Luxação do quadril e fraturas da cabeça femoral Flashcards

1
Q

Luxação do quadril (4)

A
  1. Articulação inerentemente estável;
  2. Geralmente associada a traumas de alta energia (95%);
  3. Luxação posterior 9:1 em relação a anterior;
  4. Prognóstico ruim (associado a múltiplas complicações futuras).
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2
Q

Mecanismo do trauma

A

Traumas de alta energia em sua maioria (trauma do painél, quedas de moto ou de altura), e a posição do quadril, o vetor da força aplicada e a anatomia do paciente definem o perfil da luxação.

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3
Q

Tipos de luxação do quadril e seu mecanismo? (3)

A
  1. Luxação anterior - hiperabdução, flexão/extensão e RE;
  2. Luxação posterior pura - flexão, adução e RI;
  3. Fratura luxação posterior - flexão parcial, pouca adução e RI.
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4
Q

Quanto _____ (mais/menos) flexão e adução, _____ (maior/menor) a tendência de luxação posterior pura do quadril.

A

Mais; maior.

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5
Q

V ou F

Quanto maior a anteversão femoral, maior a tendência a fratura luxação, quanto menor a anteversão maior tendência a luxação posterior pura,

A

Verdadeiro.

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6
Q

Luxação do quadril

Lesões associadas? (4)

A
  1. Fraturas anel pélvico e acetabulo;
  2. Lesão do LCP e luxações do joelho (trauma do painél);
  3. Fraturas de colo, diáfise e cabeça femoral;
  4. Lesões abdominais, torácicas e cranianas.
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7
Q

Lesões neurovasculares (4)

A
  1. Não são comuns;
  2. Vasos femorais (luxação anterior);
  3. Aorta torácica (luxação posterior, pelo trauma de alta energia);
  4. N. esquiático nas luxações posteriores (10%).
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8
Q

Luxação do quadril

Exame físico? (5)

A
  1. Dor intensa e membro inferior encurtado e rodado;
  2. Rotação externa - luxação anterior;
  3. Rotação interna - luxação posterior;
  4. Avaliar joelho para excluir fraturas e luxação;
  5. Avaliação do n. ciático antes e após a redução do quadril.
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9
Q

Tipo de luxação do quadril?

A

Posterior.

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10
Q

Tipo de luxação do quadril?

A

Anterior.

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11
Q

Imagenologia

Antes da redução? (4)

A
  1. AP da pelve e perfil do quadril;
  2. RX de lugares com suspeita de lesões associadas;
  3. RX de bom padrão que permitam o diagnóstico de fratura do colo do fêmur (fixar primeiro o colo no caso de fratura);
  4. Sempre comparar com lado contralateral em busca de alterações.
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12
Q

Radiografia na luxação posterior (3)

A
  1. Cabeça menor e lateralizada;
  2. Trocânter menor menos aparente e colo visualizado de perfil
  3. Sobreposição da cabeça com teto acetabular.
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13
Q

Radiografia na luxação anterior

A

Cabeça encontra-se medial e inferior ao acetabulo.

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14
Q

Imagenologia

Após redução? (3)

A
  1. Alar e obturatriz;
  2. Inlet e outlet;
  3. TC do quadril.
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15
Q

Luxação do quadril

Tomografia computadorizada? (4)

A
  1. Cortes de 2mm;
  2. Fraturas do acetábulo e da cabeça femoral;
  3. Impacções na cabeça femoral;
  4. Avaliação da congruência articular.
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16
Q

Luxação do quadril

Ressonância magnética? (3)

A
  1. Normalmente não indicada na fase aguda;
  2. Avaliação de osteonecrose traumática (6-8 semanas);
  3. Mais sensível que a TC no diagnóstico de fraturas por impacção ou insuficiência.
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17
Q

Lesão mais comum da cabeça femoral na luxação do quadril?

A

Avulsão, fragmento fica preso ao ligamento redondo.

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18
Q

A impacção relacionada a luxação anterior atinge a região…

A

póstero-superior da cabeça, podendo lesionar ramos importantes da ACFM, levando a osteonecrose (NAV).

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19
Q

A luxação posterior do quadril pode levar ao estiramento ou compressão direta do nervo esquiático, sendo mais comum a lesão na sua divisão ______ (tibial/fibular).

A

Fibular.

20
Q

Classificação

Thompson e Epstein - LX posterior? (5)

A
  1. Luxação sem fratura ou com fratura mínima;
  2. Luxação com grande fratura do rebordo posterior do acetábulo;
  3. Luxação com cominuição do bordo do acetábulo;
  4. Luxação com fratura do teto do acetábulo;
  5. Luxação com fratura da cabeça do fêmur.
21
Q

Classificação

Thompson e Epstein - LX anterior (6)

A

Tipo 1. Púbica (superior);

A. Sem fratura;

B. Com fratura da cabeça;

C. Com fratura do acetábulo.

Tipo 2. Obturador (inferior);

A. Sem fratura;

B. Com fratura da cabeça;

C. Com fratura do acetábulo.

22
Q

Classificação

Stewart e Milford (4)

A
  1. Luxação pura;
  2. Luxação com um ou mais fragmentos do rebordo acetabular, estável após a redução;
  3. Luxação com fratura do rebordo acetabular, instável após redução;
  4. Luxação com fratura da cabeça ou colo femoral.
23
Q

Classificação

Brumback tipo 1 e 2? (4)

A
  1. LX posterior + FX da cabeça inferomedial;

A. Estável sem fratura do acetábulo;

B. Estável com fratura do acetábulo.

  1. LX posterior + FX da cabeça superomedial;

A. Estável sem fratura do acetábulo;

B. Estável com fratura do acetábulo.

24
Q

Classificação

Brumback tipo 3, 4 e 5? (5)

A
  1. LX + FX do colo femoral;

A. Sem fratura da cabeça;

B. Com fratura da cabeça.

  1. Luxação anterior da cabeça femoral;

A. Em indentação, depressão superolateral da cabeça;

B. Transcondral, na área de carga da cabeça.

  1. Luxação central do quadril com fratura da cabeça.
25
Q

Classificação de fraturas da cabeça femoral

Pipkin? (4)

A
  1. Caudal a fóvea;
  2. Cefálica a fóvea;
  3. Associada a fratura do colo;
  4. Associada a fratura do acetábulo.
26
Q

Fratura da cabeça femoral

Classificação AO?

A

31C

31C1. Fratura da cabeça em cisalhamento;

31C2. Fratura da cabeça em depressão.

27
Q

Luxação do quadril

Tratamento? (3)

A
  1. Ideal a redução até 12h (diminui risco de NAV);
  2. Contraindicação a redução fechada é a fratura sem desvio do colo femoral ou lesões que impeçam o uso do membro inferior para redução;
  3. Fraturas sem desvio do colo femoral devem ser fixadas através de parafusos percutâneos antes da redução, para evitar o desvio da fratura.
28
Q

Manobra de Allis

A

Decúbito dorsal, auxiliar estabilizando o quadril do paciente, traciona-se o membro pela fossa poplítea, com flexão do joelho e quadril a 90°, e o membro em rotação interna e adução. Durante a tração o membro é rodado externo para permitir a redução.

29
Q

Manobra de Allis modificada por Walker para luxação anterior

A

A tração é realizada da mesma maneira, o auxiliar estabiliza a pelve e empurra a face medial da coxa para lateral. Caso a cabeça esteja superior, primeiro tracionamos para trazer a mesma ao nível do acetábulo e, após, realizamos a manobra.

30
Q

Manobra de Stimson

A

Decúbito ventral, com o quadril fletido 90 graus e o joelho também. Um auxiliar faz força axial na nádega e o cirurgião faz na fossa poplítea, controlando a rotação pelo tornozelo.

31
Q

Tratamento conservador pós redução (4)

A
  1. Estável após redução (flexão 90° e adução);
  2. Sem fratura ou com fratura estável e com articulação congruênte;
  3. Repouso e mobilização passiva por 2 semana evitando extremos do movimento;
  4. Carga total após 6 semanas.
32
Q

Indicações de tratamento cirúrgico (4)

A
  1. Luxação irredutível;
  2. Lesão iatrogênica do n. esquiático;
  3. Interposição de fragmentos;
  4. Redução incongruente com fragmentos encarcerados.
33
Q

Causas de irredutibilidade na luxação anterior do quadril? (3)

A
  1. Abotoamento na cápsula;
  2. Interposição do reto femoral ou tendão do psoas;
  3. Interposição da cápsula ou do labrum.
34
Q

Causas de irredutibilidade na luxação posterior do quadril? (3)

A
  1. Interposição do tendão piriforme e glúteo máximo;
  2. Interposição da cápsula, ligamento redondo;
  3. Interposição de fragmentos ósseos da cabeça ou da parede posterior.
35
Q

Acessos cirúrgicos no tratamento da luxação do quadril

A

Baseiam-se na direção da luxação, nas posteriores utilizamos Kocher-Langenbeck e nas anteriores Smith-Petersen ou Watson-Jones.

36
Q

Tratamento das fraturas da cabeça do fêmur

Pipkin 1?

A
  1. Conservador se pequeno fragmento, redução anatomica, congruência articular;
  2. Cirúrgico com fixação ou ressecção se fragmento intra-articular ou bloqueando arco de movimento.
37
Q

Tratamento das fraturas da cabeça do fêmur

Pipkin 2? (3)

A
  1. Tratamento conservador se redução anatômica e congruência articular;
  2. Em geral tratamento cirurgico por ser área de carga
  3. RAFI.
38
Q

Tratamento das fraturas da cabeça do fêmur

Pipkin 3? (3)

A
  1. Cirúrgico;
  2. Se sem desvio, fixar anter de reduzir;
  3. Alto índice de complicações (artrose, osteonecrose).
39
Q

Acesso de Ganz (5)

A
  1. Luxação controlada da cabeça femoral com diminuição dos riscos de NAV;
  2. Bom acesso para fraturas da cabeça e acetábulo;
  3. Acesso entre Gluteo máximo e tensor da fascia lata;
  4. Osteotomia trocantérica;
  5. Luxação controlada com flexão e RE.
40
Q

Indicações de tratamento artroscópico (3)

A
  1. Desbridamento e excisão de corpos livres;
  2. Lesão muscular mínima no acesso, com avaliação intrarticular e reparo de lesões labrais/capsulares;
  3. Contraindicada na presença de fraturas do acetábulo que permitam o extravasamento de fluido para pelve.
41
Q

Prognóstico

A

Fator prognóstico mais importante é o tempo luxado e o tipo 3 de pipkin é o de piór prognóstico.

42
Q

Complicações (4)

A
  1. Neuropráxia do n. isquiático (porção fibular + comum);
  2. Osteoartrose do quadril (complicação + comum a longo prazo);
  3. Ossificação heterotópica (+ comum na luxação posterior, causada pela lesão muscular + stress cirúrgico);
  4. Osteonecrose - NAV (sinais radiográficos aparecem após 2 anos em geral).
43
Q

Porção da cápsula lesada na luxação anterior traumática do quadril?

A

Antero-inferior.

44
Q

Mecanismo de trauma da luxação pura mais comum do quadril?

A

Adução, flexão e rotação interna.

45
Q

Principal complicação tardia pós luxação do quadril?

A

Osteoartrose

46
Q

V ou F

O ramo tibial do n. esquiático é mais afetado que o fibular na luxação traumática do quadril.

A

Falso.

O ramo fibular do n. esquiático é mais afetado que o tibial na luxação traumática do quadril.

47
Q

Na fratura da cabeça femoral o fragmento livre localiza-se em geral na posição…

A

anteromedial.