leishmaniose tegumentar Flashcards

1
Q

como a LT é transmitida ao homem?

A

é causada por protozoário
do gênero Leishmania e transmitida ao homem pela picada
de flebótomo fêmea infectado, que é o vetor da doença.

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2
Q

é contagiosa?

A

não!

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3
Q

qual 1ª e 2ª protozoonoses transmitidas por vetores?

A

1-malária; 2-leishmaniose

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4
Q

Maiores focos de LT no Brasil?

A

Sul da Amazônia e Foz do Iguaçu

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5
Q

perfis epidemiológicos de transmissão

A

silveste;
ocupacional/lazer;
periurbana/rural: com participação do animal doméstico (cão)

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6
Q

subgêneros da leishmania

A

Leishmania, compreendendo parasitas
que se desenvolvem somente no intestino médio e anterior,
e Viannia, com desenvolvimento dos parasitas no intestino
anterior, médio e posterior do flebotomíneo.

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7
Q

agente mais frequente das

formas cutâneas e mucocutâneas

A

Leishmania (V.) braziliensis

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8
Q

produz habitualmente a forma

cutânea com lesões múltiplas

A

Leishmania (V.) guyanensis

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9
Q

Essa espécie é responsável pela leishmaniose cutânea difusa

anérgica e pelas formas cutâneas com lesões únicas ou múltiplas

A

Leishmania (L.) amazonensis

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10
Q

O parasita causa a leishmaniose

visceral americana

A

Leishmania (L.) chagasi

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11
Q

responsável pela leishmaniose

visceral

A

Leishmania (L.) donovani

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12
Q

como é o ciclo da transmissão?

A

Animais
silvestres vertebrados (roedores, preguiças) são infectados
(com ou sem manifestação clínica) pelas formas leishmânicas
amastigotas (sem flagelo); o flebótomo fêmea infectado,
necessitando de sangue para o desenvolvimento de sua progênie,
pica o animal doente e absorve as formas amastigotas, que
crescem no tubo gastrintestinal sob a forma de promastigotas
(com flagelo, leptomonas); deposi pica um animal sadio, inocula,
por regurgitação, as formas promastigotas, que, no hospedeiro,
vão novamente transformar-se em amastigotas

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13
Q

A forma parasitária das leishmânias

A

Amastigota, isto

é, ovoide e sem flagelo, intracitoplasmática nos macrófagos

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14
Q

o que é histiocitomatose?

A

Quando há falência
imunológica, ou seja, inexistência de linfócitos T específico-
sensíveis, observa-se verdadeira histiocitomatose: proliferação difusa de macrófagos plenos de leishmânias,
como na forma difusa anérgica

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15
Q

teste de Montenegro avalia o q?

A

A imunidade celular determinada pelo linfócito T específico

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16
Q

Qual resultado da reação de Montenegro é na maioria dos
casos de LMC? e se for nas primeiras semanas
da doença? e na forma difusa
anérgica?

A

+ - -
Convém
frisar que a reação de Montenegro é positiva na maioria dos
casos de LMC, sendo, entretanto, negativa nas primeiras semanas
da doença; e permanentemente negativa na forma difusa
anérgica.

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17
Q

os anticorpos séricos estão presentes em todas as

formas clínicas, inclusive na anérgica - V OU F

A

V

18
Q

Por se tratar de um parasita intracelular obrigatório, …. tem papel central no
controle da infecção

A

a imunidade

celular - perfil de resposta Th1

19
Q

é a citocina mais importante na eliminação
de parasitas no interior dos fagolisossomos de macrófagos
infectados

A

O interferon-a

20
Q

características da coinfecção por HIV e Leishmania,

A

resposta imune Th2
formas mais agressivas, com maior
número de lesões, acometimento mucoso mais frequente e pior
resposta ao tratamento.

21
Q

áreas do corpo mais afetadas

A

A
lesão de inoculação acontece em áreas expostas, e estas dependem
dos hábitos sociológicos de cada região; entre nós, a
localização mais frequente é nos membros inferiores (42%) e
superiores (39%)

22
Q

apresentação mais frequente

A

úlcera (cerca de 95%)

23
Q

características da lesão

A

circular, com bordas elevadas e infiltradas
(em moldura), fundo com granulação grosseira e avermelhada,
recoberta por exsudato discreto, seroso ou seropurulento

24
Q

interseção dos septos fibrosos do

palato que estão poupados e as lesões mamelonadas adjacentes

A

cruz de Escomel

25
Q

fáscies buldoguiforme

A

queda da ponta do nariz
úlceras, com destruição
do septo e subsepto

26
Q

fácies tapiroide

A

devido à

infiltração do lábio superior e da região nasal;

27
Q

aspecto gangosiforme

A

o processo ulcerativo reúne, em cavidade
única, boca e fossas nasais e é invasivo, comprometendo até
a laringe

28
Q

Leishmaniose cutânea primitiva difusa anérgica- características

A

Caracteriza-se por apresentar difusão de lesões por toda
a pele, de aspecto predominantemente infiltrativo e tuberoso,
assemelhando-se às lesões em paciente virchowiano, quadro histopatológico histiocitomatoide,
com riqueza de parasitas, decorrente de deficiência específica
seletiva do linfócito T (Montenegro sempre negativo),
embora haja atividade do linfócito B (produção de anticorpos
séricos). Completam o quadro a evolução crônica, o comprometimento
discreto ou ausente de mucosas, ausência de
comprometimento visceral e resistência à terapêutica.

29
Q

a forma cutânea difusa primária seria produzida pela

A

Leishmania mexicana amazonensis

30
Q

formas com hiper-reatividade celular:

A

o forma abortada (infecção subclínica)
o forma cutânea
o forma mucosa
o forma mucocutânea

31
Q

Formas com hiporreatividade celular:

A

forma cutânea difusa primária (forma virchowianoide)

forma cutânea difusa secundária (leishmanoide
pós-calazar)

forma visceral (calazar)

32
Q

intradermorreação de Montenegro - quanto tempo para obter resultado?

A

0,1 mL intradérmico
com suspensão de 1 O milhões de leptômonas por mL; a resposta
positiva é obtida em 48 a 72 h; às vezes, perdurando
por semanas.

33
Q

diagnóstico diferencial de lesão verrucosa

A

lesão verrucosa: com as demais integrantes do grupamento
PLECT, ou seja, paracoccidioidomicose, leishmaniose, esporotricose,
cromoblastomicose e tuberculose

34
Q

leishmânides - o q são?

A

Lesões por disseminação hematogênica

35
Q

Do ponto de vista evolutivo, podemos classificar

os casos em?

A

forma abortiva sem cicatriz, forma abortiva com

cicatriz, forma disseminada e forma anérgica difusa

36
Q

medicação de primeira escolha

A

antimoniais pentavalentes, ex. N-metilglucamina (GLUCANTIME) e estibogluconato de sódio (PENTOSTAN)

37
Q

Mecanismo de ação dos antimoniais

A

Os antimoniais são leishmanicidas que atuam na bioenergética
das formas amastigotas de Leishmania. Tanto a glicólise
quanto a oxidação dos ácidos graxos, processos que ocorrem
em organelas específicas, são inibidos, e há redução na produção
de ATP e GTP.

38
Q

alteração mais temida no uso do glucantime?

A

cardiotoxicidade (aumenta Q-T, inverte onda T, bradicardia sinusal)

39
Q

LV americana ou calazar americano- causa? vetor? reservatório?

A

a protozoose é causada pela Leishmania
(L.) chagasi, responsável pela LV americana ou calazar americano,
tendo como único vetor conhecido o Lutzomyia longipalpis
e, como reservatórios, o cão e a raposa

40
Q

Sintomas da Leishmaniose Visceral?

A

febre irregular, anemia, desnutrição,
estado geral comprometido, hepatoesplenomegalia e linfonodomegalias.
Os parasitas induzem a produção sistêmica de TNF-a,
citocina responsável por algumas manifestações clínicas como
febre, caquexia, anorexia e pancitopenia. Em níveis moderados, o
TNF-a facilita a eliminação da Leishmania, mas em níveis muito
elevados pode provocar expansão dos vasos sanguíneos e extravasamento
de fluidos para o interstício, e até choque hipovolêmico.

41
Q

marcador prognóstico na leishmaniose visceral

A

o nível de TNF-a