Linfócitos T Flashcards
Como é que os linfócitos T reconhecem o antigénio?
Reconhecem na sua forma processada em péptidos e apresentado no contexto de moléculas MHC
Maturação:1º checkpoint
Expressão do pré-TCR: Formação de um “pré-TCR”, na fase de linfócitos pré-T com uma cadeia beta e uma cadeia pré-alfa
Maturação: 2º checkpoint
Expressão de TCR funcional: na fase de double positive dos linfócitos T, a formação do TCR já está completa
Maturação: 3º checkpoint
Seleção positiva e negativa: distinguir o “self” do “não self” e as bandejas MHC (CD4 ou CD8)
Stem cells
Na medula óssea, os marcadores presentes são: c-kit+, CD44+ e CD25-.
Não há expressão de TCR.
Pró-T
Do pró-T para o pré-T temos expressão de RAG e de TdT, já no timo.
Os marcadores presentes são: c-kit+, CD44+ e CD25+.
Não há expressão de TCR
Pré-T
Recetor pré-T e já existe a cadeia beta e uma cadeia pré-T alfa , os marcadores presentes são: c-kit+, CD44- e CD25-
Double positive
Já estão presentes as duas cadeias alfa e beta, os marcadores presentes são: CD8+, CD4+, TCR/CD3.
Ocorre a seleção positiva e negativa.
Single positive (célula T imatura)
Podemos ter células CD8+, CD4- ou CD8-, CD4+ com o TCR/CD3.
Ocorre do córtex para a medula, 95% das células morrem por apoptose.
Célula T matura
Na periferia nos tecidos
População com TCR gama-delta
Forma de recetor de células T localizadas essencialmente na pele, epitélio pulmonar e intestinal: não recirculam. Reconhece uma variedade mais ampla de antigénios como lípidos micobacterianos (tuberculose) e podem responder a proteínas não precessadas e sem APCs.
Proteína AIRE
- Expressa nas células epiteliais timicas medulares, na medula do timo.
- Regula a expressão de uma ampla gama de genes tecido- específicos no timo durante o desenvolvimento dos linfócitos T.
- É crucial para a maturação dos linfócitos T, pois é responsável por expor os linfócitos T aos autoantigénios para que reconheçam e toleram os antigénio próprios, evitando respostas autoimunes prejudiciais.
Síndrome Autoimune Poliglandular Tipo I (APS-1)
Doença genética rara caracterizada por autoimunidade contra múltiplos tecidos e órgãos, resultando em danos e disfunção. Os pacientes com APS-1 podem apresentar uma variedade de manifestações clínicas, incluindo disfunção de múltiplas glândulas endócrinas, doença autoimune do tipo 1, candidíase crônica mucocutânea e outras condições autoimunes.
Ativação dos linfócitos T
Reconhecimento de antigénios, co-estimulação e citocinas.
1. Reconhecimento do ag pelo TCR à superfície da APC no contexto MHC
2. Co-estimulação: CD28 (célula T) liga-se a B7-1 (CD80) e B7-2 (CD86) expressas nas APCs ativadas (essencial para a sobrevivência, proliferação e diferenciação de células T-específicas)
3. Expressão de IL-2R: secreção de IL-2 e atuação autocrina.
O que é que acontece na ausência de co-estimulação durante o processo de ativação dos linfócitos T?
A célula T morre por apoptose ou entra em anergia.
Recetores inibitórios da CD28
- CTLA-4 : Liga-se às moléculas de co-estimulação B7-1,reguladora negativa, provoca a diminuição da resposta imuntária. Existe em todas as T ativadas
- PD-1: reguladora negativa
IL-2
Fator de crescimento, sobrevivência e diferenciação dos linfócitos T
Qual a importância do CD40-CD40L na ativação T?
- Permite a células T ativadas ajudar macrófagos e células B também na sua ativação
- Induz a melhor ativação das DCs
Linfócitos Th1
- Pró-inflamatórias;
- Ativação dos macrófagos;
- Produção de IgG;
- Doenças autoimunes, atacam tecidos saudáveis.
Linfócitos Th2
- Anti-inflamatórias
- Ativação de mastócitos e eosinófilos;
- Produção de IgE;
- Ativação alternativa de macrófagos;
- Doenças alérgicas.
Linfócitos Th3
- Doenças autoimunes inflamatórias.
Superantigénios
- Toxinas produzidas por determinadas bactérias, que conseguem ativar os linfócitos T, ligando-se diretamente ao TCR e ao MCH II e como resultado ocorre uma ativação excessiva dos linfócitos T -> PRODUÇÃO DE CITOQUINAS- SÍNDROME INFLAMATÓRIO SISTÉMICO
Diferença entre os linfócitos Th e os linfócitos Tc
- Th: temos CD4 e MHCII
- Tc: temos CD8 e MHCI