Infecções das vias aéreas superiores Flashcards

1
Q

Qual a etiologia do resfriado comum? Como ocorre o contágio?

A

Rinovirus

Contato direto

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Q

Cite o quadro clínico de um paciente com resfriado comum.

A
  • Coriza que pode se tornar mucopurulenta
  • Obstrução nasal → roncos
  • Tosse NOTURNA por gotejamento
  • Febre
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3
Q

Como tratar um paciente diagnosticado com resfriado comum? Quais medicamentos não usar?

A

SF0,9% nasal

Hidratação via oral

Antipiréticos.

NÃO USAR:

  • AAS, pois se + Influenza ou Varicela corre risco de Sd de Reye (disfunção hepática + encefalopatia)
  • Antitussígenos, mucolíticos e descongestionantes
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4
Q

Quais as possíveis complicações de um caso de resfriado simples?

A
  • Otite Média Aguda (OMA)
  • Sinusite bacteriana aguda
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5
Q

Qual a fisiopatologia e etiologia de uma OMA?

A

Resfriado comum que gera uma:

disfunção tubária→ acúmulo de secreções→ proliferação bacteriana

Etiologia:

  1. Pneumococo
  2. H. influenzae não tipável
  3. Moraxella catarrhalis
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6
Q

Cite o quadro clínico de uma otite média aguda.

Qual a relação de pseudomonas com o DD?

A

DOR, irritabilidade com queixa específica

Otorréia→ secreção no conduto auditivo externo

OBS: otorréia também pode estar presente em uma otite externa, atentar para história de banho de piscina (Pseudomonas)

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7
Q

Como dar o diagnóstico de uma OMA? Como confirmá-lo? Interprete o exame confirmatório

A

Clínica + Otoscopia

Confirmação: Otoscopia.

Otoscopia normal: membrana timpânica transparente, brilhante, côncava, móvel

OMA= Membrana timpânica hiperemiada, opaca, ABAULADA (sinal mais específico)

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8
Q

Cite que exame é este e o seu achado

A

Otoscopia normal com membrana timpânica transparente, côncava e brilhosa

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9
Q

Cite que exame é este e o seu achado

A

Otoscopia alterada com membrana timpânica abaulada, opaca e hiperemiada

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10
Q

Descreva a seguinte imagem.

Cite o provável diagnóstico e seu agente etiológico mais comum

A

Membrana timpânica com bolhas na porção externa

Diagnóstico: Miringite bolhosa

Mycoplasma pneumoniae

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11
Q

Quais tipos de medicações podem ser usadas no tratamento de uma OMA?

A
  • Sempre: antipiréticos + analgésicos
  • Avaliar: antibioticoterapia
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12
Q

Quando utilizar ATB em uma OMA?

A
  • < 6 meses: SEMPRE
  • 6 meses a 2 anos:
    • Bilateral
    • Otorréia
    • Doença grave*
  • >2 anos: Doença grave*; Otorréia

OBS*: Dç grave= dor moderada a grave; febre≥39ºC; Dor por >48h

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13
Q

Como conduzir a antibioticoterapia de uma OMA? Quais ATB escolher?

A

Primeira escolha:

Amoxicilina

SE… Resistência ou falha terapêutica (Hemófilo e moraxella pordutores de β-lactamase:

Amoxicilina + clavulanato

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14
Q

Um paciente possui OMA + conjuntivite.

Qual o diagnóstico, agente etiológico e como conduzir?

A

Trata-se de uma OMA por HaemophilusEYEmófilo”

CD: Amoxicilina + Clavulanato

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15
Q

Quais as principais características da otite média serosa? Como conduzir?

A

Efusão SEM infecção aguda

Geralmente é autolimitada em até 3 meses.

Porém, se não resolver sozinha, entrar com uma timpanostomia

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16
Q

Cite a complicação mais importante da OMA, suas principais características e tratamento.

A

Mastoidite aguda

Periostite + Edema retroauricular + Deslocamento de pavilhão

Tto: Internação + ATB

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17
Q

Paciente com OMA não tratada chegou ao PA com esta alteração ao exame físico:

De que se trata e qual o melhor tratamento?

A

Deslocamento de pavilhão auditivo por edema retroauricular. Típico da Mastoidite aguda, complicação da OMA.

Conduta: internação + ATB

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18
Q

Qual a etiologia e epidemiologia da Sinusite Bacteriana Aguda? Quais seios podem ser acometidos?

A

Etiologia: Mesma da OMA (pneumococo, haemofilos e moraxella)

Epidemiologia: <5anos

APENAS seios maxilares e etmoidais

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19
Q

Qual o quadro clínico de uma sinusite bacteriana aguda? O que caracteriza um quadro grave?

A

Resfriado simples com quadro arrastado ≥10dias

Tosse DIURNA

Quadros graves:

≥3 dias de febre; ≥39ºC; secreção mucopurulenta

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20
Q

Como diagnosticar um caso de sinusite bacteriana aguda? Como tratá-la?

A

Diagnóstico é CLÍNICO.

NÃO PEDIR imagem de seios paranasais

Tratamento: Amoxicilina por 7 dias além da resolução clínica

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21
Q

Qual a complicação de um caso de sinusite bacteriana aguda?

A

Celulite orbitária

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22
Q

Qual a fisiopatologia e principais características clínicas de uma celulite orbitária? Com qual condição clínica pode ser confundida?

A

Sinusite bacteriana aguda do seio etmoidal

  • Inflamação da pálpebra
  • Dor à movimentação ocular
  • Proptose
  • Edema na conjuntiva

Cuidado para não confundir com Celulite Periorbitária→ não afeta globo ocular

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23
Q

Quais os diagnósticos diferenciais frente a uma sinusite bacteriana aguda?

A

Rinite alérgica

Sífilis

Corpo estranho

24
Q

Quais as principais características clínicas e laboratoriais de uma rinite alérgica?

A

Prurido e espirros

Palidez de mucosa

Eosinofilia

25
Q

Quais as principais características no diagnóstico diferencial da sinusite bacteriana aguda com a sífilis?

A

Sífilis:

Primeios 3 meses de vida

Obstrução nasal intensa e sanguinolenta

26
Q

Como suspeitar da presença de um corpo estranho, frente a uma suspeita diagnóstica inicial de sinusite bacteriana aguda?

A

Rinorréia fétida, sanguinolenta e UNILATERAL

27
Q

Qual a etiologia e principal faixa etária dos acometidos por uma faringite bacteriana aguda?

A

Streptococcus β hemolitico grupo A (= S. pyogenes)

5 a 15 anos

28
Q

Qual o caso clínico típico de uma faringite bacteriana e quais sintomas não estarão presentes (diferenciar da faringite viral)?

A
  • Febre alta e dor de garganta associados a:
    • Exsudato amigdaliano;
    • Petéquias no palato;
    • Adenomegalia cervical.
  • NÃO TEM:
    • CORIZA OU TOSSE
29
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de uma faringite bacteriana aguda?

A
  • Herpangina
  • Adenovirose
  • Mononucleose
  • PFAPA
30
Q

Descreva este achado do exame físico e cite uma hipótese diagnóstica

A

Exsudato amigdaliano

Petéquias no palato

Achados típicos de uma faringite bacteriana

31
Q

Ao exame físico de uma criança foi obtido este achado:

Descreva-o e cite o principal agente etiológico e seu diagnóstico

A

Lesões vesiculares em cavidade oral

Herpangina por Coxsackie A

32
Q

Quais as principais características da adenovirose?

A

Ela faz diagnóstico diferencial com faringite bacteriana, porém cursa com conjuntivite

33
Q

Quais as principais características da mononucleose?

Etiologia, clínica e principal achado laboratorial

A

Ela faz diagnóstico diferencial com a faringite aguda, porém seu agente etiológico é o Epstein barr virus;

Linfadenopatia generalizada, com hepatoesplenomegalia;

Linfocitose com atipia

34
Q

O que é a PFAPA? Cite suas principais características clínicas e tratamento.

A

Febre Periódica, estomatite Aftosa, Faringite, Adenite

(Periodic Fevers with Aphthous stomatitis, Pharyngitis, and Adenitis)

Episódios recorrentes e autolimitados com culturas negativas

Tto: corticoide

35
Q

Como diagnosticar e indicar o tratamento corretamente de uma faringite aguda por S. pyogenes?

A
  • Primeiro pede o teste rápido (↓Sensibilidade)
    • deu (+): Trata
    • deu (-):
    • Pedir cultura de orofaringe (↑sensível; especificidade semelhante)
      • deu (+): trata
      • deu (-): acompanhamento clínico
36
Q

Como tratar uma faringite estreptocócica por S. pyogenes?

A

Realizar tratamento EM ATÉ 9 DIAS!!

Com:

1) Benzetacil IM dose única

ou

2) Amoxicilina por 10 dias

Para alérgicos: Azitromicina por 5 dias

37
Q

Quando pedir ASLO e Anti-DNAse B para diagnóstico de faringite streptocócica aguda?

A

NUNCA

Estes testes só servem para confirmar infecção estreptocócica pregressa, mas não interferem no manejo agudo da doença.

38
Q

Quais as complicações supurativas de uma faringite bacteriana aguda?

A
  • Abscesso perintonsilar
  • Abscesso retrofaríngeo
39
Q

Fale sobre as manifestações clínicas do abscesso peritonsilar e como conduzi-lo?

A
  • Quadro clínico:
    • Amigdalite
    • Disfagia/Sialorreia
    • Trismo
    • Desvio de úvula
  • Tratamento:
    • Internar
    • ATB + drenagem
40
Q

Fale sobre as manifestações clínicas do abscesso retrofaríngeo e a faixa etária mais acometida

A

Mais comum em <5a por adenite de linfonodos do espaço retrofaríngeo.

  • Clínica:
    • IVAS recente
    • Febre alta e dor de garganta;
    • Disfagia e sialorreia;
    • DOR À MOBILIZAÇÃO CERVICAL
41
Q

Que exame é este e o que ele mostra?

A

Oroscopia

Abscesso peritonsilar com desvio de úvula

42
Q

Que exame é este e o que ele mostra?

Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Radiografia de face em perfil.

Mostra o espaço retrofaríngeo aumentado em uma criança. Provavelmente uma adenite reacional a alguma infecção nas vias aéreas superiores.

HD: abscesso retrofaríngeo

43
Q

Quais são as doenças periglóticas? Qual a principal característica que elas tem em comum?

A

Epiglotite aguda e Laringotraqueíte viral aguda.

ESTRIDOR

44
Q

Fale sobre a principal etiologia da Epiglotite Aguda

A

H. influenzae tipo B→ Checar vacinação

45
Q

Qual a fisiopatologia e clínica de uma Epiglotite Aguda?

A

Fisiopatologia: infecção e inflamação da epiglote ocasionando uma obstrução aguda da via aérea

Quadro

Agudo e fulminante; Febre alta e toxemia;

Dor de garganta, disfagia e sialorreia;

ESTRIDOR

Posição do tripé (para desobstruir via aérea)

46
Q

Qual a conduta frente a um caso de epiglotite aguda?

A

Garantir via aérea imediata!

+

antibioticoterapia para cobrir outras etiologias

47
Q

Quê exame é este? Descreva seu achado e cite a principal hipótese diagnóstica

A

Radiografia de face em perfil

Seta: Sinal do Polegar

Epiglotite aguda

48
Q

Qual a etiologia da Laringotraqueíte viral aguda?

Cite um sinônimo da doença;

A

Vírus parainfluenza (não para de descer)

“Crupe Viral”

49
Q

Fale sobre o quadro clínico de uma Laringotraqueíte viral aguda

A

ROUQUIDÃO (doença infraglótica)

TOSSE METÁLICA (“de cachorro”)

estridor

Com: Pródromos catarrais e febre baixa!

50
Q

Que exame é este? Descreva o achado e cite a provável hipótese diagnóstica

A

Sinal da torre

Radiografia cervical em PA, com uma radiotransparência que se afila na porção superior.

HD: Crupe viral (Laringotraqueíte viral aguda)

51
Q

Como tratar um caso de laringotraqueíte viral aguda?

A

Depende…

  • COM estridor de repouso
    • NBZ com adrenalina + corticoide
  • SEM estridor de repouso
    • NBZ com corticoide
52
Q

Qual o diagnóstico diferencial da laringotraqueíte viral aguda? Cite suas principais características

A

Laringite estridulosa:

Despertar súbito sem pródromos

53
Q

Qual a prinicipal complicação bacteriana do crupe viral (laringotraqueíte viral aguda)? Cite seu quadro clínico e agente etiológico

A

Traqueíte bacteriana

S. aureus

Febre alta com piora clínica após crupe viral,

sem resposta à adrenalina

54
Q

Quais as principais causas não-infecciosas de estridor agudo?

A
  • Anafilaxia
    • sintomas cutâneos, respiratórios e CV;
  • Aspiração de corpo estranho
    • sem relato de pródromos catarrais, alteração pulmonar localizada e ausência de melhora pós-BD
55
Q

Qual a principal causa não infecciosa de estridor crônico congênito?

A

Laringomalácia

Primeiras semanas de vida e piora na posição supina e movimentação brusca (correr, tosse..)