Legislações Flashcards

1
Q

Qual é a definição de Biodiversidade biológica para a SNUC?

A

A variabilidade de organismos vivos de todas origens, compreendendo ainda a diversidade dentro das espécies, entre espécies e de ecossistemas

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2
Q

O que a SNUC considera recursos ambientais?

A
  • Atmosfera
  • Águas de interiores, superficiais
  • Estuários
  • Mar territorial
  • Solo e subsolo
  • Elementos da biosfera
  • Fauna e Flora
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3
Q

O que engloba o conceito de UC de Proteção Integral?

A

Manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, permite os uso indireto aos seus atributos naturais.

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4
Q

O que engloba o conceito de UC de Uso Sustentável?

A

Exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos de forma socialmente justa e economicamente viável

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5
Q

Quais são as diretrizes da SNUC?

A

I- no conjunto das UCs estejam representadas amostras significativas e ecologicamente
viáveis
II - mecanismos para
envolvimento da sociedade
III - a participação efetiva das populações locais ;
IV - busquem o apoio e a cooperação de PJ e PF
V - incentivem as populações locais e PJ administrarem ucs
VI - assegurem a sustentabilidade econômica
VII - permitam a conservação
in situ
VIII - criação e a gestão das ucs sejam feitos de forma integrada
IX - considerem as condições e necessidades das populações
X - garantam às populações tradicionais cuja subsistência dependa da utilização de recursos naturais existentes no interior das unidades de conservação meios de subsistência alternativos ou a
justa indenização pelos recursos perdidos;
XI - garantam uma alocação adequada dos recursos financeiros e gestão eficaz e atendimento aos seus objetivos;
XII - busquem conferir às unidades de conservação, nos casos
possíveis e respeitadas as conveniências da administração, autonomia
administrativa e financeira; e
XIII - busquem proteger grandes áreas, próximas ou contíguas, e suas respectivas zonas de amortecimento e corredores ecológicos

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6
Q

Quais são os objetivos do SNUC?

A

I - contribuir para a manutenção da diversidade
II - proteger as espécies ameaçadas
III - contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas
IV - promover o desenvolvimento sustentável
V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservação
VI - proteger paisagens naturais
VII - proteger as características relevantes de natureza
VIII - proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos;
IX - recuperar ou restaurar ecossistemas degradados;
X - pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental;
XI - valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;
XII - promover a educação e interpretação ambiental e o turismo ecológico;
XIII - proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais

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7
Q

Quais são as características da Estação ecológica?

A

São de domínio público
São apenas permitidas:
- Medidas que visem a restauração de ecossistema modificados
- Manejo de espécies com o fim de preservar a biodiversidade
- Coletas científicas
- Pesquisas científica com impactos mínimos em no max 3% da área da reserva

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8
Q

Quais são características da exploração econômica de atributos de unidades de conservação?

A
  • A exploração comercial de produtos ou serviços obtidos ou exploração de imagens da UC depende da autorização prévia e pagamento
  • No caso da implementação de empreendimentos de significativo impacto, o empreendedor deve aproveitar a manutenção e gestão de uma UC de proteção integral com pelo menos 0,5% do gasto
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9
Q

Quais são os critérios para a criação de UC?

A
  • Criada pelo poder público
  • Precedida de estudos técnicos e consulta pública, com exceção na criação da Estação Ecológica e Reservas biológicas
  • A redução de uma UC só pode ser feita mediante lei
  • O subsolo e espaço aéreo inclui com UC
  • Quando houver sobreposição de UCs a gestão deve ser partilhada
  • Toda UC deve ter plano de manejo e deve ser criado em 5 anos a partir de sua criação
  • Populações tradicionais em áreas de UC PI serão indenizadas, compensadas e realocadas
  • Ilhas são prioritariamente destinadas à conservação
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10
Q

O que caracteriza a Reserva de Fauna?

A

Área natural com população de animais de espécies nativas residentes e migrantes. É adequada para estudos técnicas científicas sobre manejo econômico sustentável de recurso faunísticos
- de domínio público
- visitação pública permitida
- proibida caça amadora
- Comercialização permitida

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11
Q

Quais são características das reservas biológicas?

A

Objetiva a conservação integral da biota sem interferência humana direta ou modificações ambientais. Executando-se as medidas de recuperação dos ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural
- proibida a visitação pública
- Pesquisa com pedido prévio

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12
Q

Quais são os objetivos da PNMA

A

Objetivos específicos da Política Nacional de Meio Ambiente (letra de lei)

COMpatibilização do desenvolvimento econômico x preservação do meio ambiente
DEfinição de áreas prioritárias para ação governamental
ESTAbelecimento de critérios e e padrões de qualidade ambiental
DEsenvolvimento de pesquisa e tecnologia
DIfusão de tecnologias de manejo do meio ambiente
PREservação e restauração de Recursos Ambientais
A imposição de recuperar/indenizar danos causados + contribuição da utilização de Recursos Ambientais

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13
Q

Quais são os princípios da Política Nacional da Biodiversidade?

A
  • Valor intrínseco da natureza
  • Direito soberano das nações
  • Responsabilidade das nações
  • Responsabilidades diferenciadas entre desenvolvidos e subdesenvolvidos
  • Internalização dos custos ambientais e uso de instrumentos econômicos para responsabilizar poluidores
  • Realização de Estudos de Impactos Ambientais
  • Consentimento Prévio informado
  • Enfoque econômico na gestão de ecossistemas para gerir distorções de mercado
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14
Q

Quais são diretrizes importantes da Política Nacional de biodiversidade?

A
  • Necessidade de investimentos substanciais na conservação
  • Avaliação da sustentabilidade da utilização dos recursos biológicos
  • Descentralização na gestão do ecossistemas
  • Foco na estrutura, processos e relacionamentos funcionais nos ecossistemas
  • Condições para acesso a recursos genéticos e uso ambientalmente saudável por outros países
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15
Q

Quais são os 7 focos da Política Nacional da Biodiversidade?

A

1) Conhecimento da Biodiversidade
2) Conservação
3) Uso sustentável dos componentes da biodiversidade
4) Monitoramento, avaliação, prevenção e mitigação de impactos sobre a biodiversidade
5) Acesso aos recursos genéticos e conhecimento tradicional associado
6) Educação, sensibilização pública, informação e divulgação sobre biodiversidade
7) Fortalecimento jurídico e institucional para gestão da biodiversidade

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16
Q

Quais são os deveres do Ministério do Meio Ambiente frente a Política Nacional de Biodiversidade?

A

1) Articular as ações da Política Nacional da Biodiversidade no âmbito do SISAMA
2) Acompanhar e avaliar a execução dos componentes da Política e elaborar relatórios nacionais sobre biodiversidade
3) Monitorar, inclusive com indicadores, a execução das ações previstas
4) Formular e implementar programas e projetos em apoio à execução das ações previstas na PNB e negociar recursos financeiros
5) Articular-se com os outros ministérios correlatos para a elaboração e encaminhamentos de propostas de criação ou modificação de instrumentos legais necessárias à boa execução
6) Promover a integração de políticas setoriais para aumentar a sinergia na implementação das ações

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17
Q

Quais são características da Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Biodiversidade?

A
  • Iniciou em 2010 adaptando-se a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)
  • Uma das iniciativas de construção do EPANAB foi realizada pelo MMA em parceria a IUCNm IPê, WWF e Funbio, chamado “Dialogo sobre a biodiversidade
  • O MMA é responsável pela coordenação, implementação e monitoramento da EPANB
  • Mais de 200 instituições e programas foram convidados para elaborar o EPANB
  • Estabelecer até 2050 a valorização, conservação e restauração dos ecossistemas. A sociedade estar vendo a natureza com valor intrínseco.
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18
Q

Quando é autorizado o tratamento dos dados segundo a LGPD?

A

I - mediante o fornecimento de consentimento pelo titular;
II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à execução de políticas públicas
previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos
IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados pessoais;
V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares relacionados a contrato
VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial,
administrativo ou arbitral
VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular
ou de terceiro;
VIII - para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade
sanitária;
IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro
X - para a proteção do crédito,

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19
Q

O que são dados anonimizados? E qual sua importância?

A

dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento;

Por causa disso, não é considerado um dado pessoal e portanto, não cabe a LGPD

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20
Q

Quando a LGPD permite o tratamento de dados pessoais sensíveis?

A

I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e destacada, para finalidades específicas;
II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
a) cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
b) tratamento compartilhado de dados necessários à execução,
pela administração pública, de políticas públicas previstas em leis ou regulamentos;
c) realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados pessoais sensíveis;
d) exercício regular de direitos, inclusive em contrato e em processo judicial, administrativo e arbitral
e) proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
f) tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado
por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária;
g) garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos processos de identificação e autenticação de cadastro em sistemas eletrônicos

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21
Q

Quais são as penalidades previstas na LGPD?

A

I - advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas
corretivas;
II - multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 por infração
III - multa diária
IV - publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência;
V - bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até
a sua regularização;
VI - eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;
VII - suspensão parcial do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até a regularização da atividade de tratamento pelo controlador;
XI - suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período
XII - proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dado

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22
Q

Quem é responsável pela LGPD?

A

ANPD
- é uma autarquia, sede em Brasília

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23
Q

O que é patrimônio genético?

A

Informação de origem genética de espécies vegetais, animais, microbianas etc incluindo substâncias oriundas do metabolismo destes seres

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24
Q

O que é o conhecimento tradicional associado?

A

Informação ou prática de populações indígenas, comunidade tradicional ou agricultor tradicional sobre as populações ou usos diretos ou indiretos associada ao patrimônio genético

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25
Q

Quais são as condições para acesso ao patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado para fins de pesquisa?

A

O acesso poderá ser feito apenas mediante:
- cadastro
- autorização ou notificação
- submetidos a fiscalização
- restrições e repartição de benefícios

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26
Q

Quando é vedado o acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional associado?

A

Quando associados a práticas nocivas ao meio ambiente, à reprodução cultural e à saúde humana e o desenvolvimento de armas

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27
Q

Quais sãos as características do Conselho de Gestão de Patrimônio Genético?

A
  • é parte do MMA
  • órgão colegiado de caráter deliberativo, normativo, consultivo e recursal
  • Deve coordenar a elaboração e a implementação de políticas
  • 60% a 40% de participação da sociedade civil com paridade entre setor empresarial, setor acadêmico e Populações indígenas, comunidades tradicionais e agricultores tradicionais
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28
Q

Quais são os direitos das comunidades perante a Lei de Acesso a PG e CTA?

A

1) Ter reconhecida sua contribuição para o desenvolvimento e conservação de patrimônio genético
2) Ter indicada a origem do acesso ao CTA
3) Perceber benefícios pela exploração econômica por terceiros
4) Conservar, manejar, guardar, produzir, trocar, desenvolver, melhorar material reprodutivo que contenha patrimônio genético ou CTa
5) Usar ou vender livremente produtos

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29
Q

Quanto a OIT 169, quais são as medidas adotadas sobre o emprego das comunidades tradicionais

A

Evitar qualquer discriminação a:
1) acesso ao emprego, inclusive qualificados
2) Remuneração
3) Assistência técnica e médica
4) Direito de associação

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30
Q

Quais são os deveres do governo segundo a OIT 169?

A

Os governos devem desenvolver com apoio dos povos interessados, uma ação coordenada e sistemática com objetivo de proteger seus direitos e integridade, entre as medidas:
1) Assegurarem acesso aos direitos legislativo
2) Que promova pleno acesso aos direitos sociais, econômicos e culturais, respeitando a sua identidade social, cultural e tradições
3) Que ajudem os interessados a iluminar as diferenças socioeconômicas que possam existir entre os membros das comunidades
- Não deve ser empregada nenhuma forma de força ou coerção
- Adotar medidas em cooperação aos povos para promover a proteção e preservação do meio ambiente

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31
Q

Quais são os direitos dos povos tribais e tradicionais segundo a OIT 169?

A
  • Os direitos dos povos interessados aos recursos naturais existentes nas suas terras deverão ser especialmente protegidas
  • Tem o direito de conservar seus costumes e instituições próprias, desde que não incompatíveis com os direitos humanos
  • Preferência por outras medidas ao encarceramento
  • Caso o translado ou reassentamento dos povos seja necessário, só poderá ser feito com o consentimento livre e informado. Elas poderão ser indenizadas por qualquer perda
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32
Q

Quais são os princípios da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos povos e comunidades tradicionais?

A

1) Reconhecimento, valorização e respeito a biodiversidade socioambiental e cultural
2) A visibilidade dos povos
3) A segurança alimentar e nutricional como direito
4) Linguagem acessível à informação e ao conhecimento dos documentos da política
5) Desenvolvimento sustentável para melhoria da qualidade de vida
6) Pluralidade socioambiental, econômica e cultural
7) descentralização e transversalidade
8) reconhecimento e consolidação dos direitos
9) articulação das demais políticas
10) Promoção dos meios necessários para efetiva participação
11) Sensibilização coletiva
12) Integração com o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
13) Erradicação da discriminação
14) Preservação dos direitos culturais, práticas comunitárias, identidade racial e étnica

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33
Q

Quais são os objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos povos e comunidades tradicionais?

A

Promover o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicional, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos, com respeito e valorização à sua identidade
- Solucionar ou minimizar os conflitos gerados pela implantação de UCs PI e estimular a criação de UCs de uso sustentável
- Implantar infraestrutura adequada às realidades sociocultural e as demandas dos povos
- Garantir e valorizar as formas tradicionais de educação
- Garantir no sistema público previdenciário às especificações dos povos
- Criar e implementar urgentemente uma política pública de saúde voltada aos povos
- Garantir acesso a política públicas
- Implementar e fortalecer programas e ações voltadas às relações de gênero nos povos
- Garantir acesso e gestão facilitado de recursos financeiros

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34
Q

Quais são os instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos povos e comunidades tradicionais?

A
  • Plano de Desenvolvimento Sustentável dos povos e comunidades tradicionais
  • Fóruns para elaboração do plano
  • Comissão nacional de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais
  • Plano Plurianual
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35
Q

O que a CF diz sobre crimes ambientais?

A

225 §3
As condutas lesivas ao meio ambiente sujeitam os infratores a pessoas físicas ou jurídicas à sanções penais ou administrativas, independente da obrigação de reparar os danos causados

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36
Q

Qual é o conceito de Educação ambiental?

A

Os processos por meio dos quais o indivíduos e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para conservação do meio ambiente e etc

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37
Q

Quais são os objetivos fundamentais da Política Nacional de Educação Ambiental?

A
  • Meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações
  • garantia de democratização das informações ambientais
  • Consciência crítica
  • Fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamento par ao futuro da humanidade
  • Participação individual e coletiva, entendendo a defesa da qualidade ambiental como valor inseparável da cidadania
  • fortalecimento e integração com a ciência e tecnologia
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38
Q

Quais são os órgãos gestores? E quais são as competências deles da Política Nacional de Educação Ambiental?

A

MEC e MMA, sendo que suas secretarias executivas darão suporte técnico
1) Definição de diretrizes
2) Articulação, coordenação e supervisão de planos, programas e projetos de educação ambiental
3) Participação na negociação de financiamentos na área
4) Observar as deliberações do CONAMA
5) Estimular os fundos do Meio Ambiente e da Educação nos níveis municipais, estaduais e federal
-> parte do orçamento do MMA vai para esta política

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39
Q

Quais são as condições para acesso à bolsa verde?

A

1) Estar cadastrado no Cadastro Único
2) Estar inscrito no cadastro a ser mantido pelo Ministério do Meio Ambiente
3) Aderir ao Programa de Apoio à Conservação Ambiental por meio de assinatura.

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40
Q

Quais são os benefícios da Bolsa verde?

A
  • 600 reais trimestrais por 2 anos, podendo ser prorrogado
  • Até 2400 por unidade familiar
  • Agricultores familiar podem ser considerados no programa
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41
Q

Qual órgão coordena o Comitê Gestor da Bolsa Verde? E quais são suas atribuições

A

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente
1) Aprovar o planejamento do Programa
2) Definir a sistemática de monitoramento e avaliação do Programa
3) Indicar áreas prioritárias de implementação

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42
Q

Quais são os deveres do gestor local da bolsa verde?

A
  • Designado pelo MMA
  • Deve operacionalizar a adesão das famílias
  • Realizar capacitação técnica simplificada das famílias beneficiadas e entrega de material educativo
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43
Q

Quais atividades necessitam de licenciamento em Terras Indígenas?

A

Supressão ou manejo vegetal em um raio de 10 km de terra indígena demarcada deve ser feita pela FUNAI

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44
Q

O que é o ICMBio?

A

autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente

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45
Q

Quais as finalidades do ICMBio?

A

executar ações da política nacional de unidades de conservação, referentes às atribuições federais relativas à proposição, implantação, gestão, proteção, fiscalização e monitoramento das unidades de conservação;

II - executar as políticas relativas ao uso sustentável dos recursos naturais renováveis e ao apoio ao extrativismo e às populações tradicionais nas UC US

III - fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e de educação ambiental;

IV - exercer o poder de polícia ambiental para a proteção UCs

V - promover e executar, em articulação com os demais órgãos e entidades envolvidos, programas recreacionais, de uso público e de ecoturismo nas UCs

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46
Q

Quais são as funções do IBAMA?

A

autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de:

I - exercer o poder de polícia ambiental;

II - executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental, observadas as diretrizes emanadas do Ministério do Meio Ambiente; e

III - executar as ações supletivas de competência da União, de conformidade com a legislação ambiental vigente

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47
Q

Como fica instituída a compensação ambiental?

A

Fica o Instituto Chico Mendes autorizado a selecionar instituição financeira oficial, dispensada a licitação, para criar e administrar fundo privado a ser integralizado com recursos oriundos da compensação ambiental

O depósito integral do valor fixado pelo órgão licenciador desonera o empreendedor das obrigações relacionadas à compensação ambiental.

A instituição financeira oficial de que trata o caput deste artigo fica autorizada a promover as desapropriações dos imóveis privados indicados pelo Instituto Chico Mendes que estejam inseridos na unidade de conservação destinatária dos recursos de compensação ambiental

Poderão ser concedidos serviços, áreas ou instalações de unidades de conservação federais para a exploração de atividades de visitação voltadas à educação ambiental, à preservação e conservação do meio ambiente, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza, precedidos ou não da execução de obras de infraestrutura, mediante procedimento licitatório

O edital da licitação poderá prever o custeio pelo contratado de ações e serviços de apoio à conservação, à proteção e à gestão da unidade de conservação, além do fornecimento de número predefinido de gratuidades ao Instituto Chico Mendes e de encargos acessórios, desde que os custos decorrentes dos encargos previstos no edital sejam considerados nos estudos elaborados para aferir a viabilidade econômica do modelo de uso público pretendido

As gratuidades definidas em edital deverão ser utilizadas com o objetivo de promover a universalização do acesso às unidades de conservação, incentivar a educação ambiental e integrar as populações locais à unidade de conservação

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48
Q

Quando o ICMBio licencia?

A

quando os impactos ambientais decorrentes dessas atividades forem considerados significativos ou ultrapassarem os limites territoriais da zona de amortecimento

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49
Q

Quais são as competências do ICMBio?

A
  1. Criação e Gestão de Unidades de Conservação

Propor a criação e alteração de unidades de conservação federais.
Gerir unidades de conservação federais no âmbito do SNUC.
Promover a regularização fundiária e adequações necessárias.

  1. Participação Social e Governança

Promover a participação social na gestão das unidades de conservação.
Articular governança de áreas sobrepostas a territórios tradicionais.

  1. Conservação e Sustentabilidade

Monitorar, prevenir e controlar desmatamentos, incêndios e degradações.
Recuperar e restaurar áreas degradadas.
Promover o uso sustentável dos recursos naturais e o apoio ao extrativismo.

  1. Fiscalização e Controle

Fiscalizar e aplicar penalidades ambientais.
Controlar ou erradicar espécies exóticas invasoras.

  1. Educação, Turismo e Informação

Promover visitação pública para recreação, educação e ecoturismo.
Disseminar informações e programas de educação ambiental.
Gerir dados sobre unidades de conservação.

  1. Pesquisa e Monitoramento

Autorizar e fomentar pesquisa científica e coleta de material biológico.
Desenvolver ações de conservação da biodiversidade.
Atualizar listas de espécies ameaçadas e elaborar planos de conservação.

7 .Interação com Políticas e Normas

Integrar unidades de conservação às políticas regionais.
Propor e editar normas relacionadas à gestão e conservação da biodiversidade.
Implementar normas e acordos internacionais no âmbito de suas competências.

  1. Atuação em Emergências

Prevenir e responder a desastres naturais e emergências climáticas.
Subsidiar vigilância em saúde em casos de epizootias.

  1. Uso Econômico e Licenciamento

Promover uso econômico sustentável, como ecoturismo e exploração de produtos da biodiversidade.
Autorizar atividades de impacto ambiental nas zonas de amortecimento.

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50
Q

Quais as funções do presidente do ICMBio?

A
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51
Q

Para apoiar a gestão das unidades descentralizadas, o Instituto Chico Mendes poderá alocar:

A

I - Núcleos de Gestão Integrada;

II - Bases Avançadas; e

III - Bases Operacionais.

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52
Q

Quais são as atribuições do gestor ambiental?

A
  1. Políticas Nacionais de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
    • Regulação, gestão e ordenamento do uso e acesso aos recursos ambientais.
    • Melhoria da qualidade ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.
  2. Instrumentos Estratégicos
    • Estudos e propostas para implementação, acompanhamento, avaliação e controle das políticas ambientais.
  3. Integração de Políticas
    • Desenvolvimento de estratégias e soluções para integrar políticas ambientais e setoriais com base no desenvolvimento sustentável.
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53
Q

Quais as atribuições do analista ambiental?

A

planejamento ambiental, organizacional e estratégico afetos à execução das políticas nacionais de meio ambiente formuladas no âmbito da União em especial:
I – regulação, controle, fiscalização, licenciamento e auditoria ambiental;

II – monitoramento ambiental;

III – gestão, proteção e controle da qualidade ambiental;

IV – ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros;

V – conservação dos ecossistemas e das espécies neles inseridas, incluindo seu manejo e proteção; e

VI – estímulo e difusão de tecnologias, informação e educação ambientais.

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54
Q
A
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55
Q

O que é a concessão do serviço público?

A

a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

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56
Q

O que é permissão de serviço público?

A

a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

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57
Q

O que é concessão de serviço público precedida da execução de obra pública?

A

a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

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58
Q

Quais são as condições para concessão e permissão de serviço público

A
  • As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a cooperação dos usuários
  • será formalizada mediante contrato
  • O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.
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59
Q

O que é considerado prestação de serviço adequado para a concessão e permissão?

A

Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço

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60
Q

Quando não é considerada a descontinuidade de serviços?

A

em situação de emergência ou após prévio aviso:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
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61
Q

Quais são os direitos do usuário da concessão ou permissão de serviço?

A
  • receber serviço adequado;
      II - receber do poder concedente e da concessionária informações para a defesa de interesses individuais ou     coletivos;
    
      III - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha, observadas as normas do poder concedente;
    
      III - obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários prestadores de serviços, quando for o caso, observadas as normas do poder concedente.                              
    
      IV - levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenham conhecimento, referentes ao serviço prestado;
    
      V - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço;
    
      VI - contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos através dos quais lhes são prestados os serviços.
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62
Q

Quais são os critérios da licitação?

A

I - o menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado;

    II - a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder concedente pela outorga da concessão;   

    III - a combinação, dois a dois                       

    IV - melhor proposta técnica, com preço fixado no edital;   

    V - melhor proposta em razão da combinação dos critérios de menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado com o de melhor técnica;     

    VI - melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela outorga da concessão com o de melhor técnica; ou                             

    VII - melhor oferta de pagamento pela outorga após qualificação de propostas técnicas.
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63
Q

Quais são os deveres do poder concedente?

A

I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;

   II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais;

    III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei;

    IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato;

    V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato;

    VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

    VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas;

    VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

    IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

    X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação;

    XI - incentivar a competitividade; e

    XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço.
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64
Q

Quais são os deveres da concessionária?

A

I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato;

    II - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;

    III - prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos no contrato;

    IV - cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

    V - permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis;

    VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato;

    VII - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los adequadamente; e

    VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.
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65
Q

Quais são as condições para intervenção do serviço público?

A

Resumo em tópicos para memorização:

  1. Motivo da intervenção:
    • Garantir a qualidade do serviço e o cumprimento de normas contratuais, legais e regulamentares.
  2. Forma da intervenção:
    • Realizada por decreto do poder concedente.
    • Decreto especifica: interventor, prazo, objetivos e limites.
  3. Procedimento administrativo:
    • Deve ser instaurado em até 30 dias após a intervenção.
    • Objetivo: verificar causas e apurar responsabilidades.
    • Direito à ampla defesa é assegurado.
  4. Nulidade da intervenção:
    • Se não atender pressupostos legais, será declarada nula.
    • Serviço devolvido à concessionária, com possível indenização.
  5. Prazo do procedimento administrativo:
    • Conclusão obrigatória em até 180 dias.
    • Intervenção considerada inválida se o prazo não for cumprido.
  6. Fim da intervenção:
    • Serviço devolvido à concessionária, salvo extinção da concessão.
    • Exige prestação de contas do interventor, que será responsabilizado por seus atos.
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66
Q

Quais as condições para extinção da concessão?

A
  • advento do termo contratual; (Regulamento)
      II - encampação;
    
      III - caducidade;
    
      IV - rescisão;
    
      V - anulação; e
    
      VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.
    
      § 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.
    
      § 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
    
      § 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.
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67
Q

Quais são os deveres da Divisão de Apoio à Fiscalização das Delegações - DAFI?

A

orientar, supervisionar, monitorar e oferecer suporte técnico e operacional às ações de fiscalização dos contratos de concessão de serviços de apoio à visitação nas Unidades de Conservação federais;

II - aprovar os Planos Operacionais de Fiscalização de contratos elaborados anualmente pelas CFAC;

III - elaborar o Plano Anual Consolidado de Fiscalização das Concessões;

IV - elaborar o Relatório Anual de Concessões - RAC; e

V - acompanhar e dar suporte às análises dos pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão, conforme procedimento estabelecido nesta Instrução Normativa.

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68
Q

Como é formada a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento Contratual - CFAC?

A

comissão formada pelo gestor do contrato, fiscal técnico e fiscal administrativo, responsáveis pelo monitoramento e fiscalização do contrato de concessão;

Opera o Plano Operacional de Fiscalização

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69
Q

Quais documentos deve o ICMBio organizar?

A

Relatório Anual de Concessões
Plano Anual Consolidado de Gestão das Concessões

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70
Q

Quais são outros documentos importantes para a concessão de serviços?

A
  • Relatório Anual de Fiscalização
  • Relatório Anual de Gestão do Contrato de Concessão - RAG
  • Termo de Recebimento Provisório: termo elaborado pelo fiscal técnico após o concessionário comunicar sobre a conclusão de obra ou serviços juntamente com a apresentação da documentação comprobatória
  • Termo de Recebimento Definitivo: declaração formal de que os serviços prestados e/ou bens fornecidos atendem aos requisitos estabelecidos, observada a previsão contratual específica
  • comunicação determinante: ofício expedido pelo gestor do contrato à concessionária com o propósito de solicitar esclarecimentos, informações ou adequação da qualidade ou quantidade de serviços contratados
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71
Q

Quais são as funções da Divisão de Apoio à Fiscalização das Delegações- DAFI?

A

I - orientar, supervisionar, monitorar e oferecer suporte técnico e operacional às ações de fiscalização dos contratos de concessão de serviços de apoio à visitação nas Unidades de Conservação federais;

II - aprovar os Planos Operacionais de Fiscalização de contratos elaborados anualmente pelas CFAC;

III - elaborar o Plano Anual Consolidado de Fiscalização das Concessões;

IV - elaborar o Relatório Anual de Concessões - RAC; e

V - acompanhar e dar suporte às análises dos pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão, conforme procedimento estabelecido nesta Instrução Normativa.

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72
Q

O que deve ser feito ao Identificar a ocorrência de irregularidades no cumprimento das obrigações contratuais?

A

I - relato dos fatos observados;

II - indicação de referências legais, contratuais descumpridas;

III - documentação comprobatória existente; e

IV - indicação de medidas corretivas a serem adotadas pela Concessionária.

Parágrafo único. Caberá ao gestor do contrato encaminhar à Concessionária a notificação preliminar para que a mesma apresente justificativa ou se manifeste sobre as medidas corretivas em até 10 (dez) dias úteis contados a partir da data de recebimento da notificação.

A DAFI, ao tomar conhecimento do descumprimento do contrato, deverá decidir, mediante despacho fundamentado, pelo arquivamento da notificação ou pela abertura de processo administrativo sancionatório.

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73
Q

Como podem ser utilizados os recursos de compensação ambiental? E como o valor é definido?

A

Poderão ser concedidos serviços, áreas ou instalações de unidades de conservação federais para a exploração de atividades de visitação voltadas à educação ambiental, à preservação e conservação do meio ambiente, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação em contato com a natureza, precedidos ou não da execução de obras de infraestrutura, mediante procedimento licitatório

As gratuidades definidas em edital deverão ser utilizadas com o objetivo de promover a universalização do acesso às unidades de conservação, incentivar a educação ambiental e integrar as populações locais à unidade de conservação.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E)

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74
Q

Em que condições o ICMBio e o IBAMA podem contratar?

A

Contratação de 2 anos com a opção de recontratação por 1 ano para:

prevenção, controle e combate de incêndios florestais;

III - controle e combate de fontes poluidoras imprevistas e que possam afetar a vida humana, a qualidade do ar e da água, a flora e a fauna;

IV - apoio em ações de conservação, manejo e pesquisa de espécies ameaçadas ou que possuam Plano de Ação Nacional, em caráter auxiliar;

V - apoio a projetos de preservação, uso sustentável, proteção e apoio operacional à gestão das unidades de conservação, em caráter auxiliar;

VI - apoio à identificação, à demarcação e à consolidação territorial de unidades de conservação; e

VII - apoio a ações de uso sustentável, monitoramento, manejo e pesquisa de espécies nativas de interesse econômico, em caráter auxiliar

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75
Q
A
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76
Q

Quais são as regras deontológicas da lei 1171 de ética?

A

1) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais
2) decidir entre o honesto e o desonesto
3) o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade
4) a moralidade administrativa se integre no Direito,
5) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar
6) a publicidade de qualquer ato administrativo
7) Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
8) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público
9) qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
10) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente.
11) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público
12) respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.

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77
Q

Quais são os deveres fundamentais do servidor público?

A

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,
c) ser probo, reto, leal e justo, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e frequente ao serviço
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
t) abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética

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78
Q

O que é vedado pela lei 1171 sobre ética?

A

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

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79
Q

A quem se aplica o código de ética da alta administração?

A

I - Ministros e Secretários de Estado;
II - Titulares de cargos de natureza especial, secretários-executivos, secretários ou autoridades equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores –
DAS, nível seis;
III - presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, inclusive as especiais, fundações mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedades de economia mista

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80
Q

O que é organização da sociedade civil?

A
  • entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio;
  • as sociedades cooperativas previstas na Lei nº 9.867, de 10 de novembro de 1999 ; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social.
  • as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;
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81
Q

Quais são os fundamentos das parcerias com organizações da sociedade civil?

A

gestão pública democrática
a participação social
o fortalecimento da sociedade civil
a transparência na aplicação dos recursos públicos
os princípios da legalidade
da legitimidade
da impessoalidade
da moralidade
da publicidade, da economicidade
da eficiência
e da eficácia

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82
Q

Quais são as diretrizes fundamentais da parceria com OSC?

A

I - a promoção, o fortalecimento institucional, a capacitação e o incentivo à organização da sociedade civil para a cooperação com o poder público;

II - a priorização do controle de resultados;

III - o incentivo ao uso de recursos atualizados de tecnologias de informação e comunicação;

IV - o fortalecimento das ações de cooperação institucional entre os entes federados nas relações com as organizações da sociedade civil;

V - o estabelecimento de mecanismos que ampliem a gestão de informação, transparência e publicidade;

VI - a ação integrada, complementar e descentralizada, de recursos e ações, entre os entes da Federação, evitando sobreposição de iniciativas e fragmentação de recursos;

VII - a sensibilização, a capacitação, o aprofundamento e o aperfeiçoamento do trabalho de gestores públicos, na implementação de atividades e projetos de interesse público e relevância social com organizações da sociedade civil;

VIII - a adoção de práticas de gestão administrativa necessárias e suficientes para coibir a obtenção, individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens indevidos; (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX - a promoção de soluções derivadas da aplicação de conhecimentos, da ciência e tecnologia e da inovação para atender necessidades e demandas de maior qualidade de vida da população em situação de desigualdade social.

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83
Q

O que deve ser considerado para a celebração de parcerias com OSC?

A

I - considerará, obrigatoriamente, a capacidade operacional da administração pública para celebrar a parceria, cumprir as obrigações dela decorrentes e assumir as respectivas responsabilidades;

II - avaliará as propostas de parceria com o rigor técnico necessário;

III - designará gestores habilitados a controlar e fiscalizar a execução em tempo hábil e de modo eficaz;

IV - apreciará as prestações de contas na forma e nos prazos determinados nesta Lei e na legislação específica

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84
Q

Quando a administração pública pode dispensar o chamamento público?

A

I - no caso de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias;
II - nos casos de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social;

III - quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança;

Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando

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84
Q

Quais órgãos se subordinam a Lei de acesso à informação?

A

Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Art. 2o Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos
que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento
ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros
instrumentos congêneres.

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84
Q

Quais OSCs são proíbidas a parceria com a administração pública?

A

I - não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional;

II - esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;

III - tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

IV - tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos

É vedada a celebração de parcerias previstas nesta Lei que tenham por objeto, envolvam ou incluam, direta ou indiretamente, delegação das funções de regulação, de fiscalização, de exercício do poder de polícia ou de outras atividades exclusivas de Estado

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85
Q

A lei de acesso à informação destina-se a quais tipos de informações?

A

I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde
poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou
entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer
vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua
política, organização e serviços;
VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos,
licitação, contratos administrativos; e
VII - informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de
controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

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86
Q

Qual é a definição de incêndio florestal?

A

qualquer fogo não controlado e não planejado que incida sobre florestas e demais formas de vegetação, nativa ou plantada, em áreas rurais e que, independentemente da fonte de ignição, exija resposta

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87
Q

Qual é a definição de queima controlada?

A

uso planejado, monitorado e controlado do fogo, realizado para fins agrossilvipastoris em áreas determinadas e sob condições específicas;

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88
Q

O que é a queima preescrita?

A

uso planejado, monitorado e controlado do fogo, realizado para fins de conservação, de pesquisa ou de manejo em áreas determinadas e sob condições específicas, com objetivos predefinidos em plano de manejo integrado do fogo;

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89
Q

Qual é a definição de uso tradicional e adaptativo do fogo?

A

prática ancestral adaptada às condições territoriais, ambientais e climáticas atuais, empregada por povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais em suas atividades de reprodução física e cultural, relacionada com a agricultura, a caça, o extrativismo, a cultura e a cosmovisão, próprias de sua gestão territorial e ambiental

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90
Q

Qual é a definição uso do fogo de forma solidária?

A

ação realizada em conjunto por agricultores familiares, por meio de mutirão ou de outra modalidade de interação, que abranja, simultaneamente, 2 (duas) ou mais pequenas propriedades ou posses rurais familiares contíguas;

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91
Q

Qual é a definição de regime do fogo?

A

frequência, época, tamanho da área queimada, intensidade, severidade e tipo de queima em determinada área ou ecossistema;

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92
Q

Qual é a definição de ecossistema associado ao fogo?

A

aquele em que o fogo, natural ou provocado, cumpra papel ecológico em suas funções e seus processos

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93
Q

Qual é a definição de prevenção de incêndios florestais?

A

medidas contínuas realizadas no manejo integrado do fogo com o objetivo de reduzir a ocorrência e a propagação de incêndios florestais e seus impactos negativos;

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94
Q

Qual é a definição de combate aos incêndios florestais?

A

conjunto de atividades relacionadas com o controle e a extinção de incêndios desde a sua detecção até a sua extinção completa;

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95
Q

Qual é a definição plano operativo de prevenção e combate aos incêndios florestais?

A

documento de ordem prático-operacional para gestão de recursos humanos, materiais e de apoio para a tomada de decisão no desenvolvimento de ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais, que tem como propósito definir, objetivamente, estratégias e medidas eficientes, aplicáveis anualmente, que minimizem o risco de ocorrência de incêndios florestais e seus impactos em uma área definida;

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96
Q

Qual é a definição de manejo integrado do fogo?

A

modelo de planejamento e gestão que associa aspectos ecológicos, culturais, socioeconômicos e técnicos na execução, na integração, no monitoramento, na avaliação e na adaptação de ações relacionadas com o uso de queimas prescritas e controladas e a prevenção e o combate aos incêndios florestais, com vistas à redução de emissões de material particulado e gases de efeito estufa, à conservação da biodiversidade e à redução da severidade dos incêndios florestais, respeitado o uso tradicional e adaptativo do fogo

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97
Q

Quais são os princípios da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo?

A

I - a responsabilidade comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação com a sociedade civil organizada e com representantes dos setores produtivos, na criação de políticas, programas e planos que promovam o manejo integrado do fogo;

 II - a função social da propriedade;

 III - a promoção da sustentabilidade dos recursos naturais;

 IV - a proteção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos;

 V - a promoção da abordagem integrada, intercultural e adaptativa do uso do fogo;

 VI - a percepção do fogo como parte integrante de sistemas ecológicos, econômicos e socioculturais;

 VII - a substituição do uso do fogo em ambientes sensíveis a esse tipo de ação, sempre que possível;

 VIII - a substituição do uso do fogo como prática agrossilvipastoril por práticas sustentáveis, sempre que possível;

 IX - a redução das ameaças à vida e à saúde humana e à propriedade;

 X - o reconhecimento e o respeito à autonomia sociocultural, à valorização do protagonismo, à proteção e ao fortalecimento dos saberes, das práticas, dos conhecimentos e dos sistemas de uso sagrado, tradicional e adaptativo do fogo e às formas próprias de conservação dos recursos naturais por povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais;

 XI - a promoção de ações para o enfrentamento das mudanças climáticas.
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98
Q

Quais são os diretrizes da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo?

A

I - a integração e a coordenação de instituições públicas e privadas e da sociedade civil e de políticas públicas e privadas na promoção do manejo integrado do fogo;

 II - a gestão participativa e compartilhada entre os entes federativos, a sociedade civil organizada, os povos indígenas, as comunidades quilombolas, outras comunidades tradicionais e a iniciativa privada;

 III - a implementação de ações, de métodos e de técnicas de manejo integrado do fogo;

 IV - a priorização de investimentos em estudos, pesquisas e projetos científicos e tecnológicos destinados ao manejo integrado do fogo, à recuperação de áreas atingidas por incêndios florestais e às técnicas sustentáveis de substituição gradativa do uso do fogo como prática agrossilvipastoril, consideradas as pertinências ecológica e socioeconômica;

 V - a avaliação de cenários de mudança do clima e de potencial aumento do risco de ocorrência de incêndios florestais e de sua severidade;

 VI - a valorização das práticas de uso tradicional e adaptativo do fogo e de conservação dos recursos naturais por povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais, de forma a promover o diálogo e a troca entre os conhecimentos tradicionais, científicos e técnicos;

 VII - a implementação de ações de conscientização e educação ambiental sobre os impactos ambientais e de saúde pública decorrentes do uso indiscriminado do fogo.
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99
Q

Quais são os objetivos da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo?

A

I - prevenir a ocorrência e reduzir os impactos dos incêndios florestais e do uso não autorizado e indevido do fogo, por meio do estabelecimento do manejo integrado do fogo;

 II - promover a utilização do fogo de forma controlada, prescrita ou tradicional, de maneira a respeitar a diversidade ambiental e sociocultural e a sazonalidade em ecossistemas associados ao fogo;

 III - reduzir a incidência, a intensidade e a severidade de incêndios florestais;

 IV - promover a diversificação das práticas agrossilvipastoris de maneira a incluir, quando viável, a substituição gradativa do uso do fogo ou a integração de práticas de manejo do fogo, por meio de assistência técnica e extensão rural;

 V - aumentar a capacidade de enfrentamento dos incêndios florestais no momento dos incidentes, de maneira a melhorar o planejamento e a eficácia do combate ao fogo;

 VI - promover o processo de educação ambiental, com foco na prevenção, nas causas e nas consequências ambientais e socioeconômicas dos incêndios florestais e nas alternativas para a redução da vulnerabilidade socioambiental;

 VII - promover a conservação e a recuperação da vegetação nativa e das suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais atingidas pelo fogo;

 VIII - promover ações de responsabilização sobre o uso não autorizado e indevido do fogo, em conformidade com a legislação;

 IX - considerar a queima prescrita como ferramenta para o controle de espécies exóticas ou invasoras, sempre observados os aspectos técnicos e científicos;

 X - contribuir para a implementação de diretrizes de manejo integrado do fogo nas ações de gestão ambiental e territorial;

 XI - reconhecer, respeitar e fomentar o uso tradicional e adaptativo do fogo por povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais e definir, de forma participativa e de acordo com as especificidades de cada povo e comunidade tradicional, as estratégias de prevenção e de combate aos incêndios florestais em seus territórios.
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100
Q

O que é o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo?

A

como instância interinstitucional de caráter consultivo e deliberativo da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com as seguintes atribuições:

 I - facilitar a articulação institucional para a promoção do manejo integrado do fogo;

 II - propor ao órgão competente do Poder Executivo federal normas para a implementação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo;

 III - propor medidas para a implementação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo e monitorá-las periodicamente;

 IV - apreciar o relatório anual sobre os incêndios florestais no território nacional elaborado pelo Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal (Ciman Federal) e dar publicidade a ele;

 V - propor mecanismos de coordenação para detecção e controle dos incêndios florestais a serem aplicados por instituições de resposta ao fogo, tais como os centros integrados multiagências de coordenação operacional;

 VI - estabelecer as diretrizes acerca da geração, da coleta, do registro, da análise, da sistematização, do compartilhamento e da divulgação de informações sobre os incêndios florestais e o manejo integrado do fogo;

 VII - estabelecer as diretrizes para a captação de recursos físicos e financeiros nas diferentes esferas governamentais;

 VIII - estabelecer as diretrizes para a capacitação de recursos humanos que atuarão na prevenção e no combate aos incêndios florestais e nas atividades relacionadas com o manejo integrado do fogo;

 IX - acompanhar as ações de cooperação técnica internacional no âmbito dos acordos, dos convênios, das declarações e dos tratados internacionais que tenham interface com o manejo integrado do fogo e dos quais a República Federativa do Brasil seja signatária;

 X - propor instrumentos de análise de impactos dos incêndios e do manejo integrado do fogo sobre a mudança no uso da terra, a conservação dos ecossistemas, a saúde pública, a flora, a fauna e a mudança do clima.
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101
Q

Quais são os instrumentos da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo?

A

I - os planos de manejo integrado do fogo;

 II - os programas de brigadas florestais;

 III - o Sistema Nacional de Informações sobre Fogo (Sisfogo);

 IV - os instrumentos financeiros;

 V - as ferramentas de gerenciamento de incidentes;

 VI - o Ciman Federal;

 VII - a educação ambiental.
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102
Q

O que contem o plano de manejo?

A

I - as seguintes atividades:

a) queima prescrita;
b) queima controlada;
c) uso tradicional e adaptativo do fogo;

 II - os planos operativos de prevenção e combate aos incêndios florestais.
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103
Q

O que são os programas de brigadas florestais?

A

consistem em conjunto de ações necessárias à formação de recursos humanos capacitados, equipados e organizados para a implementação dos planos de manejo integrado do fogo e dos planos operativos de prevenção e combate aos incêndios florestais e para a execução de atividades operacionais de proteção ambiental.

 § 1º A implementação de brigadas florestais para atuar em terras indígenas, em territórios quilombolas e em unidades de conservação será realizada de maneira articulada entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou o órgão estadual competente, os povos indígenas e as comunidades quilombolas envolvidas e os respectivos órgãos competentes para a proteção dessas áreas e comunidades.

 § 2º As brigadas florestais voluntárias ou particulares deverão cadastrar-se e ter sua aprovação perante o Corpo de Bombeiros Militar da unidade da Federação em que atuarão quando a referida atuação não corresponder a ações que visem à proteção de unidades de conservação federais, terras indígenas, territórios quilombolas e outras áreas sob gestão federal.
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104
Q

O que é o Sistema Nacional de Informações sobre Fogo (Sisfogo)?

A

ferramenta de gerenciamento das informações sobre incêndios florestais, queimas controladas e queimas prescritas no território nacional.

 Parágrafo único. As informações referidas no caput deste artigo serão divulgadas periodicamente no sítio eletrônico do Sisfogo, com amplo acesso à população.

 Art. 16. O Sisfogo integra o Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (Sinima), referido no inciso VII do caput do art. 9º da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tem os seguintes objetivos:

 I - armazenar, tratar e integrar dados e informações e disponibilizar estudos, estatísticas e indicadores para auxiliar na formulação, na implementação, na execução, no acompanhamento e na avaliação das políticas públicas relacionadas com o manejo integrado do fogo;

 II - promover a integração de redes e sistemas de dados e informações sobre o manejo integrado do fogo;

 III - garantir a interoperabilidade dos sistemas de dados e informações, conforme os padrões definidos pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

 Parágrafo único. O Sisfogo adotará os padrões de integridade, de disponibilidade, de confidencialidade, de confiabilidade e de tempestividade estabelecidos para os sistemas informatizados do governo federal.
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105
Q

O que consta no sisfogo?

A

I - registros de ocorrências de incêndios florestais;

 II - registros de autorizações e de realização de queimas controladas e prescritas;

 III - alertas de ocorrência de incêndios florestais;

 IV - recursos humanos e materiais dos órgãos e das entidades que atuem na prevenção e no combate aos incêndios florestais;

 V - espacialização das queimadas ou dos incêndios com a inserção de coordenadas em forma de pontos, linhas ou polígonos;

 VI - outros dados e informações definidos pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo.
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106
Q

O que é o Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal (Ciman Federal)?

A

caráter operacional, vinculado ao Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, com a função de monitorar e de articular as ações de controle e de combate aos incêndios florestais.

 § 1º O Ciman Federal, coordenado pelo Ibama, terá sua organização, composição e funcionamento estabelecidos em ato do Poder Executivo federal.

 § 2º A participação no Ciman Federal será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.
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107
Q

Quais são as responsabilidades do CIMAN?

A

I - monitorar a situação dos incêndios florestais no território nacional;

 II - promover, em sala de situação única e a partir de comando unificado, o compartilhamento de informações sobre as operações em andamento;

 III - integrar o trabalho das instituições envolvidas no monitoramento e no combate aos incêndios florestais no território nacional;

 IV - coordenar e planejar as ações de combate aos incêndios florestais que extrapolem o poder de resposta das instituições estaduais, de maneira a promover a criação de protocolos de apoio mútuo e de colaboração técnica e financeira entre as instituições participantes;

 V - dar publicidade e transparência às grandes operações de combate aos incêndios florestais no território nacional;

 VI - apresentar relatório anual sobre a situação dos incêndios florestais no território nacional, de maneira a indicar o aperfeiçoamento das ações de prevenção e de combate.
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108
Q

Quando o uso do fogo é permitido?

A

I - nos locais ou nas regiões cujas peculiaridades justifiquem o uso do fogo em práticas agrossilvipastoris, mediante prévia autorização de queima controlada do órgão ambiental competente para cada imóvel rural ou de forma regionalizada;

 II - nas queimas prescritas, com o procedimento regulado pelo órgão ambiental competente e de acordo com o plano de manejo integrado do fogo, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo;

 III - nas atividades de pesquisa científica devidamente aprovadas pelos órgãos competentes e realizadas por instituições de pesquisa reconhecidas, mediante prévia autorização de queima prescrita pelo órgão ambiental competente;

 IV - nas práticas de prevenção e de combate aos incêndios florestais e nas capacitações associadas;

 V - nas práticas culturais e de agricultura de subsistência exercidas por povos indígenas, comunidades quilombolas, outras comunidades tradicionais e agricultores familiares, conforme seus usos e costumes;

 VI - na capacitação e na formação de brigadistas florestais;

 VII - no corte de cana-de-açúcar, como método despalhador e facilitador, em áreas que não sejam passíveis de mecanização, conforme regulamento do órgão estadual competente.
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109
Q

Quando poderá ser suspensa a queimada controlada?

A

I - em que se comprovar risco de morte, danos ambientais ou condições meteorológicas desfavoráveis;

 II - em que houver interesse de segurança pública;

 III - em que houver descumprimento da lei;

 IV - em que a qualidade do ar atingir índices de poluentes superiores àqueles estabelecidos nas normas em vigor;

 V - em que os níveis de fumaça originados de queimadas atingirem limites de visibilidade que comprometam e coloquem em risco as operações aeronáuticas, rodoviárias e de outros meios de transporte;

 VI - em que se comprovar ameaça a práticas culturais de povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais.
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110
Q

Quais são as condições e documentos para uso de fogo controlado em unidades de conservação?

A

O manejo integrado do fogo em unidades de conservação colaborará para o cumprimento dos objetivos de criação, de reconhecimento e de conservação de cada área protegida, com vistas ao manejo conservacionista da vegetação nativa e de sua biodiversidade e à manutenção da cultura das populações residentes.

 Parágrafo único. O manejo integrado do fogo será definido em plano de manejo integrado do fogo, a ser elaborado pelo órgão gestor competente, com a participação das comunidades envolvidas, que contemplará as estratégias e as técnicas a serem aplicadas, o regime do fogo, as áreas geográficas ou fitofisionomias consideradas alvo e os métodos de monitoramento e avaliação.

 Art. 41. Os planos de manejo integrado do fogo de terras indígenas ou de territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais serão elaborados e implementados com a participação e a anuência dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e de outras comunidades tradicionais, observados os protocolos comunitários, de maneira a respeitar as práticas tradicionais dos referidos povos e a garantir sua participação.

 § 1º Os planos de manejo integrado do fogo considerarão os conhecimentos e as práticas locais sobre o uso tradicional e adaptativo do fogo e as necessidades socioculturais, econômicas e ambientais dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e de outras comunidades tradicionais envolvidas.

 § 2º O planejamento e a execução do manejo integrado do fogo em terras indígenas ou em territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais considerarão os saberes científicos, técnicos e tradicionais.
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111
Q

Quais são alternativas ao uso do fogo em áreas rurais?

A

I - adubação verde;

 II - plantio direto;

 III - agricultura orgânica e agroecológica;

 IV - permacultura;

 V - consorciação de culturas;

 VI - carbono social;

 VII - pastagem ecológica;

 VIII - pastejo misto;

 IX - reflorestamento social;

 X - rotação de culturas;

 XI - sistemas agroflorestais;

 XII - extrativismo vegetal;

 XIII - silagem;

 XIV - compostagem;

 XV - sistema agrossilvipastoril;

 XVI - plantio direto sobre a capoeira e sua biomassa triturada; e

 XVII - outras tecnologias alternativas ao uso do fogo que vierem a ser implementadas.
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112
Q

Como pode ser responsabilizada o uso inadequado do fogo?

A

O uso irregular do fogo será passível de responsabilização administrativa, civil e criminal, conforme definido na Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Código Florestal).

 § 1º O responsável pelo imóvel rural implementará ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais em sua propriedade de acordo com as normas estabelecidas pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo e pelos órgãos competentes do Sisnama.

 § 2º Qualquer cidadão poderá ser responsabilizado na esfera civil pelos custos públicos ou privados das ações de combate aos incêndios florestais e dos danos materiais, sociais e ambientais causados por sua ação ou omissão, desde que a responsabilidade seja tecnicamente estabelecida por meio de comprovação de nexo causal.
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113
Q

Quais informações deverão ser divulgadas nos sites governamentais?

A

I - estrutura organizacional, competências, legislação aplicável, principais cargos e seus ocupantes, endereço e telefones das unidades, horários de atendimento ao público;

II - programas, projetos, ações, obras e atividades, com indicação da unidade responsável, principais metas e resultados e, quando existentes, indicadores de resultado e impacto;

III - repasses ou transferências de recursos financeiros;

IV - execução orçamentária e financeira detalhada;

V - licitações realizadas e em andamento, com editais, anexos e resultados, além dos contratos firmados e notas de empenho emitidas;

VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluídos os auxílios, as ajudas de custo, os jetons e outras vantagens pecuniárias, além dos proventos de aposentadoria e das pensões daqueles servidores e empregados públicos que estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme estabelecido em ato do Ministro de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;

VII - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade;

VIII - contato da autoridade de monitoramento, designada nos termos do art. 40 da Lei nº 12.527, de 2011 , e telefone e correio eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão - SIC; e

IX - programas financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT

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114
Q

Quais são os deveres do Serviço de Informações ao Cidadão?

A

I - atender e orientar o público quanto ao acesso à informação;

II - informar sobre a tramitação de documentos nas unidades; e

III - receber e registrar pedidos de acesso à informação.

Parágrafo único. Compete ao SIC:

I - o recebimento do pedido de acesso e, sempre que possível, o fornecimento imediato da informação;

II - o registro do pedido de acesso em sistema eletrônico específico e a entrega de número do protocolo, que conterá a data de apresentação do pedido; e

III - o encaminhamento do pedido recebido e registrado à unidade responsável pelo fornecimento da informação, quando couber.

O SIC será instalado em unidade física identificada, de fácil acesso e aberta ao público.

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115
Q

O que deve conter o pedido de acesso de informação?

A

I - nome do requerente;

II - número de documento de identificação válido;

III - especificação, de forma clara e precisa, da informação requerida; e

IV - endereço físico ou eletrônico do requerente, para recebimento de comunicações ou da informação requerida.

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116
Q

Quais pedidos a acesso a informação não serão atendidos?

A

I - genéricos;

II - desproporcionais ou desarrazoados; ou

III - que exijam trabalhos adicionais de análise, interpretação ou consolidação de dados e informações, ou serviço de produção ou tratamento de dados que não seja de competência do órgão ou entidade.

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117
Q

Como deve ser respondido um pedido de acesso a informação?

A

Recebido o pedido e estando a informação disponível, o acesso será imediato.

§ 1º Caso não seja possível o acesso imediato, o órgão ou entidade deverá, no prazo de até vinte dias:

I - enviar a informação ao endereço físico ou eletrônico informado;

II - comunicar data, local e modo para realizar consulta à informação, efetuar reprodução ou obter certidão relativa à informação;

III - comunicar que não possui a informação ou que não tem conhecimento de sua existência;

IV - indicar, caso tenha conhecimento, o órgão ou entidade responsável pela informação ou que a detenha; ou

V - indicar as razões da negativa, total ou parcial, do acesso.

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118
Q

O que define a Lei de proteção à fauna quanto à caça?

A

Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha.

Se peculiaridades regionais comportarem o exercício da caça, a permissão será estabelecida em ato regulamentador do Poder Público Federal.

    § 2º A utilização, perseguição, caça ou apanha de espécies da fauna silvestre em terras de domínio privado, mesmo quando permitidas na forma do parágrafo anterior, poderão ser igualmente proibidas pelos respectivos proprietários, assumindo estes a responsabilidade de fiscalização de seus domínios

É proibido o exercício da caça profissional.

proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha.

Excetuam-se os espécimes provenientes legalizados.

    Art. 4º Nenhuma espécie poderá ser introduzida no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida na forma da Lei.
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119
Q

Quando é permitida a caça segundo a Lei de proteção à fauna?

A

§ 2º Será permitida mediante licença da autoridade competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública.

    § 3º O simples desacompanhamento de comprovação de procedência de peles ou outros produtos de animais silvestres, nos carregamentos de via terrestre, fluvial, marítima ou aérea, que se iniciem ou transitem pelo País, caracterizará, de imediato, o descumprimento do disposto

O Órgão público federal competente, no prazo de 120 dias, publicará e atualizará anualmente:
) a relação das espécies cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida indicando e delimitando as respectivas áreas;

    b) a época e o número de dias em que o ato acima será permitido;

    c) a quota diária de exemplares cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida.

    Parágrafo único. Poderão ser igualmente, objeto de utilização, caça, perseguição ou apanha os animais domésticos que, por abandono, se tornem selvagens ou ferais.
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120
Q

O que é estimulado pelo governo quanto a caça segundo a Lei de proteçao à fauna?

A

a) a formação e o funcionamento de clubes e sociedades amadoristas de caça e de tiro ao vôo objetivando alcançar o espírito associativista para a prática desse esporte.

    b) a construção de criadouros destinadas à criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais.
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121
Q

O que a lei de proteção à fauna considera caça?

A

A utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de espécimes da fauna silvestre, quando consentidas na forma desta Lei

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122
Q

Quais práticas de caça são ilegais segundo a Lei de proteção à fauna?

A

A utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de espécimes da fauna silvestre são proibidas.

    a) com visgos, atiradeiras, fundas, bodoques, veneno, incêndio ou armadilhas que maltratem a caça;

    b) com armas a bala, a menos de três quilômetros de qualquer via térrea ou rodovia pública;

    c) com armas de calibre 22 para animais de porte superior ao tapiti (sylvilagus brasiliensis);

    d) com armadilhas, constituídas de armas de fogo;

    e) nas zonas urbanas, suburbanas, povoados e nas estâncias hidrominerais e climáticas;

    f) nos estabelecimentos oficiais e açudes do domínio público, bem como nos terrenos adjacentes, até a distância de cinco quilômetros;

    g) na faixa de quinhentos metros de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias públicas;

    h) nas áreas destinadas à proteção da fauna, da flora e das belezas naturais;

    i) nos jardins zoológicos, nos parques e jardins públicos;

    j) fora do período de permissão de caça, mesmo em propriedades privadas;

    l) à noite, exceto em casos especiais e no caso de animais nocivos;

    m) do interior de veículos de qualquer espécie.
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123
Q

O que é exigidos das sociedades de caça?

A

Os clubes ou Sociedades Amadoristas de Caça e de tiro ao vôo, poderão ser organizados distintamente ou em conjunto com os de pesca, e só funcionarão válidamente após a obtenção da personalidade jurídica, na forma da Lei civil e o registro no órgão público federal competente.

    Art. 12. As entidades a que se refere o artigo anterior deverão requerer licença especial para seus associados transitarem com arma de caça e de esporte, para uso em suas sedes durante o período defeso e dentro do perímetro determinado.

    Art. 13. Para exercício da caça, é obrigatória a licença anual, de caráter específico e de âmbito regional, expedida pela autoridade competente.

    Parágrafo único. A licença para caçar com armas de fogo deverá ser acompanhada do porte de arma emitido pela Polícia Civil.
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124
Q

O que é exigidos de quem comercializa animais silvestres e seus produtos?

A

Fica instituído o registro das pessoas físicas ou jurídicas que negociem com animais silvestres e seus produtos.

    Art. 17. As pessoas físicas ou jurídicas, de que trata o artigo anterior, são obrigadas à apresentação de declaração de estoques e valores, sempre que exigida pela autoridade competente.

    Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, além das penalidades previstas nesta lei obriga o cancelamento do registro.
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125
Q

Quais são as obrigações quanto ao transporte de fauna?

A

O transporte interestadual e para o Exterior, de animas silvestres, lepidópteros, e outros insetos e seus produtos depende de guia de trânsito, fornecida pela autoridade competente.

    Parágrafo único. Fica isento dessa exigência o material consignado a Instituições Científicas Oficiais.
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126
Q

O que constitui crime punível com pena de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos relacionado à caça?

A

É proibido o exercício da caça profissional.

    Art. 3º. É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha.

Art. 17. As pessoas físicas ou jurídicas, de que trata o artigo anterior, são obrigadas à apresentação de declaração de estoques e valores, sempre que exigida pela autoridade competente.

    Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, além das penalidades previstas nesta lei obriga o cancelamento do registro.

    Art. 18. É proibida a exportação para o Exterior, de peles e couros de anfíbios e répteis, em bruto.
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127
Q

Quais são os princípios da lei LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012.?

A

I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

II - reafirmação da importância da função estratégica da atividade agropecuária e do papel das florestas e demais formas de vegetação nativa na sustentabilidade, no crescimento econômico, na melhoria da qualidade de vida da população brasileira e na presença do País nos mercados nacional e internacional de alimentos e bioenergia; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando o compromisso do País com a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo da terra e a preservação da água, do solo e da vegetação; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

IV - responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

V - fomento à pesquisa científica e tecnológica na busca da inovação para o uso sustentável do solo e da água, a recuperação e a preservação das florestas e demais formas de vegetação nativa; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

VI - criação e mobilização de incentivos econômicos para fomentar a preservação e a recuperação da vegetação nativa e para promover o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

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128
Q

De quem são florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa?

A

são bens de interesse comum a todos os habitantes do País

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129
Q

O que é considerado Amazônia Legal?

A

os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13º S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão;

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130
Q

Qual é a definição de área de preservação permanente?

A

área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;

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131
Q

Qual é a definição de reserva legal?

A

área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;

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132
Q

Qual é a definição de manejo sustentável?

A

administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;

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133
Q

O que é considerado utilidade pública?

A

a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;

b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento , energia, telecomunicações, radiodifusão, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho;

c) atividades e obras de defesa civil;

d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo;

e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;

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134
Q

O que é considerado interesse social?

A

a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;

b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área;

c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas, observadas as condições estabelecidas nesta Lei;

d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009;

e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade;

f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente;

g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;

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135
Q

O que é considerado atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental?

A

a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso d’água, ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável;

b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber;

c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;

d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;

e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores;

f) construção e manutenção de cercas na propriedade;

g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável;

h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos;

i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área;

j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função ambiental da área;

j-A) atividades com o objetivo de recompor a vegetação nativa no entorno de nascentes ou outras áreas degradadas, conforme norma expedida pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente

k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente;

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136
Q

Qual é a definição de manguezal?

A

ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina;

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137
Q

Qual é a definição de restinga?

A

depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado;

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138
Q

O que é considerada uma área urbana consolidada?

A

a) estar incluída no perímetro urbano ou em zona urbana pelo plano diretor ou por lei municipal específica;

b) dispor de sistema viário implantado;

c) estar organizada em quadras e lotes predominantemente edificados;

d) apresentar uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de edificações residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou direcionadas à prestação de serviços;

e) dispor de, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados:
1. drenagem de águas pluviais;
2. esgotamento sanitário;
3. abastecimento de água potável;
4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública; e
5. limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;

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139
Q

Qual é a definição de crédito de carbono?

A

ativo transacionável, autônomo, com natureza jurídica de fruto civil no caso de créditos de carbono florestais de preservação ou de reflorestamento, exceto os oriundos de programas jurisdicionais, desde que respeitadas todas as limitações impostas a tais programas por esta Lei, representativo de efetiva retenção, redução de emissões ou remoção de 1 tCO2e (uma tonelada de dióxido de carbono equivalente), obtido a partir de projetos ou programas de redução ou remoção de GEE, realizados por entidade pública ou privada, submetidos a metodologias nacionais ou internacionais que adotem critérios e regras para mensuração, relato e verificação de emissões, externos ao Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

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140
Q

Quais são os tamanhos da Área de Preservação Permanente (APP)?

A

I) Faixas marginais a qualquer curso de água
a) para rios com 10 m - 30 metros de APP
b) para rios com 50 m - 50 metros de APP
c) para rios com 200 m - 100 metros de APP
d) para rios com 600 m - 200 metros de APP
e) para rios com mais de 600 m - 500 metros de APP
II) Encostas com declividade maior de 45º
III) Restinga
IV) Manguezais
V) Tabuleiros ou chapadas
VI) morros, montanhas com mais de 100m

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141
Q

O que é determinado sobre app de reservatórios artificiais?

A

Na implantação de reservatório d’água artificial destinado a geração de energia ou abastecimento público, é obrigatória a aquisição, desapropriação ou instituição de servidão administrativa pelo empreendedor das Áreas de Preservação Permanente criadas em seu entorno, conforme estabelecido no licenciamento ambiental, observando-se a faixa mínima de 30 (trinta) metros e máxima de 100 (cem) metros em área rural, e a faixa mínima de 15 (quinze) metros e máxima de 30 (trinta) metros em área urbana.

o empreendedor, no âmbito do licenciamento ambiental, elaborará Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno do Reservatório, em conformidade com termo de referência expedido pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama, não podendo o uso exceder a 10% (dez por cento) do total da Área de Preservação Permanente

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142
Q

Em quais outras circustâncias o Chefe do poder executivo pode determinar área de preservação permanente?

A

I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;

II - proteger as restingas ou veredas;

III - proteger várzeas;

IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;

V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;

VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

VII - assegurar condições de bem-estar público;

VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.

IX – proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.

IX - proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.

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143
Q

Quando a intervenção em área de preservação permanente pode ser autorizada?

A

somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.

§ 1º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.

§ 2º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente de que tratam os incisos VI e VII do caput do art. 4º poderá ser autorizada, excepcionalmente, em locais onde a função ecológica do manguezal esteja comprometida, para execução de obras habitacionais e de urbanização, inseridas em projetos de regularização fundiária de interesse social, em áreas urbanas consolidadas ocupadas por população de baixa renda.

§ 3º É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas.

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144
Q

Quando os apicuns e salgados podem ser explorados?

A

área total ocupada em cada Estado não superior a 10% (dez por cento) dessa modalidade de fitofisionomia no bioma amazônico e a 35% (trinta e cinco por cento) no restante do País, excluídas as ocupações consolidadas que atendam ao disposto no § 6º deste artigo;

II - salvaguarda da absoluta integridade dos manguezais arbustivos e dos processos ecológicos essenciais a eles associados, bem como da sua produtividade biológica e condição de berçário de recursos pesqueiros;

III - licenciamento da atividade e das instalações pelo órgão ambiental estadual, cientificado o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e, no caso de uso de terrenos de marinha ou outros bens da União, realizada regularização prévia da titulação perante a União;

IV - recolhimento, tratamento e disposição adequados dos efluentes e resíduos;

V - garantia da manutenção da qualidade da água e do solo, respeitadas as Áreas de Preservação Permanente; e

VI - respeito às atividades tradicionais de sobrevivência das comunidades locais.

º A licença ambiental, na hipótese deste artigo, será de 5 (cinco) anos, renovável apenas se o empreendedor cumprir as exigências da legislação ambiental e do próprio licenciamento, mediante comprovação anual, inclusive por mídia fotográfica.

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145
Q

Quando a exploração apicuns e salgados necessita de Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA?

A

I - com área superior a 50 (cinquenta) hectares, vedada a fragmentação do projeto para ocultar ou camuflar seu porte;

II - com área de até 50 (cinquenta) hectares, se potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente; ou

III - localizados em região com adensamento de empreendimentos de carcinicultura ou salinas cujo impacto afete áreas comuns

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146
Q
A
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147
Q

Onde fica localizada a Reserva Legal?

A
  • Plano de Bacia Hidrográfica
  • ZEE
  • A formação de corredores ecológicos com outras reservas legais
  • Área de maior importância para a conservação
  • Áreas de maior fragilidade ambiental
  • A exploração de florestas nativas e formações sucessórias depende de licenciamento pelo Pleno de Manejo Florestal Sustentável
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148
Q

Quais são as condições e áreas para reserva legal?

A

Área localizada no interior da propriedade ou posse rural
NA AMAZÔNIA LEGAL
- 80% em florestas
- 35% no cerrado
- 20% nos campos gerais
NO RESTO DO BRASIL
- 20%

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149
Q

Quando é permitida a alteração da reserva legal?

A

Quando indicado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE estadual, realizado segundo metodologia unificada, o poder público federal poderá:

I - reduzir, exclusivamente para fins de regularização, mediante recomposição, regeneração ou compensação da Reserva Legal de imóveis com área rural consolidada, situados em área de floresta localizada na Amazônia Legal, para até 50% (cinquenta por cento) da propriedade, excluídas as áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e os corredores ecológicos;

II - ampliar as áreas de Reserva Legal em até 50% (cinquenta por cento) dos percentuais previstos nesta Lei, para cumprimento de metas nacionais de proteção à biodiversidade ou de redução de emissão de gases de efeito estufa.

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150
Q

Quais as condições para o manejo sustentável na reserva legal?

A

I - não descaracterizar a cobertura vegetal e não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área;

II - assegurar a manutenção da diversidade das espécies;

III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração de espécies nativas

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151
Q

A quem compete a aprovação do Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS?

A

competente do Sisnama confere ao seu detentor a licença ambiental para a prática do manejo florestal sustentável,

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152
Q

Quem é isento de Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS?

A

I - a supressão de florestas e formações sucessoras para uso alternativo do solo;

II - o manejo e a exploração de florestas plantadas localizadas fora das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal;

III - a exploração florestal não comercial realizada nas propriedades rurais a que se refere o inciso V do art. 3º ou por populações tradicionais.

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153
Q

O que pode ser utilizado de matéria prima florestal?

A

I - florestas plantadas;

II - PMFS de floresta nativa aprovado pelo órgão competente do Sisnama;

III - supressão de vegetação nativa autorizada pelo órgão competente do Sisnama;

IV - outras formas de biomassa florestal definidas pelo órgão competente do Sisnama.

§ 1º São obrigadas à reposição florestal as pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima florestal oriunda de supressão de vegetação nativa ou que detenham autorização para supressão de vegetação nativa

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154
Q

Quanto a extração de matéria prima florestal, o que exige licença?

A

comércio de plantas vivas e outros produtos oriundos da flora nativa, exportação e O transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies nativas, para fins comerciais ou industriais

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155
Q

O que constitui a Cota de Reserva Ambiental (CRA)?

A

I - sob regime de servidão ambiental

II - correspondente à área de Reserva Legal instituída voluntariamente sobre a vegetação que exceder os percentuais exigidos

III - protegida na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN

IV - existente em propriedade rural localizada no interior de Unidade de Conservação de domínio público que ainda não tenha sido desapropriada.

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156
Q

Quanto corresponde 1 CRA?

A

Cada CRA corresponderá a 1 (um) hectare:

I - de área com vegetação nativa primária ou com vegetação secundária em qualquer estágio de regeneração ou recomposição;

II - de áreas de recomposição mediante reflorestamento com espécies nativas.

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157
Q

Quais as condições para as áreas de compensação ambiental?

A

I - ser equivalentes em extensão à área da Reserva Legal a ser compensada;

II - estar localizadas no mesmo bioma da área de Reserva Legal a ser compensada;

III - se fora do Estado, estar localizadas em áreas identificadas como prioritárias pela União ou pelos Estados.

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158
Q

Quais são os princípios da gestão florestal?

A

I - a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da biodiversidade e valores culturais associados, bem como do patrimônio público;

II - o estabelecimento de atividades que promovam o uso eficiente e racional das florestas e que contribuam para o cumprimento das metas do desenvolvimento sustentável local, regional e de todo o País;

III - o respeito ao direito da população, em especial das comunidades locais, de acesso às florestas públicas e aos benefícios decorrentes de seu uso e conservação;

IV - a promoção do processamento local e o incentivo ao incremento da agregação de valor aos produtos e serviços da floresta, bem como à diversificação industrial, ao desenvolvimento tecnológico, à utilização e à capacitação de empreendedores locais e da mão-de-obra regional;

V - o acesso livre de qualquer indivíduo às informações referentes à gestão de florestas públicas, nos termos da Lei nº 10.650, de 16 de abril de 2003;

VI - a promoção e difusão da pesquisa florestal, faunística e edáfica, relacionada à conservação, à recuperação e ao uso sustentável das florestas;

VII - o fomento ao conhecimento e a promoção da conscientização da população sobre a importância da conservação, da recuperação e do manejo sustentável dos recursos florestais;

VIII - a garantia de condições estáveis e seguras que estimulem investimentos de longo prazo no manejo, na conservação e na recuperação das florestas.

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159
Q

Quanto tempo dura a concessão florestal?

A

A vigência do contrato é por tempo determinado (40 anos). Portanto, a empresa ou comunidade que se habilite a concessão é obrigada a fazer a devolução da unidade de manejo ao Estado nas condições previstas no contrato assinado entre as partes

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160
Q

Quem pode concorrer a concessão florestal?

A

Associações de comunidades locais, cooperativas, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e empresas brasileiras. A participação pode ser individual ou em consórcio

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161
Q

O que pode ser comercializado na concessão florestal?

A

Madeira (extraída de árvores com mais de 50 cm de diâmetro).
* Produtos não-madeireiros (óleos, frutos, resinas, plantas ornamentais, plantas
medicinais, etc.).
* Material lenhoso residual da exploração.
* Serviços: hospedagem, visitação, observação da natureza e
esportes de aventura.

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162
Q

O que não pode ser comercializado concessão de florestas públicas?

A
  • titularidade da terra.
  • comercialização de créditos de carbono.
  • preferência na aquisição da terra.
  • exploração de recursos hídricos.
  • exploração de recursos genéticos.
  • exploração de recursos minerais.
  • exploração de recursos pesqueiros e fauna.

Essas atividades seguem regulamentação própria.

Os produtos tradicionais e de subsistência que são utilizados pelas comunidades locais também ficam excluídos da concessão florestal.

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163
Q

Para o que serve Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF?

A

I - pesquisa e desenvolvimento tecnológico em manejo florestal;

II - assistência técnica e extensão florestal;

III - recuperação de áreas degradadas com espécies nativas;

IV - aproveitamento econômico racional e sustentável dos recursos florestais;

V - controle e monitoramento das atividades florestais e desmatamentos;

VI - capacitação em manejo florestal e formação de agentes multiplicadores em atividades florestais;

VII - educação ambiental;

VIII - proteção ao meio ambiente e conservação dos recursos naturais.

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164
Q

Quais são as responsabilidades dos órgãos do sisama quanto a concessão florestal?

A

I - fiscalizar e garantir a proteção das florestas públicas;

II - efetuar em qualquer momento, de ofício, por solicitação da parte ou por denúncia de terceiros, fiscalização da unidade de manejo, independentemente de prévia notificação;

III - aplicar as devidas sanções administrativas em caso de infração ambiental;
- aprovar e monitorar o PMFS da unidade de manejo das respectivas florestas públicas.

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165
Q

Quais são as funções do Serviço Florestal Brasileiro (SFB)?

A

I - exercer a função de órgão gestor prevista no art. 53 desta Lei, no âmbito federal, bem como de órgão gestor do FNDF;

II - apoiar a criação e gestão de programas de treinamento, capacitação, pesquisa e assistência técnica para a implementação de atividades florestais, incluindo manejo florestal, processamento de produtos florestais e exploração de serviços florestais;

III - estimular e fomentar a prática de atividades florestais sustentáveis madeireira, não madeireira e de serviços;

IV - promover estudos de mercado para produtos e serviços gerados pelas florestas;

V - propor planos de produção florestal sustentável de forma compatível com as demandas da sociedade;

VI - criar e manter o Sistema Nacional de Informações Florestais integrado ao Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente;

VII - gerenciar o Cadastro Nacional de Florestas Públicas, exercendo as seguintes funções:

a) organizar e manter atualizado o Cadastro-Geral de Florestas Públicas da União;

b) adotar as providências necessárias para interligar os cadastros estaduais e municipais ao Cadastro Nacional;

VIII - apoiar e atuar em parceria com os seus congêneres estaduais e municipais.

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166
Q

O que deve ser licenciado pelo IBAMA na florestas publicas?

A

I - exploração de florestas e formações sucessoras que envolvam manejo ou supressão de espécies enquadradas no Anexo II da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES,

II - exploração de florestas e formações sucessoras que envolvam manejo ou supressão de florestas e formações sucessoras em imóveis rurais que abranjam dois ou mais Estados;

III - supressão de florestas e outras formas de vegetação nativa em área maior que:

a) dois mil hectares em imóveis rurais localizados na Amazônia Legal;

b) mil hectares em imóveis rurais localizados nas demais regiões do país;

IV - supressão de florestas e formações sucessoras em obras ou atividades potencialmente poluidoras licenciadas pelo IBAMA;

V - manejo florestal em área superior a cinqüenta mil hectares.

Parágrafo único. A exploração de florestas e formações sucessoras deverá respeitar as regras e limites dispostos em normas específicas para o bioma.

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167
Q

Quais informações os órgãos que compõe o sisama devem disponibilizar online em 180 dias quanto a concessão florestal?

A

no prazo máximo de cento e oitenta dias, observadas as normas florestais
vigentes e, em especial:
I - autorizações de Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS, sua localização
georreferenciada e os resultados das vistorias técnicas;
II - autorizações para a supressão da vegetação arbórea natural para uso alternativo
do solo, cuja área deverá estar georreferenciada, nos termos da legislação em vigor, bem
como a localização do imóvel, das áreas de preservação permanente e da reserva legal;
III - Plano Integrado Floresta e Indústria - PIFI ou documento similar;
IV - reposição florestal no que se refere a:
a) operações de concessão, transferência e compensação de créditos;
b) apuração e compensação de débitos;
V - documento para o transporte e armazenamento de produtos e subprodutos
florestais de origem nativa;
VI - informações referentes às aplicações de sanções administrativas, incluindo a tramitação dos respectivos processos administrativos, bem como os
dados constantes dos relatórios de monitoramento, controle e fiscalização das atividades
florestais;
VII - imagens georreferenciadas e identificação das unidades de conservação
integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, terras indígenas
e quilombolas demarcadas e, quando a informação estiver disponível, as Áreas de
Preservação Permanente - APPs;
VIII - legislação florestal;
IX - mecanismos de controle e avaliação social relacionados à gestão florestal; e
X - tipo, volume, quantidade, guarda e destinação de produtos e subprodutos florestais
apreendidos.

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168
Q

Quais informações os órgãos que compõe o sisama devem disponibilizar online anualmente quanto a concessões florestais?

A

anualmente para fins de publicidade aquelas pertinentes à gestão florestal relativas a:
I - instituições responsáveis pela gestão florestal;
II - recursos humanos envolvidos com a gestão florestal;
III - recursos orçamentários previstos e efetivamente aplicados à gestão florestal;
IV - infra-estrutura e equipamentos utilizados na gestão florestal; e
V - apoios recebidos para o fortalecimento institucional dos órgãos florestais.

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169
Q

Quais informações os órgãos que compõe o sisama responsáveis pela gestão florestal devem disponibilizar online?

A

I - facilitar e disponibilizar a todos os entes da federação o acesso a sistemas e
documentos de controle da atividade florestal, em especial aqueles necessários às
atividades de fiscalização ambiental;
II - disponibilizar ao público, por meio da NERNE, as informações necessárias para
verificação da origem de produtos e subprodutos florestais;
III - adotar os critérios fixados nesta Resolução e o conteúdo mínimo de informações
na expedição de documentos para o controle do transporte de produtos e subprodutos
florestais;
IV - publicar e manter atualizada e disponível na NERNE a lista de produtos e
subprodutos florestais dispensados de cobertura de documento de transporte, no âmbito
de sua jurisdição.

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170
Q

Quais são as formas de cooperação institucional possível?

A
  • consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor;

II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos e entidades do Poder Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal;

III - Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito Federal;

IV - fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos;

V - delegação de atribuições de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta Lei Complementar;

VI - delegação da execução de ações administrativas de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta Lei Complementar.

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171
Q

Quais são as funções administrativas da união sobre o meio ambiente?

A

I - formular, executar e fazer cumprir, em âmbito nacional, a Política Nacional do Meio Ambiente;

II - exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições;

III - promover ações relacionadas à Política Nacional do Meio Ambiente nos âmbitos nacional e internacional;

IV - promover a integração de programas e ações de órgãos e entidades da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relacionados à proteção e à gestão ambiental;

V - articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio à Política Nacional do Meio Ambiente;

VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à proteção e à gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos;

VII - promover a articulação da Política Nacional do Meio Ambiente com as de Recursos Hídricos, Desenvolvimento Regional, Ordenamento Territorial e outras;

VIII - organizar e manter, com a colaboração dos órgãos e entidades da administração pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima);

IX - elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional;

X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos;

XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente;

XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei;

XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida à União;

XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades:

a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe;

b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva;

c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;

d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados;

f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;

g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou

h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento; Regulamento

XV - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e formações sucessoras em:

a) florestas públicas federais, terras devolutas federais ou unidades de conservação instituídas pela União, exceto em APAs; e

b) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pela União;

XVI - elaborar a relação de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção e de espécies sobre-explotadas no território nacional, mediante laudos e estudos técnico-científicos, fomentando as atividades que conservem essas espécies in situ;

XVII - controlar a introdução no País de espécies exóticas potencialmente invasoras que possam ameaçar os ecossistemas, habitats e espécies nativas;

XVIII - aprovar a liberação de exemplares de espécie exótica da fauna e da flora em ecossistemas naturais frágeis ou protegidos;

XIX - controlar a exportação de componentes da biodiversidade brasileira na forma de espécimes silvestres da flora, micro-organismos e da fauna, partes ou produtos deles derivados;

XX - controlar a apanha de espécimes da fauna silvestre, ovos e larvas;

XXI - proteger a fauna migratória e as espécies inseridas na relação prevista no inciso XVI;

XXII - exercer o controle ambiental da pesca em âmbito nacional ou regional;

XXIII - gerir o patrimônio genético e o acesso ao conhecimento tradicional associado, respeitadas as atribuições setoriais;

XXIV - exercer o controle ambiental sobre o transporte marítimo de produtos perigosos; e

XXV - exercer o controle ambiental sobre o transporte interestadual, fluvial ou terrestre, de produtos perigosos.

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172
Q

Quais são as funções administrativas dos estados?

A

I - executar e fazer cumprir, em âmbito estadual, a Política Nacional do Meio Ambiente e demais políticas nacionais relacionadas à proteção ambiental;

II - exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições;

III - formular, executar e fazer cumprir, em âmbito estadual, a Política Estadual de Meio Ambiente;

IV - promover, no âmbito estadual, a integração de programas e ações de órgãos e entidades da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relacionados à proteção e à gestão ambiental;

V - articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio às Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente;

VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à proteção e à gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos;

VII - organizar e manter, com a colaboração dos órgãos municipais competentes, o Sistema Estadual de Informações sobre Meio Ambiente;

VIII - prestar informações à União para a formação e atualização do Sinima;

IX - elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional;

X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos;

XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente;

XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei;

XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida aos Estados;

XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7o e 9o;

XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

XVI - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e formações sucessoras em:

a) florestas públicas estaduais ou unidades de conservação do Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

b) imóveis rurais, observadas as atribuições previstas no inciso XV do art. 7o; e

c) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Estado;

XVII - elaborar a relação de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção no respectivo território, mediante laudos e estudos técnico-científicos, fomentando as atividades que conservem essas espécies in situ;

XVIII - controlar a apanha de espécimes da fauna silvestre, ovos e larvas destinadas à implantação de criadouros e à pesquisa científica, ressalvado o disposto no inciso XX do art. 7o;

XIX - aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre;

XX - exercer o controle ambiental da pesca em âmbito estadual; e

XXI - exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre de produtos perigosos, ressalvado o disposto no inciso XXV do art. 7o.

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173
Q

Quais são crimes com pena de Detenção de 1 a 3 anos, ou multa ou ambas cumulativamente na Lei de Crimes Ambientais?

A

1) Provocara pela emissão de efluentes ou carregamento de materiais, o perecimento de espécimes de fauna aquática
2) Quem causa degradação em viveiros, açudes ou estação de aquicultura
3) Quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos sem licença
4) Quem fundeia embarcações ou lança detritos sobre corais
5) Pescar em época proibida ou área interditada
6) Pesca de espécies preservadas ou de tamanho inferior ao permitido
7) Transportar, comercializar, beneficiar ou industrializar espécimes provenientes da coleta e apanha
8) Pesca de quantidades superiores ás permitidas ou mediante a utilização de aparelhos ou métodos não permitidos
9) Cortar árvores em florestas de preservação permanente sem licença

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174
Q

Qual é a pena por pesca com a utilização de explosivos ou substâncias com efeitos similares

A

Reclusão de 1 a 5 anos

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175
Q

Quais são agravantes da Lei de Crimes Ambientais?

A
  • Expondo de maneira grave a saúde pública
  • Afetando a propriedade alheia
  • Atingindo UCs
  • Atingir áreas urbanas ou qualquer assentamento humano
  • Em período de defeso à fauna
  • Domingo e feriado
  • A noite
  • Época de seca e inundações
  • No interior de espaço territorial especialmente proibido
  • Emprego de métodos cruéis de abate ou captura
  • Mediante fraude e abuso de confiança
  • No interesse de pessoa jurídica mantida total ou parcialmente por verbas públicas ou com incentivo fiscal
  • Atingindo espécies ameaçadas
  • Facilitada por funcionários públicos no exercício de sua função
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176
Q

Quais são os crimes de pena de 6 meses a 1 ano e multa?

A
  • Matar, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratórias em autorização ou em desacordo com a obtida
  • Quem impede a procriação da fauna
  • Quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural
  • Quem vende, exporta, tem em cativeiro, utiliza ou transporta ovos e larvas
  • Aumenta no triplo se o crime for devido CAÇA PROFISSIONAL
  • Maus tratos
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177
Q

Qual é a pena por provocar emissão de efluentes ou carregamento de materiais o perecimento de fauna?

A

1 a 3 anos , ou multa ou ambas

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178
Q

Quais são as vegetações protegidas pela Lei da Mata Atlântica?

A

Floresta ombrófila densa
Floresta ombrófila aberta
Floresta Ombrófila mista
Floresta estacional semidecidual
Floresta estacional decidual
Manguezais
Restinga
Campos de Altitude
Brejos interioranos
encraves florestais do nordeste

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179
Q

O que a Lei da Mata Atlântica considera utilidade pública?

A

1) Atividades de segurança nacional e proteção sanitária
2) Obras essenciais de infraestruturas de interesse nacional destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento e energia, declaradas pelo poder público federal
3) Manejo agroflorestal sustentável em pequenas propriedades que não descaracterizem a cobertura vegetal
4) Demais planos, obras, atividades determinadas pelo CONAMA

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180
Q

Em quais situações é vedado o corte segundo a Lei da Mata Atlântica? (Proteções, usos, proprietario)

A

Quando:
1) vegetação abrigar flora e fauna silvestre ameaçada
2) Exercer função de proteção de mananciais ou de prevenção e controle de erosão
3) Formar corredores entre vegetação nativa
5) Possuir excepcional valor paisagístico reconhecido pelo SISAMA
6) O proprietário não respeita a APP e Reserva Legal
7) Supressão para loteamento e edificação em vegetação primária e alguns casos da secundária

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181
Q

Quais são as condições para supressão de vegetação primária e secundária em estado de regeneração avançado da Mata Atlântica?

A

1) Interesse e utilidade pública
2) Inexistir alternativa técnica e locacional do empreendimento

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182
Q

Qual é a compensação ambiental prevista pela Lei da Mata Atlântica?

A

Destinação de área de extensão similar à desmatada, com as mesmas características ecológicas na mesma bacia, se possível a mesma microbacia.

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183
Q

Quando a vegetação secundária em estagio de regeneração médio pode ser suprimida?

A

1) Em carácter excepcional, quando necessário a execução de obras, atividades ou projetos de utilidade pública, pesquisa científica e práticas preservacionistas
2)Quando necessário ao pequeno produtor rural e populações tradicionais para o exercício de suas funções, ressalvada a APP.

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184
Q

Qual é a condição para supressão da vegetação secundária em estado inicial?

A

Licenciamento pelo estado

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185
Q

Qual é a importância da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC)?

A

1) Estabelece os princípios e o arcabouço para abordar as mudanças climáticas em escala global
2) Definidos compromissos e obrigações para todos países incluído o financiamento das despesas

186
Q

Quais são os objetivos da CQNUMC?

A

1) Estabilização das concentrações de gases de efeito estufa
2) Desenvolvimento sustentável
3) Princípios das responsabilidades comuns, mas diferenciadas

187
Q

Quais são os objetivos da Política Nacional sobre Mudança do Clima?

A

1) CQNUMC
2) Protocolo de Kioto
3) Ações de mitigação em consonância com o desenvolvimento sustentável
4) Estratégias de mitigação e adaptação nos âmbitos locais e federais
5) Estímulos de todos os níveis governamentais, setor produtivo, acadêmico e sociedade civil para participar do desenvolvimento e execução da política ambiental
6) Promoção de pesquisas sobre mitigação, projeções nacionais e regionais e áreas de vulnerabilidades e medidas de adaptação.
7) Utilização de instrumentos econômicos para promover ações de mitigação e adaptação do clima
8) Apoio e fomento de atividades que efetivamente reduzam emissões e promovam semiduros
9) Promoção da cooperação internacional
10) Aperfeiçoamento da observação sistemática
11) Promoção da disseminação de informações, educação, capacitação e conscientização
12) Estímulo e promoção do consumo sustentável

188
Q

Qual é a composição do Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima?

A

1) 60% dos royalties da atividade petrolífera
2) Orçamento da união
3) Recursos de acordo, contratos e convênios da administração pública
4) Doações
5) Empréstimos de instituições financeiras e recursos oriundos de juros

189
Q

Quais são instrumentos financeiros da Política Nacional de Resíduos Sólidos?

A
  • Incentivos fiscais financeiros e creditários
  • Cessão de terrenos públicos
  • Subversões econômicas
  • Preferência em contratação pública
  • Pagamento por serviços ambientais
  • Destinação de resíduos à cooperativas de catadores
190
Q

Quais são as metas de saneamento universal?

A
  • A partir de 2023 as provedoras devem comprovar capacidade econômico-financeira de cumprir as metas de universalização
  • Recursos federais para implementação de Plano Nacional de Saneamento Básico. E serão priorizados os prestadores de serviços que antes puderem garantir a universalização
191
Q

Quais são os prazos do Plano Nacional de Resíduos Sólidos?

A

Prazo de 20 anos e atualizado a 4 anos

192
Q

Quais tipos de resíduos exigem Plano de Gestão de Resíduos Sólidos?

A
  • Resíduos de serviços públicos de saneamento
  • Resíduos industrial
  • Resíduos de serviços de saúde
  • Resíduos de mineração
  • Empresas que gerem resíduos perigosos
  • Empresas que gerem resíduos não comparáveis aos resíduos residenciais
  • Construção civil
  • Empresas de transporte
  • Atividade agropastoril
    Empreendimentos que utilizarem resíduos perigosos devem passar por licenciamento
193
Q

Quanto a sítios órfãos, quem é responsável pela descontaminação?

A

O governo deve realizar a descontaminação destas áreas, caso o responsável seja identificado, ele deverá ressarcir

194
Q

Quais são atividades de baixo impacto?

A
  • Abertura de vias públicas de acesso interno, pontes e pontilhões
  • Implantação de condução de água e efluentes
  • Trilhas de ecoturismo
  • Ancoradouros
  • Construção da moradia de agricultores familiar, comunidades quilombolas e tradicionais
  • Exploração agroflorestal
195
Q

O que são perturbações na restauração ecológica?

A

São modificações no ecossistema associado a eventos levando a uma redução da biomas dentro de um nível de intensidade no qual as populações podem se recuperar naturalmente, ou seja, resiliência

196
Q

O que é sucessão secundária?

A

Processo de mudança na comunidade que ocorre após distúrbio ou degradação

197
Q

O que é a sucessão primária?

A

Ocorre onde não há comunidade vegetal ou onde a estrutura do solo esta ausente. Para restaurar estas áreas há necessidade de induzir o solo

198
Q

O que são áreas de potencial intermediário de regeneração?

A

Espécies nativas são impedidas de crescer devido à presença de espécies invasoras dominantes.
Intervenções como capina e plantio de espécies nativas.

199
Q

Quais são as etapas da restauração?

A

1) Dispersão - Ausência de dispersores e tem distância da planta mãe

2) Germinação - Dissecação, predação, arraste pela chuva, impedimento físico para a raiz

3) Sobrevivência - Herbívora, patógenos, dissecação, sombreamento, competição entre raízes

4) Crescimento - sombreamento, microclima, fertilidade, competição

200
Q

Quais fatores deve-se analisar durante o manejo para restauração vegetal?

A
  • Estado do solo
  • Vegetação original
  • Fragmentação
  • Regeneração natural
  • Espécies superdominantes
  • Fatores de degradação
  • Manejo controlado
201
Q

Quais são os objetivos da Política Nacional de Segurança de Barragens

A

1) Padrões de Segurança para reduzir acidentes
2) Ações de segurança em todas as fases
3) Monitoramento das ações de segurança
4) Ampliação do universo de controle de Barragens
5) Informações para gerenciamento
6) Avaliação da adequação aos parâmetros estabelecidos
7) Fomento da cultura de segurança
8) Procedimentos emergenciais cooperativos

202
Q

Quais são os fundamentos da Política Nacional de Segurança de Barragens?

A

1) Segurança da barragem
2) Informação e participação
3) Responsabilidade legal do empreendedor pela segurança e pela reparação
4) Transparência
5) Segurança como forma de sustentabilidade

203
Q

Quais entidades são responsáveis pela fiscalização de barragens?

A

Entidades que:
1) outorgam o acesso aos recursos hídricos,
2) fiscaliza a atividade mineradora
3) concede o uso do potencial hidráulico
4) concede a licença ambiental para disposição dos resíduos industriais
5) regula o uso de energia nuclear (quando usado)

204
Q

Quais são os instrumentos da Política Nacional de Segurança de Barragens?

A

1) Sistema de Classificação de barragens por categorias de risco
2) Plano de Segurança de Barragens
3) Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente
4)Sistema Nacional de Informação sobre Segurança de Barragens
5)CTF de atividades e instrumentos de Defesa Ambiental
6) CTF de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais
7) Relatório de Segurança de Barragens
8)SNIRH
9) monitoramento das barragens e recursos hídricos
10) Guia de boas práticas

205
Q

Como é feita a classificação das categorias da Política Nacional de Segurança de Barragens? E que instituição estabelece os critérios e categoriza?

A

Conselho Nacional de Recursos Hídricos - estabelece critérios
órgão fiscalizador - Categoriza e estabelece critérios menores

Categorias: alto, médio ou baixo

RISCO: características técnicas, dos métodos construtivos, do estado de conservação e da idade do empreendimento e do atendimento ao Plano de Segurança da Barragem
DANO POTENCIAL: potencial
de perdas de vidas humanas e dos impactos econômicos,
sociais e ambientais decorrentes da ruptura da barragem

206
Q

Quais são as penalidades da infração administrativa de não cumprimento da Política Nacional de Segurança de Barragens?

A

1) advertência
2) multa simples de dois mil reais e o máximo de um bilhão de reais
3) multa diária
4) embargo da obra ou atividade
5)demolição da obra
6) apreensão de minérios, bens e equipamentos
7) caducidade do título
8) sanção restritiva de direitos.~
MULTA
- mil a cem mil quando cometido por pessoa natural
- dez mil a 10 milhões quando a infração cometida por pessoa jurídica

207
Q

Quais tipos de barragens são proibidas e devem ser descaracterizadas?

A

1) as construídas pelo método de montante
2) cujos estudos de cenários de ruptura identifiquem a existência
de comunidade na ZAS

208
Q

O que é a Convenção de Minamata?

A

Trata sobre a mineração de mercúrio, seus resíduos e usos

209
Q

O que a Convenção de Minamata proíbe?

A
  • Fica proibida a mineração de mercúrio
  • Proibida a exportação de mercúrio
210
Q

Quais são as exceções de uso de mercúrio pela Convenção de Minamata ?

A
  • Produtores de monômeros de cloretos de vinila
  • Metilato ou Etilato de sódio ou potássio
  • Produção de poliuretano usado catalizadores contendo mercúrio
211
Q

Quais são as condições para o uso de Resíduos de mercúrio?

A

a) Quando geridos de forma ambientalmente saudável
b) de fonte recuperada, reciclada ou regenerada ambientalmente saudável
c) não sejam transportados internacionalmente

Sendo que cada parte deve desenvolver plano de implementação

212
Q

Quais produtos ficam proibidos pela Convenção de Minamata?

A
  • Baterias
  • Comutadores e interruptores
  • Lâmpadas fluorescentes
  • Lâmpadas a vapor de mercúrio
  • Cosméticos com mais de 1ppm de mercúrios
  • Barômetros, higrômetros, manômetros, termômetros e esfigmomâmetros
213
Q

Quais são as classificações de substâncias nocivas?

A

1) Categoria A: Alto risco tanto para humanos quanto ecossistema aquático
2) Classificação B: Médio risco tanto para saúde humana como para ecossistema aquático
3) Categoria C: Risco moderado para os dois
4) Categoria D: Risco baixo para os dois

214
Q

Quais são as normas para portos quanto substâncias nocivas?

A
  • Todo porto deve ter instalações ou meios adequados para receber poluentes e combater a poluição
  • Deve-se ter planos de emergências individuais e manual de procedimento interno
  • Devem realizar auditorias ambientais bienais, independentes
  • Grandes navios devem ter livros de registro de óleos
  • Todos os navios devem manter um livro de registro de óleo durante o processo de carregamento e etc
215
Q

Quais são as normas para descarga de substâncias nocivas quanto as suas categorias?

A
  • É proibida a descarga de produtos da Categoria A no Brasil
  • Substâncias de categorias B, C e D são permitidas apenas fora de área ambientalmente sensível e com anuência ambiental
216
Q

Quando as normas para movimentos de cargas transfronteiriços permitem a entrada no país?

A

1) O estado de exportação não tiver capacidade adequadas para depositar ambientalmente saudável
2) Quando o resíduo necessário seja para reciclagem
3) Quando estiver de acordo com os critérios definidos

217
Q

Quais normas os Estados-parte devem seguir quanto ao Controle de Movimento Transfronteiriço de resíduos perigosos?

A
  • Os estados podem decidir se permitem a entrada de resíduos perigosos
  • Devem disponibilizar instalações para depósitos
  • Devem dar informações sobre estas cargas
  • NÃO podem permitir a exportação ou importação de países não-parte
  • Os resíduos devem ser embalados, etiquetados e transportados em conformidades
218
Q

Quais são os instrumentos institucionais da PNMC?

A

1) Comitê Interministerial sobre Mudanças Climáticas
2) Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima
3) Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas
4) Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais - REDE CLIMA
5) Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatológica e Hidrologia

219
Q

Quais são as definições da PNMC sobre o Mercado de Emissões?

A

O Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários onde será feita a negociação de títulos
- Redução entre 36,1% e 38,9% suas emissões até 2020
- A projeção das emissões para 2020 foram feitas em Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa não controlados pelo Protocolo de Montreal

220
Q

Quais são as funções dos ministérios pela PNMC?

A

RELAÇÕES EXTERIORES - Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

MINISTÉRIO DA FAZENDA - Fundo Verde Para o Clima, IPCC, Ponto Focal Operacional do Fundo Global para Meio Ambiente e Fundo de Investimento Climático

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - Autoridade Nacional designada para a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
- FNMC é administrado por um comitê gestor vinculado ao MMA

221
Q

O que é o Protocolo de Montreal?

A

Criado em 1987
trata de substâncias com Bromo e cloro com CLOROFLUORCARBONOS (CFC) e hálons destroem a camada de carbono
Estabelece:
- Financiamento multilateral
- Diferenciação entre países desenvolvidos e não desenvolvidos
- Aos poucos as metas foram fortalecendo proibindo o uso dessas substâncias

222
Q

Quais são os tipos de mercado de carbono?

A

1)Cap-and-trade: define limites para os participantes, aqueles que puderem emitir menos, podendo vender suas emissões
2) Impostos sobre o carbono: são taxas que impõe um custo financeiro direto para cada tonelada de dióxido de carbono
3) Fundos voluntários (como chicado climate exange e forest carbon partnership facility)

223
Q

Quando a Lei de Biossegurança não é aplicável?

A

1) Multagenese
2) Formação e utilização de células somáticas de hibridoma animal
3) Fusão celular, inclusive protoplasma, de células vegetais, que possa ser produzida mediante cultivo
4)Autoclonagem de organizamos não-patôgenos que se processe de maneira nacional

224
Q

Em situações é permitida a utilização de células-tronco humanas fertilizadas in vitro?

A

Para pesquisa e terapia

225
Q

O que é proibido segundo a Lei de Biossegurança?

A

1) Projeto de OGM sem registro
2) Engenharia genética em organismo vivo ou manejo in vitro de DNA/RNA
3) Engenharia genética em célula germinal, zigoto ou embrião humano
4) Clonagem humana
5) Destruição e descarte no meio ambiente de OGM e derivados
6)Liberação no meio ambiente de OGM ou seus derivados sem decisão técnica do CTNBIO ou licenciamento
7) A utilização, comercialização, registro, patenteamento e licenciamento de tecnologias genéticas de uso restrito

226
Q

Quais são as competências do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS)?

A

1) Fixar princípios e diretrizes para a adm. pública dos órgãos federais
2) Analizar sob pedido da CTNBio pedidos de liberação de uso comercial de OGM e derivados
3) Avocar e decidir sobre processos que envolva OGM em uso comercial em última instância

227
Q

Quais são as competência da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)?

A

1) Estabelecer normas para pesquisas com OGM
2) Estabelecer normas para projetos de OGM
3) Estabelecer critérios de avaliação e monitoramento de risco de OGM
4) Proceder à analise da avaliação de risco caso-a-caso
5) Emitir certificado de Qualidade em Biossegurança

228
Q

Quais são as possíveis penalidades do descumprimento a Lei de Biossegurança?

A

1) Advertência
2) Multa (2 mil a 1,5 milhão)
3) Apreensão de OMG
4) Suspensão da venda de OMG
5) Embargo da atividade
6) Interdição parcial ou total do estabelecimento ou atividade
7) Suspensão ou cancelamento de registro, licença ou autorização
8) Perda ou restrição de incentivo e benefício fiscal
9) Perda ou suspensão da participação em financiamento
10 ) Proibição de contratar com a adm. pública

229
Q

Quais são os crimes previstos na Lei de Biossegurança?

A

1) Utilizar embrião humano em desacordo com a lei
2) Praticar engenharia genética em célula germinal, zigoto ou embrião humana
3)Realizar clonagem humana
4) Utilizar, comercializar, registrar, patentear e licenciar tecnologia genética de uso restrito
5) Produzir, armazenar, transportar, comercializar, importar ou exportar OGM, sem autorizar ou em desacordo às normas
6) Liberar ou descartar OGM no meio ambiente, em desacordo às normas

230
Q

Qual é a pena a utilização de embrião humano em desacordo com a lei?

A

Detenção de 1 a 3 anos e multla

231
Q

Qual é a pena para praticar engenharia genética em célula germinal, zigoto ou embrião zigoto

A

Detenção de 1 a 4 anos e multa

232
Q

Qual é a pena para a realização de clonagem humana?

A

Reclusão de 2 a 5 anos e multa

233
Q

Qual é a pena para utilizar, comercializar, registrar, patentear e licenciar tecnologia genética de uso restrito?

A

Reclusão de 2 a 5 anos e multa

234
Q

Qual é a pena para produzir, armazenar, transportar, comercializar, importar ou exportar OGM, sem autorização ou em desacordo às normas?

A

Reclusão de 1 a 2 anos e multa

235
Q

Qual é a pena para liberar ou descartar OGM no meio ambiente, em desacordo com as normas?

A

Reclusão de 1 a 4 anos

236
Q

Quais são os agravantes para crimes da Lei de Biossegurança?

A
  • Se resultar em dano à propriedade alheia - agrava de 1/6 a 1/3
  • Resultar em dano ambiental - agrava de 1/3 até 1/2
  • Se houver lesão corporal de outro - agrava de 1/2 até 2/3
  • Se resultar a morte de outro - agrava de 2/3 até o dobro
237
Q

Qual é a definição de Agrotóxico segundo a Lei dos Agrotóxicos?

A

Os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas. E substâncias e produtos, empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

238
Q

Segundo a Lei de Agrotóxicos, quando novos agrotóxicos são proibidos?

A

1) Quando a sua ação tóxica sobre o ser humano e meio ambiente for maior dos produtos já registrados.
2) Quando o Brasil não dispor de métodos para desativação dos componentes
3) Quando não haja antídoto
4) Que sejam teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênica
5) Que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor
6) que se revelem mais perigosos para o homem do que revelem os testes
7) Cujas características causem danos ao meio ambiente

239
Q

O que gera penalidades pela Política Nacional do Meio Ambiente?

A

1) Não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção de anos ambientais
2) Poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal

240
Q

Qual é a pena ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção de danos ambientais?

A

Multa diária ou simples (10 a 1mil

241
Q

Qual é a pena ao poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal?

A

Reclusão de 1 a 3 anos e multa de 100 a 1mil.

Dobras se resultar dano irreversível à fauna, flora e meio ambiente, lesão corporal grave, se a poluição for de origem industrial ou de transporte. Se praticado a noite, domingo ou feriado

242
Q

Quais são as funções do IBAMA segundo a Política Nacional de Meio Ambiente?

A

Administra o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e o Cadastro Técnico Federal de Atividade Poluidora ou utilizadora de recurso ambiental

243
Q

Quais são as atividades potencialmente poluidoras categorizadas como alto?

A

1) Extração e tratamento de minerais
2) Indústria metalúrgica
3) Indústria de papel e celulose
4) Indústria de couros e peles
5) Indústria química

244
Q

Quais são as atividades potencialmente poluidoras categorizadas como médio?

A

1) Indústria de produtos minerais não metalúrgicos
2) Indústria mecânica
3) Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicação
4) Indústria mecânica
5) Indústria de material de transporte
6) Indústria de madeira
7) Indústria têxtil de vestuário, calçados e artefatos
8) Indústria do fumo
9) Indústria de produtos alimentares e bebidas

245
Q

Quais são as atividades potencialmente poluidoras categorizadas como pequeno?

A

1) Usinas de produção de concreto e asfalto
2) Indústria da borracha

246
Q

Qual é o objetivo geral da Política Nacional do Meio Ambiente?

A

Preservação, melhora na qualidade de vida, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesse da segurança nacional e proteção à dignidade da vida

247
Q

Quais são os princípios da Política Nacional do Meio Ambiente?

A

1) Ação governamental para equilíbrio ecológico
2) Racionalização do uso do solo, subsolo, água e ar
3) Planejamento e fiscalização do uso uso dos recursos ambientais
4) Proteção dos ecossistemas
5) Controle e zoneamento das atividades potencialmente poluidoras
6) Incentivos aos estudos e a pesquisa da tecnologia
7) Acompanhamento qualidade ambiental
8) Recuperação de áreas degradadas
9)Proteção de áreas ameaçadas de degradação
10) Educação ambiental em todos os níveis

248
Q

Qual é a definição de Poluição segundo a Política Nacional de Meio Ambiente?

A

degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente, que prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população, criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, afetem desfavoravelmente
a biota, afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

249
Q

Qual é a definição de Meio Ambiente segundo a Política Nacional do Meio Ambiente?

A

O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite , abriga e reage a vida

250
Q

Quais são as competências do CONAMA segundo a Política Nacional de Meio Ambiente?

A

1) Estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento
2) Determinar a realização de estudos de alternativas e das possíveis consequências
3) Homologar acordos para transformar penalidades pecuniárias em obrigações ambientais
4) Determinar a realização de estudos de alternativas e das possíveis consequências
5) Estabelecer normas e padrões nacionais de controle da poluição por transportes
6) Estabelecer normas, critérios e padrões relativos a qualidade e uso de recursos ambientais

251
Q

Quais instituições fazem parte do SISAMA?

A

Órgãos ou entidades da união, dos estados, do distrito federal, dos territórios e dos municípios, bem como instituições e fundações do Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental

252
Q

Qual é o órgão superior do SISAMA? E qual sua função?

A

Conselho de Governo

Assessorar o presidente da república na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais sobre o meio ambiente e recursos ambientais

253
Q

Qual é o órgão consultivo e deliberativo do SISAMA? E qual sua função?

A

Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)

Assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos
Deliberar no âmbito de sua competência sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente

254
Q

Qual é o órgão central do SISAMA? E qual sua função?

A

Secretaria do Meio Ambiente

Com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas

255
Q

Qual é o órgão executor do SISAMA? E qual sua função?

A

IBAMA e ICMBio

Finalidade de executar e fazer executar a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente

256
Q

Qual é o órgão seccionais do SISAMA? E qual sua função?

A

Órgãos ou entidades estaduais

Execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental

257
Q

Quais são os órgãos locais do SISAMA? E qual sua função?

A

órgãos ou entidades municipais

Responsáveis pelo controle e fiscalização de suas atividades

258
Q

O que é considerado jardim zoológico?

A

qualquer coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade e expostos à visitação pública

259
Q

O que é exigido de jardins zoológicos?

A

funcionamento de cada alojamento está condicionado ao respectivo certificado de “habite-se” que será fornecido após a devida inspeção, pelo IBDF.

Art 9º - Cada alojamento não poderá comportar número maior de exemplares do que aquele estabelecido e aprovado pela autoridade que concedeu o registro.

Art 10 - Os jardins zoológicos terão obrigatoriamente a assistência profissional permanente de, no mínimo, médico-veterinário e um biologista.

Art 11 - A aquisição ou coleta de animais da fauna indígena para os jardins zoológicos dependerá sempre de licença prévia do IBDF

Os jardins zoológicos terão um livro de registro para seu acervo faunístico, integralmente rubricado pelo IBDF, no qual constarão todas as aquisições, nascimentos, transferências e óbitos dos animais, com anotação da procedência e do destino e que ficará à disposição do poder público para fiscalização.

260
Q

Do que depende a importação de fauna indígena para jardins zoológicos?

A

Introdução de espécie no pais mediante parecer técnico oficial favorável e licença expedida

da comprovação de atestado de sanidade fornecido por órgão credenciado do país de origem;

c) do atendimento às exigências da quarentena estabelecidas pelo IBDF;

d) da obediência à legislação em vigor e aos compromissos internacionais existentes.

261
Q

Quais as condições para venda de fauna por jardins zoológicos?

A

É permitida aos jardins zoológicos a venda de seus exemplares da fauna alienígena, vedadas quaisquer transações com espécies da fauna indígena.

§ 1º - A título excepcional e sempre dependendo de autorização prévia do IBDF poderá ser colocado à venda o excedente de animais pertencentes à fauna indígena que tiver comprovadamente nascido em cativeiro nas instalações do jardim zoológico

262
Q

A partir de quais órgãos o IBAMA é criado?

A

Secretaria Especial do Meio Ambiente -SEMA, órgão subordinado ao Ministério do Interior

a Superintendência do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE, autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura

263
Q

Quais são os deveres do IBAMA?

A

I - exercer o poder de polícia ambiental;

II - executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental, observadas as diretrizes emanadas do Ministério do Meio Ambiente; e

III - executar as ações supletivas de competência da União, em conformidade com a legislação ambiental vigente; e

IV - implementar a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo nas terras indígenas, nos territórios reconhecidos de comunidades quilombolas e outras comunidades, nos assentamentos rurais federais e nas demais áreas da União administradas pela Secretaria do Patrimônio da União do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Público, em parceria com os órgãos e entidades gestores correspondentes.

264
Q

Como é escolhida a diretoria do IBAMA?

A

1 (um) Presidente e 5 (cinco) Diretores, designados em comissão pelo Presidente da República.

265
Q

Qual é a definição de infração ambiental?

A

toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente

266
Q

Quais são as sanções que a polícia ambiental pode aplicar?

A

I - advertência;

II - multa simples;

III - multa diária;

IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora e demais produtos e subprodutos objeto da infração, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

V - destruição ou inutilização do produto;

VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

VII - embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas;

VIII - demolição de obra;

IX - suspensão parcial ou total das atividades; e

X - restritiva de direitos.

267
Q

Quais critérios são considerados na gradação de crimes ambientais?

A

1) A gravidade do fato para Saúde Pública e Ambiental
2) Antecedentes do infratos quanto ao cumprimento da lei ambiental
3) Situação econômica do infrator, no caso de multa

268
Q

Quando pode ser aplicado uma advertência para infração ambiental?

A

para as infrações administrativas de menor lesividade ao meio ambiente, garantidos a ampla defesa e o contraditório

269
Q

Qual é a definição de Agrotóxico segundo a Lei dos Agrotóxicos?

A

Os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas. E substâncias e produtos, empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

270
Q

Segundo a Lei de Agrotóxicos, quando novos agrotóxicos são proibidos?

A

1) Quando a sua ação tóxica sobre o ser humano e meio ambiente for maior dos produtos já registrados.
2) Quando o Brasil não dispor de métodos para desativação dos componentes
3) Quando não haja antídoto
4) Que sejam teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênica
5) Que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor
6) que se revelem mais perigosos para o homem do que revelem os testes
7) Cujas características causem danos ao meio ambiente

271
Q

Quais podem ser os valores das multas ambientais?

A

O valor da multa de que trata este Decreto será corrigido, periodicamente, com base nos índices estabelecidos na legislação pertinente, sendo o mínimo de R$ 50,00 e o máximo de R$ 50.000.000,00

272
Q

O que acontece quando o infrator comete a mesma infração?

A

no período de cinco anos:
I - aplicação da multa em triplo, no caso de cometimento da mesma infração; ou

II - aplicação da multa em dobro, no caso de cometimento de infração distinta.

Caracterizada a reincidência, a autoridade competente agravará a penalidade

O pagamento de multa por infração ambiental imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios substitui a aplicação de penalidade pecuniária pelo órgão federal, em decorrência do mesmo fato, respeitados os limites estabelecidos neste Decreto.

273
Q

Qual é a prescrição para infrações contra o meio ambiente?

A

5 anos

274
Q

Quais crimes ambientais incidem em multa de Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com possíveis acréscimos?

A

Introduzir espécime animal silvestre, nativo ou exótico, no País ou fora de sua área de distribuição natural, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida pela autoridade ambiental competente

  • exportar peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem autorização da autoridade competente
275
Q

Qual crime ambiental incide em multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)?

A

Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida

I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos;

II - pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;

III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida;

IV - transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou comercializa pescados ou produtos originados da pesca, sem comprovante de origem ou autorização do órgão competente;

V - captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espécimes de espécies ornamentais oriundos da pesca, sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e

VI - deixa de apresentar declaração de estoque.

Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeitos semelhantes, ou substâncias tóxicas, ou ainda, por outro meio proibido pela autoridade competente

276
Q

O que incide em multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais)?

A
  • Explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, bem como recifes de coral sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida
  • utiliza, comercializa ou armazena invertebrados aquáticos, algas, ou recifes de coral ou subprodutos destes sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e

II - fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica.

277
Q

O que incide em multa de R$ 5.000 por hectare ou fração?

A
  • mpedir ou dificultar a regeneração natural de florestas ou demais formas de vegetação nativa em unidades de conservação ou outras áreas especialmente protegidas, quando couber, área de preservação permanente, reserva legal ou demais locais cuja regeneração tenha sido indicada pela autoridade ambiental competente
  • Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa ou de espécies nativas plantadas, objeto de especial preservação, sem autorização ou licença da autoridade ambiental competente
  • Destruir, desmatar, danificar ou explorar floresta ou qualquer tipo de vegetação nativa ou de espécies nativas plantadas, em área de reserva legal ou servidão florestal, de domínio público ou privado, sem autorização prévia do órgão ambiental competente ou em desacordo com a concedida
  • Provocar incêndio em floresta cultivada
278
Q

O que incide em multa de R$500 a unidade?

A

Adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de origem animal ou vegetal produzido sobre área objeto de embargo

Adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de origem animal ou vegetal produzido sobre área objeto de desmatamento irregular, localizada no interior de unidade de conservação, após a sua criação

279
Q

Quando as sanções administrativas de multa a crimes ambientais serão aplicadas em dobro?

A
  • a infração for consumada mediante uso de fogo ou provocação de incêndio, ressalvados os casos previstos

II - A infração afetar terra indígena.

280
Q

O processo de infração ambiental deve seguir quais princípios?

A

O processo será orientado pelos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência

281
Q

Como o autuado por infração ambiental ser informado?

A

I - pessoalmente;

II - por seu representante legal;

III - por carta registrada com aviso de recebimento;

IV - por edital, se estiver o infrator autuado em lugar incerto, não sabido ou se não for localizado no endereço.

282
Q

Após 20 dias da notificação o que o autuado poderá fazer?

A

I - apresentar defesa ou impugnação contra o auto de infração; ou
II - aderir a uma das seguintes soluções legais possíveis para o encerramento do processo:

a) pagamento da multa com desconto;

b) parcelamento da multa; ou

c) conversão da multa em serviços de preservação, de melhoria e de recuperação da qualidade do meio ambiente.

283
Q

O que contem no requerimento de adesão imediata a uma das soluções legais?

A

I - a confissão irrevogável e irretratável do débito, indicado pelo autuado, decorrente de multa ambiental consolidada na data do requerimento;

II - a desistência de impugnar judicial ou administrativamente a autuação ambiental ou de prosseguir com eventuais impugnações ou recursos administrativos e ações judiciais que tenham por objeto o auto de infração discriminado no requerimento; e

III - a renúncia a quaisquer alegações de direito sobre as quais possam ser fundamentadas as impugnações e os recursos administrativos e as ações judiciais a que se refere o inciso II.

284
Q

Quais medidas administrativas o agente poderá aplicar comprovada a infração ambiental?

A

I - apreensão;

II - embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas;

III - suspensão de venda ou fabricação de produto;

IV - suspensão parcial ou total de atividades;

V - destruição ou inutilização dos produtos, subprodutos e instrumentos da infração; e

VI - demolição.

285
Q

Quando Os animais domésticos e exóticos serão apreendidos?

A
  • forem encontrados no interior de unidade de conservação de proteção integral; ou

II - forem encontrados em área de preservação permanente ou quando impedirem a regeneração natural de vegetação em área cujo corte não tenha sido autorizado, desde que, em todos os casos, tenha havido prévio embargo.

286
Q

Qual é o destino dos bens confiscados após o julgamento?

A

I - os produtos perecíveis serão doados;

II - as madeiras poderão ser doadas a órgãos ou entidades públicas, vendidas ou utilizadas pela administração quando houver necessidade, conforme decisão motivada da autoridade competente; (Redação dada pelo Decreto nº 6.686, de 2008).

III - os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis serão destruídos ou doados a instituições científicas, culturais ou educacionais;

IV - os instrumentos utilizados na prática da infração poderão ser destruídos, utilizados pela administração quando houver necessidade, doados ou vendidos, garantida a sua descaracterização, neste último caso, por meio da reciclagem quando o instrumento puder ser utilizado na prática de novas infrações;

V - os demais petrechos, equipamentos, veículos e embarcações descritos no inciso IV do art. 72 da Lei nº 9.605, de 1998, poderão ser utilizados pela administração quando houver necessidade, ou ainda vendidos, doados ou destruídos, conforme decisão motivada da autoridade ambiental;

VI - os animais domésticos e exóticos serão vendidos ou doados.

VII - os animais da fauna silvestre serão libertados em seu hábitat ou entregues a jardins zoológicos, fundações, centros de triagem, criadouros regulares ou entidades assemelhadas, desde que fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados.

287
Q

O que caracteriza-se o embargo da obra?

A

embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas tem por objetivo impedir a continuidade do dano ambiental, propiciar a regeneração do meio ambiente e dar viabilidade à recuperação da área degradada, devendo restringir-se exclusivamente ao local onde verificou-se a prática do ilícito

288
Q

Quando é exigida a demolição da obra referente a infração ambiental?

A

A demolição de obra, edificação ou construção não habitada e utilizada diretamente para a infração ambiental dar-se-á excepcionalmente no ato da fiscalização nos casos em que se constatar que a ausência da demolição importa em iminente risco de agravamento do dano ambiental ou de graves riscos à saúde

289
Q

Quando a defesa de uma infração ambiental não será reconhecida?

A

I - fora do prazo;

II - por quem não seja legitimado; ou

III - perante órgão ou entidade ambiental incompetente.

290
Q

Que tipo de organização pode receber doações provenientes de infração ambiental?

A

órgãos e entidades públicas de caráter científico, cultural, educacional, hospitalar, penal, militar e social, bem como para outras entidades sem fins lucrativos de caráter beneficente

291
Q

Qual é a função do Programa de Conversão de Multas Ambientais?

A

poderá converter a multa simples em serviços de preservação, de melhoria e de recuperação da qualidade do meio ambiente, exceto as multas decorrentes de infrações ambientais que tenham provocado morte humana e outras hipóteses previstas em regulamento do órgão ou da entidade ambiental responsável pela apuração da infração ambiental.

292
Q

Quais são considerados no programa de conversão de multas ambientais?

A

I - recuperação:
I - proteção e manejo de espécies da flora nativa e da fauna silvestre;

III - monitoramento da qualidade do meio ambiente e desenvolvimento de indicadores ambientais;

IV - mitigação ou adaptação às mudanças do clima;

V - manutenção de espaços públicos que tenham como objetivo a conservação, a proteção e a recuperação de espécies da flora nativa ou da fauna silvestre e de áreas verdes urbanas destinadas à proteção dos recursos hídricos;
VI - educação ambiental;
VII - promoção da regularização fundiária de unidades de conservação;
VIII - saneamento básico;
IX - garantia da sobrevivência e ações de recuperação e de reabilitação de espécies da flora nativa e da fauna silvestre por instituições públicas de qualquer ente federativo ou privadas sem fins lucrativos; ou

X - implantação, gestão, monitoramento e proteção de unidades de conservação.

293
Q

A o que se aplica a Lei do Óleo?

A

I – quando ausentes os pressupostos para aplicação da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios (Marpol 73/78);

II – às embarcações nacionais, portos organizados, instalações portuárias, dutos, plataformas e suas instalações de apoio, em caráter complementar à Marpol 73/78;

III – às embarcações, plataformas e instalações de apoio estrangeiras, cuja bandeira arvorada seja ou não de país contratante da Marpol 73/78, quando em águas sob jurisdição nacional;

IV – às instalações portuárias especializadas em outras cargas que não óleo e substâncias nocivas ou perigosas, e aos estaleiros, marinas, clubes náuticos e outros locais e instalações similares

294
Q

O que são áreas ecologicamente sensíveis?

A

regiões das águas marítimas ou interiores, definidas por ato do Poder Público, onde a prevenção, o controle da poluição e a manutenção do equilíbrio ecológico exigem medidas especiais para a proteção e a preservação do meio ambiente, com relação à passagem de navios;

295
Q

O que são águas interiores?

A

a) as compreendidas entre a costa e a linha-de-base reta, a partir de onde se mede o mar territorial;

b) as dos portos;

c) as das baías;

d) as dos rios e de suas desembocaduras;

e) as dos lagos, das lagoas e dos canais;

f) as dos arquipélagos;

g) as águas entre os baixios a descoberta e a costa;

296
Q

Como são classificadas as substâncias nocivas ou perigosas?

A

I – categoria A: alto risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático;

II – categoria B: médio risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático;

III – categoria C: risco moderado tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático;

IV – categoria D: baixo risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático.

297
Q

Quais são as exigências aos portos organizados pela Lei do Óleo?

A

Todo porto organizado, instalação portuária e plataforma, bem como suas instalações de apoio, disporá obrigatoriamente de instalações ou meios adequados para o recebimento e tratamento dos diversos tipos de resíduos e para o combate da poluição

elaborar manual de procedimento interno para o gerenciamento dos riscos de poluição, bem como para a gestão dos diversos resíduos gerados ou provenientes das atividades de movimentação e armazenamento de óleo e substâncias nocivas ou perigosas, o qual deverá ser aprovado pelo órgão ambiental competente

planos de emergência individuais para o combate à poluição por óleo e substâncias nocivas ou perigosas, os quais serão submetidos à aprovação do órgão ambiental competente

deverão realizar auditorias ambientais bienais, independentes, com o objetivo de avaliar os sistemas de gestão e controle ambiental em suas unidades

298
Q

O que é proibido segundo a Lei do Óleo?

A
  • É proibida a descarga, em águas sob jurisdição nacional, de substâncias nocivas ou perigosas classificadas na categoria “A”, B, C e D, definida no art. 4o desta Lei, inclusive aquelas provisoriamente classificadas como tal, além de água de lastro, resíduos de lavagem de tanques ou outras misturas que contenham tais substâncias.
  • É proibida a descarga de óleo, misturas oleosas e lixo em águas sob jurisdição nacional, exceto nas situações permitidas pela Marpol 73/78, e não estando o navio, plataforma ou similar dentro dos limites de área ecologicamente sensível, e os procedimentos para descarga sejam devidamente aprovados pelo órgão ambiental competente
  • Não será permitida a descarga de qualquer tipo de plástico, inclusive cabos sintéticos, redes sintéticas de pesca e sacos plásticos.
299
Q

Quando é permitida a descarga de substancias B, C e D em águas nacionais?

A

I – a situação em que ocorrer o lançamento enquadre-se nos casos permitidos pela Marpol 73/78;

II – o navio não se encontre dentro dos limites de área ecologicamente sensível;

III – os procedimentos para descarga sejam devidamente aprovados pelo órgão ambiental competente.

300
Q

Quando será permitida a descarga de de óleo, misturas oleosas, substâncias nocivas ou perigosas de qualquer categoria, e lixo, em águas sob jurisdição nacional?

A

excepcionalmente tolerada para salvaguarda de vidas humanas, pesquisa ou segurança de navio, nos termos do regulamento.

Parágrafo único. Para fins de pesquisa, deverão ser atendidas as seguintes exigências, no mínimo:

I – a descarga seja autorizada pelo órgão ambiental competente, após análise e aprovação do programa de pesquisa;

II – esteja presente, no local e hora da descarga, pelo menos um representante do órgão ambiental que a houver autorizado;

III – o responsável pela descarga coloque à disposição, no local e hora em que ela ocorrer, pessoal especializado, equipamentos e materiais de eficiência comprovada na contenção e eliminação dos efeitos esperados.

As circunstâncias em que a descarga de óleo e substâncias nocivas for autorizada não desobrigam o responsável de reparar os danos causados ao meio ambiente e de indenizar as atividades econômicas e o patrimônio público e privado pelos prejuízos decorrentes dessa descarga.

301
Q

Quais são os deveres do órgão ambiental federal frente a Lei de Óleo?

A

a) realizar o controle ambiental e a fiscalização dos portos organizados, das instalações portuárias, das cargas movimentadas, de natureza nociva ou perigosa, e das plataformas e suas instalações de apoio, quanto às exigências previstas no licenciamento ambiental, autuando os infratores na esfera de sua competência;

b) avaliar os danos ambientais causados por incidentes nos portos organizados, dutos, instalações portuárias, navios, plataformas e suas instalações de apoio;

c) encaminhar à Procuradoria-Geral da República relatório circunstanciado sobre os incidentes causadores de dano ambiental para a propositura das medidas judiciais necessárias;

d) comunicar ao órgão regulador da indústria do petróleo irregularidades encontradas durante a fiscalização de navios, plataformas e suas instalações de apoio, quando atinentes à indústria do petróleo;

302
Q

O que é mudança do clima?

A

aquela que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis

303
Q

Para que será utilizado o Fundo da Mudança do Clima?

A

I - educação, capacitação, treinamento e mobilização na área de mudanças climáticas;

II - ciência do clima, análise de impactos e vulnerabilidade;

III - adaptação da sociedade e dos ecossistemas aos impactos das mudanças climáticas;

IV - projetos de redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa - GEE;

V - projetos de redução de emissões de carbono pelo desmatamento e pela degradação florestal, com prioridade para áreas naturais ameaçadas de destruição e relevantes para estratégias de conservação da biodiversidade;

VI - desenvolvimento e difusão de tecnologia para mitigação de emissões de GEE;

VII - formulação de políticas públicas para solução dos problemas relacionados com emissão e mitigação de emissões de GEE;

VIII - pesquisa e criação de sistemas e metodologias de projeto e inventários que contribuam para redução das emissões líquidas de gases de efeito estufa e para redução das emissões de desmatamento e alteração de uso do solo;

IX - desenvolvimento de produtos e serviços que contribuam para a dinâmica de conservação ambiental e de estabilização da concentração de gases de efeito estufa;

X - apoio às cadeias produtivas sustentáveis;

XI - pagamentos por serviços ambientais às comunidades e aos indivíduos cujas atividades comprovadamente contribuam para a estocagem de carbono, atrelada a outros serviços ambientais;

XII - sistemas agroflorestais que contribuam para redução de desmatamento e absorção de carbono por sumidouros e para geração de renda; e

XIII - recuperação de áreas degradadas e restauração florestal, entre as quais terão prioridade as áreas de reserva legal, as áreas de preservação permanente e as áreas prioritárias para a geração e a garantia da qualidade dos serviços ambientais.

304
Q

De quem é a responsabilidade de pelo ciclo de vida dos produtos?

A

Os fabricantes, os importadores, os distribuidores, os comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos

305
Q

Com quais instrumentos são estabelecidos os sistemas de logística reversa?

A

I - acordos setoriais;

II - regulamentos editados pelo Poder Público; ou

III - termos de compromisso.

306
Q

Qual é a ordem de prioridade no tratamento de resíduos sólidos?

A

I - não geração de resíduos sólidos;

II - redução de resíduos sólidos;

III - reutilização de resíduos sólidos;

IV - reciclagem de resíduos sólidos;

V - tratamento de resíduos sólidos; e

VI - disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

307
Q

Que tipos de resíduos entram no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS e do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - Suasa ?

A

I - de resíduos sólidos presumidamente veiculadores de agentes etiológicos de doenças transmissíveis ou de pragas;

II - de resíduos de serviços de transporte gerados em portos, em aeroportos e em passagens de fronteira; e

III - de material apreendido proveniente do exterior.

308
Q

Quais são os deveres do IBAMA frente a Política Nacional de Resíduos Sólidos?

A

responsável por coordenar o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, que será implantado de forma conjunta pelos órgãos federais, estaduais, distritais e municipais competentes.

O Ibama promoverá a integração do Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos com o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e com o Sinir.

309
Q

Quais são as formas de cooperação ambiental?

A

I - consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor;

II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos e entidades do Poder Público

III - Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito Federal;

IV - fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos;

V - delegação de atribuições de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta Lei Complementar;

VI - delegação da execução de ações administrativas de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta Lei Complementar.

310
Q

Quando cabe aos entes federativos o licenciamento de forma supletiva?

A

I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a sua criação;

II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e

III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos.

311
Q

Quais são os objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca?

A

I – o desenvolvimento sustentável da pesca e da aquicultura como fonte de alimentação, emprego, renda e lazer, garantindo-se o uso sustentável dos recursos pesqueiros, bem como a otimização dos benefícios econômicos decorrentes, em harmonia com a preservação e a conservação do meio ambiente e da biodiversidade;

II – o ordenamento, o fomento e a fiscalização da atividade pesqueira;

III – a preservação, a conservação e a recuperação dos recursos pesqueiros e dos ecossistemas aquáticos;

IV – o desenvolvimento socioeconômico, cultural e profissional dos que exercem a atividade pesqueira, bem como de suas comunidades.

312
Q

O que são águas continentais?

A

os rios, bacias, ribeirões, lagos, lagoas, açudes ou quaisquer depósitos de água não marinha, naturais ou artificiais, e os canais que não tenham ligação com o mar

313
Q

O que são águas de alto mar?

A

a porção de água do mar não incluída na zona econômica exclusiva, no mar territorial ou nas águas interiores e continentais de outro Estado, nem nas águas arquipelágicas de Estado arquipélago

314
Q

O que é o mar territorial?

A

faixa de 12 (doze) milhas marítimas de largura, medida a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente pelo Brasil;

315
Q

O que é a Zona Econômica Exclusiva?

A

faixa que se estende das 12 (doze) às 200 (duzentas) milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial;

316
Q

O que deve ser assegurado para a autorização da atividade pesqueira?

A

I – a proteção dos ecossistemas e a manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios de preservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais;

II – a busca de mecanismos para a garantia da proteção e da seguridade do trabalhador e das populações com saberes tradicionais;

III – a busca da segurança alimentar e a sanidade dos alimentos produzidos.

316
Q

Quando a atividade pesqueira pode ser proibida?

A

I – em épocas e nos locais definidos pelo órgão competente;

II – em relação às espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos não permitidos pelo órgão competente;

III – sem licença, permissão, concessão, autorização ou registro expedido pelo órgão competente;

IV – em quantidade superior à permitida pelo órgão competente;

V – em locais próximos às áreas de lançamento de esgoto nas águas, com distância estabelecida em norma específica;

VI – em locais que causem embaraço à navegação;

VII – mediante a utilização de:

a) explosivos;

b) processos, técnicas ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante ao de explosivos;

c) substâncias tóxicas ou químicas que alterem as condições naturais da água;

d) petrechos, técnicas e métodos não permitidos ou predatórios.

317
Q

O que é a atividade pesqueira comercial?

A

a) artesanal: quando praticada diretamente por pescador profissional, de forma autônoma ou em regime de economia familiar, com meios de produção próprios ou mediante contrato de parceria, desembarcado, podendo utilizar embarcações de pequeno porte;

b) industrial: quando praticada por pessoa física ou jurídica e envolver pescadores profissionais, empregados ou em regime de parceria por cotas-partes, utilizando embarcações de pequeno, médio ou grande porte, com finalidade comercial;

318
Q

O que são atividades pesqueiras não comerciais?

A

a) científica: quando praticada por pessoa física ou jurídica, com a finalidade de pesquisa científica;

b) amadora: quando praticada por brasileiro ou estrangeiro, com equipamentos ou petrechos previstos em legislação específica, tendo por finalidade o lazer ou o desporto;

c) de subsistência: quando praticada com fins de consumo doméstico ou escambo sem fins de lucro e utilizando petrechos previstos em legislação específica.

319
Q

Quem pode exercer pesca no Brasil?

A

I – as embarcações brasileiras de pesca;

II – as embarcações estrangeiras de pesca cobertas por acordos ou tratados internacionais firmados pelo Brasil, nas condições neles estabelecidas e na legislação específica;

III – as embarcações estrangeiras de pesca arrendadas por empresas, armadores e cooperativas brasileiras de produção de pesca, nos termos e condições estabelecidos em legislação específica.

320
Q

Diferencie os tipos de atos administrativos possíveis de serem concedidos segundo a Lei de Pesca Sustentável?

A

I – concessão: para exploração por particular de infraestrutura e de terrenos públicos destinados à exploração de recursos pesqueiros;

II – permissão: para transferência de permissão; para importação de espécies aquáticas para fins ornamentais e de aquicultura, em qualquer fase do ciclo vital; para construção, transformação e importação de embarcações de pesca; para arrendamento de embarcação estrangeira de pesca; para pesquisa; para o exercício de aquicultura em águas públicas; para instalação de armadilhas fixas em águas de domínio da União;

III – autorização: para operação de embarcação de pesca e para operação de embarcação de esporte e recreio, quando utilizada na pesca esportiva; e para a realização de torneios ou gincanas de pesca amadora;

IV – licença: para o pescador profissional e amador ou esportivo; para o aquicultor; para o armador de pesca; para a instalação e operação de empresa pesqueira;

V – cessão: para uso de espaços físicos em corpos d’água sob jurisdição da União, dos Estados e do Distrito Federal, para fins de aquicultura.

321
Q

Em quais etapas deve ser feita a fiscalização da pesca?

A

cultivo, desembarque, conservação, transporte, processamento, armazenamento e comercialização dos recursos pesqueiros, bem como o monitoramento ambiental dos ecossistemas aquáticos.

322
Q

Quais são os fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos?

A

I - a água é um bem de domínio público;

II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

323
Q

Quais são os objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos?

A

I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;

III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

IV - incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais.

324
Q

Quais são os instrumentos da Política Nacional do Recursos Hídricos?

A

I - os Planos de Recursos Hídricos;

II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;

III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;

IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

V - a compensação a municípios;

VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.

325
Q

Quais são as funções do Poder Executivo Nacional frente a Política Nacional de Recursos Hídricos?

A

I - tomar as providências necessárias à implementação e ao funcionamento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

II - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos, e regulamentar e fiscalizar os usos, na sua esfera de competência;

III - implantar e gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, em âmbito nacional;

IV - promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental.

326
Q

Quem compõe o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos?

A

I – o Conselho Nacional de Recursos Hídricos;

I-A. – a Agência Nacional de Águas;

II – os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal;

III – os Comitês de Bacia Hidrográfica;

IV – os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos;

V – as Agências de Água

327
Q

Quais são as funções do Comitê de Bacias?

A

I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes;

II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;

III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;

IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;

V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes;

VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;

IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.

328
Q

Quais são as funções das Agências das Águas?

A

I - manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos em sua área de atuação;

II - manter o cadastro de usuários de recursos hídricos;

III - efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

IV - analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos gerados pela cobrança pelo uso de Recursos Hídricos e encaminhá-los à instituição financeira responsável pela administração desses recursos;

V - acompanhar a administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos em sua área de atuação;

VI - gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos em sua área de atuação;

VII - celebrar convênios e contratar financiamentos e serviços para a execução de suas competências;

VIII - elaborar a sua proposta orçamentária e submetê-la à apreciação do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica;

IX - promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos em sua área de atuação;

X - elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica;

XI - propor ao respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica:

a) o enquadramento dos corpos de água nas classes de uso, para encaminhamento ao respectivo Conselho Nacional ou Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com o domínio destes;

b) os valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos;

c) o plano de aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

d) o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.

329
Q

O que deve ser indicado no ato de criação de uma unidade de conservação?

A

I - a denominação, a categoria de manejo, os objetivos, os limites, a área da unidade e o órgão responsável por sua administração;

II - a população tradicional beneficiária, no caso das Reservas Extrativistas e das Reservas de Desenvolvimento Sustentável;

III - a população tradicional residente, quando couber, no caso das Florestas Nacionais, Florestas Estaduais ou Florestas Municipais; e

IV - as atividades econômicas, de segurança e de defesa nacional envolvidas.

330
Q

Por quem deve ser aprovado o plano de manejo de uma UC?

A

I - em portaria do órgão executor, no caso de Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural, Refúgio de Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva de Fauna e Reserva Particular do Patrimônio Natural;

II - em resolução do conselho deliberativo, no caso de Reserva Extrativista e Reserva de Desenvolvimento Sustentável, após prévia aprovação do órgão executor.

331
Q

Quais são as competências do Conselho de unidades de Conservação?

A

I - elaborar o seu regimento interno, no prazo de noventa dias, contados da sua instalação;

II - acompanhar a elaboração, implementação e revisão do Plano de Manejo da unidade de conservação, quando couber, garantindo o seu caráter participativo;

III - buscar a integração da unidade de conservação com as demais unidades e espaços territoriais especialmente protegidos e com o seu entorno;

IV - esforçar-se para compatibilizar os interesses dos diversos segmentos sociais relacionados com a unidade;

V - avaliar o orçamento da unidade e o relatório financeiro anual elaborado pelo órgão executor em relação aos objetivos da unidade de conservação;

VI - opinar, no caso de conselho consultivo, ou ratificar, no caso de conselho deliberativo, a contratação e os dispositivos do termo de parceria com OSCIP, na hipótese de gestão compartilhada da unidade;

VII - acompanhar a gestão por OSCIP e recomendar a rescisão do termo de parceria, quando constatada irregularidade;

VIII - manifestar-se sobre obra ou atividade potencialmente causadora de impacto na unidade de conservação, em sua zona de amortecimento, mosaicos ou corredores ecológicos; e

IX - propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar a relação com a população do entorno ou do interior da unidade, conforme o caso.

332
Q

Que tipo de OSCIP pode gerir uma Unidade de Conservação?

A

I - tenha dentre seus objetivos institucionais a proteção do meio ambiente ou a promoção do desenvolvimento sustentável; e

II - comprove a realização de atividades de proteção do meio ambiente ou desenvolvimento sustentável, preferencialmente na unidade de conservação ou no mesmo bioma.

333
Q

Como é calculado o valor de Compensação Ambiental?

A

CA= somatório dos investimentos necessários para implantação do empreendimento X Grau de Impacto nos ecossistemas

334
Q

Como pode ser utilizado o valor de Compensação Ambiental?

A

I - regularização fundiária e demarcação das terras;

II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;

III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e proteção da unidade, compreendendo sua área de amortecimento;

IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova unidade de conservação; e

V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da unidade de conservação e área de amortecimento.

Parágrafo único. Nos casos de Reserva Particular do Patrimônio Natural, Monumento Natural, Refúgio de Vida Silvestre, Área de Relevante Interesse Ecológico e Área de Proteção Ambiental, quando a posse e o domínio não sejam do Poder Público, os recursos da compensação somente poderão ser aplicados para custear as seguintes atividades:

I - elaboração do Plano de Manejo ou nas atividades de proteção da unidade;

II - realização das pesquisas necessárias para o manejo da unidade, sendo vedada a aquisição de bens e equipamentos permanentes;

III - implantação de programas de educação ambiental; e

IV - financiamento de estudos de viabilidade econômica para uso sustentável dos recursos naturais da unidade afetada.

335
Q

Quais são as funções da Reserva da Biosfera?

A

I - aprovar a estrutura do sistema de gestão de sua Reserva e coordená-lo;

II - propor à COBRAMAB macro-diretrizes para a implantação das Reservas da Biosfera;

III - elaborar planos de ação da Reserva da Biosfera, propondo prioridades, metodologias, cronogramas, parcerias e áreas temáticas de atuação, de acordo como os objetivos básicos

IV - reforçar a implantação da Reserva da Biosfera pela proposição de projetos pilotos em pontos estratégicos de sua área de domínio; e

V - implantar, nas áreas de domínio da Reserva da Biosfera, os princípios básicos

336
Q

Quais atividades são licenciadas pelo órgão federal?

A

I - rodovias federais:
II - ferrovias federais:
III - hidrovias federais:
IV - portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume inferior a 450.000 TEU /ano ou a 15.000.000 ton/ano;

V - terminais de uso privado e instalações portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000 TEU /ano ou a 15.000.000 ton/ano;

VI - exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos nas seguintes hipóteses:

a) exploração e avaliação de jazidas, compreendendo as atividades de aquisição sísmica, coleta de dados de fundo ( piston core ), perfuração de poços e teste de longa duração quando realizadas no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar ( offshore );

b) produção, compreendendo as atividades de perfuração de poços, implantação de sistemas de produção e escoamento, quando realizada no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar ( offshore ); e

c) produção, quando realizada a partir de recurso não convencional de petróleo e gás natural, em ambiente marinho e em zona de transição terra-mar ( offshore ) ou terrestre ( onshore ), compreendendo as atividades de perfuração de poços, fraturamento hidráulico e implantação de sistemas de produção e escoamento; e

VII - sistemas de geração e transmissão de energia elétrica, quais sejam:

a) usinas hidrelétricas com capacidade instalada igual ou superior a trezentos megawatt;

b) usinas termelétricas com capacidade instalada igual ou superior a trezentos megawatt; e

c) usinas eólicas, no caso de empreendimentos e atividades offshore e zona de transição terra-mar

337
Q

O que deve conter o auto de infração?

A

I - a qualificação do autuado;

II - o local, a data e a hora da lavratura;

III - a descrição do fato;

IV - a disposição legal infringida e a penalidade aplicável;

V - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo de trinta dias;

VI - a assinatura do autuante e a indicação de seu cargo ou função e o número de matrícula.

338
Q

Qual é o prazo para pagamento de um auto infracionário?

A

30 dias

339
Q

Quais julgamentos tem prioridade nos autos infracionários?

A

Os processos remetidos para apreciação da autoridade julgadora de primeira instância deverão ser qualificados e identificados, tendo prioridade no julgamento aqueles em que estiverem presentes as circunstâncias de crime contra a ordem tributária ou de elevado valor, este definido em ato do Ministro de Estado da Fazenda.

340
Q

Cabe recurso a decisão de auto infracionário?

A

Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, dentro dos trinta dias seguintes à ciência da decisão

341
Q

Quando a autoridade em primeira instância poderá pedir recurso?

A

Quando:
I - exonerar o sujeito passivo do pagamento de tributo e encargos de multa de valor total (lançamento principal e decorrentes) a ser fixado em ato do Ministro de Estado da Fazenda.

II - deixar de aplicar pena de perda de mercadorias ou outros bens cominada à infração denunciada na formalização da exigência.

Da decisão de primeira instância não cabe pedido de reconsideração.

342
Q

Quais decisões sobre autos infracionários são definitivas?

A

I - de primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto;

II - de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua interposição;

III - de instância especial.

343
Q

Quais ato de autos infracionários são nulos?

A

I - os atos e termos lavrados por pessoa incompetente;

II - os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa.

344
Q

Quem é a autoridade administrativa da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES?

A

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

345
Q

Quais são as funções do IBAMA frente a CITES?

A

I - manter o registro do comércio de espécimes das espécies incluídas nos Anexos I, II e III da CITES
II - elaborar e remeter relatórios periódicos à Secretaria da CITES, nos termos do artigo VIII da Convenção;

III - fiscalizar as condições de transporte, cuidado e embalagem dos espécimes vivos, objeto de comércio;

IV - coordenar as demais autoridades que com ela atuam em conjunto na atribuição prevista no inciso anterior;

V - apreender os espécimes obtidos em infração à Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;

VI - devolver ao país de origem ou determinar o destino provisório ou definitivo dos espécimes vivos apreendidos nos termos do inciso anterior;

VII - organizar e manter atualizado o registro dos infratores;

VIII - propor emendas, inclusões e transferências aos Anexos I, II e III da CITES, conforme estabelecido nos artigos XV e XVI da Convenção;

IX - propor a capacitação do pessoal necessário para o cumprimento da Convenção e deste Decreto;

X - designar, em conjunto com a Secretaria da Receita Federal, o Departamento de Polícia Federal e o Ministério da Agricultura e Abastecimento, os portos habilitados para a entrada e saída de espécimes, sujeitos ao comércio internacional; e

XI - estabelecer as características das marcas que devem ser utilizadas nos espécimes, produtos e subprodutos, objeto do comércio internacional;

346
Q

Quem são as autoridades científicas da CITES?

A

I - informar à Autoridade Administrativa as variações relevantes do status populacional das espécies incluídas nos Anexos II e III da CITES, com o objetivo de propor a elaboração de planos de manejo;

II - cooperar na realização de programas de conservação e manejo de espécies autóctones incluídas nos Anexos II e III da CITES, com comércio internacional significativo, estabelecido pelas Autoridades Científicas; e (Redação dada pelo Decreto nº 7.515, de 2011)

III - assessorar a Autoridade Administrativa a respeito do destino provisório ou definitivo dos espécimes interditados, apreendidos ou confiscados.

347
Q

O que é necessária na exportação de espécimes na lista da CITES?

A

I - emissão de parecer, pela Autoridade Científica, atestando que a exportação não prejudicará a sobrevivência da espécie e que o destinatário dispõe de instalações apropriadas para abrigá-lo, no caso de espécime vivo; e

II - verificação, pela Autoridade Administrativa, que o espécime não será utilizado, preferencialmente, para fins comerciais.

348
Q

O que são as espécies do anexo I da CITES?

A

As espécies incluídas no Anexo I da CITES são consideradas ameaçadas de extinção e que são ou podem ser afetadas pelo comércio, de modo que sua comercialização somente poderá ser autorizada pela Autoridade Administrativa mediante concessão de Licença ou Certificado

349
Q

O que são as espécies do anexo II da CITES?

A

As espécies incluídas no Anexo II da CITES são aquelas que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o comércio de espécimes de tais espécies esteja sujeito a regulamentação rigorosa, podendo ser autorizada a sua comercialização, pela Autoridade Administrativa, mediante a concessão de Licença ou emissão de Certificado

350
Q

O que são as espécies do anexo III da CITES?

A

As espécies incluídas no Anexo III da CITES por intermédio da declaração de qualquer país são aquelas cuja exploração necessita ser restrita ou impedida e que requer a cooperação no seu controle, podendo ser autorizada sua comercialização, mediante concessão de Licença ou Certificado, pela Autoridade Administrativa.

351
Q

As espécies do Anexo III pode ser transportada em que situação?

A

I - trânsito ou transbordo de espécimes no território de país que seja signatário da Convenção, enquanto os espécimes permanecerem sob o controle aduaneiro;

II - quando a Autoridade Administrativa do país de exportação ou de reexportação verificar que um espécime foi adquirido antes da Convenção entrar em vigor;

III - espécimes que sejam objetos pessoais ou de uso doméstico, exceto nos casos previstos no § 3o do art. 7o da Convenção;

IV - empréstimo, doação ou intercâmbio sem fim comercial entre cientistas ou instituições científicas registradas junto às Autoridades Administrativas dos respectivos países; e

V - espécimes que fazem parte de zoológico, circo, coleção zoológica ou botânicas ambulantes, desde que sejam obedecidos os seguintes requisitos:

a) o exportador ou importador registre todos os pormenores sobre os espécimes junto à Autoridade Administrativa;

b) os espécimes estejam incluídos nos incisos II a IV deste artigo; e

c) a Autoridade Administrativa verifique se o transporte não causará danos ao espécime.

352
Q

Em que situações é permitida a exportação de espécies do anexo I, II e III para países não membros da CITES?

A

A comercialização de espécimes de espécies incluídas nos Anexos II e III da CITES, oriundas de países que não são signatários da Convenção, somente poderá ser aceita pela Autoridade Administrativa quando for especificada a autoridade governamental e a instituição científica competentes para emitir a liberação e atestar que o comércio não está sendo realizado em detrimento das populações da respectiva espécie.

Art. 19. As solicitações de importação de espécies incluídas no Anexo I, oriundas de países que não são signatários da Convenção, somente poderão ser autorizadas quando vierem acompanhadas de documentação que corresponda à descrita no artigo anterior e após prévia consulta à Secretaria da CITES, a fim de ser atestada a situação da espécie no país exportador.

353
Q

O que deve conter no CAR?

A

os dados do proprietário, possuidor rural ou responsável direto pelo imóvel rural, a respectiva planta georreferenciada do perímetro do imóvel, das áreas de interesse social e das áreas de utilida de pública, com a informação da localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e da localização das Reservas Legais

354
Q

Quais são os instrumentos da regularização fundiária?

A

I - o Cadastro Ambiental Rural - CAR, conforme disposto no caput do art. 5º ;

II - o termo de compromisso;

III - o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas; e,

IV - as Cotas de Reserva Ambiental - CRA, quando couber.

355
Q

Como pode ser feita a recomposição da APP?

A

I - condução de regeneração natural de espécies nativas;

II - plantio de espécies nativas;

III- plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas; e

IV - plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocorrência regional, em até cinquenta por cento da área total a ser recomposta,

356
Q

Como poderá ser feita a recomposição da reserva legal?

A

I - o plantio de espécies exóticas deverá ser combinado com as espécies nativas de ocorrência regional; e

II - a área recomposta com espécies exóticas não poderá exceder a cinquenta por cento da área total a ser recuperada.

357
Q

O que compete Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, quanto aos Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento?

A

I - avaliar e aprovar;

II - monitorar a implementação;

III - propor medidas para superar dificuldades na implementação;

IV - assegurar que atuem no desenvolvimento e na integração dos sistemas de proteção ambiental;

V - garantir que contribuam para a conservação da diversidade biológica e a redução das emissões de gases de efeito estufa resultantes do desmatamento, da degradação das florestas e das queimadas; e

VI - acompanhar a elaboração e a implementação de políticas públicas relacionadas aos Planos de Ação, que visem à proteção ambiental, à preservação da natureza e ao desenvolvimento sustentável do País, por meio de ações coordenadas com Estados, Distrito Federal e Municípios.

358
Q

Quais são as diretrizes da Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento?

A

I - prevenção e combate:

a) do desmatamento e da degradação da vegetação;

b) da ocorrência de queimadas;

II - promoção da regularização fundiária e ambiental;

III - desenvolvimento do ordenamento territorial, com fortalecimento das áreas protegidas e do combate à grilagem de terras públicas;

IV - eficácia e eficiência na responsabilização pelos crimes e pelas infrações ambientais;

V - promoção, aprimoramento e fortalecimento do monitoramento da cobertura vegetal;

VI - promoção do manejo florestal sustentável;

VII - apoio ao uso sustentável dos recursos naturais, principalmente para os povos e as comunidades tradicionais e para agricultores familiares;

VIII - proposição e implementação de instrumentos normativos e econômicos para controle do desmatamento, conservação dos recursos naturais e restauração das áreas degradadas;

IX - intensificação da atuação conjunta entre os entes federativos contra os crimes e as infrações ambientais;

X - garantia de medidas que contribuam para o cumprimento das metas nacionais:

a) de mitigação e adaptação às mudanças climáticas estabelecidas no âmbito do Acordo de Paris; e

b) assumidas junto à Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica.

359
Q

Quais são as competências da conaveg?

A

I - coordenar a implementação, o monitoramento e a avaliação da Proveg e do Planaveg;

II - revisar o Planaveg a cada quatro anos;

III - articular-se com instâncias, entidades e órgãos estaduais, distritais e municipais quanto aos mecanismos de gestão e de implementação da Proveg e do Planaveg; e

IV - elaborar o seu regimento interno.

360
Q

Qual é a definição de bioeconomia?

A

o modelo de desenvolvimento produtivo e econômico baseado em valores de justiça, ética e inclusão, capaz de gerar produtos, processos e serviços, de forma eficiente, com base no uso sustentável, na regeneração e na conservação da biodiversidade, norteado pelos conhecimentos científicos e tradicionais e pelas suas inovações e tecnologias, com vistas à agregação de valor, à geração de trabalho e renda, à sustentabilidade e ao equilíbrio climático.

361
Q

Quais são as diretrizes da Estratégia Nacional da bioeconomia?

A

I - estímulo às atividades econômicas e produtivas que promovam o uso sustentável, a conservação, a regeneração e a valorização da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos;

 II - descarbonização de processos produtivos e promoção de sistemas de produção e processamento de biomassa que não gerem conversão de vegetação nativa original;

 III - promoção da bioindustrialização em consonância com a política industrial;

 IV - estímulo à agricultura regenerativa, à restauração produtiva, à recuperação de vegetação nativa, ao manejo e à produção florestal sustentáveis, em especial de sistemas alimentares saudáveis;

 V - respeito aos direitos de povos indígenas e de comunidades tradicionais à autodeterminação e ao uso e à gestão tradicional de seus territórios;

 VI - redução das desigualdades, com vistas ao desenvolvimento regional;

 VII - repartição justa e equitativa de benefícios do acesso ao patrimônio genético e aos conhecimentos tradicionais a ele associados, nos termos do disposto na Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015;

 VIII - incentivo à inserção das mulheres e dos jovens na bioeconomia;

 IX - expansão e melhoria do ambiente de inovação baseado nos ativos da biodiversidade, na produção agrícola e florestal e nas capacidades industriais instaladas para o desenvolvimento de produtos de alto valor agregado, no adensamento tecnológico e em negócios adequados a diferentes escalas e modelos produtivos;

 X - formação e capacitação profissional, promoção do empreendedorismo e geração de novos empregos para os diferentes segmentos da bioeconomia;

 XI - estímulo às atividades de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico, de inovação e de produção, para integrar os conhecimentos científicos e tradicionais em parceria com instituições da área de ciência e tecnologia e com empresas públicas e privadas;

 XII - avaliação dos riscos, das oportunidades e dos impactos do desenvolvimento científico e tecnológico e das atividades produtivas da bioeconomia; e

 XIII - articulação e cooperação entre os entes federativos e entre os setores público, privado e acadêmico e a sociedade civil.
362
Q

Quais são os objetivos da Estratégia Nacional de Bioeconomia?

A

I - promover o desenvolvimento nacional, regional e local a partir do uso dos recursos biológicos, de base ambiental, social e economicamente sustentáveis, de forma a contribuir para a segurança hídrica, alimentar e energética da população;

 II - promover as economias florestal e da sociobiodiversidade, a partir da identificação, da inovação e da valorização do seu potencial socioeconômico, ambiental e cultural, com a ampliação da participação nos mercados e na renda dos povos indígenas, das comunidades tradicionais e dos agricultores familiares;

 III - fortalecer a competitividade da produção nacional de base biológica, em especial da biodiversidade brasileira, na transição para uma economia de baixo carbono e resiliente ao clima;

 IV - desenvolver os ecossistemas de inovação, o conhecimento científico e tecnológico e o empreendedorismo;

 V - desenvolver o Sistema Nacional de Informações e Conhecimento sobre a Bioeconomia;

 VI - propor a criação e o direcionamento de instrumentos financeiros e econômicos para o estímulo e o fomento da bioeconomia; e

 VII - ampliar a inserção dos produtos da bioeconomia nos mercados nacionais e nas cadeias globais de valor.
363
Q

Quais são os eixos temáticos da Estratégia Nacional de Bioeconomia?

A

I - instrumentos financeiros públicos e privados;

 II - instrumentos normativos, regulatórios e fiscais;

 III - dados, informações e conhecimento;

 IV - infraestrutura, sistemas produtivos sustentáveis, mercados e cadeias de valor; e

 V - educação profissional, pesquisa, ciência, tecnologia e inovação.
364
Q

Quais são os deveres dos signatários da Convenção Basileia?

A

(a) Assegurar que a geração de resíduos perigosos e outros resíduos em seu território seja reduzida a um mínimo, levando em consideração aspectos sociais, tecnológicos e econômicos;

(b) Assegurar a disponibilidade de instalações adequadas para o depósito, visando a uma administração ambientalmente saudável de resíduos perigosos e outros resíduos, as quais deverão se localizar, na medida do possível, dentro de seu território, seja qual for o local de depósito;

(c) Assegurar que as pessoas envolvidas na administração de resíduos perigosos e outros resíduos dentro de seu território tomem as medidas necessárias para evitar a poluição por resíduos perigosos e outros resíduos provocada por essa administração e, se tal poluição ocorrer, para minimizar suas conseqüências em relação à saúde humana e ao meio ambiente;

(d) Assegurar que o movimento transfronteiriço de resíduos perigosos e outros resíduos seja reduzido ao mínimo compatível com a administração ambientalmente saudável e eficiente desses resíduos e que seja efetuado de maneira a proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos adversos que possam resultar desse movimento;

(e) Não permitir a exportação de resíduos perigosos e outros resíduos para um Estado ou grupo de Estados que pertençam a uma organização de integração econômica e/ou política de que sejam Partes países, particularmente países em desenvolvimento, cuja legislação tenha proibido todas as importações, ou se tiver razões para crer que os resíduos em questão não serão administrados de forma ambientalmente saudável, de acordo com critérios a serem decididos pelas Partes em sua primeira reunião.

(f) Exigir que informações sobre qualquer movimento transfronteiriço de resíduos perigosos e outros resíduos proposto sejam fornecidas aos Estados interessados, de acordo com o Anexo V A, no sentido de definir claramente os efeitos desse movimento sobre a saúde humana e o meio ambiente;

(g) Impedir a importação de resíduos perigosos e outros resíduos se tiver razões para crer que os resíduos em questão não serão administrados de forma ambientalmente saudável;

(h) Cooperar com outras Partes e organizações interessadas em atividades, diretamente e através do Secretariado, inclusive divulgando informações sobre o movimento transfronteiriço de resíduos perigosos e outros resíduos, com o objetivo de aprimorar a administração ambientalmente saudável desses resíduos e impedir o tráfico ilegal;

365
Q

Quais normas os Estados-parte devem seguir quanto ao Controle de Movimento Transfronteiriço de resíduos perigosos?

A
  • Os estados podem decidir se permitem a entrada de resíduos perigosos
  • Devem disponibilizar instalações para depósitos
  • Devem dar informações sobre estas cargas
  • NÃO podem permitir a exportação ou importação de países não-parte
  • Os resíduos devem ser embalados, etiquetados e transportados em conformidades
366
Q

Quando será permitido o movimento de substancias perigosas pela convenção basileia?

A

a) O Estado de exportação não tiver capacidade técnica e as instalações necessárias, capacidade ou locais de depósito adequados para depositar os resíduos em questão de forma ambientalmente saudável e eficiente; ou

(b) Os resíduos em questão forem necessários como matéria-prima para as indústrias de reciclagem ou recuperação no Estado de importação; ou

(c) O movimento transfronteiriço em questão estiver de acordo com outros critérios a serem acordados pelas Partes, desde que esses critérios não divirjam dos objetivos da presente Convenção.

367
Q

Quais tipos de resíduos são perigosos segundo a Convenção Basileia?

A

Explosivos
inflamáveis
Substâncias ou resíduos sujeitos a combustão espontânea
Oxidantes
Peróxidos orgânicos
Venenosas (Agudas)
Substâncias infecciosas
Corrosivas
Liberação de gases tóxicos em contato com o ar ou a água
Tóxicas (Retardadas ou crônicas)
Ecotóxicas

368
Q

O que é considerada uma cavidade natural?

A

Entende-se por cavidade natural subterrânea todo e qualquer espaço subterrâneo acessível pelo ser humano, com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido como caverna, gruta, lapa, toca, abismo, furna ou buraco, incluindo seu ambiente, conteúdo mineral e hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde os mesmos se inserem, desde que tenham sido formados por processos naturais, independentemente de suas dimensões ou tipo de rocha encaixante.

369
Q

Como são protegidas as cavidades naturais?

A

As cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional deverão ser protegidas, de modo a permitir estudos e pesquisas de ordem técnico-científica, bem como atividades de cunho espeleológico, étnico-cultural, turístico, recreativo e educativo.

370
Q

Quanto ao grau de relevância máximo, quais são as características que elas devem ter?

A

I - gênese única ou rara;

II - morfologia única;

III - dimensões notáveis em extensão, área ou volume;

IV - espeleotemas únicos;

V - isolamento geográfico;

VI - abrigo essencial para a preservação de populações geneticamente viáveis de espécies animais em risco de extinção, constantes de listas oficiais;

VII - hábitat essencial para preservação de populações geneticamente viáveis de espécies de troglóbios endêmicos ou relíctos;

VIII - hábitat de troglóbio raro;

IX - interações ecológicas únicas;

X - cavidade testemunho; ou

XI - destacada relevância histórico-cultural ou religiosa.

371
Q

Como devem ser protegidas as cavidades naturais com relevância máxima?

A

A cavidade natural subterrânea com grau de relevância máximo e sua área de influência não podem ser objeto de impactos negativos irreversíveis, sendo que sua utilização deve fazer-se somente dentro de condições que assegurem sua integridade física e a manutenção do seu equilíbrio ecológico

372
Q

Quais as condições para impactos em cavidades naturais?

A

A cavidade natural subterrânea classificada com grau de relevância alto, médio ou baixo poderá ser objeto de impactos negativos irreversíveis, mediante licenciamento ambiental

Não havendo, na área do empreendimento, outras cavidades representativas que possam ser preservadas sob a forma de cavidades testemunho, o Instituto Chico Mendes poderá definir, de comum acordo com o empreendedor, outras formas de compensação.

§ 4o No caso de empreendimento que ocasione impacto negativo irreversível em cavidade natural subterrânea com grau de relevância médio, o empreendedor deverá adotar medidas e financiar ações, nos termos definidos pelo órgão ambiental competente, que contribuam para a conservação e o uso adequado do patrimônio espeleológico brasileiro, especialmente das cavidades naturais subterrâneas com grau de relevância máximo e alto.

§ 5o No caso de empreendimento que ocasione impacto negativo irreversível em cavidade natural subterrânea com grau de relevância baixo, o empreendedor não estará obrigado a adotar medidas e ações para assegurar a preservação de outras cavidades naturais subterrâneas.

373
Q

Quais são os deveres do IBAMA frente as cavidades naturais?

A

Cabe à União, por intermédio do IBAMA e do Instituto Chico Mendes, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício da competência comum a que se refere o art. 23 da Constituição, preservar, conservar, fiscalizar e controlar o uso do patrimônio espeleológico brasileiro, bem como fomentar levantamentos, estudos e pesquisas que possibilitem ampliar o conhecimento sobre as cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional.

Parágrafo único. Os órgãos ambientais podem efetivar, na forma da lei, acordos, convênios, ajustes e contratos com entidades públicas ou privadas, nacionais, internacionais ou estrangeiras, para auxiliá-los nas ações de preservação e conservação, bem como de fomento aos levantamentos, estudos e pesquisas que possibilitem ampliar o conhecimento sobre as cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional

374
Q

O que são cavidades naturais de enfoque local?

A

a unidade geomorfológica que apresenta continuidade espacial, a qual pode abranger feições como serras, morrotes ou sistema cárstico, o que for mais restritivo em termos de área, desde que contemplada a área de influência da cavidade natural subterrânea

375
Q

O que são cavidades naturais de enfoque regional?

A

a unidade espeleológica entendida como a área com homogeneidade fisiográfica, geralmente associada à ocorrência de rochas solúveis, que pode congregar diversas formas do relevo cárstico e pseudocárstico, como dolinas, sumidouros, ressurgências, vale cegos, lapiás e cavernas, delimitada por um conjunto de fatores ambientais específicos para a sua formação e que engloba, no mínimo, um grupo ou formação geológica e suas relações com o ambiente no qual se insere

376
Q

Qual é a definição da CONAMA de impacto ambiental?

A

Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.

377
Q

Quais atividades exigem licenciamento ambiental FEDERAL?

A

icenciamento de atividades modifi cadoras do meio ambiente, tais como:
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II - Ferrovias;
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - Aeroportos, conforme defi nidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de
18 de setembro de 1966158;
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos
sanitários;
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem159
para fi ns hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais
para navegação, drenagem e irrigação, retifi cação de cursos d’água, abertura de barras e
embocaduras, transposição de bacias, diques;
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo , xisto, carvão);
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, defi nidas no Código de Mineração;
X - Aterros sanitários, processamento e destino fi nal de resíduos tóxicos ou perigosos;
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária,
acima de 10MW;
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos
hidróbios?)160;
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares
ou menores, quando atingir áreas signifi cativas em termos percentuais ou de importância
do ponto de vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante
interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes
estaduais ou municipais1
;XVI - Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares,
em quantidade superior a dez toneladas por dia.
XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores,
neste caso, quando se tratar de áreas signifi cativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.
XVIII - Empreendimentso potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional.

378
Q

Quais são as diretrizes do licenciamento ambiental?

A

s seguintes diretrizes gerais:
I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;
II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases
de implantação e operação da atividade;
III - Definir os limites da área geográfi ca a ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada área de infl uência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;
lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação
na área de influência do projeto, e sua compatibilidade

379
Q

O que deve conter em um estudo de impacto ambiental?

A

I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise
dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a
situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a fl ora, destacando as espécies
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas
de extinção e as áreas de preservação permanente;
c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da
comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais
e a potencial utilização futura desses recursos.
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos
relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos
e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau
de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus
e benefícios sociais.
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
IV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos
positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
Parágrafo único. Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental, o órgão
estadual competente; ou a SEMA ou quando couber, o Município fornecerá as instruções
adicionais que se fizerem necessárias, pelas peculiaridades do projeto e características
ambientais da área.

380
Q

O que deve conter no RIMA?

A

I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;
II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para
cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e
mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos e perdas de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;
III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto;
IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da
atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação,
quantificação e interpretação;
V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese
de sua não realização;
VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderem ser evitados, e o grau de
alteração esperado;
VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários
de ordem geral)

381
Q

Como se categoriza a qualidade de ar segundo a classe?

A

Classe I: Áreas de preservação, lazer e turismo, tais como Parques Nacionais e Estaduais,
Reservas e Estações Ecológicas, Estâncias Hidrominerais e Hidrotermais. Nestas áreas deverá ser
mantida a qualidade do ar em nível o mais próximo possível do verificado sem a intervenção
antropogênica.
Classe II: Áreas onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão
secundário de qualidade.
Classe III: Áreas de desenvolvimento onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja
limitado pelo padrão primário de qualidade.
Através de Resolução específica do CONAMA serão definidas as áreas Classe I e Classe III,
sendo as demais consideradas Classe II.

382
Q

O que é criado no PRONAR?

A
  • Rede Nacional de monitoramento da Qualidade do Ar
  • Rede Básica e Monitoramento
  • Inventário Nacional de Fontes e Emissões
383
Q

Quem coordena o PRONAR?

A

IBAMA junto a órgãos da Administração Pública Direta ou
Indireta. Federais, Estaduais ou Municipais e Entidades Privadas

384
Q

Quais são os instrumentos do PRONAR?

A
  • Limites máximos de emissão;
  • Padrões de Qualidade do Ar;
  • PROCONVE - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, criado
    pela Resolução CONAMA Nº 018/86;
  • PRONACOP - Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial;
  • Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar;
    Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar
    Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar.
385
Q

O que é caracterizado como impacto regional pelo CONAMA?

A

é todo e qualquer impacto ambiental que afete
diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de
dois ou mais Estados

386
Q

Quais empreendimentos necessitam de prévio licenciamento ambiental?

A

A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer
forma, de causar degradação ambiental

387
Q

Quando o IBAMA licencia empreendimentos?

A

O IBAMA fará o licenciamento de que trata este artigo após considerar o exame
técnico procedido pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios em que se localizar
a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos
competentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no
procedimento de licenciamento

E em caráter supletivo

388
Q

Quando o licenciamento ambiental compete ao órgão estadual?

A

I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal;
II - localizados ou desenvolvidos nas fl orestas e demais formas de vegetação natural
de preservação permanente relacionadas no artigo 2o da Lei nº 4.771, de 15 de setembro
de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou
municipais;
III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios;
IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal
ou convênio.

389
Q

O que é licencia prévia?

A

concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas
próximas fases de sua implementação

390
Q

O que é Licença de Instalação?

A

autoriza a instalação do empreendimento ou atividade
de acordo com as especifi cações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem
motivo determinante

391
Q

O que é licença de operação?

A

autoriza a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.

392
Q

Quais são as etapas do licenciamento ambiental?

A
  • Definição pelo órgão ambiental competente
  • Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor
  • Análise pelo órgão ambiental competente
    -Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente integrante do SISNAMA, uma única vez
  • Audiência pública
  • Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas
  • Emissão de parecer técnico conclusivo
  • Deferimento ou indeferimento do pedido de licença
393
Q

Como é a equipe responsável pelo licenciamento ambiental?

A

Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados
por profi ssionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.
Parágrafo único. O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se
às sanções administrativas, civis e penais

394
Q

Quando pode ser estabelecida a simplificação da licença ambiental?

A

o Poderão ser estabelecidos procedimentos simplifi cados para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, que deverão ser aprovados
pelos respectivos Conselhos de Meio Ambiente.
§ 2o Poderá ser admitido um único processo de licenciamento ambiental para pequenos empreendimentos e atividades similares e vizinhos ou para aqueles integrantes
de planos de desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgão governamental
competente, desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos ou atividades

395
Q

Qual é o tempo máximo para expedição do licenciamento ambiental?

A

6 meses
12 meses com EIA/RIMA e audiência pública

396
Q

Qual é o prazo para o empreendedor responder o órgão?

A

prazo máximo de 4
(quatro) meses

397
Q

Qual é o prazo máximo de validade das licenças ambientais?

A

I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido
pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo
ser superior a 6 (seis) anos.
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de
controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.
§ 1o A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de
validade prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos
incisos I e II.

398
Q

Qual é o prazo para solicitar a renovação da licença de operação?

A

A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento
deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração
de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente
prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

399
Q

Quando o órgão competente pode cancelar uma licença expedida?

A

I - violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais;
II - omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição
da licença;
III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

400
Q

Quais atividades exigem licenciamento?

A

Extração e tratamento de minerais
Indústria de produtos minerais não metálicos
Indústria metalúrgica
Indústria mecânica
Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações
Indústria de material de transporte
Indústria de madeira
Indústria de papel e celulose
Indústria de borracha
Indústria de couros e peles
Indústria química
Indústria de produtos de matéria plástica
Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos
Indústria de produtos alimentares e bebidas
Indústria de fumo
Obras civis
Serviços de utilidade
Transporte, terminais e depósitos
Turismo
Atividades diversas
Atividades agropecuárias
Uso de recursos naturais

401
Q

Como é o licenciamento ambiental das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição?

A

caráter temporário, da sua mobilidade e da ausência de instalações fixas.

402
Q

O que é a ficha de caracterização das atividades - FCA?

A

documento apresentado pelo empreendedor, em conformidade com o modelo indicado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em que são descritos os principais elementos que caracterizam as atividades e sua área de inserção e são fornecidas informações acerca da justificativa da implantação do projeto, seu porte e a tecnologia empregada, os principais aspectos ambientais envolvidos e a existência ou não de estudos e licenças ambientais emitidas por outras instâncias do governo

403
Q

Quais são as classes dos tipos de licença das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição?

A

a) Classe 1 - Levantamentos em profundidade inferior a 50 metros ou em áreas de sensibilidade ambiental, sujeitos à elaboração de PCAS e EAS/RIAS;

b) Classe 2 - Levantamentos em profundidade entre 50 e 200 metros, sujeitos à elaboração de PCAS e EAS/RIAS;

c) Classe 3 - Levantamentos em profundidade superior a 200 metros, sujeitos à elaboração de PCAS;

404
Q

Quais são os deveres do IBAMA frente atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição?

A

O IBAMA deve definir por meio de ato administrativo as áreas e os períodos de restrição periódica, temporária ou permanente para a realização das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição.

O TR é estabelecido pelo IBAMA, em conjunto com o empreendedor

405
Q

O que são águas salobras?

A

águas com salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰

406
Q

O que são águas doces?

A

águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰

407
Q

O que são águas salinas?

A

águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰

408
Q

Qual é a finalidade das águas doces classe especial?

A

a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;

        b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e

 

        c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
409
Q

Qual é a finalidade das águas doces classe I?

A

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;

        b) à proteção das comunidades aquáticas;

        c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;[4]

        d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e

        e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
410
Q

Qual é a finalidade das águas doces classe II?

A

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;

        b) à proteção das comunidades aquáticas;

        c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;

        d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e

        e) à aqüicultura e à atividade de pesca.
411
Q

Qual é a finalidade das águas doces classe III?

A

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;

        b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;

        c) à pesca amadora;

        d) à recreação de contato secundário; e

        e) à dessedentação de animais
412
Q

Qual é a finalidade das águas doces classe IV?

A

a) à navegação; e

        b) à harmonia paisagística.
413
Q

Qual é a finalidade das águas salinas classe especial?

A

a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e

        b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
414
Q

Qual é a finalidade das águas salinas classe I?

A

a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;

        b) à proteção das comunidades aquáticas; e

        c) à aqüicultura e à atividade de pesca.
415
Q

Qual é a finalidade das águas salinas classe II?

A

a) à pesca amadora; e

        b) à recreação de contato secundário.
416
Q

Qual é a finalidade das águas salinas classe III?

A

a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.

417
Q

Quais são as características avaliadas na qualidade da água?

A

a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos

        b) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais  c) óleos e graxas d) substâncias que comuniquem gosto ou odor e) corantes provenientes de fontes antrópicas  f) resíduos sólidos objetáveis  g) coliformes termotolerantes: h)Demanda Bioquímica de Oxigênio    i) oxigênio dissolvido  j) turbidez  l) cor verdadeira m) pH
418
Q

Quais as condições da água doce classe I?

A

a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos

        b) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;

        c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;

        d) substâncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes;

        e) corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;

        f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;

        g) coliformes termotolerantes: , não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais, de pelo menos 6 amostras, 

        h) DBO 5 dias a 20°C até 3 mg/L O2;

        i) OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2;
        j) turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT);

        l) cor verdadeira: nível de cor natural do corpo de água em mg Pt/L; e
        m) pH: 6,0 a 9,0.
419
Q

O que é considerada uma área urbana consolidada?

A

a) definição legal pelo poder público;
b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana:
1. malha viária com canalização de águas pluviais,
2. rede de abastecimento de água;
3. rede de esgoto;
4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública;
5. recolhimento de resíduos sólidos urbanos;
6. tratamento de resíduos sólidos urbanos; e
c) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por km2

420
Q

Quais são os limites mínimos para APP em fontes de água artificiais?

A

I - trinta metros para os reservatórios artificiais situados em áreas urbanas consolidadas e
cem metros para áreas rurais;
II - quinze metros, no mínimo, para os reservatórios artificiais de geração de energia elétrica
com até dez hectares, sem prejuízo da compensação ambiental.
III - quinze metros, no mínimo, para reservatórios artificiais não utilizados em abastecimento
público ou geração de energia elétrica, com até vinte hectares de superfície e localizados em
área rural.

421
Q

Em quais ecossistemas a APP não pode ser reduzida?

A

áreas de ocorrência original da floresta ombrófila densa - porção
amazônica, inclusive os cerradões e aos reservatórios artificiais utilizados para fins de
abastecimento público.

422
Q

Quais fontes de água artificiais devem realizar licenciamento ambiental?

A

os reservatórios artificiais destinados à geração de energia e abastecimento público

A aprovação do plano ambiental de conservação e uso do entorno dos reservatórios
artificiais deverá ser precedida da realização de consulta pública

423
Q

O que deve ser considerado para a redução ou ampliação da APP de fontes de água artificiais?

A

I - características ambientais da bacia hidrográfica;
II - geologia, geomorfologia, hidrogeologia e fisiografia da bacia hidrográfica;
III - tipologia vegetal;
IV - representatividade ecológica da área no bioma presente dentro da bacia hidrográfica em
que está inserido, notadamente a existência de espécie ameaçada de extinção e a
importância da área como corredor de biodiversidade;
V - finalidade do uso da água;
VI - uso e ocupação do solo no entorno;
VII - o impacto ambiental causado pela implantação do reservatório e no entorno da Área de
Preservação Permanente até a faixa de cem metros.

424
Q

Qual são os tamanhos mínimos de APP para nascente ou olho dágua?

A

, ainda que intermitente, com raio mínimo
de cinqüenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia hidrográfi ca contribuinte;

425
Q

O que é considerado APP?

A
  • em faixa marginal de água
  • ao redor de nascente ou olho d’água
  • ao redor de lagos e lagoas naturais
  • o limite do espaço brejoso e encharcado
  • no topo de morros e montanhas
    • nas linhas de cumeada
  • em encosta ou parte desta, com declividade superior a cem por cento
    – nas escarpas e nas bordas dos tabuleiros e chapadas
    -nas restingas
    em manguezal, em toda a sua extensão;
    XI - em duna;
    XII - em altitude superior a mil e oitocentos metros
    nos locais de refúgio ou reprodução de aves migratórias;
    XIV - nos locais de refúgio ou reprodução de exemplares da fauna ameaçados de extinção
426
Q

Quando é possível a intervenção ou supressão em de nascentes, veredas, manguezais e dunas originalmente providas de vegetação?

A

nos casos de utilidade pública ou interesse social e para acesso de pessoas e animais para obtenção de água

427
Q

O que deve ser comprovado para a intervenção ou supressão em de nascentes, veredas, manguezais e dunas originalmente providas de vegetação?

A

I - a inexistência de alternativa técnica e locacional às obras, planos, atividades ou projetos propostos;

II - atendimento às condições e padrões aplicáveis aos corpos de água;

III - averbação da Área de Reserva Legal; e

IV - a inexistência de risco de agravamento de processos como enchentes, erosão ou movimentos acidentais de massa rochosa.

428
Q

Em qual região deverão ocorrer as medidas compensatórias de um empreendimento?

A

I - na área de influência do empreendimento, ou

II - nas cabeceiras dos rios.

429
Q

O que demanda A intervenção ou supressão de vegetação em APP para a extração de substâncias minerais?

A

Estudo Prévio de Impacto Ambiental-EIA e respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente-RIMA no processo de licenciamento ambiental, bem como a outras exigências, entre as quais:

I - demonstração da titularidade de direito mineral

II - justificação da necessidade da extração de substâncias minerais em APP e a inexistência de alternativas técnicas e locacionais da exploração da jazida;

III - avaliação do impacto ambiental agregado da exploração mineral e os efeitos cumulativos nas APP’s, da sub-bacia do conjunto de atividades de lavra mineral atuais e previsíveis, que estejam disponíveis nos órgãos competentes;

IV - execução por profissionais legalmente habilitados para a extração mineral e controle de impactos sobre meio físico e biótico

V - compatibilidade com as diretrizes do plano de recursos hídricos, quando houver;

VI - não localização em remanescente florestal de mata atlântica primária.

430
Q

O que deve constatar o relatório técnico para A intervenção ou supressão de vegetação em APP para a implantação de área verde de domínio público em área urbana?

A

priorize a restauração e/ou manutenção das características do ecossistema local, e que contemple medidas necessárias para:

a) recuperação das áreas degradadas da APP inseridas na área verde de domínio público;

b) recomposição da vegetação com espécies nativas;

c) mínima impermeabilização da superfície;

d) contenção de encostas e controle da erosão;

e) adequado escoamento das águas pluviais;

f) proteção de área da recarga de aqüíferos; e

g) proteção das margens dos corpos de água.

III - percentuais de impermeabilização e alteração para ajardinamento limitados a respectivamente 5% e 15% da área total da APP inserida na área verde de domínio público.

431
Q

A intervenção ou supressão de vegetação em APP para a regularização fundiária sustentável de área urbana deverá seguir quais requisitos?

A

I - ocupações de baixa renda predominantemente residenciais;

II - ocupações localizadas em área urbana declarada como Zona Especial de Interesse Social-ZEIS no Plano Diretor ou outra legislação municipal;

III - ocupação inserida em área urbana que atenda aos seguintes critérios:

a) possuir no mínimo três dos seguintes itens de infra-estrutura urbana implantada: malha viária, captação de águas pluviais, esgotamento sanitário, coleta de resíduos sólidos, rede de abastecimento de água, rede de distribuição de energia;

b) apresentar densidade demográfica superior a cinqüenta habitantes por hectare;

IV - localização exclusivamente nas seguintes faixas de APP:

a) nas margens de cursos de água
b) em topo de morro e montanhas
c) em restingas

432
Q

O que é considerado intervenção ou supressão de baixo impacto em APP?

A

I - abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões
II - implantação de instalações necessárias à captação e condução de água
III - implantação de corredor de acesso de pessoas e animais para obtenção de água;
IV - implantação de trilhas para desenvolvimento de ecoturismo;
V - construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;
VI - construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais da região amazônica ou do Pantanal, onde o abastecimento de água se de pelo esforço próprio dos moradores;
VII - construção e manutenção de cercas de divisa de propriedades;
VIII - pesquisa científica,
IX - coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas
X - plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes,

433
Q

Em qual ponto do licenciamento é definida a compensação ambiental?

A

Licença Prévia, ou quando esta não for exigível, da Licença de Instalação

434
Q

Como deve ser destinados os recursos de compensação ambiental?

A

I - existindo uma ou mais unidades de conservação ou zonas de amortecimento afetadas diretamente pelo empreendimento ou atividade a ser licenciada, independentemente do grupo a que pertençam, deverão estas ser beneficiárias com recursos da compensação ambiental, considerando, entre outros, os critérios de proximidade, dimensão, vulnerabilidade e infra-estrutura existente; e

II - inexistindo unidade de conservação ou zona de amortecimento afetada, parte dos recursos oriundos da compensação ambiental deverá ser destinada à criação, implantação ou manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral localizada preferencialmente no mesmo bioma e na mesma bacia hidrográfica do empreendimento ou atividade licenciada, considerando as Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade, identificadas conforme o disposto no Decreto nº 5.092, de 21 de maio de 2004, bem como as propostas apresentadas no EIA/RIMA.

Parágrafo único. O montante de recursos que não forem destinados na forma dos incisos I e II deste artigo deverá ser empregado na criação, implantação ou manutenção de outras unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral em observância ao disposto no SNUC.

435
Q

O que os órgãos ambientais devem divulgar quanto a compensação ambiental?

A

deverão dar publicidade, bem como informar anualmente aos conselhos de meio ambiente respectivos, a aplicação dos recursos oriundos da compensação ambiental apresentando, no mínimo, o empreendimento licenciado, o percentual, o valor, o prazo de aplicação da compensação, as unidades de conservação beneficiadas, e as ações nelas desenvolvidas.

436
Q

Qual é a classificação de águas salinas em plataformas de petróleo?

A

As águas salinas, na área em que se localizam as plataformas, enquanto não
houver enquadramento específico, serão consideradas Águas Salinas de Classe 1

437
Q

Quais as condições para lançamento de águas de plataformas de petróleo?

A

A água produzida somente poderá ser lançada, direta ou indiretamente, no mar
desde que obedeça às condições, padrões e exigências dispostos nesta Resolução e não
acarrete ao mar, no entorno do ponto de lançamento, características diversas da classe
de enquadramento para a área definida, com exceção da zona de mistura.
O descarte de água produzida deverá obedecer à concentração média aritmética
simples mensal de óleos e graxas de até 29 mg/L, com valor máximo diário de 42
mg/L.
É vedado o descarte de água produzida em um raio inferior a dez quilômetros
de unidades de conservação e a cinco quilômetros de áreas ecologicamente sensíveis.

438
Q

Quais substâncias devem ser monitoradas no lançamento de resíduos nas plataformas de petróleo?

A

I - compostos inorgânicos: arsênio, bário, cádmio, cromo, cobre, ferro, mercúrio,
manganês, níquel, chumbo, vanádio, zinco;
II - radioisótopos: rádio-226 e rádio-228;
III - compostos orgânicos: hidrocarbonetos policíclicos aromáticos - HPA, benzeno,
tolueno, etilbenzeno e xilenos - BTEX, fenóis e avaliação de hidrocarbonetos totais de
petróleo - HTP através de perfil cromatográfico;
IV - toxicidade crônica da água produzida determinada através de método
ecotoxicológico padronizado com organismos marinhos; e
V - parâmetros complementares: carbono orgânico total - COT, pH, salinidade,
temperatura e nitrogênio amoniacal total.

439
Q

O que é considerado fauna silvestre pela CONAMA?

A

todos os espécimes pertencentes às espécies nativas, migratórias e
quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte do seu ciclo de vida
ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras

440
Q

O que deve ser considerada na lista de espécies de estimação definida pelo IBAMA?

A

I - significativo potencial de invasão dos ecossistemas fora da sua área de distribuição
geográfica original;
II - histórico de invasão e dispersão em ecossistemas no Brasil ou em outros países;
III - significativo potencial de riscos à saúde humana;
IV - significativo potencial de riscos à saúde animal ou ao equilíbrio das populações
naturais;
V - possibilidade de introdução de agentes biológicos com significativo potencial de
causar prejuízos de qualquer natureza;
VI - risco de os espécimes serem abandonados ou de fuga;
VII - possibilidade de identificação individual e definitiva;
VIII - conhecimentos quanto à biologia, sistemática, taxonomia e zoogeografia da
espécie; e
IX - condição de bem-estar e adaptabilidade da espécie para a situação de cativeiro
como animal de estimação.

441
Q

Como são classificadas as águas subterraneas?

A

I - Classe Especial: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses
destinadas à preservação de ecossistemas em unidades de conservação de proteção
integral e as que contribuam diretamente para os trechos de corpos de água superficial
enquadrados como classe especial;
II - Classe 1: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem alteração
de sua qualidade por atividades antrópicas, e que não exigem tratamento para quaisquer
usos preponderantes devido às suas características hidrogeoquímicas naturais;
III - Classe 2: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem alteração
de sua qualidade por atividades antrópicas, e que podem exigir tratamento adequado,
dependendo do uso preponderante, devido às suas características hidrogeoquímicas
naturais;
IV - Classe 3: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com alteração
de sua qualidade por atividades antrópicas, para as quais não é necessário o tratamento
em função dessas alterações, mas que podem exigir tratamento adequado, dependendo
do uso preponderante, devido às suas características hidrogeoquímicas naturais;
V - Classe 4: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, com alteração
de sua qualidade por atividades antrópicas, e que somente possam ser utilizadas, sem
tratamento, para o uso preponderante menos restritivo; e
VI - Classe 5: águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, que possam
estar com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, destinadas a atividades
que não têm requisitos de qualidade para uso

442
Q

O que são Áreas de Restrição e Controle do Uso da Água Subterrânea?

A

em caráter excepcional e temporário, quando, em função
da condição da qualidade e quantidade da água subterrânea, houver a necessidade de
restringir o uso ou a captação da água para proteção dos aqüíferos, da saúde humana e
dos ecossistemas

443
Q

O que deve ser considerado no enquadramento de aquíferos subterraneos?

A

I - a caracterização hidrogeológica e hidrogeoquímica;
II - a caracterização da vulnerabilidade e dos riscos de poluição;
III - o cadastramento de poços existentes e em operação;
IV - o uso e a ocupação do solo e seu histórico;
V - a viabilidade técnica e econômica do enquadramento;
VI - a localização das fontes potenciais de poluição; e
VII - a qualidade natural e a condição de qualidade das águas subterrâneas

444
Q

O que é o termo de guarda de animal silvestre - TGAS?

A

termo de caráter provisório
pelo qual o interessado, que não detinha o espécime, devidamente cadastrado
no órgão ambiental competente, assume voluntariamente o dever de guarda do
animal resgatado, entregue espontaneamente ou apreendido, enquanto não
houver destinação nos termos da lei;

445
Q

O que é o Termo de Depósito de Animal Silvestre-TDAS?

A

termo de caráter provisório
pelo qual o autuado assume voluntariamente o dever de prestar a devida
manutenção e manejo do animal apreendido, objeto da infração, enquanto não
houver a destinação nos termos da lei

446
Q

Quais espécimes não podem ser alvo da TDAS e TGAS?

A

I - com potencial de invasão de ecossistemas, conforme listas oficiais publicadas pelos órgãos competentes;
II - que constem das listas oficiais da fauna brasileira ameaçada de extinção,
nacional, estadual, ou no Anexo I da Convenção Internacional para o Comércio de Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção-CITES, salvo na hipótese de assentimento prévio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA ou do órgão ambiental estadual
competente;
III - cujo tamanho, comportamento, exigências específicas de manutenção e
manejo sejam incompatíveis com o espaço e recursos financeiros disponibilizados pelo interessado; e
IV - das Classes Amphibia, Reptilia e Aves da Ordem Passeriformes com distribuição geográfica coincidente com o local da apreensão.

Não serão objeto de TDAS os animais silvestres vítimas de
maus tratos comprovados por laudo técnico.

447
Q

Quem pode obter TGAS?

A

. O TGAS é pessoal e intransferível e não poderá ser concedido, no
mesmo endereço, para mais de um CPF/CNPJ, podendo a cada interessado
ser concedida a guarda de até 10 (dez) animais silvestres.
Não será concedido TGAS à pessoa com condenação penal ou administrativa, decorrente de crime ou infração ambiental contra a fauna, nos
últimos 5 (cinco) anos

448
Q

Quais são as condições para transporte de espécimes em depósito ou em guarda?

A

dependerá de
emissão de autorização de transporte, sem prejuízo das demais
documentações exigidas pelos órgãos competentes.
§ 1º Excepcionalmente será permitido o transporte do espécime, sem
autorização de transporte, para atendimento médico veterinário, em caso de
urgência.
§ 2º Não será concedida autorização de transporte para o exterior.

449
Q

Quais tipos de estabelecimentos pode permutar ou doar espécimes?

A

criadouro científico e criadouro comercial mediante
aprovação do órgão ambiental competente

450
Q

O que é necessário para o manejo e a exploração em cativeiro, da fauna silvestre e da fauna exótica

A

e ato autorizativo
que será emitido pelo órgão ambiental

451
Q

O que deverá ser submetido caso houver a intenção de apanha, na natureza, de espécimes, ovos e larvas de
espécies da fauna silvestre?

A

I - estudo sobre a densidade ecológica e relativa da espécie, bem como sua dinâmica populacional,
na área de apanha;
II - proposta de monitoramento do impacto da apanha pretendida sobre a população remanescente e
a cadeia trófica em que a espécie está inserida, nos casos de criadouros comerciais que utilizem o
sistema ranching de cativeiro;
III - justificativa técnica para apanha na natureza em detrimento da obtenção por meio de outras
origens legais;
IV - proposta de apanha pretendida, considerando o quantitativo e a frequência da apanha, o estágio
de vida dos espécimes, a taxa de sobrevivência esperada e outros parâmetros que forem considerados
necessários pelo órgão ambiental competente.

452
Q

Quais são as categorias para para uso e manejo, em cativeiro, da fauna silvestre e da fauna exótica?

A

I - abatedouro frigorífico
II - centro de triagem e reabilitação:
III - criadouro científico:
IV - criadouro comercial
V - criadouro conservacionista
VI - curtume
VII - empreendimento comercial de animais vivos da fauna silvestre ou fauna exótica
VIII - empreendimento comercial de partes, produtos e subprodutos da fauna silvestre ou exótica
IX - mantenedouro de fauna silvestre ou exótica
X - zoológico ou jardim zoológico

453
Q

Quando será permitida a obtenção de colônias matrizes para meliponicultura deverá ser autorizada pelo órgão ambiental competente?

A

I - apanha na natureza por meio de recipiente-isca;

II - aquisição de meliponário devidamente autorizado;

III - depósito pelo órgão ambiental competente; ou

IV - resgate de colônias.

454
Q

Quando é proibida a criação de abelhas-nativas-sem-ferrão?

A

restrita à região geográfica de ocorrência natural das espécies, de acordo com o indicado no Catálogo Nacional de Abelhas-Nativas-Sem-Ferrão, a ser publicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade - Instituto Chico Mendes

455
Q

Durante o periodo de análise da autorização de criação de abelhas o que o meliponicultor poderá fazer?

A

I - poderá manter suas colônias sendo vedada sua alienação;
II - poderá comercializar produtos, sub-produtos e serviços de polinização, exceto partes da colônia;
III - não poderá proceder por qualquer meio a captura na natureza;
IV - não poderá proceder a multiplicação de colônia, exceto meliponicultores com até 49 colônias.

456
Q

Quais produtos podem ser alvos do Plano de Manejo Sustentável Florestal?

A

I - madeira para energia:
a) lenha;
b) cavacos; ou
c) carvão vegetal;
II - madeiras roliças para usos agrícolas, rurais e na construção civil:
a) varas;
b) estacas;
c) mourões;
d) escoras;
e) estroncas e similares; ou
f) toras para serraria, movelaria, celulose, artesanato e similares.

457
Q

A criação de animais na área manejada deverá observar quais critérios?

A

I - a capacidade de regeneração da área manejada;
II - a capacidade de regeneração das espécies objeto do manejo;
III - a capacidade de suporte indicada no Anexo I, que deverá ser usada como referência; e
V - estudos representativos da área de manejo.

458
Q

A aprovação do PMFS constitui o licenciamento ambiental da atividade de manejo
orestal, válido para todo o ciclo de corte previsto.

A
459
Q

O que é a Ficha de Caracterização da Atividade-FCA?

A

documento apresentado pelo
empreendedor, em conformidade com o modelo indicado pelo IBAMA, em que são descritos: a) os principais elementos que caracterizam a atividade ou o empreendimento;
b)a área de localização da atividade ou empreendimento, com as coordenadas
geográficas e o shapefile; c) a existência de intervenção em terra indígena ou terra
quilombola, observados os limites definidos pela legislação
d)a intervenção em bem cultural acautelado,considerada a área de influência direta da
atividade ou do empreendimento;
e) a intervenção em unidade de conservação, compreendendo sua respectiva zona de
amortecimento;
f)as informações acerca da justificativa da implantação do projeto, de seu porte,da
tecnologia empregada, dos principais aspectos ambientais envolvidos e da existência ou
não de estudos, dentre outras informações; e
g) a existência de municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para malária;

460
Q

O que é considerado pela união terra indígena?

A

a) áreas ocupadas por povos indígenas, cujo relatório
circunstanciado de identificação e delimitação tenha sido aprovado por ato da FUNAI,
publicado no Diário Oficial da União; b) áreas que tenham sido objeto de portaria de
interdição expedida pela FUNAI em razão da localização de índios isolados, publicada
no Diário Oficial da União; e c) demais modalidades previstas no art. 17 da Lei no
6.001, de 19 de dezembro de 1973;

461
Q

Quando é necessária a apresentação de FCA?

A

intervenções em terra
indígena, em terra quilombola, em bens culturais acautelados e em áreas ou regiões de
risco ou endêmicas para malária

No preenchimento da FCA, o empreendedor deverá declarar a Anotação de
Responsabilidade Técnica-ART, ou documento equivalente, na forma da legislação
vigente.

462
Q

Quais são as distâncias que justificam o pedido de FCA?

A

Ferrovias:
- Amazônia: 10km
- Demais: 5km

Dutos:
- Amazônia: 5km
- Demais: 3km

Linha de transmissão:
- Amazônia: 8km
- Demais: 5km

Rodovias:
- Amazônia: 40km
- demais: 10km

Empreendimentos:
- Amazônia: 10 km
- Demais: 8 km

Hidroelétricos:
- Amazônia: 40km
- Demais: 15 km

463
Q
A