JOELHO Flashcards
DEFINIÇÃO GONARTROSE
“Desgaste em espelho de duas superfícies articulares, com lesão da cartilagem e pelo menos um ponto de exposição do osso subcondral.”
POR QUAL ESTRUTURA SE INICIA A GONARTROSE
CARTILAGEM
GONARTROSE É INICIADO E PERPETUADA POR QUAL MECANISMO
ESTRESSE MECANICO
QUAL A PREVALENCIA DA GONARTROSE
Acima de 65 anos 60% homens 70% mulheres Acima de 75 anos: 85%
ETIOLOGIA PRIMARIA GONARTROSE
Primária Alteração intrínseca da cartilagem Acomete várias articulações Pacientes mais idosos Antes dos 50 anos mais comum em homens, após os 50 anos mais comum em mulheres
ETIOLOGIA SECUNDARIA GONARTROSE
Secundária Mais jovens, carga normal em cartilagem doente Endócrina / infecciosa / reumatológica Mecânica / funcional Circulatória Displásica / congênita Traumática
CONSTITUICAO DA CARTILAGEM ARTICULAR (2) E SUAS CAMADAS E ZONAS
Tipo Celular: Condrócitos Matriz Extracelular → Colágeno tipo II: Proteoglicanos, Agrecano (Sulfato de condroitina e glicosamina) e Água ——————————————————- 3 CAMADAS: PROFUNDA / MEDIA / TANGENCIAL Zonas: Zona Superficial Zona transicional Zona profunda Zona Calcificada
COMO É FEITA A NUTRIÇAO DA CARTILAGEM ARTICULAR
Nutrição e oxigênio pelo difusão do líquido sinovial Usa vias anaeróbias devido ao ambiente avascular
QUAIS AS FUNCOES DOS CONDROCITOS
síntese e manutenção da matriz Difere em tamanho, forma e atividade metabólica conforme a zona estrutural
QUAL A EMBRIOLOGIA DOS CONDROCITOS
Céls mesenquimais > Condroblastos > Produção de matriz > Condrócitos
QUAIS OS COMPONENTES DA MATRIZ EXTRACELULAR (4)
Água: 75% → depende dos proteoglicanos Macromoléculas Colágeno (20%) Tipo II (90%) → força tênsil, cisalhamento Proteoglicanos (5%) → compressão Proteína com glicosaminoglicanos Ácido hialurônicos Condroitina Queratan e Heparan sulfato Glicoproteínas (1%)
QUE ELEMENTOS CONTROLAM O PROCESSO DE DEGENERACAO DA CARTILAGEM? QUAIS OS PRINCIPAIS?
CITOCINAS E FATORES DE CRESCIMENTO IL-1 (principal) → induz produção de metaloproteinases (colagenase, estromelisina) TNF-α → efeito semelhante, importante na AR IL-6 Metaloproteinases E hialuronidase
FISIOPATOLOGIA GERAL DA GONARTROSE
Resumindo: mediadores inflamatórios alteram a composição da matriz extracelular (colágeno e PG), induzindo a degradação da cartilagem. (+) Stress gera alteracao colagenno / degrada PG ***Desequilíbrio entre processos anabólicos e catabólicos na cartilagem***
QUAL A BIOMECÂNICA DA GONARTROSE
Desgaste ósseo: Lesão no ponto de hiperpressão, durante fase de apoio ocorre entre 30-45º de flexão. A lesão tibial permanece localizada por um longo período, enquanto a femoral se estende rapidamente sobre o côndilo, no setor angular correspondente da marcha (10-70º)
CLINICA DA GONARTROSE
Dor mecânica Dor logo pela manhã (devido à imobilidade durante a noite), melhora ao longo do dia e piora à noite devido aos esforços Rigidez pós-repouso < 30 minutos Edema periarticular Espasmos e atrofia da musculatura periarticular Crepitação Limitação da ADM Sinais discretos de inflamação (raros)
O QUE AVALIAR NA CLINICA DA MARCHA E ESTABILIDADE DO JOELHO NA GONARTROSE?
Avaliação da marcha Mau alinhamento articular e defeitos posturais Desvios de eixo → mais comum o varo Flexo Frouxidão e instabilidade (degeneração do LCA)
QUAL COMPARTIMENTO ESTA MAIS DESGASTADO NA GONARTROSE?
Maior desgaste MEDIAL → carga 60% compartimento mediaL
CLINICA DO DESEQUILÍBRIO MUSCULAR / GONARTROSE
Rotadores internos e ITT são mais fortes que rotadores externos e anterior Atitude em flexão e rotação interna, tendência ao varo Rotação interna → formação de osteófitos no intercôndilo → insuficiência do LCA Subluxação anterior → formação de osteófitos posteriores (tenta impedir o deslocamento anterior)
RADIOGRAFIA GONARTROSE
AP com apoio monopodal Perfil com 30° flexão Axial de patela Rosemberg PA com flexão 45° e inclinação 10° caudal Paciente em pé, patela encostada no chassi, raio a 40cm Mais sensível para redução do espaço articular → precoce Panorâmica de MMII
O QUE BUSCAR NO RX DA GONARTROSE
Buscar: redução do espaço articular, esclerose, cistos, osteófitos, corpos livres, alteração de eixo Cuidado com a dissociação clínico-radiológica
CLASSIFICACAO ALBACH
Classificação de Ahlbäch modificada por Keys e GoodFellow (usa o AP com apoio monopodal e perfil a 30°) Grau I Redução do espaço articular Grau II Obliteração do espaço articular Grau III AP – contato do platô tibial < 5 mm P – parte posterior do platô intacta Grau IV AP – contato de 5 - 10 mm do platô tibial P – extenso desgaste da margem posterior do platô tibial (osteófitos posteriores) Grau V AP – grave subluxação da tíbia P – subluxação anterior da tíbia > 10 mm
CLASSIFICAÇAÕ DEJOUR
Grau I : pré artrose Rx normal Grau II: artrose inicial Medial: AP - pinçamento parcial. P - pinçamento central Lateral: AP - esclerose e osteófitos. P - pouco pinçamento Grau III: artrose com desequilíbrio Medial: AP - pinçamento total com báscula do CM (varo com RI) Lateral: AP - valgo com RE Grau IV: artrose grave, subluxação Medial: AP - varo com côndilo lateral em conflito com espinhas tibiais. P - lesões patela Lateral: AP - valgo, P - lesões patela
TRATAMENTOS GONARTROSE
Conservador Cirúrgico: Artroscopia Osteotomias Artroplastias - total / parcial / ressurfacing Artrodese
QUANTAS CAMADAS TEM O CPL E SUAS ESTRUTURAS
3 CAMADAS I. BICEPS E TRATO ILEOTIBIAL N. FIBULAR PROFUNDO II.RETINACULO DO QUADRICEPS / LIG PATELOFEMORAIS (2) / LIG PATELOMENISCAL III. LCL / TENDAO POPLITEO/LIG POPLITEOFIBULAR / LIG FABELOFIBULAR/ LIG ARQUEADO E CAPSULA
O QUE SE RECONSTROIDE NA TECNICA DE LAPRATE / LCP
LCL / POPLITEO / POPLITEOFIBULAR
LIGAMENTO CORONARIO DO JOELHO
MENISCOTIBIAL
LIG POPLITEO -OBLIQUO
EXPANSAO DO SEMIMEBRANOSO / EM LEQUE FACE MEDIAL
PATA DE GANSO
SARTORIO / GRACIL / SEMITENDINEO +SUPERFICIAL: SARTORIO