Medidas Flashcards

1
Q

Classificação das variáveis:

A

Quantitativas: contínuas ou descontínuas (discretas, apenas números inteiros)
Qualitativas: nominais ou ordinais

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2
Q

Estudo de coorte:

A

Observa o surgimento da doença a partir dos riscos
Nem todo estudo de coorte é prospectivo
Podem ser comparados ou não comparados
São bons para estudar a incidência e a história natural da doença
Suas desvantagens são o custo elevado, a duração do estudo, a perda de follow up e os fatores de confusão

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3
Q

Estudo caso-controle:

A

Parte do agravo para elucidar as doenças
Após a seleção dos participantes, tenta-se, retrospectivamente, determinar a frequência de exposição aos fatores
São úteis na investigação de doenças RARAS
Sempre são comparados
Suas desvantagens incluem a dificuldade para formar um grupo controle aceitável, o viés de seleção, documentação incompleta e viés na medição das variáveis

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4
Q

Estudos transversais:

A

Apresentam limitação para definir o que apareceu primeiro: o fator de exposição ou a doença?
São pouco práticos no estudo de doenças raras
Não medem a incidência
Desconhecimento da ação de fatores no passado
Viés de prevalência

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5
Q

Estudos ecológicos:

A

As medidas usadas representam características de grupos populacionais
A limitação principal é que a relação entre o fator de exposição e o evento pode não estar ocorrendo no indivíduo

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6
Q

Falácia (viés) ecológica:

A

Resulta de se fazer inferências causais em relação a indivíduos tendo como base de observação grupos

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7
Q

Efeito Hawthorne:

A

Relacionado às alterações de comportamento dos participantes devido unicamente ao fato de estarem sendo seguidos

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8
Q

Risco relativo:

A

Responde à questão “quantas vezes mais provável é os indivíduos expostos virem a desenvolver a doença em relação aos indivíduos não expostos?”
RR = incidência expostos / incidência não expostos
Usado no estudo de coorte

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9
Q

IC:

A

Sempre analisar, quanto menor o IC, mais confiável o estudo

Se ultrapassar a linha do 1, perde a significância estatística a associação

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10
Q

Odds ratio:

A

É a razão dos produtos cruzados
Quanto mais rara for uma doença, mas o OR se aproxima do RR
Usado nos estudos caso-controle
OR = ad/bc

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11
Q

Risco atribuível:

A

RA = incidência expostos - incidência não expostos

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12
Q

Risco atribuível na população:

A

É uma medida de impacto e é uma estimativa da quantidade de doença que é atribuível unicamente `a exposição

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13
Q

Razão de prevalência:

A

Usada no estudo transversal

RP = prevalência expostos / prevalência não expostos

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14
Q

Redução do risco absoluto:

A

RRA = grupo controle - grupo experimental

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15
Q

Risco relativo:

A

Risco dos pacientes submetidos ao tto com relação ao risco nos pctes controles

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16
Q

Redução do risco relativo:

A

RRR= 1 - RR

Quanto maior, maior será a eficácia do tto

17
Q

Número necessário para tratar (NNT):

A

NNT = 1/RRA

Quanto menor for o risco, maior será o número de doentes a tratar para prevenir uma morte

18
Q

Acaso:

A

Variação aleatória, contornado com o aumento do número de observações

19
Q

Viés de Berkson:

A

Refere-se a uma maior probabilidade de hospitalização entre pacientes com mais de uma condição clínica. Ocorre quando tanto a exposição quanto o desfecho aumentam a chance de seleção de indivíduos para o estudo

20
Q

Critérios de Bradford-Hill para avaliar a probabilidade de que uma associação seja causal:

A

1) Sequência cronológica (temporalidade) –> critério mais importante
2) Força da associação
3) Relação dose-resposta
4) Consistência da associação
5) Plausibilidade da associação
6) Analogia com outras situações
7) Especificidade da associação
8) Coerência
9) Evidência experimental

21
Q

Sensibilidade:

A

Capacidade de um teste diagnóstico de identificar os verdadeiros positivos nos indivíduos verdadeiramente doentes
Muito sensível = baixo índice de falsos negativos

22
Q

Quando utilizar o teste mais sensível possível?

A
  • Doença grave
  • Doença tratável
  • Os resultados errados não provocam traumas psicológicos, econômicos ou sociais para o indivíduo
  • Triagem em bancos de sangue
23
Q

Especificidade:

A

Capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros negativos, nos indivíduos verdadeiramente não doentes
Muito específico = baixo índice de falsos-positivos

24
Q

Quando utilizar o teste mais específico possível?

A

A doença é importante, mas difícil de tratar ou incurável
Os resultados positivos errados podem provocar traumas psicológicos, econômicos ou sociais
O objetivo é a confirmação diagnóstica

25
Q

Valor preditivo positivo (VPP):

A

Proporção de indivíduos verdadeiramente positivos, entre aqueles com teste positivo

26
Q

Valor preditivo negativo (VPN):

A

Proporção de indivíduos verdadeiramente negativos, entre aqueles com teste negativo

27
Q

VPP e VPN sofrem variações dependendo da:

A

PREVALÊNCIA da doença na população

28
Q

Curvas ROC:

A

Descrevem a capacidade de um teste diagnóstico de definir diferentes valores de S e E para um determinado número de valores cut off point
O ponto em uma curva ROC onde há maior otimização das propriedades do teste é aquele que se encontra mais próximo do canto superior E do diafragma
A acurácia de um teste diagnóstico é proporcional à área sob a curva ROC

29
Q

Razão de verossimilhança (chance):

A

Probabilidade de um resultado do teste em pessoas com a doença, dividida pela probabilidade do resultado do teste em pessoas sem a doença
RVP = S/1-E
RVN=1-S/E

30
Q

Testes múltiplos:

A

Testes em paralelo: aumentam a S e reduzem a E

Testes em série: aumentam a E e reduzem a S

31
Q

Eficácia x efetividade x eficiência

A

A eficácia diz respeito aos resultados esperados de um programa nas condições ideais. Já a efetividade, mede o resultado concreto, que efetivamente foi alcançado nas condições habituais/reais. A eficiência diz respeito a quando uma intervenção específica funciona nas condições habituais, mesmo levando em consideração os custos e riscos