LINDB Flashcards

1
Q

Quando uma lei começa a vigorar?

A

Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país QUARENTA E CINCO DIAS depois de oficialmente publicada.

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2
Q

Quando admitida a obrigatoriedade da lei brasileira nos estados estrangeiros, em quanto tempo após a publicação ela produz efeitos?

A

Art. 1º […]

§1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia TRÊS MESES depois de oficialmente publicada.

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3
Q

Se uma lei precisar ser corrigida após a sua publicação, mas antes de entrar em vigor (no período de vacatio legis), isso interfere no prazo para sua entrada em vigor?

A

Sim.

Art. 1º […]

§ 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores COMEÇARÁ A CORRER DA NOVA PUBLICAÇÃO.

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4
Q

Caso haja um erro na redação de dispositivo de lei e seja necessária a sua correção antes de sua entrada em vigor, qual é o meio para realizar tal correção?

E após a entrada em vigor?

A

Antes da entrada em vigor, o meio é a republicação da lei, com o reinício do prazo para a entrada em vigor.

Após a entrada em vigor, só pode haver correções por nova lei.

Art. 1º […]

§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

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5
Q

Até quando a lei vigorará?

A

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA DAS LEIS

Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

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6
Q

Quais são as TRÊS situações em que a lei posterior revoga a anterior?

A

1) QUANDO EXPRESSAMENTE O DECLARE

2) QUANDO SEJA COM ELA INCOMPATÍVEL

3) QUANDO REGULE INTEIRAMENTE A MATÉRIA

Art. 2o […]

§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

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7
Q

A lei nova que estabelece disposições gerais ou especiais a par das já existentes revoga a lei anterior?

A

Não.

Art. 2º […]

§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior

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8
Q

A repristinação existe no Brasil?

A

Existe, mas há necessidade de disposição expressa nesse sentido.

Caso a Lei B revogue a Lei A e, posteriormente, a Lei C venha a revogar a Lei B, a Lei A só voltará a vigorar se a Lei C assim prever expressamente.

Art. 2º […]

§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

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9
Q

O desconhecimento da lei é desculpa para deixar de cumpri-la?

A

Não.

Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

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10
Q

Quais são os TRÊS instrumentos de que o juiz pode lançar mão para suprir omissão da lei?

A

1) ANALOGIA

2) COSTUMES

3) PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO

Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

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11
Q

Quais são os TRÊS institutos que devem ser respeitados e preservados apesar do efeito imediato e geral da lei que entra em vigor?

A

1) ATO JURÍDICO PERFEITO

2) DIREITO ADQUIRIDO

3) COISA JULGADA

Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

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12
Q

Segundo o art. 5º da LINDB, o juiz deverá atender a dois elementos ao aplicar a lei.

Quais são esses DOIS elementos?

A

1) FINS SOCIAIS A QUE SE DIRIGE A LEI

2) EXIGÊNCIAS DO BEM COMUM

Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.

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13
Q

Qual é a definição de ato jurídico perfeito?

A

Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou

Art. 6º […]

§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

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14
Q

Qual é a definição de direito adquirido?

A

Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

Art. 6º […]

§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

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15
Q

A lei de qual país se aplica à determinação do começo e do fim da personalidade, do nome, da capacidade e dos direitos de família?

A

Art. 7º A lei do país em que DOMICILIADA a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

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16
Q

Caso um casamento entre domiciliados fora do Brasil seja aqui realizado, qual lei será aplicável, relativamente aos impedimentos e formalidades?

A

Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

Art. 7o […]

§ 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

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17
Q

Há alguma previsão específica na LINDB quanto às autoridades aptas a celebrarem casamento de estrangeiros em território brasileiro?

A

Art. 7o […]

§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.

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18
Q

Caso os nubentes tenham domicílio diverso, qual lei regerá os casos de invalidade do matrimônio?

A

A lei do PRIMEIRO DOMICÍLIO CONJUGAL.

Art. 7o […]

§3º Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

19
Q

Qual lei regerá o regime de bens dos nubentes?

A

1) A LEI DO PAÍS EM QUE OS NUBENTES TIVEREM DOMICÍLIO

2) CASO O DOMICÍLIO SEJA DIVERSO, A LEI DO PRIMEIRO DOMICÍLIO CONJUGAL

§4º O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

20
Q

Qual é a lei aplicável à qualificação e regulação dos bens?

A

Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

21
Q

Qual lei é aplicável à regulação dos bens móveis que se situem no Brasil cujo proprietário tenha domicílio em outro país?

A

Art. 8o […]

§ 1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.

22
Q

Qual lei regula o penhor?

A

Art. 8o […]

§2º O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.

23
Q

Qual lei é aplicável às obrigações?

A

Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem.

§ 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

§ 2o A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir o proponente.

24
Q

A sucessão por morte ou por ausência obedece a qual lei?

A

Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

25
Q

A sucessão de bens pertencentes a estrangeiros e situados no Brasil será regida pela lei brasileira?

A

Apenas em benefício de cônjuge ou filhos brasileiros.

Se for mais favorável a lei pessoal do de cujus, esta será aplicada.

Art. 10 […]

§1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos f ilhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

26
Q

Qual lei regula a capacidade para suceder?

A

Art. 10 […]

§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

27
Q

A qual lei obedecem as organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações?

A

Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituírem.

28
Q

As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, podem ter filiais, agências ou estabelecimentos no Brasil?

A

Sim, mas, antes, seus atos constitutivos precisam ser aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas tais organizações à lei brasileira.

Art. 11 […]

§ 1o Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos antes de serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira.

29
Q

Os governos estrangeiros podem adquirir bens imóveis no Brasil?

A

Apenas para embaixadas e consulados.

Art. 11 […]

§ 2o Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituido, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptiveis de desapropriação.

§ 3o Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.

30
Q

Qual autoridade judiciária é competente quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação?

A

Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.

31
Q

Qual autoridade judiciária é competente para conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil?

A

Art. 12 […]

§ 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.

32
Q

Qual a lei aplicável a prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro (quanto aos ônus e aos meios de produção)?

A

Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.

33
Q

Uma decisão judicial pode ter como fundamento único e exclusivo o princípio da moralidade?

A

Não. É preciso considerar as consequências práticas da decisão.

Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.

34
Q

A LINDB estabelece parâmetros para a motivação de decisão que decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa?

A
  • Demonstração da NECESSIDADE e ADEQUAÇÃO da medida.
  • Indicação expressa de CONSEQUÊNCIAS jurídicas e administrativas
  • Indicação de condições para regularização (quando for o caso), de modo PROPORCIONAL e EQUÂNIME
  • Não impor prejuízo aos interesses gerais
  • Não impor ônus ou perdas anormais ou excessivos

Art. 20. […]

Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.

Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.

Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.

35
Q

Segundo o art. 22 da LINDB, “na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados __________ , ___________ “.

A

Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

36
Q

Art. 22 […]

§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as _______ que houverem _______, ______ ou ________ a ______ do agente.

A

Art. 22 […]

§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.

37
Q

Art. 22 […]

§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a _______ e a _______ da infração cometida, os _______ que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias ______ ou _______ e os ________ do agente.

A

Art. 22 […]

§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.

38
Q

Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma __________, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever __________ quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo ______, ______ e ________ e _________.

A

Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

39
Q

Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja _____________ levará em conta ______________, sendo vedado que, com base em _______________, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.

Parágrafo único. Consideram-se ______________ as interpretações e especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência ________ ou ________ majoritária, e ainda as adotadas por __________ reiterada e de amplo conhecimento público.

A

Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.

Parágrafo único. Consideram-se orientações gerais as interpretações e especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática administrativa reiterada e de amplo conhecimento público.

40
Q

Há previsão, na LINDB, de autocomposição no âmbito do direito público?

Se sim, aponte a sua finalidade (dica: I, IJ, SC) e requisitos

A

Sim. Celebração de compromisso (art. 26).

FINALIDADE: eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público (inclusive no que tange a licenças)

REQUISITOS: oitiva do órgão jurídico (e, se for o caso, consulta pública), relevante interesse geral, prever com clareza as obrigações das partes, prazos e sanções

VEDAÇÃO DE CONTEÚDO: não poderá conferir desoneração permanente de dever ou condicionamento de direito reconhecidos por orientação geral

Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial.

§ 1º O compromisso referido no caput deste artigo:

I - buscará solução jurídica proporcional, equânime, eficiente e compatível com os interesses gerais;

III - não poderá conferir desoneração permanente de dever ou condicionamento de direito reconhecidos por orientação geral;

IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu cumprimento e as sanções aplicáveis em caso de descumprimento.

41
Q

Quais são os requisitos para a imposição de compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos?

A

ESFERAS: administrativa, controladora ou judicial

VEÍCULO: decisão processual (seja na esfera administrativa, controladora ou judicial)

REQUISITOS: motivação, prévia oitiva das partes sobre cabimento, forma e valor

OBS: Para prevenir ou regular a compensação, poderá celebrado ser compromisso processual entre os envolvidos.

Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.

§ 1º A decisão sobre a compensação será motivada, ouvidas previamente as partes sobre seu cabimento, sua forma e, se for o caso, seu valor.

§ 2º Para prevenir ou regular a compensação, poderá celebrado ser compromisso processual entre os envolvidos.

42
Q

Quando o agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas?

A

Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de DOLO ou ERRO GROSSEIRO.

43
Q

Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera ________, poderá ser precedida de ____________ para manifestação de interessados, preferencialmente por _________, a qual será considerada na decisão.

§ 1º A convocação conterá a minuta do _______ e fixará o prazo e demais condições da ________, observadas as normas legais e regulamentares específicas, se houver.

A

Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio eletrônico, a qual será considerada na decisão.

§ 1º A convocação conterá a minuta do ato normativo e fixará o prazo e demais condições da consulta pública, observadas as normas legais e regulamentares específicas, se houver.

44
Q

Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a _____________ na aplicação das normas, inclusive por meio de ________, ___________ e ____________.

Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão ________ em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão

A

Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.

Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão