Immanuel Kant Flashcards
O que é a revolução copernicana na filosofia?
Antes de Kant, ele via, assim como a Terra no meio e o Sol em volta, como se o filósofo fosse o sol dando olhada fixamente em um objeto. Mas, assim como o modelo de copérnico, os filósofos são o Sol, no centro, e o objeto está em órbita, é o mesmo, mas muda de acordo com a sua posição e visão, criando diferentes objetos dependendo do ponto de vista, pela experiência. Para exemplificar suas ideias, Kant utilizou-se da imagem
da Revolução Copernicana, dizendo que, da mesma maneira
que o modelo tradicional de cosmos considerava que o
Sol girava ao redor da Terra, e Copérnico sugeriu que o
movimento era inverso, sendo que a Terra é que gira ao
redor do Sol, não é o indivíduo que deveria se adaptar ao
objeto a ser conhecido, mas sim o objeto a ser conhecido
é que deveria se adaptar às condições que o indivíduo tem
de conhecê-lo. Segundo Kant, sujeito cognoscente e objeto
conhecido se relacionam entre si. Não há, portanto, uma
predominância do sujeito sobre o objeto, como defende o
racionalismo, nem do objeto sobre o sujeito, como defende
o empirismo, mas é na relação entre os dois que se alcança
o conhecimento.
Qual é a richa?
Racionalismo (Descartes), o qual Kant foi apto pelo maior período de sua vida
X
Empirismo (adotou depois) -> conhecimento pela experiência, os 5 sentidos.
A tradição interpretativa divide o pensamento de Kant em
dois períodos: a fase pré-crítica e a fase crítica.
Na fase pré-crítica, a filosofia kantiana teve como
característica um racionalismo dogmático, com bases
na tradição cartesiana e, principalmente, com influência
dos filósofos alemães Gottfried Leibniz e Christian Wolff.
Porém, após a leitura das obras de David Hume, filósofo
escocês que desenvolveu um pensamento cético em relação
à possibilidade de se obter um verdadeiro conhecimento
do mundo, as concepções e certezas que Kant trazia foram
abaladas, principalmente em relação à forma de conhecer
o mundo. Kant percebeu que os questionamentos dos
empiristas tinham fundamento e precisavam ser levados
em consideração. O filósofo chegou a afirmar que foi a
partir da leitura de Hume que ele despertou de seu “sono
dogmático”. É a partir desse “despertar”, portanto, que sua
filosofia passa à fase crítica, com a tentativa de superação
da dicotomia empirismo-racionalismo por meio da crítica.
A crítica kantiana tinha como último objetivo superar o dogmatismo, buscando, pela investigação, os fundamentos do conhecimento e das motivações para a ação
Ele aborda que não sabe mais a verdade, pela aptidão do empirismo e que a verdade não pode ser pela razão, então qual é a origem da razão e a verdade?
Ele vai criticar a razão por meio da razão. Isto é, “a razão deve estar em um tribunal em que ela é ré e juíza no mesmo tempo”. Aqui, ele aborda que o problema é quem filosofa e não o objeto em si, o que leva ao entendimento de que a mente que pensa tudo é imperfeita. Nessa perspectiva, é necessário pensar o quanto a razão é o problema, mas por meio dela mesma é necessário julgá-la para saber a sua competência de eficiência.
Quais os juízos?
Sintético -razão-verdades
Analítico-experiência-verdades
Sintético a priore-razão mais experiência
O último é o mais preferido para a maior proximidade com a verdade. Entretanto, imagine um retângulo como se fosse o conhecimento de algo, e divida-o em 3 partês. Uma delas será preenchida com o conhecimento da razão e outra pela experiência, entretanto vai sobrar uma parte do conhecimento, a qual nao conseguimos chegar por meio da razão e experiência, falando que são, então, imperfeitas. Logo, conhecemos as coisas em parte e nunca em sua totalidade. O que nos leva a concluir, então, que é impossível haver uma verdade absoluta.
O que é númeno e fenômeno?
Númeno - coisa em si - o desconhecido, antes de saber e nomeá-lo
Fenômeno- verdades com v minúsculo - é aquilo que eu conheco, o fenômeno que a mente é capaz de construir, já que a Verdade absoluta é inalcançavel racionalmente.