Infecção do Trato Urinário Flashcards
Principal patógeno associado a ITU
E. Coli
Incidência de ITU no 1º ano de vida é maior em qual sexo?
Sexo masculino
Quais as faixas etárias de picos de incidência?
Lactentes, segunda infância e adolescência
Classificação da ITU
Cistite, Pileonefrite e Bacteriúria Assintomática
Fatores predisponentes para ITU
Malformações do Trato urinário
RVU
Disfunção vesical e intestinal
Qual a maior prevalênciada de infecção urinária febril em menores de 3 meses?
1 Meninos não circuncidados
2 Meninos circuncidados
3 Meninas
Uma coleta de saco coletor positiva necessita de meio mais invasivo. V ou F
V. Devido à alta contaminação. Se positivo, faz-se necessário
Cerca de quantos dias leva para o resultado da urocultura?
7 dias
Achados do EAS que levantam suspeita
5 a 10 leucócitos p/campo
Nitrito positivo (altamente específico)
Esterase leucocitária (sugestivo)
Cilindros leucocitários
Qual deve ser o padrão de sensibilidade local para resistência de E. Coli
E. Coli
A resistência deve ser <20%
A preferencia de via de adm. acima de 3 meses é
Oral
Cefalexina - Usada em infecção febril ou afebril e sua respectiva DOSE
Afebril
Cefalexina 50mg/kg/dia, VO, 6/6h ou 8/8h
Cefuroxima e Cefaclor - Usados em infecção febril ou afebril e suas respectivas DOSES
Febril
Cefuroxima 30 mg/kg/dia, VO, 12/12h
Cefuroxima 150mg/kg/dia, EV, 8/8h
Cefaclor 40 mg/kg/dia, VO, 8/8h
Infecções afebris - Quais os ATB e dose
Nitrofurantoína
Cefalexina
Sulfametoxazol-Trimetropim
Infecção febril - Quais os ATB parenterais e dose
Cefuroxima
Gentamicina
Amicacina
Duração do tratamento de ITU
7 a 10 dias
Em Pielonefrite, sempre tratar por 10 dias
Falha do tratamento e situações de resistência microbiana
Ausência de melhora em até 48h: falha.
ATB nos 90 dias anteriores
RVU, Hidronefrose, Displasia, Litíase
Hospitalização prévia
Paralisia cerebral
Quando esses pacientes devem ser hospitalizados (4)?
RN: são considerados portadores de ITU complicada ou potencialmente grave
< 2 meses
Doentes em estado crítico
Risco de não adesão ao tratamento
Casos em que se deve fazer profilaxia e até quando manter a profilaxia
Alteração do USG - antenatal/ atual
RVU 4/5
ITU febril com PCR +
Uropatia obstrutiva
Recorrência
Manter até fim da investigação.
Quando considerar recorrência de ITU
2 ou mais episódios de pielonefrite
3 ou mais episódios de cistite
1 episódio de cistite e 1 de pielonefrite
Com que antibióticos realizar a profilaxia e qual a dose
*Dose 1/3, 1x/dia, melhor à noite (maior concentração urinária e vesical)
Complicações (3)
Cicatriz renal
Hipertensão Arterial
Insuficiência renal crônica
A tendência de prevalência até os 2 anos de idade é que as meninas sejam mais acometidas? V ou F
V
A prevalência de recidivas em meninas até os 5 anos de idade é o dobro da prevalência nos meninos: V ou F?
V. Nas meninas é chega a até 50%. Ao passo que em meninos gira em torno de 15-20%
Clínica/ Faixa etária
Quadro séptico de
Insuficiente ganho de peso, anorexia, vômitos, dificuldade de sucção, irritabilidade, hipoatividade, convulsões, pele acinzentada e hipotermia
OU
Febre sem foco aparente, vômitos, diarreia, icterícia persistente, recusa alimentar, irritabilidade, quadro de septicemia
RN
Clínica/ Faixa etária:
Urina fétida
Dor abdominal
Disúria
Polaciúria
Incontinência
Urgência miccional
Febre
Pré-escolares
Adinamia e calafrios nos casos de pielonefrite também pode ocorrer
Clínica/ Faixa etária:
Disúria
Polaciúria
Urgência miccional
Febre e Dor lombar (nos casos de Pielonefrite)
Adolescentes e Escolares.
Nos escolares, pode-se encontrar também: Urina fétida
Dor abdominal
Incontinência
Adinamia e calafrios nos casos de pielonefrite também pode ocorrer
Síndrome de Disúria-Frequência: quem acomete e quais os sintomas
Adolescentes do sexo feminino
Mulheres jovens
Queimação ao urinar
Desconforto suprapúbico
Polaciúria
Devido aos resultados falso-positivos no exame de urina, é importante descartar (2)
Vulvovaginite
Balanopostite
Métodos de coleta de urina
Saco coletor
Cateterismo vesical
Punção suprapúbica
Com a urina coletada, quais exames devem ser pedidos?
Cultura
Bacterioscopia
EAS
- Quando suspeitar
- O que aumenta a suspeita
- O que confirma o diagnóstico
- História clínica e exame físico
- Bacterioscopia e EAS
- Cultura
Bacilos gram negativos aeróbicos, também conhecidos como, representantes
Enterobactérias
Escherichia, Klebsiella, Enterobacter, Citrobacter, Proteus, Serratia
Em pacientes com obstrução do trato urinário, bexiga neurogênica e litíase renal as bactérias mais comumente envolvidas são (4)
Proteus, Pseudomonas, Enterococus, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis
Qual a interpretação da urocultura para diagnóstico de ITU
PSP: Qualquer número
Cateter uretral: Entre 1.000-50.000 UFC/mL
Jato médio: Mais de 100.000/ mL
Saco coletor: Mais de 100.000/mL
Não se deve tratar crianças com bacteriúria assintomática: V ou F?
V. Até 95% normaliza os exames em 12 meses. Dificilmente recidiva.
Perfis de pacientes portadores de bacteriúria assintomática persistente (3)
- Portadores de meningomielocele
- Bexiga neurogênica
- Necessidade de cateterismo vesical de repetição
Quais medicamentos utilizar para alívio sintomático (#)
Analgésicos e Antitérmicos
Antiespasmódicos nos casos de disúria intensa
Qual a dose profilática e quais as principais drogas atuais (2)
1/3 a 1/2 da dose terapêutica, 1 vez ao dia
Nitrofurantoína e Sulfametoxazol-Trimetroprima
Indicação de exame de imagem para investigação de ITU
Realizar USG inicial em menores de 2 anos com 1 episódio de ITU confirmado. Se alteração, confirmar por meio de Uretrocistografia Miccional e Exames Cintilográficos (Estático/Dinâmico).