títulos 30a 0% 50% 25% 25%
Modified 7,20 7,70 7,50 7,40
YTM 5,7% 5,7% 5,9% 5,9%

O fundo que terá a menor perda em um cenário de movimento paralelo de alta de 50 basis points (0,5%) em uma curva de juros com inclinação ascendente será a de número

a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.

A

a) I.

Um movimento paralelo na curva de juros significa que a mudança nas taxas de juros é a mesma para as taxas de todos os prazos. A carteira I está estruturada como bullet, com todos os papéis com vencimento no médio prazo (10 anos). Para um movimento paralelo na curva, envolvendo uma alteração relativamente pequena (0,5%), a estrutura bullet da carteira A terá melhor performance que a estrutura barbell da carteira II, porque o valor dos títulos da carteira I, que tem uma duration menor, cairão menos que os títulos de curto e longo prazo da carteira II.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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90
Q

O valor de mercado dos ativos de uma carteira é R$ 180.000.000,00 e a sua modified duration é 6,8. O passivo da carteira é R$ 150.000.000,00 e a sua modified duration de 6,2. Um aumento na taxa de juros de 50 bps fará com que o superávit dessa carteira:

a) aumente R$ 1.470.000,00.
b) aumente R$ 4.650.000,00.
c) diminua R$ 1.470.000,00.
d) diminua R$ 4.650.000,00.

A

c) diminua R$ 1.470.000,00.

O superávit, ou a diferença entre os ativos e passivos da empresa, é de $ 30 milhões. As durations dos ativos e passivos determinam como estes reagem às mudanças na taxa de juros. O efeito no balanço da empresa dependerá da sensibilidade às taxas de juros dos ativos em relação aos passivos e dos valores de cada carteira. Como a empresa possui uma duration de 6,2 para os passivos e 6,8 para seus ativos, esta diferença afetará o balanço com uma alteração nas taxas de juros. Se a taxa de juros subir 50 bps (0,5 ponto percentual), os ativos cairão mais que os passivos por terem uma maior duration. O superávit da empresa passará de R$30 milhões para R$28,53 milhões.

Cálculo:
6,8 x 0,5% x 180mm = 6,12mm (queda nos ativos)
6,2 x 0,5% x 150mm = 4,65mm (queda nos passivos)
Resultado = 6,12 - 4,65 = 1,47 (queda no superavit)

Ou

Valor de mercado dos ativos = 180mm - 6,12mm = 173,88
Valor de mercado dos passivos = 150mm - 4,65mm = 145,35
173,88 - 145,35 = 28,53
30 - 28,53 = 1,47mm

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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Q

Um gestor de um fundo de renda fixa está avaliando várias opções para tentar imunizar sua carteira. Para atender a um determinado passivo, o gestor precisa ter um retorno de 6%. A melhor opção para alcançar esse objetivo seria adotar uma estratégia de imunização com um retorno-alvo igual a:

a) 6,4% com um intervalo de confiança de 95% a +/- 40 bps.
b) 6,0% com um intervalo de confiança de 95% a + /- 10 bps.
c) 6,0% com um intervalo de confiança de 99% a +/- 20 bps.
d) 6,4% com um intervalo de confiança de 99% a +/- 50 bps.

A

a) 6,4% com um intervalo de confiança de 95% a +/- 40 bps.

Das três carteiras, a carteira com um retorno-alvo de 6,4% e +/- 40 bps de intervalo de confiança tem a melhor chance de obter o retorno especificado. A chance de não conseguir o retorno é de (1-95%)/2 = 2,5% ou um total de 40%. As carteiras com o retorno de 6% têm apenas uma chance de 50% de obter o retorno especificado. Pelos valores apresentados, o pior cenário seria o “retorno médio – desvio padrão”. Assim as alternativas “b”, “c” e “d” podem apresentar cenários de retorno inferior aos 6% mínimos exigidos para imunização. Desta forma, apenas a alternativa “a” tem um retorno mínimo dentro do esperado: 6,4% - 0,4% = 6%.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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92
Q

O estilo de gestão de carteiras denominado enhanced indexing através de desvios de pequenos fatores de risco:

a) não desvia da duration do índice de referência
b) minimiza os custos de transação e taxas de administração.
c) tem desvio substancial do índice de referência pertinente a qualidade média dos títulos.
d) tem desvio substancial da duration do índice de referência.

A

a) não desvia da duration do índice de referência

A estratégia enhanced indexing através de pequenos desvios de fatores de risco permite uma análise de valor relativo, incorporando pequenos desvios de qualidade no setores e fatores de risco. Não há nenhum desvio em relação à duration do índice.

  • Indexação reforçada através de pequenas discrepâncias nos fatores de risco.
  • Este é o primeiro nível de indexação que é projetado para ganhar o mesmo retorno do índice.
  • Embora mantendo a exposição aos grandes fatores de risco, tais como a duration, o gestor da carteira desvia ligeiramente para outros fatores de risco menores, buscando estratégias com valor relativo (por exemplo, identificar os setores subvalorizados) ou identificando outras oportunidades de retorno elevados.
  • Os pequenos desvios se destinam apenas a compensar os custos administrativos.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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93
Q

Duas carteiras possuem a mesma duration, mas uma delas tem uma spread duration nominal maior. A carteira de maior spread duration, em relação à outra carteira, terá:

a) a mesma exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos de longo e curto prazos.
b) uma maior exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.
c) a mesma exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.
d) uma maior exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma menor exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.

A

c) a mesma exposição a pequenas mudanças paralelas na curva de juros, mas terá uma maior exposição à diferença de retorno entre títulos públicos e privados.

O spread nominal é a diferença entre o retorno nominal de um título privado e público com o mesmo prazo. Como possuem a mesma duration, uma mudança paralela na curva de juros afetará ambas as carteiras da mesma forma.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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94
Q

É mais provável que um banco comercial, que capta e empresta fundos, especifique seu benchmark:

a) em termos da duration dos seus ativos.
b) em termos de sua estrutura de passivos.
c) como um índice de renda fixa.
d) como um índice de mercado.

A

b) em termos de sua estrutura de passivos.

Um banco comercial define o seu benchmark em termos do acúmulo de uma quantidade específica de dinheiro para satisfazer os seus passivos (depósitos).

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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95
Q

Um investidor deseja imunizar o pagamento de um único passivo que ocorrerá daqui 6 anos de hoje. Quais das seguintes carteiras provavelmente teria o menor risco de imunização?

a) Uma debênture com prazo de 12 anos, com cupom anual e duration de 6 anos.
b) Uma debênture com prazo de 10 anos, com cupom semestral e duration de 6 anos.
c) 50% investido em uma debênture com prazo de 2 anos sem cupom e 50% investido em uma debênture de 10 anos, também sem cupom.
d) 50% investido em uma debênture com prazo de 5 anos sem cupom e 50% investido em uma debênture de 7 anos, também sem cupom.

A

d) 50% investido em uma debênture com prazo de 5 anos sem cupom e 50% investido em uma debênture de 7 anos, também sem cupom.

Quanto maior for a dispersão dos pagamentos dos fluxos de caixa próximos do prazo, maior o risco de reinvestimento de cupons, e consequentemente, o risco de imunização. A carteira da letra D apresenta menor dispersão de pagamento que a da alternativa C. As alternativas A e B apresentam o risco de reinvestir os cupons e o risco de variação do preço do papel com o passar do tempo vai crescendo.

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96
Q

Um gestor de carteiras de renda fixa que queira capitalizar suas expectativas de taxas de juros crescentes deve:

a) reduzir a duration da carteira.
b) comprar títulos pré-fixados.
c) aumentar a duration da carteira.
d) comprar títulos pré-fixados de médio-prazo.

A

a) reduzir a duration da carteira.

A redução da duration da carteira torna o valor da carteira menos sensível em relação às alterações na taxa de juros. Portanto, se as taxas de juros aumentam o valor da carteira diminui. Se a curva de juros de longo prazo está aumentando muito, quem menos se prejudica é quem está mais próximo dos passivos, portanto minimizando o risco de reinvestimento. Seria, portanto, a estratégia bullet.

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97
Q

O uso apenas da duration para fazer um hedge de uma debênture com provisão de resgate antecipado será mais adequado se o seu preço estiver com:

a) deságio e a expectativa é de um deslocamento paralelo da curva de juros.
b) ágio e a expectativa é de um deslocamento paralelo da curva de juros.
c) ágio e a expectativa é de um deslocamento não paralelo da curva de juros.
d) deságio e a expectativa é de um deslocamento não paralelo da curva de juros.

A

a) deságio e a expectativa é de um deslocamento paralelo da curva de juros.

Para todos os tipos de títulos, as estratégias baseadas na duration são as mais eficazes para mudanças paralelas na curva de juros. Se o preço do título estiver abaixo do seu valor de face (deságio), o seu preço tenderá a apresentar uma convexidade positiva e um hedge através da duration será mais eficiente.

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98
Q

Um gestor tem em sua carteira títulos detentores de opções embutidas, Call e Put. Nesse caso a melhor medida de duration a ser utilizada para medir o risco da sua carteira será a:

a) Macaulay Duration.
b) Modified Duration.
c) Effective Duration.
d) Depende da finalidade.

A

c) Effective Duration.

Macaulay Duration mede o prazo médio de uma carteira sem opções, assim como a Modified Duration que mede a sensibilidade a variação de taxas de juros para uma carteira também sem opções. Effective Duration é utilizada toda vez que os títulos têm opções embutidas pois ela é a única que considera as possíveis mudanças nos fluxos de caixa do título.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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99
Q

Um gestor deve imunizar um passivo com vencimento bem no meio da curva de juros. Qual das estratégias lhe garantirá maior rendimento se a sua previsão é de um movimento de flattening na curva de juros?

a) Barbell.
b) Ladder.
c) Bullet.
d) Depende do nível inicial das taxas de juros.

A

a) Barbell.

Se as previsões se concretizarem o gestor deve adotar a estratégia Barbell pois os ativos na ponta longa da curva vão se valorizar com o movimento de queda nos juros. Uma estratégia Bullet faria uma melhor imunização. Barbell faria uma boa imunização e além disso poderia render mais.

  • Se der tempo fazer a tabelinha supondo 3 periodos de juros, 2 anos, 10 anos e 30 anos. E colocando 10k em cada, 30k na do meio e 15k nas duas pontas, simulando as 3 estratégias e ver o que acontece quando tem flattening e stepening.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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100
Q

Assinale a alternativa abaixo que mostra o par de tipo de fundo e rentabilidade acumulada no último ano que não está condizente com a política de investimentos.

a) Multimercado; -20%CDI.
b) Referenciado DI; 120%CDI.
c) Ações livre; 7%.
d) Renda Fixa Crédito Privado; 80%CDI.

A

b) Referenciado DI; 120%CDI.

Um fundo Referenciado DI deve seguir o retorno do seu benchmark com uma rentabilidade ligeiramente pior por conta dos custos do fundo. Nesse caso o fundo obter uma rentabilidade muito superior ao benchmark é incondizente com a política de investimentos. Os outros casos mostram rentabilidades compatíveis com o tipo de fundo.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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101
Q

Um gestor tem a plena certeza de que consegue obter um retorno consistentemente superior ao do benchmark, além disso seus estudos apontam para uma série de ativos que ele julga mal precificados no mercado. Com base nessas informações é de se esperar que o gestor adote uma estratégia de gestão:

a) Passiva ou indexada.
b) Enhanced Indexing.
c) Ativa.
d) Depende da direção do mercado.

A

c) Ativa.

Se o gestor acredita que consegue, consistentemente, esse retorno acima do benchmark ele tem um incentivo para seguir uma estratégia Ativa de investimentos. O fato de ele acreditar que os ativos estão mal precificados é um indício ainda maior para ele seguir essa estratégia Ativa.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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102
Q

O gestor de um plano de pensão de Benefício Definido deve utilizar como benchmark

a) Um benchmark customizado.
b) Um índice de referência como o CDI.
c) O IMA-B.
d) O passivo.

A

d) O passivo.

Em um plano de pensão de Beneficio Definido o gestor faz a gestão dos ativos para ter caixa suficiente para cobrir os passivos do fundo. Não faz sentido nesse caso utilizar como o benchmark um índice de mercado ou uma customização de benchmark pois o objetivo principal desse fundo é ter caixa para cobrir os passivos.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa

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103
Q

Um gestor de um fundo de investimentos tem uma grande posição de títulos de renda fixa. Ele antecipa que as taxas de juros aumentarão e quer se proteger do risco de taxa de juros. Em relação à duration do fundo, este gestor deve:

a) aumentá-la através de um swap que receberá uma taxa pré e pagará uma taxa pós fixada.
b) diminuí-la através da venda de futuros de taxa de juros.
c) diminuí-la através de um swap que receberá uma taxa pós e pagará uma taxa pré-fixada
d) aumentá-la através da compra de futuros de taxa de juros.

A

c) diminuí-la através de um swap que receberá uma taxa pós e pagará uma taxa pré-fixada

As taxas de juros estão previstas para aumentar, o que irá diminuir o valor dos ativos (ou passivo) com rendimento fixo. Em um ambiente de aumento das taxas de juros, deve-se diminuir a duration da carteira para que seja menos sensível às mudanças das taxas de juros. Isto pode ser feito através de um swap que recebe uma taxa pós-fixada e paga pré-fixada, ou vendendo contratos futuros de juros. O swap é o método mais indicado porque é mais barato para implementar, comparativamente a contratos futuros. A duration de um swap é determinada pelo que é recebido menos o que é pago: Dswap = Dreceived - Dpay.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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104
Q

No alinhamento das exposições ao risco de uma carteira de títulos às de um índice de referência, o objetivo de adequar a key rate duration é:

a) melhor atender os fluxos de caixa.
b) fazer os ajustes de convexidade.
c) a proteção de torções na curva de juros.
d) a proteção de queda da taxa de juros.

A

c) a proteção de torções na curva de juros.

Igualar as durations totais não necessariamente protegerá a carteira contra mudanças no formato da curva de juros. A combinação de algumas key rate durations ao longo da curva de juros dará uma melhor proteção ao fundo às torções na curva de juros.

  • Tem um tipo de duration que melhor atende a fluxos de caixa e outro que melhor atende os ajustes de convexidade e proteção contra queda?

Outra duvida: as torçoes podem ser tanto flattening quando steppening?

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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105
Q

Em um Plain Vanilla Swap, um gestor fica ativo na taxa pós-fixada e passivo em prefixada, tendo um banco na outra ponta. Pouco antes da data do “zeramento” da taxa, houve uma inesperada subida nas taxas de juros. Desde então e até a data previamente acertada para o pagamento:

a) O gestor carrega o risco de contraparte e uma obrigação futura.
b) O banco carrega o risco de contraparte e uma obrigação futura.
c) O gestor carrega o risco de contraparte e um direito futuro.
d) O banco carrega o risco de contraparte e um direito futuro.

A

c) O gestor carrega o risco de contraparte e um direito futuro.

No Plain Vanilla Swap, o gestor e o banco escolheram o vencimento, o montante, a moeda, a taxa prefixada, a taxa pós-fixada e as datas de “zeramento” da taxa e do pagamento. Os direitos do gestor foram atrelados à taxa pós-fixada, enquanto suas obrigações foram prefixadas. Considerando que a taxa de juros pós-fixada aumentou e que somente o montante referente a diferença líquida entre as taxas troca efetivamente de mãos, o gestor obteve não só um direito futuro decorrente da diferença entre as taxas, como também o risco de o banco não honrar sua obrigação como contraparte.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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106
Q

Um investidor deseja imunizar sua carteira de renda fixa a um passivo com valor presente (VP) de $100 MM e Macaulay Duration de 7 anos. Dentre as seguintes carteiras imunizadas, quais as que estão sujeitas, respectivamente, ao maior e ao menor risco de o retorno alvo não ser atingido, no caso de mudanças não paralelas na curva de juros?

Carteiras Estratégia Composição
(VP 100mm)
A Bullet Titulos de 8 e 9 anos
B Lader Titulos de 4 e 7 anos
C Barbell Titulos de 3 e 11 anos
D Barbell Titulos de 2 e 12 anos

a) D e A.
b) D e B.
c) B e C.
d) A e D.

A

a) D e A.

Uma carteira estará imunizada com a igualdade do valor presente e da Macaulay Duration dos ativos e passivos. Entretanto, ela permanecerá imunizada contra mudança nos juros se a curva de retorno for plana e quaisquer mudança na curva sejam paralelas. Ou seja, se as mudanças não preservarem a forma da curva, o retorno alvo não será mais o retorno mínimo da carteira. Supondo que as taxas de curto prazo diminuam e as de longo prazo aumentem, o valor acumulado das carteiras Barbell seriam inferiores aos acumulados nas carteiras Bullet e Ladder, pois estariam expostas mais tempo às menores taxas de reinvestimento nos fluxos iniciais, bem como expostas mais tempo à variação negativa de preços nos horizontes finais. Dessa forma, a carteira mais sujeita a tais riscos seria a carteira D e a menos exposta seria a carteira A.

  • Acho que o ponto aqui é que se a torçao fosse a favor a Barbell seria a melhor, mas tem o risco da torçao ser ao contrário e a Barbell ser a pior, por isso tem o maior risco. E a bullet é a que no cenário de stress performaria melhor. Se conseguisse seria legal fazer todas essas contas para entender.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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107
Q

Um gestor possui um papel que historicamente tem 15bps de spread de crédito e que hoje está com 5bps. Se o gestor espera que o spread volte para os padrões históricos e ele deseja capturar esse ganho e não ter o risco de crédito do emissor, ele deverá:

a) Comprar título e comprar CDS.
b) Vender título e vender CDS.
c) Comprar título e vender CDS.
d) Vender título e comprar CDS.

A

d) Vender título e comprar CDS.

Se um investidor está esperando que os spreads subam, significa que ficar com o ativo hoje é um mal negócio (ele vai ter um ativo com 5bps de spread quando o mercado inteiro tiver o mesmo ativo com 15 bps de spread). Por outro lado, comprar CDS é um ótimo negócio, porque o investidor está se protegendo de um evento de default mais barato do que a média histórica (ele deveria pagar a diferença entre o spread do CDS e o coupon do CDS que são os 15 bps, e só pagaria os 5 bps atuais). Portanto o melhor a fazer é vender o ativo e comprar o CDS.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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108
Q

Apresenta-se abaixo a indicação de desempenho de dois títulos zero cupom nos últimos meses:

Titulo Prazo Rendimento - Variação 3m - Variação 12m
A 2a 5%a.a. +14bps +25bps
B 10a 10%a.a. +10bps +50bps

Qual o efeito observado na curva de juros que abrange o prazo dos títulos nos últimos 03 e 12 meses, respectivamente?

a) Steepening e Flattening
b) Flattening e Steepening
c) Steepening e Steepening
d) Flattening e Flattening

A

b) Flattening e Steepening

É possível observar que nos últimos 03 meses a variação das taxas no prazo longo foi inferior a observada nos prazos mais curtos, sendo assim, é defensável considerar que houve um achatamento, ou Flattening, na curva de juros. Entretanto, quando considerados os últimos 12 meses, a variação no prazo mais longo superou a observada no prazo mais curto, o que significa que houve um alargamento da curva, ou steepening, durante o período.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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109
Q

Historicamente a diferença entre os credit spreads de um título, observada entre os mercados de títulos e de Credit Default Swap - CDS é de 20 BPS. Atualmente a diferença caiu para 10 BPS. Nesse caso o investidor deve:

a) Comprar ativo e vender a descoberto CDS.
b) Vender ativo a descoberto e comprar CDS.
c) Comprar os dois.
d) Vender os dois a descoberto.

A

d) Vender os dois a descoberto.

O investidor pode se aproveitar da disparidade eventual entre as percepções de risco, apostando no retorno da diferença entre os spreads de crédito ao patamar histórico. Ou seja, operar na expectativa de um aumento do credit spread no mercado de títulos e de uma diminuição no mercado de CDS. Neste caso, o gestor poderá obter lucro abrindo posição vendida no título, que tende a se desvalorizar com o aumento do credit spread no mercado de títulos e abrindo posição vendida na proteção do CDS, que tenderá a se desvalorizar com a diminuição do credit spread no mercado de CDS.

  • Qual a diferença dessa questão para a outra que tem de CDS nessa prova, que fala o contrário disso? Por no notas também o que a apostila fala do CDS. E eu não entendi também pq o CDS aqui vai se desvalorizar se ele tende a cair.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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110
Q

A carteira com a mesma duration modificada que geraria a menor perda em um cenário de steepening da curva de juros seria a:

a) Barbel.
b) Ladder.
c) Bullet.
d) Estratificado.

A

c) Bullet.

Uma curva de juros steepening significa ficando mais alta no longo prazo e pouco se alterando no curto prazo. Cada movimento desse na curva de juros obviamente torna a taxa de reinvestimento incerta, e o gestor deve tentar distribuir os vencimentos dos títulos da carteira em torno do prazo do passivo (individual). Ele pode manter títulos bullet (sem cupons) com vencimentos próximos do prazo do passivo, e com isso o risco de reinvestimento será baixo. As outras estratégias de balanceamento de carteiras de renda fixa são: Ladder (permitir que o investidor de um título crie uma estratégia de reinvestimento em etapas), Barbell (os títulos são comprados em concentração no curto e longo prazos, deixando títulos de médio prazo de fora). Eles normalmente começam em intervalos diferentes, mas todos vencem no mesmo prazo. Estratificação não é uma estratégia de balanceamento de carteira, mas sim uma estratégia de indexação.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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111
Q

Considere as informações abaixo sobre um Credit Forward (contrato a termo de crédito) que a tesouraria de um banco comprou e vendeu no mesmo momento (para clientes diferentes):

Operação Valor Spread
Compra U$ 30mm 436
Venda U$ 30mm 428

Considerando que o valor presente de um ponto base (PV01*) para cada U$ 10.000.000 é R$ 5.400, o resultado aproximado da operação acima é de:

a) ganho de R$ 43.200.
b) ganho de R$ 129.600.
c) perda de R$ 43.200.
d) perda de R$ 129.600.

A

d) perda de R$ 129.600.

Um contrato a termo sobre um spread de crédito, conhecido como termo de crédito, ou Credit Forward, fornece uma proteção contra um aumento no risco de inadimplência em uma emissão de dívida. Se o Banco compra um Credit Forward com um spread de crédito de 436 e vende a 428, a perda corresponde a 8 bps, já que a proteção comprada foi mais cara que a vendida. Como cada bps vale R$ 5.400 (DV01) em US$ 10 MM, 8 bps valem R$ 43.200 em US$ 10MM. Sendo assim, em US$ 30 MM temos um perda correspondente a 3 x R$ 43.200 = R$ 129.600.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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112
Q

Sobre o Horizon Matching são feitas as seguintes afirmativas:

i) Durante os primeiros anos os passivos são cobertos um a um.
ii) No fim do período o gestor utiliza uma abordagem de duration matching.
iii) A principal vantagem é poder operar o descasamento de duration no curto prazo.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

a) I e II.

O Hozizon Matching é a combinação de uma estratégia de imunização de passivos múltiplos no início com a possibilidade de operar a duration no longo prazo se o gestor quiser. O curto prazo é apenas para servir liquidez para os passivos e o longo prazo onde ocorre as apostas na curva de juros.

  • O Horizon Matching oferece os seguintes benefícios em relação às imunizações de passivos múltiplos:
  • Fornece liquidez no período inicial.
  • Reduz o risco associado com os movimentos não paralelos da curva de juros, que normalmente ocorrem nos primeiros anos.

A principal desvantagem do Horizon Matching é que ele tende a ser mais caro do que a imunização de múltiplos períodos.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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113
Q

Um gestor de renda fixa investe sua carteira em ativos com duration de 7,5 anos. Metade dessa carteira é de um empréstimo para pagamento em 1 ano. A duration dessa carteira é:

a) 6,5 anos.
b) 7,5 anos.
c) 14 anos.
d) 15 anos.

A

c) 14 anos.

A duration da carteira vai ser uma média ponderada da duration dos ativos e passivos. Nesse caso temos que (7,5 * 100% - 1 * 50%)/50% = 14 anos.

  • Por que o denominador divide por 50%? E qual a lógica de multiplicar pelo peso dos ativos (%) e não pelo valor deles a duration?

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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114
Q

O par de operações que um gestor em 1/1/2020 deve fazer no mercado futuro de juros, se acreditar em um movimento de steepening da curva entre os prazos 1 ano e 3 anos e acreditar em um movimento de alta em toda a curva de juros é:

a) vender 1 contrato Jan 21 e comprar 1 contrato Jan 23.
b) vender 3 contratos Jan 21 e comprar 1 contrato Jan 23.
c) comprar 1 contrato Jan 21 e vender 1 contrato Jan 23.
d) comprar 3 contratos Jan 21 e vender 1 contato Jan 23.

A

c) comprar 1 contrato Jan 21 e vender 1 contrato Jan 23.

Como o gestor quer ficar posicionado nos movimentos paralelos da curva de juros então ele deve adotar uma estratégia ativa na duration. Se o interesse é ganhar dinheiro com o steepening da curva de 1 ano e 3 anos então o par que satisfaz as duas operações é a compra de 1 contrato para 1 ano e venda de 1 contrato para 3 anos.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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115
Q

Sobre as fontes de retorno são feitas as seguintes afirmativas:

Um gestor que se antecipou ao movimento das taxas de juros e rentabilizou positivamente a carteira fez uma boa gestão de duration
A convexidade de um título é proporcional ao seu risco de crédito.
O gestor que escolheu as debentures que melhor performaram no setor de infraestrutura fez uma boa seleção de setor.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

a) I e II.

Antecipações do movimento de taxas de juros fazem parte da gestão de duration de uma carteira. Quanto maior o risco de crédito de um título, maior será sua convexidade. Escolher os melhores papeis dentre um setor é a seleção de papéis e não de setor.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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116
Q

Um tesoureiro de uma empresa fez a emissão de uma debênture há vários anos e em 6 meses será o vencimento desse título. Ela foi emitida com uma taxa de 100% CDI e o tesoureiro está preocupado com um possível aumento nas taxas de juros durante esse prazo. O DI na B3 com prazo no vencimento vale 3%. Esse tesoureiro quer fazer o hedge dessa posição, então ele deveria comprar uma call de taxa de juros com o seguinte strike:

a) 2%.
b) 3%.
c) 4%.
d) 5%.

A

b) 3%.

Se o objetivo do tesoureiro é se proteger no caso de um aumento nas taxas de juros e gostaria de fazer isso via opções então, dentre as alternativas apresentadas, a melhor opção seria com strike 3% pois no strike de 2% ele estaria pagando um premio grande pela proteção de 2 até 3% que é inútil no caso dele. Se optar por strikes muito maiores do que o esperado pode ocorrer da opção não dar exercício e o hedge ser nulo. O melhor caso é comprar com o strike próximo ao valor do futuro.

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Fixa II

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117
Q

NÃO representa uma vantagem dos funds of funds:

a) Melhor relação risco e retorno decorrente da diversificação.
b) Centralização dos investimentos por parte do cliente.
c) Menores Taxas.
d) Terceirização das decisões de investimento para profissionais.

A

c) Menores Taxas.

Gestores de Funds of Funds cobram uma taxa adicional às taxas já cobradas nos fundos. Isto é, quando o investidor coloca dinheiro em um Fund of Fund ele está pagando as taxas do fund of fund e de todos os fundos que o constituem. Portanto, os Funds of Funds possuem taxas maiores, o que é considerado uma desvantagem desse tipo de investimento.

Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos

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118
Q

Um dos principais benefícios de investir em títulos ligados às commodities, tais como ações de empresas produtoras, ao invés de possuir commodities através de contratos futuros, é que:

a) títulos vinculados às commodities podem fornecer rendimentos.
b) o risco de contraparte é menor com títulos vinculados às commodities.
c) há maior liquidez no mercado de títulos vinculados às commodities.
d) apresentam menor risco de mercado.

A

a) títulos vinculados às commodities podem fornecer rendimentos.

Os títulos ligados a commodities, a exemplo de ações de empresas produtoras, podem fornecer rendimentos, enquanto commodities puras, e seus respectivos contratos futuros, geram retornos através de aumento de preços. Não há evidências suficientes a afirmar que os títulos ligados a commodities são comparativamente mais líquidos ou possuem menor risco de contraparte que os contratos futuros, já que ambos tendem a possuir liquidez e são negociados em bolsa.

Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos

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119
Q

A principal motivação para um investidor passivo em participar no mercado de commodities é que ele oferece:

a) lucros especulativos.
b) hedge contra o risco de inflação.
c) participação na economia real.
d) oportunidade de arbitragem.

A

b) hedge contra o risco de inflação.

Um investidor passivo está procurando os benefícios da diversificação, uma vez que commodities tendem a ter uma correlação positiva com a inflação. Um investidor ativo está buscando lucros especulativos em períodos de crescimento econômico. Alguns investidores podem considerar o ouro como uma boa conserva de valor, mas não todos os produtos mantêm seu valor ao longo do tempo. Participação na economia real é uma motivação improvável para investimentos em commodities.

Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos

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120
Q

São características comuns de investimentos alternativos:

I. Oferecem diversificação.
II. Alta liquidez.
III. Difícil precificação.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

b) I e III.

As características comuns dos investimentos alternativos são: • Baixa liquidez. Devido à sua falta geral de liquidez, o retorno de investimento alternativos inclui um prêmio de liquidez • Diversificação. A maioria dos investimentos alternativos possui baixa correlação com os retornos de renda variável e de renda fixa. Eles são uma boa ferramenta de diversificação. • Difícil avaliação. É muito difícil avaliar investimentos alternativos devido à falta de transparência e dificuldade de identificar benchmarks apropriados. • Acesso à informação. Mercados de investimentos alternativos são menos eficientes em relação às informações de mercados acionários.

Prova 5 - Introdução a Investimentos Alternativos

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121
Q

Para um fundo Event Driven, qual alternativa deve ser tomada pelo gestor que quer aumentar a rentabilidade do investimento e considera duas empresas em processo de aquisição?

a) Comprar a empresa compradora e vender a empresa vendedora;
b) Comprar a empresa vendedora e vender a empresa compradora;
c) Comprar a compradora e comprar a vendedora;
d) Vender a compradora e vender a vendedora;

A

b) Comprar a empresa vendedora e vender a empresa compradora;

Se a empresa A anuncia que comprará a empresa B, esperamos que a ação da empresa B suba por conta do prêmio pago na aquisição, enquanto a ação da empresa A deve cair, chegando de novo ao valor intrínseco quando forem capturadas as sinergias da aquisição. O gestor pode se aproveitar desse evento comprando ações de B e vender a descoberto as ações de A. Com isso ele ganha dois alfas se a aquisição de fato ocorrer.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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122
Q

Uma característica que os hedge funds apresentam como uma classe de ativos é que eles normalmente:

a) são altamente alavancadas.
b) buscam retornos absolutos.
c) utilizam algum tipo de estratégia de hedge.
d) buscam eliminar o risco sistemático da carteira.

A

b) buscam retornos absolutos.

Hedge funds como uma classe de ativos segue um vasto leque de grau de endividamento e estratégias de hedge. A única característica comum a todos é a busca de retornos absolutos.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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123
Q

São características relacionadas aos closed-end funds:

I. Cotas de closed-end funds são geralmente resgatáveis pelo fundo.
II. Semelhante a ações, cotas de closed-end funds são geralmente comercializados em bolsas.
III. Closed-end funds frequentemente lançam novas cotas para captar mais recursos para o fundo.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II.
c) III.
d) I e II.

A

b) II.

A afirmativa I é falsa. Cotas de closed-end funds são geralmente comercializadas em mercados secundários, e não são resgatáveis pela companhia. A afirmativa II é verdadeira. A afirmativa III é falsa. Fundos fechados têm capitalização fixa, diferente de fundos abertos.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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124
Q

ETF - Exchange Traded Funds são fundos:

a) isentos de impostos.
b) que investem em papéis de curto-prazo (menos de um ano) emitidos pelo governo e agências Americanas.
c) que investem em títulos lastreados por financiamentos imobiliários residenciais.
d) que replicam a evolução de um índice.

A

d) que replicam a evolução de um índice.

Os ETFs – Exchange Traded Funds - são fundos que replicam a evolução de um índice. Esses fundos de investimento em índice com cotas negociadas em bolsa ou mercado de balcão organizado, permitem que os aplicadores adotem novas estratégias de investimento.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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125
Q

Sobre os Market Neutral Funds, pode-se afirmar que:

a) Investem em empresas que tem tido, e continuarão tendo forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em relação ao mercado.
b) Investem em empresas consideradas subvalorizadas, de alta qualidade mas que, por qualquer motivo, são vistas como desfavoráveis no mercado.
c) Têm como objetivo obter retornos acima dos do mercado com risco abaixo do mercado, através da compra de ações com perspectiva de alta, e operação de hedge com venda a descoberto de um valor equivalente de ações com perspectiva de baixa.
d) Investem em papéis de curto-prazo (menos de um ano) emitidos pelo governo (Treasury Bills) e agências Americanas, assim como bancos e corporações.

A

c) Têm como objetivo obter retornos acima dos do mercado com risco abaixo do mercado, através da compra de ações com perspectiva de alta, e operação de hedge com venda a descoberto de um valor equivalente de ações com perspectiva de baixa.

A alternativa “A” descreve Growth Funds, a alternativa “B” descreve Value Funds e a alternativa “D”, Money Market Funds.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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126
Q

Um gestor de carteira estava pesquisando um investimento potencial em Private Equity. A empresa ABC recebeu recentemente a aprovação de patente para uma nova tecnologia, mas ainda não iniciou a produção e comercialização do novo produto. Esta etapa do investimento em Private Equity é denominada

a) first stage.
b) seed stage.
c) second stage.
d) mezzanine.

A

a) first stage.

Seed financing - fundos para pesquisa e desenvolvimento de novas ideias ou produtos.
Start-up financing - fundos necessários para desenvolver/finalizar o produto e marketing. Tipicamente destinados a empresas que ainda não venderam seus produtos e serviços comercialmente.
First-stage financing - fundos necessários para iniciar produção e vendas.
Second-stage financing - fundos para expansão de uma empresa existente, lucrativa ou não.
Third-stage financing - fundos para grande expansão.
Mezzanine ou Bridge financing - fundos necessários para abertura de capital da empresa (dentro de aproximadamente 1 ano).

  • Da para melhorar essa descrição colocando com as minhas palavras.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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127
Q

Um hedge fund que visa investir em ações e ativos de dívida de empresas emergentes de recuperação de falência pode ser mais bem descrito como um fundo:

a) event driven.
b) global macro.
c) fixed income arbitrage.
d) long/short.

A

a) event driven.

Um fundo event driven aposta em algum evento específico de uma empresa ou papel, tais como recuperação de falência. Um fundo global macro aposta no rumo de algumas variáveis macroeconômicas, como taxas de juros ou câmbio. Um fundo de arbitragem de risco concentra-se em oportunidades de arbitragem resultantes de fusões e aquisições.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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128
Q

A empresa A é recém-criada com grande possibilidade de valorização. A empresa B foi criada há 10 e apresenta retornos expressivos, mas sem muito crescimento. Elas podem ser classificadas respectivamente como

a) buy-out e bailout.
b) bailout e buy-out.
c) venture capital e buy-out.
d) buy-out e venture capital.

A

c) venture capital e buy-out.

A empresa A está no início de sua vida e portanto é potencial alvo de venture capital. Um buyout se dá quando diretores da empresa (Management Buyout) ou investidores (Leveraged Buyout) adquirem uma área de negócio ou a própria empresa. Este pode ser o caso da empresa B na questão porque ela apresenta lucros e é madura. Bailout significa uma injeção de liquidez dada a uma entidade (empresa ou banco) falida ou próxima da falência, a fim de que possa honrar seus compromissos de curto prazo. Este não é o caso de nenhuma das empresas abordadas na questão.

  • Colocar aqui as opções possiveis desses tipos de investimentos

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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129
Q

São características de hedge funds:

I. Adotam estratégia de investimentos em relação a um benchmark.
II. São regulamentados pela SEC.
III. Apresentam retornos absolutos.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) III.
c) II.
d) II e III.

A

b) III.

A única afirmativa correta é a III. Os hedge funds não são regulamentados pela SEC e não são fundos referenciados (atrelados a um benchmark). Eles buscam retornos absolutos.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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130
Q

São similaridades de Closed-End Funds e ETF:

I. Ambos podem ser vendidos abaixo do Net Asset Value (PL) do fundo.
II. Ambos podem ser negociados no mercado secundário.
III. Ambos replicam algum índice de mercado.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.

A

d) I e II.

A afirmativa III está incorreta porque Closed End Funds não necessariamente replicam índices de mercado.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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131
Q

O valor da cota de fundo mutuo americano, tendo em conta as seguintes informações, é

  • Ativos $ 250.000.000
  • Passivos $ 25.000.000
  • Cotas em circulação 10.500.000
  • Taxa de administração 0,75%

a) $ 21,43.
b) $ 23,81.
c) $ 225.000.000.
d) $ 250.000.000.

A

a) $ 21,43.

O valor patrimonial líquido (Net Asset Value ou NAV) é composto pelos ativos do fundo de investimento menos o seu passivo, dividido pelo número de cotas. NAV = $ 250.000.000 - $ 25.000.000 = $ 21,43 por cota 10.500.000 cotas A taxa de administração já se encontra provisionada no passivo.

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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132
Q

Um investidor faz um investimento de $ 1.000.000 em um projeto de venture capital que tem um retorno esperado de $ 5.000.000 no final de quatro anos. O custo de capital é de 10% a.a. Se a probabilidade de falha condicional anual ao longo dos primeiros quatro anos são 10%, 15%, 20% e 15% respectivamente, o VPL esperado do projeto é mais próximo de:

a) $ 366.067.
b) $ 775.834.
c) $ 698.057.
d) $ 785.035.

A

b) $ 775.834.

Se a probabilidade de falha condicional anual ao longo dos primeiros quatro anos são 10%, 15%, 20% e 15% : 100% - 10% = 90% ou (0,90) 100% - 15% = 85% ou (0,85) 100% - 20% = 80% ou (0,80) 100% - 15% = 85% ou (0,85) A probabilidade de sobreviver por quatro anos é: (0,9) x (0,85) x (0,8) x (0,85) = 0,52. O valor esperado do retorno em quatro anos é 0,52 x ( 5.000.000,00) = $ 2,6 milhões. 2.600.000.
VPL = - 1.000.000 + 2.600.000 / 1,10^4 = $ 775.835

Prova 5 - Investimentos Alternativos

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133
Q

Seu primo Joaquim pediu para você ser fiador do aluguel de um imóvel. Por conta da amizade com o seu primo, você aceitou este compromisso. Logo em seguida, você se arrependeu e acabou enviando uma carta registrada para as partes envolvidas encerrando o seu compromisso. Durante qual prazo você continua sendo responsável pelo aluguel do imóvel?

a) Pelo prazo de 30 dias.
b) Pelo prazo de 60 dias.
c) Pelo prazo de 120 dias.
d) Até o término do contrato, porque o compromisso já foi assumido.

A

c) Pelo prazo de 120 dias.

Um fiador poderá solicitar o encerramento do seu compromisso. No entanto, ele continuará respondendo pela fiança durante o prazo de 120 dias.

Prova 5 - Imóveis

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134
Q

Acerca de veículos para investimento em imóveis:

I. Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) não são um veículo para investimento em imóveis, porque FIPs investem em participações societárias.

II. Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) administradas por profissionais e com um patrimônio líquido acima de R$ 200 milhões devem possuir pelo menos 5 ativos no seu portfolio.

III. Incide Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre doação de cotas de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), sendo que a alíquota depende do domicílio do doador.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) III.

A

d) III.

Afirmativa I está incorreta. FIPs podem investir em empresas cuja atividade principal seja a compra e venda de imóveis e, portanto, podem ser um veículo para o investimento em imóveis. Afirmativa II está incorreta. Não existe exigência de um número mínimo de ativos para fundos imobiliários de qualquer porte. Afirmativa III está correta. Cotas de FII são consideradas um bem móvel e incide ITCMD segundo a alíquota determinada pelo domicílio do doador

Prova 5 - Imóveis

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135
Q

Um fundo imobiliário focado em galpões industriais pagou a título de dividendos nos últimos 12 meses R$ 9,0/cota. Dado que o atual preço por cota é de R$ 140 e é esperado um resultado operacional líquido por cota de R$ 9,6/cota, qual é o cap rate do fundo imobiliário?

a) 6,43%.
b) 6,86%.
c) 13,29%.
d) 14,58.

A

b) 6,86%.

O cap rate do fundo imobiliário pode ser obtido dividindo o resultado operacional líquido por cota (R$ 9,6) pelo preço por cota (R$ 140,0). O cap rate reflete o retorno exigido menos o crescimento esperado do resultado operacional líquido pelos investidores. O dividend yield pode ser obtido dividindo os dividendos recebidos nos últimos 12 meses (R$ 9,0) pelo valor por cota (R$ 140,0). Ou seja, o dividend yield é uma medida do retorno aos investidores e o cap rate reflete o retorno exigido e o crescimento esperado do resultado operacional líquido por investidores.

Prova 5 - Imóveis

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136
Q

Um investidor deseja comprar um imóvel para sua aposentadoria, daqui 15 anos. Ele estima que o imóvel custará R$ 3 MM. A inflação projetada para o período é de 2% a.a e a taxa de juros nominal na aplicação é de 7% a.a. Nesse caso, o investidor deverá ter hoje aproximadamente:

a) R$ 1.463.824.
b) R$ 1.443.051.
c) R$ 1.244.735.
d) R$ 1.301.010.

A

a) R$ 1.463.824.

O primeiro passo é montar o fluxo de caixa da questão, e achar a taxa de juros real (descontando a inflação). Como juros se acumulam mês em cima de mês, não podemos simplesmente fazer 7% - 2%=5%. O correto é fazer exponencial, ou seja, 1.07/1.02 = 4.90%. Essa é a taxa de juros que vamos usar no cálculo. Na HP-12 C imputamos os seguintes dados: n=15 i=4,9 FV=3.000.000 e pedimos PV. PV = -1.463.824,23 (alternativa a)

Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation

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137
Q

Se o retorno bruto com aluguéis de uma laje comercial vale R$ 2.000.000 e os seguintes dados estão disponíveis: Depreciação R$ 300.000, Vacância 8%, Custos Administrativos R$ 150.000. Se outra laje cujo NOI de R$ 400.000 foi vendida na mesma região por R$ 4.000.000, o valor deste imóvel será:

a) R$ 13.900.000.
b) R$ 16.900.000.
c) R$ 19.900.000.
d) R$ 21.900.000.

A

b) R$ 16.900.000.

O Net Operating Income (NOI, em inglês) equivale a um EBITDA de um imóvel, é a receita de aluguel se estivesse todo ocupado + receitas alternativas (publicidade, academia, etc.) –vacância – calotes – despesas de manutenção. A depreciação não entra nessa conta. No caso em questão o NOI seria 2.000.000-160.000-150.000=1.690.000 Se outra laje de NOI 400.000 foi vendida por 4.000.000 significa que o Cap rate usado foi 10%. Aplicando esse mesmo cap rate aqui, temos que o NOI é 1.690.000/10%=16.900.000.

Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation

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138
Q

Qual é o NOI para um prédio de escritórios, calculado com os seguintes dados:

  • A receita bruta de aluguel $ 250.000
  • Vacância e perdas estimadas de 7% Impostos e seguros de $ 18.000
  • Serviços de manutenção $ 21.000 e depreciação $ 20.000

a) $ 173.500.
b) $ 193.500.
c) $ 199.000.
d) $ 211.000.

A

b) $ 193.500.

NOI é o rendimento bruto menos taxa de vacância, despesas, impostos, seguros e manutenção. Depreciação não é um fator, pois presume-se que a manutenção adequada vai manter o imóvel em seu estado atual. O cálculo é: $250.000- ($ 250.000 x 7%) - 18.000 $ - 21.000 $ = $ 193.500.

Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation

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139
Q

O método de avaliação imobiliária que atribui ranking quantitativo de características de uma propriedade para uso em um modelo de regressão é denominado método de:

a) Custo.
b) NOI.
c) Comparativo de vendas.
d) Renda.

A

c) Comparativo de vendas.

A estimativa hedônica de preços é uma variação do método de comparação das vendas que usa transações recentes como referência para estimar o valor de mercado. O método de custo considera apenas o que custaria hoje para reconstruir as melhorias em uma propriedade. O método de renda avalia uma propriedade com base em uma estimativa do seu rendimento futuro. Características únicas são quantificadas e os preços de venda recentes são colocados em uma regressão que determina um valor de referência de cada uma das características e quanto cada um desses fatores contribui, em média, para o valor de um imóvel.

  • Métodos de Precificação de Imóveis
  • Custo: valor determinado pelo custo de reposição de melhorias + valor do terreno
  • Comparativo de Vendas ou Precificação Hedônica de Imóveis: utiliza preço de imóvel similar ou negociado recentemente (muito usado pelos corretores)
  • Net Operating Income (NOI) ou renda: Modelo do Adilon. Aluguel Líquido / Taxa de Desconto
  • Discount Cash Flows (DCF): O VPL de um investimento é o VP dos fluxos futuros após impostos, descontados à taxa de retorno exigida pelo investidor, menos a parcela já quitada do investimento

Prova 5 - Imóveis no Exterior e Valuation

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140
Q

O retorno time-weighted mede o retorno:

a) por unidade de moeda.
b) sobre o investimento médio no período.
c) total durante o período.
d) por unidade de tempo.

A

a) por unidade de moeda.

O retorno time-weighted é o retorno por unidade de moeda, pois é definido como a taxa de crescimento acumulada de uma unidade de dinheiro inicialmente investida na conta.

Prova 5 - Medição De Desempenho

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141
Q

Um investidor obtém um retorno money weighted de 5,7% a.m. Sabendo que seu saldo inicial era R$700 no dia 1 de maio, e que no dia 1 de junho ele aportou mais R$ 600. O saldo final na conta do investidor, no dia 1 de julho, será:

a) R$1.550,20.
b) R$1.312,75.
c) R$1.711,34.
d) R$1.416,27.

A

d) R$1.416,27.

O retorno money weighted é equivalente a TIR do investimento levando em conta todo o fluxo de caixa. O cálculo money weighted iguala o valor presente dos fluxos de entrada ao valor presente dos de saída. Dessa forma temos: 〖PV〗_inflows = 〖PV〗_outflows 700 + 600/( 1+0,057)^1 = FV/( 1+0,057)^2 FV = 1.416,27.

Prova 5 - Medição De Desempenho

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142
Q

Um investidor comprou R$ 50.000,00 mil em quotas do Fundo XYZ no momento T0. Como dispunha de mais liquidez e considerava o Fundo XYZ um bom negócio, o investidor decidiu comprar mais R$ 7.000,00 em quotas em T1. O valor do investimento total em T1 era de R$ 60.000,00. O mercado inverteu a tendência de alta e o fundo começou a perder competitividade frente as demais opções de investimento. No momento T2, o investidor decidiu vender todas as quotas. O preço obtido foi de R$ 58.500,00.

O retorno time-weighted desse investimento foi de:

a) 2,71%.
b) 3,35%.
c) 4,15%.
d) 5,12%.

A

b) 3,35%.

Resposta B) 3,35%. O retorno do fundo no período pode ser calculado da seguinte maneira: TWRR = [(1 + RSP1) x (1 + RSP2) x … x (1 + RSPn)] - 1 Quando os fluxos ocorrerem no final do período: RSP = (MV1 - CF – MV0) / MV0 Onde: RSP = taxa de retorno do subperíodo MV1 = valor final da carteira no subperíodo MV0 = valor inicial da carteira no subperíodo CF = fluxo de caixa observado no subperíodo No problema temos: TWRR = {[(60.000-7.000)/50.000] x [(58.500/60.000)]} - 1 TWRR = 1,0335 - 1 = 0,335 = 3,35%

Prova 5 - Medição De Desempenho

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143
Q

O retorno money-weighted mede o:

a) retorno médio do investimento no período.
b) retorno total durante o período.
c) retorno por unidade de moeda doméstica.
d) retorno ponderado pelos fluxos de caixa externos.

A

a) retorno médio do investimento no período.

A medida de retorno money-weighted mede o retorno médio do investimento durante um período de tempo específico. Ela utiliza o conceito de taxa interna de retorno (TIR).

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144
Q

Considere as seguintes afirmativas sobre o retorno time-weighted:

I. pode ter altos custos e propenso a erros.
II. é similar à taxa interna de retorno.
III. é mais apropriado para um gestor que não pode controlar quando os fluxos de entrada e saída do fundo ocorrerão.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

b) I e III.

O retorno time-weighted não é similar à taxa interna de retorno, mas sim o retorno money-weighted. As outras afirmativas são características do retorno time-weighted.

Prova 5 - Medição De Desempenho

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145
Q

Qual dos seguintes dados não é exigida para a macro atribuição de desempenho?

a) Alocação tática de ativos.
b) Os retornos da carteira benchmark.
c) Os retornos do fundo, as avaliações e fluxos de caixa externos.
d) Política de alocação.

A

a) Alocação tática de ativos.

Existem três principais inputs para a macro atribuição de performance: 1) política de alocação 2) os retornos da carteira benchmark. 3) os retornos do fundo, as avaliações e fluxos de caixa externos.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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146
Q

O impacto do survivorship bias sobre o uso de universo de gestores como benchmark pode ser descrito como:

a) Os fundos com performance consistentemente baixa são encerrados, os fundos sobreviventes diminuem em número tal que, em um curto período de tempo, o número de fundos é muito pequeno para ser usado como um benchmark válido.
b) Os gestores com performance baixa são eliminados, os fundos com baixa performance não sobrevivem e a mediana terá um viés para cima.
c) Os gestores com performance baixa que são mantidos, os fundos com baixa performance permanecem no benchmark e a mediana terá um viés para baixo.
d) Um viés para baixo causado no benchmark devido ao baixo número de gestores que sobrevivem os mercados.

A

b) Os gestores com performance baixa são eliminados, os fundos com baixa performance não sobrevivem e a mediana terá um viés para cima.

As contas com baixa performance não sobreviverão e a mediana terá um viés para cima.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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147
Q

Usando os seguintes dados, o desempenho do gestor é melhor descrito em:

  • Retorno do gestor = 7,6%
  • Retorno do Benchmark = 6,2%
  • Índice de retorno do mercado = 8,8%

a) o gestor gerou um retorno excedente de uma gestão ativa, mas não de estilo.
b) o gestor gerou um retorno excedente de estilo e de gestão ativa.
c) o gestor gerou um retorno excedente de estilo, mas não de uma gestão ativa.
d) o gestor não gerou um retorno excedente de estilo e de gestão ativa.

A

a) o gestor gerou um retorno excedente de uma gestão ativa, mas não de estilo.

O gestor recebeu um retorno excedente de uma gestão ativa, onde o retorno ativo é o retorno do gestor menos o retorno de benchmark (7,60% - 6,20% = 1,40%). O gestor não gerou retorno de estilo, onde o retorno do estilo é o retorno de benchmark menos o retorno do mercado (6,20% - 8,80% = -2,60%).

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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148
Q

Um Fundo Multimercado possui as seguintes características:

Classe Peso no Peso no Retorno Retorno
de ativos Fundo Bench Fundo Bench

Ação 0,625 0,500 9,85 8,64
Renda Fixa 0,250 0,333 5,34 5,92
Caixa 0,125 0,167 2,38 2,47

O retorno adicional gerado pela atribuição setorial é:

a) 0,485%.
b) 0,600%.
c) 0,291%.
d) 0,578%.

A

a) 0,485%.

O retorno total do benchmark = 6,705% (0,58,64 + 0,335,92 + 0,1672,47). O efeito setorial = Σ [peso fundo – peso benchmark)(retorno setorial benchmark - retorno total benchmark)] = [(0,625-0,500)(8,64-6,705)] + [(0,250-0,333)(5,92 - 6,705)] + [(0,125-0,167)*(2,47-6,705)] = 0,485%.

  • Tentar trazer para cá todas as contas que tem nessa aula, quais são as possibilidades e aprender os motivos delas, como faz e as diferenças.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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149
Q

Durante a análise de micro atribuição do desempenho do gestor de um fundo, o analista considera os seguintes dados:

Peso do setor na carteira: 9%
Peso do setor no benchmark: 7%
Retorno do setor na carteira: 4%
Retorno do setor no benchmark: 3%
Retorno do benchmark: 0,2%

Com base nesses números, a rentabilidade intrasetorial seria:

a) 0,020%.
b) 0,070%.
c) 0,056%.
d) 0,064%.

A

b) 0,070%.

retorno de seleção intrasetorial = 0,07 [0,04-0,03] = 0,07%

  • Entender essa conta

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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150
Q

A tabela abaixo resume a análise de atribuição de desempenho de dois gestores de renda fixa de um fundo no ano passado:

  • A B Bench
    Efeito tx juro - esperado 0,48 0,48 0,48
    Efeito tx juro - inesperado 0,64 0,64 0,64
    Gestão de duration 0,22 -0,11 0,00
    Gestão de convexidade -0,10 -0,10 0,00
    Gestão na curva de juros 0,08 0,23 0,00
    Gestão setorial -0,12 1,23 0,00
    Gestão selec títulos 0,18 -0,16 0,00
    Gestão de negociação 0,07 0,10 0,00
    Retorno total 1,45 2,31 1,12

O gestor A afirma que sua estratégia é superar o índice através de uma gestão ativa de taxa de juros e seleção de títulos. Já o gestor B afirma que sua estratégia é imunizar a carteira contra a exposição à taxa de juros para gerar alfa positivo através da seleção de títulos.

Considerando os dados da tabela acima, os desempenhos positivos dos gestores A e B, respectivamente, podem ser atribuídos principalmente as suas estratégias de gestão conforme indicado por eles?

a) Sim para ambos.
b) Não para ambos.
c) Sim e Não.
d) Não e Sim.

A

c) Sim e Não.

A Gestão de ativos do gestor A ultrapassa o valor do benchmark em 33 bps. A gestão da taxa de juros gerou 20bps (22bps - 10bps + 8bps) e a seleção de títulos 18bps. Trata-se de um total de 38bps. O gestor B ultrapassa o retorno do benchmark em 119bps. A imunização a exposição à taxa de juros acrescentou 2 bps e a seleção de títulos reduziu o desempenho por 16bps, um impacto total de 14bps. Claramente o gestor B não obteve o alfa através do seu objetivo declarado, uma vez que a maior contribuição veio da seleção setorial.

  • O que tem que olhar melhor aqui é que tem um nome para o combo de soma de juros e de seleção, qual é esse nome e como está descrito isso aqui. Eu achei que era para somar, mas pelo menos a seleção de titulos é só uma linha nesse caso.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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151
Q

Considere as seguintes informações sobre um fundo de ações bem diversificado durante o último ano.

                         Peso		        Retorno	 Ativos	       Fundo	Bench	Fundo	Bench Large Cap	0,50	0,35	   14%	   15% Mid	                0,30	0,40	   19%	   12% Small	        0,20	0,25	    8%	   18%

Usando a análise de atribuição da carteira, qual é o efeito total da gestão de ativos para o fundo?

a) -0,25%.
b) -0,40%.
c) 0,40%.
d) 0,25%.

A

a) -0,25%.

Efeito total = RP - Rb RP = (0,5 × 14) + (0,30 × 19) + (0,20 × 8) = 14,30 Rb = (0,35 x 15) + (0,40 x 12) + (0,25 × 18) = 14,55 Efeito total = 14,30 - 14,55 = -0,25%

  • Tem que entender como faz essa conta e se ela é a mesma dos outros exercicios.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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152
Q

O método de cálculo do retorno ativo do gestor mais adequado é obtido pelo retorno:

a) do mercado menos retorno do benchmark.
b) da carteira menos o retorno do mercado.
c) da carteira menos o retorno do benchmark.
d) do mercado menos retorno da carteira.

A

c) da carteira menos o retorno do benchmark.

O retorno ativo do gestor é o retorno da carteira menos o retorno do benchmark, considerando que o benchmark escolhido seja adequado para o estilo do gestor.

*É importante ter entendido esse conceito, a gestão ativa é superar o retorno do Benchmark. Bater o mercado é outra coisa, até tem que ver o que é.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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153
Q

Sobre a macro e micro atribuição de resultados são feitas as seguintes afirmativas:

I. A macro atribuição de performance é feita pelo patrocinador do fundo.
II. A alocação em classes de ativos no nível macro é considerada uma estratégia ativa de gestão.
III. Se o gestor alocou um percentual menor da sua carteira em um setor que performou pior que o benchmark então essa estratégia foi positiva para o retorno do fundo.

Está correto o que se afirma em:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II.

A

b) I e III.

A macro atribuição de performance é feita pelo patrocinador do fundo, quem tem a decisão de investir em vários gestores. Quando se fala em alocação de classes de ativos é considerada uma estratégia passiva, apenas divide-se o dinheiro entre as classes em uma proporção igual a cada benchmark. Se na micro atribuição um gestor fez uma alocação menor em um setor que não teve uma boa performance então esse gestor teve uma decisão acertada.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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154
Q

O fator abaixo que não consegue ser medido em uma atribuição de desempenho de um gestor de renda fixa é:

a) gestão de taxas de juros.
b) gestão de setores.
c) efeito de negociações.
d) seleção de títulos.

A

c) efeito de negociações.

Todo o retorno de um gestor de Renda Fixa que não é atribuído pela Gestão de taxas de juros, setores ou escolha de títulos é dito efeito de negociação. Para encontrar o retorno atribuído a esse fator devemos pegar o retorno total e tirar o retorno atribuído aos três fatores anteriores.

Prova 5 - Atribuição De Desempenho

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155
Q

O método mais adequado para calcular o retorno ativo de um gestor é o:

a) retorno do mercado menos o retorno do benchmark.
b) retorno da carteira menos o retorno do mercado.
c) retorno da carteira menos o retorno do benchmark.
d) retorno do mercado menos o retorno da carteira.

A

c) retorno da carteira menos o retorno do benchmark.

O retorno ativo do gestor é o retorno da carteira menos o retorno do benchmark, onde o benchmark é adequado ao estilo do gestor.

*Retorno da gestão ativa é o retorno da carteira menos o retorno do bench.
O retorno de estilo é o retorno do bench menos o retorno do mercado.

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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156
Q

O Índice Sharpe é corretamente definido como uma medida de:

a) excesso de retorno ganho em relação ao seu risco sistêmico.
b) excesso de retorno ganho em relação ao seu risco total.
c) retorno ganho em relação ao seu risco total.
d) retorno ganho em relação ao seu risco sistêmico.

A

b) excesso de retorno ganho em relação ao seu risco total.

O índice de Sharpe é definido como o retorno excedente do fundo (de retorno do fundo menos a taxa livre de risco), dividido pelo risco total (desvio padrão).

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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157
Q

A medida de desempenho mais adequada para um investidor que deseja minimizar o seu risco de tracking é:

a) Índice Treynor.
b) Information Ratio.
c) Alfa de Jensen.
d) Índice Sharpe.

A

b) Information Ratio.

O Information Ratio é o retorno excedente do gestor (em relação ao retorno de um benchmark) dividido pelo desvio padrão dos retornos excedentes.
Como ele mede o risco e retorno em relação a um benchmark, este seria o índice mais adequado quando a minimização do risco de tracking é importante.

*O Sharpe nada mais é do que um IR em que o benchmark é a taxa livre de risco: (Ra - TRL) / Dpa. Isso porque o desvio padrão da taxa livre de risco é zero.

  • Alfa: Retorno do fundo - CAPM
  • Sharpe: (Retorno do fundo - Ativo livre de risco) / Desvio Padrão
  • Treynor: Sharpe, mas beta ao invés de desvio padrão, ideal para componentes de uma carteira diversificada ou ativos individuais.
  • Modigliani: a entender
  • Information ratio: (Retorno do ativo - Retorno do bench) / Delta desvio padrão entre ativo e bench.

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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158
Q

Um indicador de retorno ajustado pelo risco sistêmico é denominado:

a) Índice Treynor.
b) Information Ratio.
c) Índice de Modigliani.
d) Índice Sharpe.

A

a) Índice Treynor.

O índice Sharpe, information ratio e M2 utilizam o desvio padrão como medida de risco. O índice Treynor utiliza o beta.

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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159
Q

Suponha que duas carteiras têm o mesmo retorno médio e o mesmo desvio padrão de retorno, porém a carteira A tem um beta maior do que a carteira B. Pode-se afirmar que o índice de Sharpe da carteira A:

a) É maior do que o da carteira B.
b) É o mesmo da carteira B.
c) É menor do que o da carteira B.
d) Não é possível afirmar.

A

b) É o mesmo da carteira B.

O Sharpe não utiliza Beta. Como o retorno é o mesmo e o Desvio Padrão também é o mesmo, o Sharpe será o mesmo, independentemente do Beta.

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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160
Q

Para medir o desempenho de um ativo em relação ao risco do mercado, o melhor índice seria o:

a) Information Ratio.
b) Sharpe.
c) M2.
d) Alpha de Jensen.

A

d) Alpha de Jensen.

O único índice listado nas alternativas que usa o risco de mercado (Beta) como referência é o Alpha de Jensen. Os demais utilizam o desvio padrão.

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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161
Q

Dados os riscos, retornos e taxa livre de risco = 8%, qual alternativa aloca corretamente o fundo com maior para a menor performance ajustada ao risco?

                   Retorno                  Desvio Padrão x                        20%                               8% y                        10%                                2% z                        18%                                7%

a) Z > Y > X.
b) X > Y > Z.
c) Y > X > Z.
d) X > Z > Y.

A

d) X > Z > Y.

Cálculo dos índices Sharpe de cada fundo: X = (20-8) /8 = 1,5 Y = (10-8) /2 = 1 Z = (18-8) /7 = 1,42

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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162
Q

Uma ação com retorno anual de 21% possui um risco total de 8% e beta de 4. Se a taxa livre de risco for 6%, o Índice de Treynor desta ação será:

a) 1,87.
b) 2,50.
c) 2,62.
d) 3,75.

A

d) 3,75.

O índice de Treynor utiliza a seguinte fórmula: Treynor = (Retorno do Ação – TLR) / beta da ação. Treynor = (21 – 6) / 4 = 3,75.

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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163
Q

Um analista reuniu as seguintes informações sobre o desempenho de um fundo de investimento e o Ibovespa durante o mesmo período de tempo.

                       Fundo de Ações                  Ibovespa Retorno                        -12%                               16% Desvio Padrão             15%                                19% Beta                              1,18                                1,00 Taxa livre de risco = 6,00%

A diferença entre os Índices de Sharpe do fundo de ações e do Ibovespa é aproximadamente:

a) +0,68.
b) - 0,68.
c) +1,72.
d) – 1,72.

A

d) – 1,72.

O fundo de Ações: (-0,12 - 0,06) / 0,15 = -1,20 O Ibovespa: (0,16 - 0,06) / 0,19 = 0,52 O fundo é -1,2 - (0,52) = - 1,72

Prova 5 - Mensuração De Retorno

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164
Q

O uso da medida stress test é mais indicado para:

a) Medir o risco de ativos com retornos históricos atípicos.
b) Validar o Var.
c) Medir possíveis perdas em cenários de movimentos bruscos.
d) Validar o backtesting.

A

c) Medir possíveis perdas em cenários de movimentos bruscos.

O stress test é usado para compensar a deficiência do VaR e outras medidas de dispersão (desvio-padrão e variância), principalmente em cenários com movimentos bruscos.

  • Entender o que é VAR e como valida-se ele, como valida-se o backtesting (se é que isso faz sentido). E se tem algo que seja usado para medir o risco de retornos com histórico atípico.

Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco

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165
Q

Quando o desempenho de uma carteira de títulos corporativos é comparado a um índice de títulos relevante, o seu tracking error será:

a) pequeno se o retorno da carteira se aproxima do retorno do índice.
b) pequeno se o retorno da carteira for substancialmente menor que o retorno do índice.
c) pequeno se o retorno da carteira for substancialmente maior que o retorno do índice.
d) grande se o retorno da carteira se aproxima do retorno do índice.

A

a) pequeno se o retorno da carteira se aproxima do retorno do índice.

O tracking error ocorre quando o retorno da carteira de títulos desvia do retorno do índice de títulos. O desvio maior significa maior tracking error (descolamento).

Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco

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166
Q

O Value at Risk (VaR) de uma carteira, com 95% de confiança, medido através de uma série de retornos diários em 20 dias, é R$ 1.000,00. Isto indica que esta carteira tem:

a) 95% de possibilidade de perder mais de R$ 1.000,00 por dia em sua posição.
b) 5% de possibilidade de perder até R$ 1.000,00 em 20 dias.
c) 95% de possibilidade de perder até R$ 1.000,00 por dia em sua posição.
d) 5% de possibilidade de perder mais de R$ 1000,00 após 20 dias.

A

c) 95% de possibilidade de perder até R$ 1.000,00 por dia em sua posição.

Isto indica que este ativo tem 5% de chance de perder mais de R$1.000,00 em um único dia, com base num histórico de 20 dias.

Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco

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167
Q

A medida de VaR de uma carteira aumentará se o intervalo de confiança usado:

a) Aumentar e diminuir o prazo.
b) Aumentar e aumentar o prazo.
c) Diminuir e diminuir o prazo.
d) Diminuir e aumentar o prazo.

A

b) Aumentar e aumentar o prazo.

A medida de VaR é diretamente proporcional ao horizonte de tempo (o VaR de uma semana será maior do que o de um dia) e diretamente proporcional ao intervalo de confiança (o VaR com um intervalo de confiança de 99% será maior que um intervalo de confiança de 95%)

  • Eu não entendi o que é o VAR, achei que era tipo o valor que eu poderia perder, mas se fosse isso seria menor com um intervalo de confiança maior.

Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco

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168
Q

As seguintes medidas utilizam o desvio padrão como medida de risco:

I. Índice Sharpe.
II. Tracking error.
III. Erro Quadrático Médio.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) II e III.
d) I e II.

A

d) I e II.

Índice Sharpe usa desvio padrão no seu denominador. Tracking error é definido como desvio padrão da diferença entre os retornos da carteira e do benchmark em função de uma gestão ativa. O Erro Quadrático Médio é a média das diferenças entre os retornos de uma carteira e os retornos de seu benchmark, ao quadrado. Portanto apenas I e II estão corretas.

  • Colocar aqui a definição de Tracking Error e Erro Quadrático Médio. Tipo como eu sei que sharpe é (Retorno Mercado - TLR) / desvio padrão, o que são os outros 2?

Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco

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169
Q

Para limitar a desvalorização de suas ações, o investidor deve fazer uma ordem stop loss de:

a) Compra será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a preço igual ou menor que o preço determinado.
b) Compra será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a preço igual ou maior que o preço determinado
c) Venda será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou menor que o preço determinado.
d) Venda será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou maior que o preço determinado.

A

c) Venda será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou menor que o preço determinado.

Ordem Stop: o investidor determina o preço mínimo a partir do qual a ordem deve ser executada; • ordem stop de compra - será executada quando, em uma alta de preços, ocorrer um negócio a preço igual ou maior que o preço determinado; • ordem stop de venda - será executada quando, em uma baixa de preços, ocorrer um negócio a um preço igual ou menor que o preço determinado.

Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco

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170
Q

O Value at risk (VAR) é muito utilizado porque:

a) tem um método bem definido para o cálculo.
b) é uma medida simples e de fácil compreensão.
c) considera eventos extremos.
d) não costuma falhar em momentos de grande oscilação no mercado.

A

b) é uma medida simples e de fácil compreensão.

VaR é uma medida de fácil compreensão, embora existam muitas formas de calculá-la. Por sua vez, ele não considera todos os eventos extremos, justamente pelo fato de trabalhar com intervalos de confiança e, portanto, costuma falhar em momentos de grande oscilação no mercado.

Prova 5 - Gestão E Mensuração De Risco

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171
Q

Quando duas contrapartes têm obrigações uma com a outra, o processo que potencialmente reduz o risco de crédito de uma contraparte a zero e reduz o risco de crédito da outra, é denominado:

a) Netting.
b) Marcação a mercado.
c) Colaterização.
d) Garantias

A

a) Netting.

Pelo netting, uma parte receberá apenas a diferença dos valores de cada posição. Portanto,apenas a contraparte que tem um pagamento a receber tem um risco de crédito.

Prova 5 - Gestão De Risco II

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172
Q

Uma varejista de eletrodomésticos vende parcelado em até 10x mas exige avalista. Historicamente 5% das operações à prazo ficam inadimplentes. Por conta do avalista, a taxa de recuperação dado a inadimplência vem sendo acima da média do setor ou 40%. Uma auditoria recomenda que a empresa passe a considerar a perda esperada nas vendas a prazo e realize uma provisão por perdas no resultado do exercício. Considerando a taxa de inadimplência histórica como probabilidade de default, a taxa de recuperação histórica e exposição dado o default de 100%, qual das alternativas abaixo reflete melhor a taxa de perda esperada em vendas parceladas?

a) 2,00%
b) 3,00%
c) 5,00%
d) 60%

A

b) 3,00%

O loss given default LGD é o quanto o concedente tipicamente perde do valor em aberto para operações que ficaram inadimplentes. O LGD é igual a 1- RR e, neste caso, será de 60%. A probabilidade de default é de 5%. A taxa de perda esperada pode ser definida como a probabilidade de default PD x LGD. A taxa de perda esperada neste caso será de 60% x 5% = 3%.

  • A conta eu fiz certo, mas da para tentar entender qual a raiz dessa conta aqui.

Prova 5 - Gestão De Risco II

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173
Q

É um tipo de risco de mercado o risco:

a) operacional.
b) de contraparte.
c) de taxa de juros.
d) de contabilidade.

A

c) de taxa de juros.

Os três tipos de risco de mercado são: taxas de juro, taxas de câmbio e preços de ações.

  • Colocar aqui a lista de riscos, tem risco de mercado e risco do que mais e quais são os tipos de riscos de cada uma das “classes”?

Prova 5 - Gestão De Risco II

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174
Q

O valor presente e de face de um título é R$ 1.000,00. Considere uma empresa com nível de crédito arriscado, sendo que possui 70% de chance de honrar o título e, caso o título não seja honrado, a empresa pagará 30% do valor do título. Qual o valor esperado deste título?

a) R$ 700,00.
b) R$ 730,00.
c) R$ 790,00.
d) R$ 1.000,00.

A

c) R$ 790,00.

O valor esperado do título é a média ponderada dos dois cenários (empresa honra e não honra o título), como segue abaixo: E(título)=0,701.000 + 0,30(0,30*1.000) = 790

Prova 5 - Gestão De Risco II

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175
Q

Um gestor de um fundo de renda fixa foi oferecido uma debênture subordinada e uma debênture com garantia real de um mesmo emissor e com os mesmos prazos. A debênture subordinada oferece um spread de 4% e a debênture com garantia real um spread de 3%. O emissor recebeu um rating internacional de A. Emissores com rating internacional A tipicamente apresentam uma probabilidade de default de 3% para o prazo das debêntures. O Loss Given Default LGD típico de uma debênture subordinada é de 100% e de uma debênture com garantia real é de 20%. O investidor deveria adquirir a debênture ____________ e o prêmio de risco do spread desta debênture é de aproximadamente __________. Assinale a alternativa abaixo que melhor preenche as lacunas.

a) Subordinada, 1%
b) Com garantia real, 0%
c) Com garantia real, 1%
d) Com garantia real, 2,4%

A

d) Com garantia real, 2,4%

A perda esperada é a probabilidade de default PD X loss given default LGD. A perda esperada da debênture subordinada é de 3% e da debênture com garantia real é de 0,6%. O prêmio de risco do spread é igual a (1+spread)/(1+PE) -1. O prêmio de risco do spread corresponde a uma margem de segurança da operação, que pode ser usada para cobrir eventuais perdas acima da perda esperada. Portanto, o prêmio de risco é de aproximadamente 1% para a debênture subordinada e de 2,4% para a debênture com garantia real. A debênture com garantia real oferece um prêmio de risco maior, tem mais garantia e menos risco que a debênture subordinada. Portanto, devemos adquirir a debênture com garantia real.

Prova 5 - Gestão De Risco II

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176
Q

As seguintes variáveis podem ajudar no controle do risco de liquidez dos ativos:

I. Tamanho da posição em um determinado ativo em relação ao seu volume médio diário negociado.
II. Horizonte de liquidação da posição.
III. Bid/ask spread do ativo.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) I, II e III.

A

d) I, II e III.

Risco de liquidez refere-se a uma variação desfavorável de retorno devido à falta de negociabilidade de um instrumento financeiro por preços alinhados com vendas recentes. Em outras palavras, seria o risco de não se conseguir vender um ativo rapidamente a um preço justo por falta de demanda (baixa liquidez). Todos os fatores acima influenciam o risco de liquidez de uma posição.

  • Dúvidas:
  • O que é Bid/ask spread do ativo?

Prova 5 - Gestão De Risco II

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177
Q

Qual a metodologia de VaR é a mais sujeita ao risco de modelo?

a) Simulação Monte Carlo.
b) Paramétrico.
c) Variância/covariância
d) Simulação Histórica.

A

a) Simulação Monte Carlo.

A simulação de Monte Carlo está sujeita ao risco do modelo.

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178
Q

A melhor maneira de resolver as diferenças entre a abordagem de stress test e VaR para o requerimento de capital é:

a) Ignorar a abordagem VaR, uma vez que desconsidera os eventos extremos.
b) Integrar as duas abordagens utilizando um algoritmo de otimização.
c) Usar ambas as abordagens e use o maior dos dois requisitos de capital.
d) Ignorar a abordagem stress test, uma vez que desconsidera os eventos normais.

A

c) Usar ambas as abordagens e use o maior dos dois requisitos de capital.

Onde o teste de stress é fraco, a abordagem do VAR é forte, e vice-versa. Uma maneira possível combinar as duas abordagens seria calcular as necessidades de capital usando cada método e, em seguida, usar o maior dos dois valores. Isso garante que a exigência de capital atenda às necessidades de ambas as abordagens.

Prova 5 - Gestão De Risco II

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179
Q

O valor presente e de face de um título é R$ 500,00. Considere uma empresa com nível de crédito arriscado, sendo que possui 82% de chance de honrar o título e caso o título não seja honrado, a empresa pagará 30% do valor do título. O valor esperado deste título será:

a) R$ 410,00.
b) R$ 425,00.
c) R$ 437,00.
d) R$ 500,00.

A

c) R$ 437,00.

O valor esperado do título é a média ponderada dos dois cenários (empresa honra e não honra o título), como segue abaixo: E(titulo)=0,82500 + 0,18(0,30*500)= 437.

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180
Q

Num swap de taxa de juros com o banco B, o banco A é o pagador de taxa de juros fixa, se as taxas de juros subirem no decorrer desse swap qual dos bancos vai efetuar os pagamentos após o netting das operações e qual dos bancos terá que administrar o risco de crédito?

a) A e A.
b) A e B.
c) B e A.
d) B e B.

A

c) B e A.

Se A é a ponta pagadora de taxa de juros fixa e recebedora de taxa flutuante e estamos num ambiente em que as taxas estão subindo então A vai pagar valores menores do que vai receber durante a vida do swap. Nesse caso B é o pagador após o netting das operações e A como tem valores a receber vai se preocupar com o risco de crédito.

  • Eu errei, mas pq quis ser mais realista que o rei. Administrar significa nesse caso quem vai ficar preocupado com o risco de crédito da outra parte, obviamente é quem tem a receber.

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181
Q

Usando as informações abaixo, qual gestor tem um desempenho superior e por quê?

                             Gestor A                  Gestor B Capital                      100.000                  500.000 VAR                             5.000                     10.000 Lucro                           1.000                      3.000

a) O gestor A porque teve um maior retorno sobre o capital.
b) O gestor A porque usou um VaR menor.
c) O gestor B porque o seu retorno é maior em um contexto de orçamento de risco.
d) O gestor B porque teve um maior lucro.

A

c) O gestor B porque o seu retorno é maior em um contexto de orçamento de risco.

Usando o orçamento de risco na gestão de riscos da empresa, divide-se o lucro pelo VAR para gerar uma medida de desempenho ajustada ao risco (retorno sobre VaR). Para o gestor A= 20% (1.000.000 / 5.000.000) e B é 30% (3.000.000 / 10.000.000). Assim, o gestor B tem melhor desempenho ajustado ao risco. Já o retorno sobre o capital para cada gestor (lucro/Capital) mostra que o gestor A = 1% (1 milhão / 100 milhões) e B = 0,6% (3 milhões / 500 milhões). Assim, embora a percentagem de retorno gerado é maior para o gestor A, podemos concluir que o gestor B tem melhor desempenho quando o risco é considerado.

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182
Q

De acordo com a teoria de carteiras, podemos afirmar sobre o modelo CAPM:

a) todo ativo que está em cima da SML possui o mesmo índice de Sharpe.
b) todo ativo que está em cima da CML possui o mesmo índice de Treynor.
c) serve para avaliar ativos de renda fixa.
d) pode ser representado graficamente pela SML.

A

d) pode ser representado graficamente pela SML.

A é incorreta. A SML é a representação do CAPM e relaciona a taxa de retorno esperada com o risco não-diversificável de cada ativo, mais conhecido como Beta. Dessa forma, todos os ativos em cima da SML têm o mesmo Índice Treynor, não o mesmo Índice Sharpe. B é incorreta. A CML é a linha tangente entre a Taxa Livre de Risco (RFR) e a Carteira de Mercado, e representa todas as combinações possíveis entre um investimento livre de risco e um investimento de risco. Todas as carteiras em cima da CML têm o mesmo Índice Sharpe, mas não o mesmo Índice Treynor. C é incorreta. O CAPM não serve para avaliar ativos de renda fixa, pois utiliza como única fonte de risco o Beta de Mercado, enquanto os principais riscos de renda fixa são riscos de crédito, juros e inflação.

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183
Q

Um investidor quer montar um portfólio com risco total de 3%, combinando um ativo livre de risco e ETF Ibovespa com desvio padrão de 20%. Os pesos do ETF e do ativo livre de risco na carteira, respectivamente, deverão ser:

a) 25% e 75%.
b) 20% e 80%.
c) 15% e 85%.
d) 10% e 90%.

A

c) 15% e 85%.

3/20 = 15% então 15% em ETF e 85% em um ativo TLR.

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184
Q

Sobre a teoria de Moderna de Carteiras de Harry Markowitz, analise as seguintes afirmativas:

I. O risco, retorno e covariância de ativos são variáveis importantes na criação de carteiras.
II. Apenas ativos correlacionados negativamente reduzem o risco das carteiras.
III. Na criação de carteiras, diversificação de classes de ativos (macro alocação) tende a ser menos efetiva do que diversificar dentro de uma classe de ativos (micro alocação).
IV. A fronteira eficiente não faz parte deste modelo.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e IV.

A

a) I.

Afirmação I é verdadeira. Afirmação II é falsa. O coeficiente de correlação não necessariamente precisa ser negativo para haver diversificação. Se for menor que +1 já há diversificação. Afirmação III é falsa. Diversificação através de tipos de ativos tende a ser mais, não menos, efetiva do que diversificar dentro de uma classe de ativos. Afirmação IV é falsa. Todas as variáveis do modelo de Markowitz (listadas na afirmação I) ajudam a criar uma fronteira eficiente.

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185
Q

A diferença entre a CML (Capital Market Line) e a SML (Security Market Line) refere-se:

a) Ao eixo vertical: a CML utiliza retorno passado, ao passo que a SML, retorno esperado.
b) À adição do ativo livre de risco, uma vez que as carteiras na CML são formadas somente por ativos com risco.
c) Ao eixo horizontal: a CML utiliza risco total (desvio padrão), ao passo que a SML, risco sistemático (beta).
d) Ao modelo de precificação de ativos: a CML é a reta típica do CAPM, ao passo que a SML, do APT.

A

c) Ao eixo horizontal: a CML utiliza risco total (desvio padrão), ao passo que a SML, risco sistemático (beta).

A introdução do ativo livre de risco da fronteira eficiente de Markowitz gera uma linha reta. Esta fronteira eficiente em linha reta é chamada de linha do mercado de capitais (CML). Porém, como a fronteira é construída a partir do risco total dos ativos, a CML também é desenvolvida relacionando risco total (desvio padrão) com retorno. Ao substituir o risco total por risco sistemático (beta), tem-se a SML, reta característica do CAPM. Ambas retas (CML e SML) são constituídas com base em retornos históricos e consideram o ativo livre de risco. O APT não possui reta característica.

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186
Q

Sobre a Capital Market Line - CML:

I. Sua inclinação indica excesso de retorno por unidade de risco.
II. Em seu traçado são plotados portfólios com correlação perfeitamente positiva.
III. Tangencia a fronteira eficiente no portfólio de variância mínima.
IV. É formada por combinações do portfólio de mercado e ativos livres de risco.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I e II
b) III e IV
c) I e III
d) I, II e IV

A

d) I, II e IV

A CML é uma linha reta traçada a partir da taxa livre de risco que tangencia a fronteira eficiente exatamente no portfólio de mercado. Este contém todos os ativos de risco existentes e seu conceito difere do portfólio de variância mínima. Como se trata de uma linha reta, as combinações do portfólio de mercado com ativos livre de risco nela plotadas são correlacionadas perfeitamente e de forma positiva. Sua inclinação evidencia o retorno esperado menos a taxa livre de risco, por unidade de risco medida em desvio-padrão (DP).

  • Especialemtne por que a 3 está errada e, tambem, as outras estão corretas?
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187
Q

Um aumento na Taxa Livre de Risco, mantendo-se o prêmio do mercado e beta inalterados, fará com que a SML:

a) Mova-se paralelamente para cima.
b) Mova-se paralelamente para baixo.
c) Aumente a sua inclinação.
d) Diminua a sua inclinação.

A

a) Mova-se paralelamente para cima.

Um aumento na TLR fará com que todos os pontos da SML aumentem, causando um movimento paralelo para cima.

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188
Q

De acordo com a teoria moderna de finanças, o risco recompensado é o:

a) Risco total.
b) Risco eficiente.
c) Risco sistêmico.
d) Risco não sistêmico.

A

c) Risco sistêmico.

De acordo com a moderna teoria de carteiras, apenas o risco sistêmico é recompensado, uma vez que o risco não sistêmico pode ser praticamente anulado com a diversificação. O risco total (medido pelo desvio padrão) é composto de riscos não sistêmicos e sistêmicos.

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189
Q

O beta de uma carteira é 1,6, o retorno do mercado é 15% e a taxa livre de risco é 5%. Neste caso o retorno da carteira será:

a) 10%
b) 18%
c) 21%
d) 24%

A

c) 21%

Fórmula do modelo CAPM: R = TLR + Beta (Rm - TLR) R = 5 + 1,6 (15-5) R = 21

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190
Q

Seguem abaixo informações sobre duas ações, ABC e XYZ.
d
- A covariância entre as duas Ações = 0,0325.
- Desvio padrão dos retornos do ABC = 0,25.
- Desvio padrão dos retornos de XYZ = 0,13.

Assumindo que um investidor deve construir uma carteira usando apenas essas duas ações, a combinação que resultará na carteira de variância mínima é:

a) 100% em XYZ.
b) 50% em XYZ, 50% em ABC.
c) 80%, em XYZ, 20% em ABC.
d) 20%, em XYZ, 80% em ABC

A

a) 100% em XYZ.

Primeiro calcule o coeficiente de correlação para verificar se a diversificação irá fornecer qualquer benefício. correlação = Cov / [dpXYZ × dpABC] = 0,0325 / (0,13 × 0,25) = 1,00 Uma vez que as ações estão perfeitamente correlacionadas positivamente, não há benefícios de diversificação e selecionaremos as ações com o menor risco (medida pela variância ou desvio-padrão), que é XYZ.

  • E se a correlação desse entre 0 e 1 e se desse entre -1 e 0?
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191
Q

Dois investidores, que apresentam viés comportamental de aversão às perdas, investiram em uma ação que subiu a 100,00 e retrocedeu a 75,00. Qual a reação mais provável de cada investidor após a ação retroceder a 75,00, sendo que o investidor A comprou por 50,00 e o investidor B comprou por 100,00?

a) Ambos os investidores vendem a ação.
b) O investidor A compra mais uma ação e o investidor B não vende a ação.
c) O investidor A não vende a ação e o investidor B compra mais uma ação.
d) Ambos os investidores compram mais uma ação.

A

c) O investidor A não vende a ação e o investidor B compra mais uma ação.

Investidores que exibem um viés comportamental de aversão às perdas sentem menos prazer com um ganho do que dor com uma perda de mesmo valor. Como consequência, incorrem riscos ao manter ativos que se deterioram em qualidade e perderam valor, reação que seria a mais provável para o investidor A. Também tendem a aumentar suas posições quando ocorre um declínio inicial de valor, mesmo incorrendo risco adicional na esperança de recuperar o capital investido, reação esta que seria a mais esperada para o investidor B.

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192
Q

Um investidor que possui uma reação mais acentuada em relação às posições perdedoras do que às ganhadoras apresenta o viés comportamental denominado:

a) Arrependimento.
b) Representatividade.
c) Ancoragem.
d) Teoria do Prospecto

A

d) Teoria do Prospecto

Este é um comportamento caracterizador da Teoria do Prospecto (lembre-se da função de valor da utilidade em formato de S).

  • Dar uma olhada em o que é teoria do proscpecto e o que é função da utilidade em formato de S?
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193
Q

Quanto aos tipos de alocação de ativos em uma carteira, pode-se afirmar que:

a) Na alocação tática, os ativos são distribuídos proporcionalmente aos rendimentos esperados para cada classe de ativos no longo prazo.
b) A alocação estratégica e faz parte da etapa do processo de formulação de uma política de investimento denominada Planejamento.
c) A alocação tática de ativos pode ser considerada uma estratégia moderadamente ativa, uma vez que o mix estratégico deve ser restabelecido logo que se obtenha os resultados de curto prazo desejados.
d) Na alocação estratégica, tem-se o componente de market timing na carteira, permitindo que se tire proveito de determinadas condições econômicas que são mais favoráveis a uma determinada classe de ativos do que às outras.

A

c) A alocação tática de ativos pode ser considerada uma estratégia moderadamente ativa, uma vez que o mix estratégico deve ser restabelecido logo que se obtenha os resultados de curto prazo desejados.

A alternativa A está incorreta. O correto seria alocação estratégica. A alternativa B está incorreta. Faz parte da 2ª etapa: Execução. A alternativa D está incorreta. O correto seria alocação tática.

  • Quais são as etapas do processo de formulação de política de investimentos?
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194
Q

Dentre os eventos abaixo, aquele que mais justificaria a revisão da carteira seria:

a) Mudança de idade de aposentadoria do investidor.
b) Cliente manifesta não querer ativos de empresas bélicas.
c) Mudanças de curto prazo de inflação.
d) Mudanças na taxa de câmbio.

A

a) Mudança de idade de aposentadoria do investidor.

Se o investidor mudar seu objetivo de aposentadoria, a carteira deve ser revista, pois é possível que a estratégia anterior não seja mais condizente com a nova realidade. Por sua vez, as outras situações não são tão relevantes a ponto de precipitarem a revisão da carteira.

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195
Q

A elaboração de uma política de investimentos e a alocação em ativos específicos de forma eficiente para um cliente fazem parte das respectivas fases do processo gestão de carteiras:

a) Ambas no planejamento.
b) Ambas na execução.
c) Planejamento e execução.
d) Execução e realimentação.

A

c) Planejamento e execução.

A correta ordem das etapas do processo de gestão de carteiras é: planejamento, que compreende a definição da política de investimentos, a execução, que abrange a alocação em ativos específicos, e a realimentação (rebalanceamento).

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196
Q

Um casal de 35 anos de idade possui um patrimônio de R$ 600.000,00 e está planejando sua aposentadoria. Durante essa fase, o casal pretende ter renda anual de R$ 150.000, se aposentar aos 60 anos e viver mais 20 anos após se aposentarem. Assumindo rendimento real anual de 3%, o casal precisa poupar anualmente até a data da aposentadoria o valor aproximado de:

a) $ 18.498.
b) $ 22.745.
c) $ 26.752.
d) $ 42.722.

A

c) $ 26.752.

O primeiro passo é calcular o valor que o casal deve possuir quando se aposentarem (daqui a 25 anos). Corresponde ao valor presente dos valores que serão recebidos durante a aposentadoria (por 20 anos). FV = 0 (poupança irá cessar após 20 anos) PMT = 150.000,00 (recebimento anual durante a aposentadoria) n = 20 (tempo de recebimento da renda) i = 3 PV = ? = - 2.231.621,23 O segundo passo é calcular o PMT correspondente ao que o casal deve poupar para alcançar 2.231.621,23 daqui a 25 anos: FV = 2.231.621,23 PV = - 600.000 (patrimônio que o casal já possui) i = 3 n = 25 (tempo para aposentadoria) PMT = ? 26.751,89

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197
Q

As projeções indicam que a inflação deve ficar abaixo da meta estabelecida. Com base nessa tendência, você pode recomendar a um cliente que

a) aumente a parcela alocada em ativos pré-fixados na carteira
b) reduza a parcela alocada em ativos de renda variável
c) aumente a parcela alocada em ativos indexados ao CDI na carteira
d) aumente a parcela alocada em NTN-B na carteira

A

a) aumente a parcela alocada em ativos pré-fixados na carteira

Se a inflação está prevista para ficar abaixo da meta, o COPOM possui uma prerrogativa para baixar a meta da taxa Selic. Nesse caso, ativos de renda fixa tendem a ser beneficiados positivamente; por sua vez, a queda de juros tende a impulsionar o mercado de renda variável (alternativa B), mas prejudicar o rendimento de ativos pós fixados do tipo CDI (alternativa C). A alternativa D está incorreta pois a NTN-B é atualizada justamente pelo IPCA, cuja expectativa é de menor aceleração.

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198
Q

A carteira mais indicada a um investidor de 45 anos que não aceita rentabilidade nominal negativa em mês algum é:

a) 100% Fundos DI.
b) 50% fundos de Renda e 50% Fundos Multimercado.
c) 20% fundos de Ações e 80% entre fundos Multimercados e Renda Fixa.
d) 100% caderneta de poupança.

A

d) 100% caderneta de poupança.

A carteira com fundos multimercados pode apresentar rentabilidade negativa em função do amplo leque de ativos e estratégias em que esse fundo pode investir. Os fundos Renda Fixa podem ter rentabilidade negativa no caso de mudanças bruscas na curva de juros, embora seja pouco frequente. Já os fundos DI, embora muito raramente, podem apresentar rentabilidade negativa, seja por possuírem títulos de crédito de risco privado, seja em função de anomalias no mercado interbancário (base para cálculo do CDI). Por fim, o investidor não correria risco algum de rentabilidade negativa apenas no caso de aplicação em uma carteira integralmente constituída por cadernetas de poupança.

  • Ainda não está claro para mim a diferença entre a poupança e o fundo DI aqui
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199
Q

Sobre a definição do perfil situacional ou financeiro de um cliente (situational profiling), pode-se afirmar que:

I. Envolve a classificação do cliente de acordo com ciclo de vida e circunstâncias econômicas, levando em consideração as características específicas de cada indivíduo.

II. As duas fontes de riquezas mais comuns são: riqueza criada por atividades empreendedoras e riqueza obtida por meio de herança, evento único e poupança acumulada durante um longo período de trabalho.

III. A chave para determinar e medida de riqueza é considerar o tamanho absoluto da carteira.

IV. Os pontos iniciais para definição de perfil do cliente são a fonte de riqueza, a medida de riqueza e o ciclo de vida.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e IV.

A

d) I, II e IV.

Afirmativas I, II e IV estão corretas. A afirmativa III está incorreta. A chave para medir riqueza é não considerar o tamanho absoluto da carteira, mas sim a percepção que um indivíduo tem em relação ao seu nível de riqueza. Geralmente existe uma correlação positiva entre a percepção do tamanho da carteira e o nível de tolerância de risco (ex.: disposição para correr riscos). Se um investidor percebe sua carteira como pequena, provavelmente exibirá um nível mais baixo de tolerância ao risco.

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200
Q

KEPP é um fundo de pensão de uma empresa de mineração. Ele é totalmente financiado com $ 8 bilhões em ativos e tem os seguintes objetivos na política de investimentos:

  • Ganhar um retorno anual da carteira de 10,3%.
  • Ter um retorno mínimo de 8%.
  • Manter um balanço de caixa suficiente para atender às necessidades de liquidez.
  • Manter no máximo 10% dos ativos em uma sub-carteira administrada passivamente, indexada ao Índice de commodities do mercado.
  • Ter um índice de Sharpe mínimo de 0,47.

KEPP espera pagar $ 320 milhões em benefícios de pensão neste ano. A taxa livre de risco anual é 4%.Em uma reunião do Comitê de investimentos sobre as possíveis mudanças na política de alocação estratégica de ativos do fundo, o comitê revisou cinco alocações alternativas de carteira que atende os objetivos de retorno do fundo. Estas alternativas seguem na tabela a seguir.

Classe de ativo	V	W	Y	Z
Caixa	3%	5%	5%	6%
Indice de Commodities	10%	12%	7%	9%
Titulos Globais	40%	40%	45%	41%
Ações Globais	47%	43%	43%	44%
Total	100%	100%	100%	100%
Medidas da Carteira	V	W	Y	Z
Retorno tot a.a. esperado 11,26% 11,19% 10,60% 10,87%
Desvio Padrão Esperado 14,90%	14,82% 14,15%	14,52%

A carteira mais apropriada para este fundo é a:

a) V
b) W
c) Y
d) Z

A

d) Z

V: A alocação da carteira V de 3% em caixa não é suficiente para atender as necessidades anuais de liquidez dos benefícios de pensão: $ 320 milhões/$ 8 bilhões= 4%
W: A alocação da carteira W de 12% em índice de commodities excede o limite máximo de 10% permitido na política de investimento do KEPP.
Y: Índice de Sharpe da carteira Y é 0.4664 - (10.60% - 4.00%) / 14.15% = 0.4664
Z: Além de atender à exigência do retorno esperado, a Carteira Z atende aos seguintes objetivos do Comitê de investimentos:
- Alocação de 6% em caixa é suficiente para atender a exigência de liquidez, equivalente a 4% ($ 320 milhões/$ 8 bilhões) de ativos.
- Alocação da classe de ativos no índice de commodities de 9% é menor do que limite máximo de 10%.
- Índice de Sharpe da carteira Z é 0,4664 (10,87% - 4,00%) / 14,52% = 0,4731

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201
Q

Num cenário formal de recessão econômica, ou seja, em que o PIB já sofreu uma queda por três ou mais trimestres, é mais provável que os impactos sobre investimentos em ações e em títulos públicos pós fixados, respectivamente sejam:

a) boa performance em ambos.
b) má e boa performance.
c) boa e má performance.
d) má performance em ambos.

A

c) boa e má performance.

Em um ciclo econômico, temos quatro grandes fases: a expansão, a recessão, o pico e o vale. Considerando que estamos em uma recessão econômica, significa que o PIB está em queda por três ou mais trimestres e que deve piorar. Em uma recessão devemos observar um hiato do produto ficando cada vez maior, uma política fiscal cada vez mais estimulante, confiança do consumidor fraca, a inflação atingindo seu pico, taxas de juros de curto e longo prazo caindo, diminuindo o retorno de títulos públicos pós fixados. Os preços das ações vão estar bastante deprimidos à medida que o mercado em geral se antecipa. Isso pode levar a futuras apreciações das ações.

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202
Q

A estratégia de rebalanceamento de carteiras constant mix:

a) Supera a performance da buy and hold quando não há reversão no mercado de ações.
b) é uma estratégia convexa.
c) Supera a performance da buy and hold quando ocorre uma reversão no mercado de ações.
d) Performa melhor em mercados com baixa volatilidade.

A

c) Supera a performance da buy and hold quando ocorre uma reversão no mercado de ações.

Constant mix é uma estratégia côncava e apresenta melhor performance num mercado flat, com oscilações (como uma estratégia de covered call)

  • Colocar aqui as definições, diferenças, etc. entre as 3 estrategias. E elas são estrategias o que? Qual a diferença entre elas e estrategia ativa e passiva, alocação estratégica, etc.
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203
Q

Em um mercado com tendência, a estratégia de alocação de ativos com melhor performance é a:

a) constant mix.
b) CPPI.
c) buy and hold.
d) stop loss.

A

b) CPPI.

Em um mercado com tendência, a CPPI supera a buy-and-hold, que, por sua vez, supera a uma estratégia constant mix.

    • Buy and Hold:
      (i) Acho que é plana
      (ii) É sempre a intermediária em relação ao comportamento do mercado quando comparada as outras duas.
      (iii) Não tem efeito sobre o mercado
      (iv) Eficiente fiscalmente (sem muitas negociações)
  • Constant Mix: % constante entre carteira e dinheiro
    (i) Concava
    (ii) Melhor performance em mercado flat com vol
    (iii) Quanto mais adotada, mais estável o mercado
  • CPPI ou proporção constante ou momentum: quantidade de ações é uma proporção constante da cushion
    (i) Convexa
    (ii) Melhor performance em um mercado com tendência
    (iii) Tende a deixar o mercado mais volátil
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204
Q

Um analista tece os seguintes comentários sobre o método de alocação conhecido como Otimização de Média-Variância - OMV:

I. O OMV é a mais comum abordagem de alocação e assume que os investidores têm aversão a perdas.

II. Utiliza como principais dados de entrada os retornos esperados e as variâncias das classes de ativos, além das covariâncias entre as classes de ativos.

III. Fornece as alocações de portfólio que minimizam os riscos para dados níveis de retorno.

Pode-se considerar corretas apenas as afirmativas descritas em:

a) I e III.
b) II.
c) II e III
d) I, II e III.

A

b) II.

Resposta) II. A afirmativa I é incorreta, pois a OMV assume que os investidores têm aversão a riscos. A afirmativa II é correta, já que a OMV utiliza os retornos esperados, as variâncias e covariâncias como principais dados de entrada. A afirmativa III é incorreta, pois a OMV fornece os portfolios que maximizam o retorno para dados níveis de risco.

  • Trazer as explicações de todos os métodos de alocação aqui e de que aula é isso.
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205
Q

Os dados de um plano de benefício definido estão apresentados na tabela abaixo:

Ativos	Valor	Macaulay
CP	20	1 ano
LP	80	11 anos
Ações	100	-
Total	200	-
Passivos	Valor	Macaulay
CP	15	1 ano
LP	165	7 anos
Ações	-	-
Total	180	-

A Política de Investimentos limita a exposição em Participações Acionárias ao superávit ora existente ao tempo em que determina a imunização da carteira de renda fixa. A fim de enquadrar o fundo à política estabelecida, em que proporção de prazos o gestor mais provavelmente aplicará os $80 MM advindos da alienação de Participações Acionárias?

a) $61 MM com prazo de 1 ano e $19 MM com prazo de 11 anos.
b) $19 MM com prazo de 1 ano e $61 MM com prazo de 11 anos.
c) $79 MM com prazo de 1 ano e $1 MM com prazo de 11 anos.
d) $1 MM com prazo de 1 ano e $79 MM com prazo de 11 anos.

A

a) $61 MM com prazo de 1 ano e $19 MM com prazo de 11 anos.

A Macaulay Duration dos passivos é a média ponderada das Macaulay Durations individuais das obrigações do fundo: [(15/180) x (1)] + [(165/180) x (7)] = 6,5 anos. A Macaulay Duration dos ativos é a média ponderada das Macaulay Durations individuais dos investimentos em renda fixa do fundo. A fim de imunizar a carteira do fundo, devemos igualar as Durations dos Ativos e Passivos. Sendo assim, para obter o percentual dos ativos a serem destinados a cada prazo, consideramos “X” o percentual de CP e “1 - X” o percentual de LP: [(X) x (1)] + [(1 - X) x (11)] = 6,5 anos, X + 11 - 11X = 6,5, X = 0,45. Da carteira de títulos de $180, o percentual de CP de 45% representa $81 MM, enquanto que o de longo prazo de 55% representa $99 MM. A fim de imunizar a carteira e enquadrar o limite de participações acionárias, o gestor deve vender $80 MM em ações e aplicar $61 MM em títulos de CP e $19 MM em títulos de LP.

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206
Q

A covariância entre a ação XYZ e o mercado vale 12, a variância de XYZ é 8 e a variância do mercado é 4. Qual o Beta e o valor do retorno requerido para essa ação (segundo o CAPM) se o retorno de um índice de mercado vale 5% e a taxa de juros livre de risco 3%?

a) 1,5 e 9%.
b) 3 e 9%.
c) 1,5 e 6%.
d) 3 e 6%.

A

b) 3 e 9%.

O Beta é calculado como a relação entre a correlação de uma ação com o mercado dividido pela variância do mercado Corr ( a , mkt ) / Var mkt. No caso da questão temos 12 / 4 = 3. Com isso o valor requerido para essa ação vale R = 3 + 3 * (5 - 3) = 9%

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207
Q

Qual o maior valor de imóvel que um investidor pode comprar utilizando uma herança de R$ 1.000.000 que ele recebeu hoje. Ele vai se aposentar em 20 anos e vai precisar de R$ 120.000 para cobrir anualmente suas despesas nos 30 anos seguintes? Esse investidor aplica seu dinheiro em ativos livre de risco que tem rendimento de 12%a.a.

a) R$ 33.378.
b) R$ 100.206.
c) R$ 899.793.
d) R$ 966.622.

A

c) R$ 899.793.

Como o investidor vai precisar de 120.000 em cada ano por 30 anos com uma taxa de juros de 12%a.a temos que calcular o valor do montante necessário para essa aposentadoria. FV = 0; PMT = 120.000; i = 12; n = 30, então PV = 966.622. Precisamos saber qual o valor hoje que composto a essa taxa de juros tem como valor futuro esse valor de 966.622. FV = 966.622; i = 12; n = 20; PMT = 0, então PV = 100.206. Logo o valor máximo de imóvel que ele pode comprar é de R$ 899.793.

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208
Q

Um investidor de 40 anos, casado, com 3 filhos, recentemente iniciou seu próprio negócio e recebe uma renda mensal de R$ 30.000. Sua despesa mensal é R$ 25.000. Seu hobby é paraquedismo. Sobre este investidor, pode-se afirmar que sua disposição:

a) A correr riscos é baixa mas sua capacidade é alta.
b) A correr riscos é alta mas sua capacidade é baixa.
c) E capacidade a correr riscos são altas.
d) E capacidade a correr riscos são baixas.

A

b) A correr riscos é alta mas sua capacidade é baixa.

O perfil psicológico dele é agressivo (começou seu negócio e pula de paraquedas), o que mostra uma disposição ou vontade de correr riscos. Já sua capacidade a correr riscos é baixa pela sua renda ser muito próxima dos seus gastos, não tendo muita margem em caso de uma emergência ou perda de investimentos.

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209
Q

Considerando cada um dos fatores abaixo isoladamente, pode-se afirmar que é um fator que aumenta a tolerância ao risco de um fundo de pensão Benefício Definido:

a) A idade média dos funcionários ser de 30 anos.
b) O aumento dos benefícios aos funcionários.
c) O fato de 30% dos participantes estarem atualmente aposentados.
d) A redução das contribuições da empresa.

A

a) A idade média dos funcionários ser de 30 anos.

30 anos é uma média baixa o que prolonga o horizonte de investimento do fundo, permitindo uma maior tolerância ao risco. A alternativa B está incorreta, pois o aumento dos benefícios aos funcionários aumentará despesas e, portanto, o fundo terá menos recursos disponíveis, diminuindo a tolerância ao risco. A alternativa C está incorreta, pois os requisitos de liquidez da empresa são médios. 30% dos participantes estão aposentados o que significa que a empresa terá que pagar as aposentadorias atuais. Este fato não aumenta a tolerância de risco do fundo. A alternativa D está incorreta, pois a redução das contribuições diminuiria a tolerância ao risco do fundo uma vez que terá menos recursos disponíveis.

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210
Q

Um investidor se preocupa com o risco de viver mais que seus ativos possam lhe gerar renda necessária. O método mais eficaz de controlar este risco é:

a) comprar uma apólice de seguro de vida.
b) alocar todos os seus ativos em instrumentos que gerem renda.
c) comprar uma renda vitalícia para a sua aposentadoria.
d) alocar todos os seus ativos em instrumentos que gerem ganho de capital.

A

c) comprar uma renda vitalícia para a sua aposentadoria.

Viver mais do que seus ativos é uma preocupação válida, sendo que 50% de todas as pessoas vivem mais tempo do que sua expectativa de vida projetada com base em tabelas atuariais. O método mais eficaz de controlar isso seria comprar uma renda vitalícia para a sua aposentaria. A renda vitalícia é, essencialmente, uma apólice de seguro inversa. O investidor paga uma quantia total fixa e recebe uma série de pagamentos ao longo da sua vida. O investidor não pode viver mais que a anuidade a menos que a empresa de seguros venha a falir ou seja incapaz de fazer os pagamentos prometidos.

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211
Q

Um investidor está analisando a possibilidade de adquirir um Fundo Imobiliário no Brasil. Se ele optar por não investir, receoso de haver uma crise imobiliária no Brasil, a exemplo do ocorrido em 2008 nos Estados Unidos, estaria apresentando mais claramente a Heurística de Julgamento conhecida por:

a) Ancoragem
b) Excesso de Confiança
c) Representatividade
d) Aversão a Perda

A

c) Representatividade

Ao relutar por investir em um fundo imobiliário no Brasil, receoso de que algo ocorrido no passado pudesse vir a se repetir no futuro, o investidor apresenta mais claramente a Heurística da Representatividade em seu processo decisório. Essa Heurística colabora para acelerar o processo dos decisores, resumindo a decisão a uma associação de que o passado poderá se repetir no futuro.

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212
Q

Não é considerada uma restrição de um investidor ao traçar um planejamento financeiro:

a) Necessidade de liquidez.
b) Horizonte de tempo.
c) Considerações fiscais.
d) Tolerância ao risco.

A

d) Tolerância ao risco.

Tolerância ao risco faz parte dos objetivos e não das restrições do planejamento financeiro por estar intrinsecamente ligada aos objetivos de retorno (para determinar o retorno precisamos levar o risco a ser tomado em consideração)

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213
Q

Um casal de 40 anos de idade possui com duas rendas e quatro filhos jovens. A família apresenta um poder de poupança baixo, perto da renda auferida, e mora de aluguel, pois não possui imóvel próprio, tampouco recursos para adquiri-lo. A carteira de investimentos dessa família deveria buscar:

a) Preservação de capital, porque eles precisam proteger seu poder de compra conforme envelhecem.
b) Apreciação de capital, pois eles precisam acumular riqueza e ganhar um retorno maior que a inflação.
c) Geração de renda e crescimento especulativo, porque é menos arriscado do que a apreciação de capital.
d) Crescimento especulativo, pois eles precisam de renda para cobrir todos seus gastos.

A

b) Apreciação de capital, pois eles precisam acumular riqueza e ganhar um retorno maior que a inflação.

Apenas preservar capital não será suficiente, pois eles precisam acumular riquezas. Por sua vez, apreciação de capital é uma estratégia menos arriscada que crescimento especulativo. Por fim, não se pode dizer que precisam de renda para cobrir todos seus gastos, pois o casal tem um poder de poupança baixo, mas positivo.

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214
Q

O retorno do ativo Y, com as informações da tabela abaixo, será:

Ações Retorno Beta Prêmio de Risco
X 10% 2 4%
Y ? 1,5 ?

a) 8,00%.
b) 8,50%.
c) 10,00%.
d) 12,00%.

A

a) 8,00%.

Utilizando o modelo CAPM para acharmos a TLR pela ação X teremos: Retorno da ação X = TLR + Beta * Prêmio de Risco 10% = TLR + 2 * 4% TLR = 2% Agora calculamos o retorno de Y (o prêmio de risco do mercado é o mesmo para as duas ações): Retorno da ação Y = 2% + 1,5 * 4% = 8%

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215
Q

Sabendo-se que o retorno do mercado é 18% e utilizando os dados da tabela abaixo, o Beta da ação Y será:

Ações Retorno Beta
X 10% 0,5
Y 15% ?

a) 0,6.
b) 0,7.
c) 0,8.
d) 0,9.

A

c) 0,8.

É preciso encontrar a TLR pela ação X utilizando o CAPM: 10 = TLR + 0,5 (18 - TLR) –> TLR = 2 Agora calculamos o beta de Y: 15 = 2 + B*(18 - 2) Beta = 0,8

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216
Q

A tolerância ao risco do fundo de pensão aumenta de acordo com uma:

a) Maior alavancagem do plano patrocinador.
b) Maior flexibilidade nas características dos planos.
c) Menor alavancagem do plano patrocinador.
d) Maior idade média da força de trabalho.

A

c) Menor alavancagem do plano patrocinador.

A tolerância de risco de um fundo de pensão aumenta quando o patrocinador do plano tem baixa alavancagem. Quanto maior a correlação entre o patrocinador, bem como maior flexibilidade nas características do plano (por exemplo, opções de aposentadoria antecipada), menor a tolerância ao risco de um plano de pensão. Quanto mais jovem for a força de trabalho, maior o horizonte de tempo dos investimentos e maior a tolerância ao risco do plano.]

  • Trazer para cá as coisas que aumentam e diminuem a tolerância ao risco de um patrocinador.
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217
Q

Quando um investidor adiciona um índice futuros de ações em um portfolio, ele:

a) aumenta o risco sistemático do portfolio.
b) aumenta o risco não sistemático do portfolio.
c) reduz o risco sistemático do portfolio.
d) reduz o risco não sistemático do portfolio.

A

a) aumenta o risco sistemático do portfolio.

Quando um investidor adiciona um índice futuro de ações em seu portfolio, o investidor está alavancando o seu risco de mercado, aumentando o risco sistemático do portfolio.

  • Por que isso, não entendo. De que aula será que seria isso tambem?
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218
Q

São feitas as seguintes afirmativas sobre o Beta de uma carteira.

I. Uma carteira Long and Short de ações sempre tem o Beta igual a zero.
II. Uma ação é dita agressiva quando o Beta é positivo.
III. O Beta varia entre -1 e 1.
IV. A ação é defensiva quando seu 0 < Beta < 1.

São corretas apenas as afirmativas:

a) I e IV.
b) II e III.
c) I, II, III e IV.
d) IV.

A

d) IV.

Uma carteira Long and Short pode assumir qualquer valor de Beta, positivo ou negativo, ser igual a zero pode ocorrer mas não é uma regra. Nesses casos a carteira eliminou o risco sistemático. Se o Beta for maior que 1 a ação é dita agressiva. O Beta pode variar livremente, não existe esse limite entre -1 e 1. A ação é defensiva quando o Beta está entre 0 e 1, ela vai variar menos que o mercado e por isso dizemos esse nome, defensivo.

  • Existe beta menor do que 0? O que pode ficar entre -1 e 1 é o coeficiente de correção e não o beta:

(Trazer abaixo a explicação de se o beta pode ser menor do que 0.

  • Coeficiente de correlação:
    (i) Vale lembrar que o coeficiente de correlação é um valor entre -1 e 1 e mede o grau de co-movimento entre duas variáveis aleatórias, por exemplo, os retornos de duas ações.
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219
Q

Qual o efeito que a diversificação tende a ter sobre o beta?

a) Aumento do beta.
b) Convergência do beta para 1.
c) Redução do beta.
d) Nenhuma das acima.

A

b) Convergência do beta para 1.

Diversificar significa aumentar o número de empresas na carteira. Ao diversificar, a carteira do investidor vai ficando mais parecida com um índice geral e amplo. Índices gerais e amplos como o Ibovespa possuem empresas de diversos portes e setores e beta igual a um. Ao diversificar uma carteira, o beta da carteira fica mais parecida com o beta de um índice amplo.

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220
Q

Um analista está fazendo um relatório sobre uma empresa que tem 90% das suas receitas recebidas em dólar, apesar de suas despesas serem incorridas em sua totalidade no Brasil. Na sua visão o preço target dessa ação em um ano vale R$ 23. Duas semanas, após ele escrever o relatório, o Banco Central decide parar de intervir na moeda e começou um agressivo processo de compra de dólares para aumento das reservas internacionais. Nesse cenário o real deve sofrer uma desvalorização de 50% preveem os especialistas. O analista decide, então, revisar sua previsão de preço target para R$ 23,2. Essa situação é um exemplo do viés de:

a) Representatividade.
b) Excesso de confiança.
c) Ancoragem.
d) Confirmação.

A

c) Ancoragem.

O viés da ancoragem faz com que o analista ancore suas previsões futuras com base em uma previsão feita no passado, mesmo que novas informações consideradas relevantes venham à tona o analista faz uma pequena modificação em sua previsão original, ele ancorou naquele número inicial suas expectativas. Nesse caso a questão deixa claro o viés ao mostrar que o analista não modificou com a magnitude esperada sua previsão, mesmo diante de uma informação material vir ao mercado.

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221
Q

Se a tolerância ao risco do mercado diminuir, a Capital Market Line (CML):

a) Desloca-se paralelamente para cima.
b) Desloca-se paralelamente para baixo.
c) Aumenta a inclinação.
d) Diminui a inclinação.

A

c) Aumenta a inclinação.

Uma redução na tolerância ao risco enseja uma busca por ativos livre de risco, o que tende a resultar na valorização de tais títulos e, consequentemente, na redução da taxa livre de risco (TLR). Considerando que a inclinação da CML é representada pelo Índice de Sharpe (IS) da carteira de mercado, cuja fórmula é IS = (Retorno de Mercado – TLR) / Desvio Padrão, é possível concluir que uma redução da TLR resultará em um maior IS da carteira de mercado, o que representa um aumento na inclinação da CML.

  • Se eu entendi corretamente um aumento no sharpe aumenta a inclinação da CML e uma diminuição no sharpe diminui a inclinação. Mas o que faria a CML se mover paralelamente para cima ou para baixo?
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222
Q

Um gestor foi recentemente contratado para administrar um fundo ativo. Suas participações são mostradas na tabela abaixo:

Carteira Carteira Benchmark
Capitalização de mercado das ações $ 34 bi $ 72 bi
Número de ações 150 3.000
ÍndicePrice-to-book 0,9 2,2
Crescimento longo prazo nos ganhos 5% 13%
Lucro por ação (LPA) médio USD 0,02 USD 1,74
Dividend yield 1,3% 1,7%

O sub-estilos de value ou growth que melhor representa esta carteira é:

a) high yield
b) contrários
c) crescimento consistente
d) earnings momentum

A

b) contrários
1. As ações preferidas por investidores contrários são as com índices price-to-book baixos, tipicamente abaixo de 1. A carteira do fundo tem um índice de price-to-book de 0.9 em relação a 2.2 do benchmark. Os investidores contrários também normalmente preferem ações com pouco ou nenhum lucro corrente. A carteira do fundo tem um LPA médio de $0,02 em relação a $ 1,74 do benchmark.
* Quais são os sub-estilos de value e growth e quais as caracteristicas de cada um?

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável II (Esse não é do fixando conceitos é de alguma das provas, acho que da Prova 5 mesmo)

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223
Q

Quando expõe suas preferências para investimento em ações, um conhecido investidor afirma que “ganhar dividendos é muito bom, mas se você quer realmente ter bons retornos na bolsa, é fundamental se antecipar ao mercado, identificando e investindo em empresas cuja performance e capacidade de expansão ainda não foram plenamente reconhecidas pela maioria dos analistas e investidores”. Considerando tão somente tal declaração, ao montar uma carteira para esse investidor, um gestor deve optar por um estilo predominantemente:

a) Market Neutral
b) Value
c) Growth
d) Large caps

A

c) Growth

Apesar de não menosprezar a importância de empresas boas pagadoras de dividendos, o investidor evidencia sua preferência pelo estilo Growth, já que considera fundamental investir em empresas lucrativas e com boas perspectivas de crescimento. Empresas Large cap geralmente não apresentam alto crescimento (são mais maduras) e Market Neutral não está relacionada à afirmação do gestor.

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224
Q

O fator de risco fundamental que distingue a indexação reforçada de uma gestão ativa é que a indexação:

a) não pode diferir em termos de setor, as expectativas de rendimento, e as diferenças de qualidade do benchmark.
b) se posiciona sobre a duration e demais fatores como qualidade dos títulos, setores e expectativas de rendimento.
c) se posiciona sobre a duration mas a gestão ativa não.
d) não se posiciona sobre a duration, mas podem diferir em termos de setor, as expectativas de rendimento, e as diferenças de qualidade.

A

d) não se posiciona sobre a duration, mas podem diferir em termos de setor, as expectativas de rendimento, e as diferenças de qualidade.

A estratégia de gestão ativa tem uma abordagem agressiva para inadequações de fator de risco, incluindo de duration. A estratégia indexação reforçada mantém a mesma duration do índice. Não é até o próximo nível de risco, em estratégias ativas, que se toma uma posição em relação à duration.

  • Enhanxed Indexing através de pequenas discrepâncias nos fatores de risco:
    (i) Este é o primeiro nível de indexação que é projetado para ganhar o mesmo retorno do índice.
    (ii) Embora mantendo a exposição aos grandes fatores de risco, tais como a duration, o gestor da carteira desvia ligeiramente para outros fatores de risco menores, buscando estratégias com valor relativo (por exemplo, identificar os setores subvalorizados) ou identificando outras oportunidades de retorno elevados.
    (iii) Os pequenos desvios se destinam apenas a compensar os custos administrativos.

Gestão Ativa:
Obs: trazer aqui o conceito que se aplica a essa questão da gestão ativa.

Prova 4 - ALOCAÇÃO DE ATIVOS E REBALANCEAMENTO (essa questão não é do fixando conceitos, é de alguma das provas - acho que da prova 4 mesmo).

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225
Q

Um investidor deseja monitorar um índice. Comparada à otimização, a amostragem estratificada:

a) assume que as covariâncias são nulas e leva a um maior risco de tracking.
b) modela as covariâncias e leva a menor risco de tracking.
c) modela as covariâncias e leva a um maior risco de tracking.
d) assume que as covariâncias são nulas e leva a um menor risco de tracking.

A

a) assume que as covariâncias são nulas e leva a um maior risco de tracking.

Em um procedimento de amostragem estratificada é implicitamente presumido que os fatores de risco têm uma covariância de zero. Uma abordagem de otimização leva em conta as covariâncias entre os fatores de risco. A otimização leva a um menor risco de tracking que um método de amostragem estratificada.

  • Métodos de indexação de carteira:
  • Carteira completa: compra todas as ações de um índice;
    Adequada quando: indice com menos de 1.000 ações, ações líquidas e PL grande
    Vantagens: (i) baixo tracking risk (chance de descolar do índice); (ii) Rebalanceamento menos frequente. Desvantagem: custo.
  • Amostragem estratificada: Coincidir com o índice em duas ou mais dimensões
    Adequado quando: (i) número de ações do índice é grande; ações são ilíquidas.
    Vantagem: Custos mais baixos. Desvantagem: Mais tracking error
  • Otimização: Modelo fatorial para combinar os fatores de exposições do índice
    Vantagens: (i) considera as covariâncias entre os fatores de risco; (ii) menor tracking risk que a amostragem estratificada.
    Desvantagens: (i) mudança de sensibilidades; (ii) dados da amostra enviesados; (iii) rebalanceamento frequente

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável (não é do fixando conceitos, é de alguma prova)

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226
Q

A justificativa para existir apenas duas categorias de estilo de índice (value e growth) é que:

a) Muitos gestores de investimento têm um mandato claro de value ou growth que devem seguir.
b) A sobreposição das categorias se opõe a uma categoria neutra.
c) As categorias neutras são difíceis de definir.
d) Não há necessidade de indexar carteiras com estilo neutro.

A

a) Muitos gestores de investimento têm um mandato claro de value ou growth que devem seguir.

muitos gestores de investimento têm um mandato claro de value ou growth que devem seguir. : A maioria dos índices tem apenas duas categorias, o value e growth (ou seja, não há índice de estilo neutro). A justificativa para apenas duas categorias é que muitos gestores de investimentos possuem um mandato claro de value ou growth e eles precisam de um benchmark que seja estruturado de forma semelhante ao seu mandato.

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227
Q

Um investidor deseja monitorar um índice acionário. Comparada à amostragem estratificada e à otimização, a replicação seria favorecida quando o índice possuir:

a) mais de 1.000 ações líquidas.
b) menos de 1.000 ações líquidas.
c) menos de 1.000 ações ilíquidas.
d) mais de 1.000 ações ilíquidas.

A

b) menos de 1.000 ações líquidas.

Uma replicação de carteira será mais provável de ser utilizada quando se tratar de um índice com menos de mil ações e que as ações sejam líquidas.

  • Métodos de indexação de carteira:
  • Carteira completa: compra todas as ações de um índice
  • Amostragem estratificada: coincidir com o índice em duas ou mais dimensões
  • Otimização: modelo fatorial para combinar os fatores de exposições do índice (ex. petroleo e não Petrobras)

Prova 5 - Gestão de Carteiras de Renda Variável (não é no fixando conceitos)

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228
Q

Sobre os investidores growth e value pode-se afirmar que os investidores:

a) Growth focam no numerador do índice P/L, enquanto os investidores value focam no denominador.
b) Growth podem ter uma melhor performance durante uma expansão econômica que durante uma contração.
c) Growth buscam setores onde o baixo crescimento dos lucros esperados conduzem o preço das ações para baixo.
d) Growth buscam setores onde o alto crescimento dos lucros esperados conduz o preço das ações para cima.

A

d) Growth buscam setores onde o alto crescimento dos lucros esperados conduz o preço das ações para cima.

A alternativa A está invertida. A alternativa B está incorreta porque Growth pode ter uma melhor performance durante uma contração econômica que durante uma expansão. A alternativa C diz que o baixo crescimento dos lucros conduz o preço das ações para baixo, que é correto, porém não é este o perfil de ativo buscado por um investidor growth. A alternativa D é a correta. Os investidores growth buscam empresas e setores onde o alto crescimento esperado dos lucros torna os preços das ações ainda mais altos.

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229
Q

O estágio inicial de financiamento de uma empresa que tem como objetivo pesquisa e desenvolvimento de uma ideia é denominado:

a) Bridge financing.
b) Seed financing.
c) First-stage financing.
d) Start-up financing.

A

b) Seed financing.

Financiamento bridge é destinado a firmas que esperam abrir seu capital dentro de aproximadamente um ano. Financiamento first-stage é para manufaturas iniciais e vendas. Financiamento start-up é para desenvolvimento de produtos e marketing para firmas que ainda não vendem produtos e serviços.

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230
Q

Um investidor possui informação confiável sobre a renda operacional líquida de um imóvel, assim como a taxa de capitalização predominante do mercado, baseada em vendas semelhantes recentes. O investidor pode estimar o valor de mercado da propriedade, com base nestas informações, usando o método de avaliação de imóveis:

a) de fluxo de caixa descontado.
b) de renda.
c) de comparação de vendas.
d) de custo.

A

b) de renda.

O método de comparação de vendas usa transações recentes para estimar um valor base. O modelo de fluxo de caixa descontado é usado para checar a avaliação do investimento. O método de renda usa o NOI da propriedade, dividido pela taxa de capitalização de mercado, para estimar o valor de mercado.

  • Ele chama de taxa de capitalização a taxa de desconto.

Métodos de Precificação de Imóveis

  • Custo: valor determinado pelo custo de reposição de melhorias + valor do terreno
  • Comparativo de Vendas ou Precificação Hedônica de Imóveis: utiliza preço de imóvel similar ou negociado recentemente (muito usado pelos corretores)
  • Net Operating Income (NOI) ou renda: Modelo do Adilon. Aluguel Líquido / Taxa de Desconto
  • Discount Cash Flows (DCF): O VPL de um investimento é o VP dos fluxos futuros após impostos, descontados à taxa de retorno exigida pelo investidor, menos a parcela já quitada do investimento

Prova 5 - Imóveis no Exterior (não é do fixando conceitos)

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231
Q

Um fundo de Private Equity tem as seguintes probabilidades de sucesso de uma empresa investida para os próximos 5 anos 85%, 90%, 85%, 80% e 80%. Caso a empresa exista nesse prazo ela seria vendida por R$ 1.000.000. O maior valor inicial que faz sentido investir nessa empresa é aproximadamente (se o custo de oportunidade para projetos desse risco vale 18%):

a) R$ 100.000
b) R$ 150.000
c) R$ 180.000
d) R$ 210.000

A

c) R$ 180.000

Conhecendo as probabilidades, a probabilidade dessa empresa chegar até o fim do 5º ano é 0,850,90,850,80,8 = 41,61%. E para vender daqui 5 anos por 1 MM deveríamos investir 1.000.000*0,4161 = 416.099 O valor presente desse investimento é 416.099 / (1,18) ^ 5 = $ 181.880,71

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232
Q

Seu cliente volta de um tempo no exterior e quer fazer um investimento em FII de uma laje corporativa. Quais fatores abaixo você deve analisar para indicar o melhor fundo para ele?

I. Região do prédio
II. Expectativa de crescimento da economia
III. Vacância do prédio
IV. Análise de crédito dos inquilinos
V. Inadimplência dos inquilinos
VI. Análise de crédito da construtora

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I, III, IV e V.
b) III, IV e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II, III, IV e V.

A

d) I, II, III, IV e V.

Dos fatores listados, o único que não é relevante para a análise de um fundo imobiliário é a Análise de crédito da construtora. Estes fundos são focados em recebimentos de aluguéis corporativos e portanto a análise deve ser focada nos inquilinos e não na construtora.

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233
Q

São vantagens de indexação através da replicação de uma carteira a um grande índice de títulos, em relação a gestão ativa:

I. Custos baixos
II. Maior diversificação
III. Performance estável

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II.
c) III.
d) II e III.

A

d) II e III.

A replicação completa é extremamente cara. Em geral, é mais difícil de reproduzir integralmente um índice de títulos que um de ações.

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234
Q

O melhor método para proteger uma carteira de mudanças não paralelas da curva de juros é:

a) Diminuir o tracking error da carteira atribuído a uma mudança de juros.
b) Alinhar os principais fatores de risco do índice como a duration, fluxos de caixa, setores, qualidade e provisão de resgate antecipado.
c) Ponderar a “célula de setores” para controle de fatores de riscos primários.
d) Igualar a duration da carteira à duration do índice.

A

b) Alinhar os principais fatores de risco do índice como a duration, fluxos de caixa, setores, qualidade e provisão de resgate antecipado.

Para combinar os fatores de risco primário de um índice geralmente correspondem vários fatores como a duration, fluxos de caixa, setores, qualidade e opções de compra dos títulos no índice. A duration sozinha só protege contra pequenas mudanças paralelas na curva de juros.

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235
Q

A imunização protege os investidores contra o:

I. Risco da taxa de juros.
II. Risco da taxa de reinvestimento.
III. Risco de inflação.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.

A

c) I e II.

A imunização protege os investidores de flutuações em taxas de juros e de riscos de taxas de reinvestimento.

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236
Q

Um gestor administra a carteira de um fundo de renda fixa. A atribuição deste gestor entre os ativos de renda fixa, os retornos realizados destes investimentos e do benchmark para cada uma das classes de ativos são apresentados na tabela abaixo:

Classe de Ativo - Alocação - Ret. Real. % - Ret. Bench %
Titulos Publicos 0,35 10,28 9,78
Titulos Corporativos 0,40 9,57 8,37
Titulos de Hipoteca 0,25 10,05 10,2

A alfa deste gestor no período acima é:

a) 9, 3210%
b) 9,9385%
c) 0,6175%
d) 0,7185%

A

c) 0,6175%

O retorno da carteira do gestor é: Rgestor = 0,35 (10,28) + 0,40 (9,57) + 0,25 (10,05) = 9,9385% O retorno de exposição ponderada na carteira do benchmark é: Rbenchmark = 0,35 (9,78) + 0,40 (8,37) + 0,25 (10,20) = 9,3210% Assim, o alfa do gestor (εi) é 9,9385-9,3210 = 0,6175%. Isto implica que a capacidade de seleção de títulos do gestor lhe rendeu um retorno extra de 0,6175%.

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237
Q

Com base nas informações a seguir e assumindo uma taxa livre de risco de 5%, o índice de Sharpe para o fundo ABC é

  • Fundo ABC Ibovespa
    Retorno 22% 18%
    Desvio Padrão 30% 22%
    Beta 1,2 1,0

a) 0,5667.
b) 0,6716.
c) -0,5776.
d) - 0,5667.

A

a) 0,5667.

Índice de Sharpe = (Retorno - taxa livre de risco) / desvio padrão= (0,22-0,05) / 0,30 = 0,5667

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238
Q

Se as taxas de juros de 3 meses caírem 10bps e as taxas de juros de 10 anos caírem 50bps no mesmo dia, dizemos que a curva de juros sofreu que tipo de movimento denominado:

a) butterfly.
b) flattening.
c) steepening.
d) torsion.

A

b) flattening.

Se as taxas de juros de longo prazo caírem mais que as taxas de juros de curto prazo no caso de um movimento de queda de taxas, ou se as taxas de juros de longo prazo subirem menos que as taxas de juros de curto prazo dizemos que a curva de juros sofreu um processo de flattening. O steepening ocorre quando a curva de juros de longo prazo subir mais que a curva de juros de curto prazo, ou cair menos. O movimento paralelo de curva se dá quando todos os prazos tem a mesma variação de juros e butterfly é o movimento das pontas curtas e longas de juros variarem mais que a parte central da curva.

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239
Q

As características abaixo são do Fundo Growth, do índice de mercado, e a taxa Selic para o período de 5 anos.

-	Growth	Mercado	Selic
Retorno anual médio	12,0%	9,5%	3,0%
Desvio Padrão	22,0%	14,0%	-
Beta	1,12	-	-
Sharpe	0,41	0,46	-
Treynor	0,080	0,065	-
Alfa	0,22	-	-
R²	0,29	-	-

Com base nestes dados, pode-se concluir que este fundo:

a) teve uma performance superior que a do mercado com base no retorno total ajustado ao risco.
b) parece ter tido uma performance inferior que a do mercado com base no risco total, mas teve uma performance superior com base no risco sistêmico.
c) contém praticamente nenhum risco não sistêmico.
d) parece ter tido uma performance inferior que a do mercado com base no risco total, assim como com base no risco sistêmico.

A

b) parece ter tido uma performance inferior que a do mercado com base no risco total, mas teve uma

Além disso, observe que o fundo possui um Information Ratio baixo, o que significa que o fundo não é muito bem diversificado e, provavelmente, contém uma quantidade significativa de risco não-sistêmico.[/sup]ior que a do mercado com base no risco total, mas teve uma performance superior com base no risco sistêmico.

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240
Q

A tabela a seguir resume a análise de atribuição de desempenho de dois gestores de renda fixa de um fundo no ano passado:

-	A	B	Bench
Efeito tx juro - esperado	0,48	0,48	0,48
Efeito tx juro - inesperado	0,64	0,64	0,64
Gestão de duration	0,22	(0,11)	-
Gestão de convexidade	(0,10)	(0,10)	-
Gestão na curva de juros	0,08	0,23	-
Gestão setorial	(0,12)	1,23	-
Gestão selec títulos	0,18	(0,16)	-
Gestão de negociação	0,07	0,10	-
Retorno total	1,45	2,31	1,12

Os processos de gestão dos dois gestores dos fundos renderam retornos em excesso ao benchmark. O retorno excedente do gestor A e B, atribuível aos efeitos de gestão da taxa de juros são respectivamente:

a) 8 bps e 23 bps.
b) 22 bps e -11 bps.
c) 20 bps e 2 bps.
d) 2 bps e 20 bps.

A

c) 20 bps e 2 bps.

A gestão do efeito das taxas de juros é uma combinação dos efeitos de: 1) gestão de duration, 2) Gestão de convexidade e 3) gestão da mudança da curva de juros.

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241
Q

Um fundo recebe uma aplicação inicial de R$ 75 MM. Um mês depois o gestor aplica mais R$ 5 MM. Sabendo que o fundo valia R$ 82 MM no fim do primeiro mês, que não houve novos aportes e o Time Weighted Return (TWR) do Fundo foi 2,5%, qual foi aproximadamente o saldo final da carteira ao final do segundo mês?

a) R$ 80.45 MM.
b) R$ 82.30 MM.
c) R$ 81.87 MM.
d) R$ 83.00 MM.

A

c) R$ 81.87 MM.

Podemos começar calculando o retorno do CLI no primeiro período. Saldo inicial=75 Saldo final = 82 Novos aportes = 5 Retorno = (82-75-5) / 75 = 2.66667% Não sabemos o retorno do segundo período, mas sabemos o retorno do período total que é o TWR, que é 2.5%. Então (1+R1)x(1+R2) = TWR (1+2.6667%)x(1+R2) = 1.025 1+R2 = 0.99837 que significa R2 = -0.162% Então pro período 2: Saldo inicial=82 Saldo final = ?? Novos aportes = 0 Retorno = (x-82-0) / 82 = -0.162% X = 81.87

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242
Q

Como medida de risco, o VaR pode ser superior ao desvio-padrão, porque:

a) o VAR pode capturar as atitudes dos participantes do mercado em relação ao risco de forma mais completa.
b) as propriedades estatísticas do VAR são mais amplamente compreendidas.
c) a maioria dos participantes do mercado calculam o VAR da mesma maneira.
d) o VaR é uma medida de risco mais confiável.

A

a) o VAR pode capturar as atitudes dos participantes do mercado em relação ao risco de forma mais completa.

O VaR, que mede o risco através do lado esquerdo da curva de retornos normalmente distribuída, melhor capta as atitudes de muitos participantes do mercado em relação ao risco do que o desvio padrão, pois este considera as variações de retornos em ambos os lados da curva.

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243
Q

O stress test não é limitado por muitos dos problemas ligados à distribuição relacionada ao VaR. O VAR tradicional, em relação ao stress test:

a) aloca uma probabilidade de eventos extremos muito baixa.
b) aloca uma probabilidade de eventos extremos muito alta.
c) ignora os eventos extremos.
d) aloca uma probabilidade de eventos extremos adequada.

A

a) aloca uma probabilidade de eventos extremos muito baixa.

As distribuições de probabilidade comum (por exemplo, distribuições normais) tendem a colocar baixa probabilidade de eventos extremos.

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244
Q

Um gestor está interessado em estimar o VAR diário (com 99% de probabilidade) da carteira de renda fixa do banco, atualmente avaliada em $ 30 milhões. A carteira tem os seguintes retornos nos últimos 200 dias (classificado do alto para o baixo).

1,9%, 1,87%, 1,85%, 1,79 %……- 1,78%, -1,81%, -1,84%, -1,87%, -1,91%

O VAR pelo método histórico será:

a) $ 570.000.
b) $ 978.000.
c) $ 561.000.
d) $ 573.000

A

c) $ 561.000.

O VaR histórico é dado pela menor perda para um certo nível de probabilidade. Se falamos de 99% de probabilidade temos que pegar a menor perda referente ao evento que ocorre em 1% das vezes. Nesse exemplo como listamos 200 casos o segundo pior evento ocorre em 1% das vezes. Se o enunciado tivesse dito 100 dias então a resposta ficaria -1,91%. Portanto: $ 30.000.000 * -1,87% = $ 561.000

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245
Q

Os gestores X e Y administram portfólios distintos e integrantes de um mesmo fundo de pensão, que adota metodologia de análise no sentido top-down. Ao expor o orçamento de risco do fundo, um integrante da alta administração tece os seguintes comentários:

I. Sendo os portfólios X e Y exaustivos e a correlação entre eles menor do que 1, o risco agregado do fundo, medido pela V@R, é quantificado como o somatório dos riscos dos portfólios X e Y.
II. A avaliação dos retornos sobre o capital alocado entre os gestores é o melhor subsídio para determinar qual o nível de risco aceitável para cada gestor.
III. O orçamento de risco centralizado permite a comparação entre a performance do gestor face ao risco nele alocado.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) III.
d) I, II e III.

A

c) III.

A afirmativa I é incorreta, pois enquanto a posição de capital do fundo é a simples adição dos respectivos montantes de capital alocados nos dois exaustivos portfólios, isto é, daqueles que representam a totalidade dos ativos do fundo, a V@R agregada é uma medida mais complexa, que será menor que o somatório das V@R dos respectivos portfólios quando a correlação entre eles é menor que 1. A afirmativa II é incorreta, pois no âmbito do orçamento de risco, o melhor subsidio para avaliação dos gestores é o retorno sobre uma medida de risco, não sobre o capital alocado. A afirmativa III é correta, pois em um orçamento de risco centralizado é possível a utilização do Índice Retorno sobre V@R (Retorno / V@R) como medida de retorno ajustado ao risco.

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246
Q

Uma carteira é investida R$ 100.000,00 em um título americano com var de R$ 4.000 e outros R$100.000,00 em um título em euros com var de R$ 4.500. Não há expectativa de variação da taxa do câmbio no período. Dados a correlação entre os títulos de 0,87, alfa de 95% (1,65), a taxa do euro R$2,96 e do dólar 1,78, o VaR da carteira é aproximadamente:

a) R$ 7.220,00.
b) R$ 8.220,00.
c) R$ 8.500,00.
d) R$ 9.200,00.

A

b) R$ 8.220,00.

Var (A+B) = [(Var(A)²+Var(B)²+2Var(A)²Var(B)corr(A,B)]^0,5
= [(4.000)² + (4.500)² + 2
4.0004.5000,87]^0,5
= [16.000.000 . 20.250.000 + 31.320.000]^0,5 = [67.570.000]^0,5 = 8.220,10

Note que o enunciado propositalmente fornece informação a mais, que acaba sendo desnecessária para a solução do problema (alfa, as taxas de dólar e euro). Outro ponto é que a questão não fornece os pesos dos ativos na carteira porque o tamanho da participação de A e B na carteira está implícito nos valores de VaR(A) e VaR(B) (Value @Risk que é diferente da fórmula de variância na qual usamos os pesos).

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247
Q

Considere uma carteira que tem as seguintes características:

  • Um retorno esperado: 12%.
  • Valor da carteira:$ 1.000.000,00
  • Desvio-padrão anual: 6%.
  • Alfa: 2,58

O VAR para a carteira no nível de probabilidade de 99,5% é:

a) -$ 34.800.
b) $ 980,200.
c) 99% confiante de que a perda máxima para qualquer ano é de R $ 1.800.
d) -$ 120.000.

A

a) -$ 34.800.

VAR = (valor da carteira) [Ret esperado + Z (σ)] ($ 1.000.000) [0,12 + (-2,58) (0,06)] = - $ 34.800

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248
Q

Um investidor possui uma carteira com um índice Sharpe de 1,5%. Dada a taxa livre de risco de 6% e a volatilidade do mercado de 8%, pode-se afirmar que o Índice M² desta carteira é:

a) 12.
b) 16.
c) 18.
d) 20.

A

c) 18.

M2=RTLR+(RA-RTLR/σA) σM M2=6+1,5*8 M2=6+12=18

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249
Q

Um gestor administra a carteira de renda fixa de um cliente que possui duas posições concentradas de títulos.

Título A B
Posição (Valor de Face) $2,8 Milhões $4,4 Milhões
Taxa de Cupom 7,6% (Pago Semestralmente) Sem Cupom
Prazo 10 Anos 4 Anos
Retorno 6,5% a.a. 5,3% a.a.

O cliente indaga o gestor sobre a previsão de taxa de juros e taxa de reinvestimento nos próximos 4 anos. O gestor diz que acha que a taxa de juros permanecerá aproximadamente inalterada (ou seja, 6,5%) para os vencimentos de 6 a 10 anos. A taxa de reinvestimento atual é 4% e deverá permanecer a mesma ao longo do tempo. O cliente diz que precisa ter pelo menos $ 8 milhões na carteira no final de quatro anos.

Dada a previsão de um aumento de 50 pontos base na taxa de mercado sobre os títulos com cupom, o gestor:

a) deve usar uma estratégia de imunização, se a taxa de reinvestimento permanecer a mesma, mas não se aumentar em 50 pontos base.
b) não deve usar uma estratégia de imunização, apenas, se a taxa de reinvestimento permanecer a mesma ou aumentar em 50 pontos base.
c) não deve usar uma estratégia de imunização, mesmo se a taxa de reinvestimento for zero.
d) deve usar uma estratégia de imunização, se a taxa de reinvestimento permanecer a mesma ou se aumentar em 50 pontos base.

A

c) não deve usar uma estratégia de imunização, mesmo se a taxa de reinvestimento for zero.

O investidor precisa ter R$8MM no final do período de quatro anos. Temos que nos preocupar apenas com o título A porque o título B não paga cupom e vai ser mantido até o vencimento, ou seja, quando resgatado o investidor terá em mãos os R$4,4MM do Bond B. Sendo assim o financeiro que temos que atingir no final de 4 anos com o investimento no Título A seria: R$8 - R$4,4 = R$ 3,6MM. E a questão trata disso, primeiramente calculamos o valor presente dos títulos no final do quarto ano, quando ainda faltam 6 anos ou 12 semestres para o vencimento do título, repare que a taxa de juros utilizada é 3,5% porque estamos tratando do juro semestral da taxa de (6,5% + 50bps). N = 12; I / Y = 3,5; PMT = 38; FV = 1000 → PV = -1029 Somente os títulos sem contar os cupons teriam um valor de 2800 (tit) * 1029 (preço) = R$ 2,88 MM Os cupons não reinvestidos têm um valor de 8 (períodos) * 38 (cupom) = 304 (preço) * 2800 (tit) = R$0,85 MM Ou seja, independente dos cupons serem reinvestidos eles somados ao valor do principal no fim dos 4 anos já são suficientes para o investidor atingir seus objetivos. R$ 3,73MM > R$ 3,6MM. Como vimos não precisamos imunizar essa carteira mesmo com esse aumento de taxa de juros.

250
Q

O gestor de um fundo de renda variável que tem uma estratégia Market Neutral busca para sua carteira qual dos seguintes cenários:

a) Alpha = 0
b) Alpha = 1%
c) Beta = 0
d) Beta = 1

A

c) Beta = 0

Fundos com estratégia Market Neutral buscam rentabilizar a carteira comprando e vendendo ações de modo que o risco sistemático seja igual a zero. O fundo tem correlação 0 com o mercado acionário, se a bolsa subir 20% não podemos afirmar nada sobre o retorno da carteira, assim como se a bolsa cair os mesmos 20% não sabemos qual vai ser o resultado do fundo. Gerar Alpha positivo é o objetivo desse tipo de estratégia, mas sem um número específico como target. Se o fundo tivesse Beta igual a 1 ele teria o mesmo risco sistemático que a bolsa.

251
Q

Um gestor administra um fundo de ações bem diversificado. As seguintes informações estão disponíveis sobre o fundo durante o último ano.

Ativo - Fundo (Peso) - Bench (Peso) - Fundo (Retorno) Bench (Retorno)
Titulos Publicos 0,50 0,35 14% 15%
Titulos Corporativos 0,30 0,40 19% 12%
Titulos de Hipoteca 0,20 0,25 8% 18%

Usando uma análise de atribuição da carteira, o efeito total de uma gestão ativa deste gestor é

a) -0,25%.
b) -0,40%.
c) 0,40%.
d) 0,25%.

A

a) -0,25%.

Efeito total = RP - R, b RP = (0,5 × 14) + (0,30 × 19) + (0,20 × 8) = 14,30 Rb = (0,35 x 15) + (0,40 x 12) + (0,25 × 18) = 14,55 Efeito total = 14,30-14,55 = -0,25%

252
Q

Tem-se as seguintes afirmativas sobre a perda esperada de um título de crédito.

I. A perda esperada (Expected Loss) é igual a diferença entre o valor do título no mercado e o valor após o default multiplicado pela probabilidade de default

II. A perda esperada (Expected Loss) é igual a diferença entre o valor de mercado do título e o valor esperado após o default

III. O LGD (Loss Given Default) é o resultado da multiplicação entre a probabilidade de default e a diferença entre o valor de mercado e o valor do título após o default.

IV. O LGD (Loss Given Default) é o resultado da diferença entre o valor de mercado e o valor esperado do título após o default.

As afirmativas corretas são:

a) I e III
b) II e III
c) I e IV
d) II e IV

A

c) I e IV

O LGD (Loss Given Default) é a diferença entre o valor de mercado do título e o valor esperado caso ocorra um default e a perda esperada (Expected Loss) é o resultado da multiplicação do LGD pela probabilidade de um default.

253
Q

Um gestor de renda variável tem os seguintes resultados de uma análise de micro atribuição:

Setores	Gestor (Peso)	Gestor (Retorno)	Bench (Peso)	Bench (Retorno)
Tecnologia	39%	4,30%	33%	-0,70%
Commodities	24%	0,50%	33%	4,20%
Energia	37%	1,80%	34%	1,50%
TOTAL	100%	6,60%	100%	1,67%

O ganho gerado da alocação setorial de Energia deste gestor foi:

a) -0,005%
b) 0,009%
c) 0,024%
d) -0,009%

A

a) -0,005%

Resposta: RE = (WP,E - WB,E)(RB,E - RB) = (0,37 - 0,34)(0,015 - 0,0167) = (0,03 * -0,0017) = -0,00005= -0,005%

254
Q

Uma potencial desvantagem do modelo de Análise de Cenários é:

a) Dificuldade em estimar as correlações entre os ativos em uma carteira com elevado numero de ativos.
b) O uso da premissa que retornos históricos se repetirão no futuro.
c) A necessidade de assumir uma distribuição normal de retornos.
d) Dificuldade de medir corretamente o impacto que os fatores de risco terão entre si.

A

d) Dificuldade de medir corretamente o impacto que os fatores de risco terão entre si.

As maiores limitações da análise de cenários são: 1. A inabilidade de medir corretamente o impacto de fatores em outros fatores (impacto de um grande movimento de um fator gera em outro fator). 2. Dificuldade em estimar os efeitos simultâneos de movimentos adversos nos fatores de risco As outras alternativas são limitações de VaR (histórico, monte-carlo e paramétrico)

255
Q

Em uma fronteira eficiente, a carteira de maior Sharpe apresenta retorno de 10% e desvio padrão de 8%. Considerando o ativo livre de risco com um retorno de 4%, o retorno esperado de uma carteira ótima de desvio padrão de 6% será:

a) 8,75%.
b) 8,50%.
c) 8,00%
d) 7,50%

A

b) 8,50%.

Índice Sharpe = (R - TLR)/ DP (10 - 4)/8 = 0,75 0,75 = (R - 4)/ 6 R = 8,5%

256
Q

Um banco comercial usa os depósitos de curto prazo dos correntistas para fazer empréstimos de longo prazo. Assim, a duration dos ativos do banco tende a ser superior à duration dos passivos do banco. Neste banco, quando os juros subirem haverá:

a) uma maior diminuição no valor dos passivos do que dos ativos, causando que o superávit do banco aumente.
b) uma maior diminuição no valor dos ativos do que dos passivos, causando que o superávit do banco diminua.
c) um maior aumento no valor dos ativos do que dos passivos, causando que o superávit do banco diminua.
d) um maior aumento no valor dos passivos do que dos ativos, causando que o superávit do banco aumente.

A

b) uma maior diminuição no valor dos ativos do que dos passivos, causando que o superávit do banco diminua.

Como as taxas de juros sobem, os ativos com duration maior terão maior diminuição de valor do que os passivos com duration baixa. Como os valores dos ativos diminuem mais do que o valor dos passivos, o superávit do banco deve diminuir.

257
Q

A carteira é composta de duas posições em títulos. Os detalhes dos cargos estão abaixo:

Debênture Valor de Mercado Duration Dolar Duration
A $ 55.580 10,67 $5.930,39
B $ 30.157 19,21 $5.793,16

A dolar duration da carteira é $ 11,723.55. Após um deslocamento paralelo da curva de rendimentos, a carteira fica com as seguintes características:

Debênture Valor de Mercado Duration Dolar Duration
A $ 52,133 10,67 $5,562.59
B $ 26,874 19,21 $5,162.50

a) Vender US $ 2,499.28 do título A e comprar US $ 4,848.37 do título B.
b) Comprar $ 4,848.37 do título A e $ 2,499.28 do título B.
c) Vender US $ 4,848.37 do título A e $ 2,499.28 do título B.

A

b) Comprar $ 4,848.37 do título A e $ 2,499.28 do título B.

Reequilíbrio DD ratio = velho / novo = DD 11,723.55 / 10,725.09 = 1,093. Para reajustar e voltar a duração do dólar original, bem como manter as proporções atuais de cada título na carteira, subtraímos 1,0 a partir da relação de reequilíbrio para chegar ao necessário aumento do valor de cada título em carteira e, portanto, o total aumento no valor da carteira (ou seja, quantidade de dinheiro adicional): 1,093-1 = 0,093; 0,093 × $ 79.007 = $ 7,347.65 O aumento (em dólares) necessários para os títulos individuais na carteira são os seguintes: Título A: $52,133 × 0.093 = $4,848.37 Título B: $26,874 × 0.093 = $2,499.28 $7,347.65

258
Q

Growth, value, investimentos large-cap e small-cap são exemplos de estratégias de:

a) setor de investimento.
b) estilo de investimento.
c) índice de investimento.
d) gestão passiva de investimento.

A

b) estilo de investimento.

Uma estratégia de setor investe nas ações de um setor específico. Uma estratégia de índice modela a carteira para imitar o índice base (benchmark). Uma estratégia de estilo procura investimentos com características semelhantes.

259
Q

Quando a curva de juros sofre um processo de steepening (com diminuição no curto e aumento no longo prazo), o efeito mais provável na duration modificada de uma carteira barbell é que ela:

a) Aumente.
b) Diminua.
c) Fique constante.
d) Não mude em nenhum dos vértices.

A

b) Diminua.

Se o investidor possui uma carteira barbell ele tem alguns títulos no curto prazo e alguns títulos no longo prazo. O aumento de juros do longo prazo vai fazer com que a duration modificada nesse prazo caia mais que a alta na duration ocorrida no curto prazo.

260
Q

Um cliente pessoa física possui R$ 6 MM para investir em empreendimentos imobiliários, sendo que as opções que se colocam é adquirir imóveis para renda e receber R$ 35 mil a títulos de aluguéis mensais ou aplicar o montante em um Fundo de Investimento Imobiliário - FII a R$ 210,00 a cota e assim obter rendimentos isentos de IR a R$ 1,00 por cota. Diante das informações acima, seria mais recomendável a opção de aplicar em:

a) FII pelo menor risco de concentração.
b) FII pela isenção de IR sobre os rendimentos.
c) imóveis para renda, pelo maior rendimento.
d) imóveis para renda, pelo diferimento do imposto, já que o rendimento deve ser declarado e tributado apenas na declaração de ajuste anual de IR.

A

b) FII pela isenção de IR sobre os rendimentos.

A opção recomendável seria a escolha de FII em face da isenção de IR sobre os rendimentos, mas não pelo menor risco de concentração, já que a opção do investidor, em face do contido no enunciado, é restrita a um único fundo. Em relação a imóveis para renda, não se pode afirmar que seu rendimento será maior que o do IR, já que não há informação sobre a alíquota efetiva do investidor. Ademais, quando o rendimento for superior a R$ 1.998,00 e não houver imposto retido na fonte, o contribuinte pessoa física deve fazer mensalmente recolhimentos antecipados de IR, não diferindo, portanto, o imposto até a declaração de ajuste anual.

261
Q

Sobre a estrutura de gerenciamento de riscos operacionais em Instituições Financeiras, analista afirma que:

I. Não é permitido ao Diretor de Finanças e Tesouraria acumular a função de Diretor de Riscos.
II. O Diretor de Riscos não pode desempenhar atividades de gestão de recursos de terceiros.

As afirmações do analista sobre a acumulação de função e sobre a vedação de exercer atividades, estão, respectivamente:

a) Correta / Correta.
b) Correta / Incorreta.
c) Incorreta / Correta.
d) Incorreta / Incorreta.

A

c) Incorreta / Correta.

A afirmativa I é incorreta, pois a Resolução Bacen 3.380/2206 prevê que o indicado como diretor de riscos operacionais pode desempenhar outras funções na instituição. A afirmativa II é correta, pois a referida Instrução veda ao diretor de riscos operacionais o exercício de atividades relativas à administração de recursos de terceiros.

262
Q

Um gestor emprega um modelo APT de três fatores listados abaixo. A taxa livre de risco é igual a 5%. O retorno esperado para esta ação, com base nos seguintes dados, será:

Inflação	PIB	Vendas Sensibilidade da ação	0,75	2,50	-1,50 Premio de Risco	0,050	0,021	0,040

a) 8,00%
b) 11,10%
c) 14,75%
d) 20,00%

A

a) 8,00%

Usando o modelo APT de três fatores, o retorno esperado para a ação é igual a: E (R) = 0,05 + 0,75 (0,05) + 2,5 (0,021) - 1,5 (0,04) = 0,080 = 8,00%

263
Q

Ao inserir o ativo livre de risco na Fronteira Eficiente obtém-se a:

a) CML.
b) SML.
c) Reta Característica.
d) Curva de Indiferença.

A

a) CML.

A diferença entre a Fronteira Eficiente e a CML é a adição do ativo livre de risco à CML, que a transforma em uma reta.

264
Q

Um aumento na aversão de risco do mercado fará com que a SML:

a) Aumente paralelamente.
b) Diminua paralelamente.
c) Aumente a sua inclinação.
d) Diminua a sua inclinação.

A

c) Aumente a sua inclinação.

A fórmula da SML é E = TLR + beta (E(Rm) - TLR). Onde a SML toca o eixo vertical do gráfico, o beta é zero e a equação é E = TLR. Portanto uma mudança na aversão a risco aumentaria o retorno exigido, mas não a TLR. A mudança seria um aumento de inclinação dado que para se aumentar o risco se exige mais retorno mas o ponto de saída da curva continua o mesmo (TLR).

265
Q

Analise as carteiras abaixo e se a TLR for igual a 1%:

Carteira	Retorno	Desvio Padrão
1	3%	2,0%
2	5%	2,5%
3	6%	6,0%
4	6%	5,0%

I. A carteira 3 não deveria ser considerada.
II. Se o índice Sharpe for o critério para seleção das carteiras, o investidor deve escolher a carteira 2.
III. Para um investidor racional, as carteiras 1 e 4 são equivalentes.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e III.

A

d) I, II e III.

A afirmativa I está correta. A carteira 3 não deve ser considerada pois possui o mesmo retorno que a 4 e um risco menor, sendo portanto preferível (mais eficiente). A afirmativa II está correta. A carteira 2 possui o maior Sharpe dentre as opções. Os índices das carteiras são: IS1 = 1,00, IS2 = 1,60, IS3 = 0,83 e IS4 = 1,00. A afirmativa III está correta porque as duas carteiras têm o mesmo Sharpe e, apesar de terem riscos diferentes, são eficientes.

266
Q

Uma ação tem um beta de 0,6 e um preço esperado em um ano de R$ 29,00. Seu preço atual é R$ 26,00 e pagará dividendos de R$ 2,00 para o próximo ano. O retorno de mercado previsto é 8% e do ativo livre de risco de 5%.

I. O retorno esperado da ação é 8%.
II. A ação está valorizada no momento.
III. O preço justo da ação, segundo o CAPM, seria de R$ 29,02.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) III.

A

d) III.

A afirmativa I está incorreta, pois o retorno esperado da ação é R = (ganho de capital + dividendos)/ valor atual ou R = (3+2)/26 = 19%. O retorno requerido é R = TLR + B (Rm – TLR) ou R = 5 + 0,6 (8 - 5) = 6,8%. A afirmativa II está incorreta, pois o preço justo da ação é dado pelo desconto dos seus fluxos futuros pela taxa requerida (dada pelo CAPM calculada acima): P = (29 + 2)/ 1,068 = 29,02. Portanto a ação está desvalorizada. A afirmativa III está correta.

267
Q

Um investidor possuí ações com preços em queda. Ele manteve tais ações em sua carteira e comprou mais ações simplesmente para ter um preço médio mais baixo. Este investidor apresenta o viés denominado:

a) Arrependimento.
b) Ancoragem.
c) Aversão à perda.
d) Excesso de confiança.

A

c) Aversão à perda.

Este comportamento caracteriza um investidor que reluta em realizar uma perda e que apresenta o viés de aversão a perda. O Arrependimento olha para trás (por exemplo, quando ele se arrepende de não ter vendido ou comprado uma ação). Este não é o caso aqui.

268
Q

Sobre o viés de Teoria da Perspectiva, um gestor tende a considerar um investimento:

a) Positivo se o risco lhe for apresentado sobre a perspectiva de ganho.
b) Positivo se o risco for mais baixo que a sua tolerância.
c) Negativo se for extremamente arriscado.
d) Negativo se tiver alta volatilidade.

A

a) Positivo se o risco lhe for apresentado sobre a perspectiva de ganho.

A Teoria da Perspectiva (Prospect Theory) descreve como as pessoas estruturam e avaliam uma decisão que envolva incerteza. Primeiro, os investidores estruturam as opções em termos de ganhos e perdas potenciais, relativas a um ponto de referência específico. Assim, se a perspectiva de ganho for apresentada, ele provavelmente considerará o investimento.

269
Q

A conta de um investidor tinha R$ 2.000.000 no começo do mês e R$ 2.300.000 no final do mês. Durante o mês, houve entradas de fluxo de caixa nos valores de R$ 50.000 no dia 5 e R$ 30.000 no dia 20. Os valores desta conta nos dias 5 e 20 são R$ 2.150.000 e R$ 2.220.000, respectivamente. Calcule a taxa de retorno time-weighted (assumindo um mês de 30 dias).

a) 4,28%.
b) 4,30%.
c) 10,8%.
d) 11,5%.

A

c) 10,8%.

Primeiro, calculamos os retornos dos três sub-períodos usando o cálculo de taxa de retorno quando os fluxos de caixa externos ocorrem no final do período: Sub-período 1 (dias 1–5) RT,1 = [(R$ 2.150.000 - R$ 50.000) - R$ 2.000.000] = 0,05 = 5%. R$ 2.000.000 Sub-período 2 (dias 6–20) RT,2 = [(R$ 2.220.000 - R$ 30.000) - R$ 2.150.000] = 0,0186 = 1,86%. R$ 2.150.000 Sub-período 3 (dias 21–30). RT,3 = (R$ 2.300.000 - R$ 2.220.000) = 0,036 = 3,6%. R$ 2.220.000 Segundo, multiplique os retornos para calcular uma taxa de retorno time-weighted: TWRR = = [(1 + 0,05)(1 + 0,0186)(1 + 0,036)] – 1 = 0,108 = 10,8%.

270
Q

Um investidor possui uma carteira de ações e deseja medir seu retorno excedente em relação ao risco de mercado. A medida mais recomendada para este investidor utilizar é:

a) Information ratio.
b) tracking error.
c) índice Treynor.
d) índice Sharpe.

A

c) índice Treynor.

O índice de Treynor utiliza o beta da carteira no denominador enquanto o Sharpe utiliza risco total. O Information Ratio (IR) é o índice que mede o valor adicional de retorno em relação ao benchmark por unidade adicional de risco. Ele é bastante similar ao índice de Sharpe uma vez que ambos medem o retorno excedente em relação à variância.

271
Q

Sobre o benchmark de universo de gestores, pode-se afirmar que:

a) É um benckmark perfeito, pois é fácil de ser calculado e preciso.
b) Devido ao viés de sobrevivência, a rentabilidade tende a ser subestimada.
c) Devido ao viés de escolha, a rentabilidade tende a ser superestimada.
d) Entre seus defeitos, é um benchmark que não pode ser replicado.

A

d) Entre seus defeitos, é um benchmark que não pode ser replicado.

A afirmativa A está incorreta porque não é fácil juntas todos os dados para o seu cálculo e está sujeito a imprecisões. A afirmativa B está incorreta porque a rentabilidade tende a ser superestimada. A afirmativa C está incorreta porque não há viés de escolha no seu cálculo.

272
Q

Um investidor que investe em ações com in índice P/L baixo pode ser classificado como:

a) Growth.
b) Value.
c) Stop loss.
d) Blend.

A

b) Value.

Os investidores value focam no numerador dos índices P/L ou P/VP, desejando um preço baixo das ações em relação aos lucros ou valor contábil dos ativos.

273
Q

Sobre operações de long-short:

I. Uma carteira comprada em ações de segunda linha e vendida em valor financeiro equivalente em índice futuro dessas mesmas ações está protegida do risco de oscilações do mercado.

II. O anúncio de uma fusão ou venda de controle acionário pode impactar de maneira positiva ou negativa uma operação de pair trade entre as ações de diferentes tipos (ON e PN) de uma mesma empresa.

III. Em uma operação de long-short com ações de setores diferentes (intersetorial), busca-se ações com correlação alta para gerar maiores lucros.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) III.
c) I e II.
d) II e III.

A

c) I e II.

I - Correta. Esta operação está hedgeada, pois se as ações caírem o contrato de futuros gerará lucros e vice-versa. II - Correta. Há casos específicos (tais como eventos de mudança de controle em que não exista o tag along) o risco pode ser alto. Já tivemos casos no Brasil em que para ajustar o preço pago para o controle das ON foi feito um preço médio penalizando as PN. Esse é um risco que pode estar presente em uma operação como essa e, dependendo da empresa, pode ser grande. III - Operações long-short com ações de setores diferentes tendem a resultar em maiores retornos e riscos, dado que os ativos podem ser impactados por diferentes variáveis. Sendo assim, as maiores distorções de preços, principal vetor desta estratégia, resultam da utilização de ações com baixa correlação.

274
Q

Um gestor pesquisa as condições econômicas atuais e projeta uma expansão econômica. Então ele passa a investigar os fundamentos das empresas cíclicas. Qual das alternativas abaixo melhor descreve sua abordagem de análise?

a) Bottom-up.
b) Top-down.
c) Uma combinação de top-down e bottom-up.
d) Modelo de Gordon

A

c) Uma combinação de top-down e bottom-up.

O gestor usa uma combinação de top-down e bottom-up, pois ele inicia no nível macroeconômico e, após encontrar condições propícias, parte diretamente para os fundamentos de ações específicas.

275
Q

Uma diferença entre investidores com estilo growth e value é que os investidores:

a) value investem em empresas com alto crescimento de lucros enquanto os growth preferem empresas com altos dividendos.
b) value focam no denominador do índice P/L enquanto os growth focam no numerador.
c) growth focam no denominador do índice P/L enquanto os value focam no numerador.
d) growth investem em empresas consideradas sub-valorizadas enquanto os value preferem empresas com baixos dividendos.

A

c) growth focam no denominador do índice P/L enquanto os value focam no numerador.

Os investidores growth focam no denominador do índice P/L, em busca de empresas e setores cujos alto crescimento dos lucros esperados aumentam o preço das ações ainda mais. Os investidores value focam no numerador dos índices P/L ou P/VP, desejando um preço baixo das ações em relação aos lucros ou valor contábil dos ativos. A alternativa A está incorreta porque são os investidores growth que focam em empresas com alto crescimento de lucros e s value que preferem empresas com altos dividendos. A alternativa D está incorreta porque são os investidores value que investem em empresas consideradas sub-valorizadas e os growth que preferem empresas com baixos dividendos.

276
Q

Sobre planos de previdência, em um plano de:

a) Contribuição definida, o investidor tem o risco da empresa não conseguir honrar as contribuições necessárias.
b) Benefício definido, o funcionário detém o risco de investimento.
c) Contribuição definida, a empresa deve honrar os déficits existentes no plano.
d) Contribuição definida, o investidor recebe apenas as contribuições feitas e rendimentos.

A

d) Contribuição definida, o investidor recebe apenas as contribuições feitas e rendimentos.

As alternativas A, B e C estão trocadas. Para que fiquem corretas basta alterar beneficio definido por contribuição definida e vice-versa.

277
Q

Um gestor define a política de investimento de um cliente pessoa física. Após um ano, as condições de mercado não mudaram. Em relação à política de investimento deste cliente, o gestor deve:

a) revê-la novamente, pois esta é uma regra que consta em legislação.
b) revê-la novamente, pois as condições de mercado não são o único fator que impacta a política de investimento do cliente.
c) mantê-la como está, pois ano é um período muito longo de tempo.
d) mantê-la como está, a não ser que o cliente peça para fazer alterações.

A

b) revê-la novamente, pois as condições de mercado não são o único fator que impacta a política de investimento do cliente.

O cliente pode ter tido alterações de renda, herança, e muitos outros fatores que impactam a política de investimento. A recomendação é que ela seja revista pelo menos anualmente.

278
Q

São consideradas restrições na política de investimento de uma pessoa física.

I. Alta aversão ao risco.
II. Renda insuficiente para cobrir despesas pessoais.
III. Alta necessidade de liquidez.
IV. Prazo de investimento curto.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I, II e III.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II, III e IV.

A

c) III e IV.

As afirmações I e II tratam-se de objetivos de retorno e risco da política de investimento. As restrições do investidor são: horizonte de tempo, liquidez, aspectos legais e regulamentação e circunstâncias únicas. Portanto apenas os itens III e IV estão corretos.

279
Q

Um investidor, 30 anos de idade, solteiro, herdou R$ 2.000.000 recentemente. Ele não trabalha e suas despesas pessoais são R$ 30.000 por mês. Ele não pretende trabalhar e deseja viver com o rendimento e ganho de capital gerados pela herança, sem tocar no principal. A inflação é de 3,50% a.a., a taxa do ativo livre de risco real de 4,00% a.a. e desconsidere os efeitos de impostos.

Ativos	I	II	III	IV
Ações	50%	45%	30%	10%
Fundos RF	20%	25%	40%	40%
Titulos pub.	0%	10%	0%	30%
Fundos PE	20%	15%	25%	0%
Fundos CP	10%	5%	0%	20%
Total pós IR	26%	24%	23%	16%

A carteira MAIS recomendada a esse investidor, dentre as alternativas apresentadas, é a de número:

a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.

A

b) II.

Suas despesas anuais são 30.00012 = 360.000. O retorno mínimo que ele precisa ter é 360.000/2.000.000 = 18% ao ano. Ao considerar a inflação temos (1,18)(1,035) - 1 = 22,13% A carteira 2 fornece um retorno acima do requerido (22%), possui grande parte dos investimentos que geram receita e uma alocação de caixa aceitável. É também bem diversificada, com um nível de risco adequado dado o perfil do investidor. A) A carteira 1 pode ser eliminada devido ao seu alto peso em fundo curto prazo (10%) e baixo peso em renda-fixa (20% = soma de fundos RF + tít. públicos). C) A carteira 3 possui uma alocação baixa em ações (30%) e baixa liquidez (0% em títulos públicos e fundos de curto prazo). D) A Carteira 4 não gera o retorno necessário para o investidor (16%) e tem um peso muito alto em renda-fixa (70%).

280
Q

Um gestor analisa a carteira de um cliente, a qual contém todos os recursos deste cliente, com a seguinte alocação:

Classe de ativos	Alocação
Fundo DI	5%
Titulos pub. Médio prazo	10%
Titulos priv. Baixo risco	5%
Ações domésticas	40%
Fundo Multimercado	30%
Fundo PE	10%

Caso esta alocação esteja de acordo com a idade e política de investimento do cliente, pode-se concluir que ele:

a) Possui uma baixa tolerância ao risco.
b) Possui um horizonte de investimento de longo prazo.
c) Almeja ao rendimento e não ao ganho de capital.
d) Encontra-se na fase de proteção de capital.

A

b) Possui um horizonte de investimento de longo prazo.

Pela baixa liquidez da carteira (5% DI) pode-se dizer que o investidor possui um horizonte de longo prazo. A alternativa A está incorreta, pois a carteira tem alta concentração em Renda Variável. A alternativa C está incorreta, pois 80% da carteira está focada em ganho de capital. A alternativa D está incorreta, pois o cliente está na fase de acumulação de capital.

281
Q

As estratégias de rebalanceamento de carteira denominadas Constant mix, CPPI e buy-and-hold são respectivamente:

a) Linear, convexa e côncava.
b) Convexa, côncava e convexa.
c) Côncava, convexa e linear.
d) Convexa, côncava e linear.

A

c) Côncava, convexa e linear.

A estratégia Constant mix compra ações quando o mercado está em queda e vende ações quando está em alta (estratégia côncava). Já a CPPI vende ações quando em queda e compra ações quando em alta (estratégia convexa). A estratégia buy-and-hold é linear.

282
Q

Os investimentos imobiliários sem alavancagem para um investidor são:

I. Comprar imóvel com financiamento imobiliário parcial.
II. Fundo imobiliário no Brasil.
III. Comprar um Residential Mortgage-Backed-Security.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II.
c) III.
d) I, II e III.

A

b) II.

Investimento I é alavancado porque possui um empréstimo. Com as cotas dos fundos imobiliários, o investidor não pode perder mais que o capital aplicado no fundo. No caso do imóvel financiado, ele pode, pois se o imóvel valer zero, ele ainda deve o financiamento. Na alternativa II não permite alavancagem nos FII´s no Brasil e III. Os Residential Mortgage Backed Securities (RMBS) são títulos emitidos por companhia securitizadora, lastreados pela reposição realizada pelos proprietários das residências financiadas ou notas criados por securitização lastreados em hipotecas residenciais ou empréstimos imobiliários residenciais que permitem alavancagem.

283
Q

Uma determinada empresa necessita de um investimento inicial de R$ 100.000. Após 5 anos, caso tudo ocorra bem, ela poder ser vendida por R$ 500.000 (já trazidos a valor presente). O VPL desse investimento é:

-	Taxa Sucesso
Ano 1	90%
Ano 2	80%
Ano 3	90%
Ano 4	70%
Ano 5	95%

a) R$ 115.000,00.
b) R$ 215.000,00.
c) R$ 325.000,00.
d) R$ 400.000,00.

A

a) R$ 115.000,00.

A probabilidade que a empresa sobreviverá até o final do quinto ano, é calculada da seguinte forma: (0,90)(0,80)(0,90)(0,70)(0,95) = 0,4309, ou 43%. O valor esperado do retorno nos cinco anos é 0,43*(R$ 500.000) = R$ 215.000. VPL = R$ 215.000 - R$ 100.000 = R$ 115.000.

284
Q

Os Hedge Funds que tipicamente se beneficiam de quedas no mercado acionário mantendo uma posição líquida mais vendida no mercado, são denominados:

a) Market Neutral
b) Short Bias
c) Long Short
d) Event Driven

A

b) Short Bias

Short Bias se beneficiam de quedas no mercado acionário mantendo uma posição líquida mais vendida no mercado (diferente da Market Neutral que fica zerada).

285
Q

As etapas do planejamento financeiro são:

a) Asset alloocation e construção de portfólio.
b) Planejamento e execução.
c) IPS, Asset Allocation, construção de portfólio e monitoramento.
d) Planejamento, Asset Allocation e Monitoramento.

A

c) IPS, Asset Allocation, construção de portfólio e monitoramento.

A primeira etapa do planejamento financeiro de um cliente é a elaboração da política de investimentos (IPS). A segunda é a definição da asset allocation levando em conta a IPS e condições de mercado. A terceira é a construção/execução da carteira (seleção e compra de investimentos) e a última é o monitoramento da carteira.

286
Q

Um cliente que adota a estratégia constant proportion portfolio insurance (CPPI) possui R$ 200.000 em sua carteira e um valor mínimo de R$ 150.000 (floor level). O multiplicador de investimentos em ações é 2. Ele pretende alocar seus fundos somente em ações e fundo DI. Após 6 meses, mercado acionário subiu 20% e o fundo DI rendeu 5%. Neste caso, após rebalancear a carteira, os valores alocados para ações e fundo DI serão, respectivamente:

a) R$ 120.000,00 e R$ 105.000,00.
b) R$ 105.000,00 e R$ 120.000,00.
c) R$ 150.000,00 e R$ 75.000,00.
d) R$ 75.000,00 e R$ 150.000,00.

A

c) R$ 150.000,00 e R$ 75.000,00.

Valor investido em ações = m (TA – F). m = Multiplicador de investimentos em ações (proporção). TA = Total assets na carteira. F = Floor value ou valor mínimo da carteira permitido (nível de risco zero). TA – F = reserva que pode ser investida em ações. Valor inicialmente investido em ações = 2 (200.000 – 150.000) = 100.000. Se o mercado acionário subiu 20% a posição de ações será R$ 120.000. O fundo DI rendeu 5% totalizando 105.000. O total da carteira será R$ 225.000. Após o rebalanceamento teremos: Valor investido em ações = m (TA – F) = 2 (225.000 - 150.000) = 150.000,00. O restante, R$ 75.000 (225.000 – 150.000) em DI.

287
Q

O Stress test deve ser utilizado quando há uma situação de mercado:

I. com forte tendência.
II. de crise.
III. pouco volátil.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

b) I e II.

Em um mercado pouco volátil o stress test é menos relevante. Sua função é medir o prejuízo potencial de uma carteira em situações atípicas (tendência forte de queda ou crise), que pode não ser refletido na medida do V@R

288
Q

Sobre o Var histórico pode-se afirmar que:
I. Não necessita da premissa de distribuição normal dos retornos.
II. Seus resultados dependerem de premissas matemáticas sofisticadas.
III. Sua principal desvantagem é a premissa que a tendência de retornos históricos se repetirá no futuro.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

b) I e III.

A afirmativa II está incorreta, pois está é uma desvantagem do método VaR Monte Carlo. As demais alternativas estão corretas.

289
Q

Um investidor possui os ativos X e Y em sua carteira. Cada unidade do ativo X tem um VaR de R$ 350.000,00, e do ativo Y um VaR de R$ 180.000,00 e a correlação entre eles é 0,4. O VaR da carteira, se o investidor possui 2 X e 3 Y, será aproximadamente:

a) R$ 916.000,00.
b) R$ 1.024.000,00.
c) R$ 1.041.000,00.
d) R$ 1.240.000,00.

A

c) R$ 1.041.000,00.

VaR (2A+3B) = [(2 * R$350.000)2 + (3* R$ 180.000)2 + 2* (2* R$ 350.000)* (3 * R$ 180.000)* 0,4]0,5 = R$ 1.041.153,21

290
Q

Observe os gráficos de curva de juros abaixo.

Gráficos estão no excel.

A linha pontilhada A nos gráficos 1 e 2 respectivamente representam títulos com opção embutida que beneficia:

a) O investidor e a empresa emissora.
b) A empresa emissora e o investidor.
c) O investidor em ambas.
d) A empresa emissora em ambas.

A

a) O investidor e a empresa emissora.

A linha pontilhada A no gráfico 1 representa um título com opção put embutida(que beneficia o investidor em caso de alta de taxa de juros e queda de preço). Já a linha pontilhada A no gráfico 2 representa um título com opção call embutida, que beneficia o a empresa emissora em caso de queda de taxa de juros.

291
Q

Uma carteira é composta por duas posições em títulos conforme segue abaixo:

  • Valor de Mercado Dolar Duration
    Título A 500.000 600
    Título B 600.000 600

Após movimentações nas taxas de juros e dólar, a carteira ficou da seguinte forma:

  • Valor de Mercado Dolar Duration
    Título A 450.000 500
    Título B 550.000 700

Assinale a alternativa com as operações necessárias para fazer com que a carteira volte a ter o dolar duration anterior:

a) Vender $ 45.100 de B e comprar $ 36.900 de A.
b) Vender $ 36.900 de A e $ 45.100 de B.
c) Comprar $ 36.900 de A e $ 45.100 de B.
d) Comprar $ 45.100 de B e vender $ 36.900 de A.

A

Calcula-se a dólar duration total antes e depois da alteração:

  • Dolar Duration Total
    Título A 300.000.000,00
    Título B 360.000.000,00
    TOTAL 660.000.000,00
  • Dolar Duration Total
    Título A 225.000.000,00
    Título B 385.000.000,00
    TOTAL 610.000.000,00

Índice de Reequilíbrio = DD anterior / DD nova = 660/610 = 1,082 Para reajustar e voltar para a dólar duration original, bem como manter as proporções atuais de cada título na carteira, subtraímos 1,0 do índice de reequilíbrio para chegar ao aumento necessário do valor de cada título em carteira e, portanto, o aumento total no valor da carteira (ou seja, a quantidade de dinheiro adicional): 1,082 - 1 = 0,082 × 1.000.000 (novo valor da carteira)= $ 82.000 é o valor da carteira que deve ser aumentado para reequilibrar a duração do dólar original.

Título A 450.000 x 0,082 = 36.900
Título B 550.000 x 0,082 = 45.100
TOTAL - 82.000

292
Q

Sobre as técnicas estatísticas de Forecasting:

I. Na abordagem de check list, o analista faz uma avaliação subjetiva para formular uma previsão ou derivar um modelo estatístico mais formal posteriormente.
II. O grande problema do forecasting através de inferência estatística é que a premissa de assumir distribuição normal dos indicadores projetados.
III. Regressões quadráticas constituem o método mais frequentemente utilizado na econometria.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

b) I e III.

A afirmativa II está incorreta. Ela confunde forecasting com uma limitação de Var paramétrico. É possível utilizar qualquer distribuição para efetuar forecasting. As demais afirmativas estão corretas.

293
Q

Um gestor gere os quatro fundos de renda fixa apresentados abaixo.

Ativo	I	II	III	IV
Titulo 2a	0%	50%	25%	75%
Titulo 10a	100%	0%	0%	25%
Titulo 30a	0%	50%	75%	0%
Modified	7,2	7,7	7,5	7,4
YTM	5,7%	5,7%	5,9%	5,9%

O fundo que terá o maior retorno em um cenário de torção na inclinação da curva de juros, em que a taxa de juros de dois anos diminui em 5 basis points e a taxa de juros de 10 anos diminui em 10 basis points será a de número:

a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.

A

a) I.

Uma torção na curva de juros se refere a um movimento não paralelo na curva de juros, no qual a mudança na taxa de juros não é igual para prazos diferentes. Neste exemplo, a torção descreve um flattening (achatamento) da curva de juros porque o spread entre os títulos de longo e curto prazo diminuiu. Esta torção seria mais favorável para carteira I porque o aumento nos preços dos títulos de 10 anos tem mais peso (maior duration) que dos preços dos títulos de curto prazo. Portanto a Carteira I teria uma melhor performance do que a carteira II neste cenário.

294
Q

Usando a tabela da questão anterior, o fundo que terá o maior retorno em um cenário de inclinação da curva de juros, em que a taxa de juros de dois anos diminui em 5 basis points e a taxa de juros de 30 anos aumenta em 10 basis points será a de número:

Ativo	I	II	III	IV
Titulo 2a	0%	50%	25%	75%
Titulo 10a	100%	0%	0%	25%
Titulo 30a	0%	50%	75%	0%
Modified	7,2	7,7	7,5	7,4
YTM	5,7%	5,7%	5,9%	5,9%

a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.

A

d) IV.

Uma torção na curva de juros se refere a um movimento não paralelo na curva de juros, no qual a mudança na taxa de juros não é igual para prazos diferentes. Neste exemplo, a torção descreve um steepening (inclinação). O steepening (inclinação) da curva de juros ocorre quando as taxas de longo prazo aumentam mais do que as demais taxas (curto e médio prazos) ou as taxas de curto prazo diminuem mais que as demais. O resultado é que o grau de inclinação da curva aumenta, assim como o spread entre as taxas de curto e longo prazos. Com o aumento da taxa de juros de longo prazo, os títulos de longo prazo se depreciarão mais do que os de médio prazo e curto prazo. Portanto, uma estratégia bullet de curto prazo seria a melhor opção de investimento neste cenário. Portanto a Carteira IV teria uma melhor performance do que as demais carteiras.

295
Q

A melhor forma de uma empresa fazer Asset Liability Management de um fundo de pensão benefício definido é:

a) Comprar títulos de longo prazo.
b) Pedir contribuições maiores dos participantes.
c) Fazer contribuições menores para os participantes.
d) Aumentar a idade de aposentadoria dos participantes.

A

a) Comprar títulos de longo prazo.

Ao comprar títulos de longo prazo a empresa busca “casar” a duration do seu ativo com seu passivo, minimizando riscos de movimentos de taxa de juros.

296
Q

Um gestor acredita que no curto prazo os preços de ações cairão. Neste caso ele diminui a alocação de ações de seu cliente de 20% para 10%. Esta é uma alocação:

a) tática.
b) estratégica.
c) dinâmica.
d) estática.

A

a) tática.

Na alocação tática, tem-se o componente de market timing na carteira, permitindo que se tire proveito de determinadas condições econômicas de curto prazo que são mais favoráveis a uma determinada classe de ativos do que às outras. Já a alocação estratégica é focada nos objetivos de longo prazo.

297
Q

Um investidor compra um contrato de Credit Default Swap. Neste caso, o risco de crédito do título de renda fixa subjascente:

a) Recai sobre o comprador do CDS.
b) Recai sobre o vendedor do CDS.
c) Recai sobre o dono do ativo objeto.
d) É eliminado.

A

b) Recai sobre o vendedor do CDS.

Um investidor preocupado com uma potencial perda relacionada a um evento de crédito sobre um titulo de renda-fixa, pode transferir este risco através de um contrato de CDS. Num CDS o comprador da proteção (dono do ativo) faz pagamentos regulares para um corretor e recebe um pagamento quando um evento de crédito especifico ocorrer.

298
Q

Um investidor toma a decisão de comprar ações de uma empresa verificando seu último resultado. É mais provável que ele apresente o viés denominado:

a) Framing.
b) Hindsight.
c) Ancoragem.
d) Conservadorismo.

A

a) Framing.

Framing é um erro cognitivo que torna um ser humano mais ou menos propenso a tomar risco dependendo da maneira como a informação lhe é apresentada. Pessoas com esse viés não acessam corretamente o risco dos ativos e ficam muito preocupadas com movimentos de curto prazo, como os ultimos resultados apresentados e a maneira como os analistas interpretam as projeções futuras. Hindisight é um erro cognitivo em que o investidor superestima sua capacidade preditiva, lembrando-se mais dos seus acertos do que de seus erros. Não há evidência disso no enunciado. Ancoragem é quando o investidor fica ancorado em estimativas iniciais e não a ajusta quando novas informações surgem. Não é o caso, pois aqui o investidor fez o oposto e ajustou sua expectativa com novas informações. Conservadorismo é quando um investidor segura investimentos por muito tempo por não ajustar sua visão sobre a empresa por teimosia. No enunciado não há evidência de que o investidor tenha feito isso.

299
Q

Em carteiras com aplicações prefixadas com mesma Modified Duration, as estratégias que terão as maiores e menores perdas com uma mudança paralela na curva de juros respectivamente serão:

a) Bullet e Barbell.
b) Bullet e Ladder.
c) Barbell e Bullet.
d) Ladder e Barbell.

A

a) Bullet e Barbell.

Em face das diferentes distribuições de fluxos de caixa, a convexidade se apresenta em ordem decrescente nas estratégias Barbell, Ladder e Bullet. Devido ao seu efeito positivo, quanto menor a convexidade, maior será a perda. Sendo assim, a maior perda será da carteira Bullet e a menor da carteira Barbell.

300
Q

Um investidor costuma investir em um portfólio que seguia o desempenho do Índice, no entanto começou a notar que algumas ações tiveram melhor desempenho que outras. Nesse caso o investidor passará a:

a) replicar o índice.
b) rebalancear a carteira com mais frequência.
c) comprar mais e passar a fazer mais volume.
d) comprar ações que estão mais desvalorizadas na relação P/VPA e vender as mais valorizadas na relação P/VPA.

A

a) replicar o índice.

Tão somente a percepção que ações integrantes de um índice de mercado apresentam melhor desempenho que outras não deve ser determinante para que um investidor que adota uma estratégia passiva reformular sua política de investimentos. Sendo assim, mesmo observando a dispersão de retornos entre as ações integrantes do índice, um investidor passivo tenderá a continuar com a estratégia de replicar o índice.

301
Q

Um fundo de pensão apresenta superávit de 30% nos ativos, sendo que sua rentabilidade foi de 12%, enquanto o objetivo foi de 8%. Apresenta um passivo com duration de 15 anos. Em face deste contexto, o comitê gestor do fundo deve:

a) aumentar a meta atuarial.
b) diminuir o risco do portfólio de investimentos.
c) aumentar o percentual de ativos líquidos.
d) aumentar as contribuições do patrocinador.

A

a) aumentar a meta atuarial.

O objetivo primordial de um plano de pensão é obter retornos com os ativos suficientes a cobrir as despesas com os passivos. O requerimento de retorno, ou meta atuarial, irá depender da tolerância ao risco e restrições do plano. Esta meta deverá ser fixada, no mínimo, na taxa de desconto usada para computar o valor presente dos benefícios a pagar. Se o plano é superavitário e vem obtendo a taxa mínima de desconto, o que é o caso do fundo em tela, é aceitável aumentar a meta atuarial de forma a incrementar ainda mais o superávit e eventualmente permitir menores contribuições do patrocinador.

302
Q

Sobre a Spread Duration, é possível afirmar que:

I. Mede a mudança de preço dos títulos de renda fixa em face de alterações no risco de crédito.

II. Quando aplicada a títulos sem opções embutidas, também considera as mudanças das taxas de juros.

III. Em títulos pós-fixados corporativos, a spread duration e a modified duration são iguais.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I.
b) I e II.
c) III.
d) I, II e III.

A

a) I.

A afirmativa I é correta, pois a Spread Duration mede a mudança de preço nos títulos se somente o spread, devido ao risco de crédito, se alterar. A afirmativa II é incorreta, já que é a Modified Duration, e não a Spread Duration, que mede a mudança nos preços dos títulos sem opções embutidas em face de alterações nas taxas de juros. A afirmativa III é incorreta, pois a Modified Duration de títulos pós-fixados corporativos tende a ser comparativamente menor que a Spread Duration.

303
Q

Em um cenário que as taxas de longo prazo caiam e as taxas de curto prazo subam, o portfólio que geraria o maior ganho para o investidor será o:

a) Barbel.
b) Ladder.
c) Bullet.
d) Estratificado.

A

a) Barbel.

Se a curva de curto prazo subiu e a de longo prazo caiu, se deu bem o investidor que tinha maior concentração de títulos no longo prazo e pouco no curto prazo. Na estratégia Barbel os títulos são comprados em concentração no curto e longo prazos, deixando títulos de médio prazo de fora. Nesse caso a Barbel perderia dinheiro na ponta curta e ganharia na longa, seria na média um bom retorno. Na estratégia Ladder o investidor de um título cria uma estratégia de reinvestimento em etapas, começando pelos títulos mais curtos, que estão prestes a vencer. Como os juros curtos estão baixos, ele não vai conseguir refinanciar sua carteira barato e ter bom retorno, então também não é bom. A estratégia bullet (sem cupons) aloca os vencimentos próximos do prazo do passivo. As alocações são as mais diversas, o objetivo não é ganhar com mudanças na curva de juros, é simplesmente não perder. Estratificação não é uma estratégia de balanceamento de carteira, mas sim uma estratégia de indexação. O melhor retorno viria para estratégia Barbel.

304
Q

Os dados de um plano de benefício definido estão apresentados na tabela abaixo:

Ativos	Valor	Macaulay
CP	20	1 ano
LP	?	5 anos
Ações	?	15 anos
Total	200	-
Passivos	Valor	Macaulay
CP	30	1 ano
LP	170	7 anos
Ações	-	-
Total	200	-
Superavit / Deficit		 zero 

A Política de Investimentos determina a imunização da carteira com os passivos do fundo. A fim de enquadrar o plano à política estabelecida, qual a distribuição por prazos que o gestor mais provavelmente aplicará os $180 MM restantes?

a) $150 MM com prazo de 5 anos e $30 MM com prazo de 15 anos.
b) $81 MM com prazo de 5 anos e $99 MM com prazo de 15 anos.
c) $79 MM com prazo de 5 anos e $101 MM com prazo de 15 anos.
d) $101 MM com prazo de 5 anos e $79 MM com prazo de 15 anos.

A

a) $150 MM com prazo de 5 anos e $30 MM com prazo de 15 anos.

A fim de imunizar a carteira do fundo, devemos igualar as Durations dos Ativos e Passivos. Deve-se considerar no cálculo das respectivas Durations que 10% dos passivos, no caso $20 MM, já se encontram imunizados por títulos do mesmo prazo de um ano. Portanto, a Macaulay Duration dos passivos a ser considerada para definição da carteira é a média ponderada das Macaulay Durations individuais das obrigações do fundo, deduzidas aquelas já imunizadas: [(30-20/200-20)(1)] + [(170/200-20)(7)] = 6,67 anos. A Macaulay Duration dos ativos é a média ponderada das Macaulay Durations individuais dos investimentos em renda fixa do fundo. Para obter o percentual dos ativos a serem destinados a cada prazo, consideramos “X” o percentual de MP e “1 – X” o percentual de LP, desconsiderando os $20 MM de títulos de CP, que já estão imunizando os respectivos passivos: [(X)(5)] + [(1 - X)(15)] = 6,67 anos, 5X + 15 – 15X = 6,67; -10X = -8,33; X = 83,3%. A fim de imunizar a carteira, dos $180 MM disponíveis, o percentual de 83% que o gestor deve aplicar em títulos de MP representa $150 MM, enquanto que os 17% restantes em de títulos de LP representam $30 MM.

305
Q

Uma carteira sobre a fronteira eficiente possui um retorno esperado de 12% e uma volatilidade de 8%. Se a taxa livre de risco é 4% e se a volatilidade aumentar para 10%, o novo retorno esperado será:

a) 14%.
b) 12%.
c) 10%.
d) não é possível calcular com as informações disponibilizadas.

A

d) não é possível calcular com as informações disponibilizadas.

As carteiras que se situam na fronteira eficiente são aquelas combinações de pesos nas classes de ativos que apresentam o menor risco para cada nível de retorno esperado. Quando plotadas em um gráfico, apresentam o formato de uma curva. Ou seja, diferentemente do que ocorre com as carteiras integrantes da CML, não há relação linear entre a carteiras integrantes da fronteira eficiente, o que impossibilita calcular o requerido no enunciado com base nas informações nele disponibilizadas.

306
Q

Sobre as taxas ad valorem pode-se afirmar que:

I. alinham os interesses do gestor e do investidor.
II. são simples e conhecidas de antemão.
III. podem incluir tetos (fee caps) e marca d’água.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) III.

A

c) II.

As afirmativas I e III são incorretas porque são verdadeiras para taxas baseadas no desempenho do gestor e não para taxas ad valorem.

307
Q

Um gestor de Renda variável que considera as visões macroeconômicas para alocar os ativos entre os diferentes setores utiliza o tipo de gestão denominada:

a) Bottom Up
b) Top Down
c) Alocação Estratégica
d) Alocação Tática

A

b) Top Down

O método de análise de ações top-down (de cima para baixo) começa com uma previsão da direção da economia geral e possui as seguintes etapas: 1. Análise da Economia (previsão de influências em âmbito macroeconômico). 2. Identificar indústrias que, devido a sua pesquisa da economia, devem prosperar. Analisar estas indústrias específicas (por exemplo, análise da indústria automobilística). 3. Análise da ação.

308
Q

As estratégias côncavas de rebalanceamento de carteiras:

a) incluem a estratégia CPPI.
b) compra ações conforme seus preços caem.
c) vende ações conforme seus preços caem.
d) mantém os pesos das alocações inalteradas com mudanças no mercado.

A

b) compra ações conforme seus preços caem.

Estratégias côncavas de compra de ações como queda no preço e não têm proteção muito negativa. Estratégias de Constant mix, não CPPI, são exemplos de estratégias côncavas.

309
Q

Acerca de forecasting :

I. Pode-se notar que existe uma alta correlação entre crescimento do PIB e confiança dos empresários de uma país. Portanto, podemos concluir que existe uma relação de causalidade entre confiança de empresários e crescimento do PIB.
II. Para se projetar o desempenho de diferentes classes de ativos em época de crise, é necessário considerar a correlação entre ativos em períodos de crise. A informação condicional é mais importante que a incondicional para projeção de desempenho durante crises.
III. Utilizar a meta de inflação e somar aos juros reais dos títulos de longo prazo atrelados à inflação é uma maneira de ter a taxa de juros nominal de longo prazo de um país. Porém existem outras ferramentas e modelos disponíveis. A escolha do melhor modelo para previsão da taxa de juros nominal é um dos principais problemas de forecasting e é conhecida como risco de modelo.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I e II.

A

b) II e III.

Afirmativa I está incorreta. Correlação não pode ser interpretado como causalidade. Este é um dos principais erros de forecasting. Para que haja causalidade, não pode haver endogeneidade na regressão. Para entender melhor o conceito de endogeneidade, é necessário estudar econometria. Afirmativa II está correta. Em geral em tempos de recessão as correlações entre classes de ativo sobem significativamente. Portanto, o uso da correlação condicional leva a estimativas melhores do desempenho de carteiras durante crises comparado ao uso da correlação incondicional. Afirmativa III está correta. Um dos principais problemas de forecasting são incertezas de modelos e input de dados. Isso também é conhecido como risco de modelo.

310
Q

Após ser feita uma regressão dos resultados de um fundo de ações com o retorno dos índices abaixo, chegou-se no seguinte resultado.

Ret= 0,1 SCG + 0,2 SCV + 0,3 LCG + 0,4 LCV.

Onde SCG é Small Cap Growth, SCV é Small Cap Value, LCG é Large Cap Growth e LCV é Large Cap Value. O coeficiente de determinação R2 foi de 80%. São feitas as seguintes afirmativas sobre essa regressão:

I.A maior parte do retorno vem das ações Growth.
II. As escolhas das ações e o momento das compras são uma das razões do R2 não ser 100%.
III. Ações tidas como Value de grandes empresas respondem por 40% do retorno desse fundo.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) III.

A

b) II e III.

As ações do tipo Growth respondem por 40% do resultado desse fundo, portanto não são a maior parte. O coeficiente de determinação R2 não é 100% pois as escolhas dos papéis, o momento das operações e podem haver até outros fatores que influenciam esse fundo que não estão descritos na equação. LCV tem um coeficiente de 0,4 significando que responde por 40% do resultado segundo a equação.

311
Q

A estratégia de otimização da carteira comparada a replicação de um índice, apresentam um _______ tracking error e um _______ custo de implementação.

a) Menor, maior.
b) Menor, menor.
c) Maior, menor.
d) Maior, maior.

A

c) Maior, menor.

Uma gestão de otimização faz uma implementação um pouco diferente do índice, por isso aumentará a variabilidade de retorno entre esse fundo e o índice de referência. Por não precisar replicar exatamente o índice, o fundo não precisa ter todos os papeis e custos de mantê-los na mesma proporção que o índice e por isso há um custo menor em sua operação.

312
Q

Um gestor de renda fixa segue seu benchmark mas faz algumas mudanças na duration da sua carteira. Em comparação com um ETF de índice esse gestor deve gerar um alpha:

a) maior e um tracking error maior.
b) menor e um tracking error maior.
c) maior e um tracking error menor.
d) menor e um tracking error menor.

A

a) maior e um tracking error maior.

Se o gestor não segue exatamente o benchmark, pois faz mudanças na duration da sua carteira, então certamente ele espera gerar um alpha maior que um fundo passivo como um ETF de índice. A contrapartida será um desvio, ou tracking error, maior em relação a esse benchmark.

313
Q

Sobre a utilização do modelo de Monte Carlo para gestão de ativos são feitas as seguintes afirmativas:

I. Utiliza uma abordagem dinâmica.

II. Pode incorporar efeitos de custos de transações e impostos que são normalmente ignorados em outras abordagens.

III.Pode ser utilizado para precificar opções americanas.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) I, II e III.

A

d) I, II e III.

Todas as afirmativas são corretas. O modelo de Monte Carlo utiliza uma abordagem dinâmica, diferente dos outros modelos que são estáticos, apenas 1 período. Por conta desse comportamento de vários períodos, é um excelente modelo para precificar opções americanas. Conseguimos incorporar todos os custos e impostos nessa simulação.

314
Q

Sobre a otimização de fronteira eficientes são feitas as seguintes afirmativas:

I.Os pesos das classes de ativos podem ser negativos.
II.Ao utilizar essa metodologia acreditamos que o passado vai se repetir no futuro.
III.O gestor diminui o número de ativos possíveis para ter menos trabalho em calcular a correlação entre esses ativos.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) I e III.
c) I e II.
d) II e III.

A

d) II e III.

Os pesos desse subconjunto de ativos que o gestor utiliza para criar essa fronteira eficiente estimada são sempre positivos, não é possível vender uma classe de ativos. A principal desvantagem dessa otimização de carteiras é que não há evidências sobre o retorno, volatilidade e correlação passados permanecerem iguais no futuro. Ao utilizar um subconjunto dos ativos disponíveis, o trabalho de calcular a correlação entre cada uma classe é diminuído bastante.

315
Q

Os fatores considerados em uma alocação estratégica de ativos, além das expectativas do mercado no longo prazo, são:

I. As expectativas do mercado no curto prazo.
II. Os objetivos de retorno e risco do cliente.
III. As restrições do cliente.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

c) II e III.

Na alocação estratégica de ativos leva-se em consideração as expectativas do mercado no longo prazo e o IPS (Política de Investimentos) do cliente, que incluem os objetivos e restrições do cliente.

316
Q

Assinale o efeito mais provável da inclusão do dólar como classe de ativo em uma fronteira eficiente formada apenas por ativos de risco domésticos:

a) deslocamento à esquerda da carteira de variância mínima.
b) redução do incide de Sharpe da carteira de mercado.
c) aumento da inclinação da Linha do Mercado de Capitais (CML).
d) deslocamento à direita da carteira de mercado.

A

a) deslocamento à esquerda da carteira de variância mínima.

Considerando que o dólar tende a apresentar uma baixa correlação com ativos domésticos, o efeito mais provável na fronteira eficiente é um deslocamento à esquerda da carteira de variância mínima, tendo em vista a redução de risco advinda da maior diversificação entre as classes de ativos.

317
Q

Calcule o VaR do portfólio abaixo, considerando que a correlação entre os ativos que o compõe é igual a 0,75:

Ativo Peso VaR
A 40% $6 milhões
B 60% $4 milhões

a) $10 milhões.
b) $9,4 milhões.
c) $4,8 milhões.
d) $3,3 milhões.

A

b) $9,4 milhões.

O Var de um portfólio com dois ativos pode ser calculado através da seguinte fórmula: Var(A+B) = [(Var(A)^2 + Var(B)^2 + 2Var(A)Var(B)corr(A,B)]^0,5 Sendo assim, temos: Var(A+B) = (6^2 + 4^2 + 2640,75)^0,5 Var(A+B) = (36 + 16 + 36)^0,5 = (88)^0,5 = $9,4 milhões. Os pesos não são utilizados no cálculo acima porque já estão implícitos no valor do VaR dos respectivos ativos.

318
Q

Assinale a alternativa que corresponde ao V@R Histórico mensal com 95% de confiança da ação X, considerando o seguinte histograma de frequência relativa dos seus últimos 200 retornos mensais:

O gráfico em barras está no excel

a) 9%.
b) -7%
c) -4%.
d) -3%.

A

b) -7%

Considerando se tratar da frequência relativa, cada barra representa o percentual do número de retornos observados, e não o número de retornos em si. Dessa forma, o V@R Histórico com 95% de confiança, ou 5% de significância, é representado pelo percentual que corresponde ao somatório de 5% das frequências da esquerda para direita. Ou seja, o V@R Histórico é igual a -7%, pois este é o percentual representado pela terceira coluna (2% + 2% + 1% = 5%).

319
Q

Assinale a alternativa que corresponde ao alfa obtido pelo gestor de um fundo, considerando as seguintes informações:

  • Taxa Livre de Risco: 2%
  • Prêmio de Risco de Mercado: 12%
  • Beta: 1,25
  • Retorno observado: 16%

a) -1%.
b) Zero.
c) 1%.
d) 1,5%.

A

a) -1%.

Calcula-se inicialmente o retorno requerido (RR) através do CAPM: RR = TLR + (Beta * Prêmio de Risco de Mercado) RR = 2% + (1,25 * 12%) = 17% Considerando o retorno observado de 16%, o alfa obtido pelo gestor corresponde a: Alfa = Retorno observado – RR Alfa = 16% - 17% = -1%.

320
Q

Assinale a alternativa correta sobre os retornos money-weighted e time-weighted:

a) o retorno money-weighted é a taxa interna de retorno de um portfolio, considerando todas as entradas e saídas de caixa.
b) o retorno money-weighted é calculado considerando vários subperíodos e eliminado o efeito de entradas e saídas de caixa.
c) o retorno time-weighted é a taxa interna de retorno de um portfolio, considerando todas as entradas e saídas de caixa.
d) independente da ponderação, se os subperíodos forem iguais então os resultados time ou money-weighted serão iguais.

A

a) o retorno money-weighted é a taxa interna de retorno de um portfolio, considerando todas as entradas e saídas de caixa.

O retorno time-weighted desconsidera as entradas e saídas de caixa e é calculado o retorno em cada subperíodo. O retorno money-weighted é a taxa interna de retorno e considera os fluxos de entrada e saída.

321
Q

A relação entre inflação e desemprego no curto prazo, representado pela Curva de Phillips, mostra que percentualmente, quando a taxa de inflação:

a) aumenta o desemprego sobe.
b) cai, o desemprego diminui.
c) cai, o desemprego aumenta.
d) aumenta, o desemprego permanece constante.

A

c) cai, o desemprego aumenta.

A curva de Phillips mostra a relação entre as taxas de inflação e de desemprego, indicando uma relação inversa não linear entre elas, no curto prazo.

322
Q

Sobre a carteira de variância mínima global, pode-se afirmar que:

a) possui um retorno esperado menor para o mesmo nível de risco que as carteiras na fronteira eficiente.
b) possui um retorno esperado maior para o mesmo nível de risco que as carteiras na fronteira eficiente.
c) É a carteira com o menor risco situada na fronteira eficiente.
d) É a carteira com o menor risco situada abaixo da fronteira eficiente.

A

c) É a carteira com o menor risco situada na fronteira eficiente.

No gráfico da fronteira eficiente, o eixo horizontal representa o risco total (desvio padrão) e o eixo vertical representa o retorno esperado de carteira. Todas as carteiras abaixo da fronteira eficiente, até aqueles na fronteira de média variância, mas que se encontram abaixo da carteira global de variância mínima (localizada no ponto máximo à esquerda da fronteira eficiente), estão abaixo do ideal.

323
Q

Qual o Alpha gerado por um gestor que a carteira obteve um rendimento de 14% num cenário onde a taxa livre de risco foi 5% e o Beta dessa carteira era de 1,1? Considere que o valor da carteira de mercado nesse cenário foi de 10%.

a) 3,5%.
b) 4%.
c) 10,5%.
d) 14%.

A

a) 3,5%.

O alpha é o retorno em excesso que o gestor conseguiu trazer para a carteira, é o retorno da carteira menos o retorno esperado por uma carteira com esse nível de risco de mercado dado pela equação de CAPM, R­acao = Rf + β * (Rmkt - Rf). No caso temos Racao = 5 + 1,1 * ( 10 - 5 ) = 10,5%. Como o gestor conseguiu um retorno de 14% o retorno em excesso foi de 3,5%.

324
Q

A diversificação, quando for eficiente, irá resultar em:

a) maximização do retorno.
b) eliminação do risco total.
c) minimização do risco sistêmico.
d) minimização do risco não sistêmico.

A

d) minimização do risco não sistêmico.

Risco sistêmico, de mercado ou conjuntural é o risco não diversificável. Consiste no risco que os sistemas econômico, político e social, vistos de forma ampla, impõem ao ativo. Risco não sistêmico ou próprio consiste no risco intrínseco ao ativo e ao subsistema ao qual pertence; é gerado por fatos que atingem diretamente o ativo em estudo ou o setor a que está ligado, não atingindo os demais ativos e seus subsistemas. Por conta disso, é também chamado de risco diversificável e é esse que será reduzido, no caso de uma diversificação eficiente.

325
Q

Analise as seguintes afirmativas em relação aos modelos CAPM e APT

I. O modelo APT é de apenas uma variável.
II. No modelo CAPM os investidores são avessos a perdas.
III. As arbitragens não existem segundo o APT pois são exploradas pelos investidores.
IV. No modelo APT os riscos não-sistêmicos podem ser todos diversificados.

Com base nestes dados, está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II, III e IV.
c) II e III.
d) III e IV.

A

d) III e IV.

A afirmativa I está errada pois o modelo de APT não é um modelo de apenas uma variável. A afirmativa II está errada pois no modelo CAPM os investidores são avessos ao risco, o que é diferente de avessos a perdas. As afirmativas III e IV são corretas.

326
Q

Se um investidor deseja ter exposição ao risco de mercado β beta e também a um retorno excedente α alpha em sua carteira ele deve investir em quais dos seguintes ativos?

a) Ações da Petrobrás e LFTs.
b) Fundo long-short e ETF de Ibovespa.
c) ETF de Ibovespa e Ações da Petrobrás.
d) LFTs e ETF de Ibovespa.

A

b) Fundo long-short e ETF de Ibovespa.

Se o investidor deseja diferenciar o retorno de alpha e beta ele não consegue isso com LFTs ou ações da Petrobrás sozinhos, pois ambos estão sujeitos ao retorno do mercado (beta). Dentre as alternativas a única que conseguimos eliminar o risco de beta é com o fundo de Long-Short, nele o investidor tem a possibilidade de eliminar o risco sistemático do mercado e com o ETF de Ibovespa ele tem acesso a esse risco. Com essa estratégia ele consegue separar bem os rendimentos de alpha e beta.

327
Q

Dois investidores A e B são avessos à perda e fizeram compras da mesma ação XYZ. A pagou R$ 50 pelo papel e B pagou R$70, de acordo com seu comportamento qual atitude cada um vai tomar dado que XYZ está sendo cotada a R$ 60?

a) Manter e manter.
b) Vender e vender.
c) Vender e manter.
d) Manter e vender.

A

c) Vender e manter.

Investidores avessos a perda não vendem os ativos que estão trazendo prejuízo para suas carteiras e quando os investimentos geram lucros, mesmo que pequenos, eles vendem quase que imediatamente. Por essa razão A vai vender a ação e B vai manter o ativo até que ele gere um lucro pequeno.

328
Q

Analise as seguintes características em relação aos vieses comportamentais

I. Alta rotação da carteira.
II. Análises superficiais.

Essas características se referem ao viés denominado:

a) ancoragem.
b) ilusão de controle.
c) conservadorismo.
d) representatividade.

A

d) representatividade.

O viés de representatividade faz com que o indivíduo faça análises superficiais baseie suas decisões em padrões pré-estabelecidos além de girar muito a carteira, pois a toda hora o investidor tem a impressão de saber exatamente qual a melhor carteira e está sempre fazendo operações para chegar a essa carteira. O viés de ancoragem está ligado a um valor pré-estabelecido que prende a atenção do investidor e não tem relação com giro de carteira. A ilusão de controle não fala nada de análise superficiais e o conservadorismo não tem um giro constante da carteira, há uma manutenção.

329
Q

Dado uma taxa livre de risco constante, se o retorno esperado por um investidor e o retorno da carteira de mercado aumentarem, o que deve acontecer, respectivamente, com a reta SML?

a) Inclinar e permanecer inalterada.
b) Permanecer inalterada e inclinar.
c) Permanecer inalterada e permanecer inalterada.
d) Inclinar e inclinar.

A

b) Permanecer inalterada e inclinar.

O retorno esperado por um investidor não tem relação nenhuma com o retorno da ação dado pelo modelo CAPM que é representado pela SML. Por isso se o retorno esperado pelo investidor se modificar não acontece nada com a SML. Se o retorno de mercado aumentar com a taxa livre de risco constante, a reta SML vai aumentar sua inclinação ascendente, pois para cada valor de Beta, o valor do retorno requerido vai ser maior na quantidade Rmkt final - Rmkt inicial.

330
Q

Analisando o gráfico a seguir, pode-se afirmar que o investidor que obteve tais retornos apresentou com mais intensidade o viés de comportamento conhecido por:

a) Excesso de confiança.
b) Representatividade.
c) Aversão a perdas.
d) Ancoragem.

A

a) Excesso de confiança.

Pelo gráfico, podemos concluir que o investidor provavelmente fez inúmeras transações para superar o Ibovespa, uma vez que o rendimento líquido, isto é, já descontado dos elevados gastos de transação incorridos, ficou abaixo do Ibovespa, muito embora o ganho bruto tenha superado esse índice. Os demais vieses não podem ser claramente identificados somente a partir do gráfico.

331
Q

Um plano de pensão de Benefício Definido está deficitário em suas obrigações, nesse caso o fundo deve investir em que classe de ativos?

a) Ativos com baixo grau de risco de crédito e de mercado e alta liquidez.
b) Ativos com alto grau de risco de crédito e de mercado e baixa liquidez.
c) Ativos com alto grau de risco de crédito e de mercado e alta liquidez.
d) Ativos com baixo grau de risco de crédito e de mercado e baixa liquidez.

A

a) Ativos com baixo grau de risco de crédito e de mercado e alta liquidez.

Se o fundo está deficitário podemos erroneamente pensar que ele deveria ter uma gestão mais ativa e correr mais riscos para eliminar esse déficit. Essa seria uma estratégia errada, se o fundo está deficitário não é correndo riscos de crédito ou mercado que ele vai zerar o gap. Um fundo com déficit deve ter mais cuidado com os riscos que um fundo superavitário.

332
Q

Qual dos seguintes fatores é consistente com uma alta tolerância de risco para um fundo de benefício definido?

a) A empresa não apresenta lucros consistentemente.
b) O plano tem um surplus.
c) A empresa tem lucro operacional volátil.
d) O plano é deficitário.

A

b) O plano tem um surplus.

Os planos de pensão com surplus podem ser mais tolerantes ao risco, com as demais variáveis constantes, porque o excedente é uma proteção contra flutuações de curto prazo nos retornos. As outras opções são consistentes com uma menor tolerância ao risco.

333
Q

Ao criar uma política de investimento para um investidor pessoa física deve-se levar em consideração principalmente os seguintes fatores:

I. Objetivos secundários de retorno.
II. Retorno esperado pelo mercado de uma ação.
III. Forma de acumulação de riqueza.
IV. Expectativas do gestor sobre o retorno dos ativos no longo prazo.

Está correto apenas o expresso em:

a) I e II.
b) II, III e IV.
c) II e III.
d) I, III e IV.

A

d) I, III e IV.

Ao fazer uma política de investimento para uma pessoa física, os objetivos secundários de retorno só serão atingidos se o mercado permitir, mas o gestor deve leva-los em consideração. A expectativa de mercado para uma ação específica não é levada em conta. O longo prazo é fundamental para montar a carteira de ativos, assim como a forma que o cliente acumulou a riqueza. Esta informação faz com que o gestor melhor conheça o perfil comportamental do cliente, que afeta o seu objetivo de risco.

334
Q

O planejamento, a execução e o feedback são as três principais fases do processo de gestão de portfólios. Qual das seguintes ações não é abrangida pela fase de planejamento?

a) Escolha de um benchmark.
b) Avaliação de potenciais investimentos.
c) Verificação das necessidades do investidor.
d) Preparação da política de investimentos.

A

b) Avaliação de potenciais investimentos.

A fase de planejamento inclui a verificação das necessidades do investidor, a preparação da política de investimentos e a escolha de um benchmark. A avaliação de investimentos é abrangida pela fase de execução.

335
Q

Pouco antes de implementar a alocação estratégica de ativos para um cliente, um fato ocorreu no mercado financeiro e fez com que todas as expectativas de longo prazo dos ativos modificassem consideravelmente. Nesse cenário, um gestor pode realizar a seguinte ação:

a) modificar a carteira do cliente sem avisá-lo pois como gestor ele tem essa prerrogativa.
b) fazer uma alocação tática apenas com base nas novas expectativas.
c) manter a alocação uma vez que essas modificações não são suficientes para modificar a carteira.
d) modificar a carteira do cliente após uma nova conversa com o mesmo sobre os objetivos de risco e retorno.

A

d) modificar a carteira do cliente após uma nova conversa com o mesmo sobre os objetivos de risco e retorno.

Se o fato foi relevante o suficiente para modificar as expectativas de longo prazo sobre vários ativos e o gestor ainda não fez a alocação do cliente ele não pode modificá-la. Se as expectativas de longo prazo modificaram não é uma alocação tática que vai resultar em melhores resultados e ignorá-las não é uma opção correta. O melhor a fazer é reavaliar os objetivos de risco e retorno com base nessas novas expectativas e modificar a alocação com base nesse novo cenário.

336
Q

Um investidor acumulou R$ 1.000.000 e deseja utilizar esse dinheiro para se aposentar. Quantos anos aproximadamente ele pode usufruir desse dinheiro se suas necessidades anuais são de R$ 150.000 e temos um cenário onde a taxa de juros das aplicações vale 12,5%a.a, e a inflação 6,5%a.a?

a) 9 anos.
b) 10 anos.
c) 11 anos.
d) 12 anos.

A

a) 9 anos.

Como a taxa de juros nominal é de 12,5%a.a e a inflação é de 6,5%a.a temos que a taxa de juros reais é de 1,125/1,065 = 5,63% que é a taxa de juros que vamos utilizar; i = 5,63; PMT = -150.000; FV = 0 e PV = 1.000.000, na calculadora temos que n = 9.

337
Q

Sobre o método Econometria, utilizado por analistas para determinar as expectativas do mercado de capitais, pode-se afirmar que:

a) São classificados como antecedentes, coincidentes e defasados.
b) Utilizam regressões quadráticas ordinárias com maior frequência em relação aos outros métodos.
c) São disponibilizados por governos, organizações internacionais e privadas.
d) Consiste em uma lista de perguntas que deve indicar o crescimento futuro da economia.

A

b) Utilizam regressões quadráticas ordinárias com maior frequência em relação aos outros métodos.

As alternativas A e C são características dos indicadores econômicos, enquanto a alternativa D se refere ao método Check list, outras abordagens utilizadas pelos analistas para prever as expectativas do mercado de capitais

338
Q

Um investidor deseja auferir renda anual perpétua de R$ 50.400 a partir exclusivamente de uma carteira de investimentos, avaliada em R$ 2.000.000. Se ele tem a opção aplicar em ativos livres de risco, com rentabilidade esperada de 1% ao ano, e ativos com risco, que embutem prêmio de risco de 2%, dentre as opções abaixo, a carteira mais adequada a esse investidor, para atingir o objetivo de rentabilidade seria composta por

a) 25% com risco e 75% livre de risco.
b) 50% com risco e 50% livre de risco.
c) 60% com risco e 40% livre de risco.
d) 75% com risco e 25% livre de risco.

A

d) 75% com risco e 25% livre de risco.

O objetivo de rentabilidade da carteira deverá ser de: R$ 50.400 (renda anual perpétua necessária) / R$ 2.000.000 (valor da carteira) = 2,52% ao ano. Como os ativos com risco embutem prêmio pelo risco de 2% sobre ativos livres de risco, o retorno esperado desses ativos seria de [(1 + 0,01) x (1 + 0,02) - 1] x 100 = 3,02% Com base nesse resultado, dentre as opções apresentadas, combinar 25% de ativos livres de risco (retorno esperado na carteira = 0,25%) com 75% de ativos com risco (retorno esperado na carteira = 2,265%) resultaria numa carteira com rentabilidade esperada de 2,52% ao ano, condizente com o objetivo de rentabilidade do cliente.

339
Q

Um fundo que tem R$ 100MM em ativos e tem um piso de R$ 85MM, utiliza o método CPPI de rebalanceamento com um multiplicador de 5. Caso tem uma queda de 5% em ações qual será a operação feita para manter a proporção CPPI?

a) Comprar R$ 15MM em ações.
b) Comprar R$ 25MM em ações.
c) Vender R$ 15MM em ações.
d) Vender R$ 25MM em ações.

A

c) Vender R$ 15MM em ações.

Se o fundo utiliza o CPPI ele segue a fórmula M * (TAtivos - Piso), 5 * (100 - 85), 75% ações e 25% caixa. Se o mercado caiu 5% então o valor investido em ações ficou R$ 71,25 MM. Como o fundo utiliza o CPPI temos 5 * (96,25 - 85) = R$ 56,25 então para atingir esse nível o fundo tem que vender R$ 15MM em ações.

340
Q

Um investidor, que por um longo tempo adotou uma estratégia buy and hold para a sua carteira, recentemente decidiu mudar de estratégia por perceber que poderia obter retornos acima do Ibovespa em um cenário de grande volatilidade. Pode-se esperar que esse investidor provavelmente adote:

a) Análise fundamentalista para compra e venda de ativos.
b) A estratégia Constant Mix, em que venderá ações se os preços subirem.
c) A estratégia Constant Mix, em que comprará ações se os preços subirem.
d) A estratégia CPPI, em que manterá uma quantidade fixa de ações.

A

b) A estratégia Constant Mix, em que venderá ações se os preços subirem.

Na estratégia Constant Mix, com o aumento do preço das ações, a proporção de ações para o total de ativos aumenta, então ações devem ser vendidas. Por sua vez, com o declínio do preço de ações, a proporção de ações para o total de ativos diminui, então ações devem ser compradas. Na estratégia CPPI o investidor define a proporção de investimento em ações, mas não uma quantia fixa de ações. Na estratégia buy-and-hold, o investidor foca no longo prazo e, geralmente faz análise fundamentalista antes de escolher os ativos no qual investirá. A questão informa que este investidor deseja mudar de estratégia, portanto descarta-se esta opção.

341
Q

Dados os gráficos abaixo, A, B e C, seus respectivos métodos de rebalanceamento são denominados:

Gráfico no excel:

a) Buy and hold, Constant Mix e CPPI
b) Constant Mix, CPPI e Buy and hold
c) Buy and hold, CPPI e Constant Mix
d) Constant Mix, Buy and hold CPPI

A

a) Buy and hold, Constant Mix e CPPI

Buy and hold é uma estratégia linear, correspondente à alternativa A. Constant mix é uma estratégia côncava, correspondente à alternativa B. CPPI é uma estratégia convexa, correspondente à alternativa C

342
Q

Após uma alta nos mercados, um gestor acredita que uma forte correção no preço das ações está próxima e reduz o peso da renda variável para 30%, mantendo seu objetivo de longo prazo em 35%. Tal atitude é condizente com:

a) alocação tática de ativos.
b) alocação estratégica de ativos.
c) rebalanceamento da carteira
d) asset-liability management - ALM.

A

a) alocação tática de ativos.

A Alocação Tática de Ativos condiz com a prática de se desviar dos objetivos de composição de longo prazo a fim de obter vantagens de curto prazo com determinados ativos. A Alocação Estratégica de Ativos é a determinação de objetivos em percentuais para composição de um portfólio. O Rebalanceamento é o ajuste periódico da carteira em direção aos objetivos de alocação. A ALM é determinada levando-se em consideração a composição dos passivos do investidor.

343
Q

É possível afirmar sobre o método de alocação de ativos denominado Otimização de Média Variância - OMV:

a) A qualidade dos dados de entrada da OMV não depende de inferência do analista, pois o método utiliza retornos, variâncias e covariâncias observados durante o período da análise.
b) Os portfólios plotados sobre a fronteira eficiente apresentam o maior nível de retorno para dado nível de risco e o mesmo Índice de Sharpe
c) A OMV é uma abordagem de único período, pois não leva em conta os efeitos decorrentes do rebalanceamento do portfólio.
d) A OMV é indicada para a Asset Liability Management – ALM, pois considera que investidores podem criar portfólios como fonte de recursos para pagamento de dívidas.

A

c) A OMV é uma abordagem de único período, pois não leva em conta os efeitos decorrentes do rebalanceamento do portfólio.

A OMV é uma abordagem de único período, pois não leva em conta, dentre outros aspectos, os custos e benefícios decorrentes do rebalanceamento do portfólio quando as condições de mercado mudam. A alternativa “a” é incorreta, pois a OMV utiliza retornos esperados, o que depende da inferência direta do analista. A alternativa “b” é incorreta porque os respectivos Índices de Sharpe – IS dos portfólios plotados na fronteira eficiente variam, já que o IS é o coeficiente de angulação da reta que tangencia a fronteira eficiente a partir da taxa livre de risco. Ou seja, como a fronteira eficiente é uma curva, os portfolios nela contidos apresentam diferentes coeficientes de angulação, ou seja, diferentes IS. A alternativa “d” é incorreta, pois a OMV não leva em consideração que investidores podem construir portfólios com a finalidade de gerar recursos para o pagamento de dívidas, o que a torna pouco recomendada para uma abordagem de gestão que utiliza a Asset Liability Management – ALM.

344
Q

Um gestor trabalha para uma seguradora. Ele nota que a curva da taxa de juros está se tornando mais díngreme. As taxas de juros de curto prazo têm caído, enquanto as taxas de longo prazo têm subido. Além disso, a bolsa parece estar em uma fase de alta que durará pelos próximos anos. Ele compilou os dados abaixo sobre as carteiras da seguradora:

-	Ano Anterior	Final Ano Corrente
Ativo Total	320	380
Duration Superavit	6 anos	7 anos
Passivos	280	320
Duration Passivos	5 anos	4 anos

A mudança relativa nas durations do superávit e passivos da seguradora é um sinal:

a) negativo, porque significa que a seguradora não está se beneficiando das alterações da curva de juros e do mercado acionário.
b) negativo, porque o risco aumentou.
c) positivo, porque significa que a empresa está se beneficiando com as alterações da curva de juros e do mercado acionário.
d) positivo, porque o risco diminuiu.

A

b) negativo, porque o risco aumentou.

O objetivo da seguradora deve ser o de igualar as durations do superávit e passivos. A divergência maior das durations significa que seguradora tem maior risco de taxa de juros.

345
Q

A figura abaixo mostra o formato da curva de juros atual, bem como o cenário para o próximo ano, projetado pela área de análises de uma empresa de Asset Management:

Figura no excel

Caso tal cenário se concretize, qual das seguintes carteiras mais provavelmente apresentará a melhor performance no horizonte da previsão?

Carteira	T-Bills	T-Bonds	T-Notes
A	20%	30%	50%
B	30%	30%	40%
C	10%	40%	50%
D	20%	40%	40%

a) A
b) B
c) C
d) D

A

b) B

Em um cenário de stepping, ou seja, de alargamento ascendente da curva, quanto menor a duration média da carteira, melhor será sua performance quando comparada às demais. Considerando a propriedade de que quanto maior o prazo do título, maior sua duration, pode-se concluir que a carteira que mais provavelmente apresentará a melhor performance será a B, pois é a que tem a menor participação dos títulos de maior prazo, nesta ordem: menor composição de T-Bonds, que têm vencimentos superiores a dez até trinta anos e, na sequência, menor composição de T-Notes, cujos vencimentos variam de dois a dez anos. Os T-Bills têm vencimentos de até um ano.

*T-Bills até 1 anos
T-Notes 2 a 10 anos
T-Bonds 10 a 30 anos

346
Q

Uma carteira socialmente responsável tende a evitar:

a) indústrias básicas e ações de tecnologia.
b) indústrias básicas e ações de energia.
c) ações no setor financeiro e de energia.
d) ações no setor de tecnologia e energia.

A

b) indústrias básicas e ações de energia.

Carteiras socialmente responsáveis geralmente evitam as indústrias básicas e as ações de energia, que tendem a ser ações value. Isso explica a tendência a investir em ações growth em carteiras socialmente responsáveis.

347
Q

Analise as seguintes afirmativas.

I. Necessitamos estimar os retornos esperados.
II. Utilizamos um índice global ponderado pela capitalização.
III. O analista não pode fazer ajustes com os dados obtidos pelo índice global.
IV. Esse processo gera carteiras mais diversificadas que processos de média variância.

Com base nestes dados, em relação ao modelo de Black Litterman está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II, III e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.

A

c) II e IV.

No processo de Black Litterman o analista utiliza como base um índice global de mercado ponderado pela capitalização. A partir desses dados, o analista tem a oportunidade de fazer ajustes com base em suas expectativas. Em relação a modelos de média variância, onde o analista tem que fazer previsões acerca de retorno e correlações, que por esse motivo podem ser mais concentrados o modelo de Litterman é mais diversificado pois utiliza como base um índice global.

348
Q

A tabela abaixo mostra a análise de estilo baseada em retornos do fundo XYZ. A primeira coluna mostra os índices (benchmarks) contra o qual a carteira foi regredida. A segunda coluna mostra os pesos que cada gestor tem em cada categoria. Estes são os coeficientes da análise de regressão.

Categoria de Estilo	Peso Fundo XYZ
Large-cap growth	40,0%
Large-cap value	20,0%
Mid-cap growth	20,0%
Mid-cap value	0,0%
Small-cap growth	5,0%
Small-cap value	10,0%
Tít. Pub. (1 -10a)	0,0%
Tít. Pub. (10+a)	0,0%
Tít. Corp.	1,3%
Tít. Pub. > 1a	0,5%
Ações Estrang.	3,2%
Total	100,0%

Com base nesta tabela podemos afirmar que o fundo XYZ é melhor denominado como:

a) small-cap growth.
b) small-cap value.
c) large-cap value.
d) large-cap growth.

A

d) large-cap growth.

A exposição principal do fundo XYZ é a large-cap growth (40%) e alguma exposição a large-cap value (20%).

349
Q

Analise as seguintes afirmativas em relação aos estilos de gestão de carteiras de renda variável.

I. Growth Stocks normalmente têm seus múltiplos de P/L muito altos.
II. Value Stocks normalmente têm seus múltiplos de P/L muito altos.
III. Value Stocks são ações de pessoas contrárias, segundo as finanças comportamentais.

Com base nestes dados, está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II, III.
c) I e III.
d) I, II e III.

A

c) I e III.

A afirmativa II está errada pois gestores Value procuram ações com seu valor baixo em comparação aos lucros por exemplo resultando em um P/L baixo. Por acreditar que os preços que estão agora mais baixos e vão crescer os gestores Value são vistos como contrários uma vez que acreditam em um retorno a uma média.

350
Q

A mudança no estilo de gestão acarreta quais principais problemas?

a) Aumento dos custos com corretagem e falta de conhecimento do gestor sobre o novo estilo.
b) Aumento dos custos com corretagem e exposição diferente da requerida pelo investidor.
c) Mudança no benchmark a ser utilizado e falta de conhecimento do gestor sobre o novo estilo.
d) Falta de conhecimento do gestor sobre o novo estilo e exposição diferente da requerida pelo investidor.

A

d) Falta de conhecimento do gestor sobre o novo estilo e exposição diferente da requerida pelo investidor.

Quando um gestor muda de estilo o maior problema que isso acarreta é para o investidor. Ele não colocou seu dinheiro para ser gerido da maneira que o gestor fez ao mudar seu estilo, e o próprio gestor não tem o conhecimento necessário para realizar gestão nesse novo estilo.

351
Q

Observa-se nas operações de Equity Swap:

I. A negociação de um fluxo de caixa baseado em ações ou índices de ações por outro necessariamente baseado em renda fixa.
II. A troca de fluxos baseados em índices de ações, mas não baseados em uma única ação.
III. Atrativos decorrentes de diversificação e benefícios fiscais.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I.
b) III.
c) I e III.
d) I, II e III.

A

b) III.

Equity Swap é uma troca de fluxos futuros entre duas partes, que permite diversificar seus rendimentos por um período específico de tempo, enquanto mantém seu portfólio original. Uma das pontas pode ser a performance de um índice ou de uma única ação, enquanto que a outra ponta pode ser baseada em outra ação ou índice de ações, assim como em renda fixa prefixada ou pós-fixada (pode ser, mas não precisa ser RF). Além de benefícios fiscais e de diversificação, operações de Equity Swap permitem hedge para ativos ou posições em aberto em portfólios administrados por grandes instituições.

352
Q

A utilização da estratégia de Asset Liability Management na construção de uma carteira é mais utilizada na gestão de ativos de:

I. uma seguradora.
II. um plano de pensão contribuição definida.
III. uma tesouraria de um banco.
IV. uma carteira de pessoa física.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I, II e III
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e III.

A

d) I e III.

ALM é uma estratégia geralmente utilizada em carteiras institucionais. No plano de contribuição definida, o empregado é quem toma as decisões de investimento da carteira e portanto é similar a uma carteira de pessoa física. As alternativas corretas são as I e III apenas.

353
Q

A extensão do cash flow matching para vários passivos é obtida por:

a) selecionar um título cujo principal mais o cupom final sejam iguais ao último passivo, em seguida, selecionar um título cujo principal mais o cupom final sejam iguais do penúltimo passivo, e assim por diante até que todos os passivos sejam cobertos.
b) a compra e venda de títulos de forma a igualar os fluxos de caixa necessário para fazer frente aos passivos.
c) selecionar os títulos com os valores presentes igual ao valor presente do fluxo dos passivos e com a mesma maturidade.
d) a compra de títulos de forma a igualar os fluxos de caixa de uma corrente de passivos.

A

a) selecionar um título cujo principal mais o cupom final sejam iguais ao último passivo, em seguida, selecionar um título cujo principal mais o cupom final sejam iguais do penúltimo passivo, e assim por diante até que todos os passivos sejam cobertos.

O primeiro título corresponde ao último passivo, os elementos restantes do fluxo de passivos são reduzidos dos pagamentos de cupom deste título, e um outro título é escolhido para o penúltimo passivo, ajustado para eventuais pagamentos de cupom do primeiro título selecionado. Este processo continua até que todos os passivos sejam acompanhados pelos pagamentos dos títulos selecionados para a carteira.

354
Q

Analise as seguintes afirmativas.

I. Uma carteira com vários vencimentos é mais fácil de ser imunizada que uma carteira de apenas um vencimento.
II. Uma carteira de um vencimento pode ser imunizada e não precisar de rebalanceamento.
III. Uma carteira com um vencimento é melhor imunizada com dois títulos, um de vencimento antes e outro depois do passivo que apenas um vencimento na mesma data do passivo.
IV. É preferível imunizar uma carteira de 5 anos com dois títulos de 4 e 6 anos que 1 e 9 anos.

Com base nestes dados, está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II, III e IV.
c) II e IV.
d) III e IV.

A

c) II e IV.

Se uma estrutura de passivos contém apenas um vencimento é mais fácil imunizá-la que uma carteira com vários vencimentos. Para imunizar um vencimento a melhor maneira é utilizar títulos que tenham a mesma maturity que o passivo, se isso não for possível o melhor a fazer é concentrar os ativos o mais próximo desta data.

355
Q

Se a duration de uma carteira é maior que a duration do passivo a ser imunizado essa carteira corre que tipo de risco e o que aconteceria com ela caso houvesse um steepening na curva de juros?

a) Reinvestimento e perda de dinheiro.
b) Reinvestimento e ganho de dinheiro.
c) Preço e perda de dinheiro.
d) Preço e ganho de dinheiro.

A

c) Preço e perda de dinheiro.

No caso da duration da carteira ser maior que a duration do passivo o gestor está correndo risco de preço pois tem uma carteira com maior variação de valor por variação das taxas de juros. Caso ocorra um steepening na curva de juros isso significa que as taxas de juros de longo prazo vão subir mais que as taxas de juros de curto prazo e isso causaria uma perda de dinheiro.

356
Q

Para imunizar uma carteira com passivos distribuídos uniformemente em vários vencimentos da curva de juros a melhor estratégia de imunização é:

a) Barbell.
b) Ladder.
c) Bullet.
d) Depende do nível das taxas de juros.

A

b) Ladder.

Se precisamos imunizar uma carteira com vários passivos ao longo da curva de juros a melhor maneira é ter vários ativos ao longo dessa curva. Para imunizar passivos concentrados na parte curta e longa da curva a estratégia Barbell é a melhor saída e quando há concentração de passivos a estratégia a ser usada é a Bullet.

357
Q

Analise as seguintes afirmativas.

I. Ativos e passivos tem os mesmos valores presentes.
II. Ativos e passivos tem a mesma duration agregada.
III. Os ativos tenham uma amplitude maior que os passivos.
IV. As condições acima asseguram imunização para qualquer movimento de curva de juros.

Com base nestes dados, em relação a imunização de carteiras está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II, III e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.

A

d) I, II e III.

Para imunizar uma carteira contra pequenas variações paralelas da curva de juros é necessário que o valor presente dos ativos seja igual ao valor presente dos passivos, eles possuam a mesma duration (prazo médio dos vencimentos da carteira) e os ativos devem ter uma amplitude maior que os passivos para gerar dinheiro suficiente para as obrigações. Essas condições não são suficientes para imunizar uma carteira contra um movimento rotacional da curva.

358
Q

É uma vantagem menos provável de se usar um ETF em vez de um contrato de futuros na implementação da estratégia long-short neutra:

a) ETFs podem ser mais convenientes.
b) ETFs podem ser mais eficazes.
c) os ETFs são menos sujeitos a regulação.
d) ETFs são tão líquidos quanto contratos futuros.

A

c) os ETFs são menos sujeitos a regulação.

Tanto os ETFs quanto o mercado futuro são regulamentados e líquidos. ETFs podem ser mais eficazes e convenientes do que os contratos futuros.

359
Q

Os seguintes métodos podem ser usados para comercializar ETFs americanos:

I. Investidores podem comprar ou compensar cotas de ETF em blocos mínimos de 100 cotas.
II. Investidores podem comercializar ETFs num mercado secundário usando um corretor.
III. ETFs podem ser comprados com uso de margem e podem ser vendidos a descoberto.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.

A

d) II e III.

A frase I está incorreta porque os investidores podem comprar 1 cota de ETFs americanos se desejarem. O limite mínimo para transferência “in-kind” é de 25 mil cotas. As outras afirmativas estão corretas.

360
Q

Dado um potencial de receita bruta com aluguel no valor de R$ 120.000 e uma taxa de vacância de 7%, qual o valor aproximado de um imóvel com taxas de manutenção de R$ 17.000 e impostos de R$ 9.000 se a taxa de capitalização para imóveis parecidos na mesma região vale 15%?

a) R$ 570.000.
b) R$ 626.000.
c) R$ 630.000.
d) R$ 744.000.

A

a) R$ 570.000.

Para o cálculo do valor de um imóvel utilizando o NOI precisamos saber qual o fluxo de caixa esperado e dividir por uma taxa de capitalização que pode ser calculada de várias maneiras, nesse caso vamos utilizar a taxa dada pelo exercício pois se trata de um imóvel com características parecidas. NOI = 120.000 - 120.000 * 7% - 17.000 - 9.000 = 85.600 e Valor = NOI / cap rate = 85.600 / 15% = 570.666.

361
Q

Em qual dos seguintes ativos imobiliários seu proprietário não incorre em risco de alavancagem?

a) Comercial Mortgage-Backed Securities - CMBS
b) Aquisição de Imóveis Comerciais
c) Real Estate Investment Trust - REIT
d) Fundos de Investimentos Imobiliários - FII

A

d) Fundos de Investimentos Imobiliários - FII

No modelo brasileiro de fundo imobiliário, os FIIs, não se permite a alavancagem, isto, é, não são tomados mais recursos emprestados para investir. Já na regulamentação do seu congênere americano, os REITs, não consta tal restrição. A alavancagem é prática bastante comum na gestão dos CMBS e nas aquisições de imóveis comerciais para arrendamento.

362
Q

Analise as seguintes afirmativas em relação a Tracking Error.

I. O tracking error é maior para fundos passivos.
II. O tracking error é menor para fundos passivos.
III. Quanto menor a volatilidade do benchmark, mais fácil minimizar o tracking error.
IV. Quanto maior a volatilidade do benchmark, mais fácil minimizar o tracking error.

Com base nestes dados, está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III
b) II e IV
c) II e III
d) I e IV

A

c) II e III

Tracking Error é medido pelo desvio padrão das diferenças entre o retorno de um fundo e seu benchmark. Em se tratando de fundos passivos eles têm um Tracking menor que fundos ativos e quando o benchmark é volátil fica mais difícil de minimizar o Tracking Error

363
Q

Uma carteira de investimentos tem no começo do mês um saldo de R$ 88.200.000 e recebe um aporte no nono dia útil de R$ 1.800.000. Qual será o montante no final do mês se considerarmos que o MWR foi de 2,5%a.m.? (Considere um mês de 21 dias)

a) R$ 92.222.578.
b) R$ 92.230.578.
c) R$ 92.240.578.
d) R$ 92.249.578.

A

b) R$ 92.230.578.

O MWR é o valor do retorno ponderado pelo dinheiro, ou seja, é a taxa interna de retorno. Segundo o MWR o VPentradas = VPsaídas e com essa equação resolvemos essa questão. 88.200.000 + 1.800.000/(1+2,5%)^9/21 = Vfinal / (1 + 2,5%). Resolvendo temos que Vfinal = 89.981.051*(1+2,5%). Vfinal = 92.230.578.

364
Q

Qual o melhor índice se desejarmos comparar o Retorno e Risco de uma carteira com um índice de mercado?

a) Alpha.
b) Beta.
c) Treynor.
d) Information Ratio.

A

d) Information Ratio.

Alpha é o retorno em excesso de uma carteira em relação a uma carteira de mesmo risco sistemático. Beta é a medida de risco sistemático de uma carteira. Treynor é a diferença entre o retorno de uma carteira e o ativo livre de risco divididos pelo Beta da carteira e portanto não tem relação com um índice de mercado ou benchmark. Information Ratio mede a diferença entre os retornos de uma carteira e de um benchmark divididos pelo tracking error (desvio padrão da diferença entre o retorno da carteira e o benchmark) IR =(Rcarteira - Rbench)/ Strack.

365
Q

Um investidor possui uma carteira que ganhou 12% durante o ano atual, com um beta de 1.3 e desvio padrão de 14%. Durante este ano a taxa de retorno do mercado foi de 9% e a taxa livre de risco 5%.

I. O Índice Treynor para o mercado é 0.04.
II. O Índice Treynor para a carteira do investidor é 0.50.
III. A carteira do investidor superou o desempenho do mercado com base do retorno ajustado ao risco.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) I. e III.
d) I, II e III.

A

c) I. e III.

Treynor = retorno da carteira - taxa livre de risco / beta. Mercado: Treynor = (0,09 - 0,05) / 1,0 = 0.04000 (afirmativa I é verdadeira). Investidor: Treynor = (0,12 - 0,05) / 1,3 = 0.05385 (afirmativa II é falsa). O Índice é maior para a carteira do Investidor do que o mercado, assim sendo a afirmativa III é verdadeira.

366
Q

Um projeto tem 20% de chances de existir num horizonte de 10 anos. Se o valor inicial foi de R$ 900.000, qual deverá ser seu valor mínimo em 10 anos para que seja viável economicamente em um ambiente de 20% de taxa de juros para projetos similares?

a) R$ 5.572.562.
b) R$ 27.862.813.
c) R$ 22.290.251.
d) R$ 6.965.702.

A

b) R$ 27.862.813.

Se o projeto custa hoje 900.000 em um ambiente de 20% de juros para similares e tem 10 anos de prazo, então VP = -900.000; i = 20; n = 10; PMT = 0 calculando VF = 5.572.562. Como existe apenas 20% de chance desse projeto existir então 5.572.562 = 80% * 0 + 20% * Valor final, com isso temos que o valor mínimo do projeto para ser economicamente viável são os R$ 27.862.813.

367
Q

Um analista faz os seguintes comentários sobre a V@R obtido através do método Monte Carlo:

I - É calculada, a partir do retorno e desvio padrão gerados por software, da mesma forma que a V@R obtida pelo método histórico
II - A geração aleatória por software permite ao analista impor pressupostos sobre a volatilidade dos retornos.
III - O método parte da premissa que os retornos históricos são indicativos de resultados futuros.

Pode-se considerar corretas apenas as afirmativas descritas em:

a) II.
b) III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

a) II.

A afirmativa I é incorreta, pois o V@R obtido através do método Monte Carlo é calculado, após a geração do retorno e desvio padrão por software, da mesma forma que o V@R obtido pelo método Analítico. A afirmativa II é correta, já que o método Monte Carlo permite incorporar os mais variados pressupostos assumidos pelo analista, inclusive sobre a volatilidade dos retornos. A afirmativa III é incorreta, pois a premissa de que os retornos históricos são indicativos de resultados futuros não é assumida pelo método Monte Carlo, mas sim pelo método Histórico.

368
Q

Para criar sinteticamente o perfil de risco/retorno de uma ação ordinária um investidor pode:

a) Vender o contrato futuro correspondente a descoberto e investir em um T-bill.
b) Comprar o contrato futuro correspondente e investir em um T-bill.
c) Vender o contrato futuro correspondente e emprestar à taxa livre de risco.
d) Comprar a ação e vender o contrato futuro correspondente.

A

b) Comprar o contrato futuro correspondente e investir em um T-bill.

A alternativa A e C o investidor estaria criando o cenário de vender uma ação ordinária. Na alternativa D o investidor está posicionado em renda fixa pois está comprado e vendido na ação e apenas na alternativa B ele está comprado no risco da ação.

369
Q

Considere as seguintes afirmativas:

I. Variância e desvio-padrão – medidas usadas por investidores preocupados com risco de queda (meia curva de distribuição).

II. Retornos em cenários de estresse - usado por investidores preocupados com resultados negativos extremos.

III. Semi-variância – mede a dispersão dos retornos em relação à média esperada deste. Podem ser usados para um ativo único ou no contexto de uma carteira.

IV. Value at Risk (VaR) – procura calcular a perda máxima estimada de uma carteira ou ativo dentro de um espaço de tempo e probabilidade definidos, considerando-se a volatilidade total da carteira dentro do período analisado.

Está correto o descrito apenas em:

a) I e II
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e IV.

A

b) II e IV.

Variância e desvio-padrão - medem a dispersão dos retornos em relação à média esperada deste. Podem ser usados para um ativo único ou no contexto de uma carteira. Semivariância - medida usada por investidores preocupados com risco de queda (meia curva de distribuição).

370
Q

Dado o valor de face de um título de R$ 400,00 que está sendo negociado por R$ 350,00. Considere uma empresa com nível arriscado de crédito. A empresa possui 82% de chance de honrar o título e, caso contrário o mercado espera que o título valha apenas 25% do valor de face. Qual é a expectativa de perda desse título (Expected Loss)?

a) R$ 18.
b) R$ 45.
c) R$ 54.
d) R$ 250.

A

b) R$ 45.

O valor de Expected Loss é dado pela probabilidade de perda (nesse caso 18%) multiplicado pelo ajuste negativo caso o default ocorra. [(25% x 400) - 350] = - 250; 18%*-250 = -45.

371
Q

Um investidor possui uma carteira com 100% investido na ação X. Ele analisa as ações Y e Z para adicioná-las a sua carteira.

-	X	Y	Z
Retorno	11%	8%	10%
Desvio Padrão	8%	5%	7%
Beta	1	-0,4	1,2
Correlação com X	-	0,8	-0,5

A melhor ação para este investidor reduzir a exposição ao risco sistêmico em sua carteira, seria comprar:

a) 25% dos fundos na ação Z e 25% na ação Y.
b) 50% dos fundos na ação Y.
c) 50% dos fundos na ação Z.
d) 75% dos fundos na ação Y e 25% na ação Z.

A

b) 50% dos fundos na ação Y.

Para reduzir a exposição ao risco sistêmico em uma carteira só deve-se levar em consideração o beta das ações. Sendo assim, como o beta é a medida da exposição ao risco sistêmico, a única alternativa que contempla a redução do beta do portfólio é a B.

372
Q

Todas as carteiras da Capital Market Line são

a) distintas umas dos outras.
b) independentes, exceto que todas contêm o ativo livre de risco.
c) perfeitamente correlacionadas positivamente.
d) perfeitamente correlacionadas negativamente.

A

c) perfeitamente correlacionadas positivamente.

A introdução do ativo livre de risco da fronteira eficiente de Markowitz gera uma linha reta. Esta fronteira eficiente em linha reta é chamada de linha do mercado de capitais (CML). Como a linha é reta, a matemática implica que quaisquer dois ativos que caírem sobre esta linha serão perfeitamente correlacionados positivamente com os outros.

373
Q

O melhor indicador para expressar a relação de retorno e risco em função do benchmark é:

a) Information Ratio.
b) Tracking Error.
c) Sharpe.
d) Treynor.

A

a) Information Ratio.

O Information Ratio (IR) é o índice que mede o valor adicional de retorno em relação ao benchmark por unidade adicional de risco. Seu denominador é o desvio-padrão do retorno excedente medido como a diferença entre os retornos da carteira e do benchmark.

374
Q

Assinale a alternativa correta sobre a alocação de ativos através de um modelo de ALM:

a) É um modelo estático se não for combinado com uma simulação de Monte Carlo.
b) É uma abordagem absoluta de gestão.
c) O eixo vertical da Alocação Estratégica de ALM mostra o Retorno esperado dos ativos.
d) O eixo horizontal da Alocação Estratégica de ALM mostra o desvio padrão dos ativos.

A

a) É um modelo estático se não for combinado com uma simulação de Monte Carlo.

O modelo de ALM é um modelo de gestão relativa, onde se compara o retorno dos ativos sobre os passivos, essa relação é a que importa nesse modelo. No eixo horizontal temos o desvio padrão da diferença entre ativos e passivos e no eixo vertical o Superávit dessa diferença de retornos. O modelo de ALM é um modelo estático e por isso apenas se utilizarmos uma simulação de Monte Carlo teremos um caráter dinâmico a esse modelo.

375
Q

Um gestor de ações, que se considera muito bom na escolha dos papéis da sua carteira, pratica o cherry picking. Sobre a carteira desse gestor são feitas as seguintes afirmativas:

I. A carteira é focada no risco sistemático;
II. Ações Small-Cap tendem a prevalecer na sua composição;
III. O risco não diversificável é a principal fonte de retorno.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) III.

A

b) II e III.

O gestor que adota o cherry picking enfatiza a busca de ativos que podem gerar retornos em excesso, isto é, acima daquele proporcionado pelo mercado. Sendo assim, a afirmativa I é incorreta, pois um gestor, ao enfatizar a escolha dos ativos, está focando no risco específico desses ativos, e não no risco sistemático. A afirmativa II está correta, pois as ações Small-Caps, por serem comparativamente menos acompanhadas pelos analista, normalmente apresentam maior potencial de retornos em excesso e, por isso, tendem a prevalecer na carteira do gestor em questão. A afirmativa III está correta, pois como a ênfase do gestor é na obtenção de retornos em excesso, ou seja, acima do mercado, este é mais diretamente relacionado ao risco não diversificável.

376
Q

O risco de crédito em um swap de taxas de juros é maior em qual período da vida desse derivativo:

a) Início.
b) Meio.
c) Fim.
d) Depende do CDI.

A

b) Meio.

No início de um swap de taxas de juros, como não há troca de principal e as contrapartes acreditam em um nível mínimo de qualidade de crédito o risco é baixo. No final faltam poucos pagamentos a serem feitos e por isso o risco é menor que no meio onde ainda faltam muitos pagamentos.

377
Q

Considere um passivo pré-fixado com uma duration de 10 anos. Se você precisa fazer a gestão do seu portfolio para ter fundos suficientes a honrar esse passivo, e vislumbra uma redução paralela em toda a curva de juros, assinale o portfólio que será o maior beneficiado nessa situação.

a) Bullet com duration de 10 anos.
b) Barbell com metade do patrimônio em 2 anos e a outra em 10 anos.
c) Barbell com duration de 10 anos e patrimônio dividido em 2 anos e 20 anos.
d) Ladder com duration de 10 anos e vencimentos de 1 ano até 20 anos.

A

c) Barbell com duration de 10 anos e patrimônio dividido em 2 anos e 20 anos.

O portfolio que vai se comportar da melhor maneira em relação à variação nas taxas de juros é o que contiver a maior convexidade, dentre os portfolios oferecidos o Barbell com concentração em 2 e 20 anos oferece a maior convexidade. O portfólio Bullet possui menos convexidade que o portfolio Ladder. Quanto maior o prazo, maior a convexidade.

378
Q

Considere a seguinte performance de um fundo ativo cujo benchmark é o índice amplo de mercado:

Retorno do fundo: 10%
Retorno do mercado: 6%
Taxa livre de risco (TLR): 2%
Desvio padrão do fundo: 5%
Desvio padrão do mercado: 4%
Beta do fundo: 1,5
Risco ativo do fundo: 3%

a) 4%, 1,6 e 1,0.
b) 4%, 5,3 e 1,0.
c) 2%, 1,6 e 1,3.
d) 2%, 5,3 e 1,3.

A

d) 2%, 5,3 e 1,3.

Alfa de Jensen: Calcula-se inicialmente o retorno requerido (RR) através do CAPM: RR = TLR + Beta * (Retorno de Mercado – TLR) RR = 2% + 1,5 * (6% - 2%) = 8% Considerando o retorno observado de 10%, o Alfa de Jensen corresponde a: Alfa de Jensen = Retorno observado – RR Alfa de Jensen = 10% - 8% = 2%. Índice de Treynor = (Retorno do fundo – TLR) / Beta = (10 – 2) / 1,5 = 5,3. Information ratio = (Retorno do fundo – Retorno do benchmark) / Risco ativo Considerando que o benchmark do fundo é o índice de mercado, temos: Information ratio = (10% - 6%) / 3% = 1,3.

379
Q

Marque a categoria de eventos cujos mecanismos de controle da Gestão de Risco Operacional tende a recair com mais intensidade:

  • Alto Impacto Baixo Impacto
    Baixa Frequência A B
    Alta Frequência C D

a) A.
b) B.
c) C.
d) D.

A

b) B.

O controle tende a ser mais estreito nos riscos associados a eventos que, apesar de normalmente exibirem uma baixa frequência, sua incidência, mesmo que em única ocorrência, pode implicar em perdas de alto impacto.

380
Q

Uma ação estrangeira de alto risco é acrescentada a um portfólio de ações domésticas de um cliente. Nesse caso, a alternativa mais provável é que:

a) os retornos serão maiores para o mesmo nível de risco.
b) os retornos terão sua variabilidade reduzida.
c) o risco total da carteira aumentará.
d) o risco sistemático e não sistemático aumentará.

A

b) os retornos terão sua variabilidade reduzida.

Ao adicionar uma ação estrangeira nessa carteira, o mais provável é que esse papel seja descorrelacionado com a carteira atual e o risco total da carteira diminua, ou seja, a variabilidade dos retornos diminua. As alternativas c e d são iguais e erradas pois o risco total tende a diminuir e a alternativa a pode até ocorrer, mas em menor probabilidade que a alternativa b.

381
Q

Um gestor de uma investidora, ao avaliar sua capacidade de assumir risco, deve levar em consideração:

I. Riqueza.
II. Objetivos de risco.
III. Idade da investidora.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e III.

A

c) I e III.

A capacidade para assumir riscos é determinada pelo horizonte de tempo do indivíduo, o patrimônio do cliente e a renda requerida pelos seus objetivos. Os objetivos de risco estão relacionados à disposição do investidor para aceitar riscos.

382
Q

O ativo A possui covariância de 0,4 com a carteira do mercado. Se o desvio padrão do mercado é 20%, o beta do ativo A será igual a:

a) 1
b) 2
c) 10
d) 20

A

c) 10

O beta é determinado, pela seguinte equação: βA = COVA,M / σM^2 (cov de A com Mercado, dividida pela variância do mercado). Como a questão fornece o desvio padrão do mercado, é necessário elevá-lo ao quadrado para termos a variância. βA = 0,4 / (0,2)^2 = 0,4 / 0,04 = 10

383
Q

Se uma ação possui beta 1 e o desvio padrão do índice Ibovespa é 10%, qual seria o desvio padrão da ação?

a) Maior ou Igual a 10%
b) Maior que 10%
c) Igual a 10%
d) Menor que 10%

A

b) Maior que 10%

A ação se move junto com o índice por ter beta igual a 1. O Risco total (desvio-padrão) = Risco Sistêmico (Beta) + Risco Não Sistêmico. Então seu desvio padrão deve ser maior que 10% porque a empresa possui riscos relacionados ao negócio.

384
Q

Sobre as curvas de utilidade para um investidor, traçadas no gráfico abaixo, podemos afirmar:

Gráfico no excel

I - A curva U2 é preferível a U3.
II - Qualquer ponto da curva U1 é indiferente para o investidor.
III - A curva U3 é preferível a curva U1.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I
b) II
c) I e II
d) I e III

A

c) I e II

A afirmativa III é incorreta, pois satisfação do investidor é maior nas curvas que proporcionam maior incremento de retorno para cada incremento de risco. No gráfico acima a ordem de preferência é liderada pela curva U1, seguida pela curva U2 e por último, pela curva U3. A observância da relação risco retorno exigida pelo investidor torna indiferente a escolha de qualquer ponto dentro da mesma curva.

385
Q

Alexandre é um jovem trader adepto das mais modernas e avançadas técnicas para negociação com ações e derivativos. Entusiasta das operações de momentum e impulsão, mantém um blog onde oferece orientações e dicas pautadas na sua visão de que os gráficos antecedem os acontecimentos. Observa-se que sua atividade no blog é muito mais intensa quando o mercado está se movendo a favor de suas apostas, mas quando ocorre o contrário, passa por longos períodos de inatividade. Ao retornar suas indicações, sempre faz menção aos antigos sucessos para sugerir novas operações, ao tempo em que esquece de comentar sobre os insucessos recentes. Trabalha com alta alavancagem e lotes inadequados ao seu patrimônio, o que por diversas vezes agravaram as perdas pelos custos adicionais de conta margem ou de juros do cheque especial. Quando perguntado por que continua a operar após os recorrentes prejuízos, Alexandre sempre responde: “A arte de recomeçar é a mais nobre que existe”. O erro cognitivo e o viés emocional que mais influenciam Alexandre em suas decisões são respectivamente:

a) Framing e manutenção do status quo
b) Framing e excesso de confiança
c) Hindsight e manutenção do status quo
d) Hindsight e excesso de confiança

A

d) Hindsight e excesso de confiança

Alexandre apresenta o erro cognitivo de hindsight, pois tem uma memória seletiva de eventos passados e superestima a taxa a qual corretamente pode prever eventos. Também demonstra confiança excessiva em sua capacidade de prever o futuro e de se antecipar aos movimentos de mercado, o que implica em alta rotatividade de sua carteira e desempenho prejudicado por custos de transação e alavancagem. O fato de buscar riscos inadequados por si só não caracteriza a incidência de framing, pois o trader demonstra não ser tão influenciado pelo contexto em que é estimulado a dar respostas. Apesar de resiliente, Alexandre demonstra inquietude e propensão a adquirir novas técnicas para negociação, atitudes que não refletem um viés comportamental de manutenção de status quo.

386
Q

Considere as seguintes rentabilidades acumuladas por período por fundo de investimento

Gráfico no excel.

Ao analisar somente essas informações e optar pelo fundo de Ações Ativo, o investidor demonstraria apresentar mais fortemente o viés de comportamento chamado:

a) Status Quo.
b) Representatividade.
c) Excesso de confiança.
d) Aversão a perdas.

A

b) Representatividade.

Ao analisar somente as informações de rentabilidades passadas para tomar sua decisão, o investidor se vale da heurística da representatividade em seu processo decisório, pois parte do princípio que o fundo de ações ativo irá obter rentabilidade superior no futuro, em função de seu desempenho passado. A heurística da ancoragem pode suscitar dúvidas: note que ele se vale do passado para prever o futuro. Para se configurar integralmente a heurística da ancoragem, deveria estar explícito que ele tomou a decisão com base única e exclusivamente em um número (por exemplo, o preço alvo de uma ação). Nesse caso, ele prevê o futuro como uma extrapolação do passado. Os comportamentos de excesso de confiança e aversão a perdas não podem ser identificados somente com essas informações.

387
Q

Uma Fundação possui um patrimônio de R$ 4 milhões e precisa gastar R$ 700 mil em uma reforma com urgência. Seus gastos anuais necessários para manutenção são R$ 200.000,00, o custo de administração das reservas é R$ 40.000 e a inflação anual é 3%. O retorno requerido para a carteira desta fundação é aproximadamente:

a) 6,00%
b) 7,30%
c) 9,20%
d) 10,50%

A

d) 10,50%

Custos totais= 240.000 PV = 4.000.000 - 700.000 = 3.300.000 I = 240.000/ 3.300.000 = 0,0727 Levando a inflação em consideração: (1,0727)*(1,03) -1 = 0,1049 ou 10,49%

388
Q

A pessoa A está em fase de acumulação de riqueza, a pessoa B está em fase de proteção de capital e a pessoa C está em fase de distribuição de riqueza. Com base apenas nessas informações, pode-se afirmar que a pessoa:

a) C possui o maior horizonte de investimento dentre elas.
b) A possui o maior horizonte de investimento dentre elas.
c) B não pode mais tolerar risco.
d) B possui maior tolerância ao risco que a A.

A

b) A possui o maior horizonte de investimento dentre elas.

Dentre as fases citadas a que possui maior prazo de investimento e tolerância ao risco é a A (Acumulação de Capital), onde os investidores em início de carreira profissional, e a com menor prazo é a de distribuição de riquezas, onde os investidores próximos da aposentadoria. A alternativa C está incorreta porque na Fase de Conservação ou Proteção de Capital os investidores de meia-idade ainda dispõem de um horizonte de tempo relativamente longo e, por isso, podem tolerar risco, porém recomenda-se investimentos mais conservadores.

389
Q

Um cliente com perfil agressivo, 40 anos de idade, se aposentará em 36 meses. Ele possui um patrimônio de R$ 2.000.000,00 e necessita de uma renda anual de R$220.000,00. Seu objetivo é auferir essa renda a partir de suas aplicações, sem contudo consumir o principal investido.

Sejam os seguintes ativos disponíveis para aplicação, assim como as respectivas rentabilidades mensais projetadas.

Carteiras: Rentabilidade Mensal
Fundo DI: 0,6%
Título Renda Fixa: 0,7%
Ações: 1%

A melhor alocação de carteira para este cliente é:

a) 10% em Fundos DI, 30% em Títulos de Renda Fixa e 60% em Ações.
b) 30% em Fundos DI, 30% em Títulos de Renda Fixa e 40% em Ações.
c) 60% em Títulos de Renda Fixa e 40% em Ações.
d) 50% em Fundos DI, 20% em Títulos de Renda Fixa e 30% em Ações.

A

a) 10% em Fundos DI, 30% em Títulos de Renda Fixa e 60% em Ações.

O retorno requerido por este cliente seria 11% (220.000/2.000.000).

Tem um gráfico na resposta que eu pus no excel também.

390
Q

Qual dos investimentos abaixo é provavelmente o mais negativamente impactado em uma prolongada recessão, caracterizada pela retração do Produto Interno Bruto - PIB e aumento do desemprego, aliada a uma inflação estimada no teto da meta perseguida pelo Banco Central?

a) Ações.
b) Tesouro IPCA.
c) Tesouro Selic.
d) Commodities.

A

a) Ações.

Investimentos em ações tendem a apresentar a pior performance em ambientes de recessão prolongada devido à diminuição da lucratividade das empresas. Uma inflação persistentemente acima da meta do BC contraindica uma drástica redução nas taxas de juros, o que implica na tendência de não redução, tanto nos preços das commodities, quanto nos rendimentos dos títulos pós-fixados.

391
Q

Um investidor elabora uma carteira no valor de R$ 100.000, investindo metade em uma LFT e metade em um Fundo de Investimento em Ações. Passados doze meses, a LFT valorizou 10% e, o Fundo de Ações, 30%. Se esse investidor desejar rebalancear sua carteira nesse momento utilizando a técnica conhecida por Constant Mix, ele deveria (desconsidere impostos ou outros custos de transação):

a) resgatar R$ 10.000 do Fundo de Investimento em ações e adquirir mais R$ 10.000 em LFT
b) vender R$ 5.000 em LFT e realizar um aporte adicional de R$ 5.000 no Fundo de Investimento em Ações
c) resgatar R$ 5.000 do Fundo de Investimento em Ações e adquirir mais R$ 5.000 em LFT.
d) vender R$ 10.000 em LFT e realizar um aporte adicional de R$ 10.000 no Fundo de Investimento em Ações

A

c) resgatar R$ 5.000 do Fundo de Investimento em Ações e adquirir mais R$ 5.000 em LFT.

A proporção inicial entre os ativos era de 50% em LFT e 50% no Fundo de Investimento em Ações. Com a valorização observada ao longo de doze meses, a composição da carteira passou a ser de: LFT: R$ 50.000 + 10% = R$ 55.000 FIA: R$ 50.000 + 30% = R$ 65.000 Total da Carteira = R$ 120.000 Para rebalancear essa carteira de acordo com o Constant Mix, os dois ativos deveriam representar 50% cada um da carteira (R$ 60.000 cada), retornando à proporção inicial. Para isso ocorrer, é necessário resgatar R$ 5.000 do Fundo de Investimento em Ações e adquirir mais R$ 5.000 em LFT.

392
Q

Jaime Martins é o presidente da Fundação Missão Sem-teto, uma fundação com o objetivo de fornecer alimentos, roupas e abrigo para pessoas sem-teto. Ele está atualmente no processo de preparar um relatório para o conselho da fundação recomendando uma alocação de ativos para o fundo. Este ano, ele estima que o orçamento operacional da fundação seja de $ 2,75 milhões. Para ajudar com a preparação desse relatório, ele levantou os seguintes dados:
· O valor de mercado da fundação é atualmente de $ 50.000.000.
· O custo de prestação de serviços a pessoas sem-teto deverá aumentar a uma taxa de 3.0% ao ano.
· A diretoria gostaria de manter uma reserva de dinheiro igual a metade do orçamento operacional estimado para satisfazer quaisquer despesas inesperadas.
· As taxas de gestão para a fundação estão estimadas em 0.40%.
· O conselho de administração está disposto a aceitar riscos de mercado para satisfazer os seus objetivos de longo prazo, mas a diretoria não quer aceitar risco de perda (definido como o retorno esperado menos dois desvios-padrão) de mais de 15%.
Jaime deve recomendar uma das três carteiras para o conselho. Suas escolhas de carteiras são mostradas abaixo:

Classe do ativo Carteira A Carteira B Carteira C Carteira D
Ações Large Cap 24,0% 30,0% 20,0% 15,0%
Ações Small Cap 10,0% 5,0% 13,0% 13,0%
Internacionais (desenvolv.) 5,0% 13,0% 5,0% 5,0%
Internacionais (emergentes) 5,0% 5,0% 10,0% 15,0%
Titulos corp. 25,0% 20,0% 17,0% 17,0%
Titulos pub. 20,0% 16,0% 21,0% 21,0%
Imóveis 5,0% 10,0% 10,0% 11,0%
Dinheiro 6,0% 3,0% 4,0% 3,0%
TOTAL 100,0% 102,0% 100,0% 100,0%
Retorno esperado a.a. 7,85% 9,20% 8,80% 9,00%
Desvio padrão esperado 11,15% 12,10% 12,20% 12,10%

Em seu relatório, ele recomendará uma carteira com base em três critérios: as necessidades de liquidez, as exigências de retorno, e risco de perda. Ele deve recomendar a carteira

a) A
b) B
c) C
d) D

A

b) B

Exigências de liquidez - as notas de Jaime falam que a carteira precisa manter o dinheiro equivalente a 50% do orçamento previsto de funcionamento. Isso significa que a alocação de dinheiro da carteira deve ser maior ou igual a [(2,75) (0,5)] / 50 = 2.75%. Todas as carteiras satisfazem a exigência de liquidez. Exigências de Retorno - Gastos são (2.75/50) = 5.5%. Com uma inflação de 3.0% e as taxas de gestão de 0.40%, a exigência de retorno é (1.055) (1.004) (1.03) -1 = 9.10%. Apenas a Carteira B atende ao requisito de retorno. O risco de perda para cada carteira é: Carteira A: 7,85% - (2 × 11.15%) = -14.45% Carteira B: 9,20% - (2 × 12.10%) = -15.00% Carteira C: 8,80% - (2 × 12.20%) = - 15.60% Carteira D: 9,10% - (2 × 12.10%) = - 15.10% Portanto, apenas as carteiras A e B satisfazem o requisito do risco de perda. Como a Carteira B é a única a atingir todos os três requisitos, ela é a melhor escolha.

393
Q

Um casal de 35 anos ganha conjuntamente um salário anual de $ 150.000,00 antes de impostos, possuem despesas anuais de R$ 90.000,00 e sua alíquota total de impostos é de 40%. Eles desejam se aposentar com 55 anos, quando esperam ter acumulado um patrimônio de R$ 2,5 milhões para viverem de juros. Eles recentemente herdaram $ 800.000 do pai dela. Fora as suas rendas e a herança, o casal acumulou os seguintes ativos:

  • $ 10.000 em dinheiro
  • $ 150.000 em ações e fundos de renda fixa
  • $ 240.000 em ações da empresa ABC.

Os aumentos salariais futuros compensarão eventuais aumentos nas despesas anuais. O retorno nominal mínimo requerido para este casal até a sua aposentadoria é, aproximadamente,

a) 7,0% a.a
b) 9,0% a.a
c) 10,0% a.a
d) 13,0% a.a

A

a) 7,0% a.a

Sua renda após impostos é de R $ 150.000 (1-0,4) = $ 90.000, exatamente o que cobre as despesas de sua vida. Além disso, o retorno exigido é igual a N = 20; PV = 1.200.000; FV = $ 2.500.000; PMT = 0; i =? → 3,74% após impostos, o que equivale a 3,74 / (1-0,4) = 6,23% antes de impostos, que é um retorno razoável para uma carteira balanceada.

394
Q

O profissional pretende fazer uma recomendação a um cliente para uma alocação estratégica de ativos e, para isso, está elaborando a Política de Investimentos para esse cliente. Considere os seguintes fatores:

I. Cliente possui uma doença grave e não se sabe qual seria sua sobrevida.

II. O Comitê de Política Monetário (Copom) do Banco Central sinalizou, na última ata, que deve subir a Meta da Taxa Selic na reunião seguinte.

III. O cliente possui grau de aversão a riscos considerado moderado.

Pode-se afirmar que esse profissional deveria considerar, para elaboração da política, apenas os fatores descritos em:

a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e III.

A

c) I e III.

A elaboração da Política de Investimentos, com vistas a uma alocação estratégica de ativos, não deve considerar fatores conjunturais e de curto prazo, tais como movimentos em taxas de juros. Tais fatores devem ser considerados na alocação tática, isto é, no momento em que os ativos estiverem sendo alocados. Para definição mais estratégica da política, apenas fatores como a doença grave do cliente e o grau de aversão a riscos devem ser considerados.

395
Q

O gestor de carteiras de Renda Variável de que estilo estaria mais disposto a utilizar a análise gráfica de reversão a média para montar suas posições?

a) Growth
b) Value
c) Blend
d) Passivo

A

b) Value

Estratégias Growth buscam ações de empresas que tem um grande potencial de aumentar os seus lucros, nesse caso os gestores focam suas análises no balanço da empresa e no setor/economia. Fundos passivos apenas buscam replicar um benchmark e os gestores não fazem nenhum tipo de gestão que aumente o tracking error do fundo. Estratégias Blend são um mix de estilos Growth e Value e pelo fato de conter a parte Growth os gestores utilizam análise gráfica menos que os puramente Value. Gestores de estilo Value podem se valer de uma análise gráfica se adotarem o sub-estilo Contrário onde buscam ações que estão com o preço muito menor do que o valor contábil, nesse caso eles acreditam que o preço retornaria para esse valor.

396
Q

Uma concessionária de serviços públicos tem tido oportunidades limitadas de crescimento e vem se financiando através de lucros retidos e emissão de novas ações. Historicamente vem distribuindo bem mais de cinquenta por cento de seus lucros e praticamente não apresenta dívidas bancárias em seu balanço. Ocorre que uma de suas principais concessões estará vencendo no próximo ano e seus administradores estão analisando as opções de financiamento para a renovação. Dentre as opções abaixo, a que os administradores estarão mais propensos a assumir, a fim de evitar volatilidade no preço das ações, será:

a) Contratação de empréstimo bancário.
b) Retenção de lucros.
c) Redução do payout.
d) Emissão de novas ações.

A

a) Contratação de empréstimo bancário.

Os administradores tenderão a contratar empréstimos bancários, mesmo que mais onerosos, a evitar redução nos pagamentos de dividendos, pois sua regularidade é sinal de estabilidade, além de servir como ferramenta de avaliação para muitos investidores de empresas com perfil value, como as concessionárias de serviços públicos. As alternativas “b” e “c” implicarão na diminuição do dividend yield. A alternativa “d” resultará em maior diluição do capital e consequente redução no preço das ações.

397
Q

Um fundo Long-Short, com patrimônio líquido de R$ 1 milhão, está long em R$ 800 mil e short em R$ 600 mil. Qual o percentual de exposição líquida deste fundo?

a) 80%
b) 60%
c) 140%
d) 20%

A

d) 20%

A exposição em um fundo long-short é calculada pela diferença entre as posições compradas e vendidas em relação ao patrimônio líquido do fundo. Nesse caso, a posição comprada (long) de R$ 800 mil, subtraída da posição vendida (short) de R$ 600 mil, dividida pelo patrimônio líquido de R$ 1 milhão [(800-600) / 1000] = 0,20 = 20%.

398
Q

Um investidor deseja aplicar R$ 1 milhão em ativos que acompanhem o Ibovespa. Um gestor de carteiras oferece a possibilidade de o investidor utilizar contratos derivativos para gerar essa exposição. Esses contratos farão com que o gestor disponha de uma parte do dinheiro para gerar alfa operando com ações não listadas no índice. O gestor faz os seguintes comentários:

I - A carteira estará sujeita aos mesmos fatores de risco que os do Ibovespa.

II - Estamos seguindo uma estratégia de Indexação Pura.

III - O tracking error vai ser zero, por estar sendo adotada uma estratégia de indexação reforçada através de pequenas discrepâncias nos fatores de risco.

IV - Haverá maior custo com estratégia oferecida, porém o investidor poderá esperar dela um retorno maior.

Sobre as afirmativas do gestor, estão corretas apenas:

a) I.
b) II.
c) IV.
d) I e III.

A

c) IV.

A afirmativa I está incorreta, pois a carteira só estaria sujeita aos mesmos fatores de risco que o do benchmark caso fosse adotada uma estratégia de Indexação Pura. A afirmativa II é falsa pois essa é uma estratégia de indexação reforçada. A afirmativa III é falsa, pois o gestor está errado ao afirmar que haverá um tracking error zero. A afirmativa III está correta, pois uma estratégia de indexação reforçada oferece maior retorno esperado em relação a Indexação Pura, apesar de incorrer em maiores custos de transação e taxas de gestão.

399
Q

Um gestor vem desenvolvendo um portfólio a partir de combinações de carteiras com os maiores retornos para determinados níveis de risco. Ao analisar a distribuição das classes de ativos resultante desse método, observou uma grande concentração em determinadas classes de ativos em detrimento de outras. Verificou também que as classes de ativos com maior concentração na carteira foram aquelas com os maiores retornos estimados. O método de alocação que poderá evitar tal deficiência caso adotado será:

a) Black-Litterman
b) Simulação Monte Carlo
c) Asset-Liability Management
d) Média Variância

A

a) Black-Litterman

O gestor utilizou apenas o processo de Média Variância, cuja desvantagem é a necessidade de estimação dos retornos esperados e a consequente concentração nas classes de ativos com maiores retornos. A fim de evitar tal falha, o método de Black-Litterman utiliza os retornos de ativos implícitos por um índice de mercado global ponderado pela capitalização, o que resulta em uma carteira mais diversificada.

400
Q

Quais os maiores problemas que o desvio de estilo (style drift) acarreta

I. Falta de expertise do gestor no novo estilo
II. Rendimento diferente do esperado pelo cotista do fundo
III. Estratégia Market neutral
IV. Aumento dos custos com corretagem

Está correto o que se afirma em:

a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II, III e IV.

A

a) I e II.

Quando um gestor desvia do seu estilo os maiores problemas que ele causa ao cotista são a falta de experiência que ele tem nesse novo estilo, com isso ele pode montar uma carteira que gere resultados muito ruins. Além disso, o fundo vai ter um retorno completamente diferente do que o cotista esperava quando fez o investimento, uma vez que não são os mesmos tipos de ações que fazem parte dessa carteira. Apesar de haver um aumento nos custos de corretagem esse não é um problema tão grande quanto os citados e o fundo ter estratégia Market Neutral não é um problema.

401
Q

Quais as principais desvantagens das taxas Ad Valorem (Asset Under Management) e Taxas de Performance respectivamente.

a) Ambas não alinham os interesses entre os gestores e cotistas
b) Ambas têm cálculos complicados
c) Taxas Ad Valorem inserem uma grande volatilidade na remuneração dos gestores e Taxas de Performance são difíceis de calcular
d) Taxas Ad Valorem não alinham os interesses entre os gestores e cotistas e Taxas de Performance têm são difíceis de calcular

A

d) Taxas Ad Valorem não alinham os interesses entre os gestores e cotistas e Taxas de Performance têm são difíceis de calcular

As Taxas Ad Valorem não alinham os interesses entre os gestores e os cotistas pois elas são baseadas apenas na quantidade de dinheiro sob gestão, ou seja, o gestor pode fazer um trabalho muito ruim e ainda assim ser remunerado pela totalidade do dinheiro sob gestão. No caso de Taxas de Performance a principal desvantagem é o fato de ter cálculos complicados que envolvem o conceito de linha d’água e de benchmark onde o gestor só ganha a performance se o fundo tiver um retorno acima desse nível.

402
Q

Um investidor faz alocação de ativos entre vários tipos de fundos de investimento e entre vários gestores em cada um desse tipo, qual deve ser a correlação entre os gestores de um mesmo tipo de fundo e entre gestores de fundos de estilo diferente, respectivamente?

a) Alta e baixa
b) Alta e alta
c) Baixa e alta
d) Baixa e baixa

A

a) Alta e baixa

Quando se trata de um mesmo setor ou de um mesmo tipo de fundo de investimento é necessário que exista uma alta correlação entre os ativos pois em uma atribuição de performance fica mais fácil identificar a contribuição de um setor ou tipo de fundo já que todos tem rendimentos semelhantes. No caso de tipos diferentes de fundos é desejável ter uma baixa correlação para melhorar a diversificação do risco da carteira.

403
Q

Um gestor de renda fixa recebeu a seguinte previsão para comportamento futuro da curva de juros:

Grafico no excel

Atualmente as carteiras de títulos zero cupom sob a responsabilidade desse gestor se apresentam com a seguinte composição:

Carteira	Duration 2a	5a	10a
A	30%	50%	20%
B	40%	40%	20%
C	50%	30%	10%
D	30%	40%	30%

Confirmadas as previsões, a carteira de títulos que terá melhor desempenho será:

a) A
b) B
c) C
d) D

A

a) A

A curva de juros apresentou redução de 300 bps para dois anos, 200 bps para cinco anos e permaneceu estável para 10 anos. Calculando a variação percentual do preço de mercado dos títulos, os de duration de dois anos variaram 6% (300 bps x 2 anos), os de duration de 5 anos variaram 10% (200 bps x 5 anos) e os de duration de 10 anos não variaram. Ponderando as variações de preço pelo peso de cada título nas carteiras, obteremos as seguintes variações nos preços de mercado das carteiras: A: 6,8%; B: 6,4%; C: 6,0%; D: 5,8%. Poderia se afirmar equivocadamente que a carteira mais rentabilizada seria a “c”, tão somente por deter maior percentual de títulos com prazo em que se observou maior variação da taxa. Conforme podemos verificar essa alternativa se mostra incorreta, pois o efeito duration é calculado através seguinte fórmula: Variação de Mercado = (-)duration x mudança percentual da taxa de juros.

404
Q

Um gestor adota uma estratégia Flatenning com base nas variações das taxas de juros de curto e de longo prazo, respectivamente representadas pela linha e pela área do gráfico:

Grafico no excel

Dentre os cenários abaixo, qual seria o mais favorável à estratégia do gestor?

Cenário	Curto Prazo	Longo Prazo
A	+ 25 bps	- 50 bps
B	+ 50 bps	- 25 bps
C	- 25 bps	+ 50 bps
D	- 50 bps	- 25 bps

a) A
b) B
c) C
d) D

A

a) A

Flattening é uma estratégia de negociação ativa que aposta no cenário de achatamento da curva de juros. Considerando que as taxas de longo prazo estão superiores às de curto prazo, tal estratégia será melhor sucedida caso o cenário A seja concretizado. Nesse caso, o gestor venderia títulos de curto prazo, que supostamente se encontram sobrevalorizados, apostando numa alta de 25 bps na taxa de curto prazo, ao tempo em que compraria títulos de longo prazo, supostamente subvalorizados, prevendo uma queda de 50 bps na taxa de longo prazo. O cenário B também lhe seria favorável, mas é superado pelo cenário A, pois quanto maior o prazo dos títulos, maiores são suas duration e convexidade, o que implica em maior variação de preço em relação à variação das taxas de juros.

405
Q

Um investidor tem em sua carteira dois ativos, uma LTN e ações de uma empresa do setor de consumo. Logo após a compra a economia teve uma grande mudança em sua direção e o pais começou a vivenciar uma grande deflação. Nesse caso o que acontece respectivamente com o valor dos ativos LTN e ação?

a) Cai e cai
b) Cai e sobe
c) Sobe e cai
d) Sobe e sobe

A

c) Sobe e cai

Caso ocorra uma deflação no país é de se esperar que as taxas de juros caiam, essa queda faz com que os valores dos títulos pré-fixados como as LTNs se valorizem. No caso da ação de consumo é de se esperar que a deflação seja a consequência do não consumo por parte das famílias e nesse cenário é certo que haja uma queda no seu valor.

406
Q

Uma seguradora apresenta a seguinte composição em sua carteira de ativos:

Ativo: Percentual
Titulos de curto prazo (0 anos): 10%
Titulos de médio prazo zero cupom (5 anos): 20%
Titulos de médio prazo zero cupom (20 anos): 50%
Ações: 20%

Uma sucessão de eventos inesperados reduziu a duration dos seus passivos para seis anos. Diante da nova situação e dentre entre as alternativas abaixo, qual a composição da carteira que fará a melhor imunização?

a) 10% Fundos de curto prazo, 40% Títulos médio prazo, 20% Títulos longo prazo, 30% ações.
b) 20% Fundos de curto prazo, 50% Títulos médio prazo, 10% Títulos longo prazo, 20% ações.
c) 20% Fundos de curto prazo, 60% Títulos médio prazo, 10% Títulos longo prazo, 10% ações.
d) 30% Fundos de curto prazo, 50% Títulos médio prazo, 10% Títulos longo prazo, 10% ações.

A

a) 10% Fundos de curto prazo, 40% Títulos médio prazo, 20% Títulos longo prazo, 30% ações

O cálculo da duration da carteira é realizado através da ponderação da duration de cada título na composição da carteira. As ações e os fundos de curto prazo não entram no cálculo, pois suas contribuições para a duration da carteira são nulas. A alternativa que contempla a duration de 6 anos é “a”, pois [(0,40 x 5) + (0,2 x 20)] = 6 anos.

407
Q

Com o QE3 (Quantitative Easing), o FED (Federal Reserve) vem comprando mensalmente até US$ 85 bilhões mensais em treasuries com prazos entre dois a dez (2-10) anos. Com tais compras, os preços desses títulos se elevam, ao tempo em que as taxas permanecem reduzidas. Na expectativa do fim desses estímulos em breve, um gestor inicia uma estratégia para se beneficiar do aumento dos preços de tais títulos, prevendo a seguinte movimentação da curva de juros:

Grafico no excel.

Para obter vantagem com esse cenário, a estratégia e a negociação do gestor deverão ser:

a) Flatenning, comprando títulos de 2-10 anos e vendendo títulos de 30 anos.
b) Flatenning, vendendo títulos de 2-10 anos e comprando títulos de 30 anos.
c) Steepening, comprando títulos de 2-10 anos e vendendo títulos de 30 anos.
d) Steepening, vendendo títulos de 2-10 anos e comprando títulos de 30 anos.

A

b) Flatenning, vendendo títulos de 2-10 anos e comprando títulos de 30 anos.

Uma estratégia de negociação ativa adequada para esse cenário de achatamento da curva é a Flattening, em que um gestor venderia títulos de 10 anos, que se encontram sobrevalorizados pelas aquisições do FED, ao mesmo tempo em que compraria títulos de 30 anos. Nesse tipo de estratégia o gestor acredita que as taxas de juros até 10 anos vão subir e as taxas de juros de longo prazo (30 anos) vão cair.

408
Q

Após uma recente reunião do Fomc (Federal Open Market Comittee), onde o comitê decidiu que “irá aumentar as taxas em um ritmo menos gradual”, houve uma forte torção da curva de juros no formato steepening. Com a mudança, um gestor utilizou a key rate duration dos ativos para avaliar a necessidade de ajustes na imunização de sua carteira de investimentos no exterior. Diante da atitude do gestor, pode-se concluir que os títulos que predominam na sua carteira são:

a) Treasury Bills.
b) Treasury STRIPS.
c) Commercial Papers.
d) Repurchase Agreement

A

b) Treasury STRIPS.

Na perspectiva de um aumento das taxas, o steepening é uma inclinação da curva de juros onde as taxas de longo prazo aumentam mais que as de curto e médio prazo. A medição do impacto nos preços de mercado, medidos pela key rate duration, é necessária quando a carteira a ser imunizada possui títulos afetados de formas diferentes pela torção da curva. Dentre as alternativas, tal característica recai apenas nos Treasure STRIPS, que podem ser de curto, médio ou longo prazo. Os demais são títulos de curto prazo que não seriam afetados tão diferentemente por esse tipo de inclinação da curva de juros.

409
Q

Dos produtos de investimento no exterior com mesmos prazos listados abaixo, a utilização da Spread Duration seria inadequada apenas para:

a) Corporate bonds.
b) Treasury bonds.
c) Junk bonds.
d) Eurobonds.

A

b) Treasury bonds.

A Spread Duration mede a sensibilidade de títulos privados a uma mudança no seu spread acima dos títulos públicos com mesmo vencimento. Portanto, ela não se aplica aos títulos públicos que servem como base para o cálculo.

410
Q

Nos últimos anos vem se observando no Brasil uma constante redução do número de fusões e aquisições entre as grandes empresas. Segundo especialistas, o mercado vem valorizando cada vez mais o foco e a cisão passou a ser vista como solução para empresas com desempenho medíocre na bolsa. Concomitante, a escassez de crédito vem minando a resistência dos empresários em levantar capital com a venda de suas participações, pois nos bons tempos, os empréstimos fáceis eram a maneira de evitar que seu patrimônio fosse diluído. Esses dois vetores vêm estimulando certa atividade dos Private Equity, que estão identificando oportunidades com cisões para alocação de seus fundos ociosos até a abertura de capital das novas empresas resultantes dos desmembramentos. O movimento de cisão e o estágio de investimento dos fundos Private Equity acima descritos são denominados:

a) Spin-off e Seed financing
b) Spin-off e Mezzanine
c) Turnaround e Seed financing
d) Turnaround e Mezzanine

A

b) Spin-off e Mezzanine

Spin-off é o termo utilizado para descrever o surgimento de uma nova empresa desmembrada da empresa-mãe a partir de uma cisão, enquanto que Turnaround é a injeção de capital em empresas em dificuldades. Mezzanine é o investimento dos fundos Private Equity direcionados ao processo de abertura de capital de uma empresa, o que é diferente do Seed financing, que são investimentos para pesquisa e desenvolvimento de novas ideias ou produtos.

411
Q

Um Hedge Fund Long-Short Neutral poderia ter as seguintes posições de investimentos:

a) Long R$ 100 em uma ação de Beta = 1,5 e Short R$ 100 em uma ação de Beta = 1.
b) Long 20 ações que custam R$ 20 e Beta = 1 e Short 10 ações que custam R$ 40 e Beta = 1,5.
c) Long 20 ações que custam R$ 20 e Beta = 1,5 e Short 10 ações que custam R$ 20 e Beta = 1,5.
d) Long R$ 200 reais em uma ação de Beta = 1,5 e Short 60 ações que custam R$ 10 e Beta = 0,5.

A

d) Long R$ 200 reais em uma ação de Beta = 1,5 e Short 60 ações que custam R$ 10 e Beta = 0,5.

Para criarmos uma carteira Long Short Neutral basta satisfazermos a seguinte equação: Valor Financeiro Long * Beta Long = Valor Financeiro Short * Beta Short. A única alternativa que satisfaz essa condição é a D, 200 * 1,5 = 60 * 10 * 0,5.

412
Q

Um investidor compra uma ação por R$ 100,00. No final do primeiro ano, ele adquire mais três ações por R$ 89,00 cada. No final do segundo ano, ele vende as quatro ações por R$ 98,00 cada. A ação pagou um dividendo de R$ 1,00 (por ação) no final do primeiro e do segundo ano. A taxa de retorno time-weighted do investidor será:

a) 6,35%
b) -2,0%
c) 0,06%
d) 11,24%

A

c) 0,06%

Retorno do primeiro período (1 ano) é: Resultado do ano 1/ saldo inicial ano 1 Variação do portfolio + dividendos/ saldo inicial ano 1 89-100 +1 /100 = -10% Retorno do segundo período (2 ano) é: Resultado do ano 2/ saldo inicial ano 2 Variação do portfolio + dividendos/ saldo inicial ano 2 (98 x 4 – 89 x 4 + 4 )/89x 4 = (392-356 + 1)/356 = 11,24% TWR é o retorno dos dois períodos. Precisa ser calculado de forma geométrica: (1-10%)(1+11,24%) -1= 0,00116 = 0,116% A TWR de dois anos é de 0,116%. Para calcular o retorno anual, a partir de um retorno de dois anos temos que usar a fórmula de iq = (1+it)^(q/t)-1, sendo q = 1 e t = 2. Esta fórmula está nas aulas de matemática financeira. [1,0012] ^0,5 - 1 = 1,0006 - 1 = 0,0006 0,0006 x 100 = 0,06%

413
Q

Um investidor comprou 50 ações por R$ 70 cada. Um mês depois essas mesmas ações valiam R$ 72 e esse investidor comprou mais 20 ações. Um mês mais tarde, esse investidor vendeu 40 ações por R$ 71 e as 30 ações restantes, após mais um mês. Se o Money Weighted Return (MWR) desse portfólio foi 0.85% a.m, qual o valor unitário aproximado das 30 últimas ações que esse investidor vendeu:

a) R$ 73
b) R$ 74
c) R$ 75
d) R$ 72

A

a) R$ 73

O fluxo de caixa desse investimento é: D0: 50x70=-3500 (Cf0) D1: 20x72=-1440 (Cfj) D2: 40x71=+2840 (Cfj) D3: 30x??=+???? (Cfj) MWR = TIR = 0.85% Se lembrarmos que o Money Weighted Return é a TIR, que é a taxa que faz o VPL de um fluxo se tornar zero, descontamos o fluxo que temos a 0,85% a.m D0: -3500 (Cf0) VP: -3500 D1: -1440 (Cfj) VP:-1440/1.0085=-1.427,86 D2: 40x71=+2840 (Cfj) VP:+2840/1.0085^2=2792,32 D3: 30x??=+???? (Cfj) SALDO: -2.135,53 Significa que o fluxo de caixa do terceiro mês, trazido a valor presente, daria 2.135,53. Então 2.135,53 x (1.0085^3)=2.190,45 (fluxo de caixa no período 3) Se ele vendeu 30 ações, o valor de cada ação no fim do mês 3 é 2.190,45/30=73,01

414
Q

Um investidor deseja comprar R$ 100 mil em uma ação, cujo preço é de R$ 100/ação. Porém, resolveu utilizar apenas 70% do capital próprio para adquirir o papel e os 30% restantes fez um empréstimo pagando 4% ao mês. Após um mês, o ativo se valorizou 15% e o investidor se desfez de toda a posição. Supondo que o empréstimo seja pago no dia da venda das ações, o resultado da estratégia desse investidor será de aproximadamente:

a) 13%
b) 19%
c) 62%
d) 68%

A

b) 19%

Com R$ 100 mil para comprar ações a R$ 100 cada, o investidor irá adquirir 1.000 ações. Porém, ele comprará 700 ações (70%) com capital próprio e 300 ações (30%) com o dinheiro emprestado. Se a ação valorizar 15%, o preço final da ação será de R$ 115 e o resultado financeiro dele será: 1.000 ações x R$ 15 = R$ 15.000 Custo do aluguel = 4% x R$ 30.000 = R$ 1.200 Saldo final = R$ 15.000 - R$ 1.200 = R$ 13.800 O investimento inicial do investidor não foi 100.000, mas sim 70.000. O retorno então será (R$ 13.800 / R$ 70.000) = 19,71%.

415
Q

Um gestor de fundo de ações atrelado ao Ibovespa recebeu de seu distribuidor, durante um pregão de grande volatilidade, a informação de que uma grande aplicação foi efetuada por um investidor institucional. A fim de minimizar as possibilidades de tracking error, este gestor deve:

a) Executar as compras imediatamente.
b) Comprar gradativamente, a fim obter melhores preços médios de aquisição.
c) Comprar no leilão de fechamento.
d) Aguardar os recursos efetivamente serem creditados e comprar na abertura do pregão seguinte.

A

c) Comprar no leilão de fechamento.

As ações são precificadas nos benchmarks pelos seus preços de fechamento. A melhor opção para que o gestor evite a ocorrência de “tracking error” seria efetuar as compras no leilão de fechamento do dia em que a aplicação foi realizada.

416
Q

Um gestor verificou que uma carteira de renda variável, com posição atual de R$ 10 milhões, apresentou um retorno médio aproximado de 0,25% ao dia durante os últimos 100 pregões. Ao visualizar a distribuição normal dos retornos diários no histograma abaixo, o gestor analisou a medida de quanto esta carteira poderá depreciar no intervalo de um dia, com 95% de confiança e fator de intervalo de confiança de 1,65.

Grafico no excel

O valor da perda potencial de um dia calculada pelo método de maior praticidade foi:

a) R$ 250 mil pelo VaR analítico.
b) R$ 250 mil pelo VaR histórico.
c) R$ 300 mil pelo VaR analítico.
d) R$ 300 mil pelo VaR histórico.

A

d) R$ 300 mil pelo VaR histórico.

O gestor utilizou o método do VaR histórico listando os cinco retornos mais baixos: -4,5%, -4%, -4%, -3,5% e -3%. Tais retornos representam os 5% mais baixos entre os 100 integrantes da curva de distribuição normal. O quinto retorno mais baixo (-3%) é o VaR diário com 95% de confiança. Portanto, há 5% de chances de uma perda diária maior que 3% ou R$ 300 mil. O método do VaR histórico foi mais fácil porque, diferentemente do VaR analítico, o gestor não teve a necessidade de calcular o desvio padrão dos retornos diários.

417
Q

O VAR Histórico calculado de uma carteira com forte concentração em ações de uma fabricante de bebidas é afetado pelo efeito da sazonalidade dos seus retornos. Quando segregados, os retornos dos meses de verão se apresentam superiores e menos voláteis que os observados nos meses das demais estações. Diante dessa constatação, podemos concluir que o valor do VAR histórico:

a) Encontra-se superestimado para os meses de verão.
b) Encontra-se subestimado para os meses de verão.
c) Encontra-se adequado para todos os meses.
d) O VAR histórico da carteira não se altera quando se exclui do seu cálculo os retornos menos voláteis dos meses do verão.

A

a) Encontra-se superestimado para os meses de verão.

Se nos meses de verão a carteira apresenta maiores retornos e menor volatilidade que nos meses das demais estações, podemos concluir que o valor considerado como VAR Histórico se encontra superestimados para os meses do verão, já que nesses meses, se analisados isoladamente, o Var Histórico tenderia a ser menor. A alternativa “d” está incorreta, pois o valor do Var Histórico pode se alterar caso sejam excluídos valores que sensibilizem a amostra.

418
Q

Qual o retorno esperado (RE) e o desvio-padrão (DP) de um portfólio com apenas dois ativos, sendo 40% do ativo A, cuja variância é de 0,25 e retorno esperado de 5%, enquanto que 60% é do ativo B, que apresenta variância de 0,16 e covariância com o ativo A de 0,20?

a) RE de 10% e DP de 0,19%
b) RE de 10% e DP de 0,44%
c) RE de 5% e DP de 0,19%
d) RE de 5% e DP de 0,44%

A

d) RE de 5% e DP de 0,44%

Calcula-se a correlação entre os ativos, aplicando a seguinte fórmula: Correlação = Covariância / (DP de A x DP de B), então Correlação = 0,20 / (√0,25 x √0,16) = 1, ou seja, os ativos têm correlação perfeitamente positiva, o que permite concluir que o Retorno Esperado de A é exatamente igual ao de B. Dessa forma, o RE do portfólio é de 5% e não há benefícios de diversificação, sendo o risco do portfólio igual à média ponderada dos riscos dos ativos: DP do portfólio = (0,40 x 0,5%) + (0,60 x 0,4%) = 0,44%. Este mesmo resultado será obtido através da fórmula para cálculo do risco de portfólio com ativos que não apresentam correlação perfeitamente positiva: DP do portfólio = [(0,40)2 x (0,25) + (0,60)2 x (0,16) + 2(0,40)(0,60)(0,20)]0.5 = 0,44%.

419
Q

No total return equity swap é permitida a troca do retorno de

I -um índice de ações pelo retorno de uma taxa de juros.
II- uma taxa de juros prefixada por outra pós-fixada.
III- uma ação pelo retorno de uma taxa de juros.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

b) I e III.

O total return equity swap permite a troca do retorno de uma ação ou de um índice de ações pelo retorno de uma taxa de juros. A troca de juros prefixados por pós-fixados é o que chamamos de swap de taxas de juros.

420
Q

Em relação ao Benchmark VaR:

I. Se VaR > B-VaR, o retorno ativo esperado é positivo.

II. No B-VaR são considerados os retornos relativos aos retornos de um benchmark pré-estabelecido.

III. Um 5%, 1-dia, B-VaR de $500, significa, a um nível de confiança de 95%, que a perda não será maior do que $500 a mais do que a perda do benchmark, caso a carteira se mantenha um dia sem rebalanceamento.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) I, II e III

A

b) II e III

Se VaR > B-VaR, não necessariamente o retorno ativo esperado é positivo. Se um portfólio seguir muito bem um benchmark, os retornos ativos, bem como os riscos, serão pequenos. Assim, o VaR será bem maior que o B-VaR. Entretanto, com um bom rastreamento da referência, o portfólio também pode apresentar uma performance apenas um pouco inferior ao do benchmark, então neste caso o retorno ativo esperado, apesar de pequeno, é negativo com a VaR > B-VaR.

421
Q

Se uma ação estiver graficamente representada abaixo da Security Market Line (SML), o investidor deverá:

a) Comprar a ação porque está atualmente subvalorizada.
b) Vender a ação a descoberto porque está atualmente subvalorizada.
c) Comprar a ação, uma vez que o retorno esperado é, nesse caso, superior ao requerido.
d) Vender a ação a descoberto porque está atualmente supervalorizada.

A

d) Vender a ação a descoberto porque está atualmente supervalorizada.

SML (Rx) vem do CAPM representa o retorno exigido para uma ação. Se ação estiver abaixo da reta, ela terá tem um retorno esperado menor que o exigido (está cara). Na venda a descoberto, o investidor vende a ação que não possui e espera que possa comprá-la no futuro a um preço menor (após a queda do preço), assim lucrando com a diferença de preços de venda e compra.

422
Q

Um investidor possui uma carteira de R$ 10.000 composta por 70% de LFT e 30% em ações. Passados 12 meses, a LFT valorizou 12%, ao passo que o valor das ações subiu 30%. Dado que a inflação no período foi de 6%, se esse investidor decide rebalancear a carteira pela técnica de Constant Mix, ele deveria:

a) Reduzir em 4,82% a alocação em LFT e aumentar em 9,70% a parcela da carteira em ações.
b) Aumentar em 4,82% a exposição à LFT e reduzir 9,70% a alocação em ações.
c) Reduzir em 3,21% a parcela da carteira em LFT e aumentar 3,21% a exposição a ações.
d) Aumentar em 3,21% a exposição à LFT e reduzir em 3,21% a parcela da carteira investida em ações.

A

b) Aumentar em 4,82% a exposição à LFT e reduzir 9,70% a alocação em ações.

Após a valorização dos ativos, a LFT passou a valer R$ 7.840 (12% de aumento) e as ações, R$ 3.900 (30% de aumento). A técnica do Constant Mix consiste em manter a mesma proporção dos ativos na composição da carteira. Como o total agora é R$ 11.740, 70% de LFT seriam R$ 8.218 (aumento em 4,82% sobre R$ 7.840) e 30% de ações, seriam R$ 3.522 (redução de 9,70% sobre R$ 3.900). Ou seja, a carteira após o rebalanceamento deveria ser: R$ 8.218 LFT (70% de R$ 11.740) e R$ 3.522 de ações (30% de R$ 11.740).

423
Q

Um cliente com perfil de risco moderado possui atualmente R$ 1.000.000 para aplicar. Ele possui gastos anuais de R$ 300 mil e, em termos de renda, recebe anualmente R$ 200 mil referentes a aluguéis de salas comerciais.

Ativo: Retorno anual esperado
Ações: 16%
Taxa livre de risco: 4%

Se o cliente desejar completar a renda faltante para fazer frente aos gastos a partir da carteira de aplicações, de modo que não haja diminuição do principal investido, o profissional , com base nos ativos acima disponíveis, deveria recomendar uma carteira composta por:

a) 80% TLR e 20% ações.
b) 60% TLR e 40% ações.
c) 50% TLR e 50% ações.
d) 20% TLR e 80% ações.

A

c) 50% TLR e 50% ações.

1º Passo: calcular renda anual necessária a ser completada = R$ 300.000 (gastos anuais) – R$ 200.000 (renda proveniente de aluguéis) = R$ 100.000 2º Passo: calcular objetivo de rentabilidade. Deve-se considerar que o principal não será alterado e que o investidor deverá resgatar anualmente R$ 100.000 Logo, Objetivo de Rentabilidade = 100.000 / 1.000.000 = 10% ao ano 3º Passo: dentre as alternativas apresentadas, a correta seria a C, pois a carteira composta com 50% de ações e 50% de TLR implicará retorno esperado de 10% ao ano.

424
Q

A maior crítica ao modelo Arbitrage Pricing Theory (APT) é que:

a) necessita a identificação da carteira do mercado.
b) usa o risco sistemático como principal fator de risco.
c) não é possível diversificar os riscos não sistemáticos das ações.
d) não fornece orientação para a identificação dos fatores de risco.

A

d) não fornece orientação para a identificação dos fatores de risco.

O modelo APT utiliza fatores de risco que explicam o retorno de um ativo. Assim, os retornos são derivados de um modelo multifatorial. Sua principal crítica é que não identifica os fatores de risco. As alternativas A e B se referem ao modelo CAPM e não APT.

425
Q

Um cliente que adota a estratégia Constant proportion portfolio insurance (CPPI) possui $ 240.000,00 em sua carteira e um valor mínimo de $ 200.000,00 (piso). O multiplicador de investimentos em ações é 1,5. Ele pretende alocar seus fundos somente em ações e dinheiro. Os valores iniciais alocados para ações e dinheiro são respectivamente:

a) $ 40.000,00 e $ 200.000,00.
b) $ 50.000,00 e $ 190.000,00.
c) $ 60.000,00 e $ 180.000,00.
d) $ 100.000,00 e $ 140.000,00.

A

c) $ 60.000,00 e $ 180.000,00.

Valor investido em ações = m(TA – F) m = multiplicador de investimentos em ações (proporção) TA = Total de ativos na carteira F = floor value ou valor mínimo da carteira permitido (nível de risco zero) TA – F = reserva que pode ser investida em ações Valor investido em ações = 1,5(240.000 – 200.000) = 60.000 Valor investido em dinheiro = 240.000 – 60.000 = 180.000

426
Q

A estratégia de rebalanceamento de carteiras que apresenta um payoff côncavo é:

a) Buy-and-hold.
b) Constant mix.
c) Static portfolio insurance.
d) Constant proportion portfolio insurance (CPPI).

A

b) Constant mix.

A estratégia Constant mix compra ações quando o mercado está em queda e vende ações quando está em alta (estratégia côncava). Já a CPPI vende ações quando em queda e compra ações quando em alta (estratégia convexa). A estratégia buy-and-hold é linear e a Static portfolio insurance não existe.

427
Q

Um investidor tem uma carteira de ações de $ 100 milhões com um beta de 1,2. Ele gostaria de alterar o beta da sua carteira utilizando contratos futuros do Ibovespa. Os contratos são atualmente negociados $ 596,90. O contrato futuro tem um múltiplo de 250. A operação que dobraria o beta da carteira é:

a) vender 804 contratos.
b) comprar 1.608 contratos.
c) comprar 804 contratos.
d) vender 1.608 contratos.

A

c) comprar 804 contratos.

O número de contratos futuros necessários para minimizar o risco é calculado da seguinte forma: Número de contratos = beta x (valor da carteira / valor do contrato futuro) 1,2 x [($ 100 milhões / (596,90 × 250)] = 804 contratos A venda deste número de contratos reduz o beta para zero, assim para dobrar o beta basta simplesmente comprar este número de contratos.

428
Q

Um gestor explica ao seu cliente que a estratégia de imunização é uma estratégia bastante simples que tem apenas dois requisitos: a determinação de uma meta de retorno e uma margem de retorno líquido adequada. A descrição do gestor sobre os requisitos de uma estratégia de imunização é:

a) incorreta, porque está incompleta.
b) correta.
c) incorreta, porque a estratégia de imunização não exige uma margem de retorno líquida adequada embora exija uma meta de retorno.
d) incorreta porque a estratégia de imunização não exige uma meta de retorno nem uma margem de retorno líquido adequada.

A

d) incorreta porque a estratégia de imunização não exige uma meta de retorno nem uma margem de retorno líquido adequada.

A estratégia de imunização exige que se iguale a duration efetiva dos títulos ou da carteira à duration dos passivos. O valor presente líquido da carteira deverá ser igual ao valor presente líquido do passivo, com as mesmas durations.

429
Q

Um casal tem um portfólio de R$ 3MM e gastos anuais de R$ 250 mil em um cenário de inflação de 3% a.a. Dada uma TLR = 3%, qual dos seguintes portfolios é o mais adequado para esse casal?

Retorno – Risco - Índice de Sharpe

a) 10,50%; 9,5% e 0,78
b) 12,5%; 11,4% e 0,83
c) 11,0%; 11,5% e 0,69
d) 13,25%; 12% e 0,85

A

d) 13,25%; 12% e 0,85

Se o casal tem gastos de R$ 250 mil para um portfólio de R$ 3 MM, esse portfólio tem que render no mínimo 250/3.000 = 8,3333%. Ocorre que, com o passar do tempo, esse portfólio tem que render também a inflação, caso contrário os R$ 250 mil vão perdendo seu valor. Então o retorno que esse fundo tem que render é 1.0833*1.03 = 1.11583 (11,583%) As alternativas a e c não dão esses retornos e não são, portanto, bons candidatos. A carteira c, mesmo que desse esse retorno, também estaria fora por não ser racional. Note que ela dá menos retorno que a carteira B e corre mais risco (nenhum investidor racional deveria optar por ela). Dentre as alternativas que dão o retorno mínimo exigido, a carteira D tem um índice de Sharpe maior, isto é, traz mais retorno para cada unidade de risco assumido. Seria a melhor alternativa.

430
Q

Um cliente que adota a estratégia Constant proportion portfolio insurance (CPPI) possui $ 240.000,00 em sua carteira e um valor mínimo de $ 200.000,00 (piso). O multiplicador de investimentos em ações é 1,5. Ele pretende alocar seus fundos somente em ações e dinheiro. Se o mercado acionário cair 10%, os valores alocados para ações e dinheiro serão respectivamente:

a) $ 40.000,00 e $ 200.000,00.
b) $ 45.000,00 e $ 195.000,00.
c) $ 60.000,00 e $ 180.000,00.
d) $ 51.000,00 e $ 183.000,00.

A

d) $ 51.000,00 e $ 183.000,00.

Se o mercado acionário cair 10%, a posição de ações será R$54.000,00. O total da carteira é R$ 234.000,00 (R$ 180.000 em dinheiro e R$ 54.000,00 em ações) Valor investido em ações = m(TA – F) = 1,5(234.000- 200.000) = 51.000,00 O restante, R$ 183.000 (234.000 – 51.000), em dinheiro.

431
Q

Uma carteira apresenta retorno esperado de 0,801% a.m., desvio padrão de 2,389% e Índice de Sharpe - IS de 0,125972. Qual o seu Índice de Modigliani – M2, considerando que o desvio padrão do índice amplo de mercado é de 2%?

a) Zero.
b) 0,007519.
c) 0,008010.
d) 0,125972.

A

b) 0,007519.

Conhecendo o IS é possível obter o índice de Modigliani – M2 a partir da seguinte fórmula: M2 = Taxa Livre de Risco + (IS x desvio padrão do índice de mercado). Entretanto, para obter o M2 através dos dados fornecidos na questão é necessário antes deduzir a TLR utilizada no cálculo do IS, através da seguinte operação: IS = (Retorno da Carteira – TLR) / Desvio Padrão da carteira. Substituindo os dados diretamente na fórmula, 0,125972 = (0,00801 – TLR) / 0,02389, obtemos a TLR = 0,5% a.m. A partir daí é que podemos obter o M2, o qual é, conforme acima citado, igual a Taxa Livre de Risco + (IS x desvio padrão do índice de mercado). Substituindo na fórmula, M2 = 0,005 + (0,125972 x 0,02) = 0,007519.

432
Q

Considere as seguintes estratégias com portfolio duration de 10 anos:

Estratégia: Composição
Ladder: Títulos com duration de 1 a 19 anos igualmente distribuídos.
Barbell: Combinação de títulos com duration de 2 e 20 anos.
Bullet: 100% em títulos com duration de 10 anos.

Assinale a alternativa que evidencia a ordem decrescente de performance em caso de aumento paralelo significativo na curva de juros:

a) ladder, barbell e bullet.
b) ladder, bullet e barbell.
c) barbell, ladder e bullet.
d) bullet, ladder e barbell.

A

c) barbell, ladder e bullet.

Considerando que o efeito positivo convexidade cresce na medida em que se aproxima das extremidades de curto e longo prazo da curva, a performance da estratégia Barbell, por esta apresentar a maior convexidade, superará a Ladder, que por sua vez superará a Bullet, que exibe a menor.

433
Q

São características do tipo de benchmark denominado universo de gestores:

I. Investível.
II. Previamente estabelecido.
III. Sujeito ao viés de sobrevivência.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) III.
d) I, II e III.

A

c) III.

A afirmativa I e II são incorretas, pois como o gestor mediano, que parametriza o benchmark, não pode ser especificado previamente, este não se constitui em uma alternativa na qual se possa investir. A afirmativa III está correta, pois o universo de gestores está sujeito a um viés de sobrevivência (survivorship bias), uma vez que gestores descontinuados, comumente em decorrência de baixas performances, não são computados.

434
Q

Um investidor que projeta os lucros futuros apenas com base no lucro passado tem o erro cognitivo denominado:

a) conservadorismo.
b) ancoragem.
c) hindsigth.
d) disponibilidade.

A

b) ancoragem.

A ancoragem é um erro cognitivo em que o investidor fica preso a uma estimativa e não a ajusta à luz de novas de informações. Conservadorismo significa não mudar sua posição, lentidão em atualizar suas opiniões. Hindsight é superestimar sua própria capacidade de prever o futuro, lembrando-se mais dos acertos do que dos erros. Disponibilidade é decidir com base na primeira impressão que vem à mente, simplificando a tomada de decisão e reduzindo a diversificação.

435
Q

Sejam as seguintes informações sobre os fundos A e B; Ret A = 4%a.a e σ A = 1%a.a e Ret B 6%a.a e σ B = 2%a.a e a taxa livre de risco de 2%a.a. Se houver uma queda na taxa de juros para 1%a.a e o prêmio de risco de mercado aumentar 2%, então podemos afirmar que o índice de Sharpe de A e B, respectivamente vão:

a) diminuir e diminuir.
b) aumentar e diminuir.
c) aumentar e aumentar.
d) diminuir e aumentar.

A

c) aumentar e aumentar.

Inicialmente os fundos A e B tinham o mesmo Índice de Sharpe = 2 pois IS A = (4 – 2)/1 e IS B = (6 – 2)/2 . Depois IS A = (4-1)/1 = 3 e IS B = (6-1)/2 = 2,5. Houve um aumento nos dois casos e o risco de mercado não afeta esse índice.

436
Q

Um gestor de um fundo passivo criou uma regressão para indexar sua carteira ao benchmark no exterior e eliminar o risco da moeda estrangeira. O modelo multifatorial usado é, R= 0,5% + 1Dol - 1S&P + error, onde Dol é o retorno do dólar e S&P é o retorno do índice de ações americanas.

Essa regressão é consistente em relação a quais coeficientes:

a) apenas Dol.
b) apenas S&P.
c) Dol e S&P.
d) nenhum coeficiente.

A

a) apenas Dol.

Como se trata de um fundo passivo o retorno do fundo deve ser menor que o dos benchmarks e como o intercepto vale 0,5% então isso não é consistente. Se o fundo quer seguir o S&P em dólar então deve ter coeficientes positivos nesses dois casos.

437
Q

Um FIP está com bastante liquidez e tem experiencia em realizar transações com empresas em todos os seus estágios de desenvolvimento. Se esse fundo considera fazer a aquisição de duas empresas, uma que tem 6 meses de funcionamento e está começando a entregar o serviço e outra com 10 anos e consolidada no mercado a negociação mais comum para cada um dos casos, respectivamente, é denominada:

a) leveraged buyout e venture capital.
b) seed money e venture capital.
c) clawback e seed money.
d) venture capital e leveraged buyout.

A

d) venture capital e leveraged buyout.

Uma empresa que está ficando operacional, mas ainda não tem muito tempo de mercado possui muitos riscos e por isso é uma negociação chamada Venture Capital. Uma empresa que já tem 10 anos no mercado, é consolidada e por isso a negociação é um leveraged Buyout onde o fundo paga uma parte da empresa comprada, mas emite títulos para financiar a maior parte dessa aquisição.

438
Q

Sobre os fatores que influenciam a tolerância para correr risco de uma investidora são feitas as seguintes afirmativas:

I. Gosto por esportes radicais.
II. Patrimônio acumulado empreendendo.
III. Baixo custo fixo.
IV. Baixo nível de renda.

São afirmativas que indicam uma grande capacidade de correr riscos:

a) I, II, III e IV.
b) II e IV.
c) II, III e IV.
d) III.

A

d) III.

Para compor a tolerância ao risco dessa investidora temos que levar em consideração dois tipos de fatores, a capacidade e a disposição. Os fatores I e II são relacionados à disposição de correr risco, que é a vontade de correr risco. Os fatores III e IV medem a capacidade de correr risco, mas apenas a III indica uma alta capacidade, que é a medida se o investidor pode tomar mais risco.

439
Q

Numa operação de Swap de 1 ano, a parte A paga taxa flutuante (CDI) e a parte B paga uma taxa pré-fixada de 10% a.a. Se no vencimento a variação acumulada do CDI for de 12% a.a., podemos dizer que a parte:

a) A terá risco de crédito e receberá uma rentabilidade de 2% a.a.
b) B terá risco de crédito e receberá uma rentabilidade de 2% a.a.
c) A não terá risco de crédito e receberá uma rentabilidade de 1,78% a.a.
d) B terá risco de crédito e pagará uma rentabilidade de 1,78% a.a.

A

b) B terá risco de crédito e receberá uma rentabilidade de 2% a.a.

A parte A terá de pagar a variação do CDI que foi de 12% a.a., e recebe uma taxa pré de 10% a.a. Assim seu resultado será negativo de 2 % a.a. = (10% - 12%). Se B tem um valor a receber, corre risco de crédito, caso A não honre o pagamento do ajuste do Swap.

440
Q

A evolução da fronteira eficiente de Markowitz para a Capital Market Line - CML, dentre as alternativas apresentadas abaixo, é caracterizada pela:

a) adição do ativo livre de risco à fronteira eficiente.
b) alteração da medida de risco do desvio padrão para beta.
c) possibilidade de identificar ativos corretamente precificados na CML.
d) restrição da utilização de empréstimos e pelo uso de alavancagem.

A

a) adição do ativo livre de risco à fronteira eficiente.

Com a adição do ativo livre de risco à fronteira eficiente (curva) ela se transforma em uma reta (CML). A reta CML se inicia no eixo vertical, onde risco total = 0 e o retorno esperado é o retorno do ativo livre de risco. Já a fronteira eficiente não toca o eixo vertical. B) Falsa- diferença entre CML e SML C) Falsa - ativos corretamente precificados estão na SML e não CML D) Falsa- isso é possível apenas na CML mas não na Fronteira eficiente pois nesta não há ativo livre de risco.

441
Q

Dentre as opções abaixo, aquelas MAIS apropriadas para um investidor recém aposentado, cuja renda dependerá exclusivamente do desempenho da carteira de investimento, são

I. Cotas de fundo mútuo de ações com crescimento agressivo.
II. NTN-B.
III. Títulos de cupom zero.
IV. Cotas de fundo mútuo de ações com dividendos.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) II e III.
b) II e IV.
c) I e III.
d) I, II e IV.

A

b) II e IV.

Os Investimentos II e IV são os dois únicos que fornecerão receita adequada para o casal. Ações com crescimento agressivo geralmente reinvestem o capital para financiar seu crescimento ao invés de pagar dividendos aos acionistas. Títulos de renda fixa sem cupom não geram receitas periodicamente.

442
Q

Dentre as opções abaixo, aquelas MAIS apropriadas para um investidor recém aposentado, cuja renda dependerá exclusivamente do desempenho da carteira de investimento, são

I. Cotas de fundo mútuo de ações com crescimento agressivo.
II. NTN-B.
III. Títulos de cupom zero.
IV. Cotas de fundo mútuo de ações com dividendos.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) II e III.
b) II e IV.
c) I e III.
d) I, II e IV.

A

b) II e IV.

Os Investimentos II e IV são os dois únicos que fornecerão receita adequada para o casal. Ações com crescimento agressivo geralmente reinvestem o capital para financiar seu crescimento ao invés de pagar dividendos aos acionistas. Títulos de renda fixa sem cupom não geram receitas periodicamente.

443
Q

Um analista faz as seguintes considerações sobre o modelo de precificação de ativos denominado Arbitrage Pricing Theory – APT:

I. O Beta utilizado, por ser único, é o mais relevante fator do modelo.
II. Os fatores de risco são flexíveis, pois afetam diferentemente a precificação dos ativos.
III. O risco diversificável do ativo é precificado na equação do modelo através do termo denominado resíduo, ou “error term”.

Pode-se considerar corretas apenas as afirmativas descritas em:

a) II.
b) III.
c) I e II
d) I, II e III

A

a) II.

A afirmativa I é incorreta, pois o APT, diferentemente do CAPM, é um modelo multifatorial, ou seja, enquanto que o CAPM utiliza apenas uma variável de risco, isto é, apenas um Beta, o APT utiliza mais de um. A afirmativa II é correta, pois o APT assume que retorno dos ativos são resultantes de uma variedade de fatores que afetam diferentemente os grupos de investimento. A afirmativa III é incorreta, pois apesar do resíduo ser atribuído ao retorno único específico do papel, o APT é um modelo que descreve a relação de equilíbrio entre os retornos esperados de carteira bem diversificadas, o que implica na não precificação dos riscos diversificáveis.

444
Q

A carteira mais diversificada é a que possui:

a) o beta mais baixo.
b) a variância mais baixa.
c) o risco sistemático mais baixo.
d) o desvio padrão mais baixo.

A

d) o desvio padrão mais baixo.

O risco de mercado (beta ou risco sistemático) não é diversificável, portanto a medida apropriada para verificar se houve diversificação é o desvio padrão da carteira ou risco total.

445
Q

De acordo com o modelo CAPM, o fator que melhor explica os retornos da carteira é:

a) O risco sistêmico.
b) O risco não sistêmico.
c) O aumento das taxas de juros.
d) A Diversificação.

A

a) O risco sistêmico.

CAPM = E (r) = Rf + b(RM - Rf) Uma vez que Beta (b) mede o risco sistêmico, quanto maior o beta, maior é o retorno esperado. Por isso, o risco sistêmico explica melhor os retornos da carteira.

446
Q

A ação ABC possui uma beta de 1,1 e está sendo vendida no mercado por R$9,00. Seu dividend yield é estimado em 5% para o ano e o valor da ação é em R$10,00 no final do ano. Se a taxa livre de risco é 7% e o prêmio de mercado é 8%, de acordo com o modelo CAPM o investidor

a) não deveria comprar a ação, porque a taxa de retorno exigida excede a taxa de retorno esperada.
b) não deveria comprar a ação, porque a taxa de retorno esperada excede a taxa de retorno exigida.
c) deveria comprar a ação, porque o risco esperado excede a taxa de retorno esperada.
d) deveria comprar a ação, porque a taxa de retorno esperada excede a taxa de retorno exigida.

A

d) deveria comprar a ação, porque a taxa de retorno esperada excede a taxa de retorno exigida.

Retorno esperado = [(R$10 - R$9) / R$ 9] + 5% dividend yeld = 11,11% + 5% = 16,11%. CAPM ou retorno exigido: Ke = Rf + Beta * (RM- Rf) = 7% + 1,1 (8%) = 15,8%. A questão calcula o percentual do ganho de capital e adiciona o dividendo que já foi dado em percentual, mas se preferir pode fazer tudo em moeda. O resultado será o mesmo conforme abaixo: Dividend yield de 5% de R$9 = 0,45 Na fórmula ficaria =(R$10 – R$9) + 0,45/ R$ 9 = 16,11%

447
Q

A fronteira eficiente é o conjunto de carteiras:

a) que oferecem aos investidores o menor risco
b) em que não há mais benefícios de diversificação.
c) que oferecem aos investidores o maior retorno possível.
d) que oferecem total diversificação do risco sistemático.

A

b) em que não há mais benefícios de diversificação.

A fronteira eficiente descreve o conjunto de carteiras que proporciona aos investidores o maior retorno para um dado nível de risco, ou o menor risco para um dado nível de retorno. Em outras palavras, é o conjunto de carteiras em que não existem mais benefícios de diversificação.

448
Q

Um investidor diz ao seu corretor que não quer vender as suas ações que estão abaixo do preço que ele pagou por elas. Ele acredita que, se mantê-las um pouco mais tempo, elas se recuperarão, e então ele as venderá. Este investidor apresenta um viés denominado:

a) Aversão à perda.
b) Arrependimento.
c) Representatividade.
d) Teoria do Prospecto.

A

a) Aversão à perda.

Ele apresenta aversão à perda como a base da sua decisão. Ela mantém as ações que estão abaixo do preço de compra na esperança de que elas vão se recuperar. Ele está relutante em aceitar uma perda.

449
Q

Após uma recente crise, um investidor baseia-se em informações como a rentabilidade dos últimos seis meses de um fundo de investimento e análise econômica para tomada de decisão de como investir. Este investidor provavelmente apresente um viés:

a) aversão à perda.
b) arrependimento.
c) representatividade.
d) ancoragem.

A

c) representatividade.

A heurística de representatividade remete à influência de acontecimentos passados no processo decisório. Em outras palavras, trata-se de uma tendência que o investidor apresenta a extrapolar o futuro a partir de acontecimentos passados.

450
Q

Uma pesquisa é feita por analistas de ações, pedindo que avaliem a si mesmos como abaixo da média ou acima da média. Oitenta por cento dos analistas responderam que estão acima da média em relação aos seus pares. O viés comportamental exibido pelos analistas é descrito como:

a) representatividade.
b) teoria do prospecto.
c) excesso de confiança.
d) ancoragem.

A

c) excesso de confiança.

O excesso de confiança faz com que os analistas acreditem que têm acesso às melhores informações e que são melhores do que seus pares na interpretação destas informações.

451
Q

No processo de gestão de carteiras, a revisão de alocação estratégica é recomendável quando:

I) a tolerância do investidor foi alterada em função da idade.
II) o investidor manifestou restrições de ordem pessoal tais como investir em companhias relacionadas a indústria bélica.
III) a expectativa de curto prazo de mercado se modificou em função da alta de inflação.

Está correto o que se aplica apenas em:

a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) I , II e III

A

a) I e II

Estes são fatores que mudam a política de investimento do investidor (tolerância ao risco e circunstâncias únicas especificamente). Já a alternativa III trata de alocação tática e não estratégica.

452
Q

Um plano de pensão de benefício definido decide indexar os seus benefícios à inflação. Entretanto, a força de trabalho aumentou a produtividade e os lucros dispararam. Neste cenário, a carteira que espelha os passivos deve ter:

a) Mais ações e mais títulos de renda fixa com retorno real.
b) Menos ações e mais títulos de renda fixa com retorno real.
c) Mais ações e mais títulos de renda fixa com retorno nominal.
d) Menos ações e mais títulos de renda fixa com retorno nominal.

A

a) Mais ações e mais títulos de renda fixa com retorno real.

Se o plano de pensão de decidir indexar os seus benefícios à inflação, mais títulos com retorno real (indexados à inflação) devem ser adicionados para proteger (hedge) os benefícios. Se a força de trabalho se tornar mais produtiva, os salários aumentarão devido a este crescimento real. Esse crescimento real está relacionado ao crescimento econômico e é a melhor protegido por ações.

453
Q

Um fator que pode caracterizar um plano de Benefício Definido como de tolerância ao risco acima da média é:

a) Alta alavancagem financeira do seu patrocinador.
b) Alta correlação positiva entre os resultados do fundo e a do seu patrocinador.
c) Baixa relação entre o número de participantes ativos e aposentados.
d) Baixa idade média dos participantes ativos.

A

d) Baixa idade média dos participantes ativos.

Quanto menor a idade média dos participantes ativos, mais longo é o horizonte de investimento, o que vem a aumentar, mantidas as demais variáveis, a tolerância a risco do plano de benefícios. As demais alternativas sinalizam uma tolerância ao risco abaixo da média.

454
Q

Os dados a seguir aplicam-se a um investimento em ações estrangeiras:

  • A perda na ação em termos da moeda estrangeira foi de 12%.
  • A moeda estrangeira depreciou 6%.
  • O desvio-padrão dos retornos das ações foi de 33% e o desvio-padrão da moeda estrangeira foi de 14%.
  • A correlação entre os retornos das ações e da moeda é 0,20.

O retorno esperado da carteira é de:

a) -18,72%.
b) -18,00%.
c) -17,28%.
d) -17,00%.

A

c) -17,28%.

Para obter o retorno em termos de moeda doméstica, utilize a seguinte fórmula que considera o retorno em moeda local, bem como a alteração da taxa de câmbio: Retorno Esperado = [(1 + Retorno em Moeda Estrangeira) x (1 + Variação Cambial)] – 1 Retorno Esperado = [(1 - 0,12) x (1 - 0,06)] – 1 Retorno Esperado = [(0,88) x (0,94)] – 1 Retorno Esperado = 0,8272 -1 = -0,1728 = -17,28%

455
Q

A alocação estratégica de ativos baseia-se em expectativas para o mercado de capitais de:

a) longo prazo e na Política de Investimento.
b) longo prazo e nas preferências de risco/retorno do investidor.
c) curto prazo e na Política de Investimento.
d) curto prazo e nas preferências de risco/retorno do investidor.

A

a) longo prazo e na Política de Investimento.

A alocação estratégica de ativos é baseada em expectativas de longo termo do mercado (que constitui a base para a geração da fronteira eficiente) e na Política de Investimento (IPS) do investidor. O IPS inclui não só os objetivos de risco e retorno do investidor, mas também as restrições do investidor.

456
Q

Sobre os objetivos de retornos a serem estabelecidos em uma Política de Investimentos, pode-se afirmar que:

I. Retornos desejados são associados aos objetivos e metas principais, como despesas extras, casas de férias, viagens e coisas do gênero.
II. Os objetivos de retorno podem ser classificados em Absoluto, Relativo e Total.
III. Os objetivos de retornos requeridos e desejados devem ser discutidos com o cliente. Ambos são relevantes e imprescindíveis no IPS.
IV. Os retornos requeridos são os necessários para alcançar os principais objetivos financeiros de longo prazo do investidor, como despesas durante a aposentadoria, gastos com faculdades de filhos, etc.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.

A

d) IV.

I. Incorreta. Retornos desejados são associados aos objetivos e metas secundárias, como casas de férias, viagens e coisas do gênero. Despesas extras também são gastos secundários. II. Incorreta. Não existe uma classificação denominada Objetivo de retorno total, apenas absoluto – valor definido (percentual) para a apreciação da carteira, considerando a inflação e os impostos e Relativo – utilizando algum benchmark como referência, como, por exemplo, o CDI ou o Ibovespa. III. Incorreta. Ambos, objetivos de retorno requerido e desejado devem ser discutida com o cliente. Também é importante definir se o retorno em questão é antes ou após os impostos. Porém, apenas o primeiro é imprescindível. IV. Correta.

457
Q

O fator que determina a seleção de uma carteira ideal para um investidor é:

a) A carteira global com variância mínima.
b) A interseção tangencial entre o risco e retorno de um investidor e da fronteira eficiente.
c) Qualquer carteira que está acima da fronteira eficiente.
d) A carteira de mercado localizada na SML

A

b) A interseção tangencial entre o risco e retorno de um investidor e da fronteira eficiente.

Uma carteira ideal ou ótima é qualquer conjunto de ativos que rendem os retornos mais elevados para um certo nível de risco (ditada pela fronteira eficiente). Supondo que o ativo livre de risco está disponível para investir em então uma linha reta, a linha de alocação de capital (CAL), seria feita a partir da taxa livre de risco para a fronteira eficiente tocando a fronteira eficiente no ponto de tangência representando a carteira do mercado global. A CAL torna-se então a fronteira eficiente. Qualquer ponto sobre esta linha representará a combinação ideal para a carteira de ativos livres de risco com a carteira de mercado global, resultando no índice de Sharpe mais alto (maior retorno para um dado nível de risco).

458
Q

Um cliente de 40 anos, advogado, casado, possui 3 filhos com idades de 12, 15 e 17 anos, que pretendem fazer faculdade privada (considere mensalidade média de R$ 900,00 por filho). Sua renda líquida disponível anual de R$200.000,00 e seus gastos mensais somam 70% de sua renda. Ele possui casa própria, um patrimônio de R$200.000,00, sendo R$ 50.000,00 em investimentos de baixíssimo risco. Ele se considera conservador em relação a riscos. Com base nestas informações, o perfil de investimentos mais recomendado para este cliente seria:

a) bastante conservador (0% em ações).
b) moderado (até 20% em ações).
c) arrojado (até 70% em ações).
d) agressivo (acima de 70% em ações).

A

b) moderado (até 20% em ações).

A questão não se refere a outras despesas planejadas do cliente fora o pagamento da faculdade dos filhos. Seus gastos mensais somam 70% de sua renda, então se assume que ele poupa 20%. A poupança que ele possui hoje já é suficiente para fazer frente à faculdade dos três filhos. O cliente ainda possui um tempo razoável de trabalho antes de sua aposentadoria, o que sugere uma maior capacidade de correr riscos nos investimentos. Entretanto, o cliente se considera conservador e possui 25% de seus investimentos em baixíssimo risco. Portanto, recomenda-se um perfil moderado que poderá balancear sua menor propensão, com sua maior capacidade a correr riscos.

459
Q

Um participante de Plano de Benefício Definido - BD, comparado a participante de Plano de Contribuição Definida – CD, está sujeito a:

a) Maior risco de carteira e maior risco de crédito.
b) Maior risco de carteira e menor risco de crédito.
c) Menor risco de carteira e maior risco de crédito.
d) Menor risco de carteira e menor risco de crédito.

A

d) Menor risco de carteira e menor risco de crédito.

Nos planos de Benefício Definido - BD, o risco da carteira, ou seja, dos ativos ora existentes não serem suficientes a honrar os compromissos futuros, isto é, os passivos do plano, é do patrocinador, enquanto que nos planos de Contribuição Definida esse risco é assumido integralmente pelo participante. O risco de crédito também é maior para os participantes do Plano de Contribuição Definida – CD, pois no caso de os ativos serem insuficientes para pagamento dos benefícios imediatos, os participantes do CD, diferentemente dos participantes do BD, não contam com qualquer garantia de recebimento de seus benefícios por parte dos patrocinadores.

460
Q

Um gestor está revisando a carteira de Marcos e Paula. Ambos possuem 65 anos de idade e têm uma filha de 18 anos. Eles se aposentaram recentemente de uma grande empresa de tecnologia fabricante de microprocessadores, chamada ABC, Inc. Eles desejam que sua filha estude finanças em na mesma universidade de prestígio onde ambos estudaram e se conheceram. A renda auferida com o patrimônio do casal é suficiente a cobrir suas despesas correntes, assim como de custear os custos da educação de sua filha.

O casal manifesta ao gestor sua intenção de assegurar pelo 90%, em termos reais, do valor atual do patrimônio como piso, já que gostariam de legá-lo à sua filha. Entretanto, também desejam se expor a uma estratégia de crescimento que também permita-os fazer, sem decréscimos patrimoniais, doações eventuais ao fundo mantenedor da referida universidade.

Qual das seguintes estratégias de alocação dinâmica de ativos seria mais adequada para atingir os objetivos de caridade do casal?

a) Buy-and-hold.
b) Constant mix.
c) Constant proportion portfolio insurance (CPPI).
d) Stop loss.

A

c) Constant proportion portfolio insurance (CPPI).

A estratégia constant mix teria um valor de piso zero, portanto, não seria uma estratégia adequada para os objetivos do casal. A estratégia de buy and hold não é uma estratégia de alocação dinâmica de ativos, mas é a “estratégia de não fazer nada”, onde uma vez que sua alocação de ativos inicial é escolhida, não se mexe mais e deixa a alocação flutuar de acordo com as mudanças no mercado.

461
Q

Um casal sem filhos recentemente se aposentou. Possuem uma poupança de aposentadoria no valor de $ 5,000,000 e seu custo de vida é estimado em $ 200,000 por ano. Dada uma taxa de inflação de 4% ao ano no longo prazo, uma expectativa de vida de 20 anos e um objetivo de manter o poder de compra, sem perder o valor real do investimento, o objetivo de retorno do casal seria aproximadamente:

a) 4%.
b) 6%.
c) 7%.
d) 8%.

A

d) 8%.

Eles precisam ter um retorno de 4,00% ($ 200.000 / $ 5.000.000) para satisfazer as suas necessidades de renda atual. Para proteger seu poder aquisitivo, eles também devem conseguir gerar mais 4%, totalizando aproximadamente 8%.

462
Q

Um cliente de 35 anos possui uma carteira de $ 8 milhões e estima-se que precisará de $ 360.000 no ano corrente para financiar seu padrão de vida. Espera-se que as suas despesas crescerão a 3% ao ano, em linha com a inflação. A alocação de ativos da carteira atual é mostrada abaixo.

Classe de Ativo	Alocação %	Retorno Esperado
Dinheiro	2%	3,0%
Titulos Pub. Médio Prazo	35%	4,5%
Titulos Corp. Alto Rating	33%	5,0%
Ações Domésticas	25%	8,5%
Ações Internac. (desenvolv.)	5%	10,0%
Ações Internac. (emergentes)	0%	12,0%

O gestor da carteira faz quatro sugestões sobre a carteira atual:

Sugestão 1: A alocação de dinheiro deve ser maior.
Sugestão 2: A alocação de títulos públicos de médio prazo deve ser menor.
Sugestão 3: A alocação em ações domésticas deve ser menor.
Sugestão de 4: A alocação em ações de mercados emergentes internacional é apropriada.

O cliente deve concordar com apenas as sugestões:

a) 1 e 2.
b) 2 e 4.
c) 1 e 3.
d) 2 e 3.

A

a) 1 e 2.

O cliente deve concordar com a sugestão 1 - $ 360.000 são necessários para financiar as despesas do ano corrente, o que representa 4,5% da carteira. A alocação em dinheiro deve ser maior para ter certeza que as despesas do ano corrente podem ser pagas. O cliente também deve concordar com a sugestão 2 - ele precisa de mais crescimento para atender às necessidades futuras, assim como acompanhar a inflação. Com uma taxa de despesa de 4,5% e uma taxa de inflação de 3,0%, a carteira requer um retorno de pelo menos 7,5%. A alocação atual para debêntures é muito alta. Dada a necessidade de crescimento da carteira e as projeções de retorno das classes de ativos, a alocação deve ser maior para ações domésticas e internacionais de mercados emergentes e em desenvolvimento, portanto, o cliente não deve concordar com as sugestões 3 e 4.

463
Q

Se um investidor está preocupado que o seu gestor possa assumir um risco muito elevado, a disposição mais adequada a ser incluída no plano de compensação do gestor é:

a) As opções de ações.
b) Uma marca dágua alta.
c) Uma fee cap.
d) Taxas ad valorem.

A

c) Uma fee cap.

A taxa baseada em performance pode ter um limite máximo (teto) na taxa de performance. A intenção é evitar que os gestores tomem um risco muito grande para ganhar taxas mais elevadas.

464
Q

A estratégia de ações que forneceria o maior information ratio é:

a) Enhanced indexing
b) Ativa
c) Passiva
d) Tática

A

a) Enhanced indexing

O information ratio é o retorno ativo esperado dividido pelo risco de tracking. A estratégia Enhanced indexing oferece o maior information ratio, seguida pela gestão, enquanto as estratégias de indexação pura têm os information ratios mais baixos.

465
Q

Michele e Walter são gestores de carteiras. Michele gere carteiras de clientes interessados em uma estratégia orientada para ações growth large-cap e Walter para value mid-cap. Os resultados da regressão dos retornos de carteiras geridas por eles contra uma variedade de categorias de estilo recentemente seguem abaixo:

Estilo	Michele	Walter
Value Large Cap	0,14	0,09
Growth Large Cap	0,44	-
Value Mid Cap	0,02	0,56
Growth Mid Cap	0,12	0,03
Value Small Cap	-	0,06
Growth Small Cap	-	-
Large Cap Estrangeira	0,20	0,02
Small Cap Estrangeira	-	-
Titulos pub LP	0,03	-
Titulos pub Médio Prazo	0,02	-
Fundo CP	-	0,22
Titulos corp.	0,03	-
Imóveis	-	0,02

Após a análise de regressão, quais alterações devem ser feitas nas declarações de estilos dos gestores?

a) o estilo de Walter deve mudar, mas de Michele não.
b) o estilo de Michele deve mudar, mas de Walter não.
c) Nenhum dos dois estilos devem ser mudados.
d) Ambos os estilos devem ser mudados.

A

c) Nenhum dos dois estilos devem ser mudados.

Michele declara que seu estilo é gestão de ações growth large-cap. Ela tem alguma exposição às ações mid-cap e ações value. Ela tem uma exposição de 44% para as ações de Growth large-cap e uma exposição de 20% para ações estrangeiras de large-cap. Dado o seu foco de ações growth, devemos concluir que as ações estrangeiras também têm um viés de growth. Como tal, Michele provavelmente tem pelo menos uma exposição de 60% para as ações de growth large-cap, e exposições substancialmente menores para todo o resto. Portanto o estilo mais adequado para ela é growth large-cap. Walter tem uma exposição de 56% em ações value midcap, que não parece elevada mas a linha entre categorias de capitalização de mercado pode ser obscura e pode explicar porque também tem exposição às ações value large-cap e small-cap. Mais importante, porém, é a exposição nos fundos de curto prazo. A alta exposição em caixa e falta de exposição a outros tipos de títulos de renda fixo sugerem que ele assumiu uma posição mais voltada ao caixa. Embora uma grande posição em outros investimentos de renda fixa pode sugerir um movimento em direção a uma blend ações/renda fixa, o aumento do peso em caixa não necessariamente afeta o estilo de investimento. Muitos gestores posuem posições em dinheiro durante os períodos difíceis de mercado e investem estes fundos quando as ações se tornam mais atraentes. Dada uma certa sobreposição entre os estilos de ações e a grande posição em caixa (dinheiro), a maioria da carteira de Walter está investida em ações value mid-cap. Ele continua sendo um gestor de value mid-cap.

466
Q

Michele e Walter são gestores de carteiras e colegas de trabalho. Michele gere carteiras de clientes interessados em uma estratégia orientada para ações growth large-cap e Walter para value mid-cap. A análise baseada em retornos das carteiras dos gestores realizada há seis meses segue abaixo:

Estilo	Michele	Walter
Large Cap	0,77	0,15
Mid Cap	0,12	0,57
Small Cap	0,02	0,18
Renda Fixa	0,09	0,10

O menor fator de preocupação do supervisor de Michele e Walter em relação à esta análise é provavelmente:

a) O risco ativo de desvio.
b) Avaliação imprecisa de riscos de mercado.
c) Um baixo encaixe de estilo.
d) O risco de tracking error.

A

b) Avaliação imprecisa de riscos de mercado.

Como a regressão tem poucas variáveis e não tenta medir dados de growth ou value, ela provavelmente não explica muito dos retornos dos gestores, resultando em um baixo encaixe de estilo. O uso de benchmarks ruins muitas vezes leva ao risco ativo de desvio. No entanto, a análise baseada em retorno não é uma ferramenta de avaliação de riscos, e é improvável que suscitam preocupações quanto aos riscos que não tenham sido identificados por um outro tipo de análise.

467
Q

Michele e Walter são gestores de carteiras e colegas de trabalho. Michele gere carteiras de clientes interessados em uma estratégia orientada para ações growth large-cap e Walter para value mid-cap. Seu supervisor faz dois testes, conforme abaixo:

Teste 1: A análise baseada em retornos das carteiras dos gestores realizada há seis meses seguem abaixo:

Estilo	Michele	Walter
Large Cap	0,77	0,15
Mid Cap	0,12	0,57
Small Cap	0,02	0,18
Renda Fixa	0,09	0,10

Teste 2: Os resultados da regressão dos retornos de carteiras geridas por eles contra uma variedade de categorias de estilo (feito recentemente) seguem abaixo:

Estilo	Michele	Walter
Value Large Cap	0,14	0,09
Growth Large Cap	0,44	-
Value Mid Cap	0,02	0,56
Growth Mid Cap	0,12	0,03
Value Small Cap	-	0,06
Growth Small Cap	-	-
Large Cap Estrangeira	0,20	0,02
Small Cap Estrangeira	-	-
Titulos pub LP	0,03	-
Titulos pub Médio Prazo	0,02	-
Fundo CP	-	0,22
Titulos corp.	0,03	-
Imóveis	-	0,02

Com base nos dados acima, a afirmação sobre a análise de regressão menos precisa é:

a) a correlação provavelmente distorce os dados.
b) a composição da carteira de Michele mudou pouco entre os dois testes.
c) a regressão funciona melhor para as estratégias growth e value do que para a estratégia blend.
d) a composição da carteira de Walter mudou bastante entre os dois testes.

A

c) a regressão funciona melhor para as estratégias growth e value do que para a estratégia blend.

Na segunda análise, os pesos de large-cap, mid-cap, small-cap e renda fixa da carteira de Michele variaram no máximo 2%. Já a carteira de Walter mudou bastante (Renda fixa, large e small cap). A análise baseada na composição da carteira requer mais dados do que a análise baseada no retorno usada pelo supervisor. Na vida real, a correlação entre benchmarks de ações growth e value large-cap é alta. Os benchmarks específicos de capitalização também têm correlação significativa. Embora as percentagens têm valor e podem ajudar a avaliar o estilo de um gestor, a provável correlação entre as categorias de diferentes estilos, sugerem que os números não são verdadeiramente representativos do percentual de retorno das carteiras atribuível aos movimentos de preços dentro dessa classe de ativos. A análise baseada em retorno deve funcionar tão bem para estratégias blend como para value ou growth.

468
Q

Walter é um gestor de carteiras com uma estratégia orientada para ações value mid-cap. Seu supervisor faz dois testes, conforme abaixo:

Teste 1: A análise baseada em retornos das suas carteiras realizada há seis meses seguem abaixo:

Estilo: Walter
Large Cap: 0,15
Mid Cap: 0,57
Small Cap: 0,18
Renda Fixa: 0,10

Teste 2: Os resultados da regressão dos retornos de carteiras geridas por ele contra uma variedade de categorias de estilo recentemente seguem abaixo:

Estilo	Walter
Value Large Cap	0,09
Growth Large Cap	-
Value Mid Cap	0,56
Growth Mid Cap	0,03
Value Small Cap	0,06
Growth Small Cap	-
Large Cap Estrangeira	0,02
Small Cap Estrangeira	-
Titulos pub LP	-
Titulos pub Médio Prazo	-
Fundo CP	0,22
Titulos corp.	-
Imóveis	0,02

A mudança na análise de regressão de dados para as carteiras de Walter pode ser melhor explicada por:

a) Um aumento no pessimismo Walter.
b) Um aumento na atratividade de ações value em
relação às ações growth.
c) Variação de estilo.
d) Mudanças de longo prazo no mercado.

A

a) Um aumento no pessimismo Walter.

Como a primeira análise de regressão não mediu a inclinação de Walter às estratégias value e growth, não temos nenhuma informação que sugira que ele aumentou o peso de ações value em sua carteira. O desvio de estilo não é a resposta, como a falta de referência na primeira análise não avalia a sua inclinação às ações value. Das opções disponíveis, a melhor explicação para um aumento do peso em dinheiro é o aumento de pessimismo em relação ao mercado. Aparentemente, Walter queria sair do mercado, e vendeu a maior parte das suas ações large e small-cap para levantar os fundos.

469
Q

A característica menos provável de uma carteira de estilo value através da análise de estilo baseada na composição da carteira é:

a) Baixa volatilidade dos lucros.
b) Representação no setor de serviços públicos.
c) Crescimento de lucros abaixo da média.
d) Alto dividend-yield.

A

a) Baixa volatilidade dos lucros.

Um gestor value terá uma alta volatilidade de lucros porque tomam posições em ações de empresas cíclicas. O crescimento de lucros abaixo da média, a representação no setor de serviços públicos e altos dividendos caracterizam o estilo value.

470
Q

Considere um fundo com as seguintes alocações:

Ativo	Fundo A	Fundo B
Ações emergentes	20%	20%
Titulos Pub.	40%	25%
Titulos Privados	25%	40%
Private Equity	15%	15%

Se houver um aumento no spread de crédito, o resultado mais provável será que o fundo:

a) A será mais valorizado que o Fundo B
b) B será mais valorizado que o Fundo A
c) A será mais desvalorizado que o Fundo B
d) B será mais desvalorizado que o Fundo A

A

d) B será mais desvalorizado que o Fundo A

Se houver um aumento no spread de crédito, é mais provável que a taxa livre de risco ficou inalterada ou que subiu menos do que os títulos privados. Supondo que as demais variáveis permanecem inalteradas, tanto o Fundo A quanto o Fundo B devem desvalorizar suas cotas. No entanto, por estar mais concentrado em títulos privados do que públicos, o Fundo B se desvalorizará mais.

471
Q

Há um mês atrás o cenário de curva de juros no Brasil estava assim:

1 Ano 3 Anos 5 Anos 10 Anos
11% 12% 13% 14%

Hoje tivemos modificação apenas no prazo de 5 anos onde as taxas caíram 25bps. Nessa situação, qual dos títulos abaixo melhor capturou esse movimento no último mês. (Para resolver essa questão use a seguinte ordem: Tipo, Vencimento e Pagamento de Cupom)

a) Pós Fixado, 1 Ano, Não.
b) Pré Fixado, 5 Anos, Sim.
c) Pré Fixado, 5 Anos, Não.
d) Pré Fixado, 10 Anos, Não.

A

c) Pré Fixado, 5 Anos, Não.

Esse título é o único que tem sua Duration igual ao do prazo em que os juros caíram. Os outros títulos possuem Duration próximas a prazos onde as taxas de juros ficaram paradas e por isso não contribuíram para um ganho na carteira.

472
Q

Um gestor administra a carteira de renda fixa de um cliente que possui duas posições concentradas de títulos.

Título	A	B
Posição (valor de face)	2,8mm	4,4mm
Taxa de cupom	7,6% semestral	Sem Cupom
Prazo	10a	4a
Retorno	6,5% a.a.	5,3% a.a.

O gestor diz que acha que a taxa de juros permanecerá aproximadamente inalterada (ou seja, 6,5%) para os vencimentos de 6 a 10 anos. A taxa de re-investimento atual é 4% e deverá permanecer a mesma ao longo do tempo. O cliente diz que precisa ter pelo menos $ 8 milhões na carteira no final de quatro anos. O valor terminal exigido para a posição com cupons é:

a) $ 4,43 milhões.
b) $ 3,6 milhões.
c) $ 3,4 milhões.
d) $ 3,2 milhões.

A

b) $ 3,6 milhões.

O cliente requer um total de $ 8 milhões na sua carteira e os títulos de cupom zero terão um valor de $ 4,4 milhões, no vencimento. Assim, os títulos com cupom deverão ter um valor igual ao valor terminal exigido ($ 8 milhões) menos $ 4,4 milhões, ou seja, $ 3,6 milhões.

473
Q

O gestor de um fundo de renda fixa com títulos distribuídos ao longo de vários vencimentos da curva de juros decide imunizar seu portfolio utilizando apenas um título zero cupom. O cenário que mais faria a rentabilidade da carteira diminuir após a imunização seria:

a) Uma queda paralela na curva de juros
b) Uma alta paralela na curva de juros
c) Um flattening de curva
d) Um steepening de curva

A

d) Um steepening de curva

Imunizar a carteira significa protege-la contra o risco de taxa de juros, isto é, a probabilidade de que altas e baixas na curva de juros aumentem ou diminuam o valor presente de uma carteira de renda fixa. Ao utilizar apenas um título o gestor esta “casando” as durations mas um steepening de curva faria com que a rentabilidade caísse por conta da perda nos títulos de longo prazo

474
Q

A figura abaixo mostra o formato da curva de juros atual, bem como o cenário para o próximo ano, projetado pela área de análises de uma empresa de Asset Management:

Gráfico no excel

Caso tal cenário se concretize, qual das seguintes carteiras mais provavelmente apresentará a melhor performance no horizonte da previsão?

Carteira	T-Notes (Duration 2a)	T-Notes (D 10a)	T-Bonds (D 30a)
A	10%	50%	40%
B	20%	40%	40%
C	30%	30%	40%
D	40%	20%	40%

a) A
b) B
c) C
d) D

A

a) A

Considerando que Variação no valor do Título = (-) Duration x Variação da Taxa, o retorno das T-Notes de 2 anos será igual a (-) 2 x (-) 0,0100 = 0,02 = 2%, enquanto que o retorno das T-Notes de 10 anos será de (-) 10 x (-) 0,0050 = 0,05 = 5%. Como o valor dos T-Bonds de 30 anos não irá variar, podemos concluir que a melhor performance será apresentada pela carteira com maior alocação em T-Notes de 10 anos, no caso, a carteira A.

475
Q

cQual seria a variação no valor do título pré-fixado de médio prazo com as caraterísticas abaixo, se houvesse um aumento na taxa de juros de 100 pontos base?

- Titulo Pré-Fixado de Médio Prazo
Preço: 100,00
Cupom: Semestral
Rendimento até o vencimento: 5,00%
Períodos até o vencimento: 8
Duration efetiva: 3,5851

a) - $ 3,59
b) - $ 7,17
c) $ 3,51
d) $ 7,17

A

a) - $ 3,59

A mudança no valor do título de médio prazo é calculada da seguinte forma: Dólar duration = duração efetiva x Preço x (alteração nas taxas de juros) Dólar duration = 3,5851 x 100,00 x 0,01 = 3,5851 Uma vez que a taxa de juros aumentou o valor do título diminuiu - $ 3,59.

476
Q

Um cliente possui uma carteira de $ 1.000.000,00 composta por 50% em um título Pré-fixado de longo prazo e 50% em um título pré-fixado de médio prazo. As características desses títulos são apresentadas na tabela abaixo.

Caractrísiticas dos Títulos - Pré-fixado LP - Pré-fixado Médio Prazo
Preço	107,18	100,00
Cupom	Semestral	Semestral
Rendimento até venc.	5,00%	5,00%
Periodos até venc.	18	8
Duration Efetiva	6,9848	3,5851

Se houvesse uma queda na taxa de juros de 100 pontos base, o novo valor da carteira seria aproximadamente:

a) $ 930.152,00
b) $ 947.150,00
c) $ 1.052.849,00
d) $ 1.069.848,00

A

c) $ 1.052.849,00

A mudança no valor da carteira de renda fixa é calculada da seguinte forma: Duration da carteira é a média ponderada das durations dos títulos que a compõe = (0,50 x 3,5851) + (0,50 x 6,9848) = 5,28495 Dólar duration = duração efetiva x Preço x (alteração nas taxas de juros) Dólar duration = 5,2849 x 1.000.000 x 0,01 = $ 52.849,50 Uma vez que a taxa de juros caiu o valor da carteira aumentou $ 52.849,50.

477
Q

A curva de juros de 2 anos subiu 2%, a curva de 5 anos subiu 1% e a de 10 permaneceu a mesma. Sabendo que os 3 portfolios têm patrimônio de R$ 100 mil e títulos zero cupom, o que obteve a maior perda foi:

  • 2a 5a 10a
    Portfólio 1 50 - 50
    Portfólio 2 - 100 -
    Portfólio 3 25 25 50

a) Portfolio 1;
b) Portfolio 2;
c) Portfolio 3;
d) Os 3 se desvalorizaram igualmente pois tem o mesmo valor alocado;

A

b) Portfolio 2;

Para o portfólio 1: 2 anos: (50/100)x2 + (0)x0 + (50/100)x0 = 1 5 anos: (50/100)x0 + (0)x5 + (50/100)x0 = 0 10 anos: (50/100)x0 + (0)x0 + (50/100)x10 = 5 Notamos que o portfólio 1 é muito mais sensível a mudanças na curva de 10 anos Para o portfólio 2: 2 anos: (0/100)x2 + (100/100)x0 + (0/100)x0 = 0 5 anos: (0/100)x0 + (100/100)x5 + (0/100)x0 = 5 10 anos: (0/100)x0 + (100/100)x0 + (0/100)x10 = 0 Note que o portfólio 2 é mais sensível a mudanças na curva de 5 anos e tem uma key rate duration menor que do portfólio 1. Finalmente, para o portfólio 3: 2 anos: (25/100)x2 + (25/100)x0 + (50/100)x0 = 0.5 5 anos: (25/100)x0 + (25/100)x5 + (50/100)x0 = 1.25 10 anos: (25/100)x0 + (25/100)x0 + (50/100)x10 = 5 O portfolio 3 é mais sensível a mudanças na curva de 10 anos e tem a maior key rate duration dos 3. As mudanças sugeridas nas curvas de juros prejudicariam da seguinte maneira os portfolios. Portfolio1: (-1x 2%)+(-0x1%)+(-5x0%) = -2% Portfolio2: (-0x 2%)+(-5x1%)+(-0x0%) = -5% Portfolio3: (-0.5x 2%)+(-1.25x1%)+(-5x0%) = -2.25% Vemos que o portfólio com maiores perdas nesse cenário de mudança de juros seria o portfólio

478
Q

Um imóvel tem rendimento de aluguel bruto de $740.000. As despesas operacionais, excluindo seguro e impostos de propriedade, equivalem a 30% do aluguel bruto. O seguro e impostos de imóveis totalizam $16.800. Se a taxa de capitalização do mercado é 22% a.a., o valor deste imóvel é aproximadamente:

a) $ 1.727.000.
b) $ 2.278.000.
c) $ 2.431.000.
d) $ 2.727.000.

A

b) $ 2.278.000.

Preço avaliado = Net Operating Income / CAP = [(0,7 × 740.000) − 16.800] / 0,22 = 2.278.182

479
Q

São consideradas estratégias de investimentos Equity Market Neutral:

I. Comprar todas as ações do Ibovespa e vender o Índice futuro;

II. Comprar uma ação e vender a mesma ação a termo;

III. Comprar R$1000,00 em uma ação de Beta 1 e vender R$500,00 em outra ação de Beta 2;

IV. Comprar R$700,00 em uma ação do setor de siderurgia e vender R$700,00 em uma ação de consumo.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e III.

A

d) I, II e III.

Uma estratégia Equity Market Neutral é quando o investidor iguala na compra e na venda a seguinte equação Valor Financeiro * Beta. No caso da alternativa IV como apesar de o valor financeiro ser igual o Beta de cada ação não é o mesmo e por isso não pode ser considerado uma estratégia Market Neural, apenas um Long Short normal. Nas alternativas I, II e III temos uma igualdade.

480
Q

Se o fundo X tem retorno médio anual de 10% com um desvio padrão de 12%, e o fundo Z apresenteou um retorno médio anual de 14% com um desvio padrão de 20%, sendo a taxa livre de risco é 5%, pode-se afirmar que:

a) o fundo X tem um índice de Sharpe mais alto do que o do fundo Z.
b) os retornos do fundo X são mais dispersos do que os do fundo Z.
c) o retorno na base de risco ajustado do fundo X é mais atrativo.
d) os retornos do fundo Z são absolutamente e relativamente maiores do que os retornos do fundo X.

A

d) os retornos do fundo Z são absolutamente e relativamente maiores do que os retornos do fundo X.

A medida absoluta de risco é o desvio padrão; neste caso, o desvio padrão do fundo Z é maior que o do fundo X (20%>12%). O Índice de Sharpe é uma medida relativa porque mostra a relação entre o risco da carteira e o retorno ao investidor. Quanto maior este índice, melhor o desempenho do fundo. Índice de Sharpe = Retorno do Fundo – Retorno da taxa livre de risco) Desvio-padrão do retorno do fundo IS Fundo X = 10% - 5% = 0,42 12% IS Fundo Z = 14% - 5% = 0,45 20%.

481
Q

Sobre o retorno money-weighted, pode-se afirmar que:

a) é a taxa mais utilizada no mercado financeiro para acompanhar a performance de Fundos de Investimento.
b) é similar à taxa interna de retorno.
c) é mais apropriado para um gestor que não pode controlar o tempo dos fluxos de caixa de entrada e saída do fundo.
d) não é sensível ao tempo dos fluxos de caixa externos.

A

b) é similar à taxa interna de retorno.

B está correta porque porque o retorno money-weightedé similar à taxa interna de retorno. A está incorreta, a taxa padrão da industria de fundos é a TWRR. C e D estão incorretas porque o MWRR é sensível ao tamanho e tempo de fluxos de caixa externos.

482
Q

A medida mais adequada para comparar os resultados de duas carteiras que contêm apenas um pequeno número de ações que representam um número limitado de setores é o:

a) Índice Treynor.
b) Information Ratio.
c) Índice Sharpe.
d) Jensen’s Alpha.

A

c) Índice Sharpe.

Como o investidor possui poucas ações na carteira, subentende-se que a carteira não é diversificada e portanto a medida mais apropriada seria o risco total (desvio padrão) e não o beta. O único índice que utiliza desvio padrão, dentre as alternativas, é o Índice de Sharpe. O Índice Treynor usa beta ou risco sistemático do mercado como medida de risco no denominador. O information ratio é mais indicado para comparar uma carteira a um benchmark. O Alfa de Jensen também utiliza beta como medida de risco para determinar o retorno exigido pelo CAPM.

483
Q

Com base nas informações abaixo, o Índice de Modigliani desse portfólio será:

Taxa livre de risco: 4%
Retorno Portfólio: 11%
Beta Portfólio: 1,25
Risco do Mercado: 13%
Risco do Portfólio: 21%
Retorno de Mercado: 8,5%

a) 0,333.
b) 0,083.
c) 0,056.
d) 0,014.

A

b) 0,083.

A medida M2, ou Índice de Modigliani, multiplica o excesso de retorno da carteira (acima da taxa livre de risco) pelo coeficiente de desvio padrão do mercado ao desvio padrão da carteira. Na pratica ele mede o retorno que a carteira teria se tivesse o mesmo risco que o mercado. M2 = Rf + (Rp - Rf)* (DPm/DPp) Para os dados fornecidos na questão, o Índice M2 seria: M2 = 4% + (11%-4%)x(13%/21%)= 8.33% ou 0.0833 A alternativa A calculou o índice de Sharpe, a alternativa C, o índice de Treynor e a alternativa D, o alpha de Jensen.

484
Q

A medida de carteira de ações denominada Alpha de Jensen é dada:

a) pelo retorno excedente do fundo em relação à taxa de retorno exigida, dado o risco não-sistemático da carteira.
b) pela diferença entre o retorno de um fundo e o retorno do mercado.
c) pelo retorno excedente do fundo em relação à taxa de retorno exigida, dado o risco sistemático da carteira.
d) pelo retorno excedente do fundo em relação à taxa de retorno exigida, dado o risco total da carteira.

A

c) pelo retorno excedente do fundo em relação à taxa de retorno exigida, dado o risco sistemático da carteira.

O alfa de Jensen mede o retorno acima da taxa de retorno exigida em função do risco sistemático do fundo. Dito de forma diferente, o alfa de Jensen é a quantidade de retorno obtido pelo fundo, acima do previsto com base no CAPM, dado o risco sistemático do fundo.

485
Q

Sobre a medida de VaR pode-se afirmar que:

a) Não requer as correlações dos retornos dos ativos individuais na carteira.
b) Considera ambos os lados da curva de distribuição de retornos.
c) É inversamente proporcional ao horizonte de tempo.
d) É diretamente proporcional ao intervalo de confiança.

A

d) É diretamente proporcional ao intervalo de confiança.
a. incorreta porque as correlações dos retornos dos ativos individuais são necessárias para o cálculo de VaR da carteira. b. incorreta porque considera apenas o lado negativo da curva de distribuição de retornos. c. incorreta - VaR é diretamente proporcional ao horizonte de tempo.

486
Q

Uma desvantagem comum aos métodos histórico e analítico de cálculo do VaR é que ambos:

a) Utilizam a premissa que a distribuição dos retornos é normal.
b) Apresentam dificuldade de estimar as correlações entre os ativos individuais.
c) Utilizam a premissa que os retornos históricos são indicativos do futuro.
d) Requerem cálculos complexos.

A

c) Utilizam a premissa que os retornos históricos são indicativos do futuro.

Como ambos os métodos utilizam retornos históricos para o cálculo do VaR, possuem a premissa que estes retornos são indicativos do que ocorrerá no futuro.

487
Q

A principal vantagem do método Monte Carlo é que:

a) É fácil de ser implementado.
b) Tem a capacidade de incorporar qualquer distribuição de retornos ou correlação de ativos.
c) Não exige premissas sobre a distribuição de retornos para os ativos.
d) Pode ser aplicado em diferentes períodos de tempo.

A

b) Tem a capacidade de incorporar qualquer distribuição de retornos ou correlação de ativos.

As alternativas A e C são falsas. A alternativa é verdadeira mas não é uma vantagem específica do método Monte Carlo, pois também é verdadeira para as outras metodologias de cálculo.

488
Q

A exposição monetária ao risco de crédito é uma função:

I. Da probabilidade que um default ocorra.
II. Da quantia de dinheiro perdida se o default ocorrer.
III. Da correlação entre os ativos da carteira.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I, II e III.

A

c) I e II.

A exposição monetária ao risco de crédito é uma função: 1. Da probabilidade que um default ocorra. 2. Da quantia de dinheiro perdida se o default ocorrer. A correlação entre os ativos de uma carteira não tem relação com o risco de crédito.

489
Q

Um cliente tem R$ 5.000.000,00 aplicados no modelo Buy and Hold, pretende resgatar mensalmente R$ 20.000,00 para as despesas mensais. Nesse caso, com o intuito de minimizar gastos com imposto de renda, deveria aplicar em:

a) cambio.
b) fundo de investimento DI.
c) poupança.
d) ações.

A

d) ações.

Venda de ações de até R$ 20.000,00 são isentas de imposto de renda.

490
Q

Um gestor que deseja separar o alfa e o beta de sua carteira pode fazer os seguintes tipos de investimentos:

a) Carteira diversificada,
b) Long e Short com viés vendido
c) Comprar um ETF de índice Bovespa e Long Short sem risco sistemático,
d) Comprar uma carteira e vender o mesmo financeiro de índice futuro

A

c) Comprar um ETF de índice Bovespa e Long Short sem risco sistemático,

A alternativa a elimina o risco não sistemático, apenas. A alternativa b fala na estratégia long short, que tem como objetivo eliminar o risco não sistemático da carteira. A alternativa c fala em um ETF, que é uma carteira indexada que, ao perseguir um índice, tenta minimizar o risco não sistemático, mas não se espera gerar nenhum alfa mais uma long short sem risco sistemático. Seria a melhor maneira de não ter alfa nem beta. Por fim, a alternativa d fala em comprar e vender a mesma carteira, que minimizaria o risco não sistemático, mas não geraria alfa.

491
Q

Sobre os métodos de alocação de ativos são feitas as seguintes afirmativas:

Uma carteira eficiente é a combinação de um ativo livre de risco e a carteira de tangência no método de Média Variância.
A Fronteira eficiente reformulada conta com uma abordagem estática, um período.
O modelo de Black Litterman é mais diversificado que o modelo de Média Variância.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

A

d) I, II e III.

Todas as afirmativas são corretas. Uma carteira eficiente é a soma em diferentes proporções entre o ativo livre de risco e o portfólio de tangência. A fronteira reformulada é utilizada em uma abordagem estática. O modelo de Black Litterman é mais diversificado pois conta com um índice global como benchmark que o gestor pode fazer modificações.

492
Q

As principais estratégias de rebalanceamento de carteira são:

I. Buy and Hold (B&H).
II. Constant Mix (CM).
III. Constant Proportion Portfolio Insurance (CPPI).
IV. Option Based Portfolio Insurance (OBPI).

Está correto o que se afirma apenas em:

a) II e III.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) I, II, III e IV.

A

c) I, II e III.

As principais técnicas de rebalanceamento de carteiras são: · Alocação Estratégica de Ativos (Buy and Hold). · Alocação de Ativos com Pesos Constantes (Constant Mix). · Constant Proportion Portfolio Insurance (Alocação Dinâmica de Ativos).

493
Q

A principal vantagem da abordagem de Black-Litterman sobre as otimizações típicas de variância média é

a) mais estável do que uma gerada por otimização simples.
b) que procura o grupo de alocações que maximiza a diferença (superávit) entre ativos e passivos a cada nível de risco.
c) que o modelo supera a natureza estática (um período) na análise típica de variância média.
d) o grau de diversificação nas carteiras resultantes.

A

d) o grau de diversificação nas carteiras resultantes.

A principal vantagem da abordagem de Black-Litterman sobre as otimizações típicas de variância média é o grau de diversificação nas carteiras resultantes. A alternativa A se refere à Fronteira Eficiente Reformulada, a B se refere à ALM; e a C se refere à Simulação Monte Carlo.

494
Q

Num contexto de expansão do consumo, uma incorporadora investiu na construção de um shopping center, cujas obras foram finalizadas em 201X. Desde então, com a oferta de novos empreendimentos maior que a demanda, a taxa de vacância do shopping vem oscilando em patamares próximos a 20%, ou seja, o dobro da média histórica para empreendimentos similares. A decretação de sua recuperação judicial remeteu a incorporadora a ofertar o empreendimento a um fundo imobiliário, cuja proposta de venda foi confeccionada com a seguinte parametrização:

Receita anuais de aluguel: 15.000
Taxa capitalização de mercado: 10%
Taxa de vacância histórica: 10%
Perdas com inadimpência: 5%
Depreciação linear: 5% a.a.
Utilidades e manutenção: 1.200
Seguros anuais: 350
Impostos: 300
Valor do Imóvel por NOI: 109.000

Diante da proposta, qual seria modalidade de fundo imobiliário com aptidão ao negócio e qual o valor justo do imóvel a ser considerado pelo fundo numa eventual contraproposta?

a) Fundos de desenvolvimento e R$ 94.000 mil.
b) Fundos de desenvolvimento e R$ 86.500 mil.
c) Fundos de renda e R$ 94.000 mil.
d) Fundos de renda e R$ 86.500 mil.

A

c) Fundos de renda e R$ 94.000 mil.

Os fundos de renda compram e alugam os imóveis para distribuir a renda líquida aos cotistas, enquanto os fundos de desenvolvimento imobiliário investem na construção para posterior alienação com lucro. O profissional designado pelo fundo deve considerar a taxa de vacância mais conservadora de 20% em seu cálculo pelo método do NOI: 15.000 mil - (15.000 mil x 0,20) - (15.000 mil x 0,05) - 1.200 mil - 350 mil - 300 mil = 9.400 mil, que dividido pela taxa de capitalização consensual de mercado de 10%, resulta no valor de R$ 94.000 mil. Os custos de depreciação não são considerados no cálculo do NOI, pois se supõe que os custos de manutenção são suficientes à conservação do imóvel em boas condições.

495
Q

Um investidor tem $ 100.000.000,00 investido em ações na sua carteira com um beta de 1,1. Ele gostaria de fazer um hedge na sua carteira utilizando contratos futuros do Ibovespa, que são negociando atualmente a $596,70. O contrato futuro tem um múltiplo de 250. Neste caso ele deve:

a) Vender 670 contratos.
b) Comprar 670 contratos.
c) Vender 737 contratos.
d) Comprar 737 contratos

A

c) Vender 737 contratos.

O número de contratos futuros necessários para o hedging é calculado da seguinte forma: Número contratos futuros = Valor da carteira * Beta / (Valor Futuro * Multiplicador) Número contratos futuros = 100.000.000,00 * 1,1 / (596,70 * 250) Número contratos futuros = 737 Portanto, o investidor tem de vender 737 contratos futuros de Ibovespa.

496
Q

Monte Carlo é a metodologia de cálculo do VaR mais apropriada para uma carteira com um número elevado de:

a) ações.
b) contratos futuros de DI.
c) opções.
d) contratos a termo.

A

c) opções.

Uma característica de opções é a não-linearidade dos seus pagamentos. Isso faz com que a exposição ao risco de uma carteira com muitas opções seja problemática. Por isso o método monte Carlo é utilizado para estimar o risco destas carteiras. As aproximações não lineares dos outros modelos podem não ser apropriadas para uma concentração alta de opções.

497
Q

Um Fundo Long&Short Neutro admite as seguintes estratégias:

I) comprar R$ 100.000 em ações de empresa de mineração com Beta=1 e vender R$ 50.000 em ações de empresa produtora de petróleo com Beta=2.

II) comprar R$ 500.000 em ETF de IBOVESPA e vender a mesma exposição financeira em Índice IBOVESPA Futuro.

III) comprar empresa do setor de varejo com Beta = 1 e vender Índice Ibovespa Futuro.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II;
b) II e III;
c) I, II e III;
d) II.

A

d) II.

Uma das condições para se estabelecer um Long&Short Neutro é que os ativos que são comprados e vendidos devem ser correlacionados entre si. No caso da empresa de mineração e da empresa de petróleo não existe uma correlação forte o suficiente entre os setores para consideramos que é uma estratégia neutra. Ao comprar apenas um setor e vender o Índice Ibovespa todo o investidor também não está neutralizando seu risco não diversificável. A afirmativa II é correta pois é o único par com grande correlação e que está sendo comprado e vendido na mesma quantidade financeira.

498
Q

O que tende a ocorrer respectivamente com os portfólios renda fixa e ações caso a economia entre em recessão e ocorra uma desinflação:

a) aumenta, reduz.
b) aumenta, aumenta.
c) reduz, reduz.
d) reduz, aumenta.

A

a) aumenta, reduz.

Em um cenário deflacionário ativos de curto prazo têm baixo retorno com juros próximos a 0% (apesar de ganhar poder real de compra). Renda Fixa vai bem com as taxas de juros decrescentes (assumindo nenhum default de crédito) enquanto que Renda Variável vai mal com o declínio na atividade econômica. Os lucros das empresas são nominais, e portanto ficarão menores e diminuirão o preço das ações.

499
Q

O cenário abaixo que geraria o maior retorno no curto prazo para um investidor que possui uma carteira com um único passivo pré-fixado seria comprar um título sem cupom e mesma duration:

a) se o gestor espera que os juros não mudem.
b) independente das expectativas sobre os juros.
c) se o gestor espera que os juros subam.
d) se o gestor espera que os juros caiam.

A

d) se o gestor espera que os juros caiam.

Em um cenário de queda de taxas de juros o passivo pré-fixado do investidor vai ter um aumento de preço no curto prazo. Se o investidor imunizar a carteira com um título pré-fixado ele vai eliminar essas perdas com os ganhos da sua posição ativa. Se o gestor esperar que os juros subam o seu passivo vai diminuir de valor e ele não deveria ter feito nada pois já teria um ganho na marcação a mercado que seria perdida caso tivesse investido no título pré-fixado. A atitude do gestor depende da sua visão em relação a mudanças nas taxas de juros e se ele acreditar que não haverá modificação ele não precisa fazer nada, assim evitaria os custos na compra do título.

500
Q

A fronteira de média variância é:

a) uma abordagem para alocação estratégica de ativos é dinâmica.
b) a borda exterior de um diagrama gráfico para todas as combinações possíveis de ativos de risco.
c) sinônimo da fronteira eficiente.
d) a representação gráfica entre o retorno e beta das carteiras.

A

b) a borda exterior de um diagrama gráfico para todas as combinações possíveis de ativos de risco.

É uma abordagem para alocação estratégica de ativos é estática. A fronteira eficiente é uma porção da fronteira de média variância que contém carteiras (combinações) com maiores retornos para dados níveis de risco. Sua representação gráfica é a relação entre o risco total (desvio padrão) e o retorno esperado de carteira.

501
Q

A principal vantagem da abordagem de Black-Litterman sobre as otimizações típicas de média variância é que as carteiras resultantes apresentam:

a) maior retorno.
b) menor risco sistêmico.
c) menor tracking error.
d) maior grau de diversificação.

A

d) maior grau de diversificação.

A principal vantagem da abordagem de Black-Litterman sobre as otimizações típicas de média variância é o grau de diversificação nas carteiras resultantes. O risco sistêmico não é diversificável. Não podemos afirmar nada sobre o retorno ou tracking error das carteiras resultantes.

502
Q

A típica operação relacionada à estratégia de hedge fund denominada “merger arbitrage” seria:

a) comprar a empresa que vai comprar e vender a posição na empresa adquirida.
b) vender a posição em ambas as empresas.
c) comprar a posição na empresa adquirida e vender a empresa que vai comprar.
d) comprar a posição na empresa adquirida e comprar a empresa que vai comprar alavancando com o ativo livre de risco.

A

c) comprar a posição na empresa adquirida e vender a empresa que vai comprar.

A estratégia dos Hedge Funds “Merger Arbitrage” tipicamente consiste em vender a posição da empresa aquisitora e comprar a posição da empresa que está sendo adquirida.

503
Q

Em relação ao modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model):

I. Pode-se esperar que retornos sejam diretamente relacionados com o nível de risco tomado.
II. Desvio padrão é a medida de risco do mercado.
III. Beta é a medida de risco do mercado.
IV. Risco é medido pela probabilidade de se perder uma parte do investimento inicial.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) I, III e IV.
c) I e III.
d) II e IV.

A

c) I e III.

O modelo CAPM usa o beta para medir o risco. Ele também demonstra que quando o nível de risco (medido pelo beta) aumenta, o retorno esperado também aumenta. O risco é medido pela correlação de retornos de um ativo ou carteira com os retornos do mercado (definição de beta).

504
Q

Acrescentar ações com beta negativo a uma carteira com beta igual a 1 irá fazer com que:

a) o risco da carteira aumente quando o mercado está subindo.
b) o risco da carteira aumente quando o mercado está caindo.
c) a performance esperada da carteira aumente quando o mercado está caindo.
d) a performance esperada da carteira diminua quando o mercado está caindo.

A

c) a performance esperada da carteira aumente quando o mercado está caindo.

O beta é uma medida linear, ou seja, o beta do portfólio será a média ponderada dos betas dos ativos. Quando adiciono ativos com beta negativo, o risco sistemático do portfólio cai, independente se o mercado está subindo ou caindo. Com um beta menor (mas ainda positivo), a carteira sobe menos que o índice quando ele sobe e cai menos que o índice quando ele cai. Portanto, está correta a afirmativa C, pois em relação à performance do portfólio anterior é esperado que a rentabilidade do novo portfólio seja melhor quando o mercado cai e pior quando o mercado sobe. Essa última conclusão também vale se a inclusão dos ativos fazer com que o novo beta do portfólio seja negativo. O risco total também deve cair, pois os novos ativos têm correlação negativa com os atuais.

505
Q

O coeficiente beta da carteira do mercado:

a) é igual a 0.
b) é igual a 1.
c) tem valor entre 0 e 1.
d) tem valor entre 1 e 2.

A

b) é igual a 1.

Beta é a correlação dos retornos de um ativo com os retornos do mercado. Assim, a correlação da carteira do mercado com ele mesmo será 1

506
Q

Ao contrário do Capital Asset Pricing Model (CAPM), o Arbitrage Pricing Theory (APT):

a) É geralmente um modelo de multi-fatores
b) É primeiramente usado por arbitradores para lucrar com imperfeições nos mercados de capitais
c) Supõe uma carteira de mercado
d) É um indicador técnico útil

A

a) É geralmente um modelo de multi-fatores

Enquanto o CAPM utiliza o beta como fator, o APT utiliza vários fatores a serem definidos pelo usuário

507
Q

Na ausência de inflação e na incerteza de retorno, a taxa de retorno requerida de um investimento por um determinado prazo seria

a) mais baixa do que a taxa de retorno real livre de risco.
b) mais alta do que a taxa de retorno real livre de risco.
c) igual à taxa de retorno livre de risco.
d) um valor fixo, independente da taxa de retorno livre de risco.

A

b) mais alta do que a taxa de retorno real livre de risco.

A incerteza de retorno caracteriza o risco e, portanto, a taxa de retorno deverá estar acima da Taxa Livre de Risco.

508
Q

O investidor que reluta em desfazer posições com prejuízo, enquanto liquida rapidamente posições ganhadoras, demonstra o viés de:

a) Ancoragem.
b) Aversão à perda.
c) Teoria da Perspectiva.
d) Excesso de confiança.

A

b) Aversão à perda.

A aversão à perda refere-se à relutância do indivíduo em aceitar uma perda. Uma ação pode estar consideravelmente desvalorizada em relação ao seu preço de compra, mas o investidor a mantém, esperando que seu preço se recupere.

509
Q

Um investidor que assume que uma ação terá um bom desempenho no futuro porque anunciou inesperadamente bons resultados no último trimestre, apresenta o viés comportamental denominado:

a) Arrependimento.
b) Representatividade.
c) Ancoragem.
d) Teoria da Perspectiva.

A

b) Representatividade.

A representatividade faz com que investidores vejam acontecimentos históricos específicos como representativos de desempenho futuro. Essa tendência leva os investidores a ver os altos lucros e bom desempenho históricos das ações como representativos do desempenho futuro.

510
Q

Um investidor acredita que o mercado é ineficiente e por princípio, se nega a vender uma ação por menos do que comprou. Este apresenta o viés comportamental denominado:

a) Status quo.
b) Teoria da perspectiva.
c) Ancoragem.
d) Representatividade.

A

c) Ancoragem.

O investidor está “ancorado” ao valor de compra das ações que possui, caracterizando o viés de ancoragem.

511
Q

Um casal de 35 anos, com 3 filhos, deseja se aposentar em 30 anos. A fase do ciclo de vida que este casal se encontra denomina-se

a) fundação.
b) acumulação.
c) conservação.
d) distribuição.

A

b) acumulação.

Os investidores têm 35 anos. Na fase de acumulação de capital os investidores se encontram no início de carreira profissional, ou com novas famílias, têm maiores oportunidades de se recuperarem de eventuais movimentos adversos do mercado. Os investidores mais jovens geralmente podem tolerar mais riscos e, com isso, possuir carteiras com características mais agressivas, visando ao crescimento de longo prazo, levando em conta suas baixas necessidades de liquidez.

512
Q

Seja uma carteira composta pelos seguintes ativos:

Ativo Valor Retorno Esperado Beta
A 100.000 10% 0,7
B 200.000 12% 1,2
C 200.000 14% 1,5

O retorno esperado dessa carteira é de:

a) 10%.
b) 12%.
c) 12,4%
d) 12,8%.

A

c) 12,4%

Total: Ativo	Valor	% na Carteira	Retorno Esperado	Retorno da Carteira
A	100.000	20%	10%	2,0%
B	200.000	40%	12%	4,8%
C	200.000	40%	14%	5,6%
TOTAL	500.000	100%	-	12,4%
513
Q

São características de uma política de plano de pensão que impacta positivamente o superávit do plano:

a) taxa de desconto baixa, alta proporção de aposentados, e elevada liquidez.
b) taxa de desconto elevada, muita flexibilidade no plano, e alto requisito de liquidez.
c) taxa de desconto elevada, baixa flexibilidade no plano e baixo requisito de liquidez.
d) taxa de desconto baixa, baixa proporção de aposentados, e elevada liquidez.

A

c) taxa de desconto elevada, baixa flexibilidade no plano e baixo requisito de liquidez.

O superávit do plano de pensão pode ser impactado positivamente por uma taxa de desconto elevada para determinar o valor presente dos passivos, gerando um plano de pensão sem flexibilidade (por exemplo, disposições de aposentadoria antecipada), e ter baixo requisito de liquidez.

514
Q

Ao estabelecer um objetivo de risco para um plano de benefício definido, não devemos considerar:

a) status financeiro do patrocinador do fundo.
b) as características da força de trabalho.
c) investimento na educação dos trabalhadores.
d) o superávit do fundo.

A

c) investimento na educação dos trabalhadores.

Os funcionários não são responsáveis pelo desempenho dos investimentos do plano de benefício definido. No entanto, o plano deve preocupar-se com as características de força de trabalho (idades), e do patrocinador (status financeiro (que é capaz de financiar o plano de hoje e no futuro).

515
Q

O plano de pensão de benefício definido abaixo que possui a maior capacidade de assumir risco é o:

Plano	Idade Força de Trabalho	Indice de Vidas Ativas / Aposentadas	Indice de Passivo do Patrocinador	Rentabilidade do Patrocinador
A	Jovem	Alto	Alto	Baixa
B	Jovem	Alto	Baixo	Alta
C	Mais Velho	Alto	Baixo	Alta
D	Mais Velho	Baixo	Alto	Alta

a) Plano A
b) Plano B
c) Plano C
d) Plano D

A

b) Plano B

Quanto mais jovem a força de trabalho, maior o prazo dos passivos e maior será a capacidade do um plano para aceitar riscos. Isto é particularmente verdadeiro quando a relação entre participantes ativos/ aposentados é alta. Os patrocinadores de planos rentáveis com baixo índice de passivos têm uma maior capacidade de absorver as perdas e, portanto, aceitar mais riscos.

516
Q

O comitê de investimentos de um fundo de pensão recomenda uma alocação estratégica de ativos com base nas entradas de contribuições e pagamentos de pensões, junto com as expectativas de longo termo para o mercado de capitais. Esta abordagem para a alocação estratégica de recursos é conhecida como:

a) estática.
b) asset liability management.
c) política de investimentos.
d) asset only.

A

b) asset liability management.

Como o conselho leva em conta os fluxos de entradas (ativos) e saídas (passivos), a abordagem é chamada de asset-liability para alocação estratégica de ativos.

517
Q

Um investidor está interessado em utilizar uma estratégia de alocação de ativos adequada à sua carteira. Sua visão de longo prazo das condições do mercado de capitais é de que sempre haverá mudanças e oportunidades de capturar os retornos excedentes no mercado. Como é um investidor de risco neutro, ele é um tomador de riscos consistente e pode-se esperar que a sua tolerância ao risco será constante com as suas expectativas de mercado. A estratégia de alocação mais adequada para a sua carteira é a:

a) tática de ativos é mais adequada uma vez que assume que a tolerância de risco do investidor é constante e as suas expectativas do mercado de capitais estão sujeitas a mudanças freqüentes.
b) dinâmica de ativos é mais adequada, por permitir a capacidade de entrar e sair rapidamente de diferentes investimentos, de acordo com mudanças nas condições do mercado.
c) estratégica de ativos é a mais adequada, dado que esta estratégia permite que a carteira possa ser periodicamente reajustada de acordo com as condições do mercado.
d) dinâmica de ativos é mais adequada, uma vez que assume que a tolerância de risco do investidor é constante e as suas expectativas do mercado de capitais estão sujeitas a mudanças freqüentes.

A

a) tática de ativos é mais adequada uma vez que assume que a tolerância de risco do investidor é constante e as suas expectativas do mercado de capitais estão sujeitas a mudanças freqüentes.

A estratégia de alocação de ativos mais adequada é a estratégia tática. Esta estratégia pressupõe que a tolerância de risco do investidor é constante e que as suas expectativas do mercado de capitais estão sujeitas a mudanças freqüentes. A estratégia tática assume que as decisões de alocação de investimento são baseadas nas condições atuais do mercado, mas a tolerância a risco não muda com as mudanças no nível de riqueza. Por exemplo, quando o mercado está em tendência de baixa, a visão do investidor quanto ao risco não se altera. No mercado de alta, a tolerância a risco do investidor não vai mudar e ele vai continuar a alocar quantidades consistentes em ações, dinheiro ou títulos.

518
Q

Suponha que um investidor pode investir em duas classes de ativos: títulos de renda fixa nacionais e estrangeirosos. Os dados de risco e retorno são fornecidos na tabela a seguir. Com estes dados, qual das seguintes opções é mais provavelmente a combinação correta de risco/retorno para uma carteira com 50% em títulos domésticos e 50% em estrangeiros?

Alocação	Risco (%)	Retorno (%)
Apenas Domésticos	7,0	6,5
20% Domest. 80% Estrang.	8,0	10,9
50% Domest. 50% Estrang.	?	?
Apenas Estrangeiros	9,0	12,0

A correlação de títulos nacionais e estrangeiros = 0,50

a) Risco de 6,95%, retorno de 9,25%.
b) Risco de 8,00%, retorno de 10,31%.
c) Risco de 7,50%, retorno de 9,25%.
d) Risco de 7,50%, retorno de 10,31%.

A

a) Risco de 6,95%, retorno de 9,25%.

Não é necessário se fazer cálculos para determinar a resposta correta para o nível de risco, pois, segundo a teoria da carteira e o princípio da diversificação, nos esperaríamos que adicionar um título que tem uma baixa correlação com uma carteira já existente reduziria o risco da carteira.Como a correlação entre títulos domésticos e estrangeiros é baixa (0,50), podemos esperar que o risco da carteira seja abaixo de 7,00% (risco da carteira com apenas títulos domésticos) quando substituirmos os títulos domésticos por 50% de títulos estrangeiros. Além disso, nós esperaríamos que o retorno crescesse, como o retorno dos títulos estrangeiros é maior do que o dos títulos domésticos, mas permanecem ligeiramente menor do que o da carteira com 20% doméstica e 80% estrangeira. Nós podemos calcular o retorno estimado de carteira como a média ponderada dos retornos para as classes de ativos. (0,50 x 12) + (0,50 × 6,5) = 9,25% O desvio padrão pode ser calculado como: σ = (wd2σd2 + w f2 σ f2 + 2w f w d r d,f σ d σ f ) 1/2 σ = [(0,5)2 (0,07)2 + (0,5)2 (0,09)2 + (2)(0,5)(0,5)(0,5)(0,07)(0,09)]1/2 σ = [(0,25)(0,0049) + (0,25)(0,0081) + 0,001575]1/2 σ = (0,001225 + 0,002025 + 0,001575) 1/2 σ = 0,004825 1/2 = 0,069462 = 6,95%

519
Q

É uma vantagem da abordagem asset-liability sobre a abordagem asset-only para a alocação estratégica de ativos, quando:

a) As classes de ativos têm diferentes exposições ao risco sistemático.
b) Os passivos e ativos são altamente correlacionados.
c) O financiamento de passivos é mais precisamente controlado.
d) A gestão de risco de mercado da carteira é mais precisa.

A

c) O financiamento de passivos é mais precisamente controlado.

A abordagem asset-liability para a alocação estratégica de ativos é desejável porque os passivos são mais precisamente calculados.

520
Q

Em um mercado flat, mas oscilante, a estratégia de alocação de ativos que gera a melhor performance é:

a) Buy-and-hold.
b) Constant mix.
c) Proporção constante (CPPI).
d) Stop loss.

A

b) Constant mix.

Em um mercado plano, mas oscilante, a estratégia Constant Mix supera uma estratégia buy-and-hold, a qual, por sua vez, supera uma estratégia CPPI.

521
Q

Um casal, ambos de 55 anos, quer se aposentar nos próximos 12 a 18 meses. Eles têm atualmente a seguinte alocação de carteira:

Ações Growth Small cap = 35%
Ações Value Large cap = 30%
Títulos High Yield = 30%
Fundo curto prazo = 0% 
Debêntures = 5%

Qual alocação de classe de ativos deve ser aumentada?

a) Debêntures.
b) Ações Growth Small cap.
c) Ações Value Large cap.
d) Títulos High Yield.

A

a) Debêntures.

O casal deve aumentar a alocação em ativos de menor risco e que gere renda, diminuindo a alocação de renda variável. A melhor alternativa é debêntures

522
Q

Um casal, ambos de 55 anos, quer se aposentar nos próximos 12 a 18 meses. Eles têm atualmente a seguinte alocação de carteira:

Ações Growth Small cap = 35% 
Ações Value Large cap = 30%
Títulos High Yield = 30%
Fundo curto prazo = 0%
Debêntures = 5%

Sobre a alocação atual da carteira, pode-se dizer que:

a) Está diversificada corretamente.
b) É muito agressiva.
c) Não é agressiva o suficiente.
d) É muito conservativa.

A

b) É muito agressiva.

Considerando que o casal está muito próximo da aposentadoria, a parcela atual de ações da carteira deve ser reduzida. Com 65% em ações, poderia ser debatido que as ações estão devidamente alocadas, mas, considerando que títulos high-yield tem alta correlação com ações (e alto risco), a alocação em ativos de maior risco passa a 95%. Sem dinheiro (fundos curto prazo), a liquidez da carteira deverá aumentar para financiar as despesas de vida após a aposentadoria.

523
Q

Um casal de 30 anos de idade e sem filhos pede a ajuda a um gestor de investimento, o qual lhes propõe as seguintes quatro carteiras:

Ativos	Carteira A	Carteira B	Carteira C	Carteira D
Ações Growth Small Cap	5%	0%	15%	5%
Ações Value Large Cap	5%	0%	35%	10%
Titulos High Yield	5%	0%	20%	10%
Fundo CP	35%	30%	10%	5%
Debentures	50%	70%	20%	70%

Com base unicamente nas informações fornecidas, a melhor carteira para o casal é a:

a) Carteira A.
b) Carteira B.
c) Carteira C.
d) Carteira D.

A

c) Carteira C.

A carteira C é a mais agressiva, com 50% dos fundos investidos em ações, 20% em títulos high-yield (com alto rendimento) e com pequena alocação em caixa (fundo curto prazo). Como o casal é novo e não possui filhos, seu horizonte de investimento é longo e podem correr um maior risco. As demais carteiras são pouco diversificadas ou muito conservadoras.

524
Q

Qual das carteiras abaixo traria o menor retorno esperado?

Ativos	Carteira A	Carteira B	Carteira C	Carteira D
Ações Growth Small Cap	5%	0%	15%	5%
Ações Value Large Cap	5%	0%	25%	10%
Titulos High Yield	0%	0%	20%	10%
Fundo CP	50%	0%	10%	5%
Debentures	40%	100%	30%	70%

a) Carteira A.
b) Carteira B.
c) Carteira C.
d) Carteira D.

A

a) Carteira A.

Com 50% dos fundos alocados em fundo curto prazo, o retorno esperado será substancialmente inferior às demais opções de investimento.

525
Q

É uma justificativa para o uso de uma estratégia value de investimento:

a) Os lucros atuais em baixa aumentarão no futuro e reverterão à média.
b) O valor das ações é volátil assim um preço mais caro da ação vai ter um aumento no valor no futuro.
c) O investidor pode agregar valor através da análise adequada da empresa arriscada.
d) O investidor busca setores onde o alto crescimento dos lucros esperados conduz o preço das ações para cima.

A

a) Os lucros atuais em baixa aumentarão no futuro e reverterão à média.

Há duas justificativas para uma estratégia value de investimento. A primeira é que, embora os lucros de uma empresa estejam baixos agora, eles subirão no futuro, revertendo à média. Um dos riscos desta estratégia, porém, é que deve haver uma boa razão para que o preço da ação esteja tão baixo. Algumas ações podem levar um longo tempo para subir. A segunda justificativa para os investidores value é que os investidores growth se expõem ao risco de que os lucros e os múltiplos de preços contrairão para as ações com preços elevados.

526
Q

Um investidor que deseja monitorar um índice está considerando o uso de otimização, que é caracterizada pela utilização de um modelo:

a) fatorial de rebalanceamentos pouco frequentes.
b) fatorial de rebalanceamentos frequentes.
c) matricial e rebalanceamentos frequentes.
d) matricial e rebalanceamentos pouco frequentes.

A

b) fatorial de rebalanceamentos frequentes.

Uma abordagem de otimização utiliza um modelo fatorial para coincidir com os fatores de exposição do fundo com os do índice. A otimização deve ser atualizada para refletir as mudanças na sensibilidade de risco no modelo e este fator leva ao rebalanceamento frequente.

527
Q

Uma vantagem do investidor long-short em relação ao long-only é que:

a) pode eliminar o risco sistemático da carteira.
b) pode eliminar o risco não sistemático da carteira.
c) pode eliminar o risco total da sua carteira.
d) pode gerar alfas maiores.

A

a) pode eliminar o risco sistemático da carteira.

Em relação ao risco, um investidor long-only é potencialmente exposto aos riscos sistemático e não sistemático. Em contrapartida, o investidor long-short pode eliminar o risco sistemático esperado usando um pair trade em uma estratégia neutra de mercado (market neutral).

528
Q

Durante uma contração econômica, é mais provável que os investidores com melhor performance sejam os que adotam o estilo de gestão:

a) Market-oriented.
b) Value.
c) Blend.
d) Growth.

A

d) Growth.

Investidores growth podem obter melhores retornos durante uma contração econômica que durante uma expansão. Em uma contração, há poucas empresas com perspectivas de crescimento, de modo que a ação growth ter avaliações altas. Em uma expansão, muitas empresas vão bem, então os prêmios de avaliação para ações growth diminuem.

529
Q

A tabela abaixo mostra a análise de estilo baseada em retornos em dois fundos ABC e DEF, que se denominam value small-cap.

Estilo	Pesos Fundo ABC	Pesos Fundo DEF
Large Cap Growth	3%	2%
Large Cap Value	17%	9%
Mid Cap Growth	3%	1,5%
Mid Cap Value	22%	0%
Small Cap Growth	7%	1,7%
Small Cap Value	41%	84%
Titulos Pub (1 - 10a)	0%	0%
Titulos Pub (10+a)	0%	0%
Titulos corp.	1%	1,3%
Titulos Pub (>1a)	6%	0,5%
Ações estrang.	0%	0%
TOTAL	100,00%	100,00%

Neste caso, pode-se afirmar que:

a) Apenas o fundo ABC segue o estilo declarado.
b) Apenas o fundo DEF segue o estilo declarado.
c) Ambos os fundos seguem o estilo declarado.
d) Nenhum dos fundos segue o estilo declarado.

A

b) Apenas o fundo DEF segue o estilo declarado.

Os resultados mostram que, embora a ABC tenha exposição a value small-cap (41%), ele também tem uma exposição significativa a ações value large-cap e mid-cap (39%). A exposição principal do fundo DEF é value small-cap (84%) e alguma exposição a large-cap value (9%). Ambos os fundos ABC e PDQ afirmam serem fundos value small-cap. No entanto, o fundo ABC tem uma exposição significativa a ações large-cap e mid-cap. O fundo DEF, por outro lado, teve exposição ao estilo mais consistente com seu objetivo de investimento.

530
Q

Sobre o fundo abaixo, pode-se afirmar que é:

Estilo: Pesos do Fundo
Large Cap Growth: 3%
Large Cap Value: 17%
Mid Cap Growth: 3%
Mid Cap Value: 22%
Small Cap Growth: 7%
Small Cap Value: 41%
Titulos Pub (1 - 10a): 0%
Titulos Pub (10+a): 0%
Titulos corp.: 1%
Titulos Pub (>1a): 6%
Ações estrang.: 0%
Total: 100,00%

a) Market-oriented.
b) Value.
c) Blend.
d) Growth.

A

b) Value.

Apesar de possuir posições em ações growth (13%), ele é predominantemente value (80%).

531
Q

É uma medida absoluta de sensibilidade à taxa de juro de uma carteira:

a) duration da carteira.
b) Você deveria selecionar esta resposta
spread duration.
c) VaR.
d) tracking error.

A

a) duration da carteira.

A duration da carteira é uma medida absoluta da sensibilidade à taxa de juro de uma carteira.

532
Q

A diferença da sensibilidade às taxas de juros dos ativos e passivos de uma empresa é denominado risco de:

a) taxa de juros.
b) cap.
c) Tracking error.
d) superávit.

A

a) taxa de juros.

Refere-se a diferenças na sensibilidade à taxa de juros de ativos versus o passivo da empresa.

533
Q

A estratégia que normalmente resultaria na melhor performance de uma carteira de títulos de renda fixa em um mercado:

a) de alta, é a compra de títulos com opção de compra embutida ao invés de títulos sem opção.
b) de baixa, é a compra de títulos com opção de venda ao invés de títulos com opção de compra embutida.
c) de baixa, é a compra de títulos com opção de compra embutida ao invés de títulos sem opção.
d) sem oscilações, é a compra de títulos com opção de compra embutida.

A

c) de baixa, é a compra de títulos com opção de compra embutida ao invés de títulos sem opção.

Os títulos com opção de compra (call) são mais baratos para o investidor, pois o valor de um título com opção de compra embutida é igual ao valor do título sem opção menos o valor da call. Ou seja: Valor do título com call embutida = Valor do título sem call embutida - Valor da call Sendo assim, em mercados de baixa para títulos de renda fixa, que normalmente corresponde a um mercado de alta para taxas de juros, a tendência da call é diminuir de valor, pois serão menores as chances de ser exercida, o que resultará em um aumento do valor, e consequentemente, em uma performance comparativamente melhor, do título com call embutida.

534
Q

O spread de risco de crédito refere-se ao risco onde:

a) a taxa de desconto apropriada do ativo aumente em relação à taxa livre de risco comparável.
b) o bid-ask spread do ativo aumentará.
c) o ativo terá um downgrade no futuro .
d) a taxa de desconto apropriada do ativo diminua em relação à taxa livre de risco comparável.

A

a) a taxa de desconto apropriada do ativo aumente em relação à taxa livre de risco comparável.

O spread de risco de crédito é o risco de um aumento do spread de retorno de um ativo. O spread de retorno é o retorno do ativo menos o retorno livre de risco do benchmark relevante. Este risco é uma função de possíveis mudanças na avaliação coletiva de qualidade de crédito do mercado, como refletido pelo spread.

535
Q

Um gestor de renda fixa poderá alterar a sua carteira para minimizar perdas com uma queda da taxa de juros, por meio da

a) compra de debêntures e venda de títulos do governo com a mesma duration.
b) venda de debêntures e compra de títulos do governo com a mesma duration.
c) venda de Letra do Tesouro Nacional - LTN e compra de Letra Financeira do Tesouro - LFT de mesmo prazo.
d) venda de Letra Financeira do Tesouro - LFT e compra de Letra do Tesouro Nacional - LTN de mesmo prazo.

A

d) venda de Letra Financeira do Tesouro - LFT e compra de Letra do Tesouro Nacional - LTN de mesmo prazo.

As LTN são papéis de perfil prefixados, ou seja, tem pré-estabelecida a taxa de juro que será paga ao vencimento; e as LFT têm perfil pós-fixados, corrigidos pela taxa Selic (indicador da taxa de juros básica da economia). Portanto com uma queda na taxa de juros o preço da LTN subirá e o rendimento da LFT diminuirá.

536
Q

A key rate duration mede a sensibilidade da carteira:

a) às mudanças paralelas na curva de juros.
b) às torções na curva de juros.
c) à variação do valor da carteira com mudanças na taxa de juros.
d) às mudanças da duration efetiva do benchmark.

A

b) às torções na curva de juros.

Enquanto a duration efetiva mede a sensibilidade da carteira às mudanças paralelas na curva de juros, a key rate duration mede a sensibilidade da carteira às torções na curva de juros. É bastante fácil estabelecer o peso de uma carteira de modo que a sua duration seja a mesma que a do índice, mas isso não garante que corresponda à key rate duration do índice (que terá a mesma sensibilidade às torções na curva de juros que o índice).

537
Q

Os fatores que provocam um aumento no spread de crédito entre os títulos públicos e os privados são:

I. expansão econômica.
II. redução da taxa de juros.
III. maior aversão ao risco dos investidores.
IV. pior classificação do rating dos títulos privados.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) II e II.
b) I e III.
c) I, III e IV.
d) III e IV.

A

d) III e IV.

Os fatores que provocam um aumento no spread de crédito entre os títulos públicos e os privados são: 1. recessão econômica. A expansão econômica fará com que as empresas privadas tenham melhor desempeno, menor risco, portanto diminuindo o spread entre estas e os títulos públicos. Durante a recessão o contrário se aplica. 2. maior aversão ao risco dos investidores. Se os investidores apresentam maior disposição para correr riscos, eles pagarão um prêmio de risco menor pelos títulos privados, diminuindo o spread. 3. pior classificação do rating dos títulos privados. Com um melhor rating, o risco de crédito é menor, diminuindo assim o spread. Já com uma queda no rating do título corporativo, haverá um aumento no spread. Note que a redução da taxa de juros impactará ambos os retornos dos títulos públicos e privados, não alterando o spread entre os mesmos.

538
Q

Os gestores com estilo Value tendem a:

I. ter uma maior representação nos setores de tecnologia e nas indústrias de serviços de saúde.
II. escolher ações com baixo dividend yields.
III. escolher ações com baixo P/L.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II e III.
c) III.
d) I e II.

A

c) III.

Os gestores value tendem a ter uma maior representação nos setores de utilidades públicas e financeiro, pois estes setores geralmente têm maiores rendimentos de dividendos (dividend yields) e preços mais baixos. Os gestores growth tendem a ter maior peso nos setores de tecnologia e nas indústrias de serviços de saúde, porque esses setores geralmente apresentam maior crescimento. O gestor growth investe em ações com altos P/L, P/VP, e com baixos dividend yields.

539
Q

Em relação aos Fundos Mútuos Americanos:

I. Podem ser vendidos com um prêmio ou desconto relativo ao patrimônio liquido ou Net Asset Value (NAV).
II. A capitalização não é fixada.
III. Cotas serão resgatadas com base na oferta e demanda.
IV. Cotas são comercializadas em várias Bolsas.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) II e III.
d) III e IV.

A

b) II.

A frase II é a única verdadeira; fundos mútuos ou abertos podem vender um número de cotas ilimitado e assim aumentar sua capitalização. Todas as outras frases são características de fundos fechados.

540
Q

Um investidor está considerando investir em um projeto de private equity que terá grandes ganhos na saída, o que está estimado acontecer em quatro anos. O investidor sabe que o risco de fracasso é alto, dadas as seguintes probabilidades estimadas:

Ano: Probabilidade de Fracasso

1: 0,30
2: 0,28
3: 0,28
4: 0,25

A probabilidade que o projeto sobreviverá até o final do quarto ano é de:

a) 25,00%
b) 27,75%
c) 27,22%
d) 33,33%

A

c) 27,22%

A probabilidade é calculada como: (1 - 0,30) × (1 - 0,28) × (1 - 0,28) × (1 - 0,25) = 0,2722 or 27,22%

541
Q

Dadas as seguintes informações, o desempenho do gestor é melhor descrito como:

O retorno do gestor: 5,2%
Retorno do Benchmark: 6,3%
Retorno do índice de mercado: 4,3%

a) O gestor ganhou um retorno excedente de uma b) gestão ativa, mas não de estilo.
b) O gestor ganhou um retorno excedente de estilo, mas não de uma gestão ativa.
c) O gestor ganhou um retorno excedente de estilo e de gestão de ativas.
d) O gestor não ganhou um retorno excedente.

A

b) O gestor ganhou um retorno excedente de estilo, mas não de uma gestão ativa.

O gestor obteve um retorno de estilo, onde o retorno do estilo é o retorno do benchmark menos o retorno do mercado (6,30% - 4,30% = 2,00%). O gestor não obteve um retorno de gestão ativa, onde o retorno ativo é o retorno do gestor menos o retorno do benchmark (5,20% - 6,30% = -1,10%).

542
Q

Sobre os testes de qualidade de benchmarks, pode-se afirmar que:

a) Tracking error é definido como a variância dos retornos adicionais obtidos devido a uma gestão ativa.
b) Uma posição ativa é a diferença entre o peso de um ativo na carteira gerida em relação ao benchmark.
c) A exposição ao risco sistemático de uma conta deve ser semelhante à do benchmark em todos os tempos.
d) A gestão ativa sempre gera um alfa positivo em relação ao benchamark.

A

b) Uma posição ativa é a diferença entre o peso de um ativo na carteira gerida em relação ao benchmark.

O tracking error é definido pelo desvio-padrão de não variância. A exposição aos riscos sistemáticos não precisa ser a mesma em todos os momentos e não importa a medida do benchmark. A afirmação correta é aquela em relação às posições ativas.

543
Q

Das medidas de performance que consideram a relação risco/retorno de carteiras geridas ativamente, a mais adequada é:

a) Índice de Sharpe.
b) Índice Tryenor.
c) Alpha de Jensen.
d) Information ratio.

A

d) Information ratio.

O Information Ratio é a melhor medida de mensuração da relação de risco/retorno de carteiras geridas ativamente pois ela considera o retorno e o risco em excesso de um benchmark, ou seja, o risco sistemático já está excluído e podemos ver exatamente o trabalho do gestor para conseguir a performance adicional.

544
Q

Seja a seguinte matriz de correlação entre os ativos da carteira.

Coeficiente de correlação A B C
A 1 0,7 -0,3
B - 1 -0,5
C - - 1

A combinação que traria o melhor benefício de diversificação seria juntar em uma carteira os ativos:

a) A e B.
b) A e C.
c) B e C.
d) A, B e C.

A

c) B e C.

O maior benefício de diversificação será proporcionado pela carteira com menor coeficiente de correlação entre seus ativos. Portanto, combinar os ativos B e C em uma carteira possibilitaria a melhor diversificação.

545
Q

Considerando que no último ano a TLR foi 7%, o retorno do Ibovespa foi 18% e volatilidade 14%, quais dos fundos abaixo superaram o retorno de mercado segundo o índice de Sharpe no mesmo período?

Fundos Solidariedade Confiança Ambição Honestidade
Rentab. 20 21 23 21
Beta 2,5 1,5 2,0 1,3
Vol 15 17 22 20

a) Solidariedade e Confiança.
b) Confiança e Honestidade.
c) Solidariedade e Honestidade.
d) Confiança e Ambição.

A

a) Solidariedade e Confiança.

Sharpe do Mercado = (18 - 7)/ 14 = 0,79 IS Solidariedade = (20 - 7)/15 = 0,87 IS Confiança = (21 - 7)/17 = 0,82 IS Ambição = (23 - 7)/22 = 0,73 IS Honestidade = (21 - 7)/20 = 0,70 Portanto apenas os fundos Solidariedade e Confiança tiveram o IS maior que o do mercado.

546
Q

A medida mais adequada para comparar os resultados de duas carteiras que contêm muitas ações de uma ampla seleção de setores diferentes é:

a) Índice Treynor.
b) Information ratio.
c) Alfa de Jensen.
d) Índice Sharpe.

A

a) Índice Treynor.

As fórmulas das três medidas são: Treynor = (RP - TLR) / βP Sharpe = (RP - TLR) / σP Information ratio = (RP - RB) / (σP - B) Uma vez que ambas as carteiras são bem diversificadas, a maioria de seus riscos vem de riscos sistemáticos ou betas e estão vinculadas ao nível geral de risco no mercado global. Neste caso, a melhor medida para se usar seria o índice Treynor uma vez que esta usa beta ou o risco sistemático como medida de risco. O índice Sharpe utiliza o desvio padrão como medida de risco no denominador e o information ratio é usado para uma carteira quando comparada a um benchmark.

547
Q

A carteira de um fundo de investimentos no exterior apresenta a seguinte exposição:

Moeda Valor Câmbio Spot Retorno Anual esperado na moeda local (R$) Desvio - padrão anual
Dólar US$ 100 MM 3,60 12% 20%
Euro EUR 100 MM 4,40 10% 15%

Tendo em vista que a correlação entre as exposições em Dólar e Euro foi calculada em 0,7, o VaR Paramétrico anual esperado, em moeda local (R$) e com confiança de 95% (z = 1,65), é mais próximo de:

a) (-) R$ 100 MM
b) (-) R$ 125 MM
c) (-) R$ 150 MM
d) (-) R$ 175 MM

A

b) (-) R$ 125 MM

O valor atual do portfólio em Reais = R$ 360 MM investidos em Dólar + 460 MM em Euro = R$ 800 MM. Sendo assim, o peso dos investimentos em Dólar é 360/800 =45%, enquanto que o peso dos investimentos em Euro é 440/800 = 55%. O Retorno esperado em reais do portfólio = (0,45 x 12%) + (0,55 x 10%) = 10,9% O Desvio-padrão do portfólio = [(0,452 x 0,202) + (0,552 x 0,152) + (2 x 0,45 x 0,55 x 0,20 x 0,15 x 0,7)]0,5 = 15,9% O V@R 95% anual em Reais = R$ 800 MM x [0,109 – (1,65 x 0,159) = (-) R$ 122,68 MM

548
Q

A principal diferença entre a medida VaR para risco de mercado e VaR de Crédito é que neste último:

a) não utiliza as mesmas metodologias de cálculo.
b) não é tão confiável como medida de risco.
c) os gestores de crédito focam na cauda esquerda com o VaR de crédito.
d) os gestores de crédito devem centrar-se na upper tail de possíveis perdas.

A

d) os gestores de crédito devem centrar-se na upper tail de possíveis perdas.

Ao contrário do VaR que associamos aos retornos negativos dos ativos (ou seja, o lower tail da distribuição dos retornos), o gestor de crédito deve centrar-se na upper tail de possíveis perdas. Eles focam na cauda direita para o VaR de crédito.

549
Q

São desvantagens do método paramétrico de cálculo de VaR:

I. A necessidade de assumir uma distribuição normal.
II. A dificuldade de estimar as correlações entre os ativos individuais em carteiras muito grandes.
III. Requerer muitas premissas sobre a distribuição de retornos para todos os ativos, sendo assim suscetível a erros.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) I, II e III.

A

c) I e II.

As desvantagens do método paramétrico ou analítico são:
- A necessidade de assumir uma distribuição normal.
- A dificuldade de estimar as correlações entre os ativos individuais em carteiras muito grandes.
A afirmativa III se refere a uma desvantagem do método Monte Carlo.

550
Q

Se o VaR diário de uma carteira é de $ 50.000, a um nível de probabilidade de 95%, isso significa que devemos esperar que em um dentre:

a) 20 dias, a carteira deverá diminuir $ 50.000 ou menos.
b) 20 dias, a carteira deverá diminuir $ 50.000 ou mais.
c) 95 dias, a carteira deverá diminuir $50.000.
d) 21 dias, a carteira deverá diminuir $ 50.000 ou menos.

A

b) 20 dias, a carteira deverá diminuir $ 50.000 ou mais.

Um V@R diário com 95% de probabilidade significa que, a cada cem dias, ocorrerão cinco dias em que o valor da carteira apresentará uma perda igual ou superior ao valor do V@R, neste caso, de $ 50 mil ou mais. Observada a referida proporção, pode-se concluir que, a cada vinte dias, haverá um dia em que a carteira apresentará uma perda de $ 50 mil ou mais.

551
Q

Sejam três produtos de investimento:

I. Fundo 1: Um fundo de debêntures de alta qualidade, com títulos governamentais e corporativos, que vem rendendo 9,3% a.a., com desvio padrão de 5%.
II. Fundo 2: Um fundo de ações de alto crescimento, que tem rendido 14,75% ao ano, com desvio padrão de 35%.
III. Fundo 3: Um fundo de ações de alto crescimento, que tem rendido 14% ao ano, com desvio padrão de 20%.

Supondo que os ativos não sejam alienados, o mais indicado a um investidor com alta tolerância a risco e horizonte de investimento de longo prazo é o fundo:

a) 1, porque fundos de renda fixa possuem menos risco.
b) 2, porque o rendimento é maior que o do fundo 3, ainda que com mais risco.
c) 2, porque o rendimento é maior que o do fundo 3, ainda que com menos risco.
d) 3, porque o rendimento total é maior que dos Fundos 1 e 2.

A

b) 2, porque o rendimento é maior que o do fundo 3, ainda que com mais risco.

Como o investidor tem alta tolerância a riscos e horizonte de investimento de longo prazo, o fundo 2 é o mais adequado pois vem apresentando o melhor desempenho, ainda que com mais risco.

552
Q

Um investidor segue o método de rebalanceamento de Constant Mix. No começo do ano sua carteira era composta dos seguintes ativos R$ 20.000 em LFT e R$ 30.000 numa carteira de ações. No final do ano a carteira de ações valorizou 30% enquanto as LFTs apenas 3%. Se o investidor deseja manter esse método de rebalanceamento que ações ele deve realizar?

a) Vender R$ 9.000 em ações e investir esse montante em LFTs.
b) Vender R$ 9.000 em LFTs e investir esse montante em ações.
c) Vender R$ 3.240 em ações e investir esse montante em LFTs.
d) Não fazer nada pois ele deseja manter o Constant Mix.

A

c) Vender R$ 3.240 em ações e investir esse montante em LFTs.

Como o investidor possui uma carteira com ações e LFTs e deseja fazer o Constant Mix, devemos ver inicialmente qual a proporção dos ativos que deverá ser mantida no final do período. 20.000 / 50.000 = 0,4 em LFTs e 1 – 0,4= 0,6 em ações. Com as diferentes valorizações a carteira no final de período termina com os seguintes valores e proporções: Ações = 39.000 e LFTs = 20.600 e total de 59.600. Agora basta multiplicarmos as proporções iniciais de 0,4 e 0,6 por esse valor total 59.600. Ações deveria ter 35.760 e LFTs 23.840. Para chegar nesses valores então devemos diminuir 3.240 a carteira em ações e utilizar esses valores para investir em LFTs.

553
Q

A desvantagem do método de Monte Carlo para calcular o VaR é que:

a) requer a suposição de normalidade.
b) não identifica os principais fatores de riscos.
c) é computacionalmente intensivo.
d) todas essas escolhas estão corretas.

A

c) é computacionalmente intensivo.

Para o método de Monte Carlo, as vantagens são que ele não requer a suposição de normalidade, e é flexível na medida em que pode acomodar uma variedade de hipóteses sobre as relações complexas. A principal desvantagem é que muitas vezes é computacionalmente intensivo.

554
Q

Um gestor deseja diminuir a volatilidade de sua carteira, que atualmente está 100% aplicada em um ETF de bolsa internacional, com volatilidade de 10% a.a. Para isso ele decidiu adicionar o ativo livre de risco e tem como objetivo uma volatilidade de 4% a.a. Nesse caso, a proporção da carteira alocada no ETF é de:

a) 100%.
b) 80%.
c) 60%.
d) 40%.

A

d) 40%.

Se o gestor necessita de uma volatilidade de 4% a. a e a volatilidade de mercado vale 10% a.a, ele deve construir sua carteira da seguinte maneira: 4%/10% = 40% em ETF e 60% no ativo livre de risco.

555
Q

A melhor alternativa para imunizar um passivo único seria construir uma carteira:

a) Barbell.
b) Ladder.
c) Com mesmo valor final e duration igual.
d) Com vencimentos próximos aos do passivo.

A

c) Com mesmo valor final e duration igual.

Se temos um único ativo para imunizar, o melhor a fazer é comprar um ativo com mesmo vencimento. Isso é a estratégia bullet que equivale a comprar um título com mesmo valor final da obrigação e mesma duration. Se houver uma mudança de juros, ativos e passivos vão variar igualmente e a carteira continuaria imunizada.

556
Q

A ação que acrescentará mais risco ativo a um fundo indexado a um índice de mercado é a que possuir:

a) o maior beta e um alto peso no índice.
b) o maior diferencial de pesos em relação ao índice e um beta maior que 1.
c) a maior volatilidade anual e um alto peso no índice.
d) o maior diferencial de pesos em relação ao índice e um beta igual a 1.

A

b) o maior diferencial de pesos em relação ao índice e um beta maior que 1.

As ações que trazem maior risco ativo a um fundo indexado são aquelas que aumentam o tracking error do fundo. Para isso as ações que trazem risco têm de ter 1) peso muito diferente do índice, independente se a ação no índice tem alto ou baixo peso e 2) um beta muito diferente de 1 ou uma correlação baixa com o índice. Dessa forma, se adicionarmos ao fundo 10% de uma ação com beta 0 ou 2 cujo peso no índice seja 0%, isso adicionará muito risco de tracking no fundo. Se tivermos 1% no fundo numa ação com beta 0 ou 2, cujo peso no índice é 15%, isso também adicionará muito risco de tracking no fundo.

557
Q

Sobre a Key Rate Duration, é possível afirmar que este é um método mais preciso que a Effective Duration para cálculo da sensibilidade dos títulos a taxas de juros por se tratar de uma medida que:

a) Considera os juros acumulados dos títulos com base na taxa de cupom (preço sujo).
b) Não considera os juros acumulados dos títulos com base na taxa de cupom (preço limpo).
c) Isola a sensibilidade do preço para uma mudança nas taxas de juros em um único vencimento, mantendo constantes todas as demais taxas spot abrangidas na curva.
d) Abrange a sensibilidade do preço para uma mudança nas taxas em um único vencimento, em função de alterações observadas nas demais taxas spot abrangidas na curva.

A

c) Isola a sensibilidade do preço para uma mudança nas taxas de juros em um único vencimento, mantendo constantes todas as demais taxas spot abrangidas na curva.

Comparada a Effective Duration, que mede as mudanças apenas em pequenas mudanças paralelas na curva de juros, a Key Rate Duration é superior por mensurar o impacto de mudanças não paralelas, através da sensibilidade do preço em um único vencimento, mantidas constantes todas as outras taxas spot. Em outras palavras, a Key Rate Duration isola a sensibilidade do preço em um único vencimento, no pressuposto das taxas correspondentes aos demais vencimentos se manterem constantes. Esta vantagem é prevalecente independente de qual do critério de precificação da taxa de cupom, isto é, se preço sujo ou limpo, for adotado.

558
Q

Sobre os Market Neutral Funds pode-se afirmar que:

a) Investem em empresas que tem tido, e continuarão tendo forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em relação ao mercado.
b) Investem em empresas consideradas sub-valorizadas, de alta qualidade mas que, por qualquer motivo, são vistas como desfavoráveis no mercado.
c) Têm como objetivo obter retornos acima dos do mercado com risco abaixo do mercado, através da compra de ações com perspectiva de alta, e operação de hedge com venda a descoberto de um valor equivalente de ações com perspectiva de baixa.
d) Investem em papéis de curto-prazo (menos de um ano) emitidos pelo governo (Treasury Billls) e agências Americanas, assim como bancos e corporações.

A

c) Têm como objetivo obter retornos acima dos do mercado com risco abaixo do mercado, através da compra de ações com perspectiva de alta, e operação de hedge com venda a descoberto de um valor equivalente de ações com perspectiva de baixa.

A alternativa “A” descreve Growth Funds, a alternativa “B” descreve Value Funds e a alternativa “D”, Money Market Funds.

559
Q

Em um cenário de recessão caracterizado pela retração do PIB e aumento do desemprego, a adoção de uma política monetária contracionista, com aumento nas taxas de juros e redução no ritmo de crescimento da oferta de moeda, terá qual das seguintes implicações no curto prazo?

a) Aumento no nível de preços.
b) Decréscimo real da produção.
c) Retorno do PIB ao seu nível potencial.
d) Incremento da oferta agregada.

A

b) Decréscimo real da produção.

O aumento das taxas de juros e a redução no ritmo de crescimento da oferta de moeda reduzem a demanda agregada. No curto prazo, tais ações geram, além de redução do PIB e dos preços, um decréscimo do nível real de produção na economia.

560
Q

Um relatório da área de análise de investimentos afirma que a performance de determinada classe de fundos está influenciada pelo Survivorship Bias. Diante de tal evidência, a instância responsável pelo acompanhamento deve refazer os cálculos:

a) Incluindo fundos que iniciaram suas atividades em tempos diferentes e excluindo os fundos que foram fechados durante o período abrangido pela análise.
b) Incluindo apenas fundos que iniciaram suas atividades ao mesmo tempo e excluindo os fundos que foram fechados durante o período abrangido pela análise.
c) Incluindo fundos que iniciaram suas atividades em épocas diferentes e não excluindo os fundos que foram fechados durante o período abrangido pela análise.
d) Incluindo apenas fundos que iniciaram suas atividades ao mesmo tempo e não excluindo os fundos que foram fechados durante o período abrangido pela análise.

A

d) Incluindo apenas fundos que iniciaram suas atividades ao mesmo tempo e não excluindo os fundos que foram fechados durante o período abrangido pela análise.

O Survivorship Bias é um viés amostral que distorce uma análise de desempenho por incluir apenas os sobreviventes, isto é, exclui da amostra os fundos que cessaram suas atividades ou que foram objeto de fusão com outros fundos. Como os fundos excluídos geralmente são aqueles com performances menos satisfatórias, os indicadores dos sobreviventes ficam enviesados na direção de maiores retornos e menores riscos. A solução para o Survivorship Bias é redefinir a amostra, de forma que todos os fundos avaliados tenham iniciado suas atividades ao mesmo tempo e não excluindo da amostra os fundos que foram fechados durante o período abrangido pela análise.

561
Q

Sobre a mensuração de retornos e marcação a mercado dos investimentos em renda fixa realizados no exterior, analista faz as seguintes considerações:

I. Para obtermos o retorno em termos de moeda doméstica, devemos considerar o retorno em moeda estrangeira, assim como a alteração da taxa de câmbio.
II. Quando há ativos ilíquidos, pode ser utilizada a avaliação de matriz (matrix pricing), como forma de minimizar os efeitos da volatilidade nas estimativas de preços.

As afirmações do analista sobre o cálculo de retorno e sobre as estimativas de preços, estão, respectivamente:

a) Correta / Correta.
b) Correta / Incorreta.
c) Incorreta / Correta.
d) Incorreta / Incorreta.

A

a) Correta / Correta.

A afirmativa I é correta, pois para obtermos o retorno em termos de moeda doméstica, devemos utilizar a seguinte fórmula: Taxa de Retorno Local = [(1 + Taxa de Retorno em Moeda Estrangeira) x (1 + Variação Cambial)] - 1. A afirmativa II é correta, pois quando há ativos ilíquidos, isto é, raramente precificados, estimativas ou premissas são usadas para calcular os retornos, podendo ser derivadas de preços de títulos negociados com atributos semelhantes, processo conhecido como avaliação de matriz (matrix pricing).

562
Q

O retorno de uma ação segundo o modelo CAPM é 14% e segundo o modelo APT é 16%. Sabe-se que a TLR é 7% e o valor da ação em um ano será R$ 30. Para que esta ação esteja na reta SML o seu preço deverá ser:

a) R$ 25,86.
b) R$ 26,31.
c) R$ 28,20.
d) R$ 30,00.

A

b) R$ 26,31.
- Para que a ação esteja na SML ela deve ser precificada com a taxa de retorno do CAPM. - Preço / taxa de retorno = R$ 30/1,14 = R$ 26,31

563
Q

Considerando as seguintes informações para uma ação:
• O preço hoje (P0) é R$ 45,00.
• O preço esperado em um ano (P1) é R $ 55,00.
• O beta da ação é 2,3.
• A empresa geralmente não paga dividendos.
• A taxa de retorno anual da Selic é 4,25%.
• A média histórica dos retornos anuais do Ibovespa é 12,5%.
Esta ação está:

a) subavaliada, com retorno esperado superior ao retorno requerido em 0,9%.
b) super avaliada, com retorno requerido superior ao retorno esperado em 0,9%.
c) super avaliada, com retorno requerido superior ao retorno esperado em 1,0%.
d) subavaliada, com retorno esperado superior ao retorno requerido em 1,1%.

A

c) super avaliada, com retorno requerido superior ao retorno esperado em 1,0%.

Para determinar se uma ação está super ou subvalorizada, precisamos comparar o retorno esperado e o retorno requerido (do CAPM). Passo 1:calcular o retorno esperado: R = (55 + 0 - 45)/45 = 22,2% (zero de dividendos) Passo 2: calcular o retorno requerido: A fórmula para o retorno exigido é a partir do CAPM: R = TLR + (RM - TLR) x Beta RR = 4,25% + (12,5 - 4,25%) × 2,3 = 23,2%. Passo 3: Determinar super / subvalorização: O retorno requerido é maior do que o retorno esperado (quando a expectativa de retorno é menor que a taxa requerida - a ação está cara), então a ação está supervalorizada (23,2% - 22,2% = 1,0%)

564
Q

Sobre a fronteira eficiente, pode-se afirmar que é um conjunto de carteiras:

a) que dá aos investidores o menor risco.
b) em que não há mais benefícios de diversificação.
c) que dá aos investidores o maior retorno.
d) que dá aos investidores o maior risco.

A

b) em que não há mais benefícios de diversificação.

A fronteira eficiente descreve o conjunto de carteiras que proporciona aos investidores o maior retorno para um dado nível de risco, ou o menor risco para um dado nível de retorno. Em outras palavras, é o conjunto de carteiras em que não existem mais benefícios de diversificação. s para a diversificação.

565
Q

Sobre a alocação de risco entre gestores, pode-se afirmar que:

a) A soma dos riscos vai ser sempre maior que a alocação total se a correlação for diferente de 1.
b) A soma dos riscos vai ser sempre menor que a alocação total se a correlação for diferente de 1.
c) A correlação entre os gestores é sempre igual a 1.
d) A correlação entre os gestores não influencia na alocação de riscos

A

b) A soma dos riscos vai ser sempre menor que a alocação total se a correlação for diferente de 1.

Quando falamos no universo de gestores, todas tomam uma porção de risco não sistemático e tentam minimiza-los com diversificação e o risco sistemático. É de esperar que, todo dia, uns ganhem outros percam, de forma que a soma dos riscos ativos é o portfólio de mercado. A alternativa a está errada, porque se a correlação entre os ativos é 1, a soma dos riscos é a alocação entre eles. A alternativa c também está errada, a correlação entre os gestores não é 1, se uns estão comprados em um ativo é porque outros estão vendidos no mesmo ativo, eles não andam pro mesmo lado. A alternativa d está errada, a correlação entre os gestores influencia sim na alocação de ativos. Dois gestores que tenham correlação alta tem estilos de gestão muito próximos e tendem a escolher os mesmos ativos consistentemente. A alternativa b está correta, pois alocar entre ativos com correlação menor que 1 reduz o risco não sistemático da carteira. Então Risco A + Risco B > %Risco A + % Risco B.

566
Q

Um gestor emprega um modelo APT de três fatores listados abaixo. A taxa livre de risco é igual a 6%. O retorno esperado para esta ação, com base nos seguintes dados, será:

  • Fator 1 Fator 2 Fator 3
    Sensibildade de ação 1,70 3,00 0,50
    Fator de prêmio de risco 0,03 0,0125 0,045

a) 8,75%
b) 11,10%.
c) 14,75%.
d) 17,10%.

A

d) 17,10%.

Usando o modelo APT de três fatores, o retorno esperado para a ação é igual a: E (R) = 0,06 + 1,7 (0,03) + 3 (0,0125) + 0,5 (0,045) = 0,170 = 17,10%

567
Q

Um investidor compra uma ação do setor imobiliário por R$50,00 no ato do seu IPO há um ano. Uma empresa concorrente desta, no mesmo setor, está para abrir seu capital pelo mesmo valor hoje. Se o valor da primeira ação é R$90,00 hoje, um investidor que apresenta um viés de ancoragem acredita que a segunda ação valerá daqui a um ano:

a) R$ 50,00
b) R$ 90,00
c) R$ 120,00
d) Não se pode determinar

A

b) R$ 90,00

Se ele apresenta um viés de ancoragem acredita que a segunda ação se comportará da mesma forma que a primeira, valendo R$ 90,00 após um ano.

568
Q

Um cliente de 25 anos apresenta o viés de status quo e perfil agressivo. Ele conhece o mercado financeiro e nota que o mercado acionário está em ascensão e o dólar em queda. Ele recebeu recentemente como herança um significativo patrimônio imobiliário. Com base neste viés, ele:

a) Venderia os imóveis e aplicaria em ações.
b) Venderia os imóveis e dividiria os recursos entre várias as classes de ativos.
c) Manteria os imóveis.
d) Venderia os imóveis e aplicaria em dólar.

A

c) Manteria os imóveis.

Com base no viés de status quo, o cliente deseja nada fazer. Se um investidor tiver a opção de manter seus investimentos como estão, ele os manterá. Portanto, mesmo com perfil agressivo e com a expectativa de alta do mercado de renda variável, o investidor ainda assim manteria os investimentos em imóveis.

569
Q

Dentre as ações abaixo, aquela que melhor define um investidor que apresenta o viés de aversão a perdas é:

a) vender as ações que estão caindo e comprar as que estão subindo.
b) manter as ações que estão caindo e vender as que estão subindo.
c) comprar as ações que estão caindo e vender as que estão subindo.
d) vender as ações que estão caindo e manter as que estão subindo.

A

b) manter as ações que estão caindo e vender as que estão subindo.

O cliente que apresenta o viés de aversão a perda evitará a venda de ações que estão caindo para não realizar a perda. Ele manterá a posição, na esperança que o preço se recupere. Ao mesmo tempo, tende a vender aquelas que estão subindo.

570
Q

Com relação às abordagens tradicionais para decidir a estrutura de uma carteira, a política orientada para o crescimento é adequada para investidores

a) com grande necessidade de liquidez.
b) com aversão a risco.
c) com um horizonte de tempo mais longo.
d) que pretendem financiar o seu estilo de vida com os investimentos.

A

c) com um horizonte de tempo mais longo.

Uma carteira orientada para crescimento (ganho de capital) terá um risco maior e, portanto não seria recomendada a investidores com necessidade de liquidez (a), aversão ao risco (b) ou que precisam de rendimentos (d). A melhor alternativa seria a alternativa c.

571
Q

É um fator que tende a diminuir a tolerância ao risco de investidores:

a) Menor idade do investidor.
b) Baixo prazo de investimento.
c) Baixa necessidade de liquidez.
d) Condições de mercado estáveis.

A

b) Baixo prazo de investimento.

Os fatores A e C aumentam a tolerância ao risco de investidores. Na alternativa D) o fato do mercado estar estável não necessariamente aumenta ou diminui a tolerância ao risco. Seria necessário saber as condições (positivas ou negativas) do mesmo.

572
Q

Quanto aos estágios do ciclo de vida de um investidor na construção de um IPS, pode-se afirmar que:

a) são 4 estágios cronologicamente ordenados: Fundação, Acumulação, Distribuição e Manutenção da Riqueza.
b) a fase de acumulação da riqueza é comparativamente maior do que as fases de manutenção e distribuição da riqueza.
c) geralmente, os indivíduos mais novos possuem carteiras maiores, em termos de ativos, que os mais velhos devido à alavancagem.
d) os investidores mais jovens geralmente têm mais capacidade de assumir riscos e, com isso, possuir carteiras com características mais agressivas, visando ao crescimento de longo prazo, levando em conta suas baixas necessidades de liquidez.

A

b) a fase de acumulação da riqueza é comparativamente maior do que as fases de manutenção e distribuição da riqueza.
a) Incorreta. A ordem correta seria: Fundação, Acumulação, Manutenção e Distribuição da Riqueza. c) Incorreta. Geralmente, os indivíduos mais velhos possuem carteiras maiores, em termos de ativos, que os mais novos devido à acumulação de capital durante os anos de trabalho. Pode até existir uma alavancagem, porém independente da idade. d) Incorreta. Tolerância é diferente de capacidade. Os investidores mais jovens geralmente podem TOLERAR mais riscos e, com isso, possuir carteiras com características mais agressivas, visando ao crescimento de longo prazo, levando em conta suas baixas necessidades de liquidez.

573
Q

Sr. João tem investimentos de R$ 2.000.000 em renda fixa. Agora que se tornou viúvo, decidiu se aposentar e buscou aconselhamento de um consultor de investimentos. Sr. João avalia que necessita de R$ 140.000/ano para manter seu padrão de vida atual e sustentar seu filho, nora e três netos; sendo que R$ 80.000/ano é para suas próprias necessidades e R$ 60.000/ano para a família do seu filho. O consultor detecta que Sr. João tem alguma aceitação ao risco. Qual deveria ser a orientação de investimento, de forma a atender ao retorno desejado e ao nível de tolerância do risco, para o Sr. João? Considere:

Inflação de 4,5% a.a;
Retorno real de renda fixa = 4%;
Retorno real de renda variável = 10% a.a.

a) 100% renda fixa
b) 90% renda fixa e 10% renda variável
c) 80% renda fixa e 20% renda variável
d) 50% renda fixa e 50% renda variável

A

d) 50% renda fixa e 50% renda variável

Se o sr. João precisa de R$ 140 mil de renda sobre uma carteira de R$ 2.000.000, isso representaria um objetivo de rentabilidade de 7% ao ano. Os ativos disponíveis são: Renda fixa (retorno real): 4% Renda variável (retorno real): 10% Logo, 50% alocados em Renda Fixa (4% de retorno real) proporcionariam rendimento de 2% e, 50% em Renda Variável (10% de retorno real), rendimento de 5%. Somando os dois, teríamos 7%, equivalente ao objetivo de retorno desejado.

574
Q

Um gestor segue os seguintes procedimentos na formulação das políticas de investimento de seus clientes:

Procedimento 1: Considerar a tolerância a riscos e objetivo de retorno do cliente separadamente um do outro.
Procedimento 2: Focar apenas no retorno desejado do cliente, uma vez que o retorno requerido não é tão importante na formulação da política de investimento.

Em relação a estes procedimentos, pode-se afirmar que estão:

a) Respectivamente incorreto e correto.
b) Respectivamente correto e incorreto.
c) Ambos incorretos.
d) Ambos corretos.

A

c) Ambos incorretos.

Procedimento 1 está incorreto - o processo de identificação de retornos desejados e requeridos deve ocorrer simultaneamente. Em última análise, a política de investimento deve apresentar um objetivo de retorno que é possível dentro dos limites de risco da carteira. Não se fala de retorno sem considerar a tolerância de risco do investidor. Procedimento 2 também é incorreto - o gestor deve contemplar ambos os retornos requeridos e desejados na política de investimentos, embora ao balancear o objetivo de retorno com tolerância ao risco, o investidor pode ter que desconsiderar objetivos menos importantes e concentrar-se no retorno necessário (requerido), colocando menos ênfase no retorno desejado.

575
Q

O final de um ciclo de negócios podem indicar os últimos períodos com altos lucros de uma empresa. Com as perspectivas de lucros mais baixos no futuro, um patrocinador de um plano de pensão deverá mudar os ativos do fundo para que tenham uma:

a) baixa correlação com ambos os passivos do fundo e com as operações da empresa.
b) alta correlação com os passivos do fundo e baixa correlação com as operações da empresa.
c) baixa correlação com os passivos do fundo e alta correlação com as operações da empresa.
d) alta correlação com ambos os passivos do fundo e com as operações da empresa.

A

b) alta correlação com os passivos do fundo e baixa correlação com as operações da empresa.

Ativos do fundo que são altamente correlacionados com os passivos do fundo e têm uma baixa correlação com as operações da empresa terão uma maior probabilidade de cumprimento das obrigações dos fundos de pensão e de redução das contribuições se estas forem necessárias durante a fase de baixa no próximo ciclo de negócios.

576
Q

Uma empresa possui dois fundos de pensão: um de contribuição definida e outro de benefício definido. Sobre estes planos, pode-se afirmar que:

a) A empresa deve diversificar os bens de ambos os planos a fim de que a correlação entre os ativos e o fluxo de caixa operacional da empresa seja baixa, aumentando assim a probabilidade dos dois fundos em cumprir suas respectivas obrigações.
b) Uma desvantagem do plano de contribuição definida na perspectiva dos trabalhadores é que a taxa de retorno de longo prazo é muito incerta e depende de decisões de investimento feitas por funcionários.
c) Uma desvantagem do plano de contribuição definida na perspectiva da empresa é que possui custos de administração mais altos.
d) Uma vantagem do plano de benefício definido na perspectiva da empresa é que possuem menor regulamentação.

A

b) Uma desvantagem do plano de contribuição definida na perspectiva dos trabalhadores é que a taxa de retorno de longo prazo é muito incerta e depende de decisões de investimento feitas por funcionários.

Planos de pensões de benefício definido tendem a ser mais oneroso para a empresa administrar. A empresa assume o risco de investimento em um plano de benefício definido, ao passo que os empregados correm o risco de investimento de um plano de contribuição definida. A correlação entre os ativos do plano e fluxo de caixa da empresa é uma consideração importante para um plano de benefício definido, mas não para um plano de contribuição definida. Com um plano de benefício definido, a empresa enfrenta o risco potencial que, em condições econômicas adversas, o desempenho dos investimentos do fundo seja baixo, aumentando as contribuições da empresa para o plano, ao mesmo tempo em que o fluxo de caixa operacional da empresa é reduzido. Os fundos de contribuição definida são menos regulamentados que os fundos de benefício definido, portando a D está incorreta.

577
Q

Do ponto de vista do empregador ou empresa patrocinadora, pode-se afirmar que:

a) plano de benefício definido pode ser sub-financiado, um plano de contribuição definida é menos arriscado.
b) plano de contribuição definida pode ser sub-financiado, um plano de benefício definido é mais arriscado.
c) plano de benefício definido pode ser sub-financiado, um plano de contribuição definida é mais arriscado.
d) plano de contribuição definida pode ser sub-financiado, um plano de benefício definido é menos arriscado.

A

a) plano de benefício definido pode ser sub-financiado, um plano de contribuição definida é menos arriscado.

Um plano de benefício definido é sub-financiado quando o valor presente dos passivos ultrapassa o valor presente dos ativos do plano. Um plano de contribuição definida, não pode ser sub-financiado, e é, portanto, considerado menos arriscado do ponto de vista do empregador (empresa).

578
Q

Um casal aposentado de 57 anos pede a ajuda a um gestor de investimento, o qual lhes propõe as seguintes quatro carteiras:

Ativos	Carteira A	Carteira B	Carteira C	Carteira D
Ações Growth Small Cap	5%	0%	15%	5%
Ações Value Large Cap	5%	0%	35%	10%
Titulos High Yield	5%	0%	20%	10%
Fundo CP	35%	0%	10%	5%
Debentures	50%	100%	20%	70%

Com base unicamente nas informações fornecidas, a melhor carteira para o casal é a:

a) Carteira A.
b) Carteira B.
c) Carteira C.
d) Carteira D

A

d) Carteira D

Mesmo com 70% dos fundos alocados em debêntures, com base nas outras alternativas, é a melhor alternativa disponível. Os rendimentos destes títulos podem ser utilizados para despesas de vida, enquanto a alocação de fundos de curto prazo de 5% pode cobrir as despesas emergenciais. A alocação de ações pode facilitar a necessidade de superar a inflação. A carteira A é tem peso baixo em ações, a carteira B está 100% investida em debêntures, e a carteira C é tem um peso alto em ações (50%). Títulos High Yield possuem alto risco, e apesar de serem tecnicamente Renda Fixa, se assemelham mais à Renda Variável. Assim a carteira C teria uma alocação em RV de 70%, sendo muito agressiva para o casal em questão.

579
Q

Em um mercado onde a volatilidade é crescente mas não há uma direção clara a seguir, apenas em torno de um mesmo valor. Qual dos métodos abaixo é o que terá o maior retorno nesse cenário?

a) Buy and Hold.
b) Constant Mix.
c) CPPI.
d) Alocação Tática.

A

b) Constant Mix.

Uma estratégia constant mix terá um desempenho melhor do que as estratégias de buy-and-hold e CPPI em um mercado plano mas com oscilações.

580
Q

Uma carteira é composta por várias estratégias. Dentre elas, está comprada em 10% em câmbio e vendida em 20% em renda variável. Qual das situações abaixo provavelmente geraria o impacto mais negativo para esta carteira?

a) Queda de 7% no Dólar.
b) Elevação de 5% no Ibovespa.
c) Elevação de 1 ponto percentual na SELIC.
d) Queda de 10% do Ibovespa.

A

b) Elevação de 5% no Ibovespa.

Como a carteira está comprada em câmbio, o investidor aposta em uma elevação do dólar; da mesma forma, o fato de a carteira estar vendida em renda variável indica expectativa de queda das ações. Logo, uma queda de 7% do dólar traria um resultado negativo de 0,7% na carteira, que está comprada em 10% em dólar. Da mesma forma, uma elevação de 5% do Ibovespa também traria prejuízos à carteira, na magnitude de 1%, já que o portfólio está composto de 20% de renda variável. Por sua vez, nada é possível afirmar sobre o impacto na carteira em função de variações na taxa Selic e, por fim, a queda de 10% do Ibovespa confirmaria a expectativa do investidor, que teria um ganho esperado de 2%, em função de 20% da carteira estar vendida em Ibovespa. Logo, o impacto mais negativo seria proveniente de uma elevação de 5% do Ibovespa.

581
Q

Roberto Ribeiro, 60 anos de idade, aposentou-se recentemente de sua posição como diretor de uma empresa de utilidade pública de grande porte. Roberto acumulou R$ 2.000.000 em seu fundo de previdência. Ele estima que precisará por ano de R$ 50 mil (valor atual) para viver confortavelmente. A inflação será de 2,5% ao ano, e sua alíquota de imposto é 20%. Roberto uma instituição de caridade a qual contribui e gostaria de fazer doações dedutíveis de R$ 20.000 anualmente, corrigidos pela inflação. Em seu testamento, Roberto especificou que após a sua morte, um fundo de doação será estabelecido para a instituição. Tendo em conta este objetivo, um dos principais objetivos da Roberto é manter o principal do seu fundo de pensão para doar R$ 2 milhões para a instituição. Ele se reuniu recentemente com o seu gestor de carteiras e durante o encontro declarou: “Se eu quisesse fazer apostas com os meus investimentos, eu jogaria blackjack. Pelo menos assim eu me divertiria um pouco perdendo dinheiro.” O gestor apresentou Roberto com três carteiras de modelos diferentes.

Ativos	Carteira A	Carteira B	Carteira C	Carteira D
Ações Large Cap	5%	15%	25%	25%
Ações Small Cap	5%	0%	15%	25%
Ações Internac. Desenvolv.	10%	5%	10%	10%
Ações Internac. Emerg.	15%	0%	5%	10%
Debentures	10%	50%	30%	10%
Titulos Pub.	5%	20%	0%	0%
Hedge Funds	10%	0%	5%	0%
Venture Capital	15%	0%	10%	15%
Dinheiro	25%	10%	0%	5%
Retorno Esperado	6,8%	5,5%	7,6%	8,6%
Current Yield	1,4%	1,6%	1,8%	1,2%

A carteira mais adequada para Roberto seria a

a) A
b) B
c) C
d) D

A

c) C

Com base nas informações dadas, parece que a carteira C seria a melhor escolha. Roberto precisa de US $ 50,000 por ano para atender seus custos de vida, com um adicional de R$ 20.000 por ano que é dado para a caridade. Calculando com a inflação, isto implica uma exigência de retorno de ($ 70.000 / 2.000 = 3,5% = (1,035%) (1,025) - 1 = 6,1% após impostos e 6,1/0,8 = 7,6% antes de impostos. A declaração de Roberto sobre não querer para fazer apostas com seus investimentos implica uma tolerância baixa de risco. A carteira C proporciona um retorno de 7,6% (igual ao requerido), e tem um componente de renda melhor que as outras escolhas. Também parece ser bem diversificada entre várias de classes de ativos. A alocação pequena em hedge funds fornece um ativo com baixa correlação que deve reduzir o risco. A carteira B é conservadora demais e não fornece o retorno exigido por Roberto. A carteira A parece uma boa escolha, pois o seu retorno está próximo do retorno exigido, mas tem uma alocação elevada em dinheiro. A carteira D está 70% alocada em ações, além de 15% em Venture Capital. Ela apresenta um risco elevado para o investidor.

582
Q

A estratégia de rebalanceamento que fornece o maior benefício quando os mercados estão subindo ou caindo com pouca oscilação é denominada:

a) Constant mix.
b) CPPI.
c) Buy and hold.
d) Stop loss.

A

b) CPPI.

Quando o mercado apresenta uma tendência de alta ou baixa, com poucas oscilações, a estratégia CPPI apresenta melhor performance que as demais. A estratégia CPPI proporcionará um aumento da exposição de ativos com risco quando os valores estiverem aumentando. Por outro lado, em mercados com tendência de queda, os investidores que adotam uma estratégia CPPI estarão vendendo ativos com risco mais rapidamente do que os demais.

583
Q

A estratégia que provavelmente teria o melhor retorno em um mercado acionário com reversão é a

a) Buy and hold.
b) Constant mix.
c) CPPI.
d) Stop loss.

A

b) Constant mix.

Reversão é sinônimo de um mercado que oscila. Que sobe e desce em torno de um valor. Mercado de tendência é aquele que só sobe ou só cai.O CPPI tem um desempenho melhor que uma estratégia Constant mix em um mercado com tendências. Já a estratégia Constant Mix apresenta um desempenho melhor que uma estratégia CPPI em um mercado plano mas com oscilações.

584
Q

Uma carteira é composta por dois títulos. Os detalhes seguem abaixo:

Titulo Valor Mercado Duration Dolar Duration
A 416.880 3,8 15.841,43
B 610.752 4,4 26.873,10

A dolar duration total é $ 42.714,53. Após um deslocamento paralelo da curva de juros, obteve-se os seguintes resultados:

Titulo Valor Mercado Duration Dolar Duration
A 410.166 3,8 15.586,32
B 598.905 4,4 26.351,81

A nova dolar duration total é $ 41.938,13. Qual dos seguintes ajustes irá rebalancear a carteira para obter a dólar duration original?

a) comprar $ 11.079,74 em título A e $ 7.588,07 do título B.
b) comprar $ 7.588,07 em título A e $ 11.079,74 do título B.
c) vender $ 7.588,07 em título A e $ 11.079,74 do título B.
d) vender $ 11.079,74 em título A e $ 7.588,07 do título B.

A

b) comprar $ 7.588,07 em título A e $ 11.079,74 do título B.

Índice de Rebalanceamento Dolar Duration (DD) = DD velho / DD novo = 42.714,53 / 41.938,13 = 1,0185. Para reajustar e voltar para a dólar duartion original, bem como manter as proporções atuais de cada título na carteira, subtraímos 1,0 do índice de rebalanceamento para chegar ao aumento no valor necessário em cada título da carteira e, portanto, o total aumento no valor da carteira (ou seja, quantidade de dinheiro adicional): 1,0185-1 = 0,0185, 0,0185 × $ 1.009.071 ($410.166 + $598.905)= $ 18.667,81 O aumento necessário para os títulos individuais na carteira são os seguintes: Título A: $410.166 × 0,0185 = $7.588,07 Título B: $598.905 × 0,0185 = $11.079,74/$18.667,81

585
Q

Uma seguradora vende anuidades pré-fixadas como parte de seu mix de produtos e usa estes fundos para investir em títulos pós-fixados. Esta seguradora deve se proteger de que tipo de alteração na taxa de juros e qual é a estratégia de hedge mais adequada?

a) o aumento das taxas de juros e hedge com a venda de um floor e compra de um cap.
b) a queda das taxas de juros e hedge com a compra de um cap e venda de um floor.
c) a queda das taxas de juros e hedge com a venda de um cap e compra de um floor.
d) o aumento das taxas de juros e hedge com a venda de um cap e compra de um floor.

A

c) a queda das taxas de juros e hedge com a venda de um cap e compra de um floor.

Uma seguradora que vendeu uma anuidade com taxa pré-fixada e investe os fundos em um título pós-fixado se preocuparia com a queda das taxas de juros, causando um retorno no título pós menor que o da anuidade pré-fixada. Este risco pode ser mitigado com a venda de um cap e usar os recursos da venda para comprar um floor, que recompensaria, no caso de queda das taxas de juros abaixo do preço de exercício do floor.

586
Q

Um investidor vendeu um título público que não paga cupom, com prazo de 10 anos. Para imunizar a carteira, seria ideal comprar um papel:

a) de 10 anos caso não haja alteração na curva de juros.
b) de 10 anos independente da de alterações na curva juros.
c) com menos de 10 anos se a curva de juros fechar.
d) com mais de 10 anos se a curva de juros abrir.

A

b) de 10 anos independente da de alterações na curva juros.

Para imunizar uma carteira ou posição é sempre preferível ter um papel com mesma duration.

587
Q

Um cliente que deseja posicionar sua carteira para capitalizar suas expectativas de taxas de juros decrescentes deve:

a) reduzir a duration da carteira
b) comprar títulos pós-fixados de longo-prazo.
c) aumentar a duration da carteira.
d) comprar títulos pós-fixados de médio-prazo.

A

c) aumentar a duration da carteira.

O aumento da duration da carteira torna o valor da carteira mais sensível em relação às alterações na taxa de juros. Portanto, se as taxas de juros caírem, o valor da carteira aumentará. A comprar títulos pré-fixados também seria um bom posicionamento, pois o valor dos títulos pré-fixados aumentará no momento da queda dos juros.

588
Q

entre os seguintes portfólios, qual deles mais provavelmente apresentará a menor perda, caso ocorra uma variação paralela positiva na curva de juros de 1%?

Portfólio	% Eqt	Duration 2a	D 5a	D 10a
A	30	20	20	30
B	20	30	20	30
C	30	30	20	20
D	20	20	30	30

a) A
b) B
c) C
d) D

A

c) C

A Duration da parcela de Equity corresponde a Zero. Sendo assim, o retorno provável dos portfólios será obtido através da ponderação das key rate durations dos Bonds, através seguinte fórmula: RetornoP = ∑ WBonds x (-) Duration x Variação da taxa de juros, ou seja: RetornoA = [(0,2) x (-2 x 1)] + [(0,2) x (-5 x 1)] + [(0,3) x (-10 x 1)] = [-0,4] + [-1] + [-3] = -4,4% Como a variação da taxa é igual a 1, simplifica-se a demonstração para os demais portfólios: RB = [(0,3) x (-2)] + [(0,2) x (-5)] + [(0,3) x (-10)] = [-0,6] + [-1] + [-3] = -4,6% RC = [(0,3) x (-2)] + [(0,2) x (-5)] + [(0,2) x (-10)] = [-0,6] + [-1] + [-2] = -3,6% RD = [(0,2) x (-2)] + [(0,3) x (-5)] + [(0,3) x (-10)] = [-0,4] + [-1,5] + [-3] = -4,9% Sendo assim, o portfólio C é que mais provavelmente apresentará a menor perda, caso ocorra uma variação paralela positiva na curva de juros de 1%.

589
Q

Uma carteira que compra papéis com retorno e lucro acima do mercado e foca em empresas acima do valor médio de mercado tem um estilo denominado:

a) Index.
b) Growth.
c) Total return.
d) Value.

A

b) Growth.

Um investidor concentra-se em ações com múltiplos de preços baixos como, por exemplo, baixo preço/lucro (P/L) ou baixo valor de mercado/ valor contábil (Price/Book ratio). Já um investidor growth foca no denominador do índice P/L, em busca de empresas e setores cujos alto crescimento dos lucros. Portanto, a resposta correta é growth.

590
Q

Ao optar por uma estratégia mais direcionada à Full Replication, o gestor espera:

a) Explorar sua capacidade de previsão de comportamento futuro de mercado.
b) Obter excesso de retorno ajustado ao risco.
c) Reduzir o Tracking Error.
d) Adicionar retorno aproveitando-se da ineficiência do mercado.

A

c) Reduzir o Tracking Error.

Ao optar por uma estratégia de Full Replication, ou Indexação Pura, o gestor visa reduzir o Tracking Error, ou seja, a diferença entre o retorno de sua carteira e o retorno do benckmark. As demais alternativas se referem a estratégias que se movem em direção à gestão inteiramente ativa.

591
Q

É uma característica de uma carteira acionária com estilo growth analisada com base na composição da carteira:

a) Representação no setor financeiro.
b) Baixa volatilidade de lucros.
c) Alto dividend yield.
d) Baixo crescimento nos lucros.

A

b) Baixa volatilidade de lucros.

Um gestor com estilo growth terá representação nos setores de tecnologia e serviços de saúde. Um gestor value teria representação nos setores de utilidades públicas e financeiros. Um gestor growth teria um dividend yield baixo e baixa volatilidade dos lucros.

592
Q

A tabela abaixo mostra a análise de estilo baseada em retornos do fundo ABC. A primeira coluna mostra os índices (benchmarks) contra o qual a carteira foi regredida. A segunda coluna mostra os pesos que cada gestor tem em cada categoria. Estes são os coeficientes da análise de regressão.

Estilo	Pesos Fundo ABC
Large Cap Growth	32%
Large Cap Value	33%
Mid Cap Growth	11%
Mid Cap Value	10%
Small Cap Growth	2%
Small Cap Value	5%
Titulos Pub (1 - 10a)	0%
Titulos Pub (10+a)	0%
Titulos corp.	1%
Titulos Pub (>1a)	6%
Ações estrang.	0%
TOTAL	100,00%

Com base nesta tabela podemos afirmar que o fundo ABC é melhor denominado como:

a) large-cap growth.
b) small-cap growth.
c) large-cap value.
d) blend.

A

d) blend.

Os resultados mostram que, embora o fundo ABC não apresenta uma exposição significativa a nenhum estilo específico. O termo Market-Oriented Investing ou Blend é usado para descrever o investimento que não é nem value nem growth.

593
Q

Um gestor começa a executar a estratégia para uma carteira de renda variável de um cliente. Ele está construindo a carteira usando ações individuais e está considerando os seguintes métodos: replicação da carteira, amostragem estratificada e otimização. O benchmark para a carteira é um índice small-cap com 3.000 ações. O valor da carteira de ações da fundação é de $ 3 milhões. O cliente prefere não usar modelos matemáticos complicados. O método mais apropriado para construir a carteira de ações, neste caso seria:

a) replicação da carteira
b) amostragem estratificada
c) otimização
d) nenhum deles

A

b) amostragem estratificada

Replicação Completa da carteira - O valor da carteira de ações da fundação é $ 3 milhões. A abordagem da replicação total exige ter cada uma das 3.000 ações do benchmark na carteira. Replicação não é rentável dado o custo de transação para ações small cap. O cliente prefere não usar modelos matemáticos complicados fazendo com que o método de otimização seja inapropriado. A amostragem estratificada seria o melhor método de indexação para a carteira.

594
Q

O investidor mais propenso a adotar uma estratégia passiva de gestão de uma carteira acionária seria um investidor:

a) tributável que acredita que os mercados são eficientes.
b) não tributável que acredita que os mercados são eficientes.
c) tributável que acredita que os mercados são ineficientes.
d) não tributável que acredita que os mercados são ineficientes.

A

a) tributável que acredita que os mercados são eficientes.

Estratégias passivas têm baixo turnover, menos ganho de capital e, portanto, menores impostos. Se um investidor acredita que os mercados são eficientes, ele seria mais propenso a seguir uma estratégia passiva, porque o investidor não acreditaria que é possível gerar alfa sobre o mercado através de uma estratégia ativa.

595
Q

O Survivorship Bias impacta a performance histórica dos hedge funds de modo que:

a) A performance agregada é maior do que deveria ser.
b) A performance agregada é menor do que deveria ser.
c) A performance agregada é ponderada pelo número de fundos encerrados.
d) A performance agregada é ponderada pelo número de fundos ativos e inativos.

A

a) A performance agregada é maior do que deveria ser.

Um problema muito comum na avaliação da performance dos hedge funds é o viés (“bias”) altista denominado “survivorship bias” (quando a amostra só contém os fundos que tiveram sucesso no período e não os fundos que foram encerrados provavelmente por má performance). Assim a performance agregada desta classe de fundos parece ser maior do que fato foi.

596
Q

Os Hedge Funds denominados Merger Arbitrage classificam-se como:

a) Global Macro
b) Fixed Income Arbitrage
c) Event Driven
d) Equity Market Neutral

A

c) Event Driven

Event Driven- Exploram ineficiências causadas por determinados eventos, principalmente ao nível das empresas. Neste grupo incluem-se, entre outros, os fundos “distressed” que se especializam em empresas que transacionam a desconto devido ao risco de falência e os “merger arbitrage” que exploram ineficiências ao nível de empresas em processo de fusão. A) Equity Market Neutral neutraliza o Beta para zerar a exposição da carteira ao risco mercado B) Fixed Income Arbitrage não está relacionado com eventos corporativos como merger (fusão). D) Global Macro toma posições compradas ou vendidas a partir de antecipações sobre a evolução das grandes variáveis econômicas mundiais.

597
Q

Um gerente de carteira está considerando a compra de um edifício de escritórios. Ele tem identificado as principais características de uma propriedade que afetam seu valor, e designou uma classificação quantitativa para cada uma, baseada em vendas recentes e semelhantes na mesma área. Usando um modelo de regressão, ele desenvolveu valores padrões para cada característica, os quais ele vai usar para estimar o valor de mercado de um possível investimento. Este método de estimar o valor de uma propriedade é melhor descrito como:

a) Método de Custo
b) NOI
c) Método de Renda
d) Estimação hedônica de preços

A

d) Estimação hedônica de preços

O método de comparação de vendas usa transações recentes para estimar um valor base. O modelo de preços hedônicos é uma variação do método de comparação de vendas, mas é um método mais formalizado e estruturado.

598
Q

Considere as seguintes afirmativas sobre o índice de Treynor:

I. Mede o excesso de retorno de um ativo sobre a taxa livre de risco, comparativamente com o risco sistemático do ativo.
II. É expresso somente em valores positivos.
III. Quanto maior o índice, mais atrativo é o ativo, do ponto de vista de aproveitamento de risco para geração de retorno.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I.
b) II.
c) I e III.
d) I, II e III.

A

c) I e III.

Treynor = (retorno do ativo/da carteira - taxa livre de risco)/ beta. Portanto, as alternativas I e III estão corretas. A afirmativa II é incorreta, pois é possível que o índice de Treynor apresente um valor negativo. Isso ocorrerá sempre que o retorno do ativo ou da carteira for inferior à taxa livre de risco.

599
Q

Um benchmark foi construído baseado em fatores especificamente para um gestor de fundo passivo, a partir da seguinte regressão:

Rp = ap + B1F1 + B2F2 + B3F3 + e

Sendo os fatores estabelecidos como:
F1: indice de mercado
F2: capitalização de mercado
F3: indicadores de crescimento

Sobre o benchmark construído é possível afirmar:

I. O portfólio do benchmark é a carteira com exposição aos fatores de risco que são inerentes ao gestor do fundo passivo.
II. O benchmark permite o rastreamento do estilo adotado pelo gestor do fundo.
III. A ineficiência do modelo é evidenciada se estilo adotado pelo gestor se desviar do estilo refletido no benchmark.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e II.
b) II e III.
c) III.
d) I, II e III.

A

a) I e II.

A afirmativa I está correta, pois o benchmark baseado em fatores é construído com fatores que são típicos para o gestor do fundo. A afirmativa II está correta, pois o modelo permite a identificação do estilo adotado, através da captura da exposição aos fatores que afetam a performance do fundo. A afirmativa III é incorreta, tendo em vista que benchmark baseados em fatores são construídos especificamente para determinados fundos com base no estilo adotado pelo gestor. A ineficiência por desvio de estilo é uma desvantagem dos benchmarks baseados em índices amplos de mercado, mas não em benchmarks baseados em fatores.

600
Q

Uma carteira apresenta retorno esperado de 0,813% a.m., desvio padrão de 2,503% e Índice de Sharpe - IS de 0,085083. Qual o seu Índice de Modigliani – M2, considerando que o desvio padrão do índice amplo de mercado é exatamente o mesmo da carteira?

a) Zero
b) 0,008130
c) 0,025030
d) 0,085083.

A

b) 0,008130

Não são necessários cálculos para obter a resposta correta, pois a partir da fórmula do Índice de Modigliani, que corresponde a M2 = TLR + [(Retorno da Carteira – TLR) x Desvio Padrão do Índice de Mercado / Desvio Padrão da Carteira], é possível deduzir que o M2 corresponde ao Retorno Esperado da Carteira quando os Desvios Padrão da Carteira e do Índice de Mercado são exatamente iguais. Sob esta condição é possível eliminar da fórmula tanto a TLR quanto os Desvios Padrão da Carteira e do Índice de Mercado. Sendo assim, M2 = RA = 0,813%, ou 0,008130. Caso a possibilidade acima não seja percebida, conhecendo o IS é possível obter o índice de Modigliani – M2 a partir da seguinte fórmula: M2 = Taxa Livre de Risco + (IS x desvio padrão do índice de mercado). Entretanto, para obter o M2 através dos dados fornecidos na questão é necessário antes deduzir a TLR utilizada no cálculo do IS, através da seguinte operação: IS = (Retorno da Carteira – TLR) / Desvio Padrão da carteira. Substituindo os dados diretamente na fórmula, 0,085083 = (0,00813 – TLR) / 0,02503, obtemos a TLR = 0,6% a.m. A partir daí é que podemos obter o M2 através da fórmula anteriormente citada, M2 = 0,006 + (0,085083 x 0,02503) = 0,008130. Dessa forma fica confirmado que, quando o desvio padrão da carteira é exatamente igual ao do índice amplo de mercado, o M2 corresponde ao Retorno Esperado da Carteira.

601
Q

Um investidor interessado no índice entre retorno ativo e risco ativo deverá utilizar:

a) Jensen’s alpha.
b) information ratio.
c) índice Treynor.
d) índice Sharpe.

A

b) information ratio.

IR = (Rp - Rb)/ σ (Rp - Rb) Numerador = retorno ativo (carteira - benchmark) Denominador = risco ativo (volatilidade histórica do retorno excedente)

602
Q

Um analista reuniu os dados abaixo de um fundo e seu benchmark dos últimos doze meses.

Classe de ativos Peso Fundo Peso Bench Excesso Ret Fundo Ret Bench Excesso
Ações 0,50 0,60 (0,10) 14,50 12,90 1,60
Renda-fixa 0,45 0,30 0,15 7,20 6,90 0,30
Caixa 0,05 0,10 (0,05) 4,20 4,10 0,10

O rendimento gerado ao fundo atribuível à alocação intra-setorial é:

a) 1,06%.
b) 0,67%.
c) 0,94%.
d) 0,59%.

A

a) 1,06%.

O rendimento atribuível ao efeito dentro intra- setorial é: (0,60) (14,5-12,9) + (0,30) (7,2-6,9) + (0,10) (4,2-4,1) = 1,06%.

603
Q

Um analista reuniu os dados abaixo de um fundo e seu benchmark dos últimos doze meses.

Classe de ativos Peso Fundo Peso Bench Excesso Ret Fundo Ret Bench Excesso
Ações 0,50 0,60 (0,10) 14,50 12,90 1,60
Renda-fixa 0,45 0,30 0,15 7,20 6,90 0,30
Caixa 0,05 0,10 (0,05) 4,20 4,10 0,10

O rendimento gerado ao fundo atribuível à alocação setorial é:

a) -0,46%.
b) 0,55%.
c) -0,19%.
d) 0,46%.

A

a) -0,46%.

O rendimento atribuível ao efeito setor: (0,50-0,60) (12,9-10,22) + (0,45-0,30) (6,9-10,22) + (0,05-0,10) (4,1-10,22) = -0,46%. 10,22 é o retorno do benchmark= (0,6012,9)+(0,306,9)+(0,10*4,1).

604
Q

O stress test seria mais apropriado em uma situação de:

a) mercado com tendência.
b) crise no mercado.
c) mercado sem oscilações.
d) todas as situações acima.

A

b) crise no mercado.

O Stress Test consiste em recalcular o valor da carteira para alguns cenários, ou combinação deles, representativos de situações de crises ou choques nos mercados que afetam a carteira.

605
Q

Qual o tracking error de uma carteira passiva que tem um custo de 0,5% por período?

a) 0%.
b) maior que 0%.
c) menor que 0%.
d) entre 0% e 0,5%.

A

b) maior que 0%.

Vamos dizer que Rp = Rb -0.005. Ou seja, estou considerando que existe um custo de 0,5% por período. Este custo não depende de Rb e nem de Rp. Abaixo está a fórmula do tracking error: Plugando na fórmula temos que TE = raiz de [n (0,005)^2/(n-1)] Simplificando temos que TE = raiz de [n/ (n-1)]x raiz (0,005)^2] ou que TE = raiz (n/n-1) x 0,005 Como n/(n-1) é maior que 1, porque n>n-1, temos que o tracking error vai ser um pouco maior que 0,005. Portanto a resposta é que o TE é maior que zero. Esta é a única alternativa correta. Ele não é de 0% nem entre 0 a 0,5%.

Tem mais uma figura na resposta que está no excel.

606
Q

Qual dos seguintes é uma aplicação adequada do VaR para os gestores de carteira?

a) Mensuração dos efeitos de movimentos simultâneos em vários fatores sobre a carteira.
b) Avaliação dos gestores em relação ao capital e risco cotidiano.
c) Avaliação de risco de crise de cada gestor em um grupo.
d) Identificação de eventos extremos de perda.

A

b) Avaliação dos gestores em relação ao capital e risco cotidiano.

O Var pode ser utilizado como medida de desempenho dos gestores em relação ao capital e risco a ele alocados, ou seja, mede-se a performance ajustada ao risco pelo retorno sobre o Var. Entretanto, se nada de anormal ocorrer durante o período de medição, o VaR estimado refletirá apenas as circunstâncias “normais”. Sendo assim, o VaR e o Stress Test são ferramentas complementares para a avaliação de risco de mercado: o primeiro, refletindo o “risco cotidiano” e, o segundo, o “risco de crise”.

607
Q

Um gestor está fazendo um delta hedge de uma posição vendida de call de uma ação. Conforme o preço da ação sobe, a fim de manter o hedge, o gestor provavelmente terá que:

a) comprar mais ações.
b) comprar títulos públicos.
c) vender algumas ações.
d) vender títulos públicos.

A

a) comprar mais ações.

Como o valor da ação subjacente sobe, o delta de uma opção de compra aumenta. Isso significa que é necessário ter mais ações para cobrir a posição.

608
Q

A desvantagem, no cálculo do VaR pelo método analítico (variância-covariância), refere-se

a) aos resultados dependerem de premissas matemáticas sofisticadas.
b) ao uso de uma distribuição normal como a premissa principal.
c) aos resultados obtidos não serem comparáveis aos de outros gestores, porque possuem diferentes fatores de risco.
d) à volatilidade e correlação não apresentarem uma distribuição normal.

A

b) ao uso de uma distribuição normal como a premissa principal.

São desvantagens do método variância-covariância: • O cálculo pode ser complicado conforme o número de fatores de riscos aumenta. • Volatilidades e correlações não são necessariamente estáveis no decorrer no tempo e esta é uma premissa deste método. • O Var calculado por este método pode não produzir uma previsão correta se as volatilidades e correlações são calculadas durante um deslocamento de mercado. Distribuições anormais e falta de independência serial devem ser corrigidos com técnicas estatísticas avançadas. As alternativas A e D são desvantagem do método Monte Carlo.

609
Q

No método VaR histórico deve-se acumular os retornos diários no passado, listá-los em ordem:

a) decrescente e identificar um percentual dos retornos mais baixos.
b) crescente e identificar um percentual dos retornos mais baixos.
c) decrescente e identificar um percentual dos retornos mais altos.
d) crescente e identificar um percentual dos retornos mais altos.

A

a) decrescente e identificar um percentual dos retornos mais baixos.

O VaR Histórico é um método para cálculo do VaR diário de 5%, deve-se acumular os retornos diários no passado, listá-los em ordem decrescente (do mais alto para mais baixo) e identificar os 5% dos retornos mais baixos. O valor mais alto destes 5% é o VaR de 1 dia.

610
Q

Um investidor quer pagar o casamento de sua filha, que ocorrerá em três anos, e já acumulou recursos suficientes para fazer frente a esses gastos. Ele busca então uma aplicação financeira para deixar o dinheiro rendendo pelos próximos três anos e tem a expectativa de elevação dos juros nos próximos meses. Dentre as opções abaixo, a que melhor se adequaria a esse investidor seria aplicar os recursos em um:

a) fundo Ibovespa ativo.
b) fundo referenciado DI.
c) CDB prefixado.
d) fundo de Dívida Externa.

A

b) fundo referenciado DI.

Como o investidor tem um prazo relativamente curto para deixar os recursos aplicados, investir em ações não seria tão recomendado. Por sua vez, um fundo de Dívida Externa não estaria de acordo com o objetivo desse investidor. Por fim, como há uma expectativa de elevação dos juros, uma aplicação pós fixada (Fundo Referenciado DI) tende a ser mais vantajosa, em termos de rendimento, do que investir em um CDB prefixado.

611
Q

Um casal tem um portfólio de R$3MM e gastos anuais de R$250.000 em um cenário de inflação de 3%a.a. Qual dos seguintes portfolios é o mais adequado? TLR = 3%

Retorno Risco Índice de Sharpe

a. 10,50% 9,5% 0,78
b. 12,5% 11,4% 0,83
c. 11,0% 11,5% 0,69
d. 13,25% 12% 0,85

a) 10,50%/ 9,5%/ 0,78
b) 12,5%/ 11,4%/ 0,83
c) 11,0%/ 11,5%/ 0,69
d) 13,25%/ 12%/ 0,85

A

d) 13,25%/ 12%/ 0,85

Se o casal tem gastos de 250 mil para um portfólio de R$ 3 MM, esse portfólio tem que render no mínimo 250/3.000 = 8,3333%. Ocorre que, com o passar do tempo, esse portfólio tem que render também a inflação, caso contrário os 250 mil vão perdendo seu valor. Então o retorno que esse fundo tem que render é 1.0833*1.03 = 1.11583 (11,583%) As alternativas a e c não dão esses retornos e não são, portanto, bons candidatos. A carteira c, mesmo que desse esse retorno, também estaria fora por não ser racional. Note que ela dá menos retorno que a carteira B e corre mais risco (nenhum investidor racional deveria optar por ela). Dentre as alternativas que dão o retorno mínimo exigido, a carteira D tem um índice de Sharpe maior, isto é, traz mais retorno para cada unidade de risco assumido. Seria a melhor alternativa.

612
Q

Em relação aos efeitos das taxas de juros sobre o desempenho de uma carteira de renda fixa, pode-se afirmar que:

a) o retorno esperado é o retorno das taxas a termo implícitas.
b) o retorno esperado é o retorno da curva da taxa spot de títulos públicos.
c) o efeito total representa o desempenho de uma carteira indexada de títulos de renda fixa privados.
d) o efeito total representa o desempenho de uma carteira com gestão ativa.

A

a) o retorno esperado é o retorno das taxas a termo implícitas.

O retorno esperado é o retorno implícito pelas taxas a prazo, e não na curva da taxa spot de títulos públicos. Embora as taxas a termo sejam derivadas das taxas spot, uma taxa spot de dois anos não é a mesma que a taxa a termo em dois anos. O efeito total representa o desempenho de uma carteira indexada de títulos de renda fixa sem risco de default.

613
Q

Em um portfolio de ações, ao aumentar o número de ações:

a) aumenta o risco sistemático do portfolio.
b) aumenta o risco não sistemático do portfolio.
c) reduz o risco sistemático do portfolio.
d) reduz o risco não sistemático do portfolio.

A

d) reduz o risco não sistemático do portfolio.

O risco não sistemático, ou risco específico, de uma ação pode ser minimizado com a diversificação de um portfolio com várias ações ou ativos. O risco sistemático, ou risco de mercado, não diminuirá com a quantidade de ação, já que todas as ações têm esse risco de mercado. O risco total = risco sistemático + risco não sistemático.

614
Q

Sobre o plain vanilla swap, considere as seguintes afirmativas:

I. No swap pré × taxa de DI troca-se fluxos de caixa indexados a uma taxa prefixada por fluxos indexados à taxa de DI.

II. Quando há expectativa de queda da taxa de juros, uma empresa pode usar o mercado derivativo para trocar dívida em taxa flutuante para taxa fixa.

III. Em um plain vanilla uma parte paga uma taxa fixa e a outra parte paga uma taxa flutuante, com ambos pagamentos na mesma moeda.

IV. Não há a necessidade de trocar o principal no princípio ou no final da operação.

Está correto o que se afirma apenas em:

a) I e IV.
b) I, II e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.

A

d) I, III e IV.

Num Swap de taxas de Juros, como o Plain Vanilla Swap, não há necessidade de trocar o principal no começo nem no final de um swap. O pagamento dos juros pode ser, e quase sempre é, líquido. Se uma parte deve R$X e a outra deve R$Y, a parte que deve mais paga a diferença líquida, o que reduz bastante o risco de crédito para as partes.A afirmativa II está incorreta: em um cenário de queda nos juros, as empresas vão trocar pagamentos de taxa fixa por flutuante.

615
Q

O cliente pergunta ao gestor como ele posicionaria sua carteira para capitalizar suas expectativas de um aumento nas taxas de juros de longo prazo maior do que das taxas de juros de curto prazo. Ele:

a) venderia títulos de longo prazo e compraria títulos de médio prazo.
b) compraria títulos de longo prazo e venderia títulos de médio prazo.
c) compraria NTN-B.
d) venderia NTN-B.

A

a) venderia títulos de longo prazo e compraria títulos de médio prazo.

Como as taxas de juro de longo prazo são esperadas para aumentar mais do que as de curto prazo, os preços dos títulos de longo prazo deverão cair mais do que os preços de médio prazo. Ao vender títulos de longo-prazo descobertos e comprar títulos de médio prazo, o gestor da carteira pode lucrar com a diferença nas mudanças de preços relativos entre os títulos de longo e médio prazos. As NTN-B protegem contra a inflação, especialmente aumentos nas taxas de curto prazo.

616
Q

O par de operações que um gestor em 1/1/2020 deve fazer no mercado futuro de juros se acreditar em um movimento de flattening da curva entre os prazos 1 ano e 3 anos, mas não quiser ficar posicionado nos movimentos paralelos da curva é:

a) vender 1 contrato Jan 21 e comprar 1 contrato Jan 23.
b) vender 3 contratos Jan 21 e comprar 1 contrato Jan 23.
c) comprar 1 contrato Jan 21 e vender 1 contrato Jan 23.
d) comprar 3 contratos Jan 21 e vender 1 contato Jan 23.

A

b) vender 3 contratos Jan 21 e comprar 1 contrato Jan 23.

Como o gestor não quer ficar posicionado nos movimentos paralelos da curva de juros então ele deve adotar uma estratégia neutra na duration. Se o interesse é ganhar dinheiro com o flattening da curva de 1 ano e 3 anos então o par que satisfaz as duas operações é a venda de 3 contratos para 1 ano e compra de 1 contrato para 3 anos.

617
Q

A estratégia de ações que proporcionará o maior retorno ativo esperado é denominada:

a) Ativa.
b) Indexação pura.
c) Enhanced indexing.
d) Semiativa.

A

a) Ativa.

A gestão ativa proporcionará um maior retorno ativo esperado. As gestões semiativas também são conhecidas como enhanced indexing. Um gestor semiativo terá um retorno ativo esperado entre gestores passivos e ativos.

618
Q

Um gestor acredita que uma diferença positiva dos credit spreads de determinado título, ora observada entre o mercado de títulos e o mercado de Credit Default Swap – CDS, irá diminuir até retornar ao spread anterior. A fim de arbitrar tal disparidade, deve o gestor abrir uma posição:

a) comprada no título e no mercado de CDS.
b) comprada no título e posição vendida no CDS.
c) vendida no título e posição comprada no CDS.
d) vendida no título e posição vendida no CDS.

A

a) comprada no título e no mercado de CDS.

O gestor tentará explorar a diferença entre os credit spreads entre os mercados de títulos e de CDS, na crença de que tal diferença será temporária, pois deverá desaparecer após ser reconhecida pelos agentes de mercado. Partindo das informações do enunciado, é possível supor, por exemplo, que determinado título está sendo negociado com um credit spread de 5% no mercado de títulos e de 4% no mercado de CDS, ou seja, uma diferença positiva de 1% entre o mercado de títulos e o de CDS. Em tal situação, o gestor poderá obter lucro abrindo posição comprada no título, que tende a se valorizar com a diminuição do credit spread no mercado de títulos e também abrindo posição comprada na proteção do CDS, que tenderá a se valorizar com o aumento do credit spread no mercado de CDS. Agindo assim e havendo a esperada convergência entre os credit spreads de 5% e 4%, ora observados nos referidos mercados, o gestor obterá lucro.

619
Q

Uma estratégia de rebalanceamento de carteiras constant mix assume que a tolerância de risco do investidor:

a) aumenta à medida que o valor da carteira sobe e diminui a medida que o valor da carteira cai.
b) diminui a medida que o valor da carteira se aproxima do seu valor piso.
c) é constante, independentemente dos níveis de riqueza.
d) diminui a medida que o valor da carteira se aproxima do seu valor piso.

A

c) é constante, independentemente dos níveis de riqueza.

Com uma estratégia constant mix, a tolerância ao risco do investidor é constante, independentemente dos níveis de riqueza. CPPI assume que a tolerância ao risco aumenta com a alta das ações e diminui com a queda das ações.

620
Q

Sobre os principais sub-estilos do investimento value de ações é correto afirmar que:

a) Dividend yield alto são os investidores esperam que suas ações crescerão seu dividend yield no futuro.
b) Baixo múltiplo de preços - investidores de altos múltiplos de preços acreditam que uma vez que a economia, o setor ou empresa melhorarem, suas ações apreciarão.
c) Contrários - investidores contrários procuram ações que acreditam estar temporariamente desvalorizadas.
d) Market-Oriented Investing – investidores esperam que suas ações manterão seu dividend yield no futuro.

A

c) Contrários - investidores contrários procuram ações que acreditam estar temporariamente desvalorizadas.

Dividend yield alto são os investidores esperam que suas ações manterão seu dividend yield no futuro. Baixo múltiplo de preços - investidores de baixos múltiplos de preços acreditam que uma vez que a economia, o setor ou empresa melhorarem, suas ações apreciarão. Market-Oriented Investing ou Blend ou Core Investing é usado para descrever o investimento que não é nem value nem growth.

621
Q

Usando o modelo de Henry Markowitz para seleção de carteiras eficientes, determine quais das carteiras abaixo são preferíveis:

Carteira Retorno Beta

1 8% 1,1

2 9% 1,25

3 11% 1,25

4 12% 1,3

5 13% 1,1

6 14% 1,25

a) Carteiras 1 e 2
b) Carteiras 2 e 3
c) Carteiras 4 e 5
d) Carteiras 5 e 6

A

d) Carteiras 5 e 6

A carteira 5 possui o mesmo risco com uma taxa de retorno 5% mais alta que a carteira 1. A carteira 6 possui o mesmo risco porém, com retorno mais alto que as demais carteiras.