HIV e AIDS Flashcards

1
Q

O que é o HIV?

A

É um vírus de RNA fita simples da família retrovírus.

Existe o HIV-1: Brasil, EUA, Europa e o HIV-2: África.

Em relação à sua estrutura, destaca-se, então, seu material genético, que é o RNA, suas enzimas replicativas e seu envelope, fundamental para infecção das células.

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2
Q

Qual a diferença entre HIV e AIDS?

A

HIV diz respeito à infecção pelo virus HIV, já a AIDS (sd. da imunodeficiência humana) é o conjunto de consequências, é a doença que pode se desenvolver por causa da infecção pelo HIV. Mais especificamente, AIDS compreende as infecções e neoplasias oportunistas, isto é, que só se desenvolvem pela imunodeficiência provocada pelo HIV.

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3
Q

Qual é a patogênese do HIV?

A

O HIV tem como alvo os linfócitos T CD4, os quais são os coordenadores da defesa imunológica. Ao atacar e matar os linfócitos T CD4, tornam o organismo propenso à infecções e neoplasias, já que essa defesa imunológica tem função de destruir células neoplásicas também.

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4
Q

Como é o ciclo viral do HIV?

A

O HIV se funde ao linfócito T CD4 através de moléculas de seu envelope que se ligam a receptores do linf. Dentro da célula, o vírus libera seu material genético, que é um RNA de fita simples, o qual através da transcriptase reversa forma um DNA. Esse DNA é integrado ao DNA da célula hospedeira pela enzima integrase, passando a partir desse momento, portanto, a serem sintetizadas proteínas virais. Essas proteínas virais vão, atraves da enzima protease, formar novos vírus, que são liberados da célula e infectam novas células.

O AZT (ziduvudina), primeiro antiretroviral, é um inibidor da transcriptase reversa.

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5
Q

Qual a relação entre carga viral e contagem de T CD4?

A

O vírus que se multiplica, ao ser liberado da célula carrega parte da estrutura celular, como são liberados múltiplos vírus, leva à morte da célula.

Quanto maior a carga viral, menor a contagem de CD4.

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6
Q

O que significa o envelhecimento precoce provocado pelo HIV?

A

A infecção viral pelo HIV leva a uma ativação imune persistente com inflamação crônica, acelerando processos de aterosclerose e neoplasias. Portanto, sabe-se que a infecção pelo HIV leva a um envelhecimento precoce.

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7
Q

Qual a história natural da infecção pelo HIV?

A

Fase aguda:

Ao se infectar, como não existe uma resposta imunológica específica contra o vírus do HIV, haverá uma “explosão” da carga viral (grande multiplicação viral), ao mesmo tempo em que haverá uma grande queda do CD4, já que está sendo morto. Nessa infecção aguda, o indivíduo pode desenvolver uma sindrome antiretroviral aguda (febre, mialgia, fadiga, rash cutâneo). Em 70% dos casos essa sd. antiretroviral vai se apresentar como uma mononucleose-like (ou seja, que se assemelha à monucleose, caracterizada pela tríade febre, faringoamigdalite, adenopatia). O tese sorológico nos primeiros 30 dias não positiva, isto é, demora-se cerca de 30 dias para soroconversão. Teste rápido pode vir negativo por isso. O exame de escolha, a partir dos 10 dias de infecção, é o de carga viral.

Fase assintomática/latência clínica:

O organismo consegue desenvolver uma resposta imunológica específica contra o vírus, o que vai ocasionar uma queda da carga viral, a princípio, com um aumento do CD4. Isso vai acontecer até um ponto que alcança um equilíbrio, CD4 não aumenta mais e nem carga viral cai mais.

Chama-se Set-point viral o momento em que a carga viral da pessoa alcança o equilíbrio. Esse set-point viral está associado à progressão da doença, quanto maior, mais rápido será a evolução para AIDS.

Essa fase assintomática pode durar anos, a carga viral mantém-se de certa forma estabilizada e o CD4 cai aos poucos, cerca de 50/ano.

Nessa fase, pode-se apresentar uma linfadenopatia generalizada persistente (pelo menos 2 cadeias inguinais > 3 meses).

Transição:

Esse indivíduo, em certo ponto, começará a apresentar infecções, como candidíase oral ou genital, pneumonia, entre outras, com maior frequência, já que o sistema imunológico está cada vez mais fraco. Porém são infecções comuns. Quando começam a aparecer infecções atípicas, que um indivíduo competente não teria, daí se inicia a fase sintomática.

Fase sintomática:

Geralmente aparece com cerca de 10 anos de infecção, a partir de CD4 < 200, quando aparecem infecções e neoplasias oportunistas.

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8
Q

O que significa controladores de elite?

A

Existem pessoas, chamadas controladores de elite, que mantém a carga viral indetectável, conseguem controlar o vírus, sem tratamento. Isso se dá à uma defesa imunológica avaçada que essas pessoas tem contra o HIV.

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9
Q

Como se define AIDS?

A

Para definição de AIDS é necessário ter o diagnóstico de infecção pelo HIV +

CD4 <200cél/mm³ ou doença definidora de AIDS

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10
Q

Quais as principais doenças definidoras de AIDS?

A

Fungo:

Candidíase esofágica ou via aérea, pneumocistose pulmonar, histoplasmose disseminada

Bactéria:

Tb extrapulmonar

Vírus:

Citomegalovírus (exceto fígado, baço, linfonodo, pois é comum), vírus JC (leucoencefalopatia multifocal progressiva).

Neoplasia:

Câ cervical invasivo, Sarcoma de Kaposi (HHV8 - herpesvírus humano 8), linfoma não hodgkin.

Parasitos:

Neurotoxoplasmose, Chagas aguda

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11
Q

Como se dá o diagnóstico de HIV?

A

Em menores de 18 meses, por a sorologia não ser específica de infecção na criança, o diagnóstico deve ser feito por identificação do vírus/carga viral (HIV-RNA). A confirmação do diagnóstico demanda 2 HIV-RNA.

>18 meses:

Inicia-se por teste imunológico, mais acessível. Pode ser imunoensaio (elisa é um exemplo) ou teste rápido. A confirmação do diagnóstico demanda 2 testes positivos (ou 2 imunoensaios ou 2 testes rápidos). A partir disso, é necessário investigar o vírus também, HIV-RNA.

Resumo: 2IE ou 2TR + HIV-RNA

Quando o IE ou TR é negativo, porém é suspeito, deve-se repetir em 30 dias, pode estar na janela imunológica.

Quando tem-se dois resultados discordantes, deve-se realizar um teste mais específico: Western Blot ou ImunoBlot

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12
Q

Alguns conceitos gerais sobre o tratamento do HIV.

A

TARV não é emergência médica, exceto em acidente ocupacional ou violência sexual.

São medicamentos de uso contínuo.

São necessários no mínimo 3 drogas para bom manejo da doença.

O tratamento é indicado para toda pessoa que vive com HIV (PVHIV).

Com 6 meses de tratamento, com carga viral indetectável, zera-se a transmissão sexual.

O objetivo do tratamento é chegar em carga viral indetectável.

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13
Q

Qual o arsenal terapêutico/drogas existentes contra HIV?

A

As drogas são de 3 classes, a lembrar das 3 enzimas fundamentais do ciclo viral. São utilizadas, sempre, pelo menos 3 drogas.

Inibidores da trasncriptase reversa:

Tenofovir (TDF), Lamivudina (3TC), Efavirenz (EFV), Zidovudina (AZT)

O AZT é uma das primeiras drogas usadas. Atualmente, duas drogas são sempre utilizadas, é a duplinha dinâmica, que são o tenofovir + lamivudina. Há até cerca de 2015/2016 o esquema era o 3 em 1, que eram TDF+3TC+EFV.

Inibidores de integrase:

Dolutegravir (DTG), Raltegravir (RAL)

Inibidores da protease:

Atazanavir com ritonavir (ATV/r), lopinavir com ritonavir (LPV/r)

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14
Q

Quais são os esquemas de tratamento?

A

O esquema p/ pop. geral: tenofovir+lamivudina+dolutegravir

O esquema p/ pcte com tuberculose: tenofovir+lamivudina+efavirenz (genotipagem)

A TARV só pode ser iniciada em pcte com tuberculose depois de 2 semanas de tratamento da tuberculose, pois usar TARV e melhorar a resp. imunolóogica numa tuberculose não tratada pode causar alguns malefícios.

Na tuberculose entra o efavirenz (antigo 3 em 1), pois a rifampicina tem interação medicamentosa com o dolutegravir, por isso o troca.

Para dar o efavirenz é necessário fazer genotipagem do HIV para ver se ele é sensível ao efavirenz. Caso não for, o esquema fica com o dolutegravir mesmo, em dose dobrada enquanto estiver utilizando rifampicina.

Esquema p/ gestantes:

<13 semanas: efavirenz (pois o dolutegravir não é muito estudado)

a partir de 13 semanas: dolutegravir

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15
Q

Quais os efeitos colaterais dos antiretrovirais?

A

Tenofovir: nefrotoxicidade e perda de massa óssea (importante realizar ativ. física com peso p/ fortalecer o osso)

Dolutegravir: cefaleia

Efavirenz (“efavironha”): efeitos neuropsiquiátricos (ansiedade, depressão, sonolência, sonhos anormais ) e rash cutâneo.

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16
Q

Qual a indicação de profilaxia pós-exposição (PEP), qual o tempo e qual os esquemas de PEP?

A

Para indicar a PEP, antes de qualquer coisa deve-se avaliar o tipo de acidente ou exposição. Materiais infectantes: sangue, fluido genital, líquidos (serosa, líquor…). Acidentes de risco: percutâneo, mucosos, pele não íntegra.

Se foi um acidente com risco ou teve um exposição de risco em até 72h, então deve-se testar a pessoa fonte e o exposto.

Se o exposto já é + ou a fonte é -: não faz PEP

Se o exposto é - e a fonte é + ou desconhecida: faz PEP por 28 dias.

O esquema da PEP é o mesmo esquema do tratamento.

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17
Q

Quais as indicações de profilaxia pré-exposição (PrEP) e qual o esquema?

A

A PrEP é indicada para pessoas que tem repetidamente exposições de risco. As indicações são:

Homens que fazem sexo com homens

Transexuais

Profissionais do sexo

Casais sorodiscordantes

O esquema é tenofovir + entricitabina (FTC). Nome comercial: truvada.

É um medicamento de uso diário.

18
Q

Pcte com HIV, com indícios de imunodeficiência (CD4<200 ou candidíase oral), com clínica de tosse seca, dispneia, ausculta pulmonar normal (quadro resp. arrastado). Qual a principal hipótese diagnóstica? Quais os exames solicitados e resultados esperados?

A

Pneumocistose pulmonar.

É um micose causada pelo Pneumocystis jirovecii.

Fisiopatologia: o Pneumocystis causa uma irritação da árvore brônquica (causando tosse) e causa inflamação da membrana alveolo-pulmonar, o que dificulta troca gasosa e consequente dispneia e até mesmo hipoxemia (cianose). É um problema muito mais microscópico, não produz muita secreção, por isso a ausculta é normal.

Laboratório: gasometria arterial (hipoxemia/alc. resp.), LDH >500.

Raio-X: infiltrado intersticial bilateral (é mais região hilar, não no ápice, que é característico da tuberculose), pneumatoceles (cistos no parênquima).

Raio-X: Sem adenopatia hilar, sem derrame pleural. Esses achados devem sucintar dúvidas quanto ao diagnóstico de pneumocistose.

19
Q

Quais são indícios de imunodeficiência? (Geralmente, as provas dão esses indícios)

A

CD4 <200 ou candidíase oral.

20
Q

Como se dá o diagnóstico de pneumocistose?

A

O diagnóstico pode ser dado pela clínica associada aos achados dos exames.

O diagnóstico definitivo seria por isolamento do fungo: colhe escarro → coloração por prata metenamina

21
Q

Qual o tratamento da pneumocistose?

A

Bactrim (sulfametoxazol+trimetoprima) por 21 dias.

Graves: IV / Leves: VO

Se na gasometria, a PaO2 <70 → corticoide (desinflamar essa membrana alveolo-capilar)

22
Q

Qual a profilaxia primária da pneumocistose e quando deve-se instituí-la?

A

A profilaxia primária é feita com bactrim (sulfametoxazol+trimetoprima).

Indicada se:

CD< 200 ou candidíase oral ou febre por >2sem

23
Q

Quadro respiratório em um pcte com HIV: tosse seca, dispneia. A principal hipótese diagnóstica é __________. Qual a segunda? Diferencie o contexto das duas.

A

A principal é pneumocistose.

A segunda é tuberculose (Mycobacterium tuberculosis).

Na tuberculose, pode haver qualquer CD4, enquanto a pneumocistose geralmente só ocorre com CD4 <200.

Na radiografia, a lesão da tuberculose é caracteristicamente apical.

Deve-se iniciar esquema RIPE (rifampicina, isoniazida, piranizamida e etambutol). TARV apenas após 2 semanas de tratamento da tuberculose.

24
Q

Quais as principais síndromes neurológicas da AIDS?

A

Meningite: neurocriptococose.

Encefalite (lesão focal): neurotoxoplasmose / linfoma primário do SNC / LEMP.

Encefalite (lesão difusa): complexo demencial da AIDS.

25
Q

O quadro de meningite na AIDS deve-se pensar em?

A

Criptococose.

Agente: Cryptococcus neoformans (fungo encapsulado)

26
Q

Qual o quadro clínico da criptococose?

A

Uma meningite meningocócica tem um quadro hiperagudo, febre altíssima, rigidez de nuca, vômitos em jato. Aqui, diferentemente, há uma resposta imunológica suprimida, fazendo o quadro ser menos alarmante.

A clínica é: quadro subagudo (mais arrastado), febre (mais baixa que meningocócica), cefaleia, raros sinais meníngeos, paralisia do VI par craniano (abducente - m. reto lateral). Essa parilisia decorre do ↑ PIC.

Fisiopato: a infecção pelo Criptococo obstrui a drenagem do líquor, o que vai repercutir em grande aumento da PIC.

27
Q

Como é feito o diagnóstico de criptococose?

A

O diagnóstico se dá através do estudo do líquor.

Achados gerais:

↑↑↑↑ PIC (o normal é de até 18cm/h20, pode se elevar mutio além disso, até 100 cm/h20, por exemplo)

↑ céls no líquor (pleocitose mononuclear) - normal até 3 céls

↑ proteínas no líquor e ↓ glicose (é consumida)

Achados específicos:

Coloração tinta da china (tinta nanquim) - importante saber a imagem de como fica na coloração

Cultura do líquor (até mesmo do sangue) - exame mais específico

Pesquisa de antígeno criptocócico - mais específico ainda

28
Q

Qual o tratamento de doença fúngica grave?

A

Anfotericina B

29
Q

Qual o tratamento da neurocriptococose?

A

Anfotericina B + flucitosina

Se PIC> 25cmh2o, indica-se punção de alívio (deixa gotejar 20 a 30 ml)

30
Q

Pcte com HIV com quadro de hemiparesia, convulsão, febre. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Neurotoxoplasmose.

31
Q

O que é a neurotoxoplasmose? Como é o quadro clínico?

A

É uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii.

Geralmente, as pessoas tem contato e infecção por esse protozoário durante a vida, porém não desenvolvem doença. Quando há uma imunosupressão pelo HIV, então pode surgir a neurotoxoplasmose, como uma reativação de infecção.

Clínica: quadro agudo/subagudo, sinal focal (hemiparesia), convulsão, cefaleia, febre - diagnóstico diferencial com AVC.

Fisiopato: a partir da infecção, forma-se um abcesso cerebral, que vai exercer efeito de massa repercutindo déficit focal.

32
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial de neurotoxoplasmose?

A

Linfoma primário do sistema nervoso central

A imagem anexada é tomografia em corte axial de neurotoxo, com diversas lesões hipodensas.

33
Q

Como é o diagnóstico de neurotoxoplasmose?

A

Clínica + Imagem

O que vai ver no exame de imagem da neurotoxo?

Múltiplas lesões hipodensas (princ. gânglios basais)

Edema perilesional

Realce de contraste em anel

Resumidamente, são abcessos no cérebro.

Essa imagem anexada é possível ver tudo isso.

Não vai fazer biópsia cerebral, com achados do exame de imagem e clínica, pode-se fazer o tratamento.

34
Q

Qual o tratamento da neurotoxoplasmose?

A

O esquema clássico é sulfadiazina + pirimetamina + ác. folínico (sulfa e piri afetam o metabolismo da vit. B12, por isso complementação do ác. folínico)

Outro esquema cada vez mais usado é:

bactrim (sulfametoxazol+trimetoprima)

Pode ser um ou outro esquema.

35
Q

Qual a profilaxia primária da neurotoxoplasmose e quando deve ser instituída?

A

Bactrim (sulfametoxazol+trimetoprima)

É indicada se CD<100 + IgG + para toxoplasmose (como é uma doença de reativação, só vai fazer profilaxia se IgG+.

36
Q
A
37
Q

Pcte com HIV, com quadro de déficit focal, foi tratado para neurotoxoplasmose, sem melhora em 14 dias. Qual a principal hipótese diagnóstica? Fale sobre a doença.

A

Linfoma 1° do SNC (doença de prognóstico ruim).

Agente: vírus Epstein-Barr (EBV)

Clínica: semelhante à neurotoxo (déficit focal - hemiparesia, convulsão, cefaleia, febre) que não melhora em 14 dias de tratamento.

38
Q

Como é o diagnóstico de linfoma 1° do SNC?

A

Diagnóstico:

exames de triagem:

CD4<50

PCR + para EBV no líquor

RM com lesão única (diferencia da neurotoxo, mas não é universal, tem casos que pode ter mais de um foco)

definitivo:

biópsia (ela é fundamental, pq para indicar radioterapia paliativa é importante confirmar a doença)

39
Q

Qual o tratamento do linfoma 1° do SNC?

A

radioterapia paliativa

40
Q

Qual o 3° diagnóstico de lesão focal na AIDS que deve-se pensar? Fale sobre a doença.

A

É a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP).

É causada pelo vírus JC, um vírus que muitos indivíduos tem, mas não desenvolve doença. Só vai desenvolver numa imunossupressão grave, da AIDS.

Clínica: são diversos déficits focais que vão aparecendo progressivamente (hemiplegia → perda de visão → …); é como se fosse múltiplos AVCs ao longo do tempo.

Diagnóstico: hiperintensidade em T2.

Tratamento: não tem, é apenas o TARV mesmo.

41
Q

Resumindo neuroaids.

A

.

42
Q

O que é o complexo demencial da AIDS?

A

Pela multiplicação do HIV, o vírus pode causar atrofia cerebral e levar a uma síndrome demencial, isto é, perda de funções cognitivas.

Clínica (tríade): demência + alteração comportamental + motora

Diagnóstico: atrofia cerebral na RM

Tratamento: não há, é o TARV, que diminui progressão da doença.