Fratura transtrocanteriana Flashcards

1
Q

Diagnóstico

A

Fratura transtrocanteriana.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Fratura transtrocanteriana

A

Fraturas que ocorrem na região entre o trocânter maior e menor, antes do desenvolvimento do canal medular. Também chamadas pertrocantéricas ou intertrocantéricas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Calcar femoral

A

Parede vertical de osso compacto e resistente na face póstero-medial da diáfise, e posterior da região intertrocantérica e colo do fêmur. Condutor da transferência de estresse.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Triângulo de Ward

A

Região de menor densidade óssea (mais fraca), caracterizada pelo predomínio de osso trabecular localizada entre as linhas de compressão e tensão no fêmur proximal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Índice de Singh

Graus 6, 5 e 4? (3)

A
  1. Todos os grupos trabeculares visíveis;
  2. Grupos trabeculares principais tênseis e compressivas acentuadas;
  3. Trabéculas principais tênseis reduzidas, mas presentes.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Índice de Singh

Graus 3, 2 e 1? (3)

A
  1. Quebra das trabéculas tênseis principais opostas ao trocânter maior;
  2. Trabéculas compressivas principais se destacam, mas ainda presentes as tênseis secundárias;
  3. Apenas trabéculas compressivas principais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Fratura transtrocanteriana

Desvios dos fragmentos? (3)

A
  1. Flexão do fragmento proximal pelo iliopsoas;
  2. Encurtamento e rotação externa pelo glúteo médio e pequenos rotadores externos;
  3. Desvio posterior e medial da diáfise pelos adutores e isquiotibiais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Fratura transtrocanteriana

Epidemiologia? (4)

A
  1. Mulheres > homens (50% com osteoporose);
  2. População mais idosa em relação a fratura do colo do fêmur (70-80 anos);
  3. Fratura mais operada e com mais óbitos relacionados;
  4. Doenças crônicas aumentam o risco em 5x.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Fratura transtrocanteriana x fratura do colo do fêmur (5)

A
  1. Pacientes biologicamente mais velhos;
  2. Níveis mais baixos de hemoglobina;
  3. Menor capacidade de locomoção;
  4. Maior número de comorbidades;
  5. Mais fraturas osteoporóticas (coluna, úmero proximal, rádio distal).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

V ou F

Nas mulheres com osteoporose predominam fraturas transtrocanterianas, e nas mulheres sem osteoporose predominam fraturas do colo do fêmur.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Fratura transtrocanteriana no paciente jovem

Mecanismo do trauma? Lesões associadas?

A
  1. Lesões de alta energia (acidentes automobilísticos, queda de grande altura, PAF).
  2. TCE, fraturas da pelve, trauma de extremidade ipsilateral.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Fratura transtrocanteriana no paciente idoso

Mecanismo do trauma? Lesões associadas?

A
  1. Queda da própria altura (90% das fraturas).
  2. TCE, fratura do rádio distal e úmero proximal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Fratura transtrocanteriana

Sinais e sintomas? (3)

A
  1. Impotência funcional no membro (sem desvio/impactada consegue deambular com dor moderada);
  2. Deformidade clínica (encurtamento e rotação externa);
  3. Hematoma glúteo (fratura extra-capsular).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Teste onde é percutida a patela e realizada ausculta púbica e se houver fratura no fêmur a ausculta diminui ou cessa?

A

Lippman.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Fratura transtrocanteriana

Exames laboratoriais pré operatórios? (5)

A
  1. Hemograma;
  2. Ca sérico, fosfatase alcalina, fosfato;
  3. PTH, TSH, 25-hidroxivitamina D;
  4. Sódio e potássio;
  5. Uréia e creatinina.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

V ou F

É recomendada a administração de 50.000UI de vitamina D para todo paciente idoso que seja internado com fratura no quadril.

A

Verdadeiro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Incidências radiográficas na fratura transtrocanteriana? (4)

A
  1. AP da pelve;
  2. AP do quadril com tração e 15° de rotação interna (avaliar perfil da fratura/redução);
  3. Perfil do quadril;
  4. AP e perfil do fêmur.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Fratura transtrocanteriana estável

A

Córtex póstero-medial fraturado em um único lugar, suportará carga após redução anatômica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Fratura transtrocanteriana instável (4)

A
  1. Grande fragmento póstero-medial;
  2. Oblíqua reversa ou transversa;
  3. Desvio do grande trocânter (cominuição da parede lateral);
  4. Extensão subtrocantérica.
20
Q

Fratura transtrocanteriana

Classificação de Boyd e Griffin? (4)

A
  1. Sem desvio ou incompleta (estável);
  2. Cominuição póstero-medial, levando ao desvio (instável);
  3. Traço oblíquo reverso;
  4. extensão subtrocantérica.
21
Q

Fratura transtrocanteriana

Classificação AO? (3)

A

31A

31A1. Traço simples;

31A2. Multifragmentada com cominuição da parede lateral;

31A3. Obliquidade reversa.

22
Q

Fratura transtrocanteriana

Classificação de Tronzo? (5)

A
  1. Fratura incompleta ou completa sem desvio;
  2. Fratura completa, com desvio, sem cominuição;
  3. Fratura com cominuição póstero-medial (variante possui fratura do grande trocânter);
  4. Lateralização da diáfise;
  5. Traço reverso.
23
Q

Fraturas basocervicais (4)

A
  1. Imediatamente proximal a linha intertrocantérica;
  2. Maior risco de necrose em relação as intertrocantéricas;
  3. Propensão a rotação da cabeça durante a inserção do implante;
  4. AO 31B3.
24
Q

Fraturas oblíquas reversas _(_3)

A
  1. Instáveis;
  2. Traço oblíquo que se estende lateralmente e distalmente a partir da cortical medial;
  3. Tendência ao desvio medial da diáfise pela ação dos adutores.
25
Q

Fratura transtrocanteriana

Tratamento conservador?

A

Pacientes não deambuladores e pacientes de altíssimo risco cardiológico ou anestésico.

26
Q

Tratamento cirúrgico na fratura transtrocanteriana

Objetivo? Tempo cirúrgico?

A
  1. Deambulação precoce (diminuir risco de piora clínica ao ficar acamado).
  2. Padrão ouro até 48h se paciente com condição clínica.
27
Q

Principais complicações clínicas pós operatórias na fratura transtrocanteriana?

A

Cardíacas e respiratórias.

28
Q

Manobra de redução da fratura transtrocanteriana?

A

Paciente posicionado na mesa ortopédica, flexão de 20-30°, tração e rotação interna de 0-15°, sem varo.

29
Q

Placa DHS (dynamic hip screw) (4)

A
  1. Implante de escolha para fraturas estáveis;
  2. Placa com 135°;
  3. Impacção secundária ao longo do eixo do parafuso;
  4. Posição - parafuso no centro da cabeça no AP e perfil.
30
Q

Placa DHS (dynamic hip screw)

Pré-requisitos?

A

Cortical lateral íntegra e osso de boa qualidade.

31
Q

Acesso cirúrgico para fixação com placa DHS?

A

Watson Jones, acesso lateral com planos entre o glúteo médio e tensor da fáscia lata.

32
Q

Placa DHS (dynamic hip screw)

Técnica cirúrgica? (3)

A
  1. Ponto de entrada ao nível do trocânter maior;
  2. Meio caminho entre o córtex anterior e posterior;
  3. Parafuso deve ficar a 10mm do osso subcondral.
33
Q

Índice de Baumgaertner e sua importância?

A
  1. Soma das distâncias da ponta do parafuso ao ápice da cabeça no AP e perfil deve ser no máximo 25mm.
  2. Preditor mais confiável quanto a migração do implante.
34
Q

VHS (variable angle hip screw)

A
  1. Ângulos variáveis;
  2. Inserção do fio guia sem guia angular.
35
Q

Placa gancho trocantérica (hook plate)

Indicações? (4)

A
  1. Fraturas instáveis;
  2. Fraturas do fêmur proximal + diáfise;
  3. Osteotomias;
  4. Pseudoartrose.
36
Q

Hastes intramedulares

Benefícios? (5)

A
  1. Preserva a biologia (menor desvitalização);
  2. Menor braço de alavanca (mais próximo do eixo mecânico do fêmur);
  3. Previne medialização da diáfise;
  4. Permite carga precoce;
  5. Não necessita da integridade da parede lateral.
37
Q

Fraturas com extensão subtrocantérica ou traço oblíquo…(3)

A
  1. Parafuso deslizante não cruza o traço de fratura;
  2. Padrão ouro - haste intramedular;
  3. Alternativa - placa lamina 95° ou placa DCS.
38
Q

Padrão ouro nas fraturas basocervicais?

A

Placa DHS com parafuso anti-rotatório.

39
Q

Fratura transtrocanteriana

Complicações? (5)

A
  1. Colapso em varo;
  2. Cut out (migração do parafuso para região ântero-superior da cabeça;
  3. Pseudoartrose (incomum);
  4. Deformidade rotacional do membro;
  5. TVP -TEP.
40
Q

V ou F

Na fratura transtrocanteriana de traço reverso está contraindicada a utilização da placa-parafuso deslizante de 135°.

A

Verdadeiro.

41
Q

Melhor implante para a fixação da fratura transtrocanteriana do tipo 5 de Tronzo?

A

Haste cefalomedular bloqueada.

42
Q

Principal fator predisponente para cut out no tratamento cirúrgico das fraturas transtrocanterianas?

A

Posição do parafuso (índice de Baumgaertner).

43
Q

V ou F

Durante a fixação cirúrgica de uma fratura transtrocanteriana instável, existe maior possibilidade de desvio anterior do lado esquerdo, devido ao desenho da rosca do parafuso deslizante.

A

Verdadeiro.

44
Q

Angulação na osteotomia de Sarmiento para correção das fraturas transtrocanterianas instáveis?

A

45° no fragmento distal.

45
Q

Nas fraturas transtrocanterianas tratadas com placa DHS o macheamento é importante porque previne…

A

a rotação do fragmento proximal.

46
Q

Caso não se consiga posicionar o parafuso deslizante no centro da cabeça do fêmur no AP e no perfil, é preferivel que ele fique…

A

posterior e inferior.

47
Q

Índice de Singh

Grau 1?

A

Poucas trabéculas de compressão.