Modelos de Intervenção Individual Flashcards

1
Q

Da Primeira Vaga à Revolução Cognitiva: Esquema da psicodinâmica, comportamentalismo e humanismo

A

Ver esquema (1)

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2
Q

Modelos de 3º geração

A

Ver Esquema (1)
* Processos cognitivos;
* Maior articulação com outras influências
Construtivismo: Atenção à construção idiossincrática do indivíduo
Teoria Sistémica: O indivíduo como um elemento dos sistemas em que participa

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3
Q

Do Comportamentalismo à Revolução Cognitiva: porque se mantia o comportamentalismo?

A

Procura de leis “universais” do comportamento humano
Positivismo e centração na cientificidade (oposição à psicanálise) - estudo do comportamento observável e manipulável
Pouca importância dada ao pensamento, avaliação cognitiva, expetativas, etc.
Pensamento como comportamento sujeito às mesmas “leis” do condicionamento
Visão determinista e mecanicista do ser humano

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4
Q

Transição para o Cognitivismo - Razões

A

Incapacidade dos modelos puramente comportamentalistas de explicar todas as nuances do comportamento humano
Crescente interesse em variáveis cognitivas (modelos de transição)
Surgimento da “revolução cognitiva” com a advento de um novo paradigma em diferentes ciências centrado no processamento da informação (= pensamento)

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5
Q

Mediação Cognitiva

A

Esquema (1)

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6
Q

Aprendizagem por Observação/Social (Bandura): ideia principal

A

Quer a aprendizagem por associação, quer pelas consequências pode ocorrer pela observação (ou pela instrução) - reforço vicariante.

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7
Q

Aprendizagem por Observação/Social (Bandura): Estudo clássico com crianças

A
  • Crianças observam um adulto a ter diferentes comportamentos com um boneco (tratavam bem; batiam; bate e deixa de bater)
  • Crianças são posteriormente colocadas junto com o boneco. Copiavam o que tinham observado.
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8
Q

Aprendizagem por Observação/Social (Bandura): Papel da cognição

A

comportamento é determinado pelo reforço e pelas crenças de autoeficácia (conceito proposto por Bandura).

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9
Q

Aprendizagem por Observação/Social (Bandura): Julgamentos da auto-éficacia

A
  • Resultado do desempenho: Experiências negativas e positivas podem influenciar a habilidade de um individuo de realizar uma determinada tarefa. Se realizar bem a tarefa anteriormente, tem maior probabilidade de se sentir competente e de ter uma boa performance em tarefas semelhantes;
  • Modelagem (exps vicariantes): As pessoas podem desenvolver autoeficácia alta ou baixa vicariamente através das performances dos outros. A pessoa pode observar a performance de outro e comparar a sua competência com a do outro;
  • Feedback fisiológico: A pessoa pode experienciar sensações no seu corpo e a forma como perceciona esta ativação emocional influencia as suas crenças de eficácia.
  • Persuasão social/verbal: A autoeficácia é influenciada por encorajamento e desencorajamento em relação à performance do indivíduo ou a sua habilidade de atuar.
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10
Q

Aprendizagem por Observação/Social (Bandura): Modelagem

A

Modelagem como estratégia terapêutica central (Raramente usada por si só; bastante eficaz nas crianças).

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11
Q

Treino de Auto-Instruções (D.Meichenbaum): Pressuposição central; 1ºas aplicações; alvo

A

Pressuposição central: Importância da mediação verbal na regulação adaptativa do comportamento
Primeiras aplicações com crianças impulsivas (Inspirado parcialmente na teoria de Vygotsky)
Utilizado sobretudo com crianças

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12
Q

Treino de Auto-Instruções (D.Meichenbaum): passo-a-passo

A

O treino serve para o cliente interiorizar o que tem que fazer passo a passo:
1. Terapeuta fornece instruções orais enquanto o cliente observa
2. Terapeuta instrui enquanto o cliente executa
3. Cliente auto-instrui-se em voz alta enquanto executa
4. Cliente instrui-se murmurando enquanto executa
5. Cliente instrui-se em pensamento enquanto executa

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13
Q

Aplicações das Técnicas de Modelagem e/ou Auto-Instruções

A

Aprendizagem de competências específicas
* Aprendizagem de competências sociais
* Treino de assertividade
* Discriminação respostas passivas – assertivas – agressivas
* Utilização de autoinstruções em situações progressivamente mais difíceis
* Uso do role-play e da prática em contexto natural

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14
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Pressuposição central

A

Pressuposição central (ideia geral do treino)
* Psicopatologia deriva de estilos de coping ineficazes
* Estratégias inadequadas geram sintomas e mais problemas

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15
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Resolução de Problemas - como surgem os problemas?

A

Resolução de problemas (RP): Os problemas surgem devido a/à:
* Dificuldades do dia-a-dia mal geridas, capazes de gerar sintomas
* Ineficaz gestão dos sintomas
* Não serem concebidos como problemas a resolver (a pessoa vê a dificuldade não como um problema; ex. uma pessoa tímida pode ver isso como uma característica e não algo que dê para ser ultrapassado)

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16
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Aplicação

A

Aplicação a uma grande diversidade de situações
* Depressão, pacientes com doenças crónicas, abuso de substâncias, gestão de stress..

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17
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Orientação para o problema

A

Orientação para o problema
* Perceção do problema: Capacidade de reconhecer problemas quando eles ocorrem
* Atribuição do problema
o Tendência positiva – os problemas são ocorrências inevitáveis no dia-a-dia
o Tendência negativa – os problemas existem devido a um defeito pessoal estável
* Avaliação do problema: Tendência para conceber os problemas como desafios/oportunidade benéfica ou como ameaças
* Controlo percebido: Expectativa de que o problema possa ser resolvido
* Comprometimento de tempo-esforço: Capacidade de estimar o tempo e o esforço que é necessário envolver na resolução

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18
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Como fazer resolução de problemas (passos)

A

Resolução do Problema
1. Definição do problema
2. Procura ativa de informação
3. Capacidade de gerar alternativas (promove a flexibilidade cognitiva)
4. Capacidade de tomar uma decisão (de alternativas)
5. Implementação e verificação

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19
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Como funciona - Orientação para o problema

A

Orientação para o problema
* Desenvolver uma atitude mais positiva em relação à ocorrência de problemas [expectativas]
* Exposição a situações problemáticas (ex. “dou-me mal com os meus colegas”- vamos tentar averiguar o comportamento que está a criar o problema)

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20
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Como funciona - RP

A

Resolução do problema
* Análise não linear das fases com o cliente
* Alteração das contingências do comportamento (mudar as circunstâncias ou condições que influenciam o comportamento do cliente. Pode envolver modificar as recompensas (reforços positivos), punições (reforços negativos) ou outros estímulos que afetam o comportamento)
* Maior probabilidade de reforços (+ ou -)
* Probabilidade de aumentar a noção de autoeficácia

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21
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Artigos -Meta-análise da TRP na depressão

A

Meta-análise da TRP na depressão
A Terapia de Resolução de Problemas (PST) é eficaz no tratamento da depressão. Foi considerada igualmente eficaz em relação a outras terapias psicossociais e tratamentos medicamentosos e significativamente mais eficaz do que a ausência de tratamento e grupos de controlo de suporte/atendimento. A PST é mais eficaz quando o programa de tratamento inclui:
a) formação numa orientação positiva para os problemas (em comparação com apenas habilidades de resolução de problemas)
b) formação em todas as quatro principais habilidades de resolução de problemas (ou seja, definição e formulação do problema, geração de alternativas, tomada de decisão e implementação e verificação da solução)
c) formação no pacote completo de PST (orientação para os problemas + as quatro habilidades de resolução de problemas).

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22
Q

Treino de Resolução de Problemas (D´Zurilla & Goldfried): Artigos - TRP para a depressão baseado em média interativa por computador

A

TRP para a Depressão Baseado em Media Interativa por Computador.
Neste estudo comparou-se um programa de tratamento para depressão baseado em média interativa por computador (imbPST) com um grupo de controlo sem tratamento (NTC). Os resultados mostraram que o imbPST levou a uma redução significativamente maior nos sintomas depressivos em comparação com o NTC. Os participantes do imbPST passaram de níveis moderados para leves de depressão após 3 sessões semanais, com uma melhoria ainda maior após 6 sessões. Além disso, 40% do grupo imbPST apresentou uma mudança clinicamente significativa nos níveis de depressão, enquanto nenhum do grupo NTC atingiu esse critério. Os participantes do imbPST consideraram o programa altamente utilizável.

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23
Q

A “Revolução Cognitiva”: deu-se devido

A

Desenvolvimento da terapia cognitiva entre os anos 50 e 70.
A revolução cognitiva dos anos 50 deu-se devido:
* Insatisfação com as explicações comportamentais e resultados da investigação;
o Comportamentalistas não estavam interessados com o que acontecia entre o E (estímulo) e R (resposta)
* Insatisfação com as terapias dinâmicas - longo termo; ênfase em variáveis internas de difícil investigação.
* Muitos dos processos humanos são cobertos (e.g. perceção, atenção, memória, tomada de decisão).
* Dificuldade em explicar o papel da linguagem no comportamento
* Importância crescente das variáveis internas na explicação do comportamento: e.g., expectativas de reforço, autoeficácia, aquisição de modelos internos.

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24
Q

Revolução cognitiva: informações

A
  • “Quarta força” na psicoterapia depois da psicanálise, humanismo e comportamentalismo
  • Desenvolvimentos teóricos e clínicos:
    o Terapia Racional Emotiva - A. Ellis
    o Terapia Cognitiva - A. T. Beck
    o Terapia Construtivista - Mahoney
  • Primeiro ensaio clínico: NIMH Treatment of Depression Collaborative Research Program (TDCRP, Elkin, 1989).
  • A terapia cognitivo-comportamental é a forma de intervenção psicológica mais estudada de sempre.
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25
Q

A Segunda Vaga: Terapia Racional Emotiva (Ellis): Evolução

A

Fundador: Albert Ellis (1913-2007) - autor de mais de 70 livros e 700 artigos.
* Depois de 20 anos a praticar psicanálise sentiu-se desapontado com os progressos limitados que conseguia.
* Instituto Albert Ellis fundado em 1959; Fundação AE fundada em 2006.
* Grande leque de aplicações - depressão, ansiedade, ajustamento a problemas de saúde, gestão de stress, …
* TRE iniciada em 1955; alterou designação em 1990 para Terapia Racional Emotiva Comportamental

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26
Q

Terapia Racional Emotiva (Ellis): Princípios básicos

A

Forte base filosófica
* Não somos afetados pelas coisas em si, mas pela visão que temos delas (Epiteto, Século I AC).
* Menos impacto na prática que o modelo de Beck, e aplicação prática menos sujeita a investigação empírica.
Baseia-se no conceito que as emoções e comportamentos resultam de processos cognitivos.
Mudança de cognições  Mudança de comportamentos e emoções.
Crenças afetam emoções e comportamentos … que por sua vez afetam as crenças.
* Ex. ter filhos é um desafio grande e é difícil estar em controlo devido às exigências da vida  se eu tenho crença inflexível de que não estou em controlo  foco no que não consigo, que confirma a minha crença irracional de que não estou em controlo
Os pensamentos e as emoções não são dois processos díspares.
As crenças são mais relevantes que os eventos.
A + B = C
* A – Evento: é influenciado por C e influencia B (ex. perder o emprego)
* B (beliefs) – Processamento Cognitivo: é influenciado por A e influencia C (ex. de Crença- “não há esperança para mim”)
* C – Respostas comportamentais emocionais cognitivas: é influenciado por B e influencia A (ex de respostas: tristeza, prostração, desânimo)

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27
Q

Terapia Relacional Emotiva (Ellis): Natureza do ser humano

A

Duas tendências biológicas:
1. Dualidade racional /irracional é biológica e perpetuada a menos que se aprenda uma nova forma de pensar.
* Pensar de modo rígido e irracional… Confundindo desejos com necessidades ou exigências absolutistas  tendência a perturbarmo-nos a nós mesmos (tendência inata de pensar de forma irracional sobre nós mesmos)
Mas…
2. Temos capacidade de meta-pensamento que nos permite escapar à irracionalidade. E de mudarmos os processos cognitivos, emotivos e comportamentais.
As pessoas têm o potencial de ser…
* racionais, criativas, funcionais e usarem a metacognição;
* irracionais, autodestrutivas, disfuncionais.
Aceitação: Autoaceitação, aceitação dos outros e aceitação da vida de forma incondicional – Somos todos seres humanos falíveis e a vida é cheia de dificuldades que nem sempre temos capacidade de mudar.

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28
Q

Terapia Racional Emotiva (Ellis): Base da disfuncionalidade

A

Rigidez e irracionalidade cognitiva.
* As crenças irracionais, dogmáticas instalam-se e mantêm-se através da autosugestão e da repetição, originando-se através dos outros. (ex. de acordocom a minha cultura, eu tenho que me dar bem com as pessoas, logo eu tenho que ser educado e simpático com todas as pessoas em todas as situações  isto é impossível e muitas vezes leva a processos emocionais desadaptativos e perturbação)
* Da hetero-endoutrinação na infância à auto-endoutrinação. (durante a infância, aprendemos com os adultos, seja por o que eles nos dizem como pela observação… estas informações são assimiladas e impactam as nossas crenças futuras)
* A cultura e a família podem perpetuar as cognições irracionais.
Tirania dos “devo” já sugerido por Karen Horney (“Mustorbatory thinking”) - crenças problemáticas centram-se no “devo”, “tenho”, “preciso”…
Desejos e preferências são exagerados em exigências dogmáticas e absolutistas - que são crenças irracionais que precisam de ser mudadas.
A culpa é um elemento central da perturbação emocional - mudar implica deixar de se culpar a si mesmo e aos outros.
O pensamento neurótico é o resultado de cognições irrealistas e ilógicas.

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29
Q

Terapia Relacional Emotiva (Ellis): crenças absolutistas típicas

A

Absolutismo versus relativismo cognitivo
3 crenças irracionais típicas
1. Eu TENHO que fazer as coisas bem e ser aprovado pelas pessoas que eu acho importantes
* Caso contrário não tenho valor!
* Resultado: sentimentos intensos de ansiedade, depressão e desmoralização que levam a inibição. Nota: Quanto mais rígida e irracional for a crença maior é o sofrimento cognitivo e maior a probabilidade de disfuncionalidade
* Sentimentos de autoderrota, dificuldade em lidar com frustração.
2. As outras pessoas TÊM que me tratar bem e ser simpáticas…
* Sobretudo os meus amigos e familiares têm que me tratar de forma justa ou então são pessoas sem valor.
* Resultado: Sentimentos intensos de raiva, frequentemente levando a disputas, comportamentos de agressão (e.g. violência doméstica, homicídio)
3. As condições em que vivo TÊM que ser confortáveis e libertas de dificuldades.
* Caso contrário é horrível, não tolero, e não vale a pena viver a minha vida.
* Resultado: sentimentos intensos de baixa tolerância à frustração, levando a compulsão, adição, evitamento, inibição.

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30
Q

Terapia Relacional Emotiva (Ellis): o que desencadeiam as crenças absolutistas

A

O uso das 3 crenças absolutistas tipicamente desencadeia…
* Catastrofização: Se não for aprovado é terrível e não aguento; A pessoa pensa no pior que pode acontecer, e sente que não consegue lidar com essa situação
* Auto-depreciação: Se não fizer bem sou incompetente e uma pessoa sem valor;
* Hétero-depreciação: Se os outros não me tratam bem como devem eles são horríveis e merecem que eu os amaldiçoe;
* Baixa tolerância à frustração: Se as condições em que vivo são difíceis não consigo aguentar e a minha vida é um horror;
* Hipergeneralização: Como falhei, como não sou amado, etc., isto vai ser sempre assim.

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31
Q

Terapia Relacional Emotiva (Ellis): pensamento racional vs irracional

A

ver tabela (6)

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32
Q

Terapia Relacional Emotiva (Ellis): origem dos pensamentos irracionais

A

Pais, media, cultura, criados por si próprio.
Exemplos:
* É absolutamente necessário ser amado e aprovado por outros significativos vs. autoaceitação.
* É terrível e catastrófico quando as coisas não correm como eu quero vs. se não é possível mudar a situação é preferível aceitá-la e parar de pensar o quão insuportável é.
* Tem que se ser sempre competente e eficaz vs. é preferível fazer as coisas o melhor que se pode.
* Os outros têm que me tratar sempre de um modo adequado senão devem ser amaldiçoados vs. o comportamento dos outros é largamente um problema deles.

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33
Q

Tratamento na TREC: características

A

Características da TREC
Modelo terapêutico estruturado ativo e diretivo orientado para os problemas do presente e do futuro (como é que o agora influencia o futuro)
Base filosófica mas com suporte empírico para as técnicas.
Requer colaboração do cliente: As pessoas têm que praticar e esforçar-se para mudar; clientes envolvidos são o alvo central da TREC.
Processo de mudança  identificação dos pensamentos irracionais (só o insight é insuficiente) e alteração para preferências não dogmáticas/absolutistas
Os comportamentos e pensamentos do cliente são avaliados.

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34
Q

Tratamento na TREC: Objetivos

A

Objetivo é a mudança cognitiva.
* As causas dos problemas não são os eventos mas a forma como a pessoa os interpreta (i.e. crenças irracionais).
* Há um elemento entre o estímulo e a resposta - o pensamento e a resposta emocional.
Ajudar as pessoas a aperceberem-se que podem ter vidas mais racionais e produtivas.
Ajudar as pessoas a mudarem os seus hábitos de pensamento e comportamento autoderrotistas.

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35
Q

Tratamento na TREC: estratégias de disputa, objetivps e o que fazer

A

Uso de estratégias que permitam pensar de um modo mais racional, que afetem as crenças mais centrais.
Disputa das crenças irracionais:
1. Disputa Realista: veracidade ou falsidade destas crenças irracionais
‘Onde está a evidência de que tem que fazer isto?’
2. Disputa lógica: discriminar crenças racionais vs irracionais
Qual a lógica que sustenta que porque quer que isto aconteça, isto vai acontecer?
3. Disputa pragmática: utilidade ou não utilidade dessas crenças irracionais
É útil pensar desta forma? Como é que pensar desta forma o/a ajuda?’
Aumento de consciência dos padrões de pensamento irracional. 
Gestão das contingências - encontrar reforços para manter mudanças comportamentais.
Mudar implica uma mudança da filosofia implícita e não uma mera mudança nos sintomas

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36
Q

Tratamento na TREC: DEF e objetivo

A

D - intervenção de disputa - alteração da crença
E - filosofia efetiva após disputa
F - novo conjunto de emoções (feelings)
Objetivo: mostrar às pessoas como podem mudar as crenças irracionais que causam diretamente as perturbações emocionais

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37
Q

Tratamento na TREC: DEF - D

A

D (terapia)
1. Desafiar as crenças irracionais;
Usar princípios da lógica para derrubar hipóteses irrealistas e não verificáveis;
2. Detetar - os “devo”, “tenho”, “enfeiar”, “autoderrotar”;
3. Debater - aprender a questionar de forma lógica e empírica as crenças, argumentar para as deixar;
4. Discriminar - crenças irracionais, autoderrotistas das racionais e autoapoiantes.
Ver exemplos (7)

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38
Q

Tratamento na TREC: diversidade de técnicas

A

Diversidade de técnicas:
* Desafio
* Role-play
* Técnicas imagéticas
* Gravação de crenças ajustadas e ouvir em situações difíceis
* Técnicas de “ataque à vergonha”
* Contrariar a crença de forma assertiva
* Outras técnicas comportamentais (e.g. uso de reforços)
* Outras técnicas cognitivas (e.g. resolução de problemas; treino de assertividade

39
Q

Tratamento na TREC: etapas

A

Etapas da TREC
1. Mostrar ao cliente as suas crenças irracionais e ajudar a discriminar entre estas e as racionais; envolver-se em atividades que não sejam autoderrotistas
2. Demonstrar ao cliente que mantém a perturbação através do pensamento ilógico.
3. Ajudar o cliente a alterar o seu pensamento, reconhecendo ciclos viciosos de autoculpabilização.
4. Desafiar os clientes a desenvolver uma filosofia de vida racional, ensinando como substituir as crenças irracionais por outras racionais.
As sessões de terapia são sessões de treino.
Importância dos “trabalhos de casa”
* ler, exercícios de autoajuda
* atividades experienciais e de escrita
* paragem de pensamento

40
Q

Tratamento na TREC: atitude do terapeuta

A

Atitude do Terapeuta
Terapeuta comporta-se como um professor que ensina a pensar mais adequadamente:
* Como é possível pensar de um modo perturbado;
* Como é possível pensar de um modo adequado;
* Como criar emoções mais saudáveis;
* Como manter os ganhos da terapia.
A relação terapêutica não é condição necessária ou suficiente para a mudança ocorrer.
Terapeuta ativo e dirige a terapia.
Instrutivo, ensina e corrige as cognições do cliente.
Avaliação da forma do cliente pensar.
Uso de análise lógica para minimizar as crenças irracionais do cliente

41
Q

Tratamento na TREC: para funcionar os clientes têm que aceitar…

A

Para a terapia funcionar os clientes têm que aceitar…
* Que têm que se esforçar e perceber que não há resoluções mágicas;
* Que o modo como pensam influencia como se sentem;
* Que têm que correr riscos;
* Que falhar é humano;
* Que é importante aceitar a tristeza, a frustração e a ansiedade; mas rejeitar a autopena, a intolerância, a depressão, a procrastinação;
* Que ser equilibrado é fazer “trabalho de casa” o resto da vida.

42
Q

TREC: contribuições

A

Contribuições
* Simples, fácil de aprender e eficaz
* Pode ser combinada com outras estratégias comportamentais
* De curta duração

43
Q

TREC: limitações

A

Limitações
* Não eficaz para pessoas com problemas mentais ou limitações severas
* Pouco eficaz se não combinada com técnicas comportamentais ou centradas na emoção
* Estilo confrontativo

44
Q

A segunda Vaga: Terapia Cognitiva (Beck): Evolução Histórica

A

A evolução deu-se já que havia uma procura de terapia de baixo custo e com menor risco para o cliente, então a TC encaixava bem. Esta terapia era limitada no tempo e focada no sintoma.

45
Q

Terapia Cognitiva (Beck): pontos que promovem o sucesso da TC

A
  • Sucesso da TC - declínio do comportamentalismo; movimento para terapias baseadas na evidência; desenvolvimento do diagnóstico
  • Estudo do National Institute of Mental Health - eficácia semelhante da TC e da psicofarmacologia (1977); Follow-Up 1 ano mostrou-se favorável à TC (houve menos dropouts na TC e os resultados de sucesso mantiveram-se no maior nº de pessoas na TC no follow-up)
  • Após manual para depressão (1979) Beck apresentou a TC para a ansiedade (1985), perturbações da personalidade (com Young, 1990) e diversos problemas relacionais e emocionais.
  • Impacto da investigação e avanço de diagnóstico nos modelos terapêuticos (isto é o que traz credibilidade à terapia e a permite proliferar-se mundialmente)
46
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Princípios Básicos

A

Ver esquemas (9)
“A perspetiva cognitiva postula (…) a existência dual de uma realidade objetiva e uma realidade pessoal, subjetiva e fenomenológica” (Alford & Beck, 1997) - A TC fundamenta-se no realismo mas aceita o aspeto da individualidade do background cultural e histórico que faz lembrar o construtivismo
Perceção e avaliação da realidade objetiva + formas únicas de conhecimento, linguagem e experiências (o background de cada um acaba por influenciar e moldar a atribuição do significado).

47
Q

Terapia Cognitiva (Beck): natureza da cognição

A

A formulação do caso na TC baseia-se no modelo de processamento de informação
* A realidade objetiva é apreendida, conhecida e armazenada na memória
* Estruturas, conteúdos, processos e produtos cognitivos
Modelo cognitivo da cognição
* Formulado no contexto da TC
* Mais específico e clinicamente relevante
* Crenças e esquemas

48
Q

Terapia Cognitiva (Beck): modelo de processamento da informação

A

Imagem (9), texto (9) e esquema (10)
Estruturas cognitivas organizam as memórias de longo prazo
Concilia a memória semântica (ex. o que é um animal) e a memória episódica (i.e. autobiográfica)
Organização hierárquica
* memória semântica: ex. colocamos por hierarquia os animais de uma espécie.
* memória episódica: o conceito de ser mãe forma-se por sermos mães (nível mais alto da hierarquia; pessoal) mas por observamos outras mães (2º nível hierárquico) e o que não é ser mãe (3º nível)
Organizam a informação + guiam o processamento atual: tendência à auto-confirmação
* Esta organização ajuda-nos a filtrar e a prestar atenção apenas àquilo que já esta presente numa estrutura mental existente- existe um viés atencional; processar informação não conhecida é mais difícil.
Conteúdo cognitivo
* Memórias, fantasias, experiências sensoriais, emoções
* Contêm dimensões linguísticas, emocionais, sensoriais, comportamentais…
Processos cognitivos
* Processos sensoriais, atencionais…
* Assimilação a estruturas prévias ou acomodação das estruturas para integrar a memória
Distorção cognitiva (as distorções é que nos permitem focar APENAS naquilo que já conhecemos. Como são mais fáceis de processar, nós mantemos essas distorções não nos focando em outras informações que poderiam ser acomodadas).
Produtos cognitivos
* Resultado dinâmico da interação das estruturas, conteúdos e processamento
* Podem ser de natureza diversa (e.g. imagens, frases)
* Podem ser “automáticos” ou resultado de reflexão

49
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Modelo da TC

A

Esquema (10)
Dissonância cognitiva (Festinger, 1956): Duas opiniões, crenças ou itens de conhecimento são dissonantes entre si quando não se encaixam um com o outro, isto é, são incompatíveis.
Viés confirmatório (Meichenbaum, 1984):
* Equivalente a distorção cognitiva
* Evitamento de informações infirmatórias (evita informações que desconfirmam as suas crenças)
* Profecias que se auto-cumprem
Modelo cognitivo do sofrimento emocional
Temos eventos que levam a pensamentos e distorções que são influenciados por crenças, assunções, esquemas

50
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Esquemas

A

Combinam conhecimento formal (semântico) e pessoal (autobiográfico); são reativos e proativos
* Reativos: na medida em que processam automaticamente a informação que já conhecemos;
* Proativos: porque vão restringir aquilo que prestam atenção e limitam a variabilidade de experiências, situações em que vai estar.
Natureza desenvolvimental: desenvolvem-se como mecanismos para dar sentido ao mundo e às experiências
Relativamente latentes até serem ativados por um evento stressor (Modelo de diátese-stress; ou seja, vulnerabilidade/pré-disposição e stress)
Sensibilidade à perturbação psicopatológica parental (e.g. depressão) ou a estilos disfuncionais (e.g. hiper-protecção)
Diversidade de esquemas - A TC tradicional foca-se mais nos esquemas negativos
* Positivos
* Negativos
Precursores dos esquemas negativos na depressão
* Ausência de esquemas positivos
* Emergência de esquemas negativos
Ativação dos esquemas por stressores específicos
* E.g., Esquema de rejeição é ativado em momentos em que a pessoa se sente rejeitada – e.g., divórcio, perda de emprego

51
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Esquemas comuns em diferentes perturbações

A

Sociotropia versus automonia:
Sociotropia - crença em que preciso das relações com os outros para funcionar
* Dependência interpessoal, necessidade de suporte
* Vulnerabilidade quando as relações ficam ameaçadas (ansiedade) ou se quebram (depressão)
Autonomia - sentimento de independência, conquistas
* Importância de a pessoa se sentir independente
* Ameaça na autonomia (ansiedade), perda na realização ou nos desempenhos (depressão)
o esta perda de realização/desempenho cria uma vulnerabilidade para a depressão e geralmente uma diminuição do sentido de auto-eficácia
Os indivíduos desenvolvem diferentes tipos de esquemas:
* Self
* Mundo
* Futuro

52
Q

Terapia Cognitiva (Beck): como são integradas as novas experiências em esquemas existentes?

A

Assimilação: incorpora novas experiências em estruturas cognitivas existentes
* Mesmo que a nova informação tenha que ser reinterpretada ou distorcida para encaixar
* O indivíduo mantém-se preso a assunções já existentes e rejeita nova informação contraditória
Acomodação: altera a estrutura existente para incorporar nova informação que não encaixa
* Mais difícil e ameaçador para o self (por isso é que é mais fácil rejeitar esta acomodação)
* Objetivo terapêutico de Terapia Cognitiva e Terapia Cognitivo-Comportamental

53
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Esquemas e pensamentos automáticos

A

Esquema (11)

54
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Modelo Cognitivo de Psicopatologia

A

Esquema (11)

55
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Teoria cognitiva da Depressão

A

Esquemas (11)
Como a pessoa tem visões negativas nestas 3 áreas essenciais, os esquemas cognitivas não mudam, mantendo-se a distorção cognitiva.
Exemplo de conteúdo de um conjunto de esquemas:
* Self: Perdedor (“Sou feio/sem valor/um falhado”)
* Mundo: Desamparado (“Ninguém me ama”)
* Futuro: Sem Esperança (“Não tenho esperança porque as coisas sempre serão assim”)

56
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Teoria cognitiva da Depressão - esquemas e distorções cognitivas

A

Esquema (12)
Esquemas e Distorções Cognitivas
Vários problemas psicológicos são caracterizados pelo desenvolvimento de esquemas desadaptativos
* Devido muitas vezes a experiências precoces adversas
* E que contêm distorções no pensamento
Distorção ou viés cognitivo
* Processos cognitivos
* Determinam a forma como interpretamos novos acontecimentos e experiências
* Mais frequente em condições de saúde mental como depressão e ansiedade
Reações emocionais e comportamentos

57
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Porque é que as pessoas interpretam as situações que experienciam de forma enviesada?

A

Devido às distorções cognitivas:
* Pensamento de tudo ou nada: ver uma situação como tendo apenas dois desfechos possíveis (“branco e preto” ou “dicotómico”) – “Ou se é completamente feliz, ou então é-se infeliz”
* Catastrofização: predição de uma catástrofe futura, ignorando possibilidades positivas – “Se me sentir ansioso posso desmaiar e morrer”
* Adivinhação: Predição do futuro com base em evidências limitadas – “Nunca vou ser capaz de acabar o curso”
* Leitura da mente: Julgar que se consegue ler ou adivinhar o que a outra pessoa está a pensar – “Ele percebeu claramente o que eu estava a sentir”
* Desqualificar o positivo: não valorizar ou não considerar informação positiva – “A positiva que tive naquele teste não tem valor algum”
* Maximização e minimização: maximizar a informação negativa e minimizar a informação positiva – “Os outros conseguem ter notas parecidas às minhas com mais facilidade do que eu”
* Abstração seletiva: centrar-se num pormenor em vez da imagem total (filtro mental) – “Quando estava a apresentar o trabalho houve um colega que não estava atento, o que significa que a minha apresentação foi aborrecida”
* Hipergeneralização: tirar conclusões exageradas a partir de um nº limitado de eventos – “Se não consigo aprender estes modelos é porque não sou bom aluno”
* Inferência arbitrária: cometer erros na atribuição das causas de certos eventos – “Se eu for despedido é porque sou incompetente e a minha vida perde o sentido”
* Personalização: pensar que os eventos negativos se devem a si mesmo e não considerar outras possibilidades – “O meu filho só teve dificuldades na escola porque eu me zanguei com ele há uns meses atrás”
* Raciocínio emocional: considerar que se algo é sentido como negativo então é negativo – “Se eu me sinto mal a pensar em X então o melhor é não pensar mesmo”
* Rotulação: colocar um rótulo numa pessoa/situação em vez de os descrever realisticamente – “Estudar é uma coisa terrível”

58
Q

Terapia Cognitiva (Beck): Método Socrático - objetivo e artigo

A

Objetivo:
* Encorajar o questionamento da perspetiva do cliente
* Desenvolver novas perspetivas
—-> servem para Dirigir a atenção do cliente para possibilidades que estão for a da sua consciência

Artigo: O uso terapêutico do questionamento socrático prediz mudanças de sintomas sessão-a-sessão em terapia cognitiva para a depressão
* Impacto do questionamento socrático na mudança sintomática.
* Mudança sintomática significativa na fase inicial da terapia.
* questionamento socrático predisse a diminuição de 1.51 pontos no BDI-II (sintomatologia) na sessão seguinte

59
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - objetivos

A

Objetivo: identificar e modificar os processos e produtos cognitivos disfuncionais
* Contribuindo gradualmente para uma mudança nas crenças ou esquemas
* Redução de sintomas e do sofrimento
* Melhoria na vida quotidiana
* Aumento da capacidade de lidar com stressores externos
Dos pensamentos automáticos aos esquemas
* Transição ocorre gradualmente ao longo da terapia

60
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Principais Características

A
  • Centrada nos problemas/adaptação atuais;
  • Terapia breve (15/20 sessões semanais, geralmente) e estruturada;
  • Importância do trabalho de casa, psicoeducação (explicar o problema à pessoa, ex. se a pessoa tem depressão, explicar certos métodos/modelos da depressão; educar a pessoa sobre o tratamento) e prevenção de recaída (sempre no final da terapia; ½ sessões; ajudamos a pessoa a identificar triggers que podem levar à recaída, o que pode acontecer, e como lidar com essas situações;
  • Empirismo colaborativo (colaboração terapeuta-cliente, onde o cliente dá as informações ao terapeuta e este ajuda-o a compreender o problema, como lidar com ele…)
  • Ecletismo técnico
61
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Principais técnicas

A

Principais Técnicas
Resolução de problemas:
* Nomear, identificar problemas;
* Identificação de alternativas.
Reestruturação cognitiva:
* Identificação de evidências (ex. qual é a evidência que eu tenho no meio que me demonstra o problema)
* Identificação de pensamentos alternativos;
* Significado dos pensamentos.
Intervenção nos esquemas

62
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Restruturação cognitiva (pensamentos automáticose 2 possibilidades)

A

Pensamentos Automáticos
* Pensamentos automáticos são específicos para uma dada situação
* Esquemas e crenças são mais estáveis (semelhantes a traços)
Pensamentos automáticos podem ser sobre:
* Eventos
* Os próprios pensamentos (metacognição)
Todas as pessoas têm pensamentos automáticos negativos
Estima-se que a razão entre pensamentos positivos e negativos é de 2 para 1 nas pessoas saudáveis
Duas possibilidades na reestruturação cognitiva:
* Encorajar pensamento mais realista;
* Suscitar pensamentos alternativos
* Identificação, registo e avaliação dos pensamentos automáticos (isto é feito já que os pensamentos que temos sobre a situação são mais reais aquando da situação, em comparação com os pensamentos sobre a situação tempo depois)
o Estes registos incluem: Data/hora; situação (evento atual ou memória); pensamentos automáticos (escala de intensidade de 0 a 100); Emoções (escala de intensidade de 0 a 100) e comportamentos.

63
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Restruturação cognitiva (PP:mudança em distorções catastróficas)

A

Restruturação: Análise do processo de mudança na Perturbação de pânico (Teachman, Marker, & Clerkin, 2010):
Mudança em distorções catastróficas:
menos Severidade da sintomatologia geral
menor frequência ataques de pânico
menor Apreensão e sofrimento
menor Comportamentos de evitamento

64
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Restruturação cognitiva (PP:aumento do uso da restruturação)

A

Aumento do uso da restruturação cognitiva:
Menor Evitamento cognitivo e comportamental
Menor PDM a longo-prazo
Maior Auto -eficácia

65
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Diálogos Socráticos ( o que são, cuidados, exemplos…)

A

Terapia cognitiva é estruturada como um conjunto de diálogos socráticos.
* Série de questões cuidadosamente elaboradas para levar a conclusões lógicas em relação a um problema e para fornecer diretrizes adequadas para ações futuras;
Cuidados a ter…
* Questionar para saber vs. Questionar para convencer (devemos questionar de modo à pessoa a ir chegando à conclusão, e não impor nela)
* Necessidade de grande colaboração por parte do cliente (empirismo colaborativo)
Diálogos:
* Qual a evidência?
* Há explicações alternativas?
* Quais são as vantagens e desvantagens destes pensamentos?
* Como posso resolver este problema?
* Qual o significado destes pensamentos automáticos?
Atenção às formulações.
Ver tabelas (14)

66
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Diálogos Socráticos (estrutura geral do método socrático)

A

Estrutura geral do método socrático: questionamento reflexivo (começa-se por fazer perguntas abertas que incentivem a reflexão e o autoquestionamento por parte do cliente e evitar perguntas que possam levar a respostas simples de sim ou não); estrutura ativa (ao conteúdo explícito, mas também aos sentimentos preocupações subjacentes); aprofundamento ( perguntas de acompanhamento que ajudem o cliente a examinar mais profundamente as suas crenças e pressupostos); exploração de alternativas (ajuda o cliente a considera diferentes perspetivas e possibilidades, desafiando as suas suposições); resumo e reflexão; encerramento

67
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Diálogos Socráticos (tipos)

A
  • Uso de role-play: alternando posições
  • Uso do humor (pode ser usada como forma de desafio)
  • Questionar sobre vantagens e desvantagens dos pensamentos automáticos ( é preciso ter em conta que certos pensamentos são realistas, nestes casos devemos questionar a utilidade do pensamento)
  • Uso de um cartão com o pensamento negativo típico e uma interpretação alternativa plausível ;
  • Uso de registos**
  • Desenvolver pensamentos positivos: baseados na experiência do/a cliente e significativos para ele/a
68
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Diálogos Socráticos (Explicações alternativas)

A

Explicações Alternativas
* Desenvolver várias estratégias para identificar alternativas
* Pedindo ao cliente para identificar alternativas, ainda que menos plausíveis [= Treino de Resolução de problemas]
* Às vezes pedimos à pessoa para explicar o ponto de vista dos outros
* Perguntando a pessoas significativas como interpretariam (determinada situação para ajudar a criar alternativa)

69
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Diálogos Socráticos (intervenções centradas no significado dos pensamentos)

A

Quadro com exemplo (15)
Questões centradas nos significados dos pensamentos movem o terapeuta da situação para padrões
* Técnica: Sete descendente (não é um desafio; é para chegar às crenças)
* Forma habitual: “Ok, só por um momento vamos assumir que X (pensamento automático) é verdade. O que é que isso significa? O que diz de si
Não usar demasiado cedo centrado no significado dos pensamentos, pode aumentar o sofrimento do cliente.
Envolve começar a trabalhar com os esquemas
Exemplo: isto é importante para perceber o grau de sofrimento da pessoa… neste exemplo, algo que parece tão banal, está a causar grande sofrimento no cliente.

70
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Intervenção nos esquemas

A

Intervenção nos esquemas
2 critérios para avaliar a funcionalidade dos esquemas:
* Veracidade
* Coerência
Psicopatologia – reduzida veracidade, reduzida coerência

71
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Intervenção nos esquemas (avaliação de esquemas)

A

Avaliação de esquemas
1. Trabalho inicial com pensamentos automáticos (padrões)
2. Seta descendente
3. Questionários (Young, a ver depois)

72
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Intervenção nos esquemas (ética envolvida no trabalho com esquemas)

A

Ética envolvida no trabalho com esquemas
* Difíceis de mudar (são estruturas mentais que foram sido mantidas e que por isso, se tornam difíceis de mudar)
* Representam o que é mais nuclear na pessoa
* A sua transformação pode envolver uma mudança nas circunstâncias de vida pessoal (laboral, relacional)
* O cliente deve poder escolher se mantém a terapia ou termina neste momento
o Maior risco de recaída sem modificação de esquemas (às vezes as pessoas sentem que já melhoraram e que já não precisam da terapia e muitas vezes desistem da terapia, antes de ocorrer a modificação do esquema e pode haver recaída)
Trabalho com esquemas envolve a identificação do esquema e de uma alternativa
* Ex. o meu trabalho define a minha vida vs. O meu trabalho é importante mas não define a minha vida,
No começo, depois de identificado o esquema, o terapeuta tem que ver se o cliente consegue formular uma alternativa –> Não conseguir, pode significar que não está capaz de mudar.

73
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Intervenção nos esquemas (possíveis intervenções)

A

Possíveis intervenções
* Vantagens e desvantagens dos esquema atual vs novo esquema
* Recolher informação que valide/ invalide os esquemas
* Explorar e confrontar esquemas mal-adaptativos
* Discutir // escrita de cartas com/a outras significados
* Escrita do “elogio fúnebre” ( “carta” de despedida dessa parte de si que não quer que volta)
* Desempenho comportamental no novo esquema: atuar como se o novo esquema tivesse ativo para poder perceber o seu impacto.
* Aceitação do esquema mal-adaptativo: tolerância, resiliência, mindfulness…. (às vezes é necessária a aceitação, por exemplo, uma pessoa que superou uma adição, sabe que fez muito mal a outros próximos e odeia-se por isso; Aqui passa por tentar que aceite essa parte de si como uma pare má e humana porque todos erramos, mas também perceber que essa parte não o define por completo)

74
Q

TC: Processo de terapia cognitiva - Exemplo depressão

A

Acontecimento: Numa festa, um homem aproxima-se.
Pensamento automático: “Ele vai rejeitar-me”.
Pressuposição: “Se os outros não me aprovarem [sobretudo homens] então sou pouco interessante como pessoa (feia, pouco inteligente, desinteressante, horrível, etc.)”.
Esquema:
* Não sou susceptível de ser amado (Self)
* Os homens são rejeitadores (Outros)

75
Q

TCC: Cognitivismo, Comportamentalismo, e TCC

A

Esquema (16)
Quadro:
Intervenções comportamentais visam a diminuir os comportamentos desadaptativos e a aumentar os adaptativos, através da modificação dos antecedentes e das consequências.
Intervenções cognitivas visam modificar cognições, autoafirmações ou crenças desadaptativas. Envolve identificação e modificação de crenças irracionais e distorções cognitivas.
* Juntas estas intervenções cognitivas e comportamentais demonstram ser eficazes para uma série de diferentes perturbações e condições psicológicas, incluindo perturbações de ansiedade, depressão, perturbações de personalidade, perturbações relacionadas com o uso de substâncias, perturbações alimentares, etc.
* A TCC é amplamente considerada como tendo base de evidências mais substancial de todas as terapias psicossociais

76
Q

Evolução da TCC: quando e porque surgiu

A

A TCC surgiu no final da década de 1970:
* Limitações dos modelos comportamentalistas (e.g. perturbações obsessivas)
* Interesse pelos modelos cognitivistas (e.g. Ellis, Beck)
* Desenvolvimento de modelos sobre o stress que combinavam elementos cognitivos e comportamentais (Lazarus, Meichembaum)

77
Q

Evolução da TCC: Origens

A
  • Teoria da aprendizagem: condicionamento clássico e operante
  • Teoria da aprendizagem social e princípios cognitivos; modelo do processamento de informação
    Os modelos de TCC passaram a integrar módulos e estratégias de vários modelos comportamentais e cognitivos.
    Reconhecem a importância da mediação cognitiva mas também das técnicas centradas na alteração do comportamento (Em comparação com a TC, esta foca-se tanto na mediação cognitiva, como também na intervenção direta no comportamento)
78
Q

Evolução da TCC: aplicação…

A

Expansão da aplicação a diferentes quadros clínicos e outros contextos
* Ex. Perturbações de personalidade, quadros psicóticos, abuso de substâncias
* Uso dos modelos da TCC na Psicologia da Educação e intervenção na Psicologia da Justiça
Ênfase na validação empírica dos tratamentos
Eficácia e eficiência dos tratamentos: Ex. comparativamente com outros modelos e com a farmacoterapia

79
Q

Desenvolvimento atual da TCC: gerações e outras informações

A

Atualmente existe uma diversidade de modelos terapêuticos e dos processos de mudança propostos: Ex. regulação emocional, ruminação, metacognição, etc.
3 gerações de terapias cognitivo-comportamentais
1º. Articulação de estratégias comportamentais e cognitivas
2º. Grande heterogeneidade de modelos (grande diversidade de estratégias/técnicas) - centração em comportamento vs cognição
3º. Modelos de largo espectro (ex. Modelo Transdiagnóstico) ou específicos (e.g. Terapia dos Esquemas)
Importância da psicoeducação - desenvolvimento de intervenções de auto-ajuda.
Importância da investigação - modelos são atualizados e melhorados com base em estudos empíricos.
Procura de intervenções mais eficazes - desenvolvimento de modelos que integram elementos como traços de personalidade, fatores de risco, etc.
Uso de novas tecnologias - intervenções usando apps (não há evidência de eficácia, pode ser utilizada como auxilio), internet, realidade aumentada, realidade virtual, etc.

80
Q

O que une o pensamento, emoção e comportamento?

A

Esquema (17)
* Fundamentação empírica
* Sustentação em teorias do comportamento e cognição
* Orientação para a resolução de problemas
* Substituição de cognições, comportamentos, emoções disfuncionais/desadaptativos por outros adaptativos

81
Q

Características centrais da TCC

A

Importância da mediação cognitiva:
* Atividade cognitiva influencia o comportamento;
* Atividade cognitiva pode ser monitorada (notas, questionários, testes…) e alterada;
* Comportamento desejado pode ser influenciado pela mudança cognitiva (Dobson, 2006).
Comportamento é visto como funcional e procura de variáveis contextuais
* Até os comportamentos disfuncionais acabam por ser funcionais porque têm sempre uma função (ex. isolamento (comportamento disfuncional)  têm a função de proteção)
Exploração de variáveis que mantém no presente o comportamento;
Base empirista - explicações e intervenções baseadas na evidência empírica.

82
Q

TCC: Modelo da PTSD

A

Esquema (17)
Um evento traumático é provoca inicialmente uma resposta de medo que é incondicionada e que e é mantido por CC tornando-se uma reposta condicionada. Noutras situações semelhantes ou em contacto com estímulos associados vai haver a resposta que agora é condicionada

83
Q

Tratamento na TCC: terapia e objetivo

A

Terapia: trabalho colaborativo para ajudar os clientes a mudar a visão que têm de si próprios e a forma como interpretam os seus acontecimentos de vida.
Objetivo final: Alterar crenças nucleares e esquemas (nem sempre chegamos a este objetivo)

84
Q

Tratamento na TCC: Atitude do terapeuta e do cliente

A

Relação de colaboração entre terapeuta e cliente
Terapeuta como participante ativo (avaliador, educador, consultor) - reforço, modelagem
* Participação ativa (que se vai perdendo à medida que o cliente vai aprendendo e adquirindo ferramentas para serem o seu “próprio terapeuta”) e de educador (psicoeducação)
Importância da aliança terapêutica - não sendo o principal foco do tratamento
Cliente necessita de ter uma postura de assimilação do modelo e de participação ativa (registos, experiências comportamentais, exposição, etc.)

85
Q

Tratamento na TCC: Objetivos do Tratamento

A
  • Redução dos acontecimentos internos (cognições, sentimentos, etc.) na origem dos comportamentos disfuncionais
  • Estratégias comportamentais visam diminuir comportamentos desadaptativos (modificando antecedentes e consequentes) e aumentar comportamentos adaptativos (aprendizagem)
  • Estratégias cognitivas visam modificar as cognições e crenças disfuncionais
86
Q

Tratamento na TCC: Processo da terapia

A

Operacionalizar os problemas e objetivos em termos comportamentais.
* No final da primeira sessão de terapia a pessoa é questionada sobre os seus objetivos. Muitas vezes esses objetivos focam-se em comportamentos demasiado vagos (“quero ser menos ansiosa” “ quero ser mais sociável”- isto é vago porque quanto é “mais sociável”). Há necessidade de operacionalizar estes comportamentos (ex. No futuro o que queria ser capaz de fazer que hoje não consegue- é mais específico)
Ajudar os clientes a estar mais conscientes dos padrões cognitivos, afetivos e comportamentais e criar experiências de aprendizagem (ex. coping skills) para os interromper e produzir respostas mais adaptativas.
Avaliar as condições que mantêm o problema através da observação direta e análise funcional dos antecedentes e consequentes ambientais relevantes.
Fases da terapia: Desenvolver e implementar plano de intervenção; monitorizar os seus resultados; prevenção da recaída
Análise funcional dos comportamentos, cognições e emoções:
* Avaliar as condições que desencadeiam e mantêm o problema,
* Identificação dos antecedentes e consequentes
* Identificação das cognições que influenciam os comportamentos e emoções associadas
Avaliação dos fatores culturais
Estratégias cognitivas: ex. reestruturação cognitiva
Estratégias comportamentais: ex. ativação comportamental (+ para a depressão), exposição (+ para a ansiedade)

87
Q

Tratamento na TCC: Terapia Cognitivo-Comportamental - De que resulta o comportamento disfuncional e que técnicas existem

A

Quadro com frase (18)
Comportamento disfuncional resulta de distorções cognitivas e processamento de informação enviesado.
TCC usa diferentes técnicas para ajudar os clientes a desenvolverem formas mais adaptativas de interpretar a situação que levarão a novas formas de agir e sentir:
* Psicoeducação
* Ativação comportamental
* Experimentos comportamentais
* Exposição
* Reestruturação cognitiva

88
Q

Tratamento na TCC: Características da terapia

A

Terapia é ativa - terapeuta e cliente envolvem-se de forma colaborativa em atividades conjuntas.
Terapia pode ser concebida como uma reaprendizagem.
Terapia é limitada no tempo - terapias breves e dirigidas a problemas específicos e atuais.
* Isto tornou a TCC passiva de ser validade empiricamente – ainda assim é difícil porque as pessoas não começam todas ao mesmo tempo ou têm todas os mesmo problemas…

89
Q

TCC:Estratégias Terapêuticas

A
  • Treino de competências e reforço
  • Exposição
  • Estratégias Cognitivas
90
Q

Estratégias Terapêuticas: Estratégias baseadas em treino de competências e reforço

A

Automonitorização: Registo de situações, escalas (0-10), diários…
Relaxamento: Treino de relaxamento progressivo (Jacobson)
Treino de competências sociais e assertividade
* Avaliação, instrução, modelação, role-play, feedback, treino
* Ex. hierarquia de comportamentos, uso de vídeo ( a pessoa ver-se a si própria)
* Competências como ouvir, comunicar, ser assertivo
Treino de resolução de problemas: Operacionalizar o problema  gerar alternativas  quem pode executar/qual a mais eficaz  determinar um plano de ação  avaliar
Ativação comportamental
* Aumento de reforços positivos
* Diminuição de evitamentos (de situações e emoções)
* Agenda de atividades (e.g. sociais, desportivas, etc.)
* Cometer pequenos erros (criar tempo para imprevistos), combinar situações sociais, procurar situações ansiogénicas (e.g. saltar de paraquedas)…
* Adequado ao cliente/problema: o que pode ser ativação comportamental num cliente pode ser reforço do problema noutro
* Identificação de evitamentos (Assess / Choose / Try / Integrate / Observe / Never)
o Perceber se estou a evitar, escolher um comportamento para tentar, tentar, integrar na rotina, observar o impacto no meu bem-estar e nunca deixar de ter o comportamento
Contrato comportamental: isto era escrito e assinado peloa cliente
* Identificação de comportamentos a ter ou evitar
* Consequências do cumprimento ou não do contrato
* Identificar objetivos / comportamentos-alvo / condições
* Monitorização / Reforços e punições
Modificação de hábitos (habit reversal)
* Comportamentos compulsivos (e.g. tricotilomania)
* Treino de identificação dos antecedentes
* Treino de respostas concorrentes

91
Q

Estratégias Terapêuticas: Estratégias baseadas na exposição

A

Esquema (19)
Extinção da associação entre EC e RC - exposição a EC sem RC
Dessensibilização sistemática/exposição
* Hierarquia; atualmente sem relaxamento
* Aprendizagem inibitória
* In vivo, imaginada, realidade virtual, escrita…
Prevenção da resposta condicionada (recaída)
* Bloquear comportamentos de evitamento
* Originalmente desenvolvida para POC
* Identificar relação cognição/comportamento
* Psicoeducação
* Extinção de relação cognição/comportamento e reforço de nova relação (e.g. não verificar, não evitar situações geradoras de ansiedade, manter vida social ativa,…)

92
Q

Estratégias Terapêuticas: Estratégias cognitivas

A
  • Psicoeducação
  • Técnica ABC
  • Restruturação cognitiva
  • Treino de autoinstrução
93
Q

TCC: eficácia na depressão e ansiedade

A

Um dos mais eficazes tratamentos empiricamente validados para a ansiedade e a depressão:
* Tamanho do efeito médio a elevado em ensaios clínicos:
o PDM (g = 0.75)
o PAG (g = 0.80)
o PPA (g = 0.81)
o PAS (g = 0.88)
Tratamento para ansiedade e depressão: retorno 4 vezes superior em níveis de bem-estar e capacidade de trabalho (Chisholm, et al., 2016)

94
Q

Limitações da TCC

A

TCC requer tempo, a terapia pode demorar de 6 Semanas a 6 meses, dependendo do problema ou se está ou não a resultar para o cliente
O papel do terapeuta é de apoiar e encorajar – requer elevado grau de envolvimento por parte do cliente
Alguns clientes podem sentir dificuldade em se manter envolvidos e motivados: Ex. para ultrapassar a ansiedade, clientes necessitam de a confrontar o que pode levar a níveis mais elevados de ansiedade…
A acessibilidade a terapeutas competentes e eficazes pode ser um problema: áreas remotas, lista de espera…
Recorrência de sintomas: importante continuar a praticar TCC mesmo quando se sentem bem – prevenção de recaída