Manejo Flashcards

1
Q

Quais exames solicitar antes de iniciar a TARV?

A

Sorologias, incluir hepatite A e anti HBc total CD4/CV Cr (TFGe), PU TGO, TGP, BT/F, HMG CT, HDL, TGL, Gli PPD, RXT, BAAR

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2
Q

O que descartar antes de iniciar a TARV?

A

Tuberculose

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3
Q

Qual a TARV de 1a escolha, salvo contraindicações?

A

3TC (lamivudina) +TDF (tenofovir) e dolutegravir INTR/INTR + Inibidor integrase

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4
Q

Como tomar a 1a escolha? Quais os efeitos esperados? Quais as indicações para suspender/trocar?

A

3TC + TDF (300/300) + DTG (50); 2 em 1, tomada diária única. DTG deve ser tomado de manhã (insônia), 2h antes ou 6h após antiácidos contendo cátiond polivalentes/vitaminas/suplementos de cálcio ou ferro (quando acompanhado de alimentos, pode tomar na mesma hora); será tomado 12/12hs se resistência RAL. Pode dar cefaléia e alterar fç renal (se creat aumenta no 1o mês - reavaliar após 1-2m). Se usar MTF, tentar diminuir dose para 1g (devido ao aumento no dível plasmático); 3TC pode dar náuseas e diarréia ocasional e alterar fç renal. TDF idem. Considerar metoclopramida por 5 dias

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5
Q

Qual a periodicidade em que se deve repetir as sorologias de acordo com os resultados?

A

Sífilis a cada 6 meses Hepatite C anualmente se prévio não reagente Se anti HAV IgG NR - vacina (2 doses 0-6-12m, evitar se CD4<200)

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6
Q

Qual a periodicidade em que se deve solicitar CD4/CV?

A

CV - 2m-6m e semestral. Gestante com 34 sem CD4 - Dependendo da clínica. Se <200, repetir a cada 3 meses. Se <200 a cada 6 meses. Se em TARV e CV indetectável e 2 resultados consecutivos >350 não precisa repetir CD4. Gestante com 34 sem

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7
Q

Qual a periodicidade de repetição de perfil lipídico, enzimas hepáticas, função renal, hemograma e glicose?

A

1) perfil lipídico - no diagnóstico. Se em uso de LPV/r - com 3 meses e anualmente 2) Enzimas hepáticas e BTF - no diagnóstico e a casa 6 meses 3) Função renal - antes de iniciar TDF, depois 3-6m e semestralmente 4) Hemograma - no dx e a cada 6m. Se em AZT - também com 2 meses 5) Glicose - no diagnóstico e anual

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8
Q

Quais profilaxias e quando realizar?

A

SMZ/TMP se CD4<200; Azitromicina se CD4<50

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9
Q

Quando é considerada falta de adesão e quando é considerada falha virológica?

A

FA - CV de 2 meses > ou igual a da basal; CV de 6 meses detectável, neste caso repete em 1 mês e, se provado que tem adesão isto é FV

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10
Q

Como manejar dislipidemia secundária a LPV/r?

A

Discutir troca para ATV/r. Se indicado uso de estatina e paciente usa LPV/r, ATV/r ou DRV/r, usar pravastatina ou atorvastatina

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11
Q

Como cuidar da função renal de acordo com os exames?

A

Se TFG<60 ou proteinúria, não iniciar TDF e encaminhar. Se TFG<60 durante o tratamento, caindo ou proteinúria, parar/evitar AINE, avaliar a PA e encaminhar. Se TFG<60, fazer ajuste das medicações

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12
Q

Como cuidar da função hepática de acordo com os resultados?

A

Se BTF alterada ou TGO ou TGP basal/em TARV > ou igual 3xLSN - revisar status das hepatites, medicamentos, alcool, encaminhar ou rever a TARV. Entre 5-10xLSN encaminhar no mesmo dia. Se igual ou maior 10xLSN suspender a TARV e encaminhar no mesmo dia

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13
Q

Como manejar os resultados do hemograma?

A

Se Hb<10 ou neutrofilos<1000, evitar AZT e encaminhar

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14
Q

Quando não é recomendado o switch para DTG?

A

1) em PVHIV bem adaptados a TARV atual, sem sinais de toxicidade ou em falha virologica
2) em tto com Rifampicina (TB ou ILTB)
3) Em uso de CBZ, OXCBZ, FNT ou FNBBT
4) <12 a
5) CV detectavel( > igual a 40cp); em caso de blip (escape) viral confirmado e revertido, pode fazer troca
6) em situação de abandono de tto (>100 dias sem ARV)
7) Gestante HIV+

OBS em falha virológica, mesmo sem sinais/sintomas de imunossupressão, trocar somente após genotipagem

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15
Q

Quando é recomendado o switch para DTG?

A

1) > 12 anos de idade
2) TARV com supressão viral (CV> 50cp/ml) nos últimos 6m
3) em TARV contendo EFZ ou NVP como esquema inicial, sem falha virológica prévia ou atual
que tiveram mudança do seu backbone (dupla de ITRN) dos esquemas atuais de TARV (ITRNN ou IP/r), desde que a troca tenha ocorrido por efeito adverso, intolerância, comorbidades, toixicidade ou interação medicamentosa e não por falha virológica prévia
4) em TARV contendo ATV/r ou DRV/r como esquema inicial, sem falha virológica prévia ou atual
5) em TARV contendo ATV/r ou DRV/r após substituição de EFZ ou NVP, por razão de intolerância e/ou efeitos adversos aos ITRNN, sem falha virológica prévia ou atual
sempre individualizar a troca

Obs: gestantes usando RAL, trocar para DTG em até 3 meses PP

pacientes em uso de RAL durante o tto para TB, mudar para DTG após no mín 2 sem após parar de tomar rifampicina e em até 3 meses após acabar o tto

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16
Q

Quais as características que fizeram o DTG ser recomendado como TARV de 1a escolha em PVHIV?

A

Apresenta excelente perfil de potencia, elevada barreira genética e tolerabilidade, levando a taxas superiores de supressão viral (CV-HIV < 50 cópias/mL) e menor risco de descontinuação de uso devido a eventos adversos, quando comparado a esquemas iniciais baseados em inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo ou nucleotídeo (ITRNN), inibidores da protease (IP)
ou outros inibidores da integrase (INI);