Inflamatório Flashcards
Quais as principais bactérias presentes na apendicite?
E. coli, B. fragillis
Quais as fases do desenvolvimento da apendicite?
Edematosa: secreção persistente com aumento da pressão luminal
Fibrinosa: Estase e proliferação
Flegmonosa: Edema e ulceração da mucosa
Perfurativa ou gangrenosa: obstrução arterial e venosa c/ perfuração
Quais os sinais de apendicite no exame físico?
Blumberg: Dor à descompressão brusca em McBurney
Rovsing: Dor em FID ao palpar FIE
Lennander: Temperatura retal 1º > axilar
Lapinski: Dor a compressão de FID com elevação do MID
Dunphy: Dor à percussão ou tosse
Obturador: Rotação passiva interna de coxa d flexionada
Psoas: Flexão com resistência ou extensão
Aaron: Dor/desconforto em epigástrio/precordio à compressão de FID
Escala de Alvarado
Migração da dor: 1 Anorexia: 1 Nauseas e vômitos: 1 Blumberg: 2 Dor à palpação: 1 Temperatura: 1 Leucocitose: 2 Desvio à esquerda: 1 <4 / 4-7 / >7
Exame de imagem de escolha e achados para apendicite sem indicação cirurgica
USG: apêndice não compressível, com espessamento e perda focal da definição das paredes
Incisões cirúrgicas para apendicectomia
McBurney, battle, rockey-davis e mediana (no caso de plastrão apendicular)
Procedimento cirúrgico da apendicectomia
Visualização -> ligadura dos vasos do mesoapendice -> ligadura e secção do apêndice na base -> Invaginação do coto cecal pela técnica de Oshler (bolsa de tabaqueiro) ou parker-kerr OU grampear o coto
Apendicite hiperplásica, o que é e o que muda nos sintomas
7% dos casos: Formação de massa tumoral após apêndice bloqueado pelo epiplon e alcas do delgado
Quadro mais longo com sinais de peritonite localizados e pouco intensos. Suspeita-se com massa palpável em FID
Qual o tto da apendicite hiperplásica?
Apendicectomia de intervalo: Drenagem percutânea do abcesso + atb venoso -> operar após 6 semanas
Fisiopatologia da diverticulose falsa (hipertônica só mucosa submucosa e serosa) e verdadeira (hipotônica todas as camadas)
Falsa: Formações saculares nos locais de penetração das arteríolas (vasos retos entre tenias) devido ao espessamento da camada muscular do sigmoide por esforço de expulsão fecal
Vdd: Envelhecimento e falta de colágeno facilitando a formação do diverticulo
Porque a diverticulose geralmente ocorre no sigmoide?
Lei de Laplace: Pressão luminal = Tensão na parede / Raio (sigmoide tem o menor raio do colon)
Qual a idade relacionada e a principal complicação de cada tipo de diverticulose?
Falsa-hipertônica-mucosa: Jovens e inflamação
Vdd-hipotônica-todasascamadas: Idosos e sangramento
Qual a epidemiologia da doença diverticular?
Aumenta com a idade: 20% aos 40 e 50% aos 60
Quais exames se utilizam para o diagnóstico da doença diverticular e qual a principal contraindicação do seu uso
Enema opaco e colonoscopia / Não se utiliza na suspeita de diverticulite
Classificação de Hinchey
1: Abcesso pericolico pequeno confinadoao mesentério
2: Abcesso grande e distante em pelve ou retroperitônio
3: Ruptura de abcesso->peritonite purulenta
4: Ruptura de abcesso->peritonite fecaloide
Sintomatologia e exame físico da diverticulite
Dor inicio difuso->localizado em FIE Contratura muscular/plastrão Nauseas/vômitos Distenção se íleo paralitico Diarreia 50% e constipação 30%
Complicação fistular da diverticulite
20% dos indicados para cirurgia = Fistula colovesical
Mulheres colovaginal
Exame para fechar diagnóstico de diverticulite
TC (melhor e Hinchey)/RM
Que atitude se deve tomar após o tto da diverticulite aguda?
6 semanas após-> colonoscopia para descartar câncer colonretal em quem não tiver realizado recentemente
Critérios TC de internação em diverticulite
Diverticulite + abcesso, perfuração…
Diverticulite + imunossupressão, febre alta, leuco significativo, intolerencia à ingesta oral e falha do tto ambulatorial
Condução hospitalar para cada Hinchey
1: internação, jejum, hidratação, antiespasmótico, observação 48-72h/ ATB venoso até controlar e VO após por 10-15 dias (amp-sulb 3g 6/6h ou pip-tazob 3,375g 6/6h)
2: Drenagem por radiologia interv ou abordagem cirurgica
3: Ressecção por laparoscopia
4: Cirurgia de Hartmann
4 Fs da colecistite aguda
female, forty, fertility, fat
Quadro clinico e principal sinal da colecistite
Dor em HD com náuseas e vômitos / Murphy
Exame diagnóstico da colecistite e principais achados
USG abdominal: Espessamento de parede abd, liquido/ar perivesicular, presença e localização dos calculos
Exceção para tto cirúrgico da colecistite aguda
Não complicada em pacientes de alto risco cirurgico
Tto cirúrgico da colecistite aguda
colecistectomia videolaparoscopica + ATB
Sepse/instabilidade hemodinâmica: colecistostomia (drenagem) + atb venoso e colecistectomia após estabilizar
Qual quadro clínico e sinais presentes na pancreatite aguda
Dor em faixa (50%), nauseas e vômitos com piora da dor após comer e principalmente alimentos gordurosos
Febre e alteração hemodinâmica em casos mais graves
Cullen (hematoma periumbilical) e Grey turner (hematomas em flancos)
Complicação comum da pancreatite aguda
Trombose de veia esplênica: Dor e massa palpável em HE
Critérios de Ranson
L: LDH > 250 u/l E: enzima AST >250 G: Glicemia >220 A: Anos >70 L: Leuco >18000 48 horas: F: Perda de fluidos >4 l E: Base excesso > 5 C: cálcio < 8 H: Queda de HT >10% O: PO2 < 60 U: aumento Ur>4
Quais os componentes laboratoriais da pancreatite aguda
Amilase
Lipase: Mais especifica e demora mais a subir
Tto para pancreatite aguda
Litíase colecistectomia
Formas leves: Jejum, hidratação e analgesia
Graves: Internação com sonda + correção hidroeletrolítica
ATB se necrose infectada ou gás no retroperitonio
criterios de atlanta
leve: sem falencia organica ou complicações locais
moderada: falencia <48h e comp locais
grave: falencia >48h e pseudocisto
prog precoce desf: ransom 3 ou mais e apache 8 ou mais
escala de balthazar
a- normal b- aumento c- inflamação/gord peripancreatica d- 1 coleção liquida e- >1 coleção liquida ou gas no pancreas ou retroperit necrose: <30: 2 pt 30-50: 4 pt >50: 6 pt >7 muda muita mortalidade