IRA Com Taquipneia ( Infecções das Vias Aéreas Inferiores ) Flashcards
Qual é o principal agente etiológico da Pneumonia Bacteriana Típica?
Streptococcus pneumoniae, em todas as faixas etárias ( exceto no período neonatal )
Apresentação clínica da Pneumonia Bacteriana Típica
Apresentação mais aguda e violenta, com febre alta, calafrios, toxemia e taquipneia
RX de Tórax na Pneumonia Bacteriana Típica
Não é obrigatório, pode haver padrão de consolidação lobar ou broncopneumonia
Principais critérios de internação nas Pneumonias
< 2 meses; sinais de gravidade respiratória; sinais de comprometimento do estado geral; presença de comorbidades graves; presença de complicações.
Tratamento da Pneumonia Bacteriana Típica
< 2 meses: ampicilina ou penicilina + aminoglicosídeo
> 2 meses: amoxicilina ( ambulatorial ); penicilina cristalina IV ( hospitalar ). Casos muito graves: oxacilina + ceftriaxona ( ou cloranfenicol )
Principal complicação da Pneumonia Bacteriana
Derrame Pleural
Avaliação da Frequência Respiratória na criança
Taquipneia
< 2 meses: FR a partir de 60 irpm
Entre 2 meses e 12 meses: FR a partir de 50 irpm
Entre 12 meses e 5 anos: FR a partir de 40 irpm
Principais sinais que indicam gravidade respiratória
Tiragem subcostal, batimento de asa nasal, gemência e cianose
Sinais semiológicos que caracterizam a síndrome de consolidação ( encontrada na Pneumonia Bacteriana Típica )
Aumento do frêmito toracovocal, submacicez, broncofonia, sopro tubário e pectorilóquia fônica
Critérios de Light
Pela presença de qualquer um desses critérios, podemos identificar um EXSUDATO:
- Relação proteína do líquido pleural/proteína sérica > 0,5
- Relação LDH do líquido pleural/ LDH sérica > 0,6
- LDH do líquido pleural > 2/3 do limite da LDH sérica ou > 200 IU/L
Critérios para diferenciação entre exsudato x empiema
Qualquer uma das alterações a se seguir no líquido pleural aponta para o diagnóstico de EMPIEMA:
Aspecto purulento; pH < 7,2; Glicose < 40 mg/dl; Gram e/ou cultura positivos
Agente etiológico característico da Pneumonia Afebril do Lactente
Chlamydia trachomatis (transmissão vertical periparto)
Quadro típico da Pneumonia Afebril do Lactente
Evolução insidiosa, marcado por tosse, taquipneia e relato de manifestações extrapulmonares (conjuntivite). Início entre 1 e 3 meses de idade.
Diagnóstico diferencial: coqueluche
Tratamento da Pneumonia Afebril do Lactente
Macrolídeos
Achados na avaliação complementar da Pneumonia Afebril do Lactente
Leucograma com eosinofilia, RX de tórax com infiltrados intersticiais e pode haver hiperinsuflação