Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) Flashcards

1
Q

Todos os pacientes que chegam ao PS diariamente com certo desconforto respiratório ou sibilância, dispnéia, terão indicação absoluta, de cara, a ventilação mecânica.
V ou F?

A

Falso. Até mesmo um transtorno de ansiedade pode ser o responsável.

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2
Q

Como definir se o paciente tem um quadro grave o suficiente a ponto de merecer um suporte ventilatório?

A

Reconhecer se há ou não a Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA).

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3
Q

É uma síndrome de instalação aguda, marcada pela incapacidade do organismo em realizar as trocas gasosas de forma adequada, isto é, de captar O2 e/ou eliminar CO2.

A

Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA)

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4
Q

Na hipoxemia (IRpA do tipo I) que sintomas respiratórios encontramos?

A

Dispnéia e/ou taquipneia

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5
Q

Na hipoxemia (IRpA do tipo I) que alterações neurológicas encontramos?

A

Confusão mental ou agitação, rebaixamento do nível de consciência.

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6
Q

Na hipoxemia (IRpA do tipo I) quais os sinais que indicam utilização de musculatura acessória?

A

Tiragem intercostal, batimento de asas do nariz, retração da fúrcula esternal.

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7
Q

Na hipoxemia (IRpA do tipo I), sinal de bastante gravidade que mostra fadiga da musculatura respiratória.

A

Respiração paradoxal.

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8
Q

É uma situação em que o movimento do tórax durante a respiração é inverso ao que se espera. Em outras palavras, durante a inspiração, o tórax se retrae em vez de se expandir, e durante a expiração, o tórax se expande em vez de se retrair. Isso geralmente ocorre devido a algum problema nos músculos respiratórios ou no sistema nervoso que controla a respiração. Esta condição pode ser um sintoma de várias doenças respiratórias, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, mas também pode ocorrer em outras condições médicas.

A

Respiração paradoxal

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9
Q

Quanto ao rítmo respiratório na hipoxemia (IRpA do tipo I) que sinais temos nos quadros mais graves?

A

bradipneia ou respiração de Cheyne-Stokes.

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10
Q

É uma forma de alteração respiratória que se caracteriza por um padrão rítmico de respiração que se torna cada vez mais profundo, seguido por uma pausa respiratória de alguns segundos. Em seguida, a respiração recomeça gradualmente, tornando-se cada vez mais rápida até atingir um padrão rápido e superficial, antes de recomeçar o ciclo. Essa alteração respiratória é causada por uma desregulação do sistema nervoso que controla a respiração e pode ser um sintoma de várias condições médicas, incluindo doenças cardíacas, insuficiência renal e algumas formas de lesão cerebral. O tratamento geralmente envolve o tratamento da condição subjacente que está causando a alteração respiratória.

A

Respiração de Cheyne-Stokes

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11
Q

Na hipoxemia (IRpA do tipo I), pode haver ausculta anormal. O que encontramos?

A

Crepitações e sibilâncias (sugerindo broncoespasmo).

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12
Q

Na ausculta com sibilâncias, o que é sugerido?

A

Broncoespasmo.

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13
Q

Na hipoxemia, qual a coloração da pele esperada?

A

Cianose.

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14
Q

Na hipercapnia (IRpA do tipo 2), existe dispnéia e/ou bradipnéia. A dispnéia é mais grave ou mais leve que na hipoxemia (IRpA do tipo 1)?

A

É mais leve.

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15
Q

Quanto a IRpA do tipo 2 (hipercapnica)

a) Tende a levar à taquipneia mais frequentemente que a fadiga respiratória.
b) Tende a levar à fadiga respiratória mais frequentemente que à taquipnéia.

A

B

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16
Q

Além de bastante variáveis (indivíduos com doença pulmonar crônica costumam ser mais tolerantes), os achados clínicos podem aparecer em diversas circunstâncias, não sendo capazes de confirmar o diagnóstico, e muito menos, definir o distúrbio de base.
Por isso, tendo em vista as duas funções básicas do sistema respiratório que podem ser acometidas (relacionadas ao O2 e CO2), como costuma ser definidas (arbitrariamente) os valores de PaO2 e PaCO2?

A

PaO2 < 60 mmHg.
PaCO2 > 50 mmHg.

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17
Q

De acordo com os mecanismos subjacentes, a IRpA é dividida em Tipo 1 e Tipo 2. Qual é cada uma delas?

A

Tipo 1 é hipoxêmica ou alveolocapilar -> PO2 < 60 mmHg.
Tipo 2 é hipercápnica -> PCO2 > 50 mmHg.

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18
Q

É o tipo relacionado principalmente às doenças pulmonares parenquimatosas. Neste caso o problema está a onde?

A

Tipo 1 (hipoxmica ou alveolocapilar), PO2 < 60 mmHg.

O problema está na oxigenação do sangue.

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19
Q

Qual é o principal mecanismo de base na IRpA tipo 1?

A

Desequilíbrio entre a ventilação dos alvéolos (V) e a perfusão pelos capilares (Q). Distúrbio V/Q.

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20
Q

Letra que representa a ventilação dos alvéolos.

A

V

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21
Q

Letra que representa a perfusão pelos capilares.

A

Q

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22
Q

O desequilíbrio entre a ventilação dos alvéolos (V) e a perfusão pelos capilares (Q), “distúrbio V/Q” pode levar a duas alterações principais:

A

1- Efeito espaço morto (áreas ventiladas, mas sem perfusão adequada).
2- Efeito Shunt (áreas perfundidas, mas sem ventilação adequada).

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23
Q

O que é efeito «espaço morto»?

A

Áreas ventiladas, mas sem perfusão adequada.

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24
Q

O que é efeito “Shunt”?

A

Áreas perfundidas, mas sem ventilação adequada.

Quando usamos o termo Shunt (e não “efeito Shunt”) temos uma forma extrema do distúrbio, igual a zero, em que a ventilação alveolar é completamente interrompida.

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25
Q

A IRpA Tipo 1 (hipoxêmica), PaO2 < 60 mmHg, é o tipo relacionado principalmente com doenças pulmonares parenquimatosas. Esta condição pode ser dividida ainda em intra ou extrapulmonar (Ex.: Cardiopatia congênita). Seja qual for a causa, existe a possibilidade de correção da hipoxemia com administração de O2, mesmo em fluxo alto?

A

NÃO.

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26
Q

Na IRpA Tipo 1 (hipoxêmica, com PaO2 < 60 mmHg), é de se esperar hipercapnia (PaCO2 > 50 mmHg)? Por que?

A

Não é esperado. O CO2 é muito mais solúvel no plasma e, diante de uma hiperventilação compensatória, acaba sendo eliminado com mais facilidade.

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27
Q

Além do distúrbio V/Q, onde V é a ventilação dos alvéolos e Q a perfusão pelos capilares, pode-se ter a participação menos comum de outros mecanismos. Cite-os.

A
  • Difusão prejudicada pela membrana alvéolo capilar (ex. fibrose pulmonar idiopática).
  • Baixa pressão de oxigênio. (ex. regiões de grandes altitudes).
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28
Q

Infecções pulmonares é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Hipoxêmica.

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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29
Q

Edema agudo de pulmão cardiogênico é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Hipoxêmica

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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30
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Tipo 1

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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31
Q

Embolia pulmonar é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Tipo 1

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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32
Q

Trauma é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Tipo 1

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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33
Q

Atelectasia é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Hipoxemica

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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34
Q

Doença Pulmonar Intersticial é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Tipo 1.

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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35
Q

Hemoptise é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Tipo 1.

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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36
Q

Câncer de pulmão é causa de IRpA do Tipo 1 (hipoxêmica) ou Tipo 2 (hipercápnica)?

A

Tipo 1.

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
Normal:
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

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37
Q

Buscando caracterizar de maneira mais objetiva a insuficiência respiratória hipoxêmica (Tipo 1), PaO2 < 60 mmHg, a medida da oxigenação pode ser feita de diferentes formas, cada uma com suas particularidades e interpretações.
Quais são?

A
  • Saturação de oxigênio arterial e periférica (SaO2 e SpO2).
  • Pressão parcial de oxigênio no sangue (PaO2).
  • Relação PaO2 / FiO2 ( Índice de Harowitz).
  • Índice de oxigenação (IO).
  • Gradiente alvéolo-arterial de oxigênio [G (A-a)]
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38
Q

O que significa SaO2?

A

Oxigênio arterial, medido a partir da punção arterial. Mede a porcentagem de ligação da oxiemoglobima (hemoglobina ligada ao O2).

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39
Q

Embora não haja consenso, qual medida de SaO2 (pela punção arterial) é considerada anormal?

A

Valores abaixo de 92-95%. Ligação oxiemoglobima).

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40
Q

O que significa SpO2?

A

Oximetria de pulso. Método mais utilizado de todos. É um método contínuo, não invasivo, e que guarda boa correlação com a gasometria arterial (variação de 2-3%).

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41
Q

Qual a variação de erro entre a Saturação de oxigenação arterial SaO2 (pela punição arterial) e à saturação periférica (oxímetro) de pulso (SpO2). Em que condições essa variação é maior de erro?

A

Variação de 2 a 3%.
Caso no oxímetro a saturação seja inferior a 75%, a possibilidade de erro passa a ser maior variando de 5 a 12% do parâmetro invasivo.

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42
Q

O parâmetro invasivo é o SpO2 ou SaO2?

A

SaO2 (saturação arterial de oxigênio).

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43
Q

É a medida da quantidade de oxigênio dissolvida no plasma, obtida a partir de punção arterial. Qual é a sigla. Que valor é considerado anormal? Esses valores são consensuais?

A

Pressão parcial de oxigênio no sangue.
PaO2.
Valor NÃO consensual de anormalidade: abaixo de 80 mmHg.

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44
Q

O que é FiO2?

A

Fração inspirada de oxigênio.

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45
Q

O que é índice de Horowitz?
Quais são os valores consideranormais?

A

É a relação entre PaO2 (pressão parcial de oxigênio) / FiO2 (fração inspirada de O2).
Valores abaixo de 300

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46
Q

O índice de Harowitz, além de exigir níveis precisos de FiO2 para o cálculo, pode ser falseada por outros fatores. Cite exemplo.

A

Débito cardíaco.

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47
Q

Boa parte dos dispositivos utilizados para suportes ventilatórios conseguem valores precisos de Fração de inspiração de oxigênio (FiO2)?.

A

NÃO.

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48
Q

Trata-se de um critério utilizado na pediatria para definição e estratificação de gravidade da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) pediátrica. Que níveis são considerados anormais?

A

Índice de oxigenação (IO).
Índices acima de 4.

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49
Q

O Índice de oxigenação frequentemente é confundido com que outro índice?

A

Índice de Harowitz (PaO2 / FiO2).

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50
Q

Representa a diferença entre a quantidade de oxigênio no alvéolo e no capilar?
b) Que valores são considerados normais?
c) Que valores indicam Insuficiência Respiratória (IRpA) Tipo 1?

A

a) Gradiente alvéolo-arterial de oxigênio [G (A-a)]
b) Abaixo de 10 mmHg
c) Níveis maiores que 15 - 20 mmHg.

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51
Q

Ao dificultar a passagem de oxigênio alveolar para os capilares, o que acontece com a oxigenação do sangue?
Por que o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio aumenta tanto?

A

Fica menos oxigenado. Prejuízo a oxigenação do sangue.

Aumenta PAO2 e “não permite” a elevação de PaO2.

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52
Q

Hipoxemia e hipóxia são exatamente sinônimos?

A

NÃO.

53
Q

Se refere a menor conteúdo de oxigênio no sangue.
Hipóxia ou hipoxemia?

A

Hipoxemia.

54
Q

Corresponde a menos quantidade de oxigênio no órgão ou tecido.
Hipoxemia ou hipóxia?

A

Hipóxia.

55
Q

Toda hipoxemia leva à hipóxia?

A

Não. Nem toda. A PaO2 representa um componente (pequeno) do que chega aos tecidos. Da mesma forma, grandes elevações da PaO2 também não garantem chegada de oxigênio aos tecidos.

56
Q

Grandes elevações da PaO2 garantem a chegada de oxigênio aos tecidos.
V ou F?

A

Falso.

PaO2 é a abreviação de “pressão parcial de oxigênio arterial”, que é a medida da quantidade de oxigênio dissolvido no sangue arterial. Geralmente é expresso em milímetros de mercúrio (mmHg) e é um indicador importante da função pulmonar e da saúde cardiovascular.

57
Q

Do que depende a capacidade de fornecer oxigênio aos tecidos?

A

DO2. Oferta de oxigênio aos tecidos.

58
Q

O que significa DO2?

A

Oferta de oxigênio aos tecidos. É o produto entre Débito Cardíaco (DC) e o Conteúdo Arterial de Oxigênio (CaO2).

59
Q

A capacidade de chegada de oxigênio nos tecidos depende da PaO2?

A

Não. A PaO2 representa um componente (pequeno) do que chega ais tecidos.

60
Q

Grandes elevações da PaO2 garantem a chegada de O2 aos tecidos?

A

NÃO.

61
Q

A capacidade de fornecer O2 aos tecidos depende do que?

A

DO2 . Oferta de O2 aos tecidos.

62
Q

O que é DO2?

A

Oferta de Oxigênio aos tecidos.
É o produto do Débito Cardíaco (DC) x Conteúdo Arterial de Oxigênio (CaO2).

63
Q

O que é CaO2? Do que depende?

A

Conteúdo arterial de Oxigênio.
Depende: hemoglobina, Saturação de O2 e PaO2.

64
Q

A PaO2 está longe de ser o principal determinante do conteúdo de oxigênio tecidual.

V ou F?
Por que?
Quais os principais determinantes?

A

V.
Representa uma fração muito pequena de CaO2 (Conteúdo arterial de Oxigênio).
Principais determinantes:
- Saturação arterial de Oxigênio (SaO2) e hemoglobina.
-

65
Q

Geralmente, consegue-se um CaO2 (Conteúdo arterial de O2) em que condições?

A

SaO2 (Saturação arterial de O2) de 90 a 92%, faixa de saturação preconizada nos quadros de IRpA, de modo geral.

66
Q

Qual é a alternativa não invasiva para se obter a relação PaO2/FiO2?

A

Substituir PaO2 da fórmula pela SpO2.
A Saturação (tanto arterial quanto periférica) tem correlação com a PaO2. A não invasiva é a SpO2. Com isso a monitorização da troca gasosa será realizada mesmo na indisponibilidade de gasometrias arteriais, bem como evita-se punções frequentes nas unidades intensivas.

67
Q

O que é Insuficiência Respiratória Aguda Tipo 2?

A

Hipercápnica. PaCO2 > 50 mmHg.

68
Q

Tem como principais representantes, os distúrbios neuro musculares e as doenças pulmonares obstrutivas. Aqui, o principal problema é a falência da “bomba ventilatória”, isso é, a hipoventilação alveolar, determinada, principalmente, pela redução do volume-minuto. - típico dos distúrbios neuromusculares.
Além disso, pode contribuir também o aumento do espaço morto,típico das doenças pulmonares obstrutivas.

Que tipo de Insuficiência Respiratória Aguda é esperada?

A

Tipo 2 Hipercápnica. PaCO2 > 50 mmHg.

69
Q

O que é espaço morto?

A

São regiões aeradas e não perfundidas, isto é, onde não ocorrem trocas gasosas.

70
Q

Redução do volume-minuto, que promove a IRpA Tipo 2 (hipercápnica), é típico de condições patológica?

A

Doenças neuromusculares.

71
Q

Existem muitas doenças neuromusculares conhecidas, algumas das mais comuns incluem:

A
  1. Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
  2. Distrofia muscular
  3. Mielite transversa
  4. Esclerose múltipla (EM)
  5. Esclerose lateral primária (ELP)
  6. Miastenia gravis
  7. Síndrome do túnel do carpo
  8. Paralisia cerebral
  9. Síndrome de Guillain-Barré
  10. Atrofia muscular espinhal

Essas doenças podem afetar a saúde muscular e neurológica de várias maneiras, e muitas vezes têm sintomas e tratamentos diferentes, dependendo da condição específica.

72
Q

O Sistema Respiratório trabalha na forma de ciclos. Que ciclos são esses?

A

Inspiração e expiração.

73
Q

Onde é deflagrado o estímulo respiratório para a inspiração?

A

No bulbo respiratório. A deflagração da inspiração é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mais especificamente pelo sistema nervoso parassimpático (SNP), que é responsável por diminuir a frequência cardíaca, relaxar os músculos e promover a digestão. O centro respiratório, que é localizado no tronco cerebral, é responsável por regular a respiração, incluindo a inspiração. O centro respiratório é composto por grupos de neurônios que atuam tanto no controle da respiração voluntária quanto na respiração involuntária, incluindo a deflagração da inspiração.

74
Q

 Existe uma relação entre o conteúdo corporal de CO2 e a PaCO2, sendo considerados normais que valores de PaCO2?

A

Entre 35 e 45 mmHg.

75
Q

Quais as consequências da elevação da PaCO2 (normal: entre 35-45 mmHg)? Como pode ser avaliada o grau de vravidade?

A

Acidose respiratória (pH < 7,35)
Pelo grau de redução do pH.

76
Q

Qual curva é mais linear, o conteúdo corporal de CO2 com a PCO2 ou o conteúdo de O2 com a PO2?

A

É a relação da saturação da CO2 com a PCO2.

77
Q

Em teoria, a hipercapnia ainda poderia ocorrer por aumento da CO2, já que é produto de metabolismo oxidativo. Que condições patológicas podem produzir isso?

A

Sepse, corticoides, febre, tireotoxicose.

78
Q

É uma condição em que a glândula tireoide produz quantidades excessivas de hormônios tireoidianos, o que pode causar uma série de sintomas, como perda de peso, sudorese excessiva, palpitações cardíacas, irritabilidade, ansiedade e fadiga. É causada principalmente pela doença de Graves, que é uma doença autoimune que faz com que o sistema imunológico ataque a glândula tireoide, mas também pode ser causada por tumores da tireoide ou pelo uso excessivo de hormônios tireoidianos sintéticos. O tratamento geralmente envolve medicamentos para reduzir a produção de hormônios tireoidianos ou, em casos graves, a remoção cirúrgica da glândula tireoide.

Quem sou eu?

A

Tireotoxicose

79
Q

É também conhecida como ….. ou infecção generalizada, é uma condição grave em que o sistema imunológico libera substâncias químicas em resposta a uma infecção, que podem causar inflamação em todo o corpo e levar a danos nos órgãos e falência múltipla dos órgãos. Pode ser causada por vários tipos de infecção, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções do trato respiratório e infecções de pele. Os sintomas podem incluir febre, frequência cardíaca acelerada, respiração rápida, pressão arterial baixa, confusão mental, letargia e dificuldade em respirar. É uma emergência médica e requer tratamento imediato com antibióticos e outras terapias de suporte, como oxigênio e fluidos intravenosos.

Quem sou eu?

A

Sepse ou septicemia

80
Q

Quais os valores para uma Insuficiência Respiratória Aguda do tipo 2 (hipercapnica)?

A

PaCO2 > 50 mmHg. Valores normais: entre 35-45 mmHg.

81
Q

A obstrução de vias aéreas superiores causa que tipo de IRpA?
Cite alguns exemplos.

A

Tipo 2 (Hipercápnica) PaCO2 > 50 mmHg)
Valores normais: entre 35-45 mmHg).

Corpo estranho, macroaspiração, edema de glote, entre outros.

82
Q

Corpo estranho, macroaspiração, edema de glote, entre outros, produz que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (Hipercápnica) PaCO2 > 50 mmHg)
Valores normais: entre 35-45 mmHg).

83
Q

Doença Pulmonar Obstrutiva (Asma e DPOC).
Que tipo de IRpA produz?

A

Tipo 2 (Hipercápnica) PaCO2 > 50 mmHg)
Valores normais: entre 35-45 mmHg).

84
Q

Medicações depressoras do SNC (opioides, barbitúricos, benzodiazepinicos) promovem que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (Hipercápnica) PaCO2 > 50 mmHg)
Valores normais: entre 35-45 mmHg).

85
Q

Medicações depressoras do SNC que podem provocar IRpA Tipo 2 (hipercápnica).

A

Opióides, Barbitúricos e Benzodiazepínicos.

86
Q

São um tipo de medicamento prescrito para aliviar a dor. Eles agem ligando-se aos receptores opioides no cérebro e no corpo, o que pode reduzir a percepção da dor e produzir uma sensação de euforia. Alguns exemplos comuns incluem a morfina, a codeína, a hidrocodona e a oxicodona.

Podem ser altamente viciantes e têm um alto potencial de abuso. O uso excessivo ou prolongado pode levar à dependência, overdose e morte. Infelizmente, há uma crise desses medicamentos em muitos países, incluindo o Brasil, e muitas pessoas estão lutando contra o vício. É importante usar esses medicamentos apenas conforme prescrito por um médico e tomar medidas para reduzir o risco de dependência e abuso.

Quem sou eu?

A

Opioides.

87
Q

São um tipo de medicamento prescrito para tratar ansiedade, insônia e outros problemas de saúde mental. Eles agem aumentando a atividade do neurotransmissor GABA no cérebro, o que pode ajudar a reduzir a ansiedade, relaxar os músculos e induzir o sono.

Alguns exemplos incluem o alprazolam (Xanax), o clonazepam (Rivotril), o lorazepam (Ativan) e o diazepam (Valium). Esses medicamentos podem ser altamente eficazes em curto prazo, mas também têm um alto potencial de abuso e dependência. Eles podem causar sonolência, tontura, confusão, problemas de memória e outros efeitos colaterais.

Por causa do potencial de abuso, é importante usar-los apenas conforme prescrito por um médico e tomar medidas para reduzir o risco de dependência e abuso. Eles devem ser usados apenas por curtos períodos de tempo, e a interrupção abrupta pode levar a sintomas de abstinência graves.

Quem sou eu?

A

Benzodiazepinicos.

88
Q

O neurotransmissor ………é um dos principais neurotransmissores inibitórios presentes no cérebro humano. Ele ajuda a regular a atividade das células nervosas, desempenhando um papel importante na prevenção da superexcitação neuronal. É produzido naturalmente no cérebro e é liberado pelos neurônios ……… Quando liberado, ele se liga aos receptores …….., desencadeando uma série de efeitos no cérebro, incluindo a redução da ansiedade, relaxamento muscular e indução do sono.

Os medicamentos benzodiazepínicos, que são frequentemente prescritos para tratar a ansiedade e a insônia, trabalham aumentando a atividade do …….. no cérebro. Além disso, algumas drogas ilícitas, como o álcool e o barbitúrico, também afetam a atividade do ……. As pesquisas sobre o papel do ……. continuam a ser um campo de grande interesse em neurociência e psicofarmacologia.

A

GABA (ácido gama-aminobutírico).

Neurônios GABAérgicos.

Receptores GABA.

89
Q

Doenças neuromusculares (Guillain-Barré, miastenia gravis, polimuosite) causam que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (Hipercápnica) PaCO2 > 50 mmHg)
Valores normais: entre 35-45 mmHg).

90
Q

Doenças neuromusculares que podem causar IRpA Tipo 2 (Hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.

A

Guillain-Barré, miastenia gravis, polimuosite.

91
Q

É uma doença rara que afeta os músculos esqueléticos, causando fraqueza muscular progressiva. Ela pertence a um grupo de doenças autoimunes chamadas ….., que são caracterizadas por inflamação dos músculos. Afeta com mais frequência adultos de meia-idade e idosos, embora possa afetar pessoas de qualquer idade.

Os sintomas comuns incluem fraqueza muscular, especialmente nos músculos das coxas, quadril, ombros e pescoço, dor nas articulações, fadiga, perda de peso e dificuldade para engolir. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que a doença seja de origem autoimune. O tratamento geralmente envolve o uso de corticosteroides para reduzir a inflamação muscular e outros medicamentos imunossupressores para suprimir a resposta imunológica anormal. A fisioterapia também pode ajudar a melhorar a força muscular e a função.

Quem sou eu?

A

Polimiosite

92
Q

É uma doença rara do sistema nervoso em que o sistema imunológico do corpo ataca os nervos periféricos. Isso pode causar fraqueza muscular, dormência, formigamento e, em casos graves, paralisia. Afeta ambos os lados do corpo e pode progredir rapidamente. Geralmente, os primeiros sintomas são fraqueza e dormência nas pernas e pés que se espalham para o tronco e braços. Pode ser desencadeada por uma infecção viral ou bacteriana ou por uma reação a uma vacina. Não há cura para essa doença, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e a acelerar a recuperação. A maioria das pessoas se recupera totalmente, mas isso pode levar semanas ou meses. Em raros casos, pode ser fatal.

Quem sou eu?

A

Síndrome de Guillain-Barré (SGB)

93
Q

É uma doença neuromuscular autoimune que afeta a capacidade dos músculos de receber mensagens dos nervos. Isso pode levar a fraqueza muscular e fadiga, especialmente durante a atividade física e ao longo do dia.

Os sintomas comuns incluem fraqueza muscular, especialmente nos músculos dos olhos, face, garganta, pescoço e membros, visão dupla, queda da pálpebra, dificuldade em falar, engolir, mastigar e respirar, fadiga, mudanças emocionais e problemas respiratórios.

A causa exata é desconhecida, mas sabe-se que envolve um distúrbio no sistema imunológico, no qual os anticorpos do corpo atacam as conexões entre nervos e músculos. Não há cura para, mas existem tratamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas, incluindo medicamentos, terapias de reabilitação e, em alguns casos graves, cirurgia

A

Miastenia gravis

94
Q

Lesão de origem medular do nervo frênico (trauma ou tumor raquimedular alto, poliomielite) podem ser causa de que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (hipercápnica).PaCO2 > 50 mmHg.

PaCO2 normal: entre 35 - 45 mmHg.

95
Q

É um nervo que se origina na coluna vertebral cervical (C3 a C5) e desce pelo pescoço e pelo tórax até atingir o diafragma, o músculo principal responsável pela respiração. Controla a contração do diafragma, permitindo que ele se contraia e relaxe para controlar a respiração.

A lesão desse nervo pode afetar a capacidade do diafragma de funcionar corretamente, o que pode levar a problemas respiratórios, como dificuldade em respirar e cansaço durante a atividade física. A lesão desse nervo pode ser causada por lesões traumáticas, como danos nos nervos durante uma cirurgia torácica ou em decorrência de uma lesão ao pescoço ou tórax.

Que nervo sou eu?

A

Nervo frênico (também chamado de nervo frênico maior)

96
Q

Nível na coluna onde o nervo frênico se forma?

A

C3 - C5

97
Q

Principal músculo da respiração.

A

Diafragma.

98
Q

Nervo responsável pela contração do diafragma.

A

Nervo frênico (também chamado de nervo frênico maior)

99
Q

Distúrbios metabólicos (hipoglicemia, hipercalcemia, disnatremias), causam que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

100
Q

Que distúrbios metabólicos podem causar IRpA tipo 2?

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

A

Hipoglicemia, hipercalcemia, disnatremia.

101
Q

É o termo médico para descrever baixos níveis de açúcar no sangue. É uma condição comum entre pessoas com diabetes, mas também pode ocorrer em pessoas sem diabetes.

Os sintomas comuns incluem fraqueza, tontura, suor, tremores, confusão, ansiedade, fome, dor de cabeça, irritabilidade e batimentos cardíacos acelerados. Em casos graves, pode ocorrer convulsões ou perda de consciência.

É causada por vários fatores, incluindo excesso de medicação para diabetes, falta de alimentos, exercício físico intenso, álcool, doença renal, hepática ou outros problemas de saúde. O tratamento geralmente envolve consumir alimentos ricos em carboidratos, como sucos, doces ou biscoitos para elevar os níveis de açúcar no sangue. É importante que as pessoas monitore seus níveis de açúcar no sangue e sigam as instruções de seus médicos para evitar episódios recorrentes.

Que condição clínica é essa?

A

Hipoglicemia

102
Q

É um termo médico usado para descrever um alto nível de cálcio no sangue. O cálcio é um mineral importante para a saúde dos ossos, dentes e músculos, mas níveis excessivamente elevados podem causar problemas.

Os sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, constipação, fraqueza muscular, confusão, fadiga, sede aumentada e micção frequente. Em casos graves, pode ocorrer insuficiência renal e arritmias cardíacas.

Tem várias causas, incluindo problemas nas glândulas paratireoides, certos tipos de câncer, imobilização prolongada, uso excessivo de suplementos de cálcio e alguns medicamentos. O tratamento dependerá da causa e, em alguns casos, pode ser necessário o monitoramento cuidadoso e a remoção do organismo por meio de medicações.

Quem sou eu?

A

Hipercalcemia

103
Q

É um termo médico usado para descrever alterações na concentração de sódio no sangue. O sódio é um eletrólito importante que ajuda a regular a quantidade de água no corpo, além de estar envolvido em muitas outras funções corporais, como a transmissão de impulsos nervosos e a contração muscular.

Existem dois tipos principais: hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue) e hipernatremia (alto nível de sódio no sangue).

Os sintomas incluem dor de cabeça, náusea, fadiga, confusão, convulsões e perda de consciência. Pode ser causada por vários fatores, incluindo excesso de água, doença renal, problemas hormonais e certos medicamentos.

Os sintomas incluem sede intensa, pele seca, boca seca, confusão, convulsões e coma. Pode ser causada por desidratação, excesso de sódio na dieta, uso excessivo de diuréticos e outras condições médicas.

Quem sou eu?
Quais os tipos

A

Disnatremias

Existem dois tipos principais de disnatremia: hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue) e hipernatremia (alto nível de sódio no sangue).

104
Q

Perda do drive respiratório bulbar (hipertensão intracraniana com herniação transtentorial, trauma ou lesão expansiva do tronco encefálico, paralisia bulbar progressiva, poliomielite bulbar).
Causa que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

105
Q

Causas de perda do drive bulbar, relacionado com a IRpA Tipo 2 (hipercápnica)

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

A

Hipertensão intracraniana com herniação transtentorial, trauma ou lesão expansiva do tronco encefálico, paralisia bulbar progressiva, poliomielite bulbar

106
Q

É uma doença neurológica degenerativa rara que afeta as vias nervosas do tronco cerebral. É uma forma de doença do neurônio motor (DNM), o que significa que ela provoca a morte gradual dos neurônios motores que controlam os músculos do corpo.

Os sintomas iniciais incluem fraqueza na língua e na garganta, o que pode levar a problemas de fala, mastigação e deglutição. Com o tempo, a fraqueza muscular se espalha para outras partes do corpo, como as mãos e os pés, e pode levar à paralisia total. Outros sintomas incluem dificuldade para respirar, problemas com a salivação e mudanças emocionais.

É uma doença progressiva e não tem cura. O tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, mas a taxa de progressão da doença varia de pessoa para pessoa.

A

Paralisia bulbar progressiva (PBP)

107
Q

Fadiga muscular e Parada Cardiorespiratória (PCR) podem provocar aue tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

108
Q

Esclerodermia forma cutânea difusa pode causar que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

109
Q

é uma doença autoimune rara que afeta o tecido conectivo do corpo, principalmente a pele e os vasos sanguíneos. Na forma cutânea difusa da esclerodermia, a pele é afetada mais rapidamente do que na forma limitada da doença.

Os sintomas da forma cutânea difusa incluem pele dura e espessa em áreas como os dedos das mãos, braços, pernas e face. A pele pode ficar vermelha ou mudar de cor, e pode haver inchaço nas mãos e nos pés. Também pode afetar os órgãos internos, como os pulmões, o coração e o sistema digestivo.

A causa exata não é conhecida, mas acredita-se que envolva uma disfunção do sistema imunológico. Não há cura para a doença, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

A

Esclerodermia na forma cutânea difusa.

110
Q

A Síndrome da Hipoventilação da Obesidade pode causar que tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

111
Q

É uma condição em que uma pessoa obesa tem dificuldade em respirar adequadamente durante o sono. Isso ocorre devido a uma combinação de obesidade grave e distúrbios respiratórios do sono, como a apneia do sono.

Nessa síndrome, o excesso de gordura no corpo e na garganta pode dificultar a respiração, o que leva à hipoxemia (baixo nível de oxigênio no sangue) e hipercapnia (alto nível de dióxido de carbono no sangue). Os sintomas incluem sonolência diurna excessiva, fadiga, dores de cabeça, irritabilidade, dificuldade de concentração, falta de ar e problemas cardiovasculares.

O tratamento geralmente envolve a perda de peso, a melhoria dos hábitos alimentares e a prática regular de atividades físicas. O uso de pressão positiva contínua nas vias respiratórias (CPAP) durante o sono também pode ser uma opção de tratamento para algumas pessoas.

Que síndrome sou eu?

A

Síndrome da hipoventilação da obesidade (SHO)

112
Q

É termo médico usado para descrever uma frequência respiratória anormalmente elevada, ou seja, uma respiração rápida. Em adultos, é definida como uma frequência respiratória superior a 20 respirações por minuto. Em lactentes e crianças, a taquipneia é definida de forma diferente, dependendo da idade.

Pode ser um sintoma de diversas condições médicas, tais como problemas respiratórios, como a asma e a pneumonia, doenças cardíacas, alterações metabólicas, entre outras. Também pode ser uma resposta normal do corpo a alguns estímulos, como após uma atividade física intensa ou em situações de estresse. O diagnóstico e tratamento dependem da sua causa subjacente, que deve ser identificada e tratada pelo médico.

A

Taquipneia

113
Q

Existe um tipo especial de IRpA. Qual é?

A

A mista. Quando há associação do Tipo 1 e 2.

114
Q

Dê um exemplo de condição clínica que leva a uma IRpA do tipo Mista. Explique.

A

Pneumonia grave, ou seja, com prejuízo na troca de O2, que evolui com fadiga respiratória, levando a hipoventilação e retenção de CO2.

115
Q

Na classificação da IRpA estão incluídas distúrbios adquiridos ou congênitos da hemoglobina e insuficiência cardiovascular.

V ou F?

A

F.

116
Q

O Problema é a oxigenação do sangue. Que tipo de IRpA está envolvido?

A

Tipo 1: Hipoxêmica: PaO2 < 60 mmHg.
SaO2 e SpO2 N: > 92-95%
PaO2 > 80 mmHg
FiO2 (N > 300)

117
Q

O Problema é na bomba ventilatória.
Tipo de IRpA?

A

Tipo 2 (hipercápnica), com PaCO2 > 50 mmHg.
Valores normais: entre 35-45 mmHg.

118
Q

a) Principal mecanismo da Insuficiência Respiratória do Tipo hipoxêmica.

b) Cite algumas causas

A

a) Distúrbio V/Q - Efeito shunt (áreas perfundidas. mas sem ventilação adequada); efeito espaço morto (áreas ventiladas, mS sem perfusão adequada).

b) Pneumonias, edema agudo de pulmão, embolia pulmonar, atelectasia, etc.

119
Q

Principais medidas para IRpA Tipo 1 (hipoxêmica)

A

Saturação arterial e periférica (SaO2 e SpO2 N: 92-95%)
Pressão parcial de O2 mo sangue: PaO2 N > 80 mmHg.
Relação PaO2 / FiO2 (N > 300).
Gradiente alvéolo-arterial de O2 (N < 10).
Lembrar que a oferta de O2 aos tecidos (DO2) é o produto entre o DC (Débito Cardíaco) e o Conteúdo arterial de O2 (CaO2, dependente da hemoglobina, Saturação de O2 e PaO2).

120
Q

a) Principal mecanismo da IRpA Tipo 2 (hipercápnica)
b) Causas

A

Hipoventilação alveolar - redução do volume-minuto (volume corrente x frequência respiratória).
- Aumento do espaço morto (áreas ventiladas mas não perfundidas e sem trocas gasosas).

b) Obstrução de via aérea superior, DPOC, miastenia gravis, trauma raquimedular alto, etc.

121
Q

Principais medidas de hipercapnia

A

PaCO2 (N: 35-45 mmHg)
pH (N: 7,35 - 7,45)

122
Q

Abordagem inicial se o paciente respira espontaneamente. Primeiro, o mais importante.

A

Suporte ventilatório para manter a SatO2 90-94% ou SatO2 88-92% (pacientes com risco de hipercapnia).

123
Q

Oxigenioterapia de baixo fluxo. Qual o valor e materiais necessários.

A

< 8L/min. Cânula nasal, cateter nasal e máscaras faciais simples.

124
Q

a) Oxigenioterapia de alto fluxo. Qual o valor e materiais necessários.
b) Principais inferfaces.
c) Principais modos.

A

a) >= 8 Litros/min.
b) Máscaras (nasal, oronasal e facial total) ou capacete (Helmet).
c) Máscara de Venturi (com adaptadores de jato), máscara com bolsa reservatório e Cânula Nasal de Alto fluxo (CNAF).

125
Q

Ventilação Não Invasiva (VNI).
b) Principais interfaces
c) Principais modos

A
  • Suporte com pressão positiva sem obtenção de vias aéreas artificiais.
  • b) máscaras (nasal, oronasal e facial total) ou capacete (Helmet).
  • c) CPAP (pressão positiva contínua) e BiPAP (dois níveis de pressão).
126
Q

VENTILAÇÃO INVASIVA
- Principais modos.

A
  • Suporte com pressão positiva e obtenção de vias aéreas artificiais (IOT e traqueostomia).
  • Principais modos: VCV (Volume controlado), PCV (pressão controlada) e PSV (pressão de suporte).
127
Q

O que significa a sigla VCV?

A

Volume controlado.

128
Q

O que significa a sigla PCV?

A

Pressão controlada

129
Q

O que significa a sigla PSV?

A

Pressão de suporte.