Intensivao Flashcards
Coeficiente de morbidade
Prevalencia: n casos (novos e ant)/pop exp
Incidencia: n casos novos/pop exp
Indice ataque: incidencia qdo utilizada em surtos
Incidencia densidade: denominador é pessoas-tempo em risco
Prevalencia lapsica: intervalo tempo longo, inclui obitos, curas e emigracoes
Prevalencia pontual: ponto definido no tempo, exclui obitos, curas, emigracoes (so leva em consideracao os doentes no momento que voce avalia)
Prevalencia, oq aum, dim
Aumenta: aum incidencia (ex: dg precoce), imigracao doentes, droga (eficaz sem cura)
Diminui: emigracao doentes, morte, cura
P=I x D
Melhor parametro p/ dca aguda: incidencia (mais precisao do risco), dca cronica: prevalencia
Obs: prevalencia mede a forca com que subsistem as dcas nas coletividades
Coef de letalidade
Avalia gravidade
N obitos/ pop exp
Coef mortalidade
Mort geral= n obitos/pop exp “ASPONE”
N serve para comparacoes, para comparar, utilizar a padronizacao por idade, nao avaliar qualidade de saude
Mort especifica: N obtos por causa esp/pop exp
Mort materna: n obitos causa materna/nasc vivos
Notificacao compulsoria!
Obito durante gestacao ou dentro de 42d apos termino, porem nao em razao de causas acidentais ou incidentais. Obito em >42d e <1a= obito materno tardio
Direta: complicacoes da gravidez, parto, puerperio
Indireta: dcas antes da gravidez agravadas por ela
Principais causas: has>hemorragia>infeccao
Coef mortalidade por idade
N obitos por idade/pop exp
Mort. na infancia: n obitos<5a/nasc vivos
Mort. infantil=notificar=n obitos<1a/nasc vivos
Mort. Neonatal= obtos<28d/ nasc vivos *precoce<7d, tardia 7-27d
Mort. Pos-neonatal (infantil tardia)= n obitos 28d-1a/nasc vivos
Mort. Perinatal= n nasc mortos+ obitos<7d/nasc vivos+mortos
Mort. Fetal= n nasc mortos/ nasc vivos+mortos
Periodo mais mata=neonatal precoce (1 afeccao perinatal/ 2 malformacao congenita)
Pos neonatal= avalia meio ambiente
Assistencia Pre-natal, parto e recem-nc= dim mort infantil
Todas regioes do brasil queda mort infantil, mort. Neonatal ainda e considerada alta
Nasc mortos= obitos>22sem gestacao
Indice de mort proporcional por idade
N obitos por faixa etaria/n total obitos
Indice mort infantil= n obitos <1a/n total obitos
Indice swaroop-uemura (ISU)= n obitos>50a/n total obitos “Montanha Russa” BR=76%
Nivel I: >75%, II:50-74%, III:25-49%, IV:<25%
Curva de nelson moraes (CNM): n obitos <1/1-4/5-19/20-49/>=50 /n total obitos
Tipo 1: mto baixo (N), 2: baixo (L ou J invertido), 3: regular (U ou V), 4: elevado (J)
“Nao lembro um jeito”
Indice mort proporcional por causas
N obitos por causas/ n total obitos
Principais causas:
Cir-Ca-Cex-Resp, homem: Cir-Cex, mulher: Cir-Ca-Resp-Cex, 1-40a:Cex, maior numero anos potenciais perdidos: Cex
Internacao: obstetricos, homem: resp
Obitos desconhecidos: ma assistencia e mau preenchimento atestado obito
Transicao demografica: queda fecundidade (principal determinante) e mort geral: consequencias aum esperanca de vida, aum indice de envelhecimento
Pera>maca: estreitamento base e alarga apice
Transicao epidemiologica: alt morbimortalidade: dim transmissiveis, aum nao transmissiveis (cronicodegenerativas como cir e ca) + cex
Tripla carga de dcas
Indicadores relacionados a demografia
Taxa fecundidade especifica: n filhos nasc vivos de maes residentes (determinada faixa etaria)/ pop fem residente na mesma faixa etaria
Taxa bruta natalidade: n total nasc vivos/pop
Proporcao de idosos na pop: >60a/ pop
Indice envelhecimento: >60a/ <15a
Razao dependencia: pop 0-14a e >60a/ pop 15-59
* é comum outras referencias utilizar >65a
Indicadores usados para medir risco no trab
Incidencia acumulada: n acid trab/n empregos
Densidade de incidencia: n acid trab/n de horas/homem trabalhadas
Coef mortalidade: n obitos por acid trab/ n empregos
Coef letalidade: n obitos por acid trab/n acid trab
Indice de gravidade: n dias afastados/n horas/homem trabalhadas
Indice de acidentes graves: n obitos+incapacidades permanentes/n empregos
- n horas/homem trabalhadas: n de trabalhadores x 8h x n de dias trabalhados no periodo considerado. Utilizamos media de 22d uteis no mes, por ano temos 264d uteis
Declaracao de obito
Morte natural:
com assistencia medica: ESF, particular, ambulancia, plantonista, substituto = medico preenche
Sem assistencia medica: se ninguem prestava (psf, particular), SVO, sem SVO: medico publico ou qualquer medico, sem medico: 2 testemunhas+ responsavel cartorio
Morte suspeita/violenta: IML ou sem IML: medico “perito” eventual
Preencher atestado ou declaracao obito: parte 49: parte I: primeira linha causa imediata, ultima causa
basica
Parte II: outras patologias que contribuiram indiretamente
Colocar o tempo e evitar: PCR, falencia multiplos orgaos
3 vias: branca: cartorio, amarela: familia, rosa: lugar que faleceu
- declaracao e atestado sao sinonimos
Certidao: documento fornecido no cartorio apos registro do obito
Nao preencher: <20sem e <500g e <25cm
Acidente de trab
Lesao, dca ou morte- reducao temporaria ou permante
Trab formal ou informal: tipico ou trajeto
Adequar o trab ao trabalhador
Fazer: notificacao compulsoria+ comunicacao do acidente de trabalho (CAT)*
* nao vale dca endemica salvo se resultado de exposicao pelo trabalho, cat e so nos trab formais
1 dia util apos acidente
Acidente fatal: notificacao e investigacao imediata
O SUS e responsavel pelo atendimento do trabalhador
Dcas degenerativas inerentes a grupo etaria, endemicas* e que nao incapacitem nao serao consideradas acidentes!
Acidente de trabalho pagamento
Incapacidades:
Temporaria: ate 15d o empregador deve pagar, >15d previdencia com auxilio doenca - media das ultimas 12 contribuicoes
Permanente: parcial-reducao da capacidade: auxilio acidente 50% do salario, total-invalidez: aposentadoria 100% salario
Morte: depenxentes recebem
Dca do trab: desencadeada em funcao de condicoes especiais em que o trab é realizado, o ambiente de trab causa, ex surdez em ambiente ruidoso
Dca profissional: desencadeada pelo exercicio do trab peculiar a determinada atividade, proprio trab causa, ex saturnismo, silicose
Shilling
I- o trab é a CAUSA
ex: pneumoconiose, benzenismo
II- o trab é UM FATOR DE RISCO
ex: HAS, CA, dca coronariana, locomotora, burnout
III- o trab é UM AGRAVANTE
ex: asma, dermatite de contato
Normas reguladoras em med trabalho
SESMT (NR-4): servicos especializados em engenharia de seg em med do trab
Protege envolvendo as questoes de engenharia do trab
CIPA (NR-5): comissao interna de prevencao de acidentes: visa prevencao de acidentes e dcas trab
EPI (NR-6): equipamentos de protecao individual: equipamento de uso individual para proteger o trabalhador
PCMSO (NR-7): programa de controle medico de saude ocupacional: implantacao a prevencao da saude do trabalhador
PPRA (NR-9): programa de prevencao de riscos ambientais: controlar os riscos ambientais existentes no trab
PCRI (NR-25): programa de controle de residuos industriais: eliminacao dos residuos industriais dos locais de trab
Pneumoconioses
Deposicao de particulas no parenquima: fibrose
Silicose: <10um, >7,5%, fibrose nodular
Jateamento, pedreira, mineracao, predispoe a TB
Asbestose: asbesto ou amianto: caixas d’agua, telha, cimento, fibrose difusa, predispoe mesotelioma/ca pulmao
Clinica: assintomatica e progressiva>fibrose
Dg: historia ocupacional+ rx torax
Ttm: nao existe> deve-se prevenir
Metais pesados
Chumbo(saturnismo): fundicao, baterias, tintas: dor abdominal “GIGA”: gota, has, gengiva, anemia
Cadmio: agua contaminada, ligas metalicas: osteoporose (fraturas patologicas)
Arsenio: conservante de couro e madeira: queimaduras, odor alho
Mercurio(hidrarginismo): garimpo, soda, cloro, fabricacao de termometros e lampadas fluorescentes: agudo: pulmao e SNC, cronico: SNC e rim (sd nefrotica)
Benzeno: petroleo e solventes: mielotoxico
Arilamina: corantes: ca bexiga
Cromo: cromagem, producao metal, couro: irritacao pele, VAS, ca pulmao e necrose de septo nasal
Niquel: fabricacao de ligas, industria da borracha: agudo: dermatite, sinusite, pneumonite, cronico: anosmia, polipo nasal
Perda auditiva induzida por ruido (PAIR)
Ou PAINPSE - perda auditiva induzida por niveis de pressao sonora elevados
E LER/DORT
SD BURNOUT
Gradual, irreversivel, bilateral, nao progressiva sem ruidos, neurossensorial (CORTI), perda das frequencias de 3,4 e 6 KHz
Piora por DM/ medicamentos otoxicos
Audiometria: padrao em gota
Prevencao: EPI e pausa de 10’ a cada hora
LER/DORT: movimentos repetidos, monotonos, ritmo intenso de trabalho, pressao por producao
Vibracao e frio intensificam
Esgotamento profissional (burnout): 4%, 40a, mulher, trabalha com pessoas, shilling II
Exaustao emocional+despersonalizacao+dim realizacao pessoal+ dim envolvimento
Fadiga cronica, cefaleia, alt sono, consumo excessivo de cafe, alcool, drogas
Bom: horario rigido, ativ social e esportiva
Agrotoxicos
Inseticidas:
Organoclorados… acao do SNC, acumula no meio ambiente> quase nao sao usados
Organofosforados/Carbamatos: inibem a acetilcolinesterase> sd colinergica, organofosforados: inibicao irreversivel, tbm inibem esterases> Neuropatia periferica
Ttm: Atropina (se VO: lavagem gastrica+carvao ativado)
Piretroides: usados em dedetizacao, leva irritacao, alergia, neuropatia
Herbicidas: PARAQUAT: lesao pulmonar direta
Estudos epidemiologicos classificacao
-Transversal: fotografia “ve a fumaca, mas nao ve o fogo” (gera suspeitas mas nao confirma), dca e fator de risco ao mesmo tempo, facil, rapido, barato,
Obs: qdo transversal for agregado (ecologico) pode ocorrer falacia ecologica. A causalidade reversa: erro comum em estudos transversais, qdo nao se sabe o que veio primeiro, o que e causa e consequencia
-Coorte: vou estar observando —->
Define risco, confirma suspeita, caro, longo, vulneravel a perdas, fator de risco antes da dca, pode analisar varias dcas, fator de risco pode ser raro, ruim para dca rara ou de longo periodo incubacao
-Caso controle: vou estar observando
Estudo de ensaio clinico e suas fases
Ensaio clinico: “mythbusters”/ interfere no risco/ controla os fatores, complexo, caro, longo, fatores eticos, perdas, efeito hawthone “how u torn”/placebo
Grupo controle: evita erro de intervencao/randomizacao: evita erro selecao/confusao/fica homogenio/mascaramento: evita erro afericao
Intention to treat - contamos todos que tinhamos a intencao de tratar, melhor para testar medicamentos
Fases:
Pre-clinica: experimento animais, informa atividade farmacologica e seguranca, cerca 90% sao eliminadas nesta fase
Fase I: fase de avaliar seguranca, determina dose que nao causa efeitos colaterais serios, pqno n de pct sem grupo controle
Fase II: investiga efeito e relacao dose e eficacia, pqno n pct
Fase III: randomizado e evidencias cientificas entre a eficacia e efeitos colaterais, fase de publicacao em revistas medicas
Fase IV: vigilancia pos-comercializacao, para efeitos adversos e estudos adicionais a respeito da morbidade e mortalidade
Vies (erro sistematico)
De confusao: ocorre qdo 2 fatores estao associados e o efeito de um e distorcido pelo outro
De afericao: ocorre qdo os metodos de afericao sao diferentes entre os grupos
De selecao: ocorre qdo sao feitas comparacoes entre grupos diferentes
Metodos de controle de vies de selecao:
Fase de delineamento: randomizacao, restricao, pareamento
Fase de analise: pareamento, ajuste simples (controla o efeito de uma variavel), ajuste multivariavel (controla o efeito de muitas variaveis, serve para determinar o efeito indenpendente de cada uma delas), melhor caso/pior caso
Analise dos estudos epidemiologicos
Frequencia: prevalencia ou incidencia Associacao: RR, OR ou RP=1 sem associacao, >1 fator de risco, <1 fator protetor Estatistica: erro sistematico: selecao, afericao, confusao. Ausencia de erro sist=estudo valido/acurado Erro aleatorio (acaso): p<0,05/IC 95%, ausencia de erro aleatorio= estudo confiavel/ preciso RR 10 (IC95%=9,3-10,8)> confio RR 10 (0,6-42)> nao confio Ao comparar 2 estudos: existe diferenca estatistica qdo os ICs nao coincidem, nao existe diferenca qdo os ICs se sobrepoem Mais gente no estudo: intervalo menor
Fatores de associacao para analise
Risco relativo (RR): Ie/Ine
Odds radio(OR): ad/bc “peixinho”
Risco atribuivel ao fator (Raf): Ie-Ine “Rá:Ie Ie sergio malandro”
Risco atribuivel na populacao (Rap): Ipop-Ine/Ipop
“Papa nao e pop, é rap”
Razao prevalencias (RP): Pe/Pne
Reducao do risco relativo: 1-RR (“faz de cor”) avalia a eficacia/ efetividade do ttm
Reducao absoluta do risco (Rar): Imaior-Imenor
Numero necessario ao ttm (NNT): 1/Rar “n contrario ao ttm” avalia a eficiencia do ttm
Coorte: incidencia, RR, RAF, RAP
Caso controle: OR, transversal: prevalencia, RP
Ensaio clinico: incidencia: RR, RRR, RAR, NNT
EFICACIA: ttm em condicoes ideais, validade interna
EFETIVIDADE: ttm com condicoes reais em pct que tinha intencao tratar: “realidade”, generalizacao, validade externa e interna
EFICIENCIA: Relacao custo-beneficio