Fratura transtrocanteriana Flashcards
Diagnóstico
Fratura transtrocanteriana.
Fratura transtrocanteriana
Fraturas que ocorrem na região entre o trocânter maior e menor, antes do desenvolvimento do canal medular. Também chamadas pertrocantéricas ou intertrocantéricas.
Calcar femoral
Parede vertical de osso compacto e resistente na face póstero-medial da diáfise, e posterior da região intertrocantérica e colo do fêmur. Condutor da transferência de estresse.
Triângulo de Ward
Região de menor densidade óssea (mais fraca), caracterizada pelo predomínio de osso trabecular localizada entre as linhas de compressão e tensão no fêmur proximal.
Índice de Singh
Graus 6, 5 e 4? (3)
- Todos os grupos trabeculares visíveis;
- Grupos trabeculares principais tênseis e compressivas acentuadas;
- Trabéculas principais tênseis reduzidas, mas presentes.
Índice de Singh
Graus 3, 2 e 1? (3)
- Quebra das trabéculas tênseis principais opostas ao trocânter maior;
- Trabéculas compressivas principais se destacam, mas ainda presentes as tênseis secundárias;
- Apenas trabéculas compressivas principais.
Fratura transtrocanteriana
Desvios dos fragmentos? (3)
- Flexão do fragmento proximal pelo iliopsoas;
- Encurtamento e rotação externa pelo glúteo médio e pequenos rotadores externos;
- Desvio posterior e medial da diáfise pelos adutores e isquiotibiais.
Fratura transtrocanteriana
Epidemiologia? (4)
- Mulheres > homens (50% com osteoporose);
- População mais idosa em relação a fratura do colo do fêmur (70-80 anos);
- Fratura mais operada e com mais óbitos relacionados;
- Doenças crônicas aumentam o risco em 5x.
Fratura transtrocanteriana x fratura do colo do fêmur (5)
- Pacientes biologicamente mais velhos;
- Níveis mais baixos de hemoglobina;
- Menor capacidade de locomoção;
- Maior número de comorbidades;
- Mais fraturas osteoporóticas (coluna, úmero proximal, rádio distal).
V ou F
Nas mulheres com osteoporose predominam fraturas transtrocanterianas, e nas mulheres sem osteoporose predominam fraturas do colo do fêmur.
Verdadeiro.
Fratura transtrocanteriana no paciente jovem
Mecanismo do trauma? Lesões associadas?
- Lesões de alta energia (acidentes automobilísticos, queda de grande altura, PAF).
- TCE, fraturas da pelve, trauma de extremidade ipsilateral.
Fratura transtrocanteriana no paciente idoso
Mecanismo do trauma? Lesões associadas?
- Queda da própria altura (90% das fraturas).
- TCE, fratura do rádio distal e úmero proximal.
Fratura transtrocanteriana
Sinais e sintomas? (3)
- Impotência funcional no membro (sem desvio/impactada consegue deambular com dor moderada);
- Deformidade clínica (encurtamento e rotação externa);
- Hematoma glúteo (fratura extra-capsular).
Teste onde é percutida a patela e realizada ausculta púbica e se houver fratura no fêmur a ausculta diminui ou cessa?
Lippman.
Fratura transtrocanteriana
Exames laboratoriais pré operatórios? (5)
- Hemograma;
- Ca sérico, fosfatase alcalina, fosfato;
- PTH, TSH, 25-hidroxivitamina D;
- Sódio e potássio;
- Uréia e creatinina.
V ou F
É recomendada a administração de 50.000UI de vitamina D para todo paciente idoso que seja internado com fratura no quadril.
Verdadeiro.
Incidências radiográficas na fratura transtrocanteriana? (4)
- AP da pelve;
- AP do quadril com tração e 15° de rotação interna (avaliar perfil da fratura/redução);
- Perfil do quadril;
- AP e perfil do fêmur.
Fratura transtrocanteriana estável
Córtex póstero-medial fraturado em um único lugar, suportará carga após redução anatômica.
Fratura transtrocanteriana instável (4)
- Grande fragmento póstero-medial;
- Oblíqua reversa ou transversa;
- Desvio do grande trocânter (cominuição da parede lateral);
- Extensão subtrocantérica.
Fratura transtrocanteriana
Classificação de Boyd e Griffin? (4)
- Sem desvio ou incompleta (estável);
- Cominuição póstero-medial, levando ao desvio (instável);
- Traço oblíquo reverso;
- extensão subtrocantérica.
Fratura transtrocanteriana
Classificação AO? (3)
31A
31A1. Traço simples;
31A2. Multifragmentada com cominuição da parede lateral;
31A3. Obliquidade reversa.
Fratura transtrocanteriana
Classificação de Tronzo? (5)
- Fratura incompleta ou completa sem desvio;
- Fratura completa, com desvio, sem cominuição;
- Fratura com cominuição póstero-medial (variante possui fratura do grande trocânter);
- Lateralização da diáfise;
- Traço reverso.
Fraturas basocervicais (4)
- Imediatamente proximal a linha intertrocantérica;
- Maior risco de necrose em relação as intertrocantéricas;
- Propensão a rotação da cabeça durante a inserção do implante;
- AO 31B3.
Fraturas oblíquas reversas _(_3)
- Instáveis;
- Traço oblíquo que se estende lateralmente e distalmente a partir da cortical medial;
- Tendência ao desvio medial da diáfise pela ação dos adutores.