História Antiga Flashcards
Fale sobre As civilizações do Crescente Fértil
As civilizações do Crescente Fértil referem-se a um conjunto de antigas civilizações que se desenvolveram em uma região conhecida como Crescente Fértil, localizada no Oriente Médio, entre os rios Tigre e Eufrates
Sumérios: Civilização antiga, desenvolveram escrita cuneiforme e cidade-estado.
Acádios: Povo semítico, estabeleceram Império Acádio, unificaram cidades-estados.
Babilônios: Destaque para a Babilônia, promulgaram o Código de Hamurabi e contribuíram em astronomia e matemática.
Assírios: Império militar poderoso, conhecidos por táticas avançadas e construção de palácios.
Persas: Império Persa liderado por Ciro, o Grande, conquistaram várias regiões, destacados por tolerância religiosa e governança eficiente.
o que era o modo de produção asiático
Modo de produção que existiu em sociedades antigas da Ásia.
Caracterizado por propriedade coletiva da terra.
Trabalho servil dos camponeses.
Controle centralizado do Estado sobre a economia agrícola.
Sociedade hierárquica com uma elite dominante e camponeses.
Excedente agrícola coletado e controlado pelo Estado.
Utilizado para sustentar a elite governante e financiar projetos públicos.
Faça um resumo em tópicos sobre os principais povos da mesopotamia
A Mesopotâmia era uma região localizada entre os rios Tigre e Eufrates, correspondendo aproximadamente ao atual Iraque.
Vários povos importantes se desenvolveram na Mesopotâmia ao longo da história.
Os sumérios foram uma das primeiras civilizações da Mesopotâmia, conhecidos por desenvolverem a escrita cuneiforme, criar a primeira forma de governo urbano chamada cidade-estado e construir monumentos arquitetônicos notáveis, como zigurates.
Os acádios foram um povo semítico que conquistou a Suméria e estabeleceu o Império Acádio, unificando várias cidades-estados e disseminando a cultura e a língua acadianas.
Os babilônios se destacaram na região com a cidade-estado da Babilônia, governada por reis como Hamurabi, que promulgou o famoso Código de Hamurabi, uma das primeiras codificações de leis escritas da história.
Os assírios construíram um poderoso império militar na Mesopotâmia, conhecido por suas táticas avançadas e construção de grandes palácios.
Os persas, liderados por Ciro, o Grande, conquistaram a Babilônia e estabeleceram o Império Persa, um dos maiores impérios da história antiga, caracterizado por sua tolerância religiosa e governança eficiente.
Economia da mesopotamia
A economia da Mesopotâmia era baseada principalmente na agricultura de subsistência. Os rios Tigre e Eufrates forneciam água para irrigação, permitindo o cultivo de culturas como trigo, cevada, tâmaras e vegetais.
A terra era de propriedade do Estado ou dos templos, e os camponeses trabalhavam a terra como arrendatários ou servos.
Além da agricultura, a Mesopotâmia também era conhecida por seu comércio.
As cidades-estado tinham mercados onde ocorriam trocas de bens, incluindo alimentos, têxteis, metais, cerâmica e outros produtos.
*criaram a roda
Quais são as obras gregas?
Eliada
Odisséia
Na época grega foi criada a ideia de propriedade?
Sim, também de polis(cidade independente) e propriedade pública
Como foi a formação do povo grego?
Através da interação de vários povos de vária ilhas que guerriaram entre si e si misturaram
Fale sobre o exedo grego
O primeiro ocorreu por conta de um a guerra em que um povo dominou o outro e os outros fugiram
A segunda foi para buscar alimento
Fale sobre a relação entre a política e a Grécia Antiga(atenas)
Política nas cidades-estado (polis)
Democracia em Atenas(a criadora da democracia)
Oligarquias e tiranias(eram dois modos de governo)
Cidadania e participação política restrita(mulher,escrevos e estrangeiros não votavam)
Importância da retórica na política
Rivalidades políticas e competições
Filosofia política de Platão e Aristóteles
Impacto duradouro nas teorias políticas e na compreensão do papel do indivíduo na sociedade.
Fale sobre os espartanos
> espartanos venceram os mecênios e os transformaram em servos
> sociedade militarista (devido aos muitos servos)
> diarquia (dois reis)
> cidadão espartano com mais de 18 anos podia ir na assembleia
> o espartano já cresce aprendendo a ser um guerreiro, essa é a sua educação
> xenofobia
> sociedade estamental
> a economia de esparta é agricultura
Fale sobre a Guerra Greco-Persa
Guerra Greco-Persa (499-449 a.C.): A invasão persa na Grécia foi um dos eventos mais marcantes da história grega. A resistência grega, liderada por cidades como Atenas e Esparta, resultou em vitórias importantes, como a Batalha de Maratona e a Batalha de Plateias, e eventualmente na derrota do Império Persa.
O que foram as Guerras Médicas?
Guerras Médicas (499-449 a.C.): Além das invasões persas durante a Guerra Greco-Persa, houve uma série de conflitos posteriores conhecidos como Guerras Médicas. Essas guerras envolveram diferentes cidades-estado gregas e os persas, e incluíram batalhas como as de Plateias, Salamina e Termópilas.
Guerras do Peloponeso o que foi?
Guerras do Peloponeso (431-404 a.C.): O conflito entre Atenas e Esparta, mencionado anteriormente, foi uma guerra prolongada e destrutiva que resultou na hegemonia espartana sobre a Grécia.
O que foi a batalha de termopilas?
A Batalha das Termópilas(300 de esparta) foi um dos eventos mais conhecidos e significativos das guerras greco-persas. Aqui estão alguns detalhes sobre essa batalha específica:
A Batalha das Termópilas ocorreu em 480 a.C., durante a segunda invasão persa à Grécia, liderada pelo rei persa Xerxes I.
O local da batalha foi um estreito desfiladeiro chamado Termópilas, na costa leste da Grécia central.
A Batalha de Plateias o que foi
A Batalha de Plateias foi um confronto decisivo entre as forças gregas e persas durante as Guerras Greco-Persas.
Aconteceu em Plateias, na Beócia, cerca de um ano após a Batalha das Termópilas.
Uma coalizão de cidades-estado gregas, liderada por Esparta e Atenas, se uniu para enfrentar o enorme exército persa liderado por Mardonius.
As forças gregas conseguiram derrotar e expulsar os persas do território grego.
A vitória em Plateias marcou o fim da segunda invasão persa e garantiu a liberdade das cidades-estado gregas.
A Batalha de Salamina o que foi?
A Batalha de Salamina foi uma batalha naval crucial durante as Guerras Greco-Persas.
O confronto ocorreu na costa de Salamina, uma ilha próxima a Atenas.
A frota grega, liderada por Themistocles, enfrentou a frota persa comandada por Xerxes I.
Embora os persas tivessem uma vantagem numérica esmagadora, os gregos utilizaram táticas navais astutas e conseguiram derrotar os persas.
A vitória em Salamina impediu o avanço persa na Grécia e foi um ponto de virada na guerra.
A Batalha de Maratona o que foi?
Batalha de Maratona (490 a.C.):
A Batalha de Maratona foi um confronto entre o exército persa e as forças gregas durante a primeira invasão persa à Grécia.
A batalha ocorreu na planície de Maratona, na costa leste da Ática.
O exército persa, liderado por Datis e Artápedes, tentou subjugar Atenas após a revolta das cidades gregas na Ásia Menor.
As forças atenienses, com o apoio da cidade-estado de Plateias, enfrentaram os persas.
Apesar da desvantagem numérica, as táticas e a determinação dos gregos permitiram que eles derrotassem os persas.
A vitória em Maratona foi uma importante conquista grega, marcando uma vitória crucial contra o Império Persa e preservando a independência de Atenas.
A Batalha de Plateias o que foi?
A Batalha de Plateias foi uma batalha terrestre que ocorreu na cidade de Plateias, na Beócia, durante as Guerras Greco-Persas.
A coalizão grega, liderada por Esparta e Atenas, enfrentou as forças persas lideradas por Mardonius.
A batalha ocorreu cerca de um ano após a Batalha das Termópilas.
As forças gregas obtiveram uma vitória decisiva sobre os persas, expulsando-os do território grego.
A vitória em Plateias marcou o fim da segunda invasão persa e consolidou a resistência grega contra a ameaça persa.
A batalha foi um triunfo significativo para a Grécia, fortalecendo a confiança das cidades-estado gregas em sua capacidade de resistir às forças invasoras.
O que foi o Período Pré-Homerico?
Período Pré-homérico: Antes do surgimento da civilização grega, a região era habitada por povos pré-helênicos, que estabeleceram assentamentos nas ilhas e na península da Grécia. Esses povos tinham uma organização social e política descentralizada.
O que foi o Período Homerico?
O Período Homérico refere-se ao período em que se acredita que os poemas épicos de Homero, a Ilíada e a Odisseia, foram compostos e transmitidos oralmente.
Acredita-se que esse período tenha ocorrido entre os séculos XII e VIII a.C.
Homero é considerado o autor desses poemas, que narram a Guerra de Troia (Ilíada) e as aventuras de Odisseu (Odisseia) após a guerra.
Durante o Período Homérico, a Grécia era composta por tribos e comunidades independentes.
A sociedade era agrária e patriarcal, com nobres guerreiros e agricultores.
Os poemas épicos de Homero retratam valores como honra, coragem, glória na batalha e a influência dos deuses na vida humana.
O Período Homérico desempenhou um papel fundamental na formação da identidade e cultura grega.
Os poemas épicos de Homero são fontes importantes para entender a mitologia, sociedade e valores da Grécia Antiga.
Esses poemas tiveram um impacto significativo na literatura e na tradição épica posterior.
Período das Cidades-Estado o que foi?
Período das Cidades-Estado (séculos VIII a.C. - VI a.C.): Durante esse período, ocorreu o desenvolvimento das polis, ou cidades-estado gregas, que eram centros urbanos independentes com seu próprio governo, leis e exércitos.
A polis mais conhecida é Atenas, que se destacou pela sua democracia.
A idade de Ouro de atenas foi o que?
Idade de Ouro de Atenas (século V a.C.): Durante esse período, Atenas floresceu cultural e intelectualmente.
A democracia ateniense foi consolidada sob a liderança de Péricles, e ocorreram avanços notáveis nas artes, na filosofia (com figuras como Sócrates, Platão e Aristóteles) e na arquitetura (com a construção da Acrópole).
Domínio Macedônico o que foi?
Domínio Macedônico (século IV a.C.): Filipe II da Macedônia unificou a Grécia sob o seu governo e seu filho, Alexandre, o Grande, expandiu o império macedônico para além dos limites da Grécia, conquistando vastas áreas do Oriente Médio e do Egito.
Como foi a Formação da Roma antiga?
Período Monárquico:
Acredita-se que Roma foi fundada no século VIII a.C. por pequenas comunidades. Durante esse período, a cidade foi governada por sete reis lendários, como Rômulo. A monarquia era o sistema político predominante.
Período Republicano:
No século V a.C., Roma se tornou uma república após a expulsão do último rei. Nessa fase, o poder político era compartilhado entre patrícios e plebeus. Roma expandiu seus territórios através de conquistas militares, estabelecendo colônias e províncias pelo Mediterrâneo.
Período Imperial:
Após conflitos internos, o general Otaviano estabeleceu o Império Romano em 27 a.C. Durante o período imperial, Roma alcançou seu auge de poder político, militar e cultural. O império se expandiu e abrangeu vastos territórios, promovendo paz e estabilidade. O Império Romano durou cerca de quatro séculos, até a queda do Império do Ocidente em 476 d.C
Fale sobre a República Romana
Sistema político: A República Romana substituiu a monarquia e adotou um sistema político baseado na participação dos cidadãos. Os cidadãos tinham direitos políticos e poderiam votar e se envolver nas decisões políticas.
Senado: O Senado Romano era uma instituição de grande importância na República. Era composto por membros da aristocracia (patrícios) e desempenhava um papel de aconselhamento aos cônsules e na tomada de decisões políticas.
Magistrados: Os magistrados eram funcionários públicos eleitos pelos cidadãos para exercerem funções governamentais. Os cônsules eram os principais magistrados e exerciam o poder executivo.
Assembleias populares: As assembleias populares eram reuniões em que os cidadãos votavam e tomavam decisões políticas importantes. Elas eram responsáveis por eleger magistrados, aprovar leis e tomar outras decisões políticas relevantes.
Conquistas militares: Durante a República, Roma expandiu seus territórios por meio de conquistas militares. As legiões romanas eram forças militares bem treinadas e organizadas, o que permitiu a expansão do poder romano.
Sociedade estratificada: A sociedade romana era estratificada, com diferentes classes sociais. Os patrícios eram a classe dominante, seguidos pelos plebeus, que eram os cidadãos comuns, e pelos escravos, que eram propriedade dos cidadãos.
Transformações e crises: Ao longo da República Romana, houve crises políticas, lutas de poder e conflitos sociais. O período também foi marcado por guerras civis e disputas entre diferentes líderes políticos e militares.
Como foi a criação do Império Romano
Criação do Império Romano:
Ascensão de Otaviano: Após décadas de instabilidade política e guerra civil na República Romana, Otaviano, também conhecido como Augusto, emergiu como o líder supremo de Roma. Em 27 a.C., ele se tornou o primeiro imperador romano e iniciou o período imperial.
Consolidação do poder: Augusto trabalhou para consolidar seu poder e estabelecer instituições estáveis. Ele reorganizou o exército, estabeleceu a polícia e ampliou a administração centralizada.
Expansão do império: Durante os séculos seguintes, o Império Romano expandiu seus territórios de maneira impressionante. Sob os imperadores, Roma conquistou e anexou vastas áreas do Mediterrâneo, incluindo a Península Ibérica, a Gália, o Egito, a Grécia e partes da Britânia.
Pax Romana: O império entrou em um período de relativa paz e estabilidade conhecido como Pax Romana. Durante esse tempo, houve um florescimento cultural e econômico, e a influência romana se espalhou por todo o mundo mediterrâneo.
Como foi a Decadencia do Império Romano?
Término do Império Romano do Ocidente:
Crise e declínio: O Império Romano enfrentou uma série de desafios no final do século III e início do século IV.
Pressões externas, como invasões bárbaras, e internas, como instabilidade política e crises econômicas, enfraqueceram o império.
Divisão do império: Em 286 d.C., o imperador Diocleciano dividiu o império em duas partes, o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente. Essa divisão visava facilitar a governança.
Queda do Império Romano do Ocidente: O Império Romano do Ocidente enfrentou um colapso final em 476 d.C., quando Odoacro, um chefe bárbaro, depôs o último imperador romano, Rômulo Augusto. Esse evento é geralmente considerado o fim do Império Romano do Ocidente.
Como surgiu o Império Bizantino?
O Império Bizantino foi um estado que surgiu após a divisão do Império Romano em 395 d.C. e durou até 1453 d.C., quando Constantinopla, sua capital, foi conquistada pelos turcos otomanos. Aqui está um resumo sobre sua formação e características principais:
Formação do Império Bizantino:
Divisão do Império Romano: Após a morte do imperador Teodósio I, o Império Romano foi dividido entre seus dois filhos, Arcádio e Honório, em 395 d.C. O Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, passou a ser governado pela dinastia dos imperadores bizantinos.
Continuidade do legado romano: O Império Bizantino herdou muitos aspectos da cultura, língua, leis e administração do Império Romano. Preservou o idioma grego como língua oficial e manteve uma forte influência da cultura helênica.
como os árabes entram na história bizantina?
Ascensão do Islã: No século VII, o Islã emergiu na região da Península Arábica com o profeta Maomé. Os árabes rapidamente se uniram em torno dessa nova religião e começaram a expandir seu domínio.
Conquistas árabes: A expansão do Islã trouxe consigo uma série de conquistas árabes, que afetaram diretamente o Império Bizantino. Os exércitos árabes, liderados por califas, invadiram e conquistaram vastos territórios anteriormente controlados pelos bizantinos.
Guerras fronteiriças: As fronteiras entre o Império Bizantino e os domínios árabes foram palco de conflitos constantes. Os árabes conseguiram capturar importantes cidades bizantinas, como Jerusalém, Damasco e Alexandria, e avançaram para o norte, ameaçando Constantinopla.
Batalha de Yarmouk: Em 636 d.C., a Batalha de Yarmouk, na região da atual Síria, foi um ponto de virada nas guerras entre bizantinos e árabes. Os árabes emergiram vitoriosos, o que lhes permitiu avançar ainda mais no território bizantino.
Assimilação cultural: À medida que os árabes conquistavam territórios bizantinos, houve um processo gradual de assimilação cultural. O idioma árabe e a cultura islâmica começaram a se difundir nas áreas dominadas, e muitos cristãos ortodoxos do Império Bizantino se converteram ao Islã.
Quais foram as principais batalhas de Constantinopla contra os árabes?
Primeira Batalha de Constantinopla (717-718): Ocorreu durante o reinado do imperador bizantino Leão III. Os bizantinos resistiram a um cerco árabe liderado pelo califa Umar II, defendendo com sucesso a cidade e repelindo os ataques árabes.
Segunda Batalha de Constantinopla (1453): Marcou o fim do Império Bizantino. Constantinopla foi sitiada pelo exército otomano liderado pelo sultão Maomé II. Após um cerco prolongado, as defesas bizantinas foram superadas, e as forças otomanas conquistaram a cidade em 1453, estabelecendo o Império Otomano
Fale sobre o império Franco e Carlos Magno
Os Francos eram um grupo de povos germânicos que se estabeleceram na região que hoje corresponde à França e partes da Alemanha e Bélgica.
Carlos Magno, também conhecido como Carlos I, foi um líder franco e se tornou rei dos Francos em 768.
Carlos Magno expandiu seu reino por meio de conquistas militares e estabeleceu um vasto império que abrangia grande parte da Europa Ocidental e Central.
Em 800, Carlos Magno foi coroado Imperador do Sacro Império Romano pelo Papa Leão III.
Sob o governo de Carlos Magno, o Império Carolíngio alcançou seu auge e foram promovidas reformas políticas, administrativas, educacionais e culturais.
Carlos Magno incentivou as artes e as letras, promoveu a educação e fundou escolas e centros de aprendizado.
Ele buscou unificar o império por meio da adoção de leis comuns e da propagação do cristianismo.
Após a morte de Carlos Magno em 814, o Império Carolíngio enfrentou divisões e disputas entre seus sucessores, o que levou à fragmentação do império.
Carlos Magno deixou um legado duradouro na história europeia como símbolo de unidade e governança eficaz durante a Idade Média.
O que foi o Feudalismo?
O feudalismo foi um sistema social, político e econômico predominante na Europa durante a Idade Média (aproximadamente do século V ao XV).
No feudalismo, a sociedade era organizada em uma hierarquia rígida, com o rei no topo, seguido pelos senhores feudais, cavaleiros e camponeses.
O sistema feudal baseava-se em laços de lealdade e serviços mútuos, em que os senhores feudais concediam terras, conhecidas como feudos, aos vassalos em troca de fidelidade e serviços militares.
Os vassalos, por sua vez, tinham obrigações para com o senhor feudal, como prestar conselhos, pagar impostos e fornecer soldados para a defesa do feudo.
A economia feudal era baseada principalmente na agricultura, com os camponeses trabalhando nas terras do senhor feudal em troca de proteção e uma parcela da produção.
Além da agricultura, havia atividades artesanais e comerciais, embora em menor escala, com a maioria da produção sendo consumida localmente.
O sistema feudal também era caracterizado por relações de suserania e vassalagem, em que os vassalos podiam ter vassalos próprios.
A Igreja Católica desempenhava um papel importante na sociedade feudal, exercendo influência sobre a vida religiosa, moral e cultural das pessoas.
Com o tempo, o feudalismo começou a declinar devido a mudanças sociais, econômicas e políticas, como o crescimento das cidades, a expansão do comércio e o fortalecimento dos reis centrais.
O fim do feudalismo é geralmente associado ao surgimento de um sistema mais centralizado de governo e ao desenvolvimento do capitalismo durante a transição para a Idade Moderna.
O renascimento comercial e urbano e a vida
cultura
O Renascimento Comercial e Urbano foi um período de transformação na Europa entre os séculos XI e XV.
Houve um aumento do comércio e do intercâmbio de bens entre diferentes regiões, impulsionado pelo surgimento de rotas comerciais e pela ascensão da classe burguesa.
As cidades se expandiram rapidamente e se tornaram centros de comércio, artesanato, cultura e governança.
A formação de guildas comerciais e de ofícios regulamentou o comércio e a produção.
O Renascimento Comercial e Urbano também trouxe um ressurgimento do interesse pela cultura clássica greco-romana, com a redescoberta e tradução de textos antigos.
As universidades e instituições educacionais se tornaram centros importantes de aprendizado.
Surgiu uma mentalidade humanista, valorizando o potencial humano e deslocando o foco do divino para o indivíduo.
As artes floresceram, com destaque para a pintura, escultura e arquitetura.
Esses desenvolvimentos foram fundamentais para o surgimento do Renascimento, um movimento que abrangeu vários aspectos da sociedade, incluindo política, ciência, arte e filosofia.
***houve o término(diminuição das invasões árabes, húngaros etc) após as cruzadas
O que foi a Guerra dos Cem Anos ?
A Guerra dos Cem Anos foi um conflito entre a França e a Inglaterra que ocorreu nos séculos XIV e XV.
Começou em 1337 quando a Inglaterra reivindicou o trono da França.
As batalhas iniciais favoreceram a Inglaterra, mas a França se recuperou sob o reinado de Carlos V.
A camponesa Joana d’Arc teve um papel importante na vitória francesa.
O Tratado de Troyes reconheceu Henrique V da Inglaterra como herdeiro do trono francês, mas a França retomou seu território em 1453.
A guerra teve impactos políticos e militares significativos em ambos os países.
A Guerra dos Cem Anos não foi uma guerra contínua de 100 anos, mas uma série de conflitos intermitentes.
Fale sobre a Peste Negra
Acredita-se que a Peste Negra tenha se originado na Ásia Central, mais especificamente na região da atual Mongólia.
A rota principal de propagação da doença foi ao longo da Rota da Seda, uma rede de rotas comerciais que ligava a Europa Oriental à Ásia Central e ao Oriente Médio.
As pulgas infectadas por Yersinia pestis parasitavam os ratos-negros (Rattus rattus) que viviam em navios mercantes e caravanas comerciais.
Esses ratos viajavam nas embarcações e caravanas, transportando as pulgas infectadas e a doença ao longo das rotas comerciais.
Os navios e as caravanas comerciais que transportavam mercadorias, como tecidos, especiarias e alimentos, também carregavam os ratos-negros infestados.
À medida que esses ratos se dispersavam ao longo das rotas comerciais, as pulgas que os acompanhavam transmitiam a doença para humanos e outros animais.
Acredita-se que a Peste Negra tenha chegado à Europa por meio de navios que atracaram em portos mediterrâneos, como Sicília, Gênova e Veneza.
Uma das rotas específicas de disseminação foi a Rota do Mar Negro, onde as pulgas infectadas chegaram à Europa Oriental e se espalharam para o oeste.
A rapidez com que a doença se espalhou se deveu à combinação de fatores, como o grande número de ratos-negros nas embarcações e a densidade populacional nas cidades ao longo das rotas comerciais.
Uma vez que a Peste Negra atingiu a Europa, a disseminação continuou por meio do contato direto entre pessoas infectadas, seja por meio de tosse ou pelo contato com secreções corporais.
A crise do século XIV faça um resumo desse tema
A Peste Negra, uma pandemia de peste bubônica, dizimou a população e causou queda na produção agrícola e aumento nos preços dos alimentos.
A escassez de alimentos levou à fome e desnutrição generalizada, agravando a situação.
A diminuição da população levou a mudanças nas relações sociais entre senhores feudais e camponeses, com alguns camponeses conseguindo melhores condições, mas outros enfrentando maior exploração.
A crise foi marcada por conflitos políticos e guerras regionais, como a Guerra dos Cem Anos, que causaram devastação e instabilidade.
A experiência traumática da Peste Negra foi refletida na arte e literatura, retratando temas de morte e sofrimento.
Apesar dos desafios, a crise também possibilitou transformações, como o declínio do feudalismo e o surgimento da burguesia, abrindo caminho para o Renascimento cultural